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É carnaval no Brasil!
Para quem acompanha o Brasil de Fato MG toda semana, sabe que os últimos anos foram de poucas notícias boas. Desde o golpe contra a presidenta Dilma em 2016, a vida dos brasileiros piorou muito. Do teto de gastos que congelou os investimentos em saúde e educação por esses seis anos até as mortes causadas pela má-gestão Bolsonaro durante a pandemia, todos viram a geladeira esvaziar e a conta no banco minguar.
O descaminho do Brasil foi tanto que até o carnaval ficou em suspenso, já que com o atraso das vacinas ficamos 2021 e 2022 sem poder ir às ruas fazer festa do jeito que só o brasileiro sabe.
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Espa O Dos Leitores
“Artigo atual e instigante!”
Rosa Pelegrini, sobre o texto de opinião “Trabalho e criatividade na era da inteligência artificial”, de Isadora Pelegrini
“Que todos os bancários façam o mesmo”
Claudia Alves Miranda comenta notícia “Em BH, bancários fazem manifestação pela redução das taxas de juros”
“Por isso que em muitas prefeituras ligadas à direita ou à extrema-direita os serviços essenciais estão sendo sucateados com a desculpa para a privatização”
Izabel Soares, sobre matéria “Em MG, entidades denunciam tentativa de Zema de privatizar estruturas da saúde mental”
“Só gente muito cretina pode achar que se vive na rua por opção. Quanta dor está contida na história de vida de cada corpo desse. Dói em mim.
Dói demais”
Silvia Guerra comenta a notícia “Sair das ruas é o desejo de 91% dos que vivem essa realidade em Belo Horizonte”
Mas finalmente começamos um ano verdadeiramente novo, até de presidente novo e com os blocos na rua. Não bastasse a boa notícia de que a festa mais brasileira de todas está confirmada, essa semana tivemos o anúncio do reajuste das bolsas de pesquisa para valorizar a ciência e os cientistas do nosso país, aumento do salário mínimo e propostas de mudança para aumentar a faixa de isenção do imposto de renda.
Nem parece o mesmo país de dois anos atrás, com parte da população sidente Lula nesta semana sinalizam mudanças importantes para a sociedade brasileira. presa dentro de casa e a outra parte exposta a um vírus mortal e sem vacina.
A primeira é que valorizar o salário mínimo tem o potencial de valorizar todas as faixas salariais que estão acima e aumenta o poder de compra da classe trabalhadora, o que movimenta todos os ramos da economia - já que, se sobrar um trocado no final do mês, ele pode virar poupança, passeio ou um presente.
A segunda é que o aumento nas bolsas de pesquisa, depois de 10 anos sem reajuste, torna a carreira científica mais viável no Brasil, e com isso, mais democrática, plural e produtiva. Além, é claro, de afirmar a importância da ciência para desenvolver um país.
O rapper paulistano Emicida batizou um de seus albuns com o título de “Pra quem já mordeu um cachorro por comida, até que eu cheguei longe...”. A frase pode parecer um exagero, mas para quem lutou e sobreviveu à fome, ao desalento e à pandemia, essas notícias boas são a resposta que se queria ouvir.
Os inimigos dos trabalhadores, no entanto, não desapareceram e seguirão colocando a culpa da queda na Bolsa de Valores em quem estava na fila do osso. Isso significa que, assim como foi até agora, daqui em diante, aumentar as vitórias dependerá da capacidade do povo brasileiro fazer ecoar a própria voz e desenhar um caminho mais justo e digno para todos.
Mudanças
As medidas anunciadas pelo pre- conselho editorial minas gerais: Aruanã Leonne,
O jornal Brasil de Fato circula semanalmente com edições regionais, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, no Paraná e em Pernambuco. Queremos contribuir no debate de ideias e na análise dos fatos do ponto de vista da necessidade de mudanças sociais em nosso país e no nosso estado.
Geral:
Mas por hoje, já é bom saber que temos motivos para fazer festa de carnaval.
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