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Projeto resgata memórias de luta da última década de Belo Horizonte

Ana Carolina Vasconcelos

“Foi um período em que a arte, o ativismo, a juventude e os movimentos culturais transformaram o panorama da cidade”, conta Artênius Daniel, idealizador do projeto BH Anos 10. A iniciativa tem o objetivo de contar a história de um dos períodos mais efervescentes na capital mineira, os anos entre 2010 e 2019.

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O projeto existe há quatro anos e, agora, lançou uma plataforma digi-

Vale do Jequitinhonha e não do lítio

Após recomendação do Ministério Público de Minas Gerais, o conselho da área de proteção ambiental da Chapada do Lagoão votou, no dia 11, pela suspensão da licença de pesquisa para exploração mineral concedida à Sigma Lithium. A mineradora pretendia explorar lítio no território, localizado em Araçuaí. No início de de maio, Zema foi a Nova Iorque para lançar o “Vale do Lítio”, propagado por ele como a “salvação econômica e social para o Vale do Jequitinhonha”.

Conquista no Serro

tal para ajudar no processo de resgate histórico. Assim, o site do BH Anos 10 coleta relatos, memórias, fotografias, vídeos, curiosidades e documentos de pessoas que vivenciaram a década na cidade.

Foi nessa década, por exemplo, que BH construiu seu carnaval de rua.

Além disso, a cidade também foi marcada por uma ascensão do movimento hip-hop, com o Duelo de MCs.

“Toda essa mobilização de rua, que envolveu grupos diversos, foi quando BH começou a deixar de ser essa cidade com cara de ‘muito planejada e pronta’ e passou a ser uma cidade mais plural, mais colorida”, avalia.

Uma decisão da Comarca do Serro, na região Central de Minas Gerais, suspendeu uma autorização ambiental conseguida pela prefeitura da cidade para o desmatamento de uma área às margens da estrada que liga a MG-010 à comunidade Floriano. A obra seria parte do projeto da Mineração Conemp Ltda. que ainda não possui licenciamento ambiental. A Conemp é propriedade da Herculano Mineração, desde 2013.

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