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Doações ajudam vítimas

A Prefeitura de Santos já recebeu esta semana a doação de 15 toneladas de itens de uma empresa do ramo alimentício. Massas e biscoitos foram encaminhados para o galpão da Prefeitura Regional da Zona da Orla Intermediária. As cidades mais afetadas pelas chuvas na Baixada Santista e no Litoral Norte (Guarujá, Bertioga e São Sebastião) receberão os mantimentos.

“Os conselheiros e o presidente da empresa me ligaram comovidos com a situação do Litoral Norte. Temos uma fábrica em São José dos Campos, que é muito próxima da região, e a doação é uma forma de amenizar o sofrimento das pessoas”, disse o diretor de unidades e negócios da empresa J. Macedo, Marcos Pereira.

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Caridade A solidariedade é uma marca tradicional de Santos, como a bandeira da Cidade faz referência na frase em latim (À Pátria ensinei a caridade e a liberdade), e a população local não decepcionou e abraçou a causa em prol das vítimas das chuvas. Na manhã da última terça

(21), entre as muitas pessoas que faziam doações no galpão da Prefeitura Regional estava a pequena Maria Fernanda, de apenas 5 anos. Acompanhada do seu pai, Douglas Alonso Cruz, ela doou uma boneca que gosta muito para alegrar alguma criança que perdeu os brinquedos em São Sebastião.

Os funcionários do local, comovidos com o gesto da criança, mostraram a caixinha que levaria a boneca junto com os demais donativos. “Sempre procuramos ajudar os próximos, mas essa situação foi especialmente triste”, disse Douglas, que também fez a doação de roupas.

Como ajudar

Quem quiser fazer como a Maria Fernanda e ajudar as famílias atingidas pelas chuvas, com doações dos seguintes produtos: material de limpeza, higiene, água potável e roupas masculinas, femininas e infantis e de cama e banho. Assim, os itens de limpeza com mais necessidade são saco de lixo 60 litros, detergente, álcool 70%, desinfetante, cloro, sabão em pó, esponja.

E ainda: vassoura, rodo, pano de chão e balde 10 litros e de higiene são pasta e escova de dente e sabonete.

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Fernando de Maria DA REDAÇÃO

A ampla placa instalada na Rua Constituição, na Vila Mathias, informa claramente o prazo de realização das obras da segunda fase do VLT - Veículo Leve sobre Trilhos. E outra, ao lado, sinaliza sobre a autorização da Cetesb, datada de 2013 - há uma década, portanto. Às vésperas de completar o prazo previsto para conclusão da obra, na prática este modal está muito distante de ser concluído. E nem há previsão para tal. Apenas 3 dos 5 lotes estão liberados pela Cetesb. O quarto está de forma parcial. Outro, nem pedido foi feito pela EMTU, responsável pela obra. A despeito das informações oficiais assegurarem que 30% do trajeto de 8 quilômetros estarem concluídos, a realidade parece ser bem diferente. Afinal, na prática, nos últimos dois meses, apenas alguns pequenos trechos sofreram intervenções - como a Rua Constituição - atrás do campus da Unisantos, que receberá uma estação (Universidade II). Em dois meses, uma das poucas mudanças em trecho novo foi o aprofundamento de trecho da pista para abrigar a futura estação do VLT.

Tudo igual

Aliás, a exemplo das outras estações da primeira fase, nada indica que sanitários públicos serão instalados, a despeito da posição do Ministério Público que obriga a instalação. Outra novela que se arrasta há anos. Não bastasse, as quatro quadras da Rua Amador Bueno - da Praça dos Andradas até a Rua Dom Pedro I - permanecem do mesmo jeito em relação ao final do ano passado, quando a Reportagem do Boqnewspercorreu os 8 quilômetros de pista da segunda fase do VLT.

Dessa forma, as ações hoje se concentram em duas vias - Rua Luiz de Camões - um deserto de vegeta ção - e a Rua Campos Mello, cujas obras iniciaram no segundo semes tre de 2021. Pior: não há sinal nem previsão de conclusão dos serviços.

Para o desespero de moradores e comerciantes, que criaram até uma associação - Ammocan - que há quase dois anos luta por soluções da obra inacabada. "E nem há previsão para o seu término", reclama José Resende, presidente da associação.

Associação

Atuante, o grupo - com forte pre sença nos grupos de whatsapps, mas também junto ao Ministério Público -, fiscaliza e 'bota a boca no trombo ne' para os serviços da empreiteira contratada pela EMTU (ex-Queiroz Galvão, hoje chamada Alya). No úl timo dia 14, com direito a parabéns a você e decoração comemorativa ao segundo aniversário, eles estiveram novamente usando a Tribuna Cida dã na Câmara de Santos.

Afinal, pela quarta vez, a via está em obras - após todos os ser viços terem sido realizados, com asfalto e sarjetas concluídas, por exemplo.Após mais de 18 meses de obras quase ininterruptas até

Faz e refaz

As obras em execução tiveram que ser refeitas em vários trechos em razão de erros de projeto, postergando o término dos trabalhos não é pior, pois a via é menor que a Campos Mello.

De qualquer forma, o impacto é diretamente proporcional. A despeito de aparentemente boa parte da via ter recebido as melhorias, na prática uma nova quebradeira começou com a destruição das calçadas para abertura de vagas de estacionamento. A exemplo do que ocorreu na Rua Campos Melo depois do serviço realizado. E as obras prosseguem nas próximas semanas na via.

Mudanças

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