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Reajuste das forças de segurança do DF deve ser pago em duas vezes
Aumento será pago 9% este ano e restante em janeiro de 2024, caso seja aceito pela categoria
Ogoverno federal propôs, nesta terça-feira (13), uma nova forma de pagamento do reajuste salarial de 18% às polícias Civil e Militar e ao Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. A proposta é pagar o aumento em duas parcelas, sendo 9% neste ano e 9% em janeiro de 2024.
A nova proposta foi apresentada aos deputados e senadores do DF, e representantes das forças de segurança durante uma reunião no Ministério da Gestão e Inovação. No dia 1º de junho, a proposta era pagar o aumento em três anos — 2023, 2024 e 2025. No entanto, não houve acordo por parte dos parlamentares.
O aumento de 18% já foi assinado pelo governo do DF no dia 28 de fevereiro, com promessa do pagamento em uma só vez. No entanto, os salários das forças de segurança são pagos com verba do Fundo Constitucional e é necessário aval do Congresso Nacional e da Presidência da República.
“O governou ouviu as demandas das forças de segurança e chegamos em um acordo (...). Se houver o acordo com as bases, temos boas chances de votar a re -
Proposta foi apresentada em reunião com parlamentares e representantes das polícias Civil e Militar e do composição já na próxima semana de trabalho aqui no Senado”, disse a senadora, Leila Barros (PDT), nesta terça-feira.
O acordo foi firmado durante reunião no Ministério da Gestão e Inovação, com a presença de integrantes do governo e parlamentares do DF. Para o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), o acordo inicial dos 18% integral deve ser mantido, mas a decisão final é das categorias. “O acordo (inicial) não foi esse. Vou apresentar na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) a emenda
> CONSELHOS TUTELARES e destaque do cumprimento do acordo. Agora, a decisão é soberana. Se vocês (categoria), fecharem questão e considerarem que está ótima a proposta, não sou eu que vou complicar”, disse o tucano.
A senadora Leila Barros (PDT-DF) por sua vez, afirmou que o governo federal ouviu as demandas das forças de segurança, e que o acordo dividido em duas parcelas, permitirá o aumento imediato de 9% e, em janeiro de 2024, os outros 9%.
“É importante ressaltar que esse debate dura quase uma década. Vieram governos, tentou-se várias nego - ciações, e outros (governos) nem procuraram resolver essa situação. Hoje, depois de uma longa caminhada, estamos com algo que acredito ser interessante”, apontou a senadora.
A proposta foi apresentada pelo secretário do ministério, José Lopes Feijó, na presença do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, de deputados distritais, deputados federais e senadores do DF. Agora, a proposta do governo será levada pelos membros dos sindicatos das forças de segurança às assembleias, que decidirão um desfecho para a questão.