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No DF, atenção a pessoas com síndrome de Down é ampliada

Projeto CrisDown oferece atendimento humanizado e inter e multidisciplinar às famílias e aos pacientes

ODia Mundial da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março, é uma data para conscientizar a população e promover a inclusão de pessoas com a síndrome. Para proporcionar acompanhamento mais eficaz e perene aos portadores da síndrome no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES) criou em 2013 o projeto CrisDown, que acolhe e acompanha pacientes em todas as fases da vida. Gestantes que receberam o diagnóstico da trissomia também são apoiadas durante a gravidez para melhor receber seus bebês.

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Como parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS DF, o projeto nasceu para proporcionar à população atendimento humanizado, inter e multidisciplinar, evitando que as famílias tenham que buscar assistência em vários locais diferentes. “Sou suspeita para falar do CrisDown. Comecei a atender pessoas com a síndrome como voluntária, antes de ser servidora.

Em 2011, passei no concurso para fisioterapeuta e, junto com outros profissionais, tínhamos o sonho de montar o serviço. Em 2013, o sonho tornou-se realidade. Hoje chegamos a dez anos de CrisDown”, conta orgulhosa Carol Vale, fisioterapeuta responsável pelo projeto.

Criado em 2013, o projeto CrisDown acolhe e acompanha pacientes em todas as fases da vida

PROGRAMA JÁ ATENDEU MAIS DE 2 MIL PACIENTES

ReferêncianoCentro-Oeste,oprogramajáatendeumaisde2milpessoas e,desdeoanopassado,contacomum novoespaçopróximoàentradaprincipaldoHospitalRegionaldaAsaNorte (Hran).Aequipeécompostaporpediatras,hebiatras(pediatrasespecializados emadolescentes),clínicos,cardiologista, neurologista,psiquiatra,fisioterapeuta, fonoaudiólogo,terapeutasocupacionais, psicólogosenutricionistas.

A pediatra Patrícia Vasconcelos explica que o trabalho do CrisDown nãoéapenasparaapessoacomSíndrome de Down, mas envolve toda a família. “Cerca de 90% das mães

> NO RECANTO DAS EMAS

descobrem a síndrome apenas após onascimentodobebêeporissonão estão preparadas para lidar com a informação.Aquielassãoacolhidas. Tambématendemosasgestantesque recebemodiagnósticoebuscamapoio noprojeto”,dizapediatra.

TerezaAlves,mãedaCecília,de6 meses,éumadasmãesquesouberam daSíndromedeDownapenasdepoisdo nascimento.“Foiumbaquemuitoforte, fiqueisemchão.Nuncatinhaconvivido comninguémcomSíndromedeDown.

Hoje a Cecília frequenta o CrisDown desde que tinha um mês e já evoluiu muitonessetempo”,afirma.

Educa O

Ministra defende o resgate do orgulho nacional em fazer ciência

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, disse hoje, no Rio de Janeiro, que o desafio na sua área é imenso e o Brasil não é “para amadores e amadoras”. Para ela, o país tem vocações naturais de difícil comparação com outras partes do mundo e um povo que, apesar das desigualdades e preconceitos que ainda existem, é capaz de seguir em frente para transformar realidades tão adversas. Em seguida, falou em resgatar o “orgulho nacional” de fazer ciência.

“Nós não queremos desqualificar a base científica brasileira. A nossa base científica não deve [nada] a nenhuma parte do mundo. Ela é robusta. É pujante. Isso está na consistência de nossos números. Nós somos o país que está em 13º na publicação de papers [papéis], que são estudos científicos comprovados como consistentes para soluções de diversas áreas do conhecimento. Por isso mesmo queremos resgatar esse orgulho nacional”.

uma aula inaugural na cerimônia de recepção aos novos alunos do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nesta segunda-feira (20), na Cidade Universitária, Ilha do Fundão, zona norte do Rio. A ministra destacou ainda que as universidades e instituições públicas de pesquisas são responsáveis por cerca de 90% dos estudos desenvolvidos no Brasil e isso precisa ser valorizado. “Nosso governo não considera as universidades espaços de balbúrdia, pelo contrário, a Ciência está de volta no Brasil”.

RECURSOS HUMANOS

AGENDAMENTO

Oprojetotemumnúmerodireto paraamarcaçãodoprimeiroatendimento: (61) 99448-0691. No dia doagendamento,opacientedeverá passar por uma avaliação quando serão levantadas as principais necessidades.

Duranteoacolhimento,aequipe multidisciplinar reúne-se com as famílias para conversar, ouvir suas histórias e tirar dúvidas. Em seguida,éagendadaaestratificação deriscoindividualparaentãoconduzir as famílias aos atendimentos individuaisoucoletivosindicados.

HRE será construído com investimento de R$ 147,6 milhões

FOTO: ABR

Em um dia de vários compromissos no Recanto da Emas, o governador Ibaneis Rocha visitou, neste sábado (18), a área onde será construído o Hospital do Recanto das Emas (HRE). Demanda antiga da população da cidade, a unidade terá 100 leitos para atendimento e teve o edital de aviso de licitação publicado na última quinta-feira (16), no Diário Oficial do DF Acompanhado pelo presidente da Novacap, Fernando Leite, senador Izalci Lucas e pelo presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer – que é morador da cidade – , Ibaneis Rocha conheceu o espaço de 17 mil metros quadrados loca-

Local onde será erguida unidade de saúde tem 17 mil metros quadrados lizado na Quadra 104. E teve acesso à planta arquitetônica do hospital, detalhado por Fernando Leite. A obra será executada pela empresa vencedora do certame, sob supervisão da companhia. O valor estimado de contratação é de R$ 147,6 milhões.

“O hospital é um reforço importante na Saúde do DF e uma necessidade da população do Recanto das Emas, que vai se tornar realidade”, salientou o chefe do Executivo local. “E destaco aqui o trabalho muito forte que temos feito na área, com a contratação recente de cerca de 1.300 servidores para melhorar o atendimento. Além de mais dois hospitais que serão futuramente construídos pela Novacap”, emendou Ibaneis Rocha, se referindo a unidades no Guará e em São Sebastião.

“É uma alegria saber que já estamos com o edital na praça e teremos futuramente um belíssimo hospital. Ele será licitado em um regime de contratação moderno e a expectativa é agilizar os prazos”, avisou Leite.

> CONTRA A COVID

Mais de 4,1 milhões de pessoas ja receberam a vacina bivalente

Mais de 4,1 milhões de brasileiros já foram aos postos de saúde para tomar a dose de reforço com as vacinas bivalentes contra a covid-19. É o que informa o último balanço do Ministério da Saúde.

As informações foram encaminhadas para o LocalizaSUS, que concentra dados enviados por estados e municípios, desde o dia 27 de fevereiro, quando foi lançado o Movimento Nacional de Vacinação. O LocalizaSUS é uma plataforma de dados estratégicos de saúde distribuídos em diversos painéis que auxilia na elaboração de análises contextuais utilizadas na formulação de políticas públicas.

O imunizante já estava disponível para idosos com mais de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, além de indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

A ministra destacou, ainda, a importância da Coppe na formação de profissionais qualificados. “Como a primeira mulher ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, lembro que o Brasil precisa urgentemente aumentar a sua capacidade de formar recursos humanos altamente qualificados de modo a superar os obstáculos ao seu desenvolvimento”, acrescenta FOTO: DIVULGAÇÃO

> COMUNICAÇÃO SOCIAL

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA JORNALISMO PÓS-CULTURA DIGITAL

O curso gratuito Cidadania e Comunicação: Diversidade, Inclusão e Novos Formatos no Jornalismo Pós-Cultura Digital, oferecido pelo coletivo Rede de Jornalistas Pretos, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está com inscrições abertas até o próximo dia 27. As inscrições podem ser feitas pela internet. Gratuito, o curso será realizado virtualmente, com aulas ao vivo, sempre às sextas-feiras, das 16h às 18h, a partir do dia 14 de abril.

As professoras Marcelle Chagas, da Universidade Federal Fluminense, e Ivana Bentes, da Escola de Comunicação UFRJ, serão as coordenadoras do curso, que deve terminar em 21 de julho. Os alunos que tiverem 75% de presença receberão certificado de extensão emitido pela UFRJ.

O objetivo é alcançar todas as pessoas que têm interesse no tema, além dos graduandos da própria universidade. Por isso, não é necessário ter vínculo com a UFRJ para participar.

DIVERSIDADE Em entrevista à Agência Brasil, Ivana Bentes destacou que, com as redes sociais, o jornalismo tem mudado muito. “Há grande diversidade de grupos sociais, e o curso quer também situar um pouco essas novas questões.”

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