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Aumento da passagem abre espaço para discussão sobre tarifa zero em Curitiba

Lia Bianchini

Desde 1º de março, a tarifa de ônibus em Curitiba passou de R$ 5,50 para R$ 6,00, a mais alta entre as capitais do país O aumento de 9,09% tem rendido protestos da população nas últimas semanas. Entre as demandas que aconteceram em atos na capital está a “tarifa zero”. Com a insatisfação popular, o Conselho Permanente de Direitos Humanos do Paraná (COPEDH/PR) emitiu nota em que

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Tarifa zero

Na Câmara de Vereadores também há movimentações para “abrir a caixa preta” do transporte coletivo de Curitiba. Tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa proposição do vereador Herivelto Oliveira (Cidadania) para criar uma Comissão Especial para “discutir o novo contrato do transporte coletivo - tarifa zero”.

Na justificativa, o vereador lembra que três consórcios de empresas vencedoras de licitação pública operam na cidade, mobilizando recursos considera o aumento da tarifa na capital “uma violação de direitos humanos” e aponta falta de transparência sobre a planilha de custos do transporte coletivo e o método de cálculo para se chegar no índice do aumento.

“O pior é a aparente normalidade percebida nos posicionamentos oficiais da Prefeitura sobre essa questão. O resultado são ônibus lotados, ônibus atrasados e a maior tarifa praticada entre as capitais brasileiras, à custa da redução do poder aquisitivo e de dificultar a mobilidade dos usuários do sistema público”, diz o conselheiro relator do COPEDH, Marcel Jeronymo.

O Conselho recomendou ao Ministério Público do Paraná e ao Tribunal de Contas do Estado a instauração de auditorias na Urbs e no Fundo de Urbanização de Curitiba para avaliar as planilhas e a administração dos recursos públicos.

PUBLICIDADE da ordem de 1 bilhão de reais. Dado o volume de recursos, segundo o vereador, é “imprescindível o debate” de “novas alternativas de boas práticas para a operação do transporte público”.

“Nesta esteira, por que não debater a possibilidade da chamada Tarifa Zero, que já é usada com sucesso em muitas cidades do Brasil e do mundo, que se transformaram em cases de sucesso?”, questiona Oliveira. O vereador lembra que mais de 40 cidades no Brasil utilizam a tarifa zero. A CCJ deve elaborar um parecer sobre a proposição de Oliveira até a próxima terça (21).

“R$ 6 é o mínimo possível” Em nota ao Brasil de Fato Paraná, a Prefeitura de Curitiba informou que o novo valor de R$ 6,00 é o “mínimo possível para manter a sustentabilidade do sistema frente ao aumento dos custos relacionados ao transporte, que subiram acima da média da in ação”.

A administração ainda afirma que a chamada tarifa real está em R$ 7,05. “Somente esse ano, a Prefeitura deve colocar R$ 66 milhões para manter a tarifa a R$ 6 e não R$ 7,05. O município arca também com as gratuidades e a meia passagem do passe escolar. As gratuidades (idosos, pessoas com deficiência, categorias profissionais, como carteiros, policiais, etc.) representam cerca de 20% do custo da tarifa técnica e não têm forma de custeio aprovada, o que encarece para os usuários”, diz trecho da nota.

Todo povo tem seu cantor: Alí-Primera, na Venezuela, Pablo Gallinazus, na Colômbia, Víctor Jara, no Chile, Atahualpa Yupanqui, na Argentina, e o Equador possui atualmente Jaime Guevara, “el Chamo Guevara”, “el cantor de contrabando”.

Javier Guerrero Era o início dos anos 1970, década de ditaduras militares na América Latina, do “boom petroleiro” no Equador. Do triunfo da revolução sandinista e o avanço da luta armada em El Salvador e Colômbia, quando surge, nos festivais de rock de Quito, uma figura alta, cabeluda e desengonçada com um violão em riste, cantando suas

“Brasis” no Paiol

Após uma reforma polêmica e demorada, que durou cerca de três anos, a música de vários estados do país volta ao palco do Teatro Paiol, um dos espaços de arte mais tradicionais de Curitiba. De março a dezembro acontece no espaço o projeto “Brasis”, com shows mensais de artistas dos mais variados estilos. Mais informações no site da Fundação Cultural de Curitiba.

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