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Jaime Guevara, o “Cantor de Contrabando”

próprias composições. O “Chamo” desde o princípio se dedica a compor e escrever canções ligadas ao cotidiano e às lutas populares. É o cronista dessas lutas nas últimas cinco décadas, desde “Crônicas de abril”, passando por “Coplas de la huelga nacional” até “Canción de cuna para Carlos Santiago y Pedro Andrés” e “Desaparecidos”; além de muitas canções doces como: “Aló, con quién hablo” e “Mi perrito de 8 sucres”.

Jaime Guevara tem demonstrado sua coerência ao longo da sua vida artística. Numa oportunidade, comentei: “Que a arte tem

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Calendário

Os shows ocorrem sempre às quintas-feiras, às 20h, com ingressos a R$ 15 e R$ 7,50 (meia). Na retomada, em 23 de março, o show é de Alessandra Leão e Sapopemba (de Pernambuco e Alagoas). Em 27 de abril é a vez de Zudizilla (do Rio Grande do Sul). Em 18 de maio se apresenta Ogi, de São Paulo, mesmo estado de Juçara Marçal, que sobe aos palcos em 15 de junho.

Paranaenses no palco

Em 20 de julho é a vez da Mulamba, com participação de Noe Carvalho, do Paraná. São Paulo volta em 17 de agosto com Jup do Bairro. Em 14 de setembro é a vez da música paraense com Aíla. Em 19 de outubro, Jairo Pereira, com participação Wes Ventura numa mistura de São Paulo com Paraná. Em 9 de novembro é a vez de Siamese, também paranaense. Em dezembro a atração ainda será con rmada.

um compromisso estético e o artista, além do compromisso estético, tem que ter um compromisso ético”. É isto que vemos nele. Nunca se vendeu, nunca se deixou seduzir pelos cantos de sereia. Fiel aos seus princípios libertários, tem combatido toda forma de tirania, independente da roupagem que esta adquira. Resultado disso, vivenciou várias prisões e torturas. O ex-presidente Rafael Correa tentou agredi-lo fisicamente e destruir sua reputação acusando-lhe de ser um bêbado e drogado pelo crime de denunciar a brutal repressão contra as manifestações.

Guevara sempre foi solidário com todas as organizações de esquerda. Na prática, combateu o sectarismo, apresentando-se de forma muitas vezes gratuita e compondo para atos e protestos. Foi assim que escreveu uma canção dedicada à organização Alfaro Vive Carajo (AVC) no momento em que esta era atacada tanto pela direita como pela esquerda.

Meu querido “Chamo”, queria dizer muitas coisas mais sobre você, sobre esse ser humano extraordinário que és, mas acho que resumi o que penso e sinto por você – meu irmão de sonhos e esperanças.

DICAS MASTIGADAS | Bananada

A cada semana, publicamos receitas com produtos agroecológicos da rede colaborativa Produtos da Terra, da Sinergia Alimentos Saudáveis e da Rede Mandala. Parte dos ingredientes pode ser encontrada no site produtosdaterrapr.com.br

Ingredientes

1 kg de banana orgânica

700 g de açúcar cristal

1 xícara (chá) de água

¼ de xícara (chá) de caldo de limão

Modo de Preparo

Corte as bananas em rodelas, sem casca. Coloque o açúcar e a água em uma panela grande e leve ao fogo médio. Cozinhe até que forme uma calda grossa. Acrescente as bananas e o suco de limão na panela da calda e mexa. Deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, por cerca de 90 minutos ou até que o doce comece a ficar com uma coloração mais escura. A partir deste ponto, mexa constantemente. Cozinhe por mais 30 minutos ou até que o doce solte do fundo da panela. Sirva

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