Revista PARAR Ed.12

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O FUTURO COMEÇA ONDE VOCÊ PAROU

A Lei de Moore nunca fez tanto sentido como agora / pág. 16

REVIEW 12ª EDIÇÃO / NOVEMBRO 2017

MOBILIDAD E, T ECNO LO GIA E P RO P Ó S IT O

É MOVER SUA EMPRESA PARA O NOVO MUNDO pág. 08

NOVO MUNDO COMPARTILHADO

UMA ESPIADA NO FUTURO DA MOBILIDADE

REBELDE COM CAUSA

Como a mudança cultural está impulsionando o crescimento de um novo modelo de negócios.

10 perguntas para Lukas Neckermann, um dos mais respeitados consultores de mobilidade do mundo.

Os ideais que movem Rony Meisler, uma das principais vozes da nova geração de empreendedores brasileiros.

pág. 50

pág. 22

pág. 40




featuredcontents

headline

tips & cases

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12 ENERGIA RENOVÁVEL É SOLUÇÃO

20 MOTORISTAS CONSCIENTES

PARA MOBILIDADE

Com cara de inovação, os carros elétricos voltaram com o resgate de uma tecnologia antiga por um propósito importante: uma mobilidade mais sustentável.

26 BRASIL X EUA

Brasil entrega aos EUA a 3ª colocação dentre os países com mais vítimas de trânsito. Motocicletas são a principal diferença entre as duas nações.

30 TECNOLOGIA A FAVOR DA MOBILIDADE

Como as startups estão revolucionando o universo da mobilidade através de ações simples e inteligentes.

44 O QUE PODEMOS APRENDER

COM A AVIAÇÃO?

Falhas humanas representam as maiores causas de acidentes no trânsito; reconhecer os problemas e buscar alternativas na aviação podem trazer soluções.

48 DESMOBILIZAÇÃO DE FROTAS

Novas soluções online trazem transparência e economia na hora de renovar as frotas

Com o objetivo de promover a cultura de segurança, a Ypê ganhou o certificado Laço Amarelo do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV).

36 DÊ BOAS VINDAS À REVOLUÇÃO DA SUA FROTA

O novo software de telemetria da GolSat tem foco no customer experience.

46 SERVIÇO PREMIUM

Novas perspectivas para o mercado de aluguéis de carros de luxo.

66 INTEGRAÇÃO DE SOFTWARES PARA GESTÃO DE FROTAS

Afinal, o que significa isso exatamente?

76 A IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO

Como uma gestão integrada de frotas permite uma visão completa e mais eficiente.

84 GESTORES CONECTADOS

Top FIVE dos assuntos mais debatidos pelos gestores de frota.

50 NOVO MUNDO COMPARTILHADO

Como a mudança cultural está impulsionando o crescimento de um novo modelo de negócios.

56 INOVAÇÃO TAMBÉM NOS ARES

As startups que estão atuando na aviação através de estratégias inovadoras.

58 O FIM DO INOVAR-AUTO

Com o fim do programa Inovar-Auto, é hora de repensar o mercado automotivo no Brasil.

68 ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE

Combustíveis alternativos se destacam como solução mais eficiente para empresas frotistas.

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40 REBELDE COM CAUSA

60 DE CLASSIFICADOS DE VEÍCULOS AO PROTAGONISMO DO FUTURO DO MERCADO AUTOMOTIVO

74 NOTA MÁXIMA EM SEGURANÇA

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Na quinta série de resultados divulgados pela Latin NCAP neste ano, o Corolla e o Polo conseguiram a máxima qualificação para a proteção de adultos e crianças.

PararReviewMagazine

Os ideais que movem uma das principais vozes da nova geração de empreendedores brasileiros.

Como a WebMotors está conquistando seu lugar no cenário da mobilidade no Brasil através de tecnologia e inovação.


Edição 12 | Novembro de 2017

INSIDE ————

MATÉRIA DE CAPA

08 PARAR É MOVER SUA EMPRESA PARA O NOVO MUNDO

Mais uma vez, decidimos fazer diferente. EXPEDIENTE > A PARAR Review é uma publicação do PARAR, veiculada por distribuição direta. Para recebê-la, associe-se em institutoparar.com.br

16 O FUTURO COMEÇA DE ONDE VOCÊ PAROU

Por Flavio Tavares, diretor de marketing e vendas da GolSat e PARAR Leader.

CONSELHEIROS Antonio Carlos Machado Junior, Dirceu Rodrigues Alves, Dorinho Bastos, Flavio Tavares, Gustavo Benegas, José Mauro Braz de Lima, Micael Duarte Costa, Milad Kalume Neto, Ricardo Imperatriz, Ricardo Makoto, Roberto Manzini e Rogério Nersissian.

36 COM APOIO DO PARAR,

FORD LANÇA CARGO CONNECT

Ford apresentou um caminhão completamente conectado, dando mais um passo rumo a um futuro autônomo.

64 PAPO DE GERAÇÕES

Como as diferentes gerações vêem o mundo.

78 TAKES

Confira os melhores cliques dos últimos eventos do PARAR.

86 GESTOR COM HUMOR

interview ————

22 UMA ESPIADA NO FUTURO DA MOBILIDADE GLOBAL

10 perguntas para Lukas Neckermann, um dos mais respeitados consultores de mobilidade do mundo.

38 "NENHUMA EMPRESA MUDA,

SE AS PESSOAS NÃO MUDAM"

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Por Dorinho Bastos, cartunista e professor de comunicação da USP

Depois de 30 anos na diretoria da HSM, José Salibi Neto agora ajuda empresas a se encontrarem e se reinventarem nesse novo mundo que está surgindo.

COORDENADORA EXECUTIVA Renata Sahd COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO Larissa Fernandes COORDENADOR DE CRIAÇÃO Atos Plens JORNALISTA RESPONSÁVEL Karina Constancio imprensa@institutoparar.com.br COLABORAÇÃO Ana Luiza Morette, GuilhermePopolin, Loraine Santos e Pedro Conte. PUBLICIDADE publicidade@institutoparar.com.br (43) 3315-9500 PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Brand & Brand Comunicação brand.ppg.br IMPRESSÃO E ACABAMENTO Idealiza idealizagraf.com.br. nnn A Revista PARAR Review é uma publicação da empresa idealizadora do PARAR.

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54 O NOVO MAKSOUD

O Maksoud Plaza já existe há 38 anos como um ícone da hotelaria de qualidade e agora também da inovação.

72 EMPRESAS PRECISAM

www.institutoparar.com.br ------Idealizadora

DE ALMA DIGITAL

Em entrevista exclusiva, Walter Longo, presidente do Grupo Abril, revela como as empresas podem superar os desafios do novo mundo.

www.golsat.com.br

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Edição 12 | Novembro de 2017

editorial Por Ricardo Imperatriz CEO da GolSat e PARAR Leader

CONECTAR É PROGREDIR

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ma das habilidades que eu mais admiro é a capacidade de se conectar. Nós, seres humanos, aprendemos desde muito cedo o quanto é importante a gente se conectar, seja com as pessoas, com a cidade ou com o mundo a nossa volta. É claro que aquilo que nos diferencia uns dos outros é o que faz cada um de nós ser quem a gente é, no ápice de nossa individualidade. Porém, a capacidade de criar conexões é o que nos mantém vivos (e em movimento) ao longo de toda a nossa trajetória. Conectar é compartilhar, criar valor, caminhar junto, progredir. Quando eu olho para a história do PARAR, eu acredito que esse é um dos nossos maiores legados. Conseguimos, em 5 anos, conectar muita coisa. Pessoas e ideias, empresas e propósitos, negócios e um potencial massivo de mudança. Essa conexão gerou resultados surpreendentes, que mesmo nas minhas maiores projeções, eu não conseguiria prever. Conseguimos que profissionais e companhias levantassem um novo olhar para seus negócios, passassem a enxergar o ser humano como o principal valor das empresas que fazem parte desse novo mundo. E quando, agora, falamos em mobilidade, estamos falando do mesmo propósito que motivou o início da nossa história: a vida. Quando colocamos a mobilidade corporativa no centro das discussões, estamos enfatizando o papel das empresas em cuidar das pessoas. Isso porque cuidar das pessoas é cuidar da maneira como elas aprendem, crescem e se movimen-

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tam. É cuidar da forma como o seu colaborador faz para se deslocar até a empresa, como ele faz para ir até uma reunião, como ele faz para fazer uma viagem a trabalho. É nosso dever garantir com que essas pessoas voltem em segurança para suas casas e suas famílias depois de um dia de trabalho. É nosso dever ajudá-las a ter uma melhor qualidade de vida. Eu sempre falo que não existe distinção daquilo que você é em casa, com sua família, daquilo que você é no trabalho. Devemos olhar para os colaboradores que se dedicam por nossas empresas da mesma forma que cuidamos e olhamos para os nossos entes mais queridos. É isso que queremos provocar quando convidamos vocês a refletirem sobre mobilidade corporativa. Como você pode cuidar da maneira como seus colaboradores se movimentam para que eles façam isso de forma mais segura, eficiente e produtiva. Estamos dando esse novo passo em nossa história, mas sem esquecer dos valores que estão conosco desde o começo. Sei que é preciso ter coragem para fazer diferente, mas para fazer a diferença é preciso muita dedicação e competência. Convido você a conhecer um pouco mais sobre os nossos valores nas próximas páginas e também a se conectar conosco nessa rede de transformadores que estão impactando os negócios e ajudando a construir o futuro.

RICARDO IMPERATRIZ

Conectar é compartilhar, criar valor, caminhar junto, progredir. Quando eu olho para a história do PARAR, eu acredito que esse é um dos nossos maiores legados."


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INSIDE Por Karina Constancio

PARAR É MOVER SUA EMPRESA PARA O

NOVO MUNDO

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Fotos: © Freepik / Divulgação

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PARAR é apaixonado por mudanças. Começamos, em 2012, motivados por um desejo intenso de transformar, de mexer com as estruturas de um cenário que há muito tempo continuava o mesmo. Fomos impactados por dados avassaladores do trânsito brasileiro e percebemos que as empresas tinham papel fundamental para reverter esse quadro. Também chegamos à conclusão de que para conseguir algum resultado não podíamos fazer do mesmo jeito que já estava sendo feito. Precisaríamos fazer mais e de forma diferente. Muito se falava sobre segurança no trânsito, mas pouco se falava sobre a responsabilidade das empresas nesse cenário e, mais do que isso, de como elas poderiam ser construtoras de um novo futuro. Decidimos agir para virar essa chave, conversar com essas companhias, levantar discussões importantes sobre o valor à vida, sobre a importância de se investir na educação e na conscientização dos colaboradores. Decidimos provocar essas empresas a repensarem a maneira como administravam suas frotas e a mudarem suas atitudes. Desde então, conseguimos impactar mais de 10 mil executivos. Dez mil profissionais que, com certeza, saíram de suas empresas e levaram essas lições para suas casas, famílias e amigos. Um efeito multiplicador que é imensurável. Como falei no início, a mudança está em nosso DNA e você já deve ter percebido que o mundo está passando por grandes rupturas que vão transformar a maneira como a gente se relaciona e interage com pessoas, produtos, negócios, empresas e cidades. Quando falamos do nosso setor, não vai demorar muito para sermos engolidos por uma nova onda tecnológica que vai ter como grandes protagonistas os carros elétricos e os carros autônomos. Estamos vendo surgir um novo mundo de mobilidade, mas isso não é mais novidade. Tem muita gente falando sobre isso, muitos eventos que levam esse tema como destaque, muitas publicações que se esforçam

em trazer previsões de qual cenário vamos ter nos próximo anos. O novo aqui é que mais uma vez decidimos fazer diferente. O PARAR está inserido nesse mundo de mobilidade. As empresas estão inseridas nesse mundo de mobilidade. Precisamos, mais uma vez, convocar a iniciativa privada a repensar o seu presente e ajudar a construir o futuro. Quando começamos a falar sobre cultura de segurança, estávamos falando sobre cuidar das pessoas, e, hoje, quando falamos em mobilidade corporativa, estamos falando do mesmo valor. Como as empresas podem cuidar da vida dos seus colaboradores e assegurar que eles façam seus deslocamentos da forma mais segura, rápida e inteligente. Estamos ampliando a discussão, mas sem esquecer dos valores que nos fizeram chegar até aqui. Agora, você deve estar se perguntando: mas por que é importante falar sobre mobilidade corporativa? Bom, para fazer qualquer coisa dentro das cidades, a gente precisa se movimentar. Discutir a maneira como as pessoas se deslocam nos grandes centros é uma discussão que impacta todo mundo. O que queremos no PARAR é colocar as empresas no centro desse debate. Uma pesquisa da WRI Cidades Sustentáveis confirmou que 50% dos deslocamentos diários é feito por motivos de trabalho. Se considerarmos apenas os deslocamentos de média e longa distância, provavelmente, esse número será ainda mais significativo. Um levantamento nacional, feito pela Alelo, em parceria com o Ibope, apresentado na Conferência Global PARAR do ano passado, revelou que a maioria das pessoas (65%) mora a até 20 km de distância do trabalho.

Decidimos provocar essas empresas a repensarem a maneira como administravam suas frotas e a mudarem suas atitudes.

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Geralmente, esse trajeto é feito por apenas dois modais: carro ou ônibus. Isso quer dizer que existe uma grande oportunidade de mudança de comportamento e por que não partir das empresas essa provocação? Um dado curioso dessa mesma pesquisa é que 22% dos entrevistados aceitariam mudar de emprego, mesmo que fosse para ganhar menos ou assumir um cargo inferior, somente para trabalhar mais perto de casa. Essa escolha não é à toa. Em uma cidade como São Paulo, por exemplo, o tempo de deslocamento aumentou 20 minutos de 2015 para 2016. Segundo uma pesquisa do Ibope, o paulistano passa, em média, o equivalente a um mês e meio parado no trânsito. Entre quem usa automóvel todos ou quase todos os dias, o tempo médio para os deslocamentos chegou a 3h06min, não muito diferente dos usuários do transporte público que gastam 3h11 min. E não é somente o tempo que estamos perdendo no trânsito. De acordo com pesquisa da empresa britânica VitalityHealth, em parceria com a Universidade de Cambridge, pessoas que passam horas no trânsito, seja no volante ou no transporte público, estão mais propensas ao estresse e à depressão, além de enfrentar problemas no sono e na produtividade. É por isso que as empresas precisam começar a repensar a mobilidade dos seus colaboradores de uma maneira mais ampla. Não é só fornecer vale-transporte, táxi ou estacionamento. É preciso incentivar a carona solidária, o home office, discutir sobre os horários flexíveis de trabalho, disponibilizar fretados, incentivar o transporte público, investir em estações de bikes compartilhadas e no carsharing. É preciso pensar também naqueles colaboradores que são viajantes, que precisarão se movimentar em outras regiões para prestar serviços para a companhia e como eles podem fazer isso de forma mais segura, rápida e inteligente. Um colaborador que se movimenta melhor, tem mais qualidade de vida, mais saúde, produz mais, é mais feliz, mais criativo e isso reflete nos resul-

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tados da companhia. Para aqueles que utilizam o carro como ferramenta de trabalho, tudo fica ainda mais claro. Quando juntamos a mobilidade, o novo mundo e a tecnologia, não estamos mais falando sobre como gerir carros, economizar combustível, prever manutenções e contratar players do setor automotivo para inA questão corporar na gestão da frota. Vai muito está em: como além de tudo isso. A questão está em: como movimentar as pessoas que movimentar as trabalham para você do ponto A ou pessoas que ponto B de forma segura, com qualitrabalham para dade e com produtividade? você do ponto Tanto as empresas que possuem A ou ponto frota como os players do setor autoB de forma motivo precisam se posicionar diante dessas rupturas. Como queremos lesegura, com var essas questões para o mercado se qualidade e com não fazemos o dever de casa? Como produtividade? queremos revolucionar a mobilidade do mundo se não transformamos a mobilidade da nossa empresa? Essa é a provocação que você deve começar a levar para a sua companhia e aqui é importante falarmos de dois conceitos que devem caminhar juntos. O primeiro é o Smart Mobility, como podemos ajudar as pessoas a se movimentarem melhor e a contribuir com a construção de cidades mais inteligentes, e o segundo é o Safe Mobility, como podemos tornar esse deslocamento mais seguro e incentivar a adoção de tecnologias que podem salvar vidas no trânsito. São esses pontos de discussão que vão nortear os eventos, as ações e os projetos do PARAR daqui para frente. Queremos reunir empresas para construir um novo futuro impulsionado pela mobilidade corporativa.



headline Por Ana Luiza Morette

ENERGIA RENOVÁVEL É SOLUÇÃO PARA MOBILIDADE Com cara de inovação, os carros elétricos voltaram com o resgate de uma tecnologia antiga por um propósito importante: uma mobilidade mais sustentável

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m carro com motor flex 1.0 produz quase 88 quilos de CO2 a cada 100 km rodados; além disso, uma pessoa dentro de um veículo no trânsito está a todo tempo ouvindo um ruído de 67 decibéis (quase metade do que produz um avião), causado pelo motor do seu carro e dos carros ao seu redor. São valores altos, mas que estão tão inseridos no nosso dia a dia que acabam não gerando espanto - para alguns, não existem outras alternativas. A verdade é que, no entanto, existem outras alternativas: um carro elétrico não produz gases poluentes e nem ruídos, já que não realiza explosões no seu motor.


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As vantagens de um veículo elétrico são muitas, além das já citadas: o motor trabalha sempre com eficiência máxima, possibilitando uma autonomia que não oscila, independente de estar na cidade ou na estrada; em países em que a energia é gerada de formas sustentáveis (como no Brasil, através das hidrelétricas), a recarga e o funcionamento dos carros elétricos não produz nenhum tipo de poluição. Tantas características positivas fazem com que muitos acreditem que os motores elétricos sejam uma tecnologia moderna e recente, mas a ideia de produzir carros movidos a eletricidade é muito mais antiga do que parece. O primeiro veículo elétrico de uso prático foi desenvolvido em 1884, pelo engenheiro britânico Thomas Parker, como uma alternativa menos poluente aos carros de tração a vapor que, junto com as indústrias, já criavam um cenário de poluição preocupante. Apesar do carro a gasolina ter surgido no ano seguinte, em 1885, os carros elétricos eram os mais populares no Apesar disso, os avanços tecnológicos nos motores a comfinal do século XIX: 38% da frota norte-americana era composbustão se desenvolveram muito mais rapidamente do que a ta por carros elétricos, em 1900. Os bondes elétricos são ainda tecnologia dos motores elétricos; e , a popularização do petróleo mais anteriores: em 1807, a população já tinha os bondes como espalhou postos de gasolina pelas cidades. Com uma tecnoloopção de transporte, no País de Gales. Esse modal não deixou de gia mais avançada e um abastecimento mais rápido e prático, ser utilizado, cidades grandes do Brasil, da Suíça, da Alemanha os carros a gasolina tornaram-se muito mais e de outros países da Europa ainda os utilizam atrativos ao público. como parte da frota de seu transporte urbano. Os avanços Ainda tratando de transporte público e tecnológicos nos urbano, a primeira opção lembrada é sempre o POLUIÇÃO E MOBILIDADE motores a combustão ônibus, que soa muitas vezes como um veículo SUSTENTÁVEL se desenvolveram ultrapassado, responsável por grande parte da Os carros foram durante anos objetivos muito mais poluição do ar. A surpresa, no entanto, é quande consumo de diversas gerações: ao longo do lembramos do metrô, comum em metrópodos anos tornaram-se mais acessíveis, com rapidamente do que les do mundo todo. Criado em 1863, hoje, todas opções para todos os bolsos, gostos e necessia tecnologia dos as 140 redes de metrô do mundo funcionam dades. Assim, as ruas se encheram de carros, motores elétricos; e, como veículos elétricos e autônomos. O as cidades passaram a ser planejadas para a popularização do sistema inteiro é automatizado, um maquisuportar o fluxo de veículos e o número de petróleo espalhou nista fica no controle apenas em situações carros vendidos só crescia: segundo o IBGE, postos de gasolina de emergência, como quando há a interrupção são 51.296.981 veículos circulando no Brasil e pelas cidades. da rede elétrica. emitindo gases poluentes.

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headline Por Ana Luiza Morette

Em 2015, a ONU realizou a COP21, em Paris, uma conferência para debater as mudanças climáticas no mundo. Lá, 195 países se comprometeram a criar políticas e pressionar os seus mercados para que diminuíssem a produção de gases do efeito estufa. Diante desse cenário, repensar alternativas de mobilidade era mais que necessário: apesar de em 2016 as montadoras ainda não terem dado retorno sobre essas mudanças, em 2017 a perspectiva mudou. A Volvo, por exemplo, garantiu que até 2019 todos os seus novos veículos serão elétricos ou híbridos; a Mercedes, a Porsche, a Jaguar e a Land Rover seguiram a mesma postura. A Volkswagen tem como meta passar a Tesla, uma das líderes do mercado de elétricos, ainda em 2020. Os carros elétricos passaram a ser desenvolvidos em diferentes categorias, dividindo-se entre os veículos completamente elétricos e os veículos híbridos, que carregam motores a combustão e motores elétricos. Os veículos híbridos se dividem entre híbrido paralelo, com motor a explosão responsável pela locomoção do veículo e motor elétrico para aumentar o desempenho; híbrido série, no qual o motor elétrico é responsável pela locomoção do veículo e o motor a combustão movimenta um

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gerador responsável pela energia necessária para locomoção e carregamento da bateria; e o híbrido misto, que une as características dos modelos série e paralelo, ele produz energia para a locomoção e abastece o gerador, permitindo que o sistema elétrico seja usado só se houver carga suficiente. O veículo 100% elétrico tem uma bateria, geralmente de íon-lítio (como as dos celulares), que é recarregada pela rede elétrica. Ele transforma a energia elétrica em cinética (em movimento) para a locomoção do carro, além disso, ele possui freios regenerativos, que recuperam a energia do atrito da frenagem e a utilizam para recarregar a bateria. A recarga pode ser desempenhada através da rede elétrica comum, mas essa é chama de recarga lenta, já que pode levar de sete a dez horas para uma carga completa - por isso, é indicada para usuários que fazem trajetos curtos. Para uma recarga rápida, é preciso de um eletroposto: um equipamento específico que carrega a bateria do veículo com uma tensão maior do que a das redes elétricas comuns - ainda assim, essa recarga leva no mínimo dez minutos, por isso a ideia é que esses postos estejam localizados próximos a shoppings ou mercados, por exemplo.


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EXPERIÊNCIA COM O ELÉTRICO

Apesar do avanço da tecnologia, a falta de colaboração dos Estados ainda é um problema. Para Eduardo de Sousa, diretor da ElectricMobility Brasil, fornecedora de opções de recarga para veículos elétricos e soluções de mobilidade elétrica, o principal desafio para a aquisição de um veículo elétrico ainda é o preço. “Enquanto os governos não reestruturarem sua legislação, não conseguirão se adequar ao novo cenário. Isso faz sentido quando pensamos na manutenção de impostos, garantindo impostos menores aos elétricos. Hoje, o IPI de um veículo elétrico é de 25%, enquanto de um veículo a combustão é 5%.” Além disso, Sousa vê a falta de infraestrutura como outro desafio a ser superado. “É preciso que se crie uma estrutura de recarga rápida que possibilite a circulação dos veículos sem problemas de abastecimento. Me refiro aos postos de recarga rápida que deveriam ser instalados em centros urbanos e rodovias”. Para Eduardo de Sousa, essa iniciativa tem que partir do Estado, financiando essa rede de abastecimento primeiro com dinheiro público, como já acontece em alguns países de primeiro mundo. “O governo tem que investir até que se torne viável para investidores privados.”

Os carros elétricos deixaram de ser apenas um sonho distante e não vai demorar muito para tomarem conta das ruas e estradas brasileiras. Sempre buscando estar conectada com tudo o que há de novo no mundo da mobilidade, a GolSat decidiu proporcionar para seus colaboradores uma experiência com o veículo elétrico. O veículo ficou disponível para ser utilizado pelos colaboradores da empresa, através de um sistema de carsharing. Assim, os funcionários poderiam recorrer ao veículo para fazer deslocamentos durante o horário de trabalho para reuniões externas, por exemplo. O modelo escolhido foi o e6, da montadora chinesa BYD - o carro tem um motor 100% elétrico, com uma bateria com autonomia de até 280 km, que não se altera, independente do carro estar circulando na cidade ou na estrada. O gerente de engenharia e infraestrutura da Golsat, Rodrigo Tazima, fez uma viagem entre Londrina e Maringá com uma única carga no carro; no entanto, viagens mais longas podem ser um desafio: ao contrário dos veículos a combustão, que têm vários postos de abastecimento na estrada, o carro elétrico depende de eletropostos para uma recarga rápida, que não são encontrados facilmente. Para Flávio Alvares, gerente financeiro da Golsat, a principal diferença do veículo é a questão da sustentabilidade: “É incrível estar dirigindo um carro sabendo que ele não está emitindo gases poluentes.” Por conta dessa escassez de pontos de recarga, a Golsat recebeu uma estrutura de recarga junto com o carro, facilitando o carregamento. Apesar dos custos da instalação, a diferença no preço do combustível compensa: enquanto um carro a combustão gastaria, em média, R$0,48 por quilômetro, o e6 gastava apenas R$0,12. Além disso, a zero emissão de gases poluentes é garantida, ao contrário de um veículo a gasolina, que produziria cerca de 244 kg de CO2 para uma distância de 280 km.

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O FUTURO COMEÇA DE ONDE VOCÊ PAROU ivemos em tempos exponenciais”. Quantas vezes você ouviu ou leu isso nos últimos meses? São centenas de eventos, palestras, cursos, artigos, entrevistas, capa de revistas, posts circulando por aí sobre a velocidade com que a tecnologia modifica a vida de todos nós. A Lei de Moore nunca fez tanto sentido como agora: a cada 2 anos, a velocidade de processamento de dados dobra pelo mesmo custo. Carros autônomos, drones que levam pessoas, robôs com inteligência artificial, todas as coisas conectadas, enfim, dá uma certa ansiedade lidar com tantas informações e mudanças. Para onde estamos caminhando? É o fim do mundo que conhecemos? Começa aqui um novo e surpreendente mundo? Sem sombra de dúvidas, a tecnologia avançou de maneira absurda, mas ainda somos os seres humanos por trás de tudo isso. Cada invenção, cada inovação, cada projeto inusitado e disruptivo tem um homem por trás, conectando, pensando e tentando fazer algo que de fato seja relevante. Falamos muitas vezes da tecnologia e nos esquecemos de pensar e analisar sobre quem está gerando toda essa transformação. Pois bem, ao separar o homem da tecnologia, nos vem a questão: quem é o homem desse novo mundo? Estamos sendo moldados por um universo de informações e há um consenso de que todo nosso empenho hoje é para resolver problemas de ontem. Problemas, esses, criados por nós mesmos.

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Yuval Harari, autor de Homo Deus, diz que esse homem de hoje quer 3 coisas: ser imortal, ser Deus e, especialmente, ser feliz. Há uma quantidade enorme de dinheiro sendo gasto para postergar a morte, o homem quer inventar coisas que o aproximem de um poder divino e ele espera que tudo isso o torne feliz. Se olharmos a evolução da biotecnologia no mundo, é fácil perceber que ele tem uma certa razão em afirmar isso. De forma geral, ser feliz se tornou o grande desejo humano. Se eu perguntar agora qual é o seu propósito, no fundo talvez sua resposta – e a da maioria das pessoas – seja essa: ser feliz. E que mal tem isso? Na essência, nenhum. É legítimo que tenhamos esse desejo, que queiramos ter famílias saudáveis, trabalhos prósperos, saúde, dinheiro para realizar sonhos, e desfrutar de uma incrível sensação de felicidade. Mas a questão é que, se estamos chegando a um novo mundo, mais tecnológico e mais veloz, esse nosso desejo de ser feliz a todo custo nos transformou em pessoas mais egoístas, hedonistas, materialistas e preocupadas somente com a nossa própria sensação de bem estar e prazer. Bom, se estamos vivendo tempos exponenciais, como afirmei no início do texto, se estamos aplicando a tecnologia para resolver problemas que nós mesmos criamos no passado e se nos tornamos mais egoístas ao longo do caminho – fato que explica a razão de tantos problemas, como devemos nos comportar nesse novo mundo? Em minha opinião, tem duas coisas que precisamos fazer. A primeira é algo que o mundo recente condena de forma errônea e que precisamos resgatar com urgência: olhar para trás. Se você for em qualquer palestra de autoajuda, vai ouvir que os caminhos que nos levaram até aqui não são os mesmos que nos levarão ao futuro, e que devemos apenas olhar para frente, porque quem vive de passado é museu. Eu digo o contrário: precisamos olhar para trás. Reflita comigo: toda tecnologia está evoluindo para nos oferecer cada vez mais a economia compartilhada. Uber, carsharing, aplicativos de carona, Airbnb, carros elétricos, e tantas outras coisas, mas nada disso é novo. Essas tecnologias não estão criando serviços, estão, na verdade, fazendo um resgate de valores. Isso mesmo, valores, que em algum momento da nossa jornada nós esquecemos ou perdemos. Se olharmos para trás, é fácil lembrar que nossos pais ou avós já viviam a Sharing Economy na sua essência. Se reuniam aos domingos para almoçarem e cada um dos

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Por Flavio Tavares Diretor de marketing e vendas da GolSat e PARAR Leader


Edição 12 | Novembro de 2017

"Estamos sendo moldados por um universo de informações e há um consenso de que todo nosso empenho hoje é para resolver problemas de ontem. Problemas, esses, criados por nós mesmos."

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Edição 12 | Novembro de 2017

INSIDE Por Flavio Tavares Diretor de marketing e vendas da GolSat e PARAR Leader

amigos e familiares levavam um prato para compartilhar. Era normal você ver um pai levando quatro crianças para escola, pois os vizinhos conversavam e se ajudavam. Meu tio, por exemplo, tinha um carro que todos os outros tios, tias e avós usavam, era o carsharing. Se algum amigo precisasse de carona ou de um carro emprestado, sempre tinha alguém para oferecer. Era normal receber pessoas em nossa casa, não precisava ser parente. Podia ser amigo de um amigo, mas as portas estavam sempre abertas, éramos o Airbnb da época. Muitos jovens iam para outras cidades de mochila e levavam só uma placa para pedir carona, e acabavam fazendo amigos que duravam uma vida. Você sabia que o primeiro carro elétrico foi inventado em 1884? Muitos acreditam que eles sejam produto do mundo tecnológico atual, mas esses veículos já eram a opção de muita gente nos EUA no começo do século passado. Tudo isso nos mostra que, se olharmos para trás, o que chamamos de novo na verdade é velho, só estamos agora usando a roupagem tecnológica para resgatar valores que perdemos ao longo da jornada. Tem um versículo que diz "onde está o seu tesouro, ali estará também seu coração". Em um determinado momento da nossa jornada, talvez nos últimos 50 anos, colocamos nosso coração no tesouro errado, e estamos percebendo agora que o tesouro dos nossos pais e avós eram mais valiosos do que o nosso. Olhar para trás é superar o passado que talvez você queira esquecer, e recriar hoje o passado que no fundo você sonha viver. O futuro é ensinar aos nossos filhos que esse mundo tão avançado tecnologicamente está sendo construído para que eles desfrutem dos valores que nossos avós desfrutavam. Compartilhar não é uma economia, compartilhar é um valor, é o princípio que nos conecta a nossa essência. Se a primeira coisa que precisamos fazer para sobreviver no novo mundo é olhar para

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O futuro é ensinar aos nossos filhos que esse mundo tão avançado tecnologicamente está sendo construído para que eles desfrutem dos valores que nossos avós desfrutavam."

FLAVIO TAVARES

trás, a segunda é, obviamente, olhar para frente. Se olhar para trás resgata os valores que nos forjam como seres humanos, olhar pra frente é essencial para que a gente cumpra nossa missão nessa jornada. E algo essencial sobre olhar para frente é entender que a sua missão não pode se resumir apenas em ser feliz. A busca exclusiva pela felicidade nunca será completa se, ao longo da jornada, você não ajudar outras pessoas a serem felizes também. Por isso, olhar para trás é uma forma de resgatar valores e prepará-lo para o mundo à frente, tornando-o útil. E, quanto mais útil você for, mais feliz você será. Em tempos exponenciais, onde há um resgate de valores do passado e uma revolução digital para permear o futuro, o papel do ser humano é tornar-se útil. Quanto mais tempo as pessoas dedicarem para ajudar o próximo, mais entenderão que a dinâmica desse novo mundo não faz sentido se o desejo for único e exclusivamente o de ser feliz. Eu tenho um filho de 8 anos. Talvez você já tenha um de 20. Se você é pai, vai me entender. Quando fecho os olhos e busco as imagens mais felizes com meu filho, são aquelas que eu estava ao lado dele quando ele mais precisou. Meus olhos se enchem de lágrimas quando penso em cada momento que o abracei quando se machucou, que o ensinei quando errou, momentos em que contei inúmeras histórias antes dele dormir, só para ajudá-lo a pegar no sono. Quando eu o ensinei a dar seus primeiros passos, quando ele correu pela primeira vez e eu o ajudei a não cair. Quando o ensinei a nadar e a andar de bicicleta. Enfim, isso enche meu coração de felicidade, sabe por que? Porque fui útil pra ele, porque eu estava lá quando ele precisou. A paternidade nos ensina isso, que a maior realização e felicidade que podemos ter é quando seu talento, suas habilidades e seu conhecimento são úteis para ajudar alguém. E esse esforço precisa se estender para sua vida pessoal e profissional. Fazendo um paralelo com a tecnologia, estamos na Era do Download. Consumimos centenas de conteúdos o tempo todo para sermos uma pessoa melhor, mais preparada, mais inteligente, mais relevante. Quando você vai fazer upload de alguma coisa, sem desejar nada em troca, sem modéstia, para contribuir com a vida de alguém? Olhe para trás, deixe seu coração repousar nos valores que são seu verdadeiro tesouro. Olhe para frente e faça da sua vida um meio de chegar ao coração de outras pessoas, simplesmente sendo útil. Pois a felicidade sempre será um subproduto da utilidade. Seja o que você sempre sonhou ser, viva o que você sempre sonhou viver, e faça aquilo que você deve fazer por ser simplesmente quem é. Você vai perceber que o futuro – ou o novo mundo – não é feito de tecnologia e sim de pessoas que estão lutando bravamente por algo melhor, mais intenso e muito mais humano.


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Pela vida. Escolha o trânsito seguro.


tips & cases Por Guilherme Popolin

Com o objetivo de promover a cultura de segurança, a Ypê ganhou o certificado Laço Amarelo do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV)

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> Colaboradores da Ypê com o piloto Cesar Urnhani, do Auto Esporte

> Programa de Segurança no Trânsito da Ypê conta com diversas ações de conscientização

A integração entre todas as unidades da Ypê é fundamental para que o programa tenha coesão e resultados mais sólidos. O objetivo principal é diminuir o número de acidentes, ao orientar funcionários e fornecedores sobre questões como dirigibilidade e situações adversas no trânsito. A preocupação envolve também os motoristas de veículos leves, não só os de caminhão, já que o zelo pela segurança está diretamente ligado também à imagem da marca. De acordo com Adriana Bueno, gerente nacional de transporte da Ypê, alguns resultados já podem ser identificados. Por meio da telemetria, sistema inteligente que monitora os veículos, já é possível aferir que após o início do Programa de Segurança de Trânsito da Ypê, o número de multas, as freadas bruscas, a velocidade e a aceleração dos veículos foram reduzidos quando comparados com o mesmo período do ano passado. É um sinal positivo sobre os novos hábitos e uma nova conscientização dos motoristas, tanto os de caminhão, quanto os de veículos leves.

Fotos: Divulgação / Freepik

CONSCIENTIZAÇÃO TAMBÉM É UM DEVER

onscientização e novos hábitos são valores estimulados pelo Programa de Segurança de Trânsito da Ypê. O programa, em parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), integra o projeto Laço Amarelo. A Ypê está entre as cinco maiores empresas embarcadoras de bens de consumo do Brasil, no que diz respeito às operações em volume expedido, com exceção do segmento de bebidas. Em um dia normal de expedição, a empresa embarca cerca de 350 veículos, e até mais de 400 em dias de pico. Com uma grande frota nas ruas e estradas, a responsabilidade aumenta, sobre todos os profissionais envolvidos na condução dos veículos da empresa. O programa da Ypê visa criar hábitos mais seguros entre os condutores, por meio de um direcionamento assertivo na transmissão de informações de qualidade. A parceria com o Observatório tem como objetivo gerar resultados contínuos e não apenas momentâneos. Dessa maneira, o mês de maio teve o seu valor simbólico com a campanha Maio Amarelo, mas o programa continua em andamento durante todo o ano por meio da parceria com o programa Laço Amarelo. O Observatório é consultor especial no Conselho Econômico e Social da ONU. Dessa forma, a Ypê, por meio da parceria, está em sintonia com as políticas mundiais de prevenção de acidentes de trânsito desde abril de 2017 quando ganhou o certificado Laço Amarelo.

Joás Vitor Estevão Silva, supervisor de Ativos da Ypê, explica que a motivação para desenvolver um programa de segurança no trânsito se deu em virtude da magnitude das operações que a empresa opera com veículos pesados, pelo fluxo de veículos leves, além da quantidade de colaboradores em trânsito diariamente. “Quando comparamos também a nossa pirâmide de segurança, observamos que em nossa operação de frota própria o número de quase incidentes se reduz, o que diminui a probabilidade estatística de um evento de maior gravidade”, completa. As ações do Programa de Segurança Ypê são realizadas ao longo de todo ano, com conteúdos diversos apresentados para toda a empresa. O intuito é, segundo o supervisor, a mudança de comportamento. Dois grandes eventos são realizados, um no mês de maio, dentro do projeto Maio Amarelo do ONSV, e a Semana Interna de Prevenção a Acidentes de Trabalho (SIPAT), na qual é discutido o tema da segurança no trânsito. Joás conta que em decorrência de alguns acidentes na empresa no ano de 2016, e após a participação na Conferência Global PARAR, perceberam que era necessária uma mudança de atitude e educação no trânsito. Foi assim que nasceu o programa contínuo de segurança no trânsito. A frota da Ypê possui sistemas modernos de monitoramento que trazem dados significativos sobre a conduta dos motoristas ao volante. Mesmo assim, elementos externos podem interferir e causar acidentes. O programa visa uma conscientização massiva, impactando o maior número de pessoas na Ypê. “De forma que cada colaborador impactado pela informação de como agir de forma mais segura no trânsito passe a ser um agente multiplicador. É através da consciência que se muda uma realidade. É nosso papel promover mais consciência e com isso estimular um trânsito mais seguro”, finaliza Joás.

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interview Por Pedro Conte

UMA ESPIADA NO FUTURO

MOBILIDADE GLOBAL PARAR: Quão grande é o mercado de mobilidade, em comparação com o atual mercado global das montadoras de veículos? Esse mercado também existe nos países do hemisfério Sul? LUKAS NECKERMANN: As estimativas variam bastante nesse mercado – de centenas de bilhões, até mais de 5 trilhões de dólares. Isso realmente depende da quantidade de receitas auxiliares que serão incorporadas nessa estimativa. Incluímos a energia utilizada pelos veículos elétricos, se as montadoras a incluírem em seu preço por quilômetro? Se os passageiros em um veículo autônomo assistirem filmes ao andar, incluímos royalties na indústria do entretenimento? E as mudanças nas infraestruturas que são ativadas pela mobilidade como serviço (MaaS)? O que quer que façamos, é claro, será realizado globalmente. Se há algo que aprendemos com a revolução dos smartphones, é que não há limites geográficos para ideias que melhorem nossa eficiência e nossa qualidade de vida.

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PARAR: Que impactos as mudanças de mobilidade terão nas empresas? E quanto aos gestores de frota? Os carros como benefício, por exemplo, ainda serão importantes neste novo cenário? L.N: Empresas e gestores de frotas têm a oportunidade de liderar essa transformação. Considerações de TCO (custo total de propriedade) rapidamente levarão a uma eletrificação da frota. A eficiência também levará a uma maior progressão na automação da frota. No que diz respeito aos carros benefício, já temos uma mudança de comportamento entre os mais jovens. Os gestores de frota em áreas urbanas podem acabar se surpreendendo ao encontrar funcionários mais jovens sem carteiras de habilitação ou sem interesse em ter seu próprio veículo, desde que existam outras opções de mobilidade disponíveis.

Fotos: Pexels / Divulagção © Tesla

10 perguntas para Lukas Neckermann, um dos mais respeitados consultores de mobilidade do mundo e autor dos livros "The mobility Revolution”, "Smart Cities, Smart Mobility” e “Corporate Mobility Breakthrough”


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PARAR: Quem são os principais impulsionadores dessa revolução da mobilidade? As empresas, o estado, a sociedade? Como cada parte pode desempenhar seu papel para que a revolução ocorra mais rapidamente? L.N: Não há uma única resposta para isso. A política, a economia e a sociedade têm um papel a desempenhar na adoção de soluções de mobilidade, especialmente em um cenário no qual a tecnologia se desenvolve muito rapidamente. Os governos municipais e nacionais devem criar as condições prévias para veículos elétricos e autônomos. E é preciso haver um consenso de que essa seja, de fato, a trajetória de longo prazo. É por isso que você vê cada vez mais países se comprometerem em proibir a venda de motores de combustão interna até 2030 ou 2040. Como a tecnologia e a economia são favoráveis, acho que essas mudanças acontecerão mais cedo, mas há aí uma sinalização para o mercado: você pode se sentir seguro ao investir em veículos elétricos e altamente automatizados. PARAR: Os veículos autônomos já são realidade? Quando você espera que sejam adotados em países como Brasil, China ou Índia? L.N: Existem vários casos de uso diferentes, e a velocidade de adoção dos autônomos vai variar entre eles. Além dos projetos piloto de táxi autônomo na Pensilvânia e em Singapura, note que veículos totalmente autônomos já estão em funcionamento em minas, como tratores, comboios e até mesmo como ônibus de aeroporto. Ao longo do tempo, veremos que eles se deslocarão dos ambientes off-road controlados para ambientes semi-públicos, como áreas para pedestres e pistas de ônibus. Nossa pesquisa sugere que os veículos comerciais chegarão a autonomia primeiramente nas estradas, e em certas aplicações dos transportes públicos, em seguida. Quando os países do BRIC criarem condições para autonomia total nas ruas públicas, veremos essa transição ser concluída rapidamente.

PARAR: Você poderia apontar um caso em que frotas corporativas adotaram soluções como o compartilhamento de carros ou a eletrificação de veículos em larga escala e melhoraram sua eficiência? L.N: Claro! Eu conheço um gestor de frota do Reino Unido que inicialmente testou veículos elétricos entre 10% de seus condutores. Ele encontrou um menor custo de operação, menos tempo de inatividade, motoristas mais felizes e menos acidentes. Também há o famoso exemplo do Deutsche Post, na Alemanha, que estava tão ansioso para implementar veículos elétricos que acabaram comprando uma empresa e começaram a construir suas próprias vans de entrega totalmente elétricas. No que diz respeito ao compartilhamento de carro, há muitos gestores de frota que, basicamente, trocaram toda a sua frota de carros por opções de compartilhamento corporativo.

PARAR: A revolução da mobilidade pode ocorrer sem o apoio maciço dos governos em infraestrutura e regulação? Que países vão chegar "lá" primeiro e como seu governo está ajudando nesse assunto? L.N: Na Europa, Noruega e Holanda podem ser considerados líderes em eletrificação, enquanto a Alemanha e a Itália se encontram terrivelmente atrasadas. Por sua vez, a Alemanha lidera o compartilhamento de carro. No que diz respeito aos veículos autónomos, os EUA, o Reino Unido e a Suécia podem ser considerados os líderes. Por último, todos os olhos estão na Finlândia e em Singapura no que diz respeito à mobilidade como serviço, no momento. Vários países vão liderar em diferentes áreas. Isso ocorre porque cada um tem um ponto de partida diferente, um ponto diferente de "dor" ou um problema diferente a ser resolvido. No Brasil, uma diminuição nos impostos de veículos com pouca ou nenhuma emissão é uma consideração importante, mas a sinalização dos caminhos a serem tomados também poderia ser importante. Quando as cidades se movem em direção a ônibus elétricos e frotas governamentais, isso envia uma importante mensagem de compromisso.

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interview

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Por Pedro Conte

PARAR: O que vem primeiro: mudanças de políticas ou demandas da indústria e dos consumidores? A razão da minha pergunta é a sensação que tenho de que os decisores políticos estão geralmente atrasados ​​quando enfrentam as mudanças no mercado. Por exemplo, o Uber é uma realidade do mercado, mas ainda não se chegou a um consenso entre os legisladores na maioria dos países. Isso também acontecerá com os veículos autônomos? L.N: Podemos debater isso para sempre como a história do ovo e da galinha. A política geralmente segue as demandas dos consumidores. Mas o consumidor geralmente não é muito específico... o consumidor não está dizendo "Eu quero carros elétricos". Ele diz "Quero um ar mais limpo, menor congestionamento do trânsito e cidades mais habitáveis". Em seguida, cabe aos formuladores de políticas interpretar isso de uma maneira que conduzido anteriormente. Seu desafio agora é produzi-los rapiorienta a indústria em direção ao objetivo desejado. Uber e outras damente e com qualidade suficiente, ao mesmo tempo em que empresas que representam a empresa demonstraram que havia uma compram suas redes de carga e manutenção. Não é uma tarefa demanda profundamente enraizada para a mofácil, mas eles já provaram que são bilidade sob demanda. Pessoas que queriam ser capazes de superar esse tipo de conduzidas de forma econômica e segura. Isso adversidade anteriormente. Mais ... o consumidor geralmente não é realmente define a cena e estabelece as bases importante ainda, eles mostraram para táxis e ônibus autônomos. Aqui, de fato, os que novos participantes podem muito específico, não está dizendo legisladores precisam correr atrás. Suas reações quebrar o oligopólio da indústria "Eu quero carros elétricos". Ele diz iniciais podem ser a de se contrapor a esses disautomobilística. Em cinco anos, "Quero um ar mais limpo, menor ruptores, mas isso irrita os consumidores e sufose Tesla falhar ou for bem sucecongestionamento do trânsito e ca a inovação. O gênio já está fora da lâmpada dida - e acho que eles terão sucescidades mais habitáveis". e os legisladores precisam evoluir seus próprios so - eles terão aberto o caminho LUKAS NECKERMANN planejamentos e leis. para empresas como BYD, Tata, Geely e outros. Existem barreiras PARAR: Como o cenário da "mobilidade como serviço" mudará de entrada mais baixas para a construção de veículos elétrios aspectos de segurança e dos acidentes de trânsito? cos, e também penso que a tecnologia autônoma se tornará L.N: Na maioria dos países, sabemos que lesões e óbitos gerapidamente comercializada e cairá de preço. Como resultado, ralmente são mais baixos no transporte público. Nós também aguardo com expectativa as notícias sobre novos campeões naciosabemos que os veículos autônomos, uma vez lançados, terão nais, inclusive no Brasil. uma maior consciência espacial e uma melhor capacidade de condução do que os humanos. Portanto, devemos esperar veíPARAR: Que mudanças de infraestrutura, atualmente, são mais culos autônomos sob demanda para reduzir acidentes de trânsiimportantes para a eletrificação massiva da frota de veículos? to e mortes. Sugeri "Zero Acidentes" como o objetivo com o qual L.N: Obviamente, os pontos de cobrança de vários tipos são devemos trabalhar, embora isso certamente continue sendo uma asfundamentais. O carregamento padrão pode e deve acontepiração por muito tempo. cer em casa, no local de trabalho ou nas ruas da cidade, mas estes precisam ser aumentados com capacidades de cobranPARAR: Quais são suas expectativas para as vendas do Tesla ça rápida em rota. Outras considerações são a geração limpa de Modelo 3? Existem outros modelos e fabricantes que o Brasil energia e a estabilidade da rede elétrica. Eu tendo a acreditar que deveria estar ansioso? alcançaremos a paridade de custos muito mais cedo do que a maioria L.N: A Tesla conseguiu algo notável. Eles garantiram centenas acredita. Isso significa que também precisamos examinar rapidamende milhares de pré-compras para um veículo que ninguém havia te questões à jusante, como a reciclagem de bateria, por exemplo.

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headline Por Pedro Conte

BRASIL

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Brasil entrega aos EUA a 3ª colocação dentre os países com mais vítimas de trânsito. Motocicletas são a principal diferença entre as duas nações.

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o último ano, houve uma pequena alteração na parte de cima do ranking de países que mais matam no trânsito mundial. Por conta de dois anos de melhora nos dados brasileiros acompanhados de um movimento inverso nos registros dos Estados Unidos, o Brasil passou para os EUA o terceiro lugar dentre os países que mais vidas perdem anualmente por conta de acidentes de trânsito. O ranking continua sendo liderado por China (260 mil mortes por ano) e Índia (207 mil), seguidos agora de Estados Unidos (40,2 mil), Brasil (33,5 mil) e Rússia (27 mil). A Organização Mundial da Saú-

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de (OMS) ainda não atualizou os dados de todos os países, mas é provável que Indonésia (aproximadamente 38 mil) e Nigéria (cerca de 35 mil mortes) também integrem o sinistro grupo dos países onde os acidentes de trânsito são uma epidemia. Em números totais, o Brasil conseguiu reduzir o número de vítimas de trânsito em mais de 25% entre 2012 e 2016. Esse dado demonstra uma melhora significativa em um dos piores problemas do Brasil, após mais de uma década de aumentos quase constantes. O ano de 2012 foi o mais mortal entre todos de nossa história, é verdade, mas marcou também o ápice

de uma curva de melhora que começa a nos aproximar aos números do início do século. No ano passado, morreram no país cerca de 33,5 mil pessoas, contra aproximadamente 29 mil, em 2000. Em sentido contrário, a relação das vítimas de acidentes de trânsito nos Estados Unidos tem apresentado uma piora significativa. Nos últimos dois anos, a quantidade total de vítimas de acidentes de trânsito cresceu mais de 23% e fez com que os EUA superassem o Brasil em números absolutos. O resultado: em 2016 morreram mais pessoas nos EUA que no Brasil, em decorrência de acidentes de trânsito. Tal registro não acontecia desde 2007.


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1. VÍTIMAS TOTAIS Fonte: DATASUS e OMS

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2. VÍTIMAS POR 100 MIL HABITANTES Fonte: DENATRAN, U.S. Bureau of Transportation Statistics, DATASUS e OMS

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INFRAESTRUTURA E COMPARAÇÕES PROPORCIONAIS Poderíamos argumentar que os países do hemisfério norte possuem investimentos muito maiores que o Brasil e que é a má qualidade da infraestrutura a causa dos elevados índices de fatalidades no trânsito registrada no Brasil. Contudo, no Brasil e nos Estados Unidos, não houve grandes mudanças em investimento em infraestrutura nos últimos 16 anos. E, como fica demonstrado pela curva do gráfico (1.), houve uma intensa variação no número de acidentes nesse mesmo período. A infraestrutura, afirmam especialistas, é determinante para a média de acidentes com o passar dos anos. Mas não explica porque as coisas mudam tanto de uma década para a outra. Para entender melhor esse cenário, precisamos adicionar mais alguns dados à análise. Dois indicadores que pode ajudar a descrever a diminuição e o aumento recente no número de vítimas de trânsito no Brasil e nos EUA, respectivamente: vítimas por 100 mil habitantes e vítimas por 100 mil veículos (2.). Observe que, no gráfico que considera a quantidade de habitantes no país, a distância entre os números apresentados no Brasil e nos Estados Unidos tem aumentado um pouco, desde 2006. Isso quer dizer que, embora os EUA tenham piorado seus

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3. VÍTIMAS POR 100 MIL VEÍCULOS Fonte: DENATRAN, U.S. Bureau of Transportation Statistics, DATASUS e OMS

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números absolutos no período, quando comparados ao Brasil, se levarmos em conta a população de cada país perceberemos que os EUA têm conseguido se manter em ligeira melhora, enquanto o Brasil vem piorando um pouco. Em números totais, diminuímos a quantidade de acidentes. Em números proporcionais ao tamanho da população, nem tanto. Já com relação ao número total de veículos (3.), proporcionalmente, o Brasil tem feito um trabalho bem melhor. Enquanto os EUA têm se mantido constantes, na faixa dos 20 mortos anuais para cada 100 mil veículos rodando no país, o Brasil tem conseguido reduzir drasticamente a proporção entre o número de vítimas e de veículos em operação. A frota total dos Estados Unidos saiu de 225,8 milhões de veículos em 2000 para 263,6 milhões em 2015, um aumento de 16,7%. Nesse mesmo período, a frota brasileira praticamente triplicou, saindo de 29,7 milhões para 90,6 milhões. Ou seja, embora os EUA tenham números de vítimas fatais parecidos com os nossos, a frota circulante no país da América do Norte é quase três vezes maior. Isso coloca os americanos em vantagem, novamente. A boa notícia é que temos conseguido aumentar a nossa frota sem que os acidentes cresçam na mesma proporção.

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headline Por Pedro Conte

A EPIDEMIA DAS MOTOCICLETAS Se o Brasil tem conseguido aumentar a frota sem criar novos problemas para o número total de acidentes, o que nos impede de chegar a níveis civilizados de fatalidades no trânsito? Entrar no universo das motocicletas pode ajudar a explicar porque os EUA têm feito um trabalho um pouco diferente do nosso com relação ao número de acidentes de trânsito. Mais do que isso, pode ajudar a entender um cenário que será decisivo para a redução do número de vítimas no Brasil, nos próximos anos. No gráfico (4.), você percebe que as motocicletas representam algo em torno de 3% do total de veículos rodando nos EUA e que têm respondido por cerca de 13,5% do total de vítimas de acidentes de trânsito a cada ano. O número de mortos por acidente de motocicleta é atualmente de 1,35 para cada 100 mil norte-americanos vivendo no país (dados de 2014).

Um motociclista brasileiro tem 4,3 vezes mais chance de morrer do que o seu colega dos Estados Unidos

4. MOTOCICLETAS - EUA

% da frota % das mortes

Fonte: U.S. Bureau of Transportation Statistics

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E no Brasil, será que o cenário é parecido? As motos no Brasil representam algo em torno de 22% do total de veículos em circulação e foram responsáveis por 36,3% dos óbitos no trânsito no ano passado. O número de mortos por acidente de motocicleta é atualmente de 5,86 para cada 100 mil habitantes (dados de 2016). Ou seja, um motociclista brasileiro tem 4,3 vezes mais chance de morrer do que o seu colega dos Estados Unidos. E, pela crescente separação entre os dois indicadores no gráfico (5.), observa-se que as motocicletas têm sidos responsáveis por cada vez mais óbitos no trânsito brasileiro. São as mortes de motociclistas o principal entrave para a redução do número de acidentes no Brasil. De 2010 para cá, nosso país conseguiu evitar, em média,

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5. MOTOCICLETAS - BRASIL

% da frota % das mortes

Fonte: U.S. Bureau of Transportation Statistics

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

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7,8 mil óbitos no trânsito por ano. No entanto, praticamente todo esse avanço aconteceu nas categorias de automóveis, ônibus, pedestres e caminhões. As motocicletas evoluíram em sentido contrário e mataram 11,8% mais no ano passado, se comparadas ao ano de 2010. Se conseguíssemos eliminar do mapa os acidentes com motos, o Brasil chegaria a um índice de 10,5 mortos no trânsito para cada 100 mil habitantes. Somente então poderíamos comemorar a comparação com os dados dos EUA (10,9 vítimas para cada 100 mil habitantes), por exemplo. Antes de resolver os problemas com os veículos de duas rodas, contudo, dificilmente conseguiremos chegar a esse cenário mais animador.


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headline Por Ana Luiza Morette

Como as startups estão revolucionando o universo da mobilidade através de ações simples e inteligentes

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I

nvestir em tecnologia e inovação é um desafio: é se dedicar por soluções que vão impactar, principalmente, as futuras gerações. Empreender em um negócio que funciona para resolver os problemas do mundo é tornar-se um empreendedor social, buscando soluções novas para desafios antigos. Na mobilidade, o cenário não é diferente: novas empresas estão revolucionando o cenário que já conhecíamos, as startups estão surgindo e superando grandes empresas do setor. O sucesso dessa revolução se dá por diversos motivos, mas principalmente porque as startups são movidas por diferentes propósitos, como a preocupação com o meio

ambiente, com as pessoas e com a mobilidade. Elas querem resolver problemas e causar um impacto positivo no mundo, características imprescindíveis para os negócios que querem sobreviver a esse novo cenário. As startups de mobilidade estão resolvendo problemas antigos, mas, que se nada for feito, vão continuar impactando as futuras gerações: o excesso de carros nas ruas, a poluição do ar, o trânsito caótico, a falta de qualidade de vida e o tempo de deslocamento cada vez maior. As iniciativas vão das mais simples às mais inovadoras: um simples incentivo à carona entre vizinhos e colegas de trabalho pode resolver quilômetros de con-

Fotos: © Freepik / Divulgação

A FAVOR DA M BILIDADE


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gestionamento e um sistema aprimorado de inteligência artificial consegue evitar centenas de manutenções, apenas baseando-se na prevenção. A tecnologia tem sido uma grande aliada, algumas startups estão investindo em carros elétricos e bicicletas para fazer entregas, diminuindo o impacto ambiental.

CARONA SOLIDÁRIA É SOLUÇÃO PARA TRÂNSITO CAÓTICO

nisso, capacitou o sistema para aceitar cadastros somente de pessoas que possuem contas em redes sociais, o que aumenta a segurança de que todos os usuários sejam pessoas reais. Outra opção são os filtros de pesquisa, que permite encontrar motoristas e passageiros específicos, como mulheres que só pegariam carona com outras mulheres.

MOBILIDADE CORPORATIVA

Foi o professor Márcio Batista, do DeE CARSHARING partamento de Ciência da Computação A Move On surgiu da união de dois exeda UnB, que notou que os estacionamencutivos especializados no setor automotos da universidade viviam lotados de tivo e terceirização de frotas, Cleber Koucarros ocupados por apeymdjian e Hélio nas uma pessoa. IncomoNeto, que se unidado com a situação, ele ram para dedesenvolveu junto com senvolver uma As startups de seus alunos um aplicativo startup que irá de carona, que conecta oferecer solumobilidade estão motoristas e passageiros. ções que visam resolvendo problemas Em seus levantamentos, a otimização no antigos: o excesso Batista constatou que a uso do veículo. O de carros nas ruas, maioria dos carros cirpropósito é ena poluição do ar, o culava por Brasília com a tender o modal trânsito caótico, a média de 1,2 a 1,3 ocupanatual do cliente tes. A partir disso, percee propor uma falta de qualidade beu que se cada um dessolução de mode vida e o tempo de ses carros levasse pelo bilidade corpodeslocamento cada menos duas pessoas, serativa através do vez maior. ria possível que até meio carsharing ou milhão de veículos saísse uma combinadas ruas, um impacto significativo para o ção de modelos utilizando cinco pilares: trânsito na metrópole. Tecnologia, Execução, Eficiência, MensuA solução do CaronaPhone é simples: ração de Resultados e Sustentabilidade. pegar carona com vizinhos e colegas de A experiência dos executivos revela trabalho não é novidade, mas a plataforque ainda existe espaço nas empresas ma facilita que essas pessoas se enconpara otimizar a utilização dos veículos trem e mantenham contato e essa ponte durante o horário comercial. "Percebeé essencial para que as pessoas realmenmos que muitos carros ficam ociosos te passem a considerar a carona uma boa parte do tempo, o que abre espaço opção viável. O aplicativo ainda tem um para uma otimização de frota de acordiferencial quando se trata da segurando com sua utilização, podendo ocorça, o professor explica que a maioria das rer através da redução de número de pessoas se preocupava em pegar carona veículos ou ampliação da utilização com algum desconhecido, principalmenatravés do compartilhamento", destaca te as mulheres: estamos vivendo um moCleber Kouyomdjian. mento com um crescente número de deMas as ações da Move On não ficam núncias de assédios morais e sexuais por focadas somente nesse ponto. A startup usuários do transporte urbano. Pensando também está preocupada em gerir os

fluxos operacionais, o que acarreta importantes reduções no custo de frota, na emissão de poluição e no consumo de combustível, elevando assim a eficiência na utilização de veículos. A estratégia da empresa é atuar no mercado de B2B2C, sendo um parceiro em mobilidade para as empresas, uma vez que os modais oferecidos atendem a diferentes segmentos ligados ao setor automotivo, como montadoras, locadoras de veículos, seguradoras, concessionárias e corporações de pequeno, médio ou grande porte.

RESGATE DO PASSADO TAMBÉM É INOVAÇÃO Leonardo Lorentz buscou ideias comuns no passado para transformar o presente através da Carbono Zero Courier, uma startup que faz serviços de entregas através de modais que não produzem gases tóxicos para o meio ambiente. A Carbono Zero entrega todo tipo de produto com motos elétricas, furgões elétricos e bicicletas. Parece uma grande novidade, mas Lorentz ressalta que não é: “Quando eu era criança, a farmácia, o sacolão, a padaria entregavam todos os seus produtos de bicicleta”, conta ele. “Muita gente pensa que os carros elétricos são uma tecnologia recente, mas eles foram desenvolvidos muito antes dos carros a combustão”. Apesar de serem ideias simples, Lorentz explica que há complexidade em aplicá-las na prática. "As cidades dificilmente estão preparadas para lidar com esses novos modais ou ainda não tem uma legislação para eles". Além disso, ele conta que o diferencial para que essas novas práticas funcionem é a mudança na mentalidade das pessoas. “Os nossos serviços são bons e são simples, mas é preciso que isso esteja na cabeça das pessoas para que deslanchem.” Hoje, a Carbono Zero Courier trabalha com 145 colaboradores, que fazem até 300 entregas por dia. Os entregadores que utilizam as bikes são, obrigatoriamente, ciclistas treinados e preparados: eles pedalam entre 60 e 150 quilômetros todos os dias. Para Leonardo Lorentz, o

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headline Por Ana Luiza Morette

DAVI BARBOZA fundador e CEO da Automobi

propósito do seu trabalho vai além do lucro e das entregas. “O importante não é só o bem que estamos fazendo para os nossos clientes, mas para a humanidade como um todo”.

A PONTE ENTRE CONCESSIONÁRIA E CLIENTE Construir um relacionamento com o cliente pode ser um grande desafio para as concessionárias de veículos: essa tarefa é essencial para garantir que o proprietário tenha as informações suficientes quanto às necessidades e opções de manutenção do seu carro. Para as concessionárias, manter um banco de dados atualizado pode ser o primeiro passo para realizar essa missão. A Automobi surgiu como um alternativa para facilitar o contato entre concessionárias e clientes. Com uma plataforma de relacionamento pós-compra, a startup tem como objetivo garantir que as concessionárias estejam próximas de seus clientes, garantindo que as manutenções sejam feitas no tempo certo, além de assegurar que todos receberão notícias sobre a marca e possíveis promoções. Esse contato é realizado através de mensagens via sms, e-mails e até ligações telefônicas. A Automobi disponibiliza ainda um aplicativo para que o proprietário faça a gestão do seu veículo, conectando-o com concessionárias, oficinas e prestadoras de serviço sempre que necessária uma manutenção. O fundador e CEO da Automobi, Davi Barboza, conta que idealizou a plataforma

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pensando nas limitações tanto dos donos de carros quanto das concessionárias. Barboza constatou que a maior parte dos problemas que aconteciam nos veículos eram resultado de falta de manutenção, daí, percebeu que os proprietários não sabiam qual era o momento certo de realizar reparos no carro e que as concessionárias não estavam presentes para lembrá-los ou alertá-los, ajudando-os a manter a saúde do carro em dia. O papel da Automobi, então, é criar essa ponte. Em seu cadastro, a startup registra os veículos desde o momento da compra e acompanha a quilometragem e o uso do veículo, assim, quando chega o momento da manutenção, o cliente é alertado e recebe informações de como, onde e por que dedicar um tempo aos reparos do seu veículo. Davi explica que a Automobi não faz diferença apenas do que diz respeito à manutenção, mas também ao relacionamento com o cliente: “A taxa de evasão nas operações de oficina eram enormes e justificadas pela falta de qualidade do serviço ou pelos preços altos, mas, na verdade, o que faltava era um relacionamento que garantisse confiança e identificação entre concessionária e proprietário”. Essa identificação é essencial para que os clientes continuem fiéis às marcas, conta Barboza, afinal, as concessionárias são a única ponte que ligam o consumidor às montadoras.

QUANDO A OFICINA VAI ATÉ VOCÊ “Quando eu entro no trabalho, as oficinas ainda não abriram e quando eu saio do escritório, elas já estão fechadas.” - foi essa a resposta do Fernando Saddi, fundador da Easy Carros, ao amigo que questionou o empresário quanto à manutenção do seu carro. O desafio não era restrito a ele: a maioria dos executivos que conhecia não tinha disponibilidade para levar o próprio carro até uma oficina ou a um lava rápido. Surgiu então a ideia de criar um site ou um aplicativo que levasse esses serviços até o usuário e a assim nasceu a Easy Carros: um aplica-

tivo que oferecia serviços de manutenção padronizados, com preços tabelados e profissionais confiáveis. O sucesso do aplicativo foi tanto que o público não se limitou aos executivos: o RH das empresas passou a contratar a Easy Carros para fazer serviços para seus funcionários, a fim de diminuir o deslocamento deles. Dessa parceria surgiu um convite para auxiliar na gestão de frotas de uma grande empresa, que contava com mais de dois mil veículos espalhados por mais de vinte cidades. Saddi conta que para trabalhar com a gestão de uma frota foi preciso ainda mais inovação e um serviço diferenciado passou a ser oferecido: eles realizam um check-list do status da frota, através de um painel de gestão que usa inteligência artificial. Esse check-list consegue produzir uma análise preventiva, ou seja, programar os serviços antecipadamente, evitando que o veículo saísse de circulação e prejudicasse a logística da empresa. Hoje, os principais clientes da Easy são empresas que pensam mobilidade em termos de eficiência e redução de custos. A Easy Carros está conectada ao que há de novo no universo da tecnologia e da mobilidade e realiza serviços sustentáveis, como lavagens econômicos e acabamentos que conservam a limpeza por mais tempo. Esse diferencial tem grande impacto para as empresas, que economizam milhares de litros de água e para os gestores de frota, que se destacam internamente por escolherem um serviço que relaciona mobilidade e sustentabilidade.

FERNANDO SADDI fundador da Easy Carros



tips & cases Por Loraine Santos

DÊ BOAS VINDAS À

DA SUA FROTA

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surgimento de novas empresas, o aumento da competitividade, o meio digital, a globalização e as novas tecnologias foram levando as empresas a um refinamento de estratégias na hora de lançar um novo produto ou serviço. E empresas que aplicam o Customer Experience (em tradução literal, Experiência do Consumidor) têm se destacado no mercado e o tema ganhado cada vez mais espaço e importância. Ciente dessa evolução, a GolSat, empresa de telemetria para gestão de frotas leves, lançou recentemente a nova plataforma de mobilidade e gestão de frotas nomeada de Golfleet. “Nós entendemos que o usuário é o motivo do produto existir. E tenho visto que cada empresa frotista e cada operação apresenta suas particularidades. E, também, cada gestor tem seu jeito peculiar de administrar seus carros e condutores. Por isso, o novo software pensa com a cabeça do gestor e é totalmente personalizável”, conta Sergio Jábali, Head de Produto e Inovação da GolSat e idealizador do Golfleet. Há 10 anos no mercado, a GolSat foi pioneira quando apresentou ao mercado a tecnologia de integração bilateral entre telemetria e cartão de combustível. Dessa vez, a empresa inova ao

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lançar uma plataforma desenvolvida com foco na experiência do usuário e com uma condensação de funcionalidades suficientemente genéricas para atender todas as necessidades de quem gerencia frotas corporativas. Além disso, o software opera em multiplataformas. “Se você conhecer uma ou duas telas, vai perceber que já conhece todas as outras. Se a frota for muito grande, o sistema é proporcionalmente muito veloz. E se o gestor quiser acessar de um smartphone, um tablet ou pelo computador, as informações entregues são as mesmas e em sua totalidade”, explica Jábali. Entre as novidades do Golfleet, o Head de Inovação destaca o módulo Velocidade por Via, onde a velocidade de todas as posições de todos os veículos da frota são validadas seguindo a regra dos órgãos de fiscalização urbana e rodoviária, gerando informações precisas e em tempo real para o gestor da frota. “A Velocidade por Via é uma revolução em termos de comportamento de condutor. Aliás, no Golfleet o condutor passa a ser usuário do sistema, com um acesso um pouco diferente do gestor. Enfim, a lista de diferenciais em relação ao que vemos hoje no mercado é significativa”, afirma Jábali. Ciente sobre as transformações que a mobilidade está

Foto: © Divulgação

O novo software de telemetria da GolSat tem foco no customer experience


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SERVIÇO: Para saber mais sobre a nova plataforma, acesse: www.golfleet.com.br

GOLFLEET PARA LOCADORAS

provocando no novo mundo através de inovações como car sharing, veículos elétricos e autônomos, novos modais e novos modelos de negócios por parte dos players do setor automotivo, a GolSat desenvolveu sua plataforma com um BI personalizável, capaz de encontrar a maneira mais eficaz de otimizar o dia a dia de quem precisa se deslocar no mundo corporativo. “Eu costumo dizer que o Golfleet é uma verdadeira plataforma de inovação, e que por ora está vestido com a roupagem da telemetria e da gestão de frotas. No entanto, seu manequim foi pensado e construído de uma forma genérica a ponto de permitir que ele vista-se com a roupa da mobilidade corporativa e de outros trajes que o novo mundo vem sempre apresentando pra gente”, conclui o Head da GolSat.

Aproveitando o lançamento da nova plataforma, a GolSat apresentou ao mercado um produto com um valor bem competitivo exclusivo para atender as locadoras que desejam terceirizar frotas já com a tecnologia embarcada. “O maior legado das locadoras que atendem às empresas é unir gestão à locação de frotas. O serviço de telemetria contribui para levar mais qualidade e agilidade ao cliente final, que está cada vez mais exigente e à procura de soluções que economizem seu tempo e o tornem mais estratégico”, conta Flavio Tavares, diretor de marketing e vendas da GolSat. Além de monitorar todas as ações do veículo, a velocidade, localização, consumo de combustível, manutenções, entre outros, a frota equipada com a telemetria ainda conta com toda tecnologia disponível no Golfleet. Ainda segundo o diretor, com a nova plataforma tanto o gestor da frota como a locadora conseguem basear suas estratégias a partir de informações sobre como os condutores se comportam atrás do volante. “O software da GolSat é simples e completo ao mesmo tempo, fácil de operar, hospedado na nuvem e possui centenas de relatórios com informações altamente relevantes”, conclui Tavares.

SERVIÇO: Para conhecer mais sobre o produto exclusivo para locadoras, entre em contato com a GolSat pelo telefone: (43) 3315-9500 ou acesse www.golsat.com.br

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INSIDE

COM APOIO DO PARAR, FORD LANÇA

CARGO CONNECT Ford apresentou um caminhão completamente conectado, dando mais um passo rumo a um futuro autônomo

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Foto: © Divulgação

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7 polegadas. “O Cargo Connect traz uma visão de camiFord apresentou o Cargo Connect, caminhão nhão conectado, com tecnologias inteligentes de direção com tecnologias inovadoras de assistência ao semiautônoma que podem ser lançadas no mercado enmotorista e conectividade durante a Fenatran – tre três meses e três anos”, diz João Pimentel, diretor de Salão Internacional do Transporte de Cargas. O Operações de Caminhões da Ford América do Sul. “São veículo, desenvolvido pela marca no Brasil em soluções já desenvolvidas para outros segmentos de veparceria com empresas líderes do setor, tem como base ículos, classificadas como nível 2 de automação, que poum protótipo do Cargo 8x2 com transmissão automatidem agregar produtividade e segurança zada. Sua proposta é trazer uma visão de antes da chegada dos veículos totalmencomo os caminhões vão evoluir no curto te autônomos.” e médio prazo no Brasil antes da chegada O Cargo Connect O projeto, segundo o executivo, tem do nível máximo de automação, repretraz uma visão de como foco principal o segmento de casentado pelos veículos autônomos. caminhão conectado, minhões leves e médios para atender O Cargo Connect conta com recursos com tecnologias caminhoneiros autônomos e pequenos avançados de segurança, como sistema inteligentes de direção frotistas, público que é carente de inovaautônomo de frenagem, alerta de ponto semiautônoma que ções para facilitar o seu dia a dia. O procego, assistente de permanência em faipodem ser lançadas tótipo foi desenvolvido em parceria com xa, piloto automático adaptativo, alerta no mercado entre três a Bosch, a Autotrac, a Cummins e a Eaton, de fadiga e monitoramento de 360 graus meses e três anos” além de contar com o apoio do Instituto do caminhão com câmeras diretamente PARAR, que lidera iniciativas e discusconectadas a uma central de operações. JOÃO PIMENTEL, diretor de Operações de Caminhões da sões em relação à educação no trânsito Tem também soluções voltadas à proFord América do Sul e a valorização da vida nas estradas e cidutividade, como gerenciamento intelidades. As tecnologias do Cargo Connect gente de carga, sistema de leitura de plaaumentam a segurança e produtividade do caminhão em cas de trânsito, ajuste automático de torque e potência, todas as fases de operação: carregamento, rodagem em sistema de diagnóstico preventivo e um aplicativo que trecho urbano, viagem rodoviária, parada de descanso, mede o desempenho do motorista. Para a conectividade, descarregamento e manutenção. oferece uma central multimídia no painel com tela de



interview Por Karina Constancio

"NENHUMA EMPRESA MUDA, SE AS PESSOAS NÃO MUDAM"

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gestão tradicional não está no radar de José Salibi Neto, cofundador da HSM, palestrante e autor do best-seller "Movidos por ideias". Pode até parecer contraditório para um executivo com 30 anos de experiência e que esteve em contato com os maiores gurus do mundo quando atuava na curadoria da HSM, função que ainda exerce, mas agora como advisor do Grupo. Ele não gosta de ser chamado de consultor, acha que a palavra já está muito banalizada, e soma seus esforços, hoje, para ajudar empresas a se encontrarem e se reinventarem nesse novo mundo que está surgindo. "O trabalho da HSM sempre foi trazer o que ninguém viu aqui, trazer novas possibilidades, novas maneiras de pensar. Algumas empresas entendem e outras não. Vamos dizer que nós somos o 'Rock In Rio da gestão'. Antes eu fazia esse trabalho de advisor

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com as empresas ligadas à HSM e agora eu trabalho com as empresas individualmente", revelou. Salibi acredita que nenhuma mudança acontece se as pessoas não mudam. "Não adianta querer mudar mercado, mudar a empresa, se você não tem o mindset, o conhecimento e nem as habilidades para fazer. Por isso que tantas empresas batem com a cabeça na parede, porque tentam mudar as coisas sem o conhecimento", ressaltou. Ele passou os últimos três anos estudando quais são as habilidades que as pessoas terão que desenvolver para conseguir encarar todos esses desafios. Voltou seu olhar para entender os empreendedores dessa nova geração que estão causando uma ruptura em tantos mercados, como a mobilidade com o Uber, a hotelaria com o Airbnb, a mídia com o Google e o Facebook, e o comércio com a Amazon. Uma dessas habilidades é o líder

Foto: © Divulgação / Freepik

Depois de 30 anos na diretoria da HSM, José Salibi Neto agora ajuda empresas a se encontrarem e se reinventarem nesse novo mundo que está surgindo


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conector, aquele que sabe conectar e integrar os pontos. "O Steve Jobs, por exemplo, foi fazer uma visita no laboratório da Xerox, lá na Califórnia, e a companhia tinha desenvolvido tudo, mas não sabia como aplicar. Ele teve a capacidade de ir lá e desenvolver a interface com o computador dentro da Xerox", comentou Salibi. Também é importante que o líder saiba tomar riscos. A tecnologia, segundo ele, permite com que as empresas experimentem mais, sem ter aquele custo gigante que precisavam ter antes. Um dos conceitos que seguem essa linha e vem ganhando adeptos no Brasil é o de "lean startup". Criado pelo americano Eric Ries, ele tenta transformar uma metodologia pensada originalmente para startups de tecnologia em um método aplicável para qualquer organização. Entre as ideias está, por exemplo, o ciclo Build - Measure - Learn (Construir - Medir - Aprender), um método mais ágil para o desenvolvimento de produtos que incentiva uma maior aproximação com os usuários para testar diversas possibilidades de como o produto pode se encaixar no mercado. Um ecossistema que trata o erro como sinônimo de aprendizado e evolução. Além disso, é preciso um novo mindset, uma nova maneira de pensar. De acordo com Salibi, todo mundo fala nos negócios que as empresas precisam pensar grande, mas, hoje, pensar grande pode ser um perigo. Vivemos em um mundo cada vez mais digitalizado onde o valor se cria de outra maneira. "A Tesla, por exemplo, é uma empresa muito inteligente, que conseguiu desenvolver um carro elétrico com muita eficiência, muito design e mais barato que outros modelos do mercado. Hoje, a Tesla tem um valor de mercado maior do que o da General Motors, mesmo vendendo 80 mil carros no ano enquanto a GM vende 10 milhões. O líder dos tempos atuais precisa desenvolver um pensamento que eu chamo de 'bold', um pensamento arrojado e não grande", destacou. Isso porque a era pós-digital exige das empresas movimentos rápidos. É o reflexo da Lei de Moore, descoberta pelo cofundador da Intel, Gordon Moore, em 1965, e que revelou que a eficiência dos computadores dobrava a cada dois anos pelo mesmo custo. Isso quer dizer que, hoje, um simples celular tem capacidade de processamento superior ao do computador mais potente dos anos 80. Se levarmos essa lei para o mundo dos negócios, significa, segundo Salibi, que o crescimento de novas empresas segue essa mesma proporção. Não há mais espaço para um ritmo linear, estamos na era do crescimento exponencial.

"Ser mais velho hoje é um problema. Antigamente, os exemplos de gestão que eram citados nos eventos da HSM era o Jack Welch, da General Electric, o Louis Gerstner, da IBM, esses deuses, de empresas multimilionárias e que construíram grandes impérios. Hoje, você aprende mais com o pequeno do que com o grande. Os pequenos estão agindo e revolucionando o mercado", ressaltou Salibi. Para ele, está todo mundo vendo que existem muitos buracos, problemas no mundo que podem ser atacados pela tecnologia e que não é preciso de grandes investimentos para fazer isso. "O maior medo da GM não é mais a Toyota, nem a Ford, é um moleque no Vale do Silício, na Índia ou em Israel com um celular na mão e que, de repente, inventa uma plataforma digital que faz com que as pessoas usem menos carros. É uma nova maneira que competir". O propósito é outro fator determinante para uma organização que quer acompanhar o movimento desse novo mundo. Porém, de acordo com Salibi, é preciso pensar em um propósito que vai além do que estamos acostumados a ouvir e discutir. Ele está falando do Propósito Transformador Massivo (PTM), que é destacado por Salim Ismail no livro Organizações Exponenciais. "Têm empresas que desenvolvem um propósito que tem um poder de transformação muito grande e não apenas aquele propósito que está papel". O PTM do Google, por exemplo, é "organizar toda a informação do mundo", da Xprize Foundation é "promover avanços radicais para o benefício da humanidade" e da Singularity University é "impactar positivamente 1 bilhão de pessoas". Todos são propósitos ambiciosos e com alto potencial de transformação. "A questão do propósito que todo mundo fala é muito importante, mas se você não criar um propósito transformador continuamente, se você não reinventar o seu propósito, você vai acabar sendo engolido", alertou Salibi. Como um conselho final, José Salibi Neto sugere que as empresas sigam o modelo de inovação apresentado pelo famoso "guru" dos grandes CEOs mundiais, Vijay Govindarajan. A estratégia das três caixas mostra um caminho para as empresas que precisam se reinventar, se livrar dos valores de ontem, e ao mesmo tempo ajudar a construir o amanhã. Para aqueles que não querem desaparecer em meio a revolução desse novo mundo, Govindarajan sugere que é preciso administrar o presente, esquecer o passado e criar o futuro.

Hoje, você aprende mais com o pequeno do que com o grande. Os pequenos estão agindo e revolucionando o mercado"

JOSÉ SALIBI NETO é cofundador da HSM, palestrante e autor do best-seller "Movidos por ideias"

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ZOOM Por Karina Constancio

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nquieto, criativo e inovador, Rony Meisler fala com o orgulho do rótulo de rebelde. A Reserva não seria, hoje, uma das principais marcas de moda do país e uma das empresas mais inovadoras do mundo, segundo a revista Fast Company, se não fosse por esse espírito inconformado. É essa rebeldia que fez com que um descompromissado projeto de vendas de bermudas de praia, que começou com o amigo Fernando Sigal, se transformasse em um negócio que fatura mais de 300 milhões de reais por ano. Mas não é o dinheiro que move a empresa e nem os ideais de Rony Meisler. Pelo contrário, ele apenas é a consequência de uma marca que tem como base valores e propósitos muito sólidos. A moda para ele é um meio de comunicação, uma forma de dialogar com as pessoas. Na Reserva, não existe coleção sobre o vento ou o pôr do sol, por exemplo, as roupas são pensadas sempre para passar uma mensagem, levantar a discussão sobre temas relevantes, como liberdade de expressão, preconceito e empoderamento feminino. Esse mesmo ideal transformador se reflete nos inúmeros projetos da Reserva, que buscam sempre promover um impacto positivo no ecossistema que a envolve. A PARAR Review conversou com Rony Meisler e descobriu o que pensa uma das das principais vozes da nova geração de empreendedores brasileiros.

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PARAR: A Reserva tem uma história incrível, começou com dois jovens vendendo bermudas de praia e se tornou uma das empresas mais inovadoras do mundo. Ao que você credita esse crescimento e evolução? RONY MEISLER (R.M): A Reserva não é uma marca que vende roupas para pessoas, mas uma marca de pessoas que vendem roupas. Percebemos rápido que os homens são muito fiéis à experiência do que ao produto. Gostam do ambiente, da música, da bebida e do papo das pessoas. Nossas lojas não são pensadas como lojas de roupas e sim como casas onde moramos e recebemos nossos amigos para beber, ouvir boa música e trocar ideias. Colocamos barbearias, cafeterias, videogame, espaço para coworking e cerveja gelada para proporcionar um ambiente acolhedor. Queremos que a compra seja uma consequência da visita, que aconteça de forma natural. Nossas campanhas não falam de roupas, mas de assuntos sobre os quais gostaríamos de conversar com nossos amigos nesta mesa de bar chamada Reserva. Enfim, nossa missão é sermos entendidos também como um amigo além de uma marca e é para isso que trabalhamos todos os dias.

Fotos: © Reserva / Divulgação

COM CAUSA

Os ideais que movem uma das principais vozes da nova geração de empreendedores brasileiros


Edição 12 | Novembro de 2017

O primeiro passo, apesar de parecer óbvio, é o mais importante. Empresas devem ser criadas para servirem a sociedade. Esse deve ser o propósito, único e exclusivamente de servir. RONY MEISLER empresário e co-fundador do Grupo Reserva

PARAR: Estamos vendo um movimento, principalmente da nova geração que está entrando no mercado de trabalho e até começando a ocupar cargos de liderança que já não vê sentido em trabalhar apenas por um salário no final do mês, eles querem usar suas habilidades para fazer mais pelas pessoas e pelo mundo. Foi essa uma inquietação sua também antes de fundar a Reserva? Como você enxerga o potencial de transformação dessa nova geração? R.M: Sim, foi uma inquietação que tive no início de tudo. Se fosse ver somente pelo lado racional eu não embarcaria nesse sonho. Quando percebi onde estava a minha felicidade, abri mão de tudo que pudesse ser um obstáculo para o desenvolvimento da Reserva. Não foi por dinheiro, desde sempre foi por amor. A nova geração também segue essa tendência, de acreditar nos sonhos, de ter um propósito, e nós valorizamos muito isso na Reserva. Não criamos regras de impedimento de crescimento, não acreditamos muito em processos engessados de promoção, e sim no mérito. Temos exemplo de um estagiário que passou a atuar como coordenador, sem passar por outros estágios que seriam necessários em qualquer empresa. O cara é bom, tem total domínio da área e apostamos nele. Os jovens gostam disto, do desafio.

Gostam de trocar e acumular conhecimentos, e o nosso papel é reconhecer essas competências e dar a oportunidade. Possuímos um time de colaboradores que a maioria deles são jovens. Acabamos de lançar um mega programa de estágio e vamos contratar 30 estudantes para migrarem entre as áreas desenvolvendo projetos relevantes. Estamos apostando na juventude, como sempre fizemos, e esperamos formar novos sócios através do programa. PARAR: Li um artigo seu no Linkedin em que você fala do capitalismo consciente, um modelo que valoriza mais o propósito, o impacto social e não somente o lucro. Pode explicar por que você acha que isso faz tanto sentido no mundo atual dos negócios? R.M: Apoiamos 100% o consumo consciente, inclusive sou presidente voluntário do movimento Capitalismo Consciente no Brasil. Os Capitalistas Conscientes entendem que quando seus negócios geram impacto positivo para todos os stakeholders, é uma relação ganhaganha, o que faz total sentido. Pessoalmente me recuso a consumir de negócios, em qualquer mercado, que desrespeitam a direitos trabalhistas e que geram impacto ambiental negativo em busca de maiores

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ZOOM Por Karina Constancio

lucros. É importante, isso sim, que haja uma maior conscientização por parte dos consumidores no que diz respeito a toda a cadeia de fornecimento para que possam tomar decisões de consumo mais responsáveis. Já estamos vendo uma geração mais engajada, mas ainda podemos fazer muito mais, e sei que vamos. PARAR: A Reserva é uma marca pautada por propósito e essa é uma palavra que parece que está na moda. Muitas marcas e empresas gostam de falar que possuem o propósito, mas pouco fazem de fato para manter esse propósito vivo em suas ações cotidianas. Como a Reserva faz para não perder esse propósito de vista e quais são as principais ações e projetos que fazem da marca uma referência quando se fala em iniciativas transformadoras? R.M: A Reserva sempre foi muito preocupada com as pessoas. Isso tanto fora quanto dentro de casa, uma cultura nossa. Possuímos um grande histórico de engajamento social e investimos aproximadamente 10% do lucro anual para programas sociais próprios, voltados para a inclusão em nosso País, além de fazer questão de produzir mais de 90% das nossas mercadorias no Brasil para gerar renda e emprego dentro do nosso País - apenas importamos itens que não são fabricados no Brasil na demanda necessária, nesses casos os fornecedores são do Mercosul. Em maio de 2016 lançamos o 1P5P, ação que para cada peça comprada na Reserva e na Reserva Mini, tanto nas lojas físicas quanto nos sites, com a ajuda da Associação Civil Banco de Alimentos, a empresa viabiliza a entrega de cinco pratos de alimento para pessoas em situação de insegurança alimentar, por isso no nome 1P5P - 1 peça 5 pratos. Já viabilizamos a entrega de mais de 11 milhões de pratos de comida para quem passa fome no País. PARAR: Você tem um modelo de liderança pouco convencional, mas que deveria cada vez mais fazer parte do mundo corporativo. Um modelo pautado no exemplo, que provoca a inspiração nos liderados e que valoriza pessoas que amam o que fazem.

Isso é algo que foi pensado e modelado por você ao longo do tempo ou surgiu naturalmente, um pouco reflexo da sua personalidade e daquilo que você mesmo acredita? R.M: Com certeza não foi algo pensado, mas será mantido porque vi que faz sentido. A liderança é baseada na transparência, na verdade, na empatia. Não temos medo do novo, arriscamos, tentamos, erramos pequeno para acertar grande! Aqui todos podem opinar. Não existe melindre de cargos, aqui dentro o ser humano é importante e possui voz em qualquer nível. Só sabemos atuar dessa forma, entendendo que acima de qualquer coisa nós lidamos RONY MEISLER com pessoas. Dá para perceber empresário e co-fundador do Grupo Reserva o orgulho que os colaboradores têm de trabalhar na Reserva, eles vestem a camisa e a roupa toda. É lindo de ver! Somos mesmo uma família e apaixonados pelo que fazemos. Desde sempre atuei da forma que eu pensava que fosse certa. Somos jovens, inconformados, por vezes taxados de rebeldes, mas na verdade fazemos tudo com muita intensidade e depositamos as fichas 100% no que acreditamos, e fazemos com amor.

Possuímos um grande histórico de engajamento social e investimos aproximadamente 10% do lucro anual para programas sociais próprios, voltados para a inclusão em nosso País, além de fazer questão de produzir mais de 90% das nossas mercadorias no Brasil para gerar renda e emprego dentro do nosso País.

PARAR: Para você, como os empreendedores do Brasil podem fazer de seus negócios um motor de iniciativas transformadoras, que ajudem na construção de um país e de um mundo melhor? R.M: O primeiro passo, apesar de parecer óbvio, é o mais importante. Empresas devem ser criadas para servirem a sociedade. Esse deve ser o propósito, único e exclusivamente de servir. Criar uma empresa com a finalidade do lucro é o pior caminho para empreender por dois motivos: quando o lucro é o principal objetivo todo o processo de entrega é prejudicado por não possuir uma responsabilidade com o meio, com os stakeholders, com as relações humanas e de trabalho, entre outros. Isso prejudica ainda mais o meio em que estamos inseridos. Além disso, o que não é feito por amor ou vocação não atinge o resultado esperado. O lucro tem que ser a consequência.

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headline Por Guilherme Popolin

Falhas humanas representam as maiores causas de acidentes no trânsito; reconhecer os problemas e buscar alternativas na aviação podem trazer soluções

O QUE PODEMOS APRENDER

COM A

O

excesso de velocidade, o uso de bebida alcoólica e o uso do celular são algumas das negligências que mais causam acidentes de trânsito no Brasil. Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), 90% dos acidentes são consequências do fator humano, o qual fica à frente do fator veículo e do fator via. Encontrar uma solução para que esse quadro se reverta ainda é um desafio que envolve motoristas, empresários e especialistas. As falhas humanas precisam ser debatidas para que os motoristas ajam de forma preventiva e responsável. O excesso de velocidade e o uso do celular são exemplos da desatenção dos condutores e do desrespeito à legislação. O uso de bebidas alcoólicas, a falta de equipamentos de

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segurança - cinto ou capacete - e o cansaço são fatores que potencializam as falhas humanas que acarretam acidentes. Dentro desse contexto estão as frotas das empresas que utilizam as vias de trânsito para prestarem seus serviços em todo o país. Em todo o mundo, um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que os acidentes de trânsito custam entre 3% e 5% do Produto Interno Bruto (PIB) dos países. O relatório Managing Speed mostra que 1,25 milhão de pessoas morrem todos os anos no trânsito, motivo que também leva muitas famílias à pobreza. O excesso de velocidade é apontado como razão primordial de muitos acidentes. Segundo o estudo, 40 a 50% dos motoristas ultrapassam os limites de velocidade impostos.

Foto: © Divulgação / Pexels

AVIAÇÃO?


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De acordo com o ONSV, as falhas nos veículos representam 5% das ocorrências. Porém, esse fator também está relacionado ao fator humano, já que a manutenção preventiva e a manutenção corretiva são responsabilidades do condutor. Estradas mal sinalizadas e mal conservadas fazem parte do fator via, responsável por 5% dos acidentes. Boas práticas de gestão da velocidade e a aplicação de um limite de velocidade urbana de 50 km/h – ou menor – são seguidas por apenas 47 países. Segundo a OMS, a velocidade segura é um componente imprescindível entre as estratégias para a redução de acidentes. A segurança das vias, dos veículos e as políticas que atingem os usuários dessas rotas de circulação fecham o pacote de estratégias fundamentais adotadas pelos países que atingiram o sucesso na diminuição de acidentes, como Holanda, Suécia e Reino Unido.

TECNOLOGIA E FATORES DE DISTRAÇÃO Joselito Sousa, mais conhecido como Lito, é especialista em erros por fatores humanos e em manutenção aeronáutica, com mais de 30 anos de experiência. Apesar do foco de seu trabalho ser com a aeronáutica, é possível estabelecer relações com as falhas humanas que ocorrem no trânsito, na busca pelas causas e soluções. Assim como no trânsito, Lito aponta que na aviação o ser humano é o elo mais fraco, já que 80% dos acidentes aeronáuticos são decorrentes de erros humanos, número similar aos de acidentes de trânsito. De acordo com o especialista, essa alta porcentagem vai perdurar por muito tempo, pois ao mesmo tempo em que a tecnologia avança, os fatores de distração para o ser humano também aumentam. O fator de distração mais perigoso hoje em dia é o celular, responsável pela terceira causa de mortes no trânsito no Brasil, atrás apenas do excesso de velocidade e do uso de bebida alcoólica, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet). Segundo Lito, o celular é só um fator de distração que acarreta acidentes. Os principais fatores são a pressão - do trabalho ou auto induzida -, o estresse e a fadiga. Tais fatores do segmento aeronáutico também podem ser relacionados com os acidentes de trânsito, visto que muitos condutores sofrem dos mesmos problemas.

acidentes aéreos no ano de 2016, como indicam os dados do Managing Speed e do Aviation Safety Network (ASN), respectivamente. De acordo com o especialista Lito, é necessário que se transfira o know-how da aviação para os outros modais de transporte, como os veículos terrestres. Uma legislação mais restrita, protocolos mais rígidos e treinamentos anuais em fatores humanos são meios de conscientização que podem ser aplicados pelas empresas aos motoristas de suas frotas. Além dos fatores de distração, aspectos relacionados à fadiga, como a pressão e o estresse, podem ser trabalhados por meio do incentivo ao exercício físico, à boa alimentação e ao bom aproveitamento das horas de descanso. Segundo Lito, cursos sobre a predição do erro humano significam atualmente um diferencial para as empresas que focam na prevenção de acidentes como consequência de fatores humanos. A transferência do know-how do setor aéreo para o setor automotivo pode significar uma mudança importante, aponta o especialista. “É difícil hoje em dia você encontrar uma pessoa que vá trabalhar alcoolizada, tanto na manutenção, quanto na pilotagem de avião, porque já existem protocolos específicos. A pessoa pode até chegar no cockpit do avião, mas o avião não vai decolar porque aquela pessoa está sob efeito de álcool”, exemplifica Lito. O desafio para a sociedade e para o segmento frotista segue sendo aplicar restrições e protocolos com rigidez. O exame toxicológico em motoristas, por exemplo, ainda apresenta falhas polêmicas que precisam ser resolvidas. Testes adequados à realidade dos motoristas somados à conscientização são políticas que, se adotadas, podem colocar as frotas com mais segurança nas estradas, rumo ao fim dos acidentes por fatores humanos.

De acordo com o especialista Lito, é necessário que se transfira o know-how da aviação para os outros modais de transporte, como os veículos terrestres.

JOSELITO SOUSA (LITO) é especialista em erros por fatores humanos e em manutenção aeronáutica, com mais de 30 anos de experiência.

> O fator de distração mais perigoso hoje em dia é o celular

DA AVIAÇÃO PARA O TRÁFEGO TERRESTRE Não é à toa que o avião é considerado o meio de transporte mais seguro. Em todo o mundo, morrem no trânsito cerca de 1,25 milhão de pessoas por ano, número bem maior que as 325 mortes registradas em

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tips & cases Por Guilherme Popolin

SERVIÇO

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ocações corporativas personalizadas com veículos premium é o que movia o Grupo Eurobike. O compromisso e a dedicação em oferecer serviços diferenciados foi o que chamou a atenção da Movida - segunda maior locadora de veículos do país, controlada pelo Grupo JSL -, que adquiriu a BVHD Locação de Veículos e Serviços, que atua sob a marca Eurobike Fleet Services. A nova linha de negócio vem para agregar valor a um trabalho desenvolvido desde 2013 por Andre Ricardo Vieira da Silva, agora Gerente Geral da Movida Premium, junto à Eurobike. Ele conta que há quatro anos a rede de concessionárias enxergou que o mercado de locação de veículos de luxo seria o futuro. Com um projeto de longo prazo, deram início às operações, apenas com carros acima de 180 mil reais. Uma das vantagens oferecidas é o atendimento dedicado, feito pelo mesmo funcionário durante todo o processo de aluguel, o que garante a atenção aos mínimos detalhes. O leva-traz de pla-

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taforma, a revisão e a consultoria são diferenciais. “A gente faz a consultoria do carro, além da consultoria da locação. Muitas vezes, fazemos com que os executivos das empresas experimentem os carros. Isso faz toda a diferença na decisão”, completa Andre Ricardo. O mesmo nível de serviços ofertados pela Eurobike será mantido pela Movida. A aquisição garante à Movida, por um prazo mínimo de cinco anos, a exclusividade nas locações de veículos dentro das concessionárias do Grupo Eurobike. E o aluguel dos veículos dentro da concessionária segue um modelo que já é comum nos EUA e na Europa. De acordo com Andre Ricardo, o público executivo entende esse processo de locação como uma vantagem de serviço, ao mesmo tempo em que significa uma mudança cultural para o Brasil. A flexibilidade na criação de contratos e a personalização dos aluguéis chamam a atenção do público corporativo. Com o

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Novas perspectivas para o mercado de aluguéis de carros de luxo


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período mínimo de um ano e com o máximo de quatro anos, a Movida Premium garante a manutenção preventiva e corretiva (quando contratada), com a opção de adquirir um seguro ou não. “O produto é montado para cada cliente. Cada um tem uma necessidade, e a gente constrói um projeto de acordo com o que ele necessita”, explica Andre Ricardo. Hoje, atendemos veículos executivos com um Serviço Premium para frotas a partir de um carro.

a especialização do desenvolvimento de suas atividades. A Movida Premium atende, prioritariamente, os clientes corporativos, mas também pessoas físicas para veículos de alto padrão. “É importante que você seja especialista em um público, principalmente com altos executivos, que são muito exigentes. Temos cuidado redobrado e dedicação extrema, tanto que alguns desses executivos nos questionam sobre carros para uso pessoal”, aponta o Gerente Geral da Movida Premium. Esse tipo de prestação de serviços de aluguel de veículos executivos de luxo é pioneiro no Brasil. A mudança apenas começou. "Você trabalha por uso, não por posse e propriedade. Muitas empresas que não alugavam já alugam, porque entendem que o serviço é muito importante, além da economia”, finaliza.

A personalização é o grande diferencial no processo de aluguel de uma frota que conta com 153 carros de luxo.

MOVIDA PREMIUM A personalização é o grande diferencial no processo de aluguel de uma frota que conta com 153 carros de luxo, como Audi, BMW, Mini, Jaguar, Land Rover e Porsche. Segundo Andre Ricardo, independente do ramo, todas as empresas caminham para

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(DES)MOBILIZAÇÃO DE FROTAS Novas soluções online trazem transparência e economia na hora de renovar as frotas

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uando a quilometragem rodada e o tempo de contrato atingem números representativos, e quando o custo do veículo e a depreciação do bem começam a declinar, chegou o momento de iniciar a desmobilização. No Brasil, um país de dimensões continentais, a gestão de venda das frotas automotivas pode gerar um alto custo operacional. Hoje, o mercado possui alternativas que otimizam todo o processo, da vistoria até à transferência do ativo. A desmobilização de veículos de frotas e concessionárias ganha novas soluções com o surgimento de plataformas e aplicativos online, os quais hoje em dia são cruciais para a sustentabilidade financeira de uma empresa. A tecnologia permite que atualmente as empresas ou concessionárias repassem seus carros seminovos para lojistas de todo o país, evitando deslocamentos e abrindo as possibilidades de venda para todas as regiões do Brasil. Diogo Ilha, fundador e sócio-gerente da plataforma MotorMarket, explica que a operação completa, desde a vistoria do veículo até à gestão da documentação, garante a segurança e a transparência do serviço

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prestado via site. A transparência também é um valor fundamental para Beto Costa, CEO da LOOP, que juntamente com a segurança e a governança são imprescindíveis no processo do serviço oferecido pela empresa. Muitas vezes, os veículos precisam ser removidos com urgência para os pátios, e esse é apenas a primeira etapa de um processo rigoroso, seguido pela vistoria e fotos detalhadas. Tal processo garante a preservação das características que vão ser indicadas nas plataformas de e-commerce, como o site e o aplicativo. Item fundamental no processo de desmobilização, o remarketing recoloca veículos no mercado por meio de uma ampla rede de serviços. Seguindo a tendência já consolidada na desmobilização de veículos, a LOOP, empresa da Estapar - líder no setor de estacionamentos na América Latina -, vende seminovos de parceiros como bancos, financeiras, empresas privadas, locadoras e concessionárias. Ao mesmo tempo, oferta os veículos a varejistas, revendedores ou para o consumidor final. A LOOP também conta com uma estratégia de venda digital para a comercialização de carros seminovos.


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> LOOP, empresa da Estapar - líder no setor de estacionamentos na América Latina

Web e Tabela FIPE da ferramenta -, o portal libera os veículos para a venda aos revendedores cadastrados. Segundo Diogo Ilha, é preciso atentar-se à quilometragem do veículo e à perda residual inerente a este processo. “Muitas locadoras, por exemplo, não permitem carros com mais de 150 mil quilômetros rodados. É ilusão achar que quanto mais utilizar os veículos é mais vantajoso para a empresa, porque estes perdem o valor residual”, alerta o fundador da MotorMarket. Outro aspecto importante para o momento de desmobilizar uma frota é em relação ao volume de veículos. A gestão precisa compreender o cenário para “pulverizar em diversas regiões ou desmobilizar em momentos diferentes”, conclui Ilha. A plataforma da LOOP também traz transparência, agilidaA vistoria, feita onde o carro está, indica uma tendência a qual de e economia para as empresas que buscam a renovação da qualifica a plataforma, já que esta apresenta apenas veículos frota, segundo o CEO Beto Costa. De acordo com ele, grandes com as condições verificadas e aprovadas. De acordo com Ilha, grupos como o Walmart deixaram de realizar esse processo o laudo técnico, apresentado tanto para o comprador quanto internamente “buscando transparência, para o vendedor, identifica 100% das avarias governança e diminuição dos custos”, expor meio de fotografias. O alinhamento com plica. A performance de venda é otimizada o Detran-BR possibilita que quaisquer penao integrar o mundo online com o mundo dências ou informações possam ser verififísico, visto que os veículos à venda nas placadas, seja pelo comprador final ou pelos reMuitas locadoras, por taformas virtuais ficam à espera nos pátios passadores. A confluência de dados permite exemplo, não permitem da Estapar devidamente cadastrados, o que que a plataforma online oferte consultorias carros com mais de 150 facilita o acesso e o controle. O processo de às empresas. Tipos de veículos mais ademil quilômetros rodados. desmobilização das frotas torna-se mais diquados e a análise dos valores residuais são nâmico. Os clientes podem procurar o estaexemplos do que pode ser analisado. É ilusão achar que quanto cionamento mais próximo e a LOOP realiza É possível observar que as soluções onlimais utilizar os veículos a vistoria nos pontos indicados, reduzindo o ne para a desmobilização criam uma nova é mais vantajoso para a custo logístico. cultura em que “não vale a pena consertar empresa, porque estes Assim como realizado pelo MotorMarket, antes de vender, importa que funcione”, saperdem o valor residual.” a LOOP investe nos bancos de dados para lienta o fundador da MotorMarket. Outra gaDIOGO ILHA que o serviço seja oferecido de maneira rantia da sintonia entre vendedores, lojistas, direcionada e comprometida com os intecompradores e Detran-BR via plataforma é resses dos clientes. Aos compradores, a empresa realiza perioem relação à liberação da documentação do veículo – multas e dicamente pesquisas de satisfação. Já sobre os vendedores são IPVA são exemplos. A plataforma conta com 3 mil revendedores realizados relatórios mensais de performance, atendimento, multimarcas cadastrados em todo o Brasil, os quais são responlogística e idade da frota. Com mais de 70% de suas vendas pela sáveis por comprar os ativos das empresas. O cliente cadastra internet, a LOOP lançou recentemente um novo site, mais resseus veículos na plataforma e solicita vistorias com laudos técponsivo e amigável, com fotos e vídeos em alta resolução. A pernicos que são realizados em até 48 horas em qualquer lugar do cepção do veículo também foi melhorada para o lançamento do Brasil. Os laudos e fotografias, armazenados na ferramenta Moaplicativo mobile. É a tecnologia trabalhando em prol da transtorMarket, ficam disponíveis para consulta online. A partir dos parência e da economia na desmobilização de frotas. preços definidos pelos proprietários - com auxílio do referencial

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NOVO MUNDO COMPARTILHADO

Em 2025, ter um carro será como ter um DVD hoje. JOHN ZIMMER CEO da Lyft

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visão do CEO da Lyft, maior concorrente do Uber, John Zimmer, reflete um cenário em que a posse do automóvel está sendo cada vez mais questionada. No Brasil, segundo pesquisa da Delloite, 62% dos jovens não acham mais necessário possuir um veículo no futuro. Lá fora, onde novos serviços de mobilidade compartilhada funcionam há mais tempo, a mudança de comportamento já começou a acontecer. No Reino Unido, por exemplo, um terço das famílias jovens (com até 34 anos) não tem veículo em casa. Um aumento de 20% em 18 anos. Isso acontece porque alternativas ao carro próprio estão crescendo em ritmo acelerado. Para alguns especialistas do setor automotivo, os serviços de carona e carsharing serão ape-

nas as primeiras etapas de uma grande revolução que vai culminar no carro autônomo. A mobilidade está cada vez mais sendo encarada como um serviço e, por isso, a conveniência e a facilidade de acesso são determinantes para a escolha de um modal. É esse diferencial que as empresas de carsharing estão tentando potencializar em todo o mundo. Utilizando das mais novas tecnologias digitais para tornar a mobilidade mais inteligente e resolver problemas como a ociosidade dos veículos, os altos custos de um carro próprio e a poluição causada pelos veículos à combustão. Para se ter uma ideia, os carros ficam parados, em média, 95% do tempo. Ou seja, durante esse período, ele está totalmente ocioso, apenas ocupando espaço em garagens, estacionamentos ou vagas direcionadas.

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Como a mudança cultural está impulsionando o crescimento de um novo modelo de negócios


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Sem dúvidas, o carsharing é um tendência em expansão. Vancouver, no Canadá, tem mais de 3 mil carros compartilhados, que estão sendo utilizados por 2,5 milhões de pessoas. Quatro empresas operam o serviço na cidade e ele vem ganhando cada vez mais adeptos. Enquanto, em 2013, 13% dos adultos utilizavam o carsharing, atualmente, esse número chega a 26%. Já em Montreal, as discussões estão mais avançadas. O plano de mobilidade da cidade está estudando como integrar o carsharing aos veículos elétricos e autônomos. A ideia é ter diversos polos de mobilidade, com ofertas complementares. Em um raio de 100 metros, o usuário vai ter a chance de encontrar carro compartilhado, bike parking, ônibus, metrô, e etc. Um futuro multimodal que já está sendo levado em consideração. Outro case interessante está acontecendo na Cidade do México. Com 9 milhões de carros circulando, a região tem um dos piores congestionamentos do mundo (a população passa, em média, 3 horas por dia dentro do carro). O Carrot, sistema de carsharing da cidade, possui 110 veículos compartilhados e as taxas de avarias não chegam a 1%. “Nós confiamos na sociedade e eles nos pagaram com respeito”, disse Jimena Pardo, CEO da Carrot, em evento realizado no Canadá. Recentemente, uma pesquisa realizada com o usuários do serviço, revelou que 20% venderam os seus carros, 74% adiaram a decisão de comprar um carro e 30% estão dirigindo menos. Um comportamento parecido também está sendo compartilhado pelos usuários da Zipcar, nos Estados Unidos. Em pesquisa feita pela companhia, 80% dos "zipsters" revelaram que não possuem carro próprio e 43% disseram que venderam seu veículo após começarem a utilizar o serviço. Levantamentos globais indicam que esses não são casos isolados. Um estudo do BGC prevê que, em 2021, 35 milhões de pessoas serão usuárias de car sharing na Europa, Ásia e América do Norte, o que vai reduzir as vendas de veículos no mundo em 550

mil unidades e causar uma perda de receita para as montadoras de 7,4 bilhões de euros (o equivalente a mais de 30,2 bilhões de reais). Um carro compartilhado pode tirar de 10 a 30 carros das ruas. Segundo especialistas do MIT, quando o carsharing tomar conta das cidades, nós vamos precisar de apenas 20% dos carros que usamos hoje. Já imaginou o impacto disso na estrutura dos espaços urbanos? Isso significa mais espaço para pedestres e ciclistas e uma oportunidade para as pessoas explorarem a cidade de uma nova forma.

Um carro compartilhado pode tirar de 10 a 30 carros das ruas. DADOS DO MIT Massachusetts Institute of Technology

CARSHARING JÁ É UMA REALIDADE NO BRASIL O Brasil também já tem seu próprio case de carsharing. A iniciativa é do empresário Leonardo Domingos, que já vinha de uma experiência de aluguel de carros de luxo à frente da LDS Group, e do seu sócio no projeto, Paulo Moura. A proposta da Urbano é diferente das outras empresas que já surgiram no país com projetos de compartilhamento de veículos, garante Moura. “Existem três pontos que diferenciam a Urbano de todas as iniciativas no Brasil: a abordagem como modal de transporte público, a nossa frota e a adoção do modelo de free floating”. A Urbano oferece seus carros como uma nova opção de transporte público: a nova geração de jovens questiona a posse e tem o transporte urbano e compartilhado como uma alternativa de deslocamento, muitos trocaram seus carros pelo ônibus ou pela bicicleta. Dessa forma, o carsharing da Urbano é mais uma opção para esses usuários. "Apesar do diferente mindset dessa geração, não é ela o único público da Urbano, mas sim qualquer pessoa que precise de uma mobilidade mais ágil e que acredite tenha parado para pensar nas vantagens do novo modal", destaca Moura. Outro diferencial da Urbano é a frota de veículos oferecida por eles: os veículos são diferenciados e as opções variam entre veículos a combustão e veículos elétricos.

Apesar do diferente mindset dessa geração de jovens, não é ela o único público da Urbano, mas sim qualquer pessoa que precise de uma mobilidade mais ágil e que acredite e tenha parado para pensar nas vantagens do novo modal." PAULO MOURA Urbano

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headline Por Karina Constancio e Ana Luiza Morette

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A, A ESTÁ Z I L RES A V I M E N TO . O P C M LO A EM E EMA prática do free floating também pesa no Nossas A projeções R projeto: ao contrário do modelo tradicional U indicamSum M P de locação, a Urbano possibilita que os carros potencial para E mais compartilhados sejam locados e deixados em S de 30.000 carros qualquer ponto da cerca eletrônica estipulado

compartilhados no país. JOHN ZIMMER CEO da Lyft

por ele. Paulo Moura explica que isso só é possível porque eles trabalham com uma malha de carros conectados, com aplicação mobile, geofencing (conexão entre mapa e objeto) e outras inovações que a Internet das Coisas possibilitou. O principal desafio do carsharing no Brasil é o mesmo que no resto do mundo, explica Moura. A legislação, a burocracia e a falta de apoio para a pesquisa e o desenvolvimento desses projetos aqui. Apesar disso, a perspectiva de crescimento é boa: “O mercado de carsharing no Brasil vai ter um grande

crescimento nos próximos anos. Nossas projeções indicam um potencial para mais de 30 mil carros compartilhados no país. Considerando exemplos, como na Europa e Canadá, uma cidade com 1,5 milhão de habitantes comporta até 3 mil carros. E por solucionar o problema do trânsito e da poluição, esse tipo de modal tem o ambiente perfeito para se desenvolver por aqui. Somos líder nesse novo mercado e temos a projeção de ter 1.2 mil carros em São Paulo em menos de 3 anos”, acredita Moura.

MODELOS DE CARSHARING 1

Round trip carsharing ou Two-way carsharing (ou Return Carhsaring)

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One-way carsharing Como o anterior, mas permite a devolução em quaisquer outras estações da rede de carsHaring (o mesmo que acontece com os empréstimos de bicicleta atuais, por exemplo).

Membros de uma organização pública ou privada podem emprestar carros em locais designados e devem retorná-los ao mesmo local após o uso.

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Free floating carsharing Operadores da frota de carros compartilhados cobram por minuto de utilização e veículos podem ser locados e deixados em qualquer ponto da cidade.

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Ridesharing/lifsharing Indivíduos dividem uma corrida para o mesmo destino e dividem os custos da viagem. Há quem diga que o Uber é um serviço de Táxi e que o Uberpool é um serviço de carsharing.


A gente sabe que as necessidades de cada empresa estão sempre mudando. Por isso, oferecemos mais flexibilidade nos contratos e personalização de opcionais como reparo de acidentes, carro reserva e manutenção, tudo de acordo com as suas demandas.

*Segundo Pesquisa de Satisfação Localiza Gestão de Frotas 2016, realizada pelo Instituto Vox Populi.

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interview Por Ana Luiza Morette

O NOVO

O Maksoud Plaza já existe há 38 anos como um ícone da hotelaria de qualidade e agora também da inovação.

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enry Maksoud, enquanto viajava pelo mundo a serviço da Hidroservices, sua outra companhia, percebeu um padrão de hotéis luxuosos que faltava em São Paulo. Com isso em mente, foi dele a iniciativa de criar o Maksoud Plaza, um dos maiores e mais luxuosos hotéis da capital paulista, que nasceu em 1979 com categoria internacional. A verdade é que o hotel já surgiu grande. A partir daí, Maksoud se dedicou a investir cada vez mais no seu projeto e, apenas três anos depois da inauguração, em 1981, o cantor norte-americano Frank Sinatra já estava cantando no Grande Salão Nobre do hotel, único lugar onde se apresentou em São Paulo. O proprietário do hotel sempre trabalhou com o objetivo de se destacar no universo da hotelaria: a gastronomia sempre foi um diferencial no hotel, além de eventos e exposições culturais que movimentavam tanto brasileiros Essa mudança do perfil do hotel é justiquanto hóspedes internacionais. No entanto, as tenficada também pela mudança do públicodências de 1979 são muito diferentes se comparadas O luxo virou uma -alvo, no geral. “Nós queremos conquistar às tendências de hoje. Henry Maksoud Neto, herdei- coisa de nicho, para as novas gerações e manter os clientes ro e atual presidente do hotel, conta que a percepção hotéis menores. antigos”, contou Henry Maksoud Neto. O de luxo mudou durante todos esses anos. “O luxo viMaksoud Plaza foi, por muitos anos, casa rou uma coisa de nicho, para hotéis menores. Para a Para a maioria das para muitos hóspedes, mas hoje são ramaioria das pessoas, o luxo virou desperdício, jogar pessoas, o luxo virou ras as pessoas que fazem viagens longas, dinheiro fora. Agora, as pessoas têm outra conscidesperdício, jogar porque procuram por experiências mais ência e outras vontades”, destacou. Por conta dessa intensas: “Não é mais sobre dormir e comudança, o Maksoud Plaza precisou desenvolver dinheiro fora. Agora, novas estratégias para atrair o público. as pessoas têm outra mer”. Henry Maksoud Neto assumiu o hoem 2014 e desde então vem realizando Hoje, o antes luxuoso Maksoud Plaza é definido consciência e outras tel mudanças para manter o Maksoud Plaza como um “novo clássico”: Henry Neto explica que as moderno e para transferir as suas convicexigências quanto à qualidade do serviço e as carac- vontades” ções para o negócio. terísticas que identificam o hotel continuam firmes, HENRY MAKSOUD NETO “Muita gente viveu aqui experiências mas agora não vem mais acompanhadas por preços inesquecíveis ao longo desses anos: pessoas conheceintangíveis. “Ninguém mais quer deixar a carteira por um jantar ram seus pares aqui, se casaram, viveram suas noites de e a gente também não quer isso, queremos oferecer um produto núpcias, iniciaram negócios, encontraram sócios. Eu prede qualidade e um atendimento primoroso sem preços absurcisava trabalhar para trazer essas pessoas de volta para dos. A nova geração não valoriza mais isso”, disse ele. o hotel”, revelou ele. “Tinha, além disso, os jovens que já tinham ouvido falar do Maksoud Plaza mas nunca tinham frequentado, então precisava fazer com que eles quisessem conhecê-lo.” Pensando nos valores das gerações mais jovens, o atual presidente do grupo Maksoud trouxe para dentro do hotel a loja de roupas Básico.com e a barbearia Man Lab, startups que trabalham movidas pelo empreendedorismo social. E as mudanças não param por aí: o próximo passo do presidente do grupo Maksoud é trazer para dentro do hotel um coworking, pensando no crescente número de pessoas que estão viajando a trabalho e na tendência de que essas atividades sejam realizadas cada vez mais em espaços colaborativos, com ambientes mais descontraídos e conectados, mostrando mais uma vez que está a par do que há de mais inovador.

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headline Por Ana Luiza Morette

INOVAÇÃO TAMBÉM

NOS ARES As startups que estão atuando na aviação através de estratégias inovadoras

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aviação no Brasil se desenvolveu muito ao longo dos últimos anos: de um modal restrito para trechos específicos ou viagens muito longas, o avião tornou-se uma opção relevante para pessoas que viajam com frequência, como para trabalhar ou visitar a família. Essa popularização muito se deu pelas campanhas de preços baixos que algumas companhias aéreas realizaram, mas também porque houve uma mudança de mentalidade nos usuários. “Em 2001, eram vendidas 100 milhões de passagens do Brasil, das quais 70 milhões eram passagens de ônibus e 30 milhões

Fotos: © Freepik

> Paul Malicki, co-fundador e CEO da Flapper

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passagens aéreas. O cenário mudou em 2016, quando o número de passagens foi para 130 milhões, com 100 milhões de passagens de avião e 30 milhões de passagens de ônibus”, conta Max Oliveira, co-fundador e CEO da MaxMilhas. Para Oliveira, a Gol Linhas Aéreas teve uma grande participação nessa mudança. “A Gol fez campanhas com preço baixo até 2012/2013. Mas aí viu que o modelo não funcionava e passou a investir em diferenciais de qualidade, com mais tecnologia e isso também contribuiu para os números mudarem”. Quando uma aviação mais acessível é o assunto, o principal caminho que vem em mente para essa acessibilidade é a redução dos preços, mas não é essa a realidade. O CEO da MaxMilhas explica que a aviação hoje não é acessível porque tem preços baixos, mas porque oferece mais opções de passagens e trechos regionais: “A acessibilidade hoje não é em preço, é em disponibilidade”. Max Oliveira explica que a ideia da criação da MaxMilhas surgiu quando ele percebeu que as coisas estavam mais caras e mais difíceis e que, através desse modelo de negócio, ele conseguia disponibilizar passagens mais acessíveis. “Hoje, as milhas ainda são baratas, apesar disso também estar mudando, ainda é mais barato viajar com milhas”. Ele ainda conta que a startup não é uma concorrente das companhias aéreas, até porque trabalha em parceria com elas, mas que é uma opção para as pessoas que dependem de preços mais baixos para viajar. “O nosso público não é o público que pode pagar por uma passagem mas prefere economizar, é o público que, se não conseguir um desconto, deixa de viajar”, reforça. “Nossos principais compradores são os que trabalham longe da família ou que namoram pessoas de outros estados, que viajariam mais de uma vez no mês, se pudessem”. O compartilhamento de aviões também surgiu como uma opção a uma outra categoria de viajantes: os que podem viajar normalmente, mas que pagariam um pouco a mais por mais conforto e luxo. A Flapper é uma startup que trabalha com uma rede de aviões e helicópteros compartilhados e com o aluguel de aviões particulares, permitindo o agendamento de viagens sem antecedência e de serviços personalizados de acordo com as necessidades de cada passageiros. “A Flapper tem duas linhas de negócio: por um lado, a Flapper ajuda os clientes correntes de aviação privada a escolher a melhor opção de aluguel de aeronaves. Por outro lado, está comprometida em trazer voos privados para pessoas comuns, utilizando a economia compartilhada por meio de venda de assentos. Como resultado, às vezes você pode voar em um avião privado por 600-800 reais”, explica Paul Malicki, co-fundador e CEO da Flapper. Ele conta que a ideia de criar a Flapper surgiu quando percebeu que a aviação doméstica não tinha primeira classe, apesar de saber que as pessoas que faziam várias pontes-aéreas teriam condições de pagar por mais conforto.

> Flapper: serviço compartilhado e personalizado

> Max Oliveira, co-fundador e CEO da MaxMilhas

Para Malicki, a aviação do Brasil está crescendo e tende a crescer mais. “Primeiramente, acredito que todo mundo merece voar. Nos últimos anos, o menor custo das tarifas contribuiu para o aumento na quantidade de passageiros na aviação comercial. Os principais índices de qualidade dela também estão melhorando substancialmente no Brasil, estando acima até mesmo da média mundial”. Diante desse mercado, o diferencial da Flapper, segundo Paul Malicki, é o fato de conseguirem oferecer um serviço corporativo premium - mercado pouco explorado no Brasil. As estratégias para o crescimento da aviação no Brasil são variadas. Max Oliveira acredita que a popularização das milhas seja muito importante para esse crescimento, apesar da inflação nas companhias aéreas também está atingindo essa modalidade de compra. Para Malicki, o desafio maior é a competição na disponibilidade de voos em questão de horários, trechos e distâncias menos procuradas, o que limita muito as escolhas do usuário.

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O FIM DO

INOVAR-AUTO Com o fim do programa Inovar-Auto, ĂŠ hora de repensar o mercado automotivo no Brasil

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Organização Mundial do Comércio balançou o mercado automotivo brasileiro em agosto deste ano. A OMC decidiu que o programa Inovar-Auto era formado por práticas ilegais, que foram consideradas ferramentas protecionistas, e exigiu que fosse encerrado até o fim de 2017. O programa, criado em 2012, consistia na limitação da entrada de veículos importados no Brasil: o número de unidades importadas era limitado em 4.800 veículos, além disso, seu IPI era sobretaxado em 30%, além dos valores referentes às cilindradas dos motores (7% para motores 1.0, 11% a 13% para veículos entre 1.000 e 2.000 cilindradas e de 18% a 25% para os veículos acima de 2.0). Com essas limitações, o Inovar-Auto tinha como objetivo fazer com que as montadoras migrassem para o Brasil, fortalecendo nosso mercado interno. E realmente foi essa a iniciativa de marcas como a BMW, a Jaguar Land Rover e a Mercedes, que trouxeram fábricas para o território brasileiro - apesar disso, a maioria das montadoras internacionais ainda acreditam que montar os carros no Brasil torna o processo mais caro do que montá-los na Europa. A solução do governo brasileiro foi desenvolver um novo projeto, o Rota 2030, que deve ditar as regras pelos próximos 12 anos, a partir de 2018 e acabar com as limitações de importação e o chamado “super IPI”. O fim do Inovar-Auto não significa jogar fora os avanços no mercado automotivo brasileiro, mas também não significa um grande crescimento na comercialização dos veículos importados. Em nota oficial, Antonio Carlos Megale, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores, a ANFAVEA, diz não acreditar em uma redução de preços com o Rota 2030: “Como todos os fabricantes locais se habilitaram e evitaram esse acréscimo de 30 pontos, na prática, o IPI dos veículos dessas empresas nunca subiu. Portanto, não há O cenário motivos para acreditar na redução desse imposto e, por consequência, no preço dos veícueconômico los”. Megale explica que as montadoras que não atual é bem construíram fábricas nacionais respeitaram a diferente cota de importação de 4.800 veículos, evitando a sobretaxa. do vigente Walter Kirschner é diretor da Arval Brasil, na época de empresa especializada na terceirização de criação do frotas de veículos leves corporativos que faz Inovar-Auto." parte do grupo BNP Paribas, e explica sobre os impactos do Inovar-Auto: “O cenário econômico atual é bem diferente do vigente na época WALTER KIRSCHNER de criação do Inovar-Auto. Com o mercado diretor da Arval Brasil

em expansão e o câmbio favorecendo a importação de veículos, a opção havia sido por uma política fortemente protecionista, sobretaxando os carros estrangeiros para beneficiar os nacionais. A crise favoreceu a relação entre locadora e montadora, ficando as locadoras responsáveis por comprar parte significativa da produção”, explica ele. No entanto, Kirschner acredita que uma possível redução dos preços aumente o número de veículos importados da carteira das locadoras, mas fora isso, a troca do Inovar-Auto pelo Rota 2030 fará pouca diferença nesse mercado. O que se espera do novo programa é uma maior valorização da eficiência energética do veículo, baseada nos números de consumos e emissões. Além disso, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento por parte das montadoras devem ser levadas em consideração.

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ZOOM Por Ana Luiza Morette

De classificados de veículos ao protagonismo do

futuro do mercado automotivo

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novação: é esse o principal combustível da Webmotors, o maior portal brasileiro do segmento automotivo no Brasil. Com foco na revenda de veículos, a Webmotors surgiu em 1995 para tornar a compra e venda de carros um processo mais simples, além de oferecer soluções para revendedores acompanhar e otimizar a performance de vendas online. Em um cenário de transformação e a aproximação de um futuro cada vez mais tecnológico, a intenção da Webmotors é ser uma das protagonistas dessas mudanças, explica Fernando Miranda, CEO da empresa. “O futuro é fascinante e o mercado automotivo vai mudar mais nos próximos dois anos do que nos últimos vinte, vide a profundidade da transformação. Estamos posicionando a Webmotors para ser protagonista dessa evolução e alguns pontos serão fundamentais para isso: a capacidade de inovação e o uso da inteligência de dados”, referindo-se aos mais de 25 milhões de usuários e 400 mil veículos cadastrados na plataforma,

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continuamente acompanhada por especialistas e cientistas de dados. “Queremos transformar esses dados em produtos e soluções que descompliquem cada vez mais a compra e venda de veículos, integrando iniciativas para melhorar a mobilidade urbana, que envolvem soluções como conectividade, análise de dados, logística, automações, compartilhamento de carros e análises de comportamento do consumidor”. Como líder, Miranda tem um papel fundamental para manter a empresa engajada nesse progresso. Para ele, é essencial que todo líder esteja conectado ao que há de mais novo e saiba se adaptar a isso, além de estar disposto a sempre incentivar sua equipe a inovar genuinamente, e saber lidar com os erros que podem surgir disso. “É preciso estar focado em todos os colaboradores, desde os diretores até aos estagiários. Independente de qualquer mudança, nosso foco tem que ser as pessoas”, conta ele. Dentro da Webmotors, inovação não é só mais uma palavra de

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Como a Webmotors está conquistando seu lugar no cenário do futuro do mercado automotivo no Brasil através de tecnologia e inovação


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LIDERANÇA DE SUCESSO Fernando Miranda tem mais de 20 anos de experiência. Já trabalhou em instituições financeiras e empresas digitais. Formado em Economia pela USP e com uma especialização executiva em Harvard, Miranda tem uma bagagem rica. Foi ele quem liderou o lançamento do banco de varejo do Banco Original, além de ter sido CEO de um banco digital sueco durante nove anos. Além disso, passou dez anos atuando em conselhos de startups digitais nas Américas, na Europa e na África. Assumir a Webmotors em janeiro de 2017 foi mais um passo em sua carreira. Com toda essa experiência, perguntamos ao CEO da Webmotors quais os segredos de sua carreira:

TRANSPARÊNCIA: é preciso ser transparente tanto com seus colaboradores, quando se diz respeito a metas, tanto com seus clientes, quando se fala sobre preço, qualidade, etc. PROXIMIDADE: um líder tem que estar próximo aos seus colaboradores, desde os diretores da empresa até os estagiários, porque é possível aprender com todos. Além disso, estar próximo aos seus clientes, para entender as suas necessidades.

incentivo: as coisas acontecem na prática. “Eu sou um defensor de que inovação não é uma área específica, não existe um head de inovação, não é uma estratégia bonita no Power Point. A inovação só é efetiva quando ela está no DNA da empresa. Mas precisa ser uma inovação com propósito, precisa ter relevância para os objetivos da companhia, e não focar só em grandes projetos, mas nos atos do dia a dia”, reforça o CEO da Webmotors. Ainda focados na inovação e de olho no futuro, a Webmotors se uniu à Liga Ventures, uma aceleradora que conecta grandes empresas a startups, e criou a Liga AutoTech, a aceleradora que conecta e gera negócios entre startups e grandes corporações dos setores automotivo, de mobilidade, transporte e logística. Fernando Miranda acredita que a aceleradora permita uma troca de aprendizados e valores entre a Webmotors, já consolidada, e as novas companhias que estão surgindo com soluções para melhorar a mobilidade.

SIMPLICIDADE: o simples é efetivo, mas simplificar as coisas é mais difícil que dificultar. “Uma vez perguntaram ao Winston Churchill quanto tempo ele gastava para escrever um discurso de quatro horas, ‘Escrevo em duas horas’, respondeu ele. Então, questionaram sobre o tempo para produzir um discurso de cinco minutos, ‘Esses levam semanas para ficarem prontos’, respondeu Churchill” - é assim que Miranda define o desafio de ser simples. INSTIGAR O “PENSAR GRANDE”: para Fernando Miranda, é preciso pensar grande e instigar os outros a fazerem o mesmo. Ser disruptivo é tornar o impossível, possível.

EXECUÇÃO: Miranda acredita que só pensar grande não é suficiente, tirar os planos do papel e executá-los é a parte mais importante.

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PARAR. 5 anos sonhando com o futuro. 5 anos. Essa é a idade em que as crianças começam a conquistar independência, andar de bike sem rodinhas, pensar e agir com segurança e brilho nos olhos. Dá para dizer que o PARAR vive uma fase parecida: estamos mais independentes, aprendendo e aplicando coisas novas e expandindo fronteiras. Também estamos cada vez mais inquietos e curiosos pelo que vem nos próximos anos.

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O PARAR cresceu. Agora somos:

FLEET Conteúdo, eventos e cursos para gestores de frotas e mobilidade corporativa que buscam a profissionalização do setor.

MOB Ações para profissionais de RH, facilities, operações, novos negócios e demais áreas impactadas pela transformação que a mobilidade está causando no novo mundo.

TECH Vamos conectar players do setor automotivo a grandes empresas, startups e jovens empreendedores que desejam revolucionar a mobilidade do novo mundo através da tecnologia.

anos

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INSIDE Por Ana Luiza Morette

PAPO DE GERAÇÕES Como as diferentes gerações vêem o mundo

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ocê já imaginou quanta diferença existe na mentalidade das pessoas que viveram durante o século passado e nas que já nasceram no século XXI? As gerações X, Y e Z nasceram em épocas completamente diferentes, com outros desafios a serem superados, com novas percepções das nossas relações sociais e de trabalho. Pensando nessas diferenças, apresentamos aos representantes de cada uma dessas gerações algumas questões sobre o nosso mundo. A geração X, por exemplo, é a que nasceu nos vinte anos do período pós-Segunda Guerra Mundial, são considerados nessa geração todos que nasceram entre 1961 e 1981. É preciso entender que a mentalidade e os valores dessas pessoas foram construídas em um mundo que estava se remodelando, redescobrindo os laços entre as nações e lidando com os problemas deixados pela guerra. Os millenials, a geração Y, nasceu junto com avanços tecnológicos marcantes, como o advento da internet. Nascidos entre 1980 e 1990, essas pessoas já conheceram o mundo conectado; não necessariamente como conhecemos hoje, mas com uma interação social e as relações de trabalho muito mais próximas da modernidade do que dos anos anteriores.

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Os nativos digitais, de fato, são os nascidos entre 1990 e 2010 - a chamada geração Z. Eles nasceram em um mundo completamente habituado a telefones móveis, com a comunicação via internet, com as redes de televisão a cabo. Esses podem ser considerados uma geração interracial: não porque de fato são fruto de uma miscigenação, mas porque nasceram no mundo globalizado. Através da internet, tem outros países e culturas muito mais próximos de si do que qualquer outra geração. De um mundo completamente dividido, como no início da geração X, para um mundo seguindo mudanças de hábito, momento vivido pela geração Y, até a chamada aldeia global, experimentada pela geração Z. É impossível que a mentalidade dessas pessoas não mude. Mudanças essas que alteraram inclusive as relações com o mercado de trabalho. Uma pesquisa da Deloitte mostra que 73% dos millennials não valoriza mais empregos que garantam salários exorbitantes ou carreiras longas, eles querem trabalhar por um propósito que faça diferença nas suas vidas e no mundo. Para eles, é muito mais importante ser útil, impactar a realidade ao seu redor; enquanto para geração X, a segurança e a estabilidade são muito mais relevantes.


Edição 12 | Novembro de 2017

Qual problema do mundo você gostaria de resolver? Acho que a fome, é um problema que assola o mundo inteiro e é muito triste ver as pessoas passando fome em alguns lugares do mundo e outros tendo tanta fartura.

corrupção desenfreada e essas coisas que oprimem e acabam com as pessoas. Acho que se tivesse mais amor as outras coisas viriam por acréscimo.

Como você imagina o mundo daqui 10 anos? Olhando o mundo do jeito que está, com egoísmo, corrupção, violência, se hoje está difícil, daqui a dez anos acredito que estará muito mais complicado viver.

Qual a principal diferença entre a sua geração e as gerações Y e Z? No meu tempo, a minha geração gostava muito mais das coisas mais simples, a gente saia e não tinha problema com violência, com droga, com uma série de coisas que está tomando conta dessa geração. Essa geração se perde muito por conta da tecnologia, computador, droga, as opções que hoje o mundo está colocando. No nosso tempo, a gente saia bastante, conversava, mas era uma coisa muito mais sadia.

O que você gostaria que mudasse no mundo? Gostaria que as pessoas tivessem mais amor, mais fraternidade, mais carinho uns com os outros, que pensassem menos em si mesmos. Gostaria que não houvesse mais essa

Qual problema do mundo você gostaria de resolver? Desigualdade nas oportunidades

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Como você imagina o mundo daqui 10 anos? Sou otimista, por isso penso que as coisas podem melhorar através do diálogo, temperança, entre outros aspectos que estimulem o convívio entre as pessoas, independentemente de credos e opiniões. Por outro lado, vemos um avanço de uma onda muito perigosa. Ela traz consigo dogmas e não perspectivas, impedindo a compreensão do próximo. Mas tenho fé que tal ondo não passará de uma marolinha.

Qual problema do mundo você gostaria de resolver? Ajudar a salvar os cristãos que estão presos por muçulmanos somente por falarem sobre sua fé. Como você imagina o mundo daqui 10 anos? Um futuro bom, mas com problemas ainda, como animais em extinção.

O que você gostaria que mudasse no mundo? Pergunta complexa. Cada pessoa, a partir de sua perspectiva percebe algo que pode mudar. Se for elencar uma única coisa, acho que Qual a principal diferença entre a sua geração e as gerações X e Z? Sem sombra de dúvidas é a velocidade. Tento ao máximo acompanhar as tecnologias, mas não consigo competir com pessoal 5, 6 anos mais novos em alguns quesitos. Por outro lado, sinto também que tal velocidade tira um pouco o poder de reflexão, achar um equilíbrio nisso seria incrível.

O que você gostaria que mudasse no mundo? Guerras entre países, brigas entre amigos e conflitos. Qual é a principal diferença entre a sua geração com a X e Y? É a diferença que a geração X e Y fez os problemas e a geração Z veio para resolver esses problemas.

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tips & cases Por Loraine Santos

Integração de softwares para

GESTÃO DE FROTAS Afinal, o que significa isso exatamente?

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s empresas que se destacam no mercado não estão no topo apenas porque entregam produtos e serviços de primeira qualidade aos seus consumidores, mas também porque têm uma vantagem competitiva para conseguirem chegar lá: possuem uma gestão empresarial exemplar. Ao falarmos sobre gestão de frotas, essa realidade faz todo sentido: diante do mercado cada vez mais competitivo, as empresas devem estar sempre pensando em como melhorar a administração dos seus dados e processos também – e especialmente – na gestão de seus ativos. Certamente, é isso que vai fazer a diferença na hora de tomar aquela decisão que pode mudar o rumo do seu negócio, e para melhor.

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seu negócio e menos tempo se preocupando com as O bom de tudo isso é que as empresas têm operações da frota, trabalhando de forma mais ina tecnologia a seu favor, pois o mercado ofeteligente, rápida e eficiente. rece diversas ferramentas para ajudá-las na missão de manter seus processos sempre saudáveis. E uma das mais eficientes se reAS EMPRESAS FROTISTAS sume em apenas uma palavra: integração. Diferente do que acontece nos EUA e nos países da Um sistema integrado de frotas vai armazeEuropa, o departamento de frotas ainda é um setor nar, organizar, integrar e facilitar a gestão marginalizado que enfrenta desafios diários na busdos veículos e dos condutores. E para deixar ca pela redução de custos. Para agravar a situação, o tudo ainda mais fácil, o software pode tamcenário brasileiro de trânsito é o pior do mundo, com Uma plataforma bém ficar hospedado na nuvem para que os cerca de 50 mil mortes por ano (fonte: DPVAT). 10% única e organizada da frota nacional é corporativa e estar ciente sobre a dados sejam acessados e atualizados a qualcertamente vai quer momento e de qualquer lugar. responsabilidade social da empresa diante o número No universo da frota, tudo acontece ao produzir melhores de acidentes torna-se imprescindível na gestão da mesmo tempo. Enquanto um condutor frota. resultados e, em é admitido, outro está saindo. Isso quanNa busca dos indicadores precisos para gestão alguns casos, a do alguém não está parado por avaria surge o conceito da integração de dados. Um depareconomia pode ser tamento de frota lida com fornecedores na área de ou manutenção corretiva. E a decisão de de até 35%" compra ou locação de veículos, que detelemetria, cartão de combustível, locadoras, mapende de inúmeros detalhes que tomam nutenção, telefonia, entre outros. Normalmente, o WALTER KERKHOFF um tempão? Tem também a política de gestor recebe um relatório de cada fornecedor, com diretor da Plantech frotas e a telemetria, onde muitas coisas indicadores similares, porém com números diferenimportantes precisam ser constantementes: o Km da telemetria não condiz com o do abastete avaliadas e registradas. “Agora, pense bem: em vez de contar cimento, o R$/KM do abastecimento em nada se parece com o com um ou mais softwares isolados para cada item da frota, da telemetria, e assim por diante. Segundo Kerkhoff, o resultado não seria melhor que todos fizessem parte de um mesmo sisdesse desencontro de informações é refletido diretamente no tema e funcionassem de forma integrada?”, explica Walter Luiz caixa da empresa, já que um departamento de frotas é geralKerkhoff, diretor da Plantech, empresa idealizadora do software mente o segundo setor que mais gasta dentro de uma corporade gestão integrada nextFLEET. ção, perdendo apenas para folha de pagamento de funcionários.

SOFTWARE DE GESTÃO INTEGRADA

OS FORNECEDORES

O software para gestão integrada de frotas foi desenvolvido para que todos os fornecedores relacionados à frota da empresa pudessem ser gerenciados em uma única plataforma, possibilitando o armazenamento de todas as informações dos veículos e dos condutores. O sistema integra telemetria, locadoras, fornecedoras de cartão de abastecimento, infos da CNH, melhorando o fluxo das informações para a tomada de decisões. “Reunir todas as áreas da frota dentro de um mesmo sistema facilita principalmente a gestão de condutores e dos custos da frota. O gestor da frota, por exemplo, pode saber onde estava o veículo no momento em que o cartão registra o abastecimento, evitando fraudes. A telemetria vai registrar o hodômetro real e avisar sobre a manutenção corretiva, ou a proximidade do vencimento do contrato da locação. E por aí vai”, conta Kerkhoff. Em outras palavras, controlando e entendendo melhor todos os detalhes da gestão, a companhia passa mais tempo focada em

Para melhorar esse cenário, o segredo parece estar na escolha dos fornecedores que permitam a integração de soluções. Porém, a realidade no Brasil é diferente, pois muitos fornecedores são resistentes quando o assunto é enviar e receber arquivos de integração. Isso acontece porque empresas prestadoras de serviço para gestão de frotas ainda não entendem a integração como uma tendência, porém essa ideia vai na contramão do que está acontecendo ao redor do mundo. Com Bid´s priorizando o fornecedor mais barato, a situação tende a se agravar. Por isso, é responsabilidade do gestor de frotas exigir que as empresas de telemetria, cartão de combustível, locadoras e demais fornecedores permitam e atuem com integrações. “Uma plataforma única e organizada certamente vai produzir melhores resultados e, em alguns casos, a economia pode ser de até 35% de redução em locação, abastecimentos, manutenções, sinistros, passivo judicial e seguros”, conclui Kerkhoff.

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headline Por Guilherme Popolin

ECONOMIA

SUSTENTABILIDADE Combustíveis alternativos se destacam como solução mais eficiente para empresas frotistas

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mpulsionar a economia de modo sustentável é um dos grandes desafios encontrados pelas empresas frotistas. Na busca por esse equilíbrio destacam-se o Gás Natural Veicular (GNV), o Gás Natural Liquefeito (GNL) e a biomassa. O uso de combustíveis alternativos também significa a criação de uma nova cultura em consonância com novas formas de transporte, distribuição, manutenção e infraestrutura. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), em relação à gasolina, o GNV proporciona uma economia – com o preço na bomba – que varia entre 43% e 58%. Em comparação ao etanol, a economia fica entre 44% e 66%. Esse panorama é um reflexo do que as empresas do setor observam. Ricardo Vallejo, gerente comercial e marketing da COMGÁS, destaca que o reajuste do preço da gasolina e do etanol, somado à crise econômica, fez com que as concessionárias de GNV retomassem o crescimento. No Paraná e no Rio de Janeiro, os carros convertidos para o GNV ganham desconto no Imposto sobre Propriedade e Veículos Automotores (IPVA). Segundo Vallejo, uma frente parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) busca conseguir o incentivo também para o estado de São Paulo. Além da economia, a conversão significa a redução dos poluentes em escala global e em escala local, proporcionando benefícios no combate ao efeito estufa e à saúde pública, respectivamente. Em comparação com a gasolina e com o etanol, a emissão de CO2 chega a ser de 15 a 20% menor, 85% menor em relação ao NOx, e 95% menor que a emissão de material articulado. Mesmo com o Produto Interno Bruto (PIB) do país em um período de recessão, a COMGÁS – com seus serviços e soluções via GNV – apresentou um crescimento de 4,6% no volume de vendas no segundo trimestre de 2017, em comparação com o mesmo trimestre de 2016. Segundo Vallejo, o aumento do preço da gasolina e o reajuste do preço do etanol vão contribuir para que o segmento dos combustíveis alternativos continue aquecido. A tendência é que tanto o consumidor comum quanto as empresas procurem o GNV como uma opção na busca por economia e sustentabilidade. Feito inédito no Brasil, a COMGÁS vai abrir um centro automotivo do GNV, em formato de loja conceito, em São Paulo (SP). Voltada para o mercado frotista, a loja vai realizar a instalação do GNV nos veículos, por meio de um atendimento personalizado. “A gente quer fazer essa troca, trazer a qualidade da COMGÁS para o mercado de conversão. Sair do cenário de distribuição do gás

para o cenário de prestação de serviço, tendo como público alvo taxistas, motoristas de aplicativo e os frotistas”, explica Vallejo.

BIOMASSA PARA TODO O PAÍS A ação do governo no desenvolvimento de políticas públicas para esse segmento de energia ainda é recente. O Plano Decenal de Expansão 2026 (PDE), anunciado em agosto de 2017, indica pela primeira vez na história um valor significativo de biogás como componente da matriz elétrica. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o energético que conta hoje com 127 megawatts (MW) poderá atingir 300 MW apenas em Geração Distribuída. De acordo com a Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás), o biogás possui um potencial de geração de 115 mil GWh/ ano, ou 14 GW médios, de energia elétrica ou 28,5 bilhões de m3/ano de biometano. Caso o biometano seja potencialmente aproveitado, pode substituir 44% do diesel consumido no país. Com a integração do biometano ao programa RenovaBio, do Ministério de Minas e Energia (MME), para mitigação das emissões de gases do efeito estufa, o biocombustível se torna mais competitivo.

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headline Por Guilherme Popolin

Alessandro Gardemann, fundador da GEO Energéticias mundiais em combustíveis alternativos. Waner Labigalini, ca e presidente-executivo da Associação Brasileira de CEO da Gastech Tecnologia em Gás Natural, cita os estudos do Biogás e Biometano (ABiogás), explica que a biodigesinstituto americano U.S. Energy Information Administration (EIA), tão pode ser feita por variados tipos de resíduos orgâos quais indicam a possibilidade da utilização da biomassa brasinicos. Após um trabalho intenso da associação, hoje o leira para a liquefação. Projetos brasileiros também visam a engás natural encontra-se regulado para participar dos trada de players (Siemens, BP, Prumo, New Fortress Energy, Goleilões do mercado regular de energia. A GEO Energélar LNG, entre outras), o atendimento ao mercado térmico e ao tica opera em escala industrial no Paraná e é líder namercado secundário (não-térmico), por meio da interligação das cional na produção de biogás obtido a partir de resíduos redes de gasodutos existentes. Novas diretrizes do MME, como o da indústria sucroalcooleira. A empresa reaproveita os PL 6.407/2013 - “Gás para Crescer” – significam mais incentivos resíduos da agroindústria por meio do dee investimentos para a importação do Gás Natural senvolvimento de um processo biotecnolóLiquefeito (GNL), com a função de complementar e gico, o qual armazena e utiliza todos os tipos suprir a garantia de Gás Natural. “O gás é uma de resíduos agroindustriais para a produção Entre as vantagens do GNL, o transporte em carde biogás por meio de um sistema controla- realidade para táxis retas criogênicas e a possibilidade de ser levado do de biofermentação. A geração de energia e frota leve. Nosso para regiões não atendidas por gasodutos ganham elétrica de fonte renovável ou a produção do grande foco é criar evidência. A combustão mais limpa garante baixos biometano podem substituir o óleo diesel e esse mercado para a níveis de emissão e isenção total de contaminantes são gerados a partir do biogás produzido pela frota pesada. Isso vai após a sua queima. O processo de combustão é efiGEO Energética. ciente, com mais qualidade e uniformidade na queiser uma novidade. Segundo o MME, a biomassa ocupa hoje o Queremos trazer ma. De acordo com Labigalini, a pesquisa “Relate ou segundo lugar entre as fontes mais impor- para o Brasil o que Explique para os Objetivos de Desenvolvimento Sustantes do país na Oferta Interna de Energia já é realidade nos tentável (ODS)”, realizada pela bolsa de valores B3, Elétrica (OIEE), que é toda a energia necessá- EUA e na China.” indica que o futuro reserva grandes avanços para as ria para movimentar a economia. Em 2016, a empresas que se comprometerem a adotar os prinALESSANDRO GARDEMANN biomassa – 8,8% – superou o gás natural – 8,1% cípios de sustentabilidade, responsabilidade social, – na OIEE. O bagaço e a palha da cana, os resíduos de governança corporativa e respeito ao meio ambiente. Além do madeira da produção de celulose, o biogás e a casca de acordo climático de Paris para redução de emissão de emissões arroz são os principais representantes da biomassa no de carbono a partir de 2040, haverá grandes avanços para atrair Brasil, a qual gerou 54 terawatt-hora (TWh) em 2016. O investidores e financiamento de bancos de fomento Brasil apresenta um desempenho significativo em relapara as companhias que adotarem as boas práticas ção à bioeletrcidade e outras fontes como a hidráulica e de desenvolvimento sustentável da agenda 2030, a eólica. Em 2016, o país fechou o ano com um total de lançada em 2015 pela Organização das Nações Uni82,7% de fontes renováveis na OIEE, número maior que das (ONU)”, finaliza o diretor da Gastech. os 75,5% verificado em 2015. Segundo Alessandro Gardemann, o biogás tem a flexibilidade de gerar tanto energia elétrica quanto gás natural renovável. Dessa maneira, o combustível gasoso pode ser ofertado à diversas regiões de todo o Brasil. O gás pode ser vendido em postos, a própria usina distribuidora pode usar em sua frota, além da condução do gás via gasoduto. “O gás é uma realidade para táxis e frota leve. Nosso grande foco é criar esse mercado para a frota pesada. Isso vai ser uma novidade. Queremos trazer para o Brasil o que já é realidade nos EUA e na China”, finaliza. O Brasil é uma das principais referên-

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interview Por Karina Constancio

EMPRESAS PRECISAM DE

ALMA DIGITAL Em entrevista exclusiva, Walter Longo, presidente do Grupo Abril, revela como as empresas podem superar os desafios do novo mundo

PARAR: Você fala muito sobre esse mundo pós-digital e em como essas transformações estão impactando nossas vidas e relações de trabalho. Como você acha que as empresas precisam se reinventar nesse cenário? WALTER LONGO (W.L): No mundo pós-digital, a principal mudança conceitual é entender que entramos na era da efemeridade. Agora, temos que mexer em time que está ganhando, temos que correr para não sair do lugar, ou seja, entramos num módulo de mudança permanente, fruto das mudanças que estão tão gigantescas e exponenciais que se não estiver-

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mos nesse ritmo, ficamos para trás. Em resumo: empresas que atuarem de maneira efêmera vão ficar perenes, empresas que atuarem de maneira perene, serão efêmeras e tendem a desaparecer. No novo ambiente pós-digital, as empresas não morrem por fazerem coisas erradas, morrem por fazer a coisa certa por um tempo longo demais. PARAR: Há uma fórmula para essa reinvenção ou cada um terá que encontrar seu próprio caminho? W.L: Dentro desse conceito de efemeridade, os caminhos são distintos, mas a aceleração tem que ser igual para todos, porque todos os negócios estão em um momento disruptivo. Empresas de qualquer segmento estão sendo desafiadas a rever seu modelo de negócio, encontrar novas fórmulas de relação com o público e gerir sua atividade com as possibilidades que o mundo pósdigital oferece. Essas possibilidades são:

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mpresas precisam atuar de maneira efêmera para se tornarem perenes". A contestação de Walter Longo, atual presidente do Grupo Abril, não foi feita com base em achismos. O publicitário, administrador de empresas e um dos nomes mais reconhecidos da comunicação do país, é apaixonado por esse novo mundo digital e está dedicando suas reflexões para analisar as rupturas que temos vivenciado nos últimos anos. Vivemos em uma era pós-digital, revolucionada pela tecnologia e de mudanças cada vez mais velozes. Acompanhar o ritmo dessas transformações e sobreviver a esse cenário é um grande desafio para as empresas. É sobre isso que conversamos com ele, em entrevista exclusiva para a PARAR Review. Confira a reportagem.


Edição 12 | Novembro de 2017

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Sistemas colaborativos de gestão e comercialização Utilização de algoritmos em uma relação cada vez mais individualizada com o público Estruturas matriciais menos hierárquicos Empoderamento das pontas, dando mais autonomia às pessoas e criando controles mais flexíveis

PARAR: Pode explicar mais sobre esse conceito? W.L: Pra começar, concordo com o conceito já amplamente comentado de que homens são monotemáticos e mulheres são multitarefa. Mas além disso, costumo dizer que mulheres são digitais e homens analógicos por uma teoria que remonta o tempo das cavernas e foi se desenvolvendo pelos tempos. Na era industrial, o homem dominou o comando das organizações, porque se tratava de uma época caracterizada por estruturas matriciais, escassez e disputa por poder. Sempre que essas características estão em jogo, os homens são mais competentes que as mulheres. No momento em que a nova ordem do jogo agora é muito mais colaborativa e matricial, num ambiente que precisa mais do diálogo do que do monólogo e que prioriza relações mais humanas e menos disputa pelo poder, a mulher é muito mais preparada para esse mundo do que o homem. E por que isso acontece? Isso acontece porque no tempo das cavernas, o homem saía para caçar e disputava a carne com outros homens. As mulheres ficavam nas cavernas com o objetivo de colaborar umas com as outras e todas pelas famílias dividindo suas tarefas, necessidades e problemas. Os homens aprenderam, portanto, a lutar por tudo, baseados na escassez – e por isso autoridade e poder são o jeito do homem gerir. As mulheres, por sua vez, dividiam tudo umas com as outras. Assim, o mundo de hoje é mais propício para as mulheres. É claro que homens podem se adaptar a isso, mas, para elas, é um caminho muito mais natural.

A mudança está nas pessoas e não dá pra separar: empresas são, na verdade, reuniões de pessoas."

PARAR: O mercado automotivo é talvez um dos segmentos que mais será impactado por essas novas mudanças. Como você enxerga isso? W.L: Mais importante do que desenvolver armas digitais, é desenvolver uma alma digital. A indústria automobilística está bastante avançada no desenvolvimento de armas digitais. Ela se concentra na criação de gadgets e equipamentos, WALTER LONGO mas ainda está atrasada no desenvolvimento de uma alma digital, que significa uma nova fórmula PARAR: Quando você fala que empresas precisam ter "alma digital" pade relação com o mercado e a gestão do seu negócio. Desrece ser um grande desafio para as corporações tradicionais, que estão de que o mundo separou ao hardware do software, as máhá 30, 50, 100 anos no mercado. É uma transformação nas raízes e na quinas passaram a aprender novos truques. Antigamente, cultura da companhia. Você acha que um caminho para essas empresas se eu comprasse um celular, eu tinha que entender que ele é se aproximar da cultura inovadora das startups? faria sempre a mesma coisa. Hoje, eu que compro um teleW.L: Não existe mudança bottom up, só existe mudança top down. A mufone para falar, mas depois, posso usá-lo para descobrir que dança e inovação efetiva de uma organização só ocorre quando a liderança música está tocando, medir a pressão, acessar a internet... eu toma essa decisão. É claro que esse processo depois vira bottom up para se escompro um aparelho e ele vai evoluindo já depois de estar palhar para toda a empresa, mas pessoas naturalmente resistem à mudança. em minha posse. É isso que chamo de alma digital, essa seHá vários modelos de busca da inovação. Às vezes tentando mudar a própria paração entre hardware e software. Hoje, os automóveis são estrutura, às vezes criando mecanismos laterais que acabem inoculando o esverdadeiras máquinas digitais, que permitem uma relação pírito da inovação numa empresa mais antiga. Já vi sucesso e fracasso nos de crescente evolução com o ser humano, mas em sua maior dois modelos. Independentemente do modelo o fundamental é a vontade do parte, a indústria automobilística pensa de maneira perene e comando da empresa em realizar a mudança. não efêmera. O automóvel deveria ter, ao invés de uma revisão, um upgrade. Eu teria então, depois de 2 upgrades, um auPARAR: O PARAR acredita que as empresas serão as grandes respontomóvel ano 2016, versão 2.0. e não o mesmo carro depois de sáveis pela construção do amanhã. Você concorda? duas revisões. Isso mostra como essa indústria ainda está, de W.L: A mudança está nas pessoas e não dá pra separar: empresas são, na alguma maneira, muito ligada à era industrial e não digital. verdade, reuniões de pessoas. Existem também outras reuniões de pessoas Outra característica dessa indústria é a de que ela é muito licomo igrejas, sindicatos e governos, mas talvez as empresas tenham estruturas derada por homens. E para entrar na era digital, é necessário mais propícias para realizar grandes transformações. Mas repito, de qualquer ter mulheres na liderança, já que acredito que mulheres são modo, quem cria o novo são sempre as pessoas. digitais e homens analógicos.

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safe mobility

NOTA MÁXIMA EM

SEGURANÇA

O

Volkswagen Polo, produzido no Brasil e recém-lançado, ganhou cinco estrelas tanto para a proteção do ocupante adulto como para a do ocupante infantil. O modelo foi avaliado no impacto frontal, no impacto lateral e no impacto lateral de poste. Os airbags de cabeça-tórax apresentaram um rendimento robusto em ambos os impactos laterais, e o Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC por suas siglas em inglês) cumpre com as condições exigidas pela Latin NCAP. Em relação à segurança de crianças, o Polo respeita a normativa i-size, oferecendo uma boa segurança em impactos, conta com ancoragens ISOFIX, interruptor para desligar o airbag do passageiro e cintos de três pontos em todas as posições, de forma padrão. Assim como o Polo, o Toyota Corolla, recém-atualizado, com sete airbags e Controle Eletrônico de Estabilidade de forma padrão, também conseguiu as cinco estrelas tanto para a proteção do ocupante adulto como para o ocupante infantil. O modelo, que tinha sido previamente avaliado em 2014 e obtido cinco estrelas para a proteção do ocupante adulto, foi reavaliado conforme o último protocolo da Latin NCAP e auditado em diferentes versões de diversas plantas. O bom desempenho no impacto frontal, no impacto lateral, no impacto lateral de poste e o Controle Eletrônico de Estabilidade, que cumpre com os requerimentos da Latin NCAP, permitiram ao Corolla ganhar as cinco estrelas para a proteção do ocupante adulto. No caso das crianças, o resultado também foi bastante positivo: cinco estrelas de segurança para o ocupante infantil. Além disso, tanto o Polo quanto o Corolla receberam o prêmio Latin NCAP Advanced Award no que se refere à proteção dos

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pedestres. Para Alejandro Furas, Secretário Geral da Latin NCAP, esses resultados são muito alentadores e é uma mensagem clara para os governos, os consumidores, os fabricantes de automóveis que investem em uma maior segurança e para aqueles que ainda estão adiando a incorporação dos níveis mínimos de segurança do mundo. "Esses últimos resultados são uma consequência da reação dos consumidores e da resposta dos fabricantes e do mercado, pois estão introduzindo níveis de segurança cinco estrelas além, e bem antes, de qualquer regulação governamental em toda a região. Consideramos, também, que é ótimo ter o resultado do Latin NCAP apenas um modelo é lançado à venda, e não ter que esperar meses para os consumidores contarem com essa informação. Imaginem que tão longe poderíamos chegar se todos os veículos do mercado fossem testados pelo Latin NCAP. Assim sendo, os consumidores contariam com informação sobre a segurança de cada carro ao comprar um novo. É possível e factível. Torçamos agora por carros mais seguros na América Latina".

Todos os resultados dos testes realizado pela Latin NCAP podem ser acessados através do site: latinncap.com/ po/resultados

Fotos: Reprodução

Na quinta série de resultados divulgados pela Latin NCAP neste ano, o Corolla e o Polo conseguiram a máxima qualificação para a proteção de adultos e crianças


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publieditorial

Edição 12 | Novembro de 2017

Como uma gestão integrada de frotas permite uma visão completa e mais eficiente

A IMPORTÂNCIA DA

INTEGRAÇÃO N

mento em dia dos impostos e a habilitação em dia do condutor.” os últimos anos, a integração tem sido um tema basDessa forma, sem uma visão 360º de todos os processos, não é tante abordado em reuniões empresariais de gestão de possível garantir a realização de todos eles e nem checar se tofrotas e isso não é à toa: toda empresa lida com diverdas as matérias estão sendo realizadas da maneira correta. Além sas áreas (como vendas, marketing e contabilidade) que disso, uma gestão integrada permite que as decisões sejam toprecisam ser gerenciadas da melhor maneira possível madas de forma mais rápida e assertiva e essa ação estratégipara gerar ótimos resultados. O gerenciamento de cada área ca contribui para ganhar vantagens competitivas no mercado. engloba uma série de processos, que geram um grande voluQuando o gestor consegue uma visão completa, evita erros que me de dados. O que se tem percebido nos últimos tempos é que fazem muita diferença na gestão de frotas, porque permite ver gerenciar cada processo de forma isolada é muito prejudicial. rapidamente o que está dando certo ou errado. Se falhas forem Isso porque, sem a integração, a análise das informações fica geradas, elas podem ser rapidamente demuita confusa e trabalhosa, o que afeta a tectados e solucionados para os resultados gestão, os processos, as tomadas de decisão Quando o gestor consegue da empresa não serem afetados. Com mee, consequentemente, os resultados da emuma visão completa, evita nos erros e acidentes sendo cometidos e as presa. É por isso que a integração de dados é rotas sendo melhor planejadas, a depreciavista, hoje, como uma das principais chaves erros que fazem muita ção da frota é reduzida. para o sucesso, principalmente na área de diferença na gestão de Com isso, o tempo de disponibilidade dos gestão de frotas. frotas, porque permite ver veículos é aumentado e a empresa passa a “A integração de dados é importante porrapidamente o que está contar com uma frota de alto desempenho. que o gerenciamento de frotas de veículos dando certo ou errado. O desafio, no entanto, é saber como execuengloba uma série de processos. Entre os tar essa integração. Para fazer a integração principais, podemos citar a definição de de dados adequadamente, é preciso contar com a ajuda de um rotas, a administração de documentos, a análise dos custos de software de gestão de frotas, como o da TFleet. Ele integra e cencada veículo e o acompanhamento das manutenções”, explica traliza todos os processos envolvidos no gerenciamento de froRobervan Sette, diretor e sócio fundador da TFleet, “Cada um tas de veículos (como realização de manutenções, administração deles gera uma grande quantidade de dados relevantes que, se de multas e controle de sinistros), coleta os dados gerados por analisados isoladamente, não dão aos gestores uma visão geral eles em tempo real e os entrega para os gestores por meio de de tudo o que está acontecendo. Para circular, por exemplo, um relatórios simples e de fácil entendimento. veículo depende de uma série de fatores, dois deles são o paga-

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takes

BELO

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PA R A R O N T H E R O AD E X P E R I E NC E

HORIZONTE


Edição 12 | Outubro de 2017

Confira os melhores momentos das últimas paradas de 2017 do PARAR On The Road Experience, realizadas nas cidades de Belo Horizonte e Curitiba.

Fotos: © Divulgação

curitiba

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Edição 12 | Novembro de 2017

takes

PA R A R PAR T NE R S

Fotos: © Divulgação

Os melhores takes do evento que reuniu 250 players do setor automotivo para discutir o futuro da mobilidade.

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FLEET

Conteúdo, eventos e cursos para gestores de frotas e mobilidade corporativa que buscam a profissionalização do setor.

ON THE ROAD Curitiba (PR): 15 de março Porto Alegre (RS): 12 de abril Belo Horizonte (MG): 17 de maio Rio de Janeiro (RJ): 14 de junho

PGF: PROGRAMA PARA GESTORES DE FROTAS (EAD) Início Aulas: Março 2018

CAFÉ ONLINE 19 de Janeiro 17 de Agosto

PARAR PFC: PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA CONDUTORES (EAD)

Ações para profissionais de RH, facilities, operações, novos negócios e demais áreas impactadas pela transformação que a mobilidade está causando no novo mundo.

TECH

Conectamos players do setor automotivo com grandes empresas, startups e jovens empreendedores que desejam revolucionar a mobilidade do novo mundo através da tecnologia.

São Paulo (SP): 22 de fevereiro Rio de Janeiro (RJ): 14 de março Salvador (BA): 04 de abril Belo Horizonte (MG): 18 de abril Porto Alegre (RS): 09 de maio Campinas (SP): 20 de junho Fortaleza (CE): 08 de agosto Ribeirão Preto (SP): 22 de agosto Goiânia (GO): 12 de setembro Recife (PE): 26 de setembro Curitiba (PR): 10 de outubro São Paulo (SP): 05 de dezembro

Início Aulas: Junho 2018

ENCONTRO DOS GESTORES DE FROTAS

NAFA I&E E COMITIVA RUMO AO VALE DO SILÍCIO

Online: 01 de Fevereiro São Paulo (SP): 22 de fevereiro São Paulo (SP): 14 de setembro Online: 01 de agosto

EUA: de 18 a 27 de Abril

MOB

PARAR LAB: WORKSHOPS COM TEMAS PERTINENTES À GESTÃO DE FROTAS

ON THE ROAD - MOB Curitiba (PR): 15 de março Porto Alegre (RS): 12 de abril Belo Horizonte (MG): 17 de maio Rio de Janeiro (RJ): 14 de junho

CAFÉ ONLINE 09 de março 05 de outubro

CURSO DE MOBILIDADE CORPORATIVA (EAD) Início das aulas: Março/2018

PARAR LAB: WORKSHOPS COM TEMAS PERTINENTES À MOBILIDADE CORPORATIVA Rio de Janeiro (RJ): 14 de março Salvador (BA): 04 de abril Belo Horizonte (MG): 14 de abril Porto Alegre (RS): 09 de maio São Paulo (SP): 11 de julho Curitiba (PR): 10 de outubro

São Paulo (SP): 17 de julho

PARAR LAB: WORKSHOPS COM TEMAS PERTINENTES À INOVAÇÃO E TECNOLOGIA.

CAFÉ ONLINE

Agenda a confirmar

PARAR PARTNERS

11 de maio 14 de dezembro

PARAR CONEXÕES: EMPRESÁRIOS E STARTUPS Agenda a confirmar.

VI CONFERÊNCIA GLOBAL PARAR O MAIOR EVENTO SOBRE MOBILIDADE CORPORATIVA DA AMÉRICA LATINA - 07 E 08 DE NOVEMBRO DE 2018 REVISTA PARAR FLEET REVIEW EDIÇÃO EM MARÇO/2018, JUNHO/2018 E NOVEMBRO/2018


Edição 12 | Novembro de 2017

gestores conectados

TOP

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Assuntos mais debatidos pelos

GESTORES DE FROTA

Benchmarking de Empresas que fazem Gestão de Combustível

Benchmarking de Empresas que 2. fazem Gestão de Telemetria Benchmarking de Empresas que 3. fazem Gestão de Frota Indicação de empresas que fazem 4. Gestão de Documentos e Multas da Frota que estão realizando BID 5. deEmpresas Frotas trocando informações

Em um grupo do Telegram, reunimos trezentos gestores de frota de todo o Brasil para trocarem informações, experiências e pesquisas. O grupo foi criado exclusivamente para esses debates, que estão contribuindo dia a dia na atividade desses gestores. A cada edição, trazemos uma lista com o temas mais comentados no grupo e as principais discussões. Confira os destaques:

sobre as empresas citadas acima e sobre itens importantes a serem considerados em contratos

ALÉM DISSO, TEMOS ALGUNS GESTORES QUE SE DESTACARAM POR SUA PARTICIPAÇÃO:

André dos Santos Valentim Dismax Valentim

Leonilda Assagra Kimberly

Daniel Nunes Ferramentas Gerais

Marcio de Amorim Santos Somos Educação

Darlene Amaral Sotreq

Laura Schuch Fiergs

Márcio Palharim Copel

Milena Alves Barroso Edson Queiroz

Luan Gonçales Calça Basic Elevadores

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Envie um email para atendimento@institutoparar.com.br

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GESTOR COM HUMOR Por Dorinho Bastos

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