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Juventude do Paraná organiza seu primeiro curso estadual para o movimento estudantil

opinião

Nesse sentido, o Levante Popular da Juventude do Paraná, para avançar em uma de suas frentes, a estudantil, convoca o Primeiro Curso

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Vivemos nos últimos anos um período complexo para os movimentos sociais e a luta popular. Desde o golpe de 2016 até a eleição de Bolsonaro e uma pandemia que afetou a vida dos brasileiros e brasileiras, em especial da juventude. Mas com muita luta, passamos por um processo eleitoral vitorioso, derrubamos o neofacista da Presidência e elegemos as forças populares, na figura de Lula. Agora grandes desafios se avizinham na conjuntura política do próximo período.

Estadual do Movimento Estudantil - Turma Enedina

Alves -, que acontecerá entre os dias 17 e 19 de março, na Escola Latino Americana de Agroecologia, na cidade da Lapa, no Assentamento Contestado.

Com o intuito de municiar a estudantada diante da nova realidade e preparar a tropa para os desafios que se avizinham no ano de 2023, pretendemos compreender o nosso papel enquanto universidade na luta de classes.

Parafraseando Florestan

Fernandes “ou os estudantes se identificam com o destino do seu povo, com ele sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do seu povo e, nesse caso, serão aliados daqueles que exploram o povo.”

Portanto, convidamos estudantes de todas as universidades do estado a participarem e firmarem esse compromisso histórico enquanto classe, ao lado dos nossos e das nossas! O QR code abaixo indica o formulário de inscrição. Para dúvidas, entre em contato com o Levante pelo Instagram @levantepr.

Se preferir acesse o formulário de inscrição pelo link Inscrição https://forms. gle/Zpi4jKJoxTa93EPaA

Expediente

O jornal Brasil de Fato circula em todo o país com edições regionais em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Paraná . Esta é a edição 292 do Brasil de Fato Paraná, que circula sempre às quintas-feiras. Queremos contribuir no debate de ideias e na análise dos fatos do ponto de vista da necessidade de mudanças sociais.

EDIÇÃO Frédi Vasconcelos e Pedro Carrano REPORTAGEM Ana Carolina Caldas, Gabriel Carriconde e Lia Bianchini COLABORARAM NESTA

EDIÇÃO Ana Keil e Javier Guerrero ARTICULISTAS Cesar Caldas, Douglas Gasparin Arruda, Fernanda Haag, Marcio Mittelbach e Manoel Ramires

REVISÃO Lea Okseanberg ADMINISTRAÇÃO Bernadete Ferreira e Denilson Pasin DISTRIBUIÇÃO Clara Lume DIAGRAMAÇÃO Vanda Moraes

CONSELHO OPERATIVO Daniel Mittelbach, Fernando Marcelino, Gustavo Erwin Kuss, Luiz Fernando Rodrigues, Naiara Bittencourt, Roberto Baggio, Robson Sebastian CONTATO pautabdfpr@gmail.com

REDES SOCIAIS /bdfpr @brasildefatopr

Lula pode derrubar decreto e travar venda da Copel

O deputado estadual Arilson Chiorato (PT) recebeu o presidente do Senge-PR e membro do Movimento “A Copel é Nossa”, Leandro Grassmann, em seu gabinete para tratar das movimentações contra a privatização da maior companhia do Paraná.

O parlamentar informou sobre as agendas que tem realizado em Brasília com visitas ao TCU, AGU, STF, ANEEL, Ministério de Minas e Energias para denunciar o processo que pode prejudicar o povo paranaense. A expectativa é de que o governo federal e o BNDESPar possam barrar a venda. “Nós vamos para Brasília nos próximos dias fazer uma agenda pela revogação do decreto que autorizou a venda das usinas hidrelétricas. Mais do que isso, esclarecer sobre todo esse contexto que vai desembocar na nossa luta para não deixar a Copel ser vendida”, sintetiza o presidente do PT-PR.

Na semana que vem, o presidente Lula recebe um pedido especial dos parlamentares paranaenses. A intenção é de que o governo federal, com apoio da bancada estadual de oposição e dos deputados federais do PT, revogue o decreto publicado pelo ex-presidente Bolsonaro, que permite incluir a venda das hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias.

As joias que Bolsonaro levou

NOTAS BDF

Ditadura financeira

Continua o escândalo das joias dadas de presente pela Arábia Saudita e que Bolsonaro quis pegar para ele e sua esposa. Além do pacote de R$ 16 milhões, que um ministro de Bolsonaro disse que era de Michelle ao tentar entrar no país com o contrabando na mala, sem pagar imposto, há um segundo pacote que entrou sem fiscalização e foi incorporado indevidamente ao patrimônio do ex-presidente.

Pesquisa da Quaest Consultoria, com 82 executivos de grandes fundos de investimentos do país, mostra a ditadura do pensamento único que existe nesse setor. Para 98% deles, a política econômica do governo Lula está na direção errada. Foi o primeiro levantamento do instituto para medir a opinião do chamado mercado financeiro. Não à toa, a maioria apoiava o governo Bolsonaro e suas medidas que prejudicaram os mais pobres e deixaram os ricos mais ricos.

Heróis da direita Terá de devolver

Na quarta, 15, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) mandaram que Bolsonaro devolva esse segundo pacote. A entrega deve ser feita à Secretaria Geral da Presidência da República em até cinco dias. A secretaria terá que manter os bens em custódia até o TCU tomar nova decisão. O pacote de joias, da marca suíça de diamantes Chopard, inclui relógio, caneta, anel, abotoaduras e um tipo de rosário que Bolsonaro tinha levado para casa indevidamente, segundo o tribunal.

Os heróis desses executivos são todos da direita política. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) tem 40% de confiança. Já 41% confiam muito no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e 68% confiam muito em Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central nomeado por Bolsonaro e que faz o Brasil ter as maiores taxas de juros do mundo. Dinheiro que vai direto para o bolso dos fundos que esses executivos administram.

Trabalhadores de aplicativos

A direção da CUT ouviu representantes dos trabalhadores por aplicativos e concluiu proposta para garantir seus direitos. O texto agora será debatido no Fórum das Centrais Sindicais, que reúne CUT, Força, UGT, CTB, CSB e Nova Central. Será construído documento a ser enviado ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. “Essa é a grande oportunidade, única, de fazer a regulamentação garantindo direitos”, a rmou a secretária de Organização e Política Sindical da CUT, Graça Costa.

Renda decente

Segundo Graça, não se pode aceitar menos do que os direitos garantidos nas convenções da Organização Mundial do Trabalho (OIT). Entre os principais pontos da proposta estão instrumentos que garantam segurança no trânsito, atendimento médico, piso mínimo, um mínimo de direitos, que irão impactar em toda a sociedade brasileira. Se o trabalhador tem uma renda decente, reflete em melhorias para ele, a família e a economia.

Pesquisa

A CUT realizou em 2021 pesquisa sobre o trabalho dos entregadores em Recife e Brasília com o apoio da Organização Mundial do Trabalho (OIT), resultando no documento “Condições de Trabalho, Direitos e Diálogo Social para Trabalhadoras e Trabalhadores do Setor de Entrega por Aplicativo”.

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