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árvores saudáveis

IMPRUDÊNCIA Obra da prefeitura planeja diminuir canteiro de avenidas centrais a 80 centímetros, com apenas um tipo de árvore

Uma obra de grande proporção na cidade de Patrocínio, no Triângulo Mineiro, promete resolver o atual problema de enchentes no município.

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O projeto vai reformar as principais avenidas da cidade, segundo mostra um parecer da Secretaria Municipal de Meio Ambiente obti- vores, de 51 espécies diferentes. Destacando-se 82 oitis, 81 ipês e 67 flamboyants. No lugar das árvores a serem derrubadas, a prefeitura planeja plantar apenas ipês nos canteiros.

Mil pessoas pedem revisão do plano do pelo Brasil de Fato MG

Ao tomar ciência do projeto, a geógrafa patrocinense Juliana Carvalho resolveu organizar uma petição para debater com a prefeitura alternativas à supressão das árvores.

A rede de drenagem terá 3,8 quilômetros, se instalando nos canteiros centrais das três avenidas.

Após a execução, esses canteiros, que hoje possuem cinco metros, serão reduzidos a três metros, sendo distribuídos em 80 centímetros de grama com árvores, 1,9 metro de calçamento (cimento) e 30 centímetros de meio-fio.

No parecer, a secretaria informa a supressão de 490 ár-

“A gente está falando do principal canteiro da cidade em que as pessoas praticam lazer. Aqui não temos nenhum parque, nenhum outro local ideal para caminhar. A gente tem essa avenida, com duas pistas de caminhada e árvores no meio, e ela será diminuída a uma só pista”, critica.

A petição, hoje com quase mil assinaturas, não é contra a obra de drenagem, mas requer que o projeto seja melhor elaborado.

Outro lado

A reportagem do Brasil de Fato MG tentou contato com a Prefeitura de Patrocínio, mas não conseguiu resposta até a publicação desta matéria.

Ana Carolina Vasconcelos

Com a palavra de ordem “piso no bolso já”, profissionais da enfermagem de Belo Horizonte tomaram as ruas da cidade na terça (14). A manifestação, que faz parte da paralisação nacional da categoria pelo cumprimento da Lei do Piso Salarial, aprovada no ano passado, reuniu centenas de trabalhadoras e trabalhadores.

Redação

Integrantes do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG) protestaram em frente à sede do Banco Central, em Belo Horizonte, na terça (14).

O ato reivindicou a redução das taxas de juros e a demissão do atual presidente da instituição, o economista Roberto de Oliveira Campos Neto.

Nos últimos anos, a taxa básica de juros sofreu 12 sucessivos aumentos, por parte do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, chegando a 13,75%.

“É um absurdo essa taxa. Ela não gera emprego, não gera renda e só favorece os banqueiros”, comentou o presidente do sindicato, Ramon Peres.

Além de Belo Horizonte, outras nove capitais também tiveram manifestações.

Após embates no Congresso Nacional e diversas mobilizações da categoria, a Lei 14.434/22 estabeleceu o piso de R$ 4.750 para enfermagem, R$ 3.325 para técnicos em enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras. Agora, os profissionais reivindicam a garantia do direito.

“Já é lei e já houve a mudança na Constituição Federal. Agora, precisamos que os prefeitos e os patrões agilizem”, comentou o médico de família e comunidade, e vereador de Belo Horizonte Bruno Pedralva (PT), durante a marcha.

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