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Um 8 de março para se retomar: lutas, esperanças e direitos
O8 de março de 2023 é o primeiro após o período nefasto que quase destruiu nosso país em quatro 4 anos. O governo Bolsonaro aprofundou os ataques às políticas de defesa à vida das mulheres e instigou discursos machistas e misóginos que repercutiram num crescente aumento de feminicídios no período.
A luta das mulheres em 2023, portanto, ganha um caráter de retomada das lutas numa perspectiva de ampliação da democracia. No Paraná, o primeiro ato aconteceu ainda no dia 7, uma ação organizada pela campanha Despejo Zero Paraná, que reuniu cerca de 2 mil mulheres mobilizadas pelo direito à moradia e acesso à terra para a reforma agrária.
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Já o dia 8 tem como lema “Mulheres em resistência, contra todas as formas de violência. Por Terra, Teto e Trabalho, por democracia e sem anistia”, que traduz um desafio geral das forças populares para o próximo período, articulando pautas específicas do movimento feminista com agendas mais amplas, que tocam principalmente as mulheres mais pobres.
O momento aberto pelo governo Lula nos permite esperançar com dias melhores para a vida das mulheres, mas uma certeza ainda maior é de que só a mobilização e organização feministas terão a capacidade de pautar as transformações necessárias em nossa sociedade.