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Restaurantes comunitários fazem campanha de prevenção à pressão alta
Combate à hipertensão ou pressão alta. Esse é o tema da ação de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) realizada a partir desta terça-feira (16) nos 14 restaurantes comunitários do DF. O objetivo é conscientizar as famílias em vulnerabilidade social que frequentam as unidades sobre a importância de prevenir a doença e os fatores de risco, como alto consumo de sal, de produtos industrializados e bebida alcoólica.
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“A hipertensão é uma doença crônica não transmissível que é multifatorial. Então, é importante adotar uma alimentação mais saudável, com a presença de frutas e hortaliças, associada à redução do consumo do sal, por conta do sódio, além da práti-
As 14 unidades do DF preparam ações para fatores de risco da doença ca de atividades físicas. Neste mês, devido ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, comemorado nesta quarta-feira (17), estamos falando sobre esse tema”, explica a nutricionista do Restaurante Comunitário do Gama, Kássia Lemos.
Durante toda esta semana, as 14 unidades prepararam material especial e um mural com dicas de como prevenir a doença e os fatores de risco. “Nesta terça, também entregamos uma amostra de sal de ervas que é uma alternativa muito boa para reduzir o consumo de sódio, já que ele é mais saudável, e ter uma comida bem temperada”, destaca a servidora. Em alguns restaurantes, também estava sendo aferida a pressão arterial.
Frequentador do Restaurante Comunitário do Gama há cerca de dez anos, o pintor Antônio Costa, de 63 anos, considera importante trazer esse tema para o dia a dia. “Eu já infartei, fiz três pontes de safena, cirurgia, tomo diversos medicamentos, por causa da pressão alta. Hoje sou consciente. A ideia é muito bacana, porque tem muita gente que é desligada e pensa que está tudo bem, não vai ao médico, não cuida da alimentação”, avalia.
> SAÚDE ANIMAL
Influenza aviária: GDF prepara plano emergencial para combater a doença
O Governo do Distrito Federal (GDF) está atento ao cenário internacional e nacional em relação à influenza aviária. Está em fase final de elaboração o Plano Integrado de Mitigação e Controle da Influenza Aviária, que entrará em vigor se, porventura, for registrado um foco da doença na capital. As medidas de prevenção, detecção precoce e rápida contenção do vírus estão sendo estudadas por um grupo de trabalho instituído em abril.
Participam representantes da Secretaria de Agricultura (Seagri), da Secretaria de Saúde (SES), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), do Departamento de Trânsito (Detran-DF), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), do Ministério da Agricultura (Mapa), da Defesa Civil e da Emater-DF.
“Em caso de emergência sanitária, precisamos estar alinhados para que tenhamos uma rápida resposta no enfrentamento aos focos da doença”, explica o subsecretário substituto de Defesa Agropecuária da Seagri, Vinícius Campos. Dentre as medidas elaboradas pelo grupo de trabalho, há o resguardo da integridade física dos servidores da Seagri. “No período de emergência, é estabelecida uma série de restrições, decretadas pelo governador, que requerem a proteção à segurança da equipe, como interdição de propriedades, fiscalização de rodovias, com a limpeza e desinfecção de veículos, entre outras”, explica Campos. Outro exemplo relaciona-se à atuação do Brasília Ambiental. Em caso de foco da gripe aviária no DF, cabe ao órgão observar toda a legislação ambiental para que o descarte dos animais contaminados não prejudique os lençóis freáticos. “A gripe aviária leva à morte cerca de 95% dos animais acometidos. E essas aves precisam ser enterradas para evitar a disseminação da doença. Por isso, precisamos do apoio do Brasília Ambiental, para que o processo não gere mais riscos para o meio ambiente”, explica Campos.
SAMUZINHO
Estudantes S O Capacitados Sobre Casos De Emerg Ncia
Como salvar uma pessoa que está engasgando? Quais os sinais de que alguém está sofrendo um acidente vascular cerebral (AVC)? É possível perceber uma parada cardíaca e ajudar antes mesmo da chegada da equipe de socorro?
Essas foram as principais lições aprendidas nesta terça-feira (16) por 120 alunos do Centro de Ensino Fundamental Sargento Lima, localizado no Gama.
Os alunos do primeiro ao nono ano receberam uma visita do projeto Samuzinho, uma iniciativa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal para ampliar os conhecimentos a respeito de situações de emergência.
> SEM ADOÇANTES
MASSAGEM CARDÍACA “A gente pode precisar uma hora de qualquer uma das informações passadas. Então, foi tudo interessante”, resume a estudante Beatriz Rosa Marques, de 10 anos. Ela e seus colegas aprenderam as técnicas de massagem cardíaca e a manobra de Heimlich, necessária para salvar pessoas em situação de engasgo. As turmas também tiveram instruções sobre como identificar um AVC e quando é necessário acionar o Samu. “A gente consegue salvar um montão de vidas”, completa o aluno Arthur Mendes Santos, que aos dez anos já se diz preparado para ajudar em casos de emergência.
Oms Desaconselha Uso Desses Produtos Para Controle De Peso
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou novas diretrizes sobre o uso de adoçantes e passou a não recomendar o uso desse tipo de produto para controle de peso ou como estratégia para reduzir o risco de doenças não transmissíveis. A lista inclui aspartame, sacarina, sucralose, stevia e derivados.
“A recomendação é baseada em resultados de uma revisão sistemática de evidências disponíveis que sugerem que o uso de adoçantes não confere nenhum benefício a longo prazo na redução da gordura corporal em adultos ou crianças.”
Os resultados da revisão, segundo a OMS, também sugerem que pode haver efeitos potenciais indesejáveis provenientes do uso prolongado de adoçantes, como risco aumentado de diabetes tipo
2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos. De acordo com a entidade, o ato de substituir o açúcar por adoçantes não ajuda no controle de peso a longo prazo. A OMS pede que as pessoas considerem outras formas de reduzir a ingestão de açúcar, como consumir frutas e outros alimentos naturalmente adoçados, além de alimentos e bebidas sem nenhum tipo de açúcar.
“A recomendação se aplica a todas as pessoas, exceto indivíduos com diabetes pré-existente, e inclui todos os adoçantes sintéticos, naturais ou modificados que não são classificados como açúcares encontrados em alimentos e bebidas industrializados ou vendidos separadamente em alimentos e bebidas.”