2021
N° 1
São Paulo
Salvador
Loja Gabriel Alameda Gabriel Monteiro da Silva 820, Jardim América
Rua Jaracatiá 428, Caminho das Árvores
Loja D&D Avenida das Nações Unidas 12555, Cidade Monções Loja Lar Center Avenida Otto Baumgart 500, Vila Guilherme Outlet Rua Joaquim Antunes 747, Pinheiros
Roraima Avenida Major Williams 575, Centro Manaus Avenida Mário Ypiranga 1296, Adrianópolis Balneário Camboriú
Campinas
Avenida do Estado Dalmo Vieira 4770, Estados
Avenida Iguatemi 524, Vila Brandina
Porto Alegre
São José dos Campos
Rua Quintino Bocaiúva 818, Moinhos de Vento
Avenida Anchieta 409, Jardim Nova América
Cuiabá
Rio de Janeiro
Rua 24 de Outubro 812, Sala 03, Centro Norte
Loja CasaShopping Avenida Ayrton Senna 2150 - 1º Piso Bloco I, Barra Da Tijuca Brasília Loja Shopping Casapark SGCV Sul, Sgcv Lt 12/22 Ae, Guará
Expedição da Breton.
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Cabine de lixação da Breton. Da esquerda para a direita: Poltrona Adria, Mesa de Centro Rei, por Reinaldo Lourenço, e Poltrona Argolas, por Murilo Weitz.
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Setor de corte da Breton. Na página à esquerda: Banco Boa Vista, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, e Banco Beo, por Brunno Jahara. Na página à direita, Suporte Círculos, por Murilo Weitz, e Mesa Lateral Olodum, por Luisa Moysés para Estúdio Breton.
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Sumário 12 18 28 48 54 66
Institucional Breton Casa Projetos Profissionais Perfil Projetos Corporativos Tendências
76 112 152 156 160
Coleção Expressões Projetos Conceituais Estilo & Produtos EcoBreton Ações do Bem
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Família Breton: de família para famílias. Da esquerda para a direita: Giselle Rivkind, Fabiana Feferbaum, Marcel Rivkind, Anette Rivkind e André Rivkind.
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Institucional
André Rivkind assumiu, em fevereiro de 2020, o cargo de CEO da Breton, sucedendo seu pai na direção da empresa. A gestão administrativa é compartilhada com sua irmã, Fabiana Feferbaum, que dirige o setor financeiro e o RH. Nesta conversa, os dois integrantes da terceira geração à frente da empresa tratam do momento atual da Breton, de sua expansão e dos planos para o futuro.
André Rivkind CEO da Breton
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No ano que vem, André, você completa 10 anos de Breton. O que mudou na empresa desde então? ANDRÉ: Quando eu entrei na Breton, em 2012, tínhamos cinco lojas – quatro em São Paulo e a unidade do Rio de Janeiro. Desde então abrimos diversas frentes que fundamentalmente se deveu a um trabalho coletivo – minhas irmãs, meus pais e uma equipe muito coesa. Primeiro criamos um comércio online. Depois avançamos para franquear a marca. Neste ano assinamos contrato para abrir a oitava franquia. Por outro lado, mudamos o local de nosso parque industrial, centralizamos as operações de montagem, distribuição e administração num espaço de 14 mil metros quadrados. Antes, tudo ficava espalhado. Quando as operações foram unificadas? FABIANA: Em 2018. Antes, tínhamos dois Centros de Distribuição e duas unidades fabris em São Paulo. Juntamos tudo em um único lugar, na fábrica da Breton, um condomínio de empresas em Diadema, na região do ABC. Ali também fica a administração da Breton, o escritório backoffice: os setores financeiro e fiscal, as áreas de compras, cadastro de produtos, tecnologia da informação, RH, entre outros. E temos ainda um escritório menor na região da alameda Gabriel Monteiro da Silva, que abriga os departamentos de criação e marketing. Nesse espaço realizamos o desenvolvimento de produtos, o layout de lojas e outros trabalhos.
Quantos funcionários tem a Breton? F: Cerca de 520 funcionários diretos, sem contabilizar as franquias nem os operários das empresas parceiras. Dos nossos funcionários, entre 250 e 300 trabalham na fábrica, cerca de 30 no escritório da região da Gabriel e os demais nas lojas – são os vendedores, gerentes e outros colaboradores. Quais cidades irão receber franquias da Breton neste ano? F: Vamos inaugurar três franquias da Breton em 2021, em Cuiabá, Porto Alegre e Balneário Camboriú. Como a Breton estruturou o processo de franquia da empresa? A: Tivemos uma consultoria de expansão e fizemos a estruturação jurídica e processual. A franquia é, sobretudo, uma estrutura jurídica. Temos uma consultoria externa e uma gerência interna para fazermos todo o acompanhamento. Então visitamos as lojas com bastante frequência para avaliar como ela está caminhando, analisando o balanço financeiro, a gestão de carteira. Também fazemos reuniões trimestrais com a rede de franqueados. Um dos pontos fundamentais para o sucesso de uma franquia é a seleção do franqueado. Qual é o processo de vocês: procuram alguém com o perfil desejado ou avaliam possíveis candidatos? A: Não fazemos busca ativa. Temos no site um campo “seja um franqueado”, e o mercado já sabe que a Breton tem franquias. Nesse sentido, fomos muito felizes em encontrar o primeiro franqueado, de Campinas, com quem tivemos uma experiência
“Mudamos o local de nosso parque industrial, centralizamos as operações de montagem, distribuição e administração num espaço de 14 mil metros quadrados” André Rivkind
muito boa. Hoje temos uma busca orgânica e fazemos uma análise financeira, uma análise profissional, verificamos se o candidato tem conhecimento de negócios. Depois da análise, aprovamos ou não.
e temos inclusive planos de expandir para uma rede física.
André, você mencionou o e-commerce. Quando ele começou a operar?
A: Queremos chegar a cerca de 20 lojas no Brasil, nos próximos dois ou três anos, e queremos iniciar um processo de internacionalização da marca.
A: Abrimos em 2013, tendo como foco a venda de móveis, mas entendemos que não era o caminho. Fechamos a operação virtual por dois anos. No ano passado lançamos novamente, agora tendo como foco uma marca que batizamos de Breton Casa, que é uma linha de acessórios para decoração. Essa é uma área em que estamos investindo,
Em relação ao número de lojas, há planos de continuar a expansão?
Você pode falar mais da internacionalização? A: Ainda estamos no plano das ideias. É fundamental fortalecer os processos internos para que possamos fazer a internacionalização de maneira tranquila e correta. Então
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Fabiana Feferbaum Diretora de Gente e Gestão da Breton
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“Vamos inaugurar três franquias da Breton em 2021, em Cuiabá, Porto Alegre e Balneário Camboriú” Fabiana Feferbaum
estamos investindo na área de qualidade, de tecnologia, na área de tecnologia de produtos, no pós-venda. Temos fortalecido inclusive nosso pré-venda, para as coisas ocorrerem de uma maneira mais tranquila. Tudo isso para quando chegar ao ponto da internacionalização estarmos mais confiantes. O que sabemos é que queremos abrir lojas na América Latina e nos Estados Unidos, num primeiro momento, lojas com a nossa marca. Agora, se será loja própria ou franquia, ou sociedade, não definimos.
F: Acho importante ressaltar a questão dos processos internos que o André mencionou. Temos feito um trabalho para manter viva a nossa cultura dentro da empresa, que é uma cultura de respeito ao cliente, respeito aos nossos colaboradores. Estamos trabalhando no nosso RH a humanização da Breton, o respeito pelas pessoas focado no desenvolvimento delas. Temos sido um RH ouvinte, um RH muito próximo aos colaboradores. Acabamos de realizar uma pesquisa de clima e o resultado foi excelente. Nós nos preocupamos muito com o ambiente de trabalho, o que resulta em uma melhor experiência aos nossos clientes e investidores.
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Breton Casa
Para compor a decoração dos ambientes, garimpamos constantemente objetos que vão além da funcionalidade. Sempre há novidades disponíveis no site da Breton Casa.
@semanacriativadetiradentes
Esta peça é uma das dezenas de itens disponíveis na Breton Casa que são frutos da Semana Criativa de Tiradentes, tradicional ação anual na cidade mineira que envolve artesãos e designers que criam peças únicas.
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Petisqueira de estanho Jaboticaba, design de Alfio Lisi.
Semana Criativa de Tiradentes
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Página à esquerda: Bandejas Puma. Página à direita: Abajur Senna, Caixas Decorativas Sapajus e Vaso de Cristal Ametista.
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Estúdio Iludi A Coleção Foz, que adota um único material – a pedra-sabão –, foi finalista do Prêmio Casa Vogue Design 2021. A coleção foi criada para a Breton pelo Estúdio Iludi, liderado por Luiz Costa e Rodrigo Irffi.
Centro de Mesa e Vasos da Coleção Foz.
@iludi.design
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Da esquerda para a direita: Caixas Decorativas Quokka, Vasos de Cristal Ametista, Vaso de Cristal Esmeralda, Porta-Objetos Alexandrita, Vaso Âmbar, Castiçal de Cristal Berilo, Castiçais de Cristal Ágara, Esculturas de Cristal Pirita e Bandeja Quokka.
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Da esquerda para a direita: Esculturas de Cristal Pirita, Vasos de Cristal Aquamarine, Caixas Decorativas Sapajus e Abajures Senna.
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No mezanino, ao lado da cabine de secagem da Breton. Cadeira Bruxelas, por Suite Arquitetos, Cadeira Hermes, por Danilo Lopes, e Mesa de Jantar Ino, por Estúdio Breton.
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Projetos Profissionais
B D E G H
Bruno Carvalho Dois A Arquitetura Erica Salguero Guel Arquitetos Henrique Ramalho
M P S
Mariana Lobo Monise Rosa Passarelli Arquitetos Samia Sarayedine Testa
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Um pedido duplo veio da família com dois filhos – desejavam um espaço social bem completo, ideal para receber, mas o tempo era bem apertado. O designer de interiores fez um minucioso trabalho de marcenaria para dar conta das transformações no cronograma enxuto. A atmosfera contemporânea predomina no home living e na sala de jantar.
Bruno Carvalho
Na sala de jantar, Mesa de Jantar Floripa, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, Cadeiras Volpi, por Estúdio Breton. No home living, Poltrona e Puff Distress, por Ilmar Dressel, Mesa Lateral Denver, por Paulo Sartori, e Sofá e Puff Mykonos, por Estúdio Breton.
brunocarvalhodesign.com.br @bruno_carvalho
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Neste apartamento, em Salvador, a reforma eliminou todas as paredes da área social, que ganha amplitude com a integração total. O uso de portas divisórias que podem ser recolhidas favorece a conexão entre cozinha, home, jantar e estar. Os revestimentos neutros foram escolhidos para dar destaque às peças do mobiliário.
Dois A Arquitetura
Na sala de estar, Poltronas Romã, por Estúdio Breton, Mesa de Centro Pietra, por Paulo Sartori. No home, Sofá Calvin, Banco Flynt, por Estúdio Breton.
doisaarquitetura.com.br @doisaarquitetura
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Construído há pouco mais de 30 anos, o apartamento na capital paulista passou por uma reforma para integrar os ambientes sociais a pedido do novo morador. Na sala de jantar, uma das paredes é revestida com mármore, e a oposta saiu de cena para dar espaço a um biombo que reforça a entrada de iluminação natural.
Érica Salguero
Cadeiras Kiara, por Ilmar Dressel, e Mesa de Jantar Roberta.
ericasalguero.com.br @ericasalgueroarquitetura
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Ao comprar esta casa, a família optou por uma transformação que não exigisse obra pesada. Troca de revestimentos e de mobiliário contribuíram para um resultado harmonioso e convidativo na parte social. As salas recebem um banho de luz natural graças às grandes aberturas de vidro. O jardim interno, com espécies áridas, é emoldurado por laminado de pau-ferro.
Guel Arquitetos
No living, Poltronas Bless, por Ronald Sasson. Na sala de jantar, Cadeiras Ametista, por Ilmar Dressel, Mesa Amsterdam, por Pedro Mendes, e Lustre Nicole, por Breton Casa.
guelarquitetos.com.br @guelarquitetos
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O projeto de interiores deste imóvel novo, no condomínio do Frade, em Angra dos Reis, partiu da premissa de trazer a natureza exuberante para dentro da ala social. As composições de móveis complementam o clima praiano com peças despojadas e elegantes. Na varanda todas as peças são de linhas para área externa.
Henrique Ramalho
Na varanda, Mesas de Centro Hydra e Sofá Bauer, por Estúdio Breton, e Balanço Folha, por Lattoog.
@henriqueramalhoarquitetura
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Construída em São José dos Campos, esta casa contou com a consultoria de Mariana Lobo para os acabamentos e interiores. A seleção das peças está em sintonia com os tons dos acabamentos de cada ambiente. Nas salas de estar e jantar, o cinza dos revestimentos e móveis se contrapõe ao acolhimento dos painéis e mesas de madeira. O preto, cinza e branco se mesclam no mobiliário da área externa.
Mariana Lobo
No estar, Poltronas Romã, Sofá e Módulos New Terni, Mesa de Centro Sigma, por Paulo Sartori, Aparador Rae e Mesas Laterais Folha, por Estúdio Breton. Na sala de jantar, Mesa de Jantar Life, por Paulo Sartori.
marianalobo.com.br @mariana_lobo
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O jovem casal resolveu encarar uma reforma para deixar o apartamento em São Paulo adequado ao seu desejo: curtir os momentos de lazer com familiares e amigos. Para isso, a proposta arquitetônica expandiu a cozinha gourmet e a sala de jantar para o terraço, deixando mais espaço para living. O mix de texturas nos acabamentos está em sintonia com a predominância dos tons neutros.
Monise Rosa
Na varanda, Mesa de Jantar Life, por Paulo Sartori. Cadeiras Raquel, por Estúdio Breton. Mesas de Centro Raquel, por Paulo Alves. No living, Mesa de Centro Leaf, por Terinn Design.
moniserosa.com.br @moniserosaarquiteta
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Com base nas expectativas da futura moradora, a influenciadora digital Helena Lunardelli, as soluções derivaram de uma reforma relâmpago, de apenas um mês. O layout repaginado contou com a substituição de revestimentos e uma disposição diferente de móveis e objetos, incluindo a aquisição de novas peças para completar o decor.
Passarelli Arquitetos
Na sala de estar, Sofá Sherman, por Danilo Lopes e Paula Gontijo. Na sala de jantar, Cadeira Lola.
passarellistudio.com @passarelli_arquitetos
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Na sala de jantar de uma casa em São Paulo, a madeira é a protagonista. Painéis desenhados pela própria arquiteta revestem as paredes, e o mobiliário escolhido a dedo também tem estrutura no mesmo material. Os assentos de veludo nas cadeiras reforçam a intenção de acolhimento. O ambiente torna-se ideal para a família se reunir ao redor da mesa.
Samia Sarayedine Testa
Mesa de Jantar Tellus, por Estúdio Dat, e Cadeiras Anita, por Tadeu Paisan.
samiasarayedinetesta.com.br @samiasarayedinetestaarquiteta
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Perfil
Se a Breton tem a família em seu DNA – por ser dirigida pela mesma família há três gerações e porque seus produtos são elaborados para atender demandas familiares –, Anette e Marcel Rivkind personificam a identidade da marca.
Anette Rivkind Diretora Comercial da Breton
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“Eu me lembro de atravessar a praça da República levando a Fabiana, ainda bebê, no meu colo. Estava procurando no centro de São Paulo uma etiqueta para colocarmos os preços nos móveis da Breton, que eram colados com durex!”, contou Anette Rivkind, rindo desse passado longínquo quando indagada a respeito de seu primeiro envolvimento com a empresa. Se a Breton tem a família em seu DNA – por ser dirigida pela mesma família há três gerações e porque seus produtos são elaborados para atender demandas familiares –, Anette Rivkind personifica uma espécie de “mãe da Breton”. Não por tê-la gerado – a marca foi criada por seu sogro –, mas por ser ela quem cuida, faz crescer e gera frutos: há mais de duas décadas Anette é a face pública da empresa, sendo responsável, entre outras coisas, por construir a ponte entre produtos e clientes. A expressão ganha ainda outro significado se olharmos para a direção atual da empresa: Anette é a mãe da terceira geração dos Rivkind. O episódio da Praça da República que Anette narrou, ocorrido no começo dos anos 1980, remete aos primórdios de seu casamento com Marcel Rivkind, filho do fundador da loja de móveis criada em 1967. Se Anette pode ser entendida como a “mãe da Breton”, certamente Marcel é o pai. Anette não trabalhava na empresa; dedicava seu tempo ao cuidado dos filhos pequenos – após Fabiana, nasceram André e Giselle. Todavia, além de eventuais apoios, como esse da compra das etiquetas no centro de São Paulo, ela frequentemente amparava Marcel. O trabalho acontecia de noite, enquanto as crianças dormiam. “A empresa era pequena, não tinha muitos funcionários e fazíamos um pouco de tudo. Quando o Marcel voltava para casa, ele trazia os pedidos. Muitas vezes, ficávamos até duas ou três da manhã conferindo para calcular as comis-
sões das vendedoras. Ainda lembro como se fosse hoje: eram pastas com pedidos em folhas verdes!”, relembra. Naquela época, a Breton era muito diferente de hoje – não vendia móveis sofisticados nem era seu foco o design contemporâneo. A única loja da empresa ficava na rua Voluntários da Pátria, em Santana, na zona norte paulistana. Na metade dos anos 1980, pouco tempo depois do casamento com Anette, Marcel percebeu uma grande oportunidade, que energizou o primeiro impulso para a empresa subir um degrau: ele idealizou abrir a primeira filial no shopping pioneiro dedicado a móveis e decoração da cidade, que estava sendo construído ao lado do Center Norte, justamente na região em que a firma atuava. Com 160 lojas, o centro de compras prometia ser um novo paradigma para o setor. Contrariando o conservadorismo de seu pai, que temia pelo vultoso capital injetado, Marcel colocou em prática a expansão da marca, inaugurando a filial do Lar Center, que abriu para o público em junho de 1987. “Meu pai era conservador, mas depois que via os resultados, deixava de ser. Não queria de jeito nenhum entrar no Lar Center”, relata Marcel. A aposta deu resultados e em três meses o dinheiro foi recuperado. O sucesso foi tanto que em seis meses eles abriram a segunda loja no Lar Center. Durante a década de 1990 quando os filhos estava mais crescidos, Anette começou a se dedicar à empresa com mais afinco. Preocupada com os clientes, ela se inscreveu em diversos cursos de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e implantou na empresa o que aprendeu. “Eu percebia que os vendedores focavam em vendas e sentia a necessidade de uma prestação de serviço complementar, uma atenção ao pós-venda. O cliente precisa ter sempre um tapete vermelho estendido”, ensina Anette.
“O cliente precisa ter sempre um tapete vermelho estendido” Anette Rivkind
Mas ela passou de fato a se dedicar de corpo e alma à marca no início da década seguinte. Além do crescimento dos filhos – que já estavam cursando a universidade –, o momento coincidiu com uma mudança acionária da empresa, que levou Marcel a assumir o controle, que pode ser entendido como o segundo degrau que a Breton galgou. “Neste momento, tive que arregaçar as mangas e me envolver mais”, revela. Não por coincidência, esse momento também marcou o início da transformação do posicionamento da marca, em direção à sofisticação dos produtos. “Entendi que marketing e publicidade eram essenciais para dar credibilidade à marca e investimos fortemente nisso”, diz Marcel, que postula:
“A Breton sempre procurou estar à frente das tendências”. A atenção que Anette dispensava ao atendimento aos clientes foi ampliada para arquitetos e decoradores. Isso porque os projetistas passaram a ser, em grande medida, os responsáveis por especificar os produtos, indicando-os aos clientes finais. Essa situação mudou o panorama inicial, dos primórdios da marca, em que a maioria dos clientes comprava diretamente sem o auxílio de profissionais. Ela revela uma estratégia que adotava para lidar com um número grande de profissionais, personalizando o atendimento: pedia para as vendedoras anotarem informações que pudessem ser úteis para introduzir a conversa na visita seguinte.
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Marcel Rivkind Presidente do Conselho da Breton
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“A Breton sempre procurou estar à frente das tendências” Marcel Rivkind
“Se a cliente viesse com um cachorro, por exemplo, eu pedia para deixar registrado. Na visita seguinte, eu perguntava sobre o cachorro”, conta. O contato direto e pessoal era facilitado por uma sala de trabalho que ela mantém até hoje na loja da alameda Gabriel Monteiro da Silva, aberta em 2001. “Eu tinha uma TV na minha sala que passava as imagens do circuito interno da loja. Quando inesperadamente chegava alguém que eu conhecia, eu descia para acompanhar o atendimento.” Para fortalecer o relacionamento com os arquitetos, Anette passou a ter uma vida social intensa, frequentando de dois a três eventos do setor toda noite. “Passei a ser uma espécie de relações-públicas da marca”, avalia. Outra estratégia que adotava era almoçar, uma vez por semana, com os gerentes das lojas para supervisionar o que estava ocorrendo. Depois que a equipe de vendas já estava azeitada, Anette começou a se dedicar aos produtos, envolvendo-se diretamente na criação de tudo que se vende na Breton. “Sempre gostei da criação”, jus-
tifica. Em 2014 a empresa subiu mais um degrau com a entrada de Daniel Pegoraro, diretor de produto, estilo e imagem. “Nosso foco passou a ser o design, e a mudança foi de um milhão por cento”, avalia. O degrau mais recente que Anette ajudou a empresa a subir está ligado à sucessão: seus três filhos trabalham na Breton. Quem abriu a fila foi a mais velha, Fabiana. Ela estudou administração na Faap, fez estágio na Bolsa de Valores e entrou na empresa em 2003. Hoje é responsável pela gestão financeira e pelo RH. Depois, no mesmo ano – em 2012 –, foi a vez de André e Giselle. André cursou medicina na USP. Quando estava terminando a residência em cirurgia geral, foi convidado pelos pais a ingressar na empresa. Passou por diversos setores até a assumir a direção, substituindo o pai, que assumiu a presidência do conselho. Por fim, a caçula Giselle cursou administração de empresas na FAAP e hoje cuida do marketing da Breton. “Eles são a continuidade da empresa”, diz Marcel. “Trabalhar é assumir responsabilidade, é decidir. Se você não decidir, não cresce”, conclui.
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Mezanino da trama da Breton. Da esquerda pra direita: Cadeira Terrace, por Estúdio Breton, Poltrona Bauer, por Estúdio Breton, Cadeira Salinas, por Studio FR – Natalie Rivkind e Telma Faska –, Poltrona Bauer, por Estúdio Breton, e Cadeira Ilha Bela, por Estúdio Breton.
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Projetos Corporativos
1 A C
134 Office Adine Woda Choque Design
N S
Nando Marmo Interiores Sig Bergamin e Murilo Lomas
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134 Office, Restaurante Nelita A afetividade da gastronomia italiana ocupa o salão com assentos no balcão diante da cozinha aberta deste projeto criado pelo arquiteto Herbert Holderfer, que lidera o escritório 134 Office. O contato entre chef e clientes está associado ao calor, assim como a escolha dos móveis e da bancada de madeira. Como contraponto, o piso frio de ardósia e o tampo no bar. A reforma do imóvel paulistano partiu da premissa do reuso, explorando a estrutura original, a exemplo dos tijolos aparentes e do piso do andar superior à vista no forro do salão.
@nelita.restaurant 134office.com @office134
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Adine Woda, Mitzpê Hebraica No tradicional clube judaico paulistano, o espaço de quase 800 metros quadrados passou por uma reforma radical, voltada ao lazer e à contemplação. A atmosfera contemporânea se reflete nas escolhas arquitetônicas e decorativas, a exemplo dos painéis móveis de brises, que regulam a entrada de luz natural. Ali, convidados e sócios usufruem dos lounges, das mesas coletivas e individuais de refeição, além do bistrô.
ahebraica.org.br @hebraicasp @adinewodaarq
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Choque Design, Restaurante Mayer Sabores do Brasil A transformação deste restaurante nasceu da necessidade de reposicionamento: do self-service tradicional para o serviço à la carte. O espaço, criado por Dimitri Lociks, Simone Turíbio e Marília Turíbio propõe uma interface entre o cardápio, o atual conceito, o público e a cidade – no caso, Brasília. A seleção dos móveis priorizou o design nacional, o aconchego e a alta qualidade técnica, tanto na área interna como na externa.
@mayersaboresdobrasil choquedesign.com @choquedesign
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Nando Marmo Interiores, Lassù Restaurante Por ser um restaurante giratório localizado no topo de um edifício na zona norte de São Paulo, as soluções consideravam proporcionar a melhor experiência visual e gastronômica aos clientes. A diagramação do mobiliário e da cozinha, que funciona na parte superior do salão, representa uma visão não linear, com variações de altura tanto de mesas quanto de cadeiras – tratadas como esculturas na decoração.
@lassu_ristorante @nando_marmo
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Sig Bergamin e Murilo Lomas, Lounges do São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Os arquitetos partiram da ideia de terminal-galeria para montar os lounges do primeiro aeroporto privado dedicado à aviação executiva do Brasil, no interior paulista. O diálogo dos elementos arquitetônicos com o mobiliário ganha a companhia de obras de arte e literárias, garimpadas a fim de garantir momentos prazerosos aos passageiros. As paredes de vidro permitem uma vista privilegiada da pista.
catarinajhsf.com.br sigbergamin.com.br @spcatarinaaeroporto @sigbergamin
murilolomas.com.br @murilo_lomas
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Cabine de solda da Breton.
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Tendências
Elegemos quatro conceitos com base nas tendências de comportamento, cores, estilos e materiais. Para ilustrá-los, confira as seleções de peças assinadas por nós e por nossos parceiros.
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De cima para baixo: Poltrona Athos, por Eminência em Preto, Cadeira Gis, por Estevão Toledo, e Aparador Ostuni, por Giácomo Tomazzi Studio.
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De cima para baixo: Poltrona Cilindros, por Murilo Weitz, Mancebo Caraíva e Mesa Lateral Diamantina, por Luisa Moysés para Estúdio Breton.
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De cima para baixo: Poltrona Apolo, por Eminência em Preto, Mesa de Jantar Boa Vista, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, e Chaise Verus, por Reinaldo Lourenço.
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De cima para baixo: Aparador Rainha, por Reinaldo Lourenço, Cadeira Alfred, por Eminência em Preto, e Mesa de Centro Puff Kenoa, por Luisa Moysés para Estúdio Breton.
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Marcenaria da Breton. Da esquerda para a direita: Buffet Jobim, por Giácomo Tomazzi Studio, Poltrona Athos, por Eminência em Preto, e Mancebo Mandacaru, por Estevão Toledo.
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Coleção Expressões
A B
C E
F
Ále Alvarenga André Grippi Bianca Barbato Brunno Jahara Bruno Simões Carol Gay Eduardo Bortolai Eminência Em Preto Estevão Toledo Fetiche Design
G K L M N R S
Giácomo Tomazzi Studio Karol Suguikawa Luisa Moysés para Estúdio Breton Murilo Weitz Naná Mendes da Rocha Rapha Preto Suite Arquitetos
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Ále Alvarenga Poltrona Maya
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alealvarenga.com @alealvarengadesign
Com mais de 20 anos dedicados à produção moveleira, o mineiro investe em uma rica mistura de referências, que passam por artistas plásticos, cenários naturais, filmes, leituras, trocas de ideias com amigos, além dos conhecimentos adquiridos em cursos de filosofia e psicanálise. O ritmo tranquilo de vida lhe permite ser um observador atento, e essa experiência também interfere em suas criações.
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André Grippi Poltrona Galega
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andregrippi.com.br @andregrippidesign
Os muitos anos em que atuou como bailarino profissional se refletem em elementos emotivos e sensíveis nos desenhos dos móveis de Grippi. Ao longo do processo de criação, o designer se concentra na sutileza dos traços, que começam com lápis e papel, seguem para o computador e, muitas vezes, retornam às explorações manuais para testar novas possibilidades.
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Bianca Barbato Poltrona Jiboia
Designer autodidata, navega em lembranças afetivas e em como se vivia no passado para criar itens de fabricação artesanal ou industrial. Em seu portfólio, comercializado em todo o país, a tecnologia do corte a laser pode estar acompanhada da antiga técnica de marchetaria. Não é raro suas obras despertarem impulsos de nostalgia e acolhimento.
biancabarbato.com @bianca_barbato
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Brunno Jahara Poltrona Dondolo
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brunnojahara.com @jahara_studio
Com participação em várias exposições internacionais, o designer cria a partir do conforto e alia essa característica a outra premissa: a de despertar o desejo acima de tudo. De maneira equilibrada, combina a funcionalidade a uma consciência produtiva – o produto deve ser economicamente viável. Suas peças já foram expostas em países como Itália, França, Japão, Holanda e Estados Unidos.
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Bruno Simões Poltrona Trópico
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ateliebrunosimoes.com @brunosimoes.atelie
O fotógrafo, arquiteto e designer faz suas habilidades convergirem para o universo da criação de produtos. As investigações ao longo do processo servem também para remover excessos e tornar o resultado minimalista e confortável, mas sempre com detalhes que pontuam uma identidade. Sua visão global ainda o posiciona como curador de empreendimentos culturais de design no Brasil e no exterior.
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Carol Gay Poltrona e Buffet Trama
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carolgay.com.br @carolgay_estudio
Ao aguçar os sentidos, a arquiteta investiga elementos cotidianos de construções e momentos comuns como escutar música, apreciar obras de arte, ler um livro... A partir daí, desenvolve releituras para uma nova função, a fim de valorizar itens que antes passariam despercebidos. Seus móveis não apenas despertam a memória afetiva como evidenciam o saber dos artesãos, com seu minucioso trabalho manual.
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Eduardo Bortolai Bar Jazz
A intenção do designer é ter sempre uma história por trás da peça que possa ser compartilhada por quem a adquire. Cenários e momentos reais em qualquer parte do planeta servem de pano de fundo para seus desenhos. Mesmo que sua busca esteja em décadas passadas, traz o resultado para uma estética atual. Entre as maiores inspirações está a música – presença constante em suas horas de trabalho.
@edubortolai
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Eminência em Preto Poltrona Athos
Comandado pelo designer paulistano Victor Vasconcelos, o estúdio filtra uma profusão de referências históricas, sociais e psíquicas para chegar ao traçado final de um objeto ou móvel. O garimpo de ideias é embalado por música, companheira frequente do profissional. Seus desenhos tornam-se uma forma de expressar um ponto de vista, e o uso proposital de diferentes materiais estimula olhar e toque.
eminenciaempreto.com @eminencia.preto
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Estevão Toledo Mancebo Mandacaru
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estevaotoledo.com.br @estevaotoledo
A paixão pela marcenaria e pelo uso consciente de materiais veio ainda no fim do curso de desenho industrial. O designer pensa seus produtos em camadas: a sensibilidade e a criatividade embutidas na peça, sua viabilidade industrial, a atmosfera que deve ser preparada no ponto de venda e a maneira de motivar o cliente final. Seu trabalho transpira brasilidade, porém distante de estereótipos.
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Fetiche Design Mesa de Jantar e Buffet Fita
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fetichedesign.com.br @fetichedesign
Liderado por Carol Armellini e Paulo Biacchi, o estúdio nasceu em Curitiba. Há seis anos mudou para a capital paulista e continua a fazer objetos e móveis com um significado além de suas funções práticas. Os itens de produção industrial exploram soluções simples, mas com detalhes de acabamento que instigam essa interpretação. Desde o início de sua jornada a dupla foi reconhecida com indicações e prêmios nacionais e internacionais.
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Giácomo Tomazzi Studio Mesa de Centro e Banco Leblon
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giacomotomazzi.com @giacomotomazzi
Formado em arquitetura e urbanismo, o catarinense Diogo Giácomo Tomazzi gosta de trabalhar em diferentes frentes de conceitos. Atualmente a sede de seu estúdio é em São Paulo. Suas coleções exibem traços associados ao modernismo brasileiro, com um mix de materiais como a madeira, o metal e a palhinha. Também transpiram versatilidade de uso, com linhas puristas inspiradas na simplicidade e no aconchego.
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Karol Suguikawa Mesa de Centro Cunha
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@karolsuguikawa
Graduada em arquitetura, aprofundou os estudos no berço do design, Milão. Antes de desenhar, bebe em fontes como moda e publicidade. Mescla formas arquitetônicas poeticamente, com diálogo sensível entre os encaixes e as proporções. O comportamento humano e questões da sociedade estão embutidos em seus resultados. É forte sua afinidade com o design radical, bem representado pelo grupo italiano Memphis.
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Luisa Moysés – Estúdio Breton Mesa Lateral Caraíva
Ao idealizar suas produções, a profissional, que tem especialização em design de mobiliário em Barcelona, lança mão de formas orgânicas e leves, mas expressivas. Com frequência imagina múltiplas funções para uma peça, que surgem de detalhes sutis. As séries que desenvolve estão sempre relacionadas à cultura brasileira e ao litoral do país. A designer faz parte do time interno da Breton.
breton.com.br @bretonoficial @luisa.moyses
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Murilo Weitz Mesa de Centro Círculos
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muriloweitz.com @muriloweitz
Depois de estudar design em Londres, o arquiteto retornou ao Brasil e passou a criar com foco em formas geométricas, explorando alternativas com vãos livres, balanços e muitas curvas. É quando o mobiliário se funde aos conceitos arquitetônicos. Seu olhar aguçado faz dele um dos nomes promissores da jovem geração de designers brasileiros. Constrói a identidade das coleções alinhada ao público final da marca.
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Naná Mendes da Rocha Cadeira Mantis
Seu trabalho autoral transita entre o design e a arquitetura, em busca de soluções tanto no campo gráfico como nos objetos e no espaço. Nas investigações, explora as maquetes físicas com arames, tubos, papéis e tecidos. Experimenta alternativas para atingir resultados resistentes, mas que comuniquem leveza. Está à frente do escritório Satélite Studio, de onde saem também projetos de identidade visual e interiores.
satelite.studio @satelite.studio
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Rapha Preto Banco Noah
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raphapretostudio.com.br @rapha_preto
Orienta uma equipe de jovens talentos do design em seu estúdio, em São Paulo. De lá saem peças exclusivas de mobiliário e iluminação. Conceitos de multifuncionalidade e o clima de “feito à mão” norteiam seus produtos. As pesquisas históricas ditam parte da escolha dos materiais, e algumas coleções expressam a afetividade, sinalizando o carinho e os vínculos familiares.
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Suite Arquitetos Sofá Escala
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suitearquitetos.com.br suitedesign.com.br @suite_arquitetos
O Suite Design é o braço voltado para o desenvolvimento de produtos e mobiliários que complementam os projetos de arquitetura. O trio – formado por Carolina Mauro, Filipe Troncon e Daniela Frugiuele – busca atender a versatilidade da vida contemporânea com soluções flexíveis e sofisticadas. No amadurecimento das ideias, todos contribuem com suas pesquisas e experiências adquiridas dentro e fora do país.
Cabine de pintura da Breton. Da esquerda para a direita: Mesa de Jantar Grillo, por Estúdio Bola, e Cadeira Colônia e Banqueta Colônia, por Daniel Bauer.
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Projetos Conceituais
Preparamos 19 ambientes baseados nos principais estilos que são sucesso entre os clientes Breton. Essas sugestões se encaixam tanto em casas e apartamentos urbanos quanto em refúgios de campo e de praia.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Poltrona Palma, por Bruno Simões, Mesa Lateral Diamantina, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, Banco Noah, por Rapha Preto, Sofá Nagoia, por Bruno Faucz, Mesa de Centro Leblon, por Giácomo Tomazzi Studio, Mesa Lateral Jeri, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, Poltrona Trópico, por Bruno Simões, Bar Jazz, por Eduardo Bortolai, Bandeja Puma, por Breton Casa, e Quadro, por Alessandra Chehebar para Breton Casa.
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Da esquerda para a direita: Bar Jobim, por Giácomo Tomazzi Studio, Tapete Ipê, por Zanini de Zanine para Breton Casa, Poltronas Los Angeles, por Luan Del Savio, Sofá Lugo, por Danilo Lopes, Mesas de Centro Amana, por Ále Alvarenga, Mesa Lateral Equilíbrio, Bruno Simões, Luminária de Piso Carrapeta, por Breton Casa, Poltronas Cilindros, por Murilo Weitz, e Quadro, por Michel Scarano.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Poltronas Verus, por Reinaldo Lourenço, Mesa Lateral Hatt, por Ronald Sasson, Abajur Senna, por Breton Casa, Sofá Escala, por Suite Arquitetos, Mesas de Centro Monolito, por Eminência em Preto, Luminária de Piso Acantha, por Breton Casa, e Poltrona Dondolo, por Brunno Jahara.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Poltronas Chicago, por Estúdio Breton, Fotografia de Gustavo Magalhães para Estúdio Breton, Luminária de Piso Araruta, por Breton Casa, Puff Pretzel, por Daniel Bauer, Sofá Bispo, Mesa de Centro e Mesa Lateral Rainha, por Reinaldo Lourenço, Poltrona e Puff Galega, por André Grippi, e Luminária de Mesa Louro, por Breton Casa.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Sofá Ávila, por Daniela Ferro, Mesa Lateral Barra, por Giácomo Tomazzi Studio, Luminária de Piso Bacuri, por Breton Casa, Fotografia de Gustavo Magalhães para Estúdio Breton, e Mesas de Centro Minato, por Paulo Sartori, Poltrona Apolo, Poltrona Athos e Puff Athos, por Eminência em Preto.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Cadeira Bispo, por Reinaldo Lourenço, Mesa de Jantar Taípe, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, Pendente, por Breton Casa, Buffet Imbau, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, e Fotografias de Gustavo Magalhães para Estúdio Breton.
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Da esquerda para a direita: Tapete Hyatt, por Breton Casa, Luminária de Piso Crescentia, por Breton Casa, Poltrona e Puff Fidel, por Gracia Mendes, Mesas de Cabeceira Nazaré, por Estúdio Breton, Luminária de Mesa Cuia, por Breton Casa, Banco Minato, por Paulo Sartori, Cama Noronha, por Natalie Rivkind e Telma Faska, e Fotografia de Gustavo Magalhães para Estúdio Breton.
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Da esquerda para a direita: Buffet Milagres, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, Espelho Santa Maria, por Marlene Ricci para Breton Casa, Tapete, por Breton Casa, Mesa de Jantar Boa Vista, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, Lustre, por Estúdio Breton, Cadeira Mira ores, por Estúdio Breton, Poltrona e Puff Mustafa, por Daniel Bauer, e Mesa Lateral Milagres, por Luisa Moysés para Estúdio Breton.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Poltrona Ettiene, Bar Nazaré e Chaise San Moritz, por Estúdio Breton, Mesa de Centro Junia, por Pedro Mendes, Lustres Caparrosa, Luminária de Piso, por Breton Casa, Poltrona Santa Bárbara, por Estúdio Breton, Mesa de Lateral Zap, por Estúdio Breton, Sofá Rhodes, Mesa de Centro Haifa, Poltrona Cinnamon, Puff Pretzel, por Daniel Bauer, e Poltrona Miami, por Estúdio Breton.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Estúdio Breton, Poltrona e Puff Trancoso, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, Poltrona Hapi, por Lattoog, Luminária de Piso Quaresmeira, por Breton Casa, Sofá Santa Clara, por Gracia Mendes, Mesa de Centro Puff Kenoa, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, Banco Baracoa, por Gracia Mendes, e Espelho Osaka, por Paulo Sartori para Breton Casa.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Cadeira Stutgart, Mesa de Jantar Tel Aviv, Lustre Prunus, por Breton Casa, e Buffet Nazaré, por Estúdio Breton.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Home Havana, por Gracia Mendes, Chaise Albert, por Rapha Preto, Luminária de Piso, por Breton Casa, Mesa de Centro e Puff Inter, por Suite Arquitetos, Sofá Marbela, por Estúdio Breton, Mesa Lateral Vitória Régia, por Rapha Preto, Mesa Lateral Lion Box, Quadro e Luminária de Piso, por Breton Casa.
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Da esquerda para a direita: Tapete e Luminária de Piso, por Breton Casa, Chaise Su, por Rafael Simões, Mesas de Apoio Basel, por Paulo Sartori, Luminária de Mesa, por Breton Casa, Sofá Miramar, por Paula Maximo, Mesas de Centro Anahi, por Ále Alvarenga, Puff Inter, por Suite Arquitetos, Poltrona Beverly e Mesa Lateral Kinoshita, por Paulo Sartori.
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Da esquerda para a direita: Poltrona, Puff e Sofá Agogo, por Lilly Sarti, Tapete Lilly, por Lilly Sarti para Breton Casa, Mesas de Centro Indaia e Itapirapuã, por Fernanda Marques, Lustre e Luminária de Mesa, por Breton Casa, Mesa Lateral Cabras, por Fernanda Marques, Poltronas Bumbo, por Lilly Sarti, Luminária de Piso Buriti, por Breton Casa, Escultura de Parede Diamantina, por Rapha Preto para Breton Casa.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Poltronas Jiboia, por Bianca Barbato, Mesa Lateral Marta, por Paulo Sartori, Luminária de Mesa Euterpe, por Breton Casa, Sofá Sherman, por Danilo Lopes e Paula Gontijo, Mesa de Centro Santa Maria, por Marlene Ricci, Mesa Lateral Caraíva, por Luisa Moysés para Estúdio Breton, Namoradeira Jiboia, por Bianca Barbato, e Mesa Lateral Olodum, por Luisa Moysés para Estúdio Breton.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Poltronas Tao, por Luan Del Savio, Luminária de Piso, por Breton Casa, Mesas Laterais Pilz, por Estúdio Breton, Mesas Laterais Santa Maria, por Marlene Ricci, Luminária de Mesa, por Breton Casa, Sofá San Francisco, por Luan Del Savio, Mesas de Centro Caetano, por Giácomo Tomazzi Studio, e Poltronas Balthazar, por Luan Del Savio.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Luminária de Piso Caúna, por Breton Casa, Sofá Sevilla, por Daniela Ferro, Mesas de Centro Equilíbrio, por Bruno Simões, Mesa de Centro Star, por Estúdio Breton, Mesa Lateral Fabiana, por Estúdio Breton, Abajur Caúna, por Breton Casa, Mesa de Apoio Elipse e Chaise Chiado, por Estúdio Breton, e Home Tray, por Danilo Lopes.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Cadeira Bruxelas, por Suite Arquitetos, Mesa de Jantar Mantiqueira, por Fernanda Marques, Lustre, por Breton Casa, Buffet Trama, por Carol Gay, e Escultura, por Rapha Preto para Breton Casa.
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Da esquerda para a direita: Tapete, por Breton Casa, Banco Verus, por Reinaldo Lourenço, Mesa Lateral Círculos, por Murilo Weitz, Sofá Faro, por Estúdio Breton, Luminária de Piso Caúna, por Breton Casa, Mesa de Centro Rei, por Reinaldo Lourenço, Mesa de Centro Constantinopla, Abajur e Poltronas Nice, por Estúdio Breton.
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Estilo & Produtos
Trabalhando na Breton há sete anos, Daniel Pegoraro é o diretor de estilo e produtos da marca. Nascido em Santa Catarina, ele conduz a transformação da empresa em uma plataforma de lançamento de tendências.
Daniel Pegoraro Diretor de Estilo e Produtos da Breton
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Como você definiria a Breton? A Breton é uma marca acessível, fácil e aconchegante. Queremos ser uma casa de experiências boas, de valores. Esses valores são os da família Breton: tradicional e organizada. Como você define o tipo de produto que comercializam? São produtos de alta performance e, pelo porte da empresa, temos a necessidade de fazer muitos lançamentos. Mas é um círculo envolto numa responsabilidade social de uma empresa que tem mais de 500 colaboradores. O nosso foco é gerar a melhor experiência para o cliente, aquilo que chamamos de life style da família. Talvez, fazendo uma análise, esse tenha sido o grande acerto: enxergar essa família e ver o modelo dela – todos trabalham, todos são engajados, há muita dedicação ao negócio, e isso reverbera na empresa. Me apropriei da imagem dessa família atuante, unida, bacana e a adotei como mote da marca para passar esses valores ao mercado e aos seus produtos. É possível identificar essa ideia nos produtos da Breton? Claro! A Breton é uma marca que precisa criar produtos confortáveis, pois essa família é uma família real: tem avô, tem criança, tem cachorro – ou seja, muita vida. Por isso, nosso design não é minimalista. E existem variações de tema dentro do conceito dessa família? Trabalhamos os diferentes estilos. Tecnicamente, enxergamos quatro: o clássico, o moderno, o vintage e o natural. A partir disso, você desdobra a linha de produtos pelo
hábito de consumo. Trabalho dentro de um target me inspirando, em grande medida, nas três mulheres da família – a Giselle, a Fabiana e a Anette –, que estão em três momentos diferentes da vida. Como assim? A Giselle representa a consumidora mais nova, que está casando e procura móveis que atendam a esse momento. Ela está montando o primeiro apartamento, mas cresceu numa casa onde os pais consumiam Breton – a marca tem 50 anos, então isso acontece! Já no perfil intermediário, da Fabiana, a família está aumentando e, consequentemente, sua casa também. E, por fim, tem a Anette. Ela simboliza o cliente que tem a vida consolidada, e procura produtos que tenham essa imagem e valor. Em cada um desses targets, desdobramos os estilos que mencionei – clássico, moderno, vintage e natural. Quando você elabora a coleção, imagina esses três targets junto com os quatro estilos, é isso? Exatamente. É uma junção, em cima de muita técnica, não é só feeling: trabalhamos tendo em mãos os números da performance de cada peça. Por isso, nossas coleções são cada vez mais assertivas, os nossos produtos são mais desejados. Pensando em estilo de vida, essa família gosta de música, de esportes, de artes. E isso envolve diretamente as decisões de todas as ações que fazemos. Ajudamos a transformar a Breton numa marca mais desejável ainda. E com foco na melhor experiência do profissional de interiores e seus clientes.
“O nosso foco é gerar a melhor experiência para o cliente, aquilo que chamamos de life style da família” Daniel Pegoraro
Como ocorreu essa transformação? Para mudar esse contexto, Anette e eu começamos um novo posicionamento: convidamos designers brasileiros para criar peças exclusivas. A Breton foi uma precursora do design contemporâneo brasileiro. Digo isso pela força da marca, pelo poder de mídia, que começou a criar identidade. Eu entrei na empresa justamente quando a Breton estava abrindo a primeira franquia e começamos a sentir necessidade de uma linha autoral. Começamos então a fazer uma linha 100% Breton.
Você poderia descrever o passo a passo dessa mudança? Nesses sete anos, foram vários os highlights. Para citar alguns, poderia lembrar os lançamentos de tendências na Design Weekend. Outro ponto que poderia mencionar é o convite que fizemos para estilistas, como o Reinaldo Lourenço e a Lilly Sarti, designers como Ronald Sasson e Aristeu Pires, e a arquiteta Fernanda Marques, para criar coleções de móveis. Também foi muito importante para a mudança de posicionamento o nosso ingresso no tema da sustentabilidade, a expansão da marca, novos investidores, novos mercados e novos consumidores.
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EcoBreton
Além de estar a frente do marketing da Breton, Giselle Rivkind coordena todas as iniciativas de sustentabilidade e de relacionamento da marca. No texto a seguir, confira alguns detalhes sobre o EcoBreton e as Ações do Bem.
Giselle Rivkind Diretora de Marketing da Breton
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“Entendemos que existem várias causas que poderiam ser abraçadas por uma empresa como a nossa, mas precisamos escolher e focar. A nossa causa é o meio ambiente: precisamos devolver à natureza o que ela nos proporciona”, revela Giselle Rivkind, tratando a respeito do posicionamento da marca em relação a sustentabilidade. Giselle dirige o departamento de marketing da Breton, que coordena o EcoBreton – núcleo responsável por todas as ações sustentáveis da marca, que usa o design como ferramenta de mudança. Giselle lembra que há muito tempo a Breton faz ações neste sentido, como reciclar o papelão, por exemplo, ou trabalhar somente com madeira certificada. Mas a empresa resolveu aprofundar as ações. Com esse objetivo, a empresa criou o EcoBreton, que possui várias iniciativas coordenadas por ela. A principal delas é a campanha Meu M2. Idealizada no segundo semestre de 2018 e colocada em prática desde janeiro de 2019, o Meu M2 possui a seguinte lógica: cada pedido fechado pelos clientes da Breton –
não importa se for a compra de uma almofada ou de todos os móveis para decorar uma casa inteira – gera o reflorestamento de um metro quadrado de Mata Atlântica. A campanha Meu M2 foi idealizada em parceria com o Instituto Ecoera, criado e dirigido por Chiara Gadaleta. No final de cada mês, a Breton informa a Ecoera qual foi a quantidade de pedidos; se, por exemplo, forem realizados mil pedidos, a empresa investe o valor acertado para reflorestar mil metros quadrados da mata através da ONG Iniciativa Verde. Até o momento, a Breton já reflorestou cerca de 25 mil metros quadrados, o que equivale a 3,5 campos de futebol como o do Maracanã, por exemplo. Outra iniciativa da Breton é adotar o selo Carbon Free em todas as publicações da marca – como essa revista, por exemplo. Neste caso, a finalidade do selo é compensar a emissão de gases de efeito estufa gerados durante a produção editorial, incluindo a tinta, o papel, etc. –, com o plantio de árvores.
“A nossa causa é o meio ambiente: precisamos devolver à natureza o que ela nos proporciona” Giselle Rivkind
A Breton também desejava dar algum destino aos resíduos de fábrica e então foi apresentada à agência de comunicação Visionários, dirigida por Lilo Chachamovits, que possui um programa em que empresas se inscrevem para utilizar os resíduos industriais. “Tudo isso é o EcoBreton”, pondera Giselle, que também coordena as Ações do Bem, que são iniciativas pontuais. “Fizemos outras ações colaborativas para o Retiro dos Artistas e para o Balé Folclórico da Bahia. A segunda iniciativa foi da franquia de Salvador, e achamos muito interessante. Aí fizemos uma ação semelhante no Rio de Janeiro, em uma loja própria”, detalha Giselle. Em 2021, a Breton começou a traçar planos com a missão Conservação Internacional – Brasil (CI – Brasil), uma organização ambiental global presente em mais de 30 países e há quase três décadas atuando no Brasil. “O trabalho que estamos desenvolvendo em parceria com a Breton foca nas soluções baseadas na natureza, de valorizar a floresta. Ou seja, aproveitar melhor uma série de recursos que temos para agregar
valor na base”, revelou Miguel Moraes, diretor da CI – Brasil, em entrevista para a jornalista Alexandra Farah. Ele disse ainda que aprendeu com os índios Yawanawa do rio Gregório que o que instituições como a CI fazem é buscar a cura do mundo. “E a cura do mundo só vamos alcançar espalhando amor”, diz, e conclui: “A Breton entendeu isso e está vindo conosco construir um futuro diferente, cheio de oportunidade, cheio de diversidade, cheio de equidade, cheio de inclusão”.
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Ações do Bem Enfoque Inovador e Solidário – A Breton se orgulha de promover iniciativas transformadoras em diferentes segmentos, sempre com o propósito de ir além da ajuda financeira. Conheça algumas delas e estimule também as riquezas culturais de nosso país.
Dança e design na mesma frequência
Apoio aos artistas brasileiros
Os ensaios do Balé Folclórico da Bahia para a comemoração de 32 anos de existência, em 2020, despertaram em Márcio Sobral, gerente da Breton Salvador, a vontade de pensar em alguma ação que reunisse seu trabalho à arte do grupo. Essa semente se transformou em uma live, em que oito bailarinos dançaram no showroom da marca, no fim de agosto de 2020. Os artistas exploraram o cenário com os lançamentos de mobiliário e peças decorativas. Jean Félix, proprietário da loja, relata: “Buscamos uma sinergia com o Balé Folclórico da Bahia. Nossa intenção era ir além da filantropia: apresentamos essa companhia já reconhecida internacionalmente, mostrando que é possível juntar a beleza da dança com a beleza do design de móveis”. A loja ainda colocou à venda 30 exemplares do livro que conta a trajetória do grupo de dança, com toda a renda revertida para ele. A apresentação do balé na Breton Salvador está disponível nas redes oficiais da marca no YouTube e no Instagram.
Entendendo a importância do seu papel como agente mobilizador social, a Breton partiu em busca de uma ação no Rio de Janeiro quando surgiu o nome do dançarino Carlinhos de Jesus e ele indicou o Retiro dos Artistas. A Breton Rio de Janeiro, no CasaShopping, preparou uma live especial com clientes e parceiros, além do próprio Carlinhos de Jesus e da atriz e cantora Zezé Motta, que é vice-presidente do Retiro dos Artistas. Com representantes da Breton, o evento incluiu um bate-papo e, como não poderia deixar de ser, uma apresentação de Carlinhos de Jesus e seus dançarinos. Durante o evento foi possível fazer doações. O dançarino reflete: “Doar é dispor um pouco do seu tempo para se dedicar ao outro. Não é ser solidário apenas, é amar o próximo!” Todo o valor arrecadado foi destinado ao Retiro dos Artistas, que completará 103 anos de existência em 2021. A Breton doou móveis para a biblioteca e a sala de descompressão do retiro, a fim de tornar os ambientes mais aconchegantes e confortáveis.
De cima para baixo: os integrantes do Balé Folclórico da Bahia, na Breton Salvador, e Carlinhos de Jesus, na Breton Rio de Janeiro.
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Estoque da Breton.
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Breton
Editora Monolito
Créditos de Imagens
Presidente do Conselho Marcel Rivkind
Direção Executiva Alessandra Serapião
CEO André Rivkind
Editor Fernando Serapião
Caio Costa/Snapcomm página 19, p.20, p.21, p.24/25, p.26/27.
Diretora Comercial Anette Rivkind
Colaboradores Daniela Hirsch (textos); Mariana Delfini (preparação e revisão)
Diretora de Gente e Gestão Fabiana Feferbaum Diretora de Marketing Giselle Rivkind Diretor de Produtos e Estilo Daniel Pegoraro Diretor Operacional Alessandro Guimarães Gerente de Marketing Olivia Hanssen Gerente de Produtos Luisa Moysés Arte Sérgio Marcon Arquitetos de Estilo Gustavo Magalhães e Lucas Galli Marketing Vinicius Colione Eventos Gabriela Höhne Relacionamento Viviane Almeida Breton Casa Júlia Borelli Ornellas e Isa Scaff
Projeto Gráfico ps.2 arquitetura + design (Flávia Nalon, Fábio Prata e Lucas Machado) Impressão Gráfica Eskenazi
Celso Júnior p.60, p.61. Denilson Ramalho p.38/39. Fábio Setimio/Snapcomm p.78-111, p.153. Fávaro Jr. p.30, p.31. Felipe Abe p.30 (retrato). Fernando Prandi p.114–151. Gabriela Daltron p.32/33. Kadu Lopes p.42/43. Marco Antonio p.58/59. Rafael Nadler p.36/37. Rafael Renzo p.56, p.57, p.62/63, p.64/65. Reginaldo Costa Teixeira p.161 (abaixo). Renato Navarro p.34/35. Ronaldo Rizzutti p.40/41. Ruy Teixeira capa, p.3, p.4/5, p.6, p.7, p.10/11, p.13, p.16, p.28, p.44, p.45, p.46/47, p.49, p.52, p.54, p.66, p.76, p.112, p.157, p.162. Tiago Nunes p.22/23. Vinicius Breves p.161 (acima).
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134 Office
H
Henrique Ramalho
A
Adine Woda Ále Alvarenga André Grippi
K
Karol Suguikawa
L
Bianca Barbato Brunno Jahara Bruno Carvalho Bruno Simões
Lilly Sarti Luisa Moysés para Estúdio Breton
M
C
Carol Gay Choque Design
Mariana Lobo Monise Rosa Murilo Weitz
N
D
Dois A Arquitetura
Naná Mendes da Rocha Nando Marmo Interiores
E
Eduardo Bortolai Eminência Em Preto Érica Salgueiro Estevão Toledo
P
Passarelli Arquitetos
R
Rapha Preto Reinaldo Lourenço
S
Samia Sarayedine Testa Sig Bergamin e Murilo Lomas Suite Arquitetos
B
F
Fernanda Marques Fetiche Design
G
Giácomo Tomazzi Studio Guel Arquitetos
@bretonoficial breton.com.br bretoncasa.com.br
Cabras Mesa Lateral Cabras
Indaiá Mesa de Centro Indaiá
Itapirapuá Mesa de Centro Itapirapuá
Mantiqueira Mesa de Jantar Mantiqueira
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Fernanda Marques
“Penso que cabe ao designer despertar sempre um novo olhar sobre os materiais”, pondera a arquiteta Fernanda Marques, que assina a linha Serras, lançada em 2021 pela Breton. Inspirada na Serra do Mar, trata-se de uma coleção de mesas – de jantar, de centro, lateral, aparador e console – que utiliza madeira, mármore e metal. As peças são sinuosas e com composição assimétricas. “Minhas visitas ao parque industrial da Breton me colocaram frente a frente com os mais variados materiais, mas procurei ir além”, ela relata. Explorando a fronteira entre o industrial e o artesanal, algumas peças possuem placas de latão que receberam golpes de martelo, transformando-as em objetos únicos.
fernandamarques.com.br @fernandamarquesarquiteta
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Cabras Mesa Lateral Cabras 72 × 72 × 50 cm
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Mesa de Centro Indaiá 90 × 165 × 35 cm
Indaiá e Itapirapuá
Mesa de Centro Itapirapuá 80 × 130 × 25 cm
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Mesa de Jantar Mantiqueira 300 × 130 × 75 cm
Mantiqueira 8
MESA DE JANTAR MANTIQUEIRA
MESA LATERAL CABRAS
Largura: 300 cm
Largura: 72 cm
Profundidade: 130 cm
Profundidade: 72 cm
Altura: 75 cm
Altura: 50 cm
Materiais: madeira maciça carbonizada. Tampo mármore branco exótico victorius sobreposto.
Materiais: estrutura em madeira maciça tonalizada em dourado. Tampo mármore verde Guatemala sobreposto.
MESAS DE CENTRO ITAPIRAPUÁ
MESAS DE CENTRO INDAIÁ
Largura: 80 cm
Largura: 90 cm
Profundidade: 130 cm
Profundidade: 165 cm
Altura: 25 cm
Altura: 35 cm
Materiais: estrutura em madeira maciça carbonizada. Tampo em latão martelado.
Materiais: estrutura em madeira maciça carbonizada. Tampo em latão martelado.
@bretonoficial breton.com.br bretoncasa.com.br
Bispo Cadeira Bispo Sofá Bispo
Dama Mesa de Centro Dama
Rainha Mesa de Centro Rainha Mesa Lateral Rainha
Verus Banco Verus Poltrona Verus
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Reinaldo Lourenço “Eu me expresso com aquilo que eu já vivi – as minhas experiências –, procurando trazer uma expressão de alegria, conforto, design, beleza, do que eu enxergo no momento”, declara o estilista Reinaldo Lourenço. Desde 2017 coleções de móveis criados por ele integram o portfólio da Breton, que inovou em criar essa parceria, aproximando o universo do design do mundo da moda. Agora, ampliando a linha Verus, a Breton e Lourenço lançam em 2021 uma espreguiçadeira – a Chaise Verus – com pés cromados e assento em couro. “Imagino que uma pessoa que vai ter uma criação minha – tanto uma das roupas que eu faço nestes anos todos como uma peça do mobiliário que estou criando para a Breton – se identifique comigo, com o meu design e com a forma como penso”, diz Reinaldo.
reinaldolourenco.com.br @reinaldolourenco
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Cadeira Bispo 60 × 63 × 84 cm
Bispo 4
Sofá Bispo 290 × 90 × 69 cm
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Dama Mesa de Centro Dama 120 × 120 × 35 cm
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Rainha
Mesa de Centro Rainha 150 × 90 × 35 cm
Mesa Lateral Rainha 75 × 75 × 60 cm
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Poltrona Verus 108 × 72 × 68 cm
Verus Banco Verus 178 × 78 × 46 cm
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CADEIRA BISPO
SOFÁ BISPO
MESA DE CENTRO DAMA
Largura: 60 cm
Largura: 290 cm
Largura: 120 cm
Profundidade: 63 cm
Profundidade: 90 cm
Profundidade: 120 cm
Altura: 84 cm
Altura: 69 cm
Altura: 35 cm
Materiais: estrutura em madeira maciça torneada. Revestimento pode ser em tecido ou couro. Encosto madeira natural laminada.
Materiais: estrutura em madeira maciça. Revestimento pode ser tecido ou couro. Bandeja laminada.
Materiais: base em mdf laqueada, tampo bisotado e estrutura em cristal extra clear.
MESA DE CENTRO/ LATERAL RAINHA
BANCO VERUS
POLTRONA VERUS
Largura: 75 cm/ 150 cm
Largura: 178 cm
Largura: 108 cm
Profundidade: 75 cm/ 90 cm
Profundidade: 78 cm
Profundidade: 72 cm
Altura: 60 cm/ 35 cm
Altura: 46 cm
Altura: 68 cm
Materiais: base em aço carbono pintada. Tampo revestido em concreto etrusco/ Estrutura em aço carbono laminada em madeira natural. Tampo em madeira maciça.
Materiais: estrutura em aço inox. Revestimento em couro. Opção de bandeja lateral laminada.
Materiais: estrutura em aço carbono pintado. Revestimento em couro.
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@bretonoficial breton.com.br bretoncasa.com.br
Agogo Poltrona Agogo Sofá Agogo
Bumbo Poltrona Bumbo
Cello Sofá Cello
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Lilly Sarti
“Em comparação com a moda, os protótipos dos móveis possuem um timing diferente, têm um tamanho diferente”, relata a estilista Lilly Sarti, autora, em parceira com sua irmã Renata, de uma coleção de móveis para a Breton. “Foi um desafio enorme, mas eu amei! Amei pois acho que tem tudo a ver moda e decoração, ambos fazem parte da arte.” Dentre os móveis que assina, Lilly destaca o sofá Agogo – seja pela proporção, seja pela funcionalidade de poder ser colocado em salas de diversos tamanhos. “Gosto de todas as peças que criamos, mas essa é a mais autoral, com um shape orgânico e os gomos no encosto”.
lillysarti.com.br @lillysartibrand
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Agogo Poltrona e Puff Agogo 91 × 85 × 68 cm/ 56 × 56 × 38 cm
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Sofá Agogo 300 × 120 × 80 cm
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Bumbo
Poltrona Bumbo 85 × 85 × 73 cm
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Cello Sofá Cello 300 × 100 × 80 cm
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POLTRONA/ PUFF AGOGO
SOFÁ AGOGO
Largura: 91 cm/ 56 cm
Largura: 300 cm
Profundidade: 85 cm/ 56 cm
Profundidade: 120 cm
Altura: 68 cm/ 38 cm
Altura: 80 cm
Materiais: poltrona giratória, com base madeira natural laminada e revestimento em tecido.
Materiais: base madeira natural laminada e revestimento em tecido.
POLTRONA BUMBO
SOFÁ CELLO
Largura: 85 cm
Largura: 300 cm
Profundidade: 85 cm
Profundidade: 100 cm
Altura: 73 cm
Altura: 80 cm
Materiais: pés em madeira maciça e revestimento em tecido.
Materiais: pés em madeira maciça e revestimento em tecido.
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