Abril 2021
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EDITORIAL
Um sopro de esperança nos EUA
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início do governo Biden e a saída de seu antecessor aliviaram um pouco a tremenda tensão nos Estados Unidos. Tomara que esse seja o início de uma era de cura para a sociedade americana, dilacerada pelo racismo nos últimos quatro anos.
ABRIL 2021 Questione-se
O que vivemos, quando crianças ...
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O início da vacinação em massa nos Estados Unidos trouxe outro alento para sua população, que começa a sentir novamente a confiança de conviver socialmente. O confinamento afetou a saúde física e mental de muitas pessoas. A liberdade, o ar puro e o convívio social são a “cura” que as pessoas precisam para superar o pesadêlo do isolamento. Mas é fundamental para a humanidade aprender a conviver com o COVID-19, pois ele não desaparecerá. Assim como a Flu, todos terão que se vacinar anualmente e continuar a ter precauções no convívio social, para evitar pandemias futuras. Que Deus ajude a humanidade a superar essa fase difícil.
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PUBLISHER/EXECUTIVE EDITOR: Celso Braz CONTRIBUTING WRITERS: Carlos Borges, Paulo Presotto, Valeria Sasser CONTRIBUTING PHOTOGRAPHERS: Fred Pompermayer, Igor Capibaribe
Foto: Igor Capibaribe
Editor
Saiba detectar a hora ...
Intercâmbio na Quarentena
Formação no exterior, de forma remota ...
12 Mindfulness
Evolua a sua atenção plena...
13 Fotografia
Celso Braz
Alinhamento de carro
Fábio Teixeira
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ART DIRECTOR/DESIGNER: Celso Braz DESIGNER: Luciana Barbosa Wildt FLORIDA: Fabricio Nobre I HAWAII: Hilton Alves CONTACT: +1.650.204.9940 I contact@brasilbest.com
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BEM ESTAR
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Foto: Matheus Bertelli from Pexels
Questione-se! V
ocês já repararam na quantidade de crenças negativas e limitantes que temos?
Tudo o que vivemos, quando crianças, vai se propagar por toda vida adulta e uma grande parte dos sentimentos negativos que tivemos na infância ficam camuflados, guardados, disfarçados, dentro de nós. Joe dispensa, cientista da epigenética, diz que até 7 anos de idade estamos em estado hipnótico. Os motivos que os guardamos são variados: tentamos evitar o sofrimento, temos vergonha, e não queremos mexer nisso, pois nos causa dor. E assim vamos vivendo, com feridas que nunca cicatrizam, mágoas e raivas de nós mesmos, dos outros, que podem nos causar inúmeras doenças no decorrer dos anos e travar nossa vida. Existem algumas maneiras que podemos refazer esse caminho, olhando de uma nova perspectiva. Aceita o convite para fazermos juntos uma viagem no tempo e curarmos a criança interior? Dê uma chance para que a cura aconteça. E pra isso, te convido a refletir sobre a sua infância.
Vamos começar? Sente-se confortavelmente no local e posição que mais lhe for agradável, de preferência, com a coluna ereta, feche os olhos, inspire e expire, profundamente, três vezes, e volte à respiração normal lentamente.
Imagine-se pequeno/a (com a maior riqueza de detalhes possíveis) e se apresente a você mesmo (se você estiver se vendo bem pequeno, pegue você no colo, se for um pouco crescido, se dê a mão e ande um pouco, de preferência, em um jardim bem grande e bonito). Inicie um diálogo interno: “Olá, eu sou você adulto/a. Estou aqui para te mostrar como você ficou. Vim te dizer que, apesar de todas as dificuldades, você venceu na vida” (fale, com entusiasmo, sobre suas conquistas materiais, emocionais e espirituais). À medida que você for se lembrando de emoções e sentimentos negativos daquela época, fale para você-criança o quanto isso te atrapalha hoje e que precisa ser curado e “esquecido”. Converse com sua criança interior,
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BEM ESTAR
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Foto: Andrea Piacquadio
Foto: Matheus Bertelli from Pexels
relembre fatos. Peça perdão a você-criança pelas coisas que deixou de fazer depois que cresceu, pelos sonhos deixados de lado, diga à criança que a inteligência do seu corpo está te curando, nesse momento, a mente de vocês pode trazer todo o sentimento negativo, toda limitação, todo sentimento de inferioridade, de incapacidade, mágoa, culpa, tristeza. Diga e ela que vocês perdoam todas as pessoas que magoaram vocês. Diga que vocês se perdoam pelo que fizeram e pelo que deixaram de fazer. Olhe dentro dos olhos dessa criança e diga várias vezes (o quanto você achar necessário): “sinto muito, me perdoe, eu te amo, sou grato” Abrace e despeça-se de sua criança interior e diga que voltará em breve, com novidades. Respire fundo, três vezes, mexa as mãos e os pés, e vá voltando, lentamente, ao aqui e agora e por último abra os olhos. Você pode e deve fazer esse exercício sempre que achar
necessário, até você sentir que as lembranças da infância não mexem mais com você. Esteja preparado para chorar, pois esse exercício mexe muito, mas não deixe de fazer, pois ele é extremamente curativo. Sempre que você perceber que cresceu, que melhorou, em algum ponto antes travado em sua vida, faça a meditação novamente e conte a novidade à sua criança interior. Se possível, conte-me suas experiências após fazer esse exercício. Você sentirá um grande alívio, como se uma pedra enorme tenha sido retirada de sobre você.
Tudo o que vivemos, quando crianças, vai se propagar por toda vida adulta e uma grande Wellton parte dos sentiMáximo mentos negativos que tivemos na infância ficam camuflados, guardados, disfarçados, dentro de nós
Deborah Leite
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SERVIÇO
Saiba como detectar que chegou a hora do alinhamento do veículo
Foto: cottonbro from Pexels
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s veículos ao serem projetados recebem do fabricante posições bem definidas para montagem de suas rodas. Essas posições são conhecidas como ângulos de geometria do veículo ou ângulos de alinhamento. Segundo Fabio Facca, gerente Nacional de Operações Varejo da Campneus, os ângulos de alinhamento têm como objetivo proporcionar a máxima eficiência quanto à dirigibilidade, conforto, segurança e economia de pneus e peças de suspensão. Utilizar equipamentos modernos de alinhamento, como os dotados de tecnologia tridimensional, aumenta a precisão, e não é preciso fazer calibração já que toda sua tecnologia é computadorizada, otimizando esse serviço. “Assim garantimos que o equipamento esteja indicando a real posição das rodas do veículo. Desta forma, podemos fazer a leitura exata e corrigir os ângulos conforme orientação do fabricante do veículo” ressalta Facca. Sintomas falta de alinhamento do veículo Os principais sintomas perceptíveis ao motorista que indicam problema no alinhamento são o volante torto e o veículo puxando para os lados, assim como os pneus cantando em curvas. Também é possível fazer uma verificação visual do pneu, observando a existência de possível
desgaste irregular na banda de rodagem, sempre que realizar a calibragem. Manutenção É válido lembrar que para garantir um serviço com qualidade é importante que o veículo esteja em boas condições mecânicas. Portanto, antes de iniciar o alinhamento de rodas, todos os componentes da suspensão devem ser analisados, assim como as condições e calibragem dos pneus. “Qualquer irregularidade nos pneus e nos componentes da suspensão do veículo certamente irá influenciar na qualidade do serviço de alinhamento. Outro fator importante é nunca realizar as medições ou o alinhamento parcial, para uma boa performance do veículo os dois eixos devem estar com os ângulos de geometria dentro das especificações do fabricante” finaliza Facca. https://garagem360.com.br/detectar-alinhamento-do-veiculo/
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TECNOLOGIA Foto: Markus Spiske from Pexels
Vacina John Almeida
para vírus de
computador
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OVID é uma Linha Divisória Histórica. Da Mesma Forma é a Vacina de Computador da Atense COVID causou perdas de trilhões de dólares à economia global, infligindo dificuldades sem precedente e dores incomensuráveis a muitos. O mesmo acontece com crime cibernético. Em um dia tranquilo em dezembro de 2019, um coronavírus saltou de uma espécie para outra - de um animal para um humano. A partir daí, ele se espalhou do primeiro humano para o próximo. Logo a cidade chinesa de Wuhan estava sob toque de recolher. Infelizmente, era tarde demais e muitos estavam doentes ou prestes a morrer. Assim como aconteceu com a disseminação do coronavírus, o mesmo ocorre com um vírus de computador. Basta um simples clique em um link e um arquivo infetado é baixado para o computador. A partir daí, o vírus se espalha de um computador para o outro, e logo toda a rede de computadores deve ser desligada. Infelizmente, é tarde demais. Documentos foram criptografados e roubados, e um pedido de resgate é exibido na tela do computador. No início e à medida que o coronavírus se espalhou, algumas autoridades ignoraram
as advertências da autoridade sanitária, e algumas até disseram: “Não é o nosso vírus”. Indiscriminadamente e sem piedade, o coronavírus continuou se espalhando de uma pessoa para outra, infetando todos sem distinção de cores, raças e classes sociais - logo, cidade após cidade e nação após nação estavam sob toque de recolher e a nova doença foi batizada de COVID-19. Da mesma forma, isso acontece com infeções de computador. No início, o pessoal de segurança cibernética e altos funcionários ignoram a ameaça; alguns podem até dizer: “Isso não acontecerá connosco”. Logo, o ransomware se espalha indiscriminadamente de computador para computador ao redor do globo, afetando indivíduos de todas as cores e raças, e empresas e agências governamentais de todos os tamanhos. As pessoas perdem seus dados pessoais, computador após computador torna-se inútil, empresa após empresa e agências governamentais de todos os tamanhos deixam de funcionar. Conforme o novo coronavírus se espalhou, as rotinas diárias deram uma nova guinada e as interações dos humanos mudaram. Cidades tornaram-se cidades fantasmas,
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TECNOLOGIA
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Foto: Anna Shvets from Pexels
escolas fecharam, hospitais sobrecarregaram-se e uma pessoa após outra morreu. Dor e desespero tornaram-se presentes em todos os lugares, e a economia global ainda está perdendo trilhões de dólares. Depois que um ransomware se espalha, as rotinas diárias dão uma nova guinada e as interações dos humanos mudam. Infraestrutura das cidades entra em colapso, escolas fecham, as empresas voltam ao uso papel e ao lápis, a infraestrutura hospitalar paralisam-se e pessoas morrem e a economia global perde trilhões de dólares. Por pior que seja a situação, os seres humanos são uma espécie resiliente e, mesmo em meio a calamidades, encontram soluções. Desta vez, a comunidade global trabalhou incansavelmente e, em tempo recorde, várias vacinas foram desenvolvidas e testadas. Agora, pessoas em todo o mundo estão sendo vacinadas. O mesmo aconteceu com Atense. Depois que seu fundador e CEO, John Almeida,
foi hackeado em 2006, ele trabalhou incansavelmente em pesquisa e desenvolvimento, e após muitos anos, agora, pela primeira vez, o mundo possui a primeira Vacina para Computador. Em breve, computadores em todo o mundo serão vacinados.
Até agora, o fundador e CEO da Atense investiu seus próprios fundos para desenvolver um protótipo da primeira vacina para computador do mundo.
A história mundial agora está sendo descrita como antes e depois de COVID. Antes do COVID, houve uma era tranquila sem o coronavírus. Depois de COVID, haverá uma nova era segura e próspera com humanos livres de coronavírus. O mesmo está acontecendo com a Vacine de Computador da Atense.
“Como os cientistas precisavam de fundos governamentais e colaboração para produzir uma vacina contra COVID, da mesma forma, preciso da sua ajuda e colaboração para transformar o protótipo da Vacine de Computador da Atense em um produto comercial. Por favor, visite-nos (www.wefunder.com/atense) e, juntos, faremos do mundo cibernético um lugar seguro pra todos”.
Antes da Vacine de Computador da Atense, foi uma era tranquila sem ransomware. Depois da Vacine de Computador da Atense será uma nova era segura e próspera, com computadores livres de virus. Foram necessários bilhões de dólares e ampla colaboração para desenvolver uma vacina para combater a pandemia do coronavírus.
Assim como o coronavírus, o mesmo ocorre com um vírus de computador. Basta um simples clique em um link e o arquivo infetado é baixado
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EDUCAÇÃO
Formação no exterior de forma remota
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Alfredo Freitas
Intercâmbio em Quarentena Photo: Vanessa Garcia from Pexels
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pandemia vem alterando de forma permanente, como as pessoas vivenciam o intercâmbio e formação no exterior. Os efeitos do isolamento impulsionaram os já expressivos investimentos em tecnologia educacional. Investimentos globais nas chamadas edtechs atingiram US$ 18,66 bi, em 2019. A estimativa era que o setor alcançasse US$ 350 bi até 2025. O mundo pós-pandemia deve fomentar, ainda mais, este crescimento e alterar de forma permanente experiências de intercâmbio e formação continuada no exterior. Cresceu, nos últimos 3 anos, o volume de aplicativos que ensinam idiomas, a realização de aulas virtuais, o desenvolvimento de ferramentas de videoconferência e softwares de aprendizagem online. Essa é uma realidade que deve ganhar um novo impulso no futuro próximo devido à pandemia. Uma realidade que alterará de forma significativa o campo da educação. O mercado brasileiro de educação estrangeira cresceu 23% nos últimos anos e alcançou a marca inédita de 302 mil estudantes segundo a Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta). Numa reflexão sobre este cenário percebo que as experiências de intercâmbio estudantil e formação continuada no exterior estão entre as principais áreas que deve sofrer alterações devido à pandemia.
Para além do maior número de pessoas em busca de ensino via internet, já vivenciamos hoje, também, um endurecimento das normas que
permitem estudantes estrangeiros ingressarem em países usualmente procurados para estudo, como os EUA, por exemplo. Nos próximos anos, devido à pandemia, a proporção de estrangeiros estudando via internet deve passar por um aumento significativo, inclusive nos Estados Unidos. Com o isolamento social, aplicado por recomendação da OMS, as experiências imersivas de intercâmbio presencial deverão ser afetadas. Haverá uma diminuição expressiva do interesse por parte de estudantes, inclusive brasileiros, em se expor aos riscos, não apenas da pandemia, mas também de uma experiência de intercâmbio restrita, devido ao isolamento social. Ou seja, as pessoas devem procurar outras alternativas para o desejado diploma do exterior. Diante disso, o ensino superior nos EUA que já tendia, segundo dados da Education Data Organization, a um perfil mais remoto que presencial tem se adaptado cada vez mais. Em 2017, a Organização registrou um total de 19,7 milhões de alunos matriculados em cursos de instituições de ensino superior no país. Destes, 6,6 milhões eram matriculados em alguma modalidade de educação a distância / ensino online. Os números mostram que 2,2 mil estudantes cursavam a graduação eram exclusivamente matriculados em cursos a distância / online. Entre eles 142.840 estudantes viviam fora dos Estados Unidos. Um número que deve aumentar. Por outro lado, segundo o relatório da Organização Open Doors, divulgado no fim do ano
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EDUCAÇÃO
passado, 1.095.299 de estrangeiros estudavam presencialmente nos Estados Unidos no ano letivo que terminou em meados de 2019. O resultado é um recorde histórico que deve demorar a ser superado. Já é muito grande o número de estudantes estrangeiros que busca formação continuada nos EUA de forma remota. As vantagens são inúmeras: menor custo, não abandono ou interrupção da carreira profissional no Brasil, não distanciamento da família, adequação da metodologia de aprendizagem ao ritmo do aluno, entre outras. Acredito que, de modo geral, as pessoas vão procurar mais esta modalidade online para seguir obtendo formação e titulação de universidades no exterior. Na Ambra University, por exemplo, que embora seja uma Instituição credenciada nos Estados Unidos, oferece cursos, em português e tem histórico de formação de brasileiros via internet. Estes brasileiros receberam diploma americano. Há mais de 10 anos as nossas escolas de negócios e estudos legais formam brasileiros que gostariam de obter um diploma americano e, inclusive, revalidá-lo no Brasil.
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Sem dúvidas, o momento pós-pandemia exigirá criatividade para o profissional que pretende seguir o percurso ascendente para formação e conhecimento. É preciso aproveitar o momento para conseguir uma formação no exterior, inclusive, de forma remota. A pandemia não precisa ser um momento de paralisia para a formação profisPhoto: Vanessa Garcia from Pexels sional, ao contrário, o momento pode e deve ser estimulante. Alfredo Freitas é pós-graduado em ‘Project Management’ Foto: Prasanth Inturi from Pexels pela Sheridan College no Canadá, graduado em Engenharia de Controle e Automação e Mestre em Ciências, Automação e Sistemas, pela Universidade de Brasília. O renomado profissional tem mais de 15 anos de experiência em Tecnologia e Educação. É atualmente Diretor de Educação e Tecnologia da Ambra University.
A pandemia vem alterando de forma permanente, como as pessoas vivenciam o intercâmbio e formação no exterior.
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BEM ESTAR
Atenção plena (mindfulness)
Foto: Marta Wave from Pexels
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ivemos num mundo recheado de estímulos. Eles vêm de todos os cantos. Os celulares, campeões de audiência, seguidos por telas de diferentes tamanhos: tablets, TV e computador.
Pra você entender melhor, mindfulness, ou atenção plena, é a prática de estar no momento presente da maneira mais consciente possível. Isso significa estar alerta e com atenção a cada respiração, pensamento, palavras e ações.
Em um mundo que aprendeu a conviver com a pandemia e as restrições impostas, os gadgets ganharam um espaço maior ainda nas nossas vidas. Para divertir, distrair, informar e até namorar. Pronto, cenário perfeito para nos levar para o futuro ou para o passado e nos tirar do presente. Onde devíamos passar a maior parte do tempo.
Em outras palavras, significa “estado mental Foto: Victor Freitas from Pexels alcançado quando se foca a consciência no momento presente, enquanto calmamente se reconhece e aceita seus sentimentos, pensamentos e sensações corporais”.
Pesquisas apontam que dificilmente estamos 100% atentos às tarefas que estamos executando ou ao que alguém está falando. E o Mindfulness chegou para mostrar que é possível fazer mudanças nesse comportamento. Olha só que incrível, de acordo com a universidade de Harvard, que publicou um estudo recente, nossa mente está dispersa e distraída em nossos pensamentos durante praticamente 47% do tempo. Isso significa mostra que passamos a metade da vida pensando no passado e no futuro, esquecendo o presente. Essa dispersão provoca diversos outros sintomas e problemas relacionados ao bem-estar e a saúde mental, como ansiedade e o estresse. Se reconhece quando lê isso? E se fosse a hora de acordar e buscar mudanças nesses vícios de comportamento?
A técnica foi difundida por Jon Kabat-Zinn, médico e professor americano, fundador da Stress Reduction Clinic, em Massachusetts, e um dos pioneiros no desenvolvimento de pesquisas para a experimentação da meditação Mindfulness. Como praticar: Preste atenção na sua respiração Exercite a sua capacidade de ouvir Repare na sua forma de comer Perceba como você anda Hábitos rotineiros Perceba o ambiente que você está Faça breves pausas Sobre Deborah Leite Mentora de Desenvolvimento Humano e Co-fundadora da BeComing - Whatsapp: 21-99145-3323.
Deborah Leite
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FOTOGRAFIA: FÁBIO TEIXEIRA
Paulista de Piracicaba, São Paulo. Começou sua carreira em 1998, como assistente de estúdio. Logo fez trabalhos como free-lancer para agências de fotojornalismo de São Paulo. Já atendeu várias agências de fotojornalismo de renome na capital Paulista e exterior, entre elas: Folhapress, Demotix da Inglaterra, REUTERS, AFP, EFE, Também já atendeu clientes de outros estados e publicações internacionais, como por exemplo, revistas Canadenses, Americanas e Angolanas. Hoje trabalha como Fotojornalista e documentarista no Rio de Janeiro, onde faz trabalhos para Jornal Extra, Portal de Notícias UOL, The Guardian, da Inglaterra, Jornal O Dia, Folha de São Paulo, Cruz Vermelha Internacional e Unicef. fabioteixeiraphotographer.com
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RECEITA - BIA FLORES
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Bolo de Chocolate com Café e Whisky Ingredientes para o bolo: 1 xícara (90 g) de chocolate em pó 1 ½ de xícara (325 ml) de café coado forte ½ de xícara (75 ml) de whisky 1 xícara (170 g) de açúcar mascavo ¾ de xícara ( 150 g) de açúcar granulado (uso açúcar orgânico) 1 ½ tablete (150 g) de manteiga em temperatura ambiente 2 colheres (sopa) de chocolate em pó misturado com 1 colher (sopa) de farinha de trigo (para polvilhar) Foto: Gerd Altmann 2 xícaras (280 g)from dePexels farinha de trigo 1 ½ colher (chá) de bicarbonato 1 colher (chá) de fermento em pó 1 pitada de sal 2 ovos grandes em temperatura ambiente 2 colheres (chá) de essência de baunilha ou café (opcional) Para a calda 1 xícara (200 g) de açúcar granulado (uso açúcar orgânico) 2 xícaras (500 ml) de água misturada com 2 colheres (sopa) de suco de limão 2 colheres (sopa) de maisena 4 colheres (sopa) de leite evaporado ou creme de leite 2 colheres (sopa) de whisky ou rum
Modo de Preparo 10 a 12 porções Bolo: Em uma panela média, coloque o chocolate, o café, o whisky e os açúcares e leve ao fogo moderado. Quando dissolver, acrescente a manteiga. Mexa até derreter. Transfira a mistura para a tigela grande da batedeira e deixe esfriar, mexendo de vez em quando. Preaqueça o forno a 325°F (165°C). Unte bem uma forma decorada ou lisa de 24 cm de diâmetro. Polvilhe-a com a mistura de chocolate em pó, com farinha de trigo e sacuda para retirar o excesso; deixe de lado. Sobre uma tigela média, peneire a farinha, o bicarbonato, o fermento e o sal, e também deixe de lado. Quando a mistura de chocolate com café já estiver fria, acrescente nela os ovos, a baunilha e bata bem em velocidade média. Adicione os ingredientes secos peneirados e bata em velocidade baixa somente até os ingredientes se juntarem. Você deverá obter uma massa mole com inúmeras bolhas de ar na superfície; despeje-a na forma preparada. Asse por 40 – 50 minutos ou até que, enfiando um palito no centro, ele saia levemente umedecido. Retire do forno e deixe o bolo esfriar completamente antes de desenformá-lo. Sirva inteiro ou em fatias. Calda: em uma panela pequena, coloque o açúcar e leve ao fogo moderado até caramelar. Reduza a chama e, aos poucos, acrescente a àgua com limão. Deixe ferver até o açúcar dissolver completamente. Em uma tigela pequena, misture a maisena com o leite e junte, aos poucos, à calda quente, mexendo sem parar. Cozinhe, em fogo baixo, por 2 minutos. Retire do fogo, adicione o whisky e misture. Sirva morna com o bolo. Sugestão: Embrulhe o bolo frio em filme plástico e guarde-o em lugar fresco e arejado por até 2 dias, para acentuar o sabor. Pode também ser conservado na geladeira por até 5 dias. Dica: Chocolate em barra picado, substitui o chocolate em pó, ou você poderá fazer uma mistura dos dois. O whisky pode ser substituído por rum claro, e o café coado por café solúvel. A sobra do leite evaporado pode ser fazer congelada em vasilha ou saco plástico por até um mês.
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TURISMO
O avanço da vacinação e o Turismo nos EUA rotadeferias.com.br
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Foto: Craig Adderley from Pexels
o último dia 21 de março, a prefeitura de Miami Beach, na Flórida, viu-se obrigada a estabelecer um toque de recolher a fim de controlar a grande quantidade de turistas que chegou à região para celebrar o spring break, popular período de recesso estudantil nos Estados Unidos. Pouco mais ao norte do estado, nas proximidades de Tampa, uma fila enorme de carros na rodovia Interstate 75 North aguardava por horas o acesso à Interstate 4 East, no sentido de Orlando, onde ficam os parques temáticos da Disney World.
surpresa, como os complexos de lazer e outros pontos turísticos, que até então vinham fazendo um grande trabalho de controle e organização. Há muito tempo não via a vida noturna tão ativa, por exemplo, e pessoas procurando por mesas sem cessar aqui na região”, diz Jeff Houck, gerente do grupo Columbia de restaurantes, dono de diversos endereços em Tampa. Em alguns delas, como o Ulele e a Casa Santa Stefano, o movimento nos últimos dois fins de semana permaneceu intenso até por volta de 22h, algo incomum até mesmo antes da pandemia.
No dia seguinte, ali pertinho, ainda em Tampa, era preciso aguardar cerca de 30 minutos para passar pelo processo de medição de temperatura corporal e entrar no famoso complexo de diversões Busch Gardens. Já por volta do 12h, quem desejava embarcar em uma das montanhas-russas do espaço, como a Cheetah Hunt, precisava aguardar 95 minutos. No mesmo horário, pegar um prato de comida em qualquer um dos muitos restaurantes do parque era uma aventura ainda mais radical e que dispensava, ao menos, meia hora.
Avanço da vacinação
Sabíamos que uma hora isso iria acontecer, mas não estávamos preparados para receber tanta gente de uma vez. Imagino que muitos lugares foram pegos de
O turismo, que foi fortemente impactado e vinha apresentando números pífios há um ano, explodiu de vez durante as semanas do spring break, principalmente, por conta do avanço da vacinação contra a covid-19 nos Estados Unidos. Em todo o país, muitos estados já estão aplicando doses para pessoas acima dos 30 anos (em ao menos cinco deles, quem tem mais de 16 anos já pode tomar) – e quase todos já apresentaram um plano geral com as datas definidas para todos os adultos que quiserem se vacinar, com a primeira dose garantida até 1º de maio. De acordo com a Bloomberg, até 29 de março, 28,6% da população americana já tinha recebido ao menos uma dose
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TURISMO
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da vacina, e 15,8%, as duas (se o ritmo atual for mantido, em quatro meses 75% do país poderá estar vacinado, considerando pessoas de qualquer idade). Como consequência, houve uma queda brusca no registro de mortalidade ligada à covid-19. Em dois meses, a média dos últimos sete dias caiu de 3.319 para 995 nos Estados Unidos. Apesar de a situação ainda ser muito grave, com os gráficos melhorando a cada dia e a demanda reprimida por tanto tempo, é natural que a procura por viagens aumente daqui para frente no país, independentemente dos prejuízos econômicos que o novo coronavírus deixou pelo caminho. Prova disso é que reservar uma casa com piscina – bem avaliada no Airbnb ou no Booking.com – em locais como Sarasota ou St. Petersburg, na costa da Flórida, cuja diária não sai por menos de US$ 250, é uma missão praticamente impossível até o fim do verão no Hemisfério Norte, em agosto. Vale ressaltar que não é apenas o estado americano queridinho dos brasileiros que
Foto: David Vives from Pexels
está vendo o número de viajantes crescer em larga escala. Na última semana, as estradas da Califórnia, de Nova York e de outros destinos populares entre os americanos, como Geórgia, Alabama e Tennessee, apresentaram grande movimento. A Beale St., famosa rua de Memphis, por exemplo, viu neste sábado seus bares e restaurantes, que há 15 dias viviam às moscas ou nem abriam as portas, receberem centenas de turistas.
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TURISMO
Foto: Teddy Yang from Pexels
Hotéis situados em grandes áreas naturais como Lake of the Ozarks, no Missouri, ou o parque de Yellowstone já estão com hospedagens praticamente esgotadas para os fins de semana de junho e julho. Em todo o país, os shows de grandes bandas cancelados em 2020 já estão sendo reagendados a partir de junho, bem como grandes eventos. A maior feira de turismo do mercado americano, a IPW, por exemplo, está confirmada para o início de setembro em Las Vegas. A Cidade do Pecado, inclusive, é mais uma que eliminou restrições nos últimos dias e viu os cassinos encherem novamente. Máscaras abandonadas O otimismo do turismo com o avanço da vacinação nos Estados Unidos empolga e, ao mesmo tempo, preocupa as autoridades. Se por um lado a economia volta a se movimentar, por outro ainda restam dúvidas em relação à eficácia das três vacinas aplicadas atualmente no país (Pfizer, Moderna e Johnson e Johnson) em relação às novas variantes do vírus. A despeito das campanhas realizadas pelas agências de saúde, como o Centro de Controle de Prevenção de Doenças (da sigla em inglês CDC), que insistem no uso de máscaras e no distanciamento social, boa parte dos viajantes vem se aglomerando cada vez mais, como pode ser visto recentemente nas festas de Miami Beach. Alguns estados, como Texas, Mississipi e Alabama, já retiraram a obrigação da cobertura facial nos comércios, e mesmo nos que a mantém, como a Flórida, há pouco respeito.
Como houve um ligeiro aumento de casos nos últimos dias, provavelmente já como um reflexo dos abusos no spring break, o presidente Joe Biden voltou ontem a ressaltar a importância de manter os protocolos por mais algum tempo. Na prática, porém, observa-se pouca preocupação com uma possível quarta onda do surto no país. Pessoas de todas as idades, de jovens a idosos, são vistas andando com o acessório no queixo ou mesmo sem ele não apenas em restaurantes e bares, onde estão comendo ou bebendo, mas em supermercados e outras áreas fechadas. Há ainda muita gente se protegendo de forma adequada e mantendo 1,5 metro de distância, sem dúvida, mas o descuido com os protocolos cresce cada vez mais. Há alguns dias, confrontado pelo senador do Kentucky Rand Paul se não seria um “circo” continuar usando máscaras após se vacinar, o médico Anthony Fauci, o especialista em doenças infecciosas mais importante do país e um dos principais integrantes da forçatarefa criada pela Casa Branca para responder à pandemia, foi categórico. “Eu discordo completamente da sua opinião”, afirmou. Entre outros argumentos, Fauci alega que muita gente sequer está aguardando tomar a segunda dose antes de quebrar as regras e ainda não há estudos que confirmem o quanto as pessoas vacinadas podem ou não continuar retransmitindo o vírus. Além disso, muitos americanos não querem tomar vacina e não o farão, atrasando a condição da imunidade
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Foto: James Wheeler from Pexels
de rebanho. Isso sem contar que não se sabe ao certo o impacto das variantes conhecidas e das que ainda podem surgir. Usar máscaras e manter distanciamento social, portanto, ainda seriam condições essenciais para controlar a pandemia. E por um bom tempo.
gênero seria segregador. Além disso, ainda não há diretrizes estabelecidas para oferecer um certificado que seria realmente acessível a qualquer pessoa, sem riscos de fraudes, a fim de não criar diferenças e, principalmente, provocar um novo descontrole pandêmico.
https://rotadeferias.com.br/ como-o-turismo-esta-reagindocom-o-avanco-das-vacinasnos-eua/
Passaporte da vacina Muito se fala no país também sobre a criação de um passaporte da vacinação. De acordo com reportagem publicada no jornal The Washington Post, a Casa Branca estaria estudando a criação de um certificado que comprove quem já tomou a fração completa e que seria capaz de “autorizar” o portador a viajar sem restrições. O tema, porém, é polêmico. Há muitas iniciativas do gênero no mundo, inclusive na Europa, mas ninguém sabe ao certo qual seria o momento de implementá-las e que modelo deveria ser seguido. Enquanto a vacina não estiver disponível a todos, um passaporte do
evitando aglomerações. Tudo indica que, aos 45 minutos do segundo tempo, o mercado do turismo americano esteja pronto para ganhar o jogo contra a covid-19. O que ele não pode, agora, é marcar um gol contra.!..
Até o momento, a única certeza é que, assim como Fauci, a maioria dos cientistas e publicações respeitadas que combatem doenças infectologistas segue divulgando que ainda não é hora de baixar a guarda. Viagens pelos Estados Unidos serão bem-vindas em breve, mas com todos os cuidados possíveis e, principalmente,
Viagens pelos Estados Unidos serão bem-vindas em breve, mas com todos os cuidados possíveis e, principalmente, evitando aglomerações.
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SONHO DE IMIGRANTE