Revista Breton Ano 7 | Nº 12

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S A L A V I P DA L ATA M

E M C A M P I NA S

MO S T R A

CONFIRA OS NOSSOS MÓVEIS NO

DESCUBRA O NOVO ENDEREÇO

VEJA AS VITRINES ASSINADAS POR

ESPAÇO DA COMPANHIA AÉREA

DA MARCA NO INTERIOR DE SP

ARQUITETOS DAS LOJAS DE SP E RJ

ANO 7 / Nº 12






E DI TOR IA L

A

nova revista que acaba de chegar às suas mãos mostra um novo momento da Breton. Você vai perceber que ela foi inteiramente remodelada, assim como a nossa logomarca e nossa identidade visual. Isso porque acreditamos, sim, que se renova o time que está ganhando. Cada página traduz um capítulo muito especial da nossa história. Gostaria de deixar claro o quanto temos trabalhado para levar até você, nosso cliente, o melhor do design, com tecnologia e matériasprimas inovadoras e sustentáveis. Desde 1967 somos uma marca que acredita no que faz e ama o que entrega, realizando o sonho de nossos clientes. A Breton está sempre atenta ao que acontece de mais contemporâneo e inovador nos quatro cantos do globo. Entendemos que o Brasil passa por um momento em que é preciso tomar posição. A nossa intenção é reafirmar o amor pelo País – terra de riqueza ímpar em suas bases de economias sustentáveis e criativas. Sobre essa natureza alicerçamos nossa indústria e nossas lojas. Estamos preparados e apontados para este momento de crescimento. E, nesta revista que marca nossa nova etapa, você poderá entender melhor do que nas minhas palavras este novo conceito. Espero que gostem! Boa leitura!

Ruy Teixeira

MARCEL RIVKIND Presidente



C OL A B OR A D OR E S

C L AU DIA JOR DÃO Jorn a list a

E DUA R D O SI MÕE S Jor n a list a

JO SÉ BA S SI T Fotó g r afo

Com mais de 15 anos de estrada, ela já trabalhou na IstoÉ e na Veja São Paulo, entre outras. Há três anos, em busca de qualidade de vida e mais tempo com o filho, Francisco, trocou a rotina das redações pela vida de freelancer. Colabora em publicações diversas, cobrindo o que mais gosta: gente, moda, design, tendências e comportamento. Nesta edição, ela assina os textos da seção Projeto.

Editor da revista ARTE! Brasileiros, Eduardo foi editor-chefe de Wish Casa, repórter e crítico de cinema e literatura de O Globo e Folha de S.Paulo, respectivamente. Nascido em Salvador, morou no Rio e em Berlim e, há dez anos, vive em São Paulo, onde seu interesse por arquitetura, design e urbanismo se intensificou. Neste número, ele assina as entrevistas com Hugo França e Pedro Ariel.

Na área desde 1985, ele tem trabalhos publicados nos principais jornais e revistas nacionais e suas fotografias integram os acervos da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Masp. Entre as principais exposições individuais de sua carreira estão Instalação Cortes Modernos, no Sesc Pompeia, em São Paulo, e Imagens Fiéis, no Museo de los Ninõs, na Costa Rica. São dele as fotos das seções Making of e Mostra.

J U L IA NO C OL ODE T I Fotó g r afo

RU Y T E I X E I R A Fotó g r afo

JOÃO PE R A S S OL O Jorn a list a

Ao lado de Denilson Machado, ele é fundador de um dos mais conceituados escritórios de fotografia de arquitetura no Brasil, o MCA Estúdio. Juliano já teve trabalhos publicados em capas de revistas italianas, francesas, americanas e chinesas, entre outras. Ele foi também curador e fotógrafo do livro ARQTE, que reúne diversos projetos de casas e apartamentos. Nesta edição, ele fez os cliques da seção Mostra.

Durante a década de 90, Ruy morou na Itália, onde colaborou em revistas renomadas, como Elle Decor Italia. No Brasil, conquistou o status de um dos principais nomes no segmento de fotografia de interiores e já clicou projetos de arquitetos poderosos – entre eles Isay Weinfeld e Marcio Kogan. Ele ainda realizou campanhas para grandes marcas internacionais. Neste número, fotografou o Ensaio.

Gaúcho, João vive e trabalha em São Paulo e está por dentro de todas as novidades relacionadas à arte e à cultura, de aberturas de exposições a inaugurações de galerias. Além de jornalista especializado nesses segmentos, ele acompanha de perto os lançamentos literários mais incríveis do momento como assessor de imprensa da Editora Cosac Naify. Nesta edição, ele assina a matéria sobre a Bienal de Veneza.


E X PE DI E N T E

BRETON

DESIG N ER

M A R IA NA SI M O N E T T I DIRETOR GE R A L

MARCEL RIVKIND

ESTAG IÁR IAS

ISABELA GIUGNO C ONSEL HO E DI TOR IA L

is ab el a @e ditor ac ar b ono. c om . br

ANETTE RIVKIND E G I SE L L E R I V K I N D

LAÍS FRANKLIN l ais @e ditor ac ar b ono. c om . br

ESTILO

DA N I E L P E G O R A R O

M O NA SU N G mona @e ditor ac ar b ono.c om . br

MARK ET I NG

E D UA R D O R A M O S D E C A RVA L HO

R EV I SÃO

PAU L O V I N IC IO S D E B R I T O C OMERC IA L

S O C O R R O C A RVA L HO

T R ATAM EN TO DE I M AG EN S

C L AU D IA F I D E L I S

— C OL AB OR AD OR ES EDITOR A C A R B ONO

A L E X BAT I S TA A R I KAY E

C ONCEP Ç ÃO E DI TOR IA L

C E L I NA G E R M E R

EDITORA CARBONO

C L AU D IA J O R DÃO E D UA R D O SI M Õ E S

Publish er s

FAU S T U L O M AC HA D O

LILI CARNEIRO

GUILHERME GONGRA

li li @ e d itor ac ar b ono. c om. br

J OÃO B E RT HO L I N I J OÃO P E R A S S O L O

LU C IA N O R I B E I R O

J O SÉ BA S SI T

lu ci ano @ e d itor ac ar b ono. c om. br

J U L IA N O C O L A D E T I L E KA M E N D E S

DIRETOR DE A RTE

M A N U O R I S TA N IO

E D UA R D O H I R A M A

R O B S O N C U RV E L L O R O G É R IO R O D R IG U E S

EDITOR A

R ÔM U L O F IA L D I N I

FLORA MONTEIRO

RU Y T E I X E I R A

f lor a @ e d itor ac ar b ono. c om. br

SE R G IO R OV E L I

T I R AG EM

SI D N EY D O L L

1 5 0 0 0 exempl ares

PRODU TOR A E XE C U TI VA

B IA N C A N U N E S

C T P, I M PRES S ÃO E ACABAMEN TO

bi anc a @ e d itor ac ar b ono.c om.br

I P SI S G R Á F IC A


SUM Á R I O

46

12

C O R P O R AT I VO

16

PERFIL

20

L OJA

22 N E WS 28

M O ST R A B R E TO N

42

MAKING OF Pedro Mendes

46 C O L E Ç ÃO 50 E N T R E V I STA Hugo França 54 E N S A I O 64

F E I TO D E Q U Ê

66

MAKING OF Daniela Ferro

70

OUTDOOR

74

P ROJ E TO S

90

INDICO

92

INTERIORES

96

P O N TO D E V I STA Renata Vanzetto

50

70


114 42 74

100 98 ROT E I RO Saint-Barths 100 V IAG E M Chile

106

104

E N T R E V I STA Pedro Ariel

106

A RT E Bienal de Veneza

110

L I V RO S

112

S O C IA L

114

O B J E TO D E D E SE J O


C O R P O R AT I VO

V OA N D O A LT O Customizada com móveis exclusivos da Breton, a nova sala vip da LATAM é a melhor pedida para quem não abre mão de conforto e sofisticação na hora de viajar

P OR

A

Isabela Giugno

companhia aérea LATAM, fusão entre as empresas Tam e Lan, inaugurou, em novembro de 2014, a primeira sala vip do grupo. O espaço de 1835 metros quadrados, no mezanino do terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, pode receber até 450 jet setters. Disponível para os clientes de classe executiva, o lounge abriga uma ala de entretenimento com tablets, videogames e rede Wi-Fi, além de banheiros com duchas e um buffet com 30 metros de comprimento, que oferece pratos frios e quentes. Chique e moderno, o décor da sala é fruto da bem-sucedida triangulação entre a Breton e os escritórios Athié Wohnrath e o parisiense Andree Putman. “É o nosso primeiro projeto de customização para um espaço público. Nós recebemos o briefing, que foi desenvolvido pelo estúdio, e fizemos os móveis sob medida”, conta Marcel Rivkind, presidente da Breton. O visual sofisticado do local foi garantido graças aos mobiliários exclusivos da marca, todos fabricados a partir de materiais finos, como couro natural, mármore italiano, madeira selecionada e ônix. Já a cartela de cores, eleita para realçar a elegância do ambiente, contempla tons neutros de cinza, azul escuro e marrom, que contrastam com o verde presente no estofado das poltronas, uma alusão à riqueza e à diversidade do continente latinoamericano. Em meio a tanto conforto, luxo e serviços de primeira, é só se sentar, relaxar e bon voyage!

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Acima, o lounge da companhia aĂŠrea LATAM decorado com poltronas, mesas e painel de televisĂŁo da Breton

13


C OR P OR AT I VO

Ao lado, os mobiliários da Breton em tons neutros compõem a sala vip da LATAM. Abaixo, a área gourmet do lounge

À esquerda, o amarelo das poltronas produzidas pela Breton faz referência à diversidade da América Latina, onde a companhia opera

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Fotos divulgação

Acima, o bar da sala vip. Abaixo, à esquerda, mobiliário da Breton forrado com couro e, à direita, uma das salas de televisão do espaço

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PERFIL

M ÃO N A M A S S A Ceramista consagrada, a nipo-brasileira Kimi Nii transforma a argila em peças sofisticadas e elegantes por meio de um processo de moldagem e secagem meticuloso – e quase mágico

P OR

16

Sérgio Roveri

FOTO GR A F I A S

José Bassit


17


PERFIL

F

oi preciso, de início, desvendar os segredos da técnica e,

uma única letra da língua.” No fim da adolescência, Kimi

depois, muita determinação para que Kimi Nii superasse o

encasquetou que artista não era uma profissão lá muito segura.

fiasco de sua primeira experiência com cerâmica nos anos 1970

Foi estudar desenho industrial na Faap e, depois de se formar,

– todas as peças que ela pacientemente moldou, e que já traziam

em 1972, passou a criar logotipos, displays, embalagens e

a gênese de uma ousadia geométrica hoje internacionalmente

ilustrações em uma agência de publicidade. Poderia ter ficado

reconhecida, saíram com defeito.

indefinidamente por lá, já que o dono da empresa via nela a

Aquela produção disforme, frustrante, em nada refletia o

profissional mais talentosa do time. Mas, durante um passeio

rigor dos procedimentos que ela havia adotado na confecção

pela Praça da República, em um domingo de 1978, Kimi se viu

das peças, da moldagem à secagem, do tempo de repouso

forçada a promover uma súbita mudança de rota. “Ao passar

à aplicação do esmalte. Dessa experiência Kimi retirou o

por uma barraca, congelei diante de algumas peças de cerâmica

primeiro grande mandamento da profissão: a argila, matéria-

produzidas por um artesão japonês chamado Massayuki Sato.

prima do seu ofício, tem regras próprias e não se deixa

Eu disse a ele que era aquilo que eu queria fazer na vida”,

domar facilmente. “Tive de aprender a ser mais humilde, sem

lembra-se.

conhecer a natureza você não pode dominar a cerâmica”, diz a

artista, rodeada de uma enormidade de peças prontas ou em

de influência nitidamente geométrica: formas exatas, ângulos

execução em seu ateliê no bairro Butantã, em São Paulo, uma

retos, uma quase que total ausência de curvas, ondulações

casa com um imenso quintal, no qual um visitante incauto

e levezas. “Até hoje me identifico com o concretismo e o

poderia pisar em pequenas peças espalhadas pelo chão – e

construtivismo, mas aprendi a abrir espaço para outras

avaliadas em centenas ou milhares de reais. “Até hoje ainda

possibilidades. Agora passo horas observando a natureza e

levo algumas invertidas da cerâmica e me pergunto: como isso

depois tento reproduzir na argila a inteligência das plantas”,

foi acontecer?” Raríssimas invertidas, diga-se. Aos 66 anos, ela

conta.

aprendeu, como poucos, a inverter o jogo e agora é ela quem

obriga a argila a se desdobrar em formas leves e inspiradas,

mas não existe uma única peça que escape de seu crivo e da

em um sutil desrespeito à gravidade que resulta em peças de

destreza de suas mãos. O primeiro molde é ela quem faz e a

impressionante equilíbrio.

última palavra sobre as peças é dela.

Kimi elevou a cerâmica a um inquestionável patamar artístico,

reconhecido nas várias exposições individuais que realizou

empurra para o forno no fundo do quintal, onde o calor oscila

em grandes museus e galerias de São Paulo, Rio de Janeiro

entre 1270 e 1300 graus, as peças já esmaltadas. E é nessa fase

e Tóquio. A faceta lúdica de sua obra pôde ser comprovada,

que entra em cena mais um dos mistérios da argila: expostas

por exemplo, em um dos ambientes de sua mostra de 2004, no

ao fogo, as cores originais das obras costumam ganhar outras

Instituto Tomie Ohtake, que reproduzia a luminosidade difusa

tonalidades – o que nasceu para ser vermelho pode sair verde

das montanhas japonesas. O resultado era impactante: as peças

das chamas, ou vice-versa. O processo de resfriamento leva

cilíndricas dispostas no chão, e que podiam ser manipuladas

24 horas e, se o forno for aberto antes disso, as peças podem

pelos visitantes, assemelhavam-se a gigantescas avelãs brotando

rachar.

em uma espécie de bosque encantado.

Kimi Nii nasceu na cidade japonesa de Hiroshima, em

com ofício da culinária. “A cerâmica é quase como fazer pão:

1947, dois anos após a explosão da bomba atômica, e percebeu

você coloca a mão na massa, molda, deixa em repouso, leva ao

ainda menina que suas mãos eram capazes de reproduzir as

forno, espera esfriar e pode se surpreender com o resultado.”

imagens que o cérebro criava. Caçula entre cinco filhos, ela

A diferença, neste caso, é que os pães de Kimi alimentam os

mudou-se com a família para São Paulo em 1957, depois

olhos. Além de serem eternos.

A primeira fase da carreira de Kimi resultou em peças

Kimi hoje trabalha com uma equipe de assistentes –

A técnica de alta temperatura utilizada por Kimi

Kimi concorda que sua arte guarda muitas semelhanças

que o pai, um arquiteto apaixonado por literatura e história da arte, viu as finanças ruírem no Japão do pós-guerra. “Foi

Kimi Nii, R. Girassol, 314, Vila Madalena,

um início difícil para todos nós. Eu, que me orgulhava de ser

T 11 3034 5282 / kiminii.com.br

uma das melhores alunas de redação da minha turma, vim para um país em que não falava uma palavra e não conhecia

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“Até hoje me identifico com o concretismo e o construtivismo, mas aprendi a abrir espaço para outras possibilidades”

GEOMETRIA Acima e ao lado, esculturas de Kimi Nii em forma de cilindros, esferas e elipses. Todas à venda em sua loja na Vila Madalena

EM AÇÃO No alto, a ceramista molda suas criações de argila antes de levá-las ao forno. Na dupla de abertura, retrato de Kimi em seu ateliê, no bairro Butantã

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L OJA

Acima e ao lado, ambientes da nova loja da Breton, em Campinas, no interior de Sรฃo Paulo. Na pรกgina ao lado, retrato de Cristina Rocha, proprietรกria da filial

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N OVO S A R E S Referência no segmento de decoração nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, a Breton expande ainda mais a sua atuação no mercado com a abertura de filial em Campinas

P OR

Isabela Giugno

A

Breton acaba de inaugurar sua primeira unidade no município de Campinas, interior de São Paulo. Com um espaço de 1000 metros quadrados, a loja segue o conceito e a linguagem visual dos endereços das capitais paulista e fluminense e estará sempre abastecida com as novidades mais quentes produzidas pela marca. “Com a abertura da franquia esperamos atender também os clientes que vivem nas cidades do entorno, como Americana, Limeira e Piracicaba”, pontua Cristina Rocha, proprietária da nova filial. A escolha de inaugurar a unidade em Campinas não foi à toa. A Breton realizou diversas pesquisas, por meio das quais se constataram a influência comercial da cidade e a importância do novo espaço estar localizado em uma região com mais de um milhão de habitantes. Segundo Giselle Rivkind, a franquia recebe os lançamentos simultaneamente com às demais lojas e também orientação sobre estoque inicial para composição de showroom, treinamento operacional e de gestão de negócios. Seguindo os moldes dos outros endereços da grife, a loja de Campinas oferece móveis para áreas internas e externas, objetos de decoração e acessórios. O segmento de produtos com design assinado por grandes nomes do mercado nacional, um dos grandes diferenciais da marca, também é contemplado no espaço, onde são disponibilizadas dezenas de peças desenhadas com exclusividade para a Breton.

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N E WS

TABLE BOOK

MALA COM ALÇA Tamanho, cor e estilo: eis as características da mala ideal para os homens que costumam passar feriados e fins de semana no campo. O lançamento da grife Gucci faz bom uso do couro camelo, o neutro da vez, para garantir elegância até mesmo nos momentos em trânsito. Breton adorou o detalhe das alças: são duas, uma de couro, mais curtinha, e outra de lona vinho, para jogar no ombro e sair por aí.

Recentemente, aterrissou no Brasil o livro Louis Vuitton Fashion Photography, publicado pela editora Rizzoli New York. Em anúncios, campanhas ou exposições, a marca francesa criou centenas de imagens icônicas. Quem não se lembra das fotos de Gorbachev feitas por Annie Leibovitz? Na publicação, há mais de 200 fotografias de nomes como Patrick Demarchelier, Karl Lagerfeld, Helmut Newton, David Sims, Bert Stern, entre outros. É uma ode à Louis Vuitton, claro. Mas não deixa ser uma homenagem também, e das melhores, ao glamoroso mundo da moda. À venda na Livraria da Vila. livrariadavila.com.br

gucci.com

TEMPO PRECIOSO

A Rolex fez a estreia de sua nova pulseira no modelo Oyster Perpetual Yacht-Master de ouro. Chamada Oysterflex e altamente resistente, ela é uma alternativa aos tradicionais braceletes metálicos. Sofisticado e, ao mesmo tempo, esportivo, o modelo tem caixa polida de 40mm contrastando com o preto fosco do aro feito de cerâmica e com marcadores em relevo. Está equipado com o novo calibre 3135 de corda automática. rolex.com

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BEM SERVIDOS

Quem diria? O primeiro restaurante de culinária venezuelana da Europa acaba de ser aberto em... Copenhague! Os chefsproprietários Karlos Ponte e Luis Moreno inspiraram-se nas tradições de seu país natal ao inaugurar, em março, o Taller. Ambos são egressos do NOMA, o número um no ranking dos 50 melhores do mundo, também em Copenhague. restaurant-taller.dk

EM ALTO E BOM TOM

Projetada pelo designer dinamarquês Øivind Alexander Slaatto, a caixa de som BeoPlay A9, da Bang & Olufsen, ganha nova versão com detalhes de ouro rosa. É a linha Love Affair, edição limitada em comemoração aos 90 anos da marca, que também apresenta releitura de outros seis produtos, entre eles a recém-lançada BeoVision Avant 85” e a solução integrada BeoVision 11-46”. bang-olufsen.com PARA VER E SER VISTA

A expressão “cinema em casa” deixa de ser apenas uma metáfora. O lançamento da Samsung, Smart TV UN105S9W, impressiona pelo tamanho. Contando com uma tela de 105 polegadas – nada menos que 2,66 metros, o modelo tem design clean, incorpora a tecnologia de altíssima resolução 4k e o formato curvo, que aumenta a impressão de profundidade das imagens e a sensação de imersão no conteúdo. A marca oferece uma avaliação de ambiente, a entrega e a instalação. samsung.com.br

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N E WS

LUXO AO MAR

ITEM FASHION

Depois de ensaiar um retorno nos últimos anos, a bucket bag se firma como acessório oficial da estação. Mas, de preferência, ela deve ser decorada como a da grife Tod’s (foto) para que tenha um charminho a mais. Para as mulheres que prezam a praticidade, o clássico dos anos 1990 tem pontos a favor: comporta de tudo um pouco e ainda combina com os mais diversos looks. tods.com

DESIGN SOBRE RODAS

Com um visual supercharmoso, as bicicletas Foffa, que fazem o maior sucesso em Londres, acabam de chegar ao Brasil. Para circular por trajetos urbanos, invista no modelo Single Speed (foto), que combina um design dos anos 1920 com tecnologia de ponta. Para percursos em terrenos montanhosos, aposte na Urban, munida de para-lama e ganchos para bagageiro. Delicada e clássica, a Iris é a sugestão para passeios pelo campo. Basta escolher seu modelo no site e sair pedalando por aí. foffabikes.com.br

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Com pouco mais de 29 metros de comprimento, o recém-lançado Intermarine 95 é um superiate com design ousado, muito espaço interno e grandes áreas envidraçadas, permitindo que o passageiro, estando no deck principal ou no inferior, consiga apreciar a paisagem ao redor. Destaque para o imenso e acolhedor flybridge. Há opções com cinco ou quatro dormitórios e uma sala multiúso. O comprador pode criar seu próprio layout, com todo o suporte do estaleiro. intermarine.com.br


VOLUME ARQUITETÔNICO

UM BRINDE

Breton selecionou um rótulo especial para você comemorar em alto estilo. A Pinot Noir em grande forma, em uma das denominações de estilo mais corpulentas e selvagens da Borgonha. O Pommard 1er Cru 2008 é uma brutalidade desenvolvida pelo mestre Philippe Pacalet, autor de alguns dos vinhos mais atraentes e sedosos da região. Pacalet criou um tinto terroso, como se espera, mineral e cheio de frutinhas silvestres: cereja, framboesa e até um pouco de pitanga. Esfumado e condimentado, é limpo como o seu rótulo.

O brasileiro studio mk27 é o mais novo integrante da Inspiration and Process in Architecture, série especial de cadernos lançada pela marca Moleskine. Para o projeto, dedicado a nomes da arquitetura contemporânea, Marcio Kogan abriu as portas de seu escritório durante dez dias e permitiu que toda a rotina da equipe – incluindo reuniões, realização de obras e eventos – fosse registrada. O produto final é um diário cujas páginas são estampadas com croquis, desenhos, fotos e textos que relatam todo o processo criativo do time. “Com tom voyeurístico, mostramos que o cotidiano dos arquitetos é muito mais que desenhar, já que a concepção dos projetos só ocupa 5% do nosso tempo. Os 95% restantes são tarefas intermináveis que realizamos para gerar um sonho”, revela Kogan. livrariacultura.com.br

worldwine.com.br

MUITO ALÉM DA POLO

Fãs da Ralph Lauren já podem comemorar: a primeira butique da marca no Brasil acaba de abrir as portas no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Com 850 metros quadrados, a loja foi inspirada na arquitetura dos grandes ranchos residenciais brasileiros. Não à toa, a fachada traz arcos de pedra, gesso e duas enormes fontes de água. Entre os lançamentos estão coleções femininas e masculinas, acessórios e artigos de couro, calçados, relojoaria, além da linha de produtos para casa. ralphlauren.com

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N E WS

VELOZES E PODEROSOS

O primeiro compacto global premium com espaço para sete pessoas. Esta é a proposta do BMW Série 2 Gran Tourer, modelo que foi o grande destaque do estande da marca alemã no Salão de Genebra, principal evento do setor automobilístico, que aconteceu em março, na Suíça. O novato teve as capacidades de passageiros e de carga ampliadas – com a terceira fileira de bancos rebatida, carrega até 1905 litros. E tudo isso mantendo o estilo arrojado característico da marca, assim como a performance. A versão mais potente tem 189cv e acelera de 0 a 100km/h em 7,6 segundos. bmw.com.br

BELEZA PURA

A comida brasileira é protagonista no Puro, recém-aberto restaurante que já está dando o que falar entre os gourmands cariocas. É a primeira casa autoral de Pedro Siqueira, chef paulistano com passagens pelo Taillevent, em Paris, e pelo D.O.M, em São Paulo. “Quero fazer o simples, uma cozinha que resgata o lado afetivo das receitas e que privilegie a pureza dos ingredientes. Sirvo alho-poró com raiz, batatabaroa com casca. Tento ser o mais orgânico e sustentável possível”, explica ele. O cardápio sazonal destaca clássicos que marcaram a infância de Pedro, como o bolinho de arroz carreteiro e matambre braseado com abóbora caramelada. O projeto arquitetônico, assinado por Ligia Cury, tem um janelão de vidro aberto para o verde do Jardim Botânico. purorestaurante.com.br

NOVO NO PEDAÇO

Quem come na elogiada Ici Brasserie do JK Iguatemi, em São Paulo, quase se esquece de que está dentro de um shopping. Não dá para negar, entretanto, que sua recém-inaugurada filial, a poucos passos do hotel Fasano, tem um charme a mais por estar onde está. A cozinha replica a da matriz, com clássicos franceses, como steak tartare e bife com fritas, mas tem pratos exclusivos, caso dos tournedos rossini (filé-mignon com foie gras) e o boeuf bourguignon (carne com vegetais). O pain perdu (rabanada de brioche), do chef Benny Novak, um dos sócios, é a estrela entre os doces. icibrasserie.com.br

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JOIA NIPÔNICA

Instalado no distrito de Toranomon, em Tóquio, desde 1962, o preciosíssimo hotel Okura é o símbolo da nova e inusitada campanha lançada pela Bottega Veneta. Queridinho do visionário Tomas Maier, diretor criativo da marca italiana, o espaço passará por uma grande reforma ainda neste ano, em ação que pretende incentivar a preservação da arquitetura modernista japonesa. “O Japão abriga obras maravilhosas e é crucial que estimulemos a preservação dessas construções. Só assim será possível passar essa herança cultural para as gerações futuras”, afirma Tomas. Para isso, todos que estiverem de passagem pelas terras nipônicas serão encorajados a clicar uma foto dentro do hotel e compartilhar no Instagram com a hashtag #MymomentatOkura. bottegaveneta.com

MAIS UM GOLE

Febre nas prateleiras dos supermercados norteamericanos, os sucos funcionais desembarcaram com tudo também no Brasil! Em meio à extensa variedade de sabores, propriedades e benefícios, a W Nutricional lançou a Luminus Life, uma bebida que promete conquistar os “naturebas” de plantão. Sem açúcar, conservantes, glúten ou lactose – mas com muito sabor – ela foi elaborada por uma equipe de nutrólogos e nutricionistas e é composta de life mix, uma mistura que leva ômega 3, vitaminas C e D, fibras e ácido fólico. “Os sucos vêm nos sabores pêssego, laranja, uva com cranberry e manga e representam a alternativa ideal para quem quer consumir nutrientes de maneira saborosa e refrescante”, conta Daniel Feferbaum, diretor da empresa. E nem os pequenos irão escapar da febre saudável: neste mês, a marca vai lançar uma linha kid com sucos 100% naturais de uva e laranja. luminuslife.com.br

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M O ST R A

D É C O R PA R A DE SEJA R P OR

Isabela Giugno

FOTO S

José Bassit e Juliano Colodeti/MCA Estúdio

A Breton convidou 12 nomes consagrados no cenário da arquitetura e do design de interiores para assinar a ambientação das vitrines das lojas do Lar Center, em São Paulo, e do CasaShopping, no Rio de Janeiro. Resultado: espaços aconchegantes, elegantes, modernos e inspiradores. Confiram

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ANA LUCIA PINTO, São Paulo Sofisticação foi o principal conceito adotado por Ana Lucia Pinto na hora de conceber o Living da Família. “O espaço é ideal para receber amigos e abrigar bons momentos”, ressalta. Para isso, ela utilizou materiais em tons de cobre e criou uma atmosfera única e cheia de personalidade, com peças neutras e vidro transparente.

Chaise Jazzy, rack Smile, assinado pela designer Mirela Ampezzan, mesa lateral Illo, design de Victor Angueira, mesa de centro Flur, sofá e poltrona Gaudi, dos designers Sergio e Jack Fahrer, mesa de centro Paris 3, escultura de parede da série Malha

analuciadesigner.com 29


M O ST R A

CELIA RODRIGUES, São Paulo Celia Rodrigues imaginou uma ilha tranquila e rodeada pelas águas do oceano para criar o espaço gourmet de uma casa de praia. “Queria um ambiente que transmitisse a sensação de frescor e, ao mesmo tempo, aconchego e conforto”, revela. Por ser uma área externa, a profissional priorizou o uso de materiais resistentes, como fibras sintéticas e tecidos especiais que podem ficar expostos sem sofrer com as intempéries.

Sofá e mesa de centro Mônaco e cadeira Capri, do designer Pedro Mendes, pufe Dixie, banco Legno, mesa de jantar Twoo

celia-rodrigues@uol.com.br 30


ELAYNE OROSCO, São Paulo Com visual leve, o loft projetado por Elayne Orosco é um mix de formas arredondadas e retas e de diferentes materiais, como madeira, vidro e metal. “A mescla traz uma atmosfera contemporânea e aconchegante ao ambiente”, frisa a arquiteta, que destaca o banco e a mesa como suas peças favoritas.

Base de mesa de jantar Nico, do designer Theo Egami, cadeira Dart, base de mesa de centro Drops, de Sergio e Jack Fahrer, sofá com chaise Luso, banco Doop, de Ronald Scliar Sasson, mesa lateral Energy, de Paulo Sartori, poltrona Berger Saarinen, mesa lateral Linke, de André Cruz

decorelaine@hotmail.com 31


M O ST R A

GIANCARLO FILGUEIRAS, São Paulo Funcionalidade e elegância foram os princípios seguidos por Giancarlo Filgueiras na montagem do loft. Ele explorou o uso de linho nos sofás e de couro nas poltronas, materiais que deram toques de modernidade ao espaço. “Decidi apostar também em elementos naturais, como madeira e mármore, nas mesas laterais e centrais”, afirma.

Sofá Mobo, poltrona Redoma, pufe Iguape, sofá Dylan e mesa Elíptica, ambos de Pedro Mendes

gsfilgueiras.com.br 32


GRAZIELA CARVALHO, São Paulo A sala de jantar foi projetada levando em conta as dificuldades de acessibilidade das pessoas com deficiência. Assim, Graziela Carvalho primou pelos conceitos de harmonia, funcionalidade e segurança, adotando maior espaçamento entre os mobiliários. “Não abri mão do estilo e usei peças feitas a partir de materiais nobres e elegantes”, conta a arquiteta.

Mesa de jantar Kena, cadeira Manuelle, bufê Credenza, de Sergio e Jack Fahrer

gsinteriores.com.br 33


M O ST R A

KATHERINE SARGOLOGOS, São Paulo Para conceber o projeto da varanda externa, Katherine Sargologos se inspirou na Grécia, terra natal de seu pai. Ela abusou dos tons naturais azuis e esverdeados, presentes no tapete, nas almofadas e nas plantas e que remetem ao oceano greco-mediterrâneo. “Os tons de água ganham destaque em contraste com o brilho do branco e do amarelo”, reforça.

Sofá Squadra e mesa de centro Gigio

katherinesargologos.com.br 34


MARIA DO SOCORRO HOLANDA MEDEIROS, São Paulo Um jovem casal descolado, antenado e que adora receber amigos foi a inspiração de Maria do Socorro para conceber a sala de jantar. A designer de interiores apostou no uso do linho, da madeira e de linhas geométricas nos tapetes e no mobiliário para conferir um ar contemporâneo. “Quis interpretar a marca Breton com um espírito moderno e atual”, destaca. Ela ainda reforça o uso das cores, que garantem um estilo arrojado.

Poltrona Maite, mesa de centro Lápis e buffet Risk

decor.holanda@hotmail.com 35


M O ST R A

ANDREA CHICHARO, Rio de Janeiro Inspirado na varanda de uma casa, o ambiente projetado por Andrea Chicharo mistura madeira com detalhes pretos e de cores diversas, os quais atuam como pontos de luz. “O lugar é muito agradável e contemporâneo, e a disposição dos mobiliários, extremamente harmoniosa”, conta.

Poltrona Singo, mesa de jantar Leaf, cadeira Slim, mesa de centro Box

andreachicharo.com.br 36


GISELE TARANTO, Rio de Janeiro Em seu living contemporâneo, Gisele Taranto priorizou a cartela de tons monocromáticos com uso pontual de cor. Os mobiliários foram dispostos de forma assimétrica, porém harmônica, saindo do convencional encontrado nas salas de estar. “Apostei em linhas simples e retas, com uma marcenaria elaborada, que complementa a decoração”, conta a arquiteta.

Módulo Masterpiece, assinado pelo designer Theo Egami, puff Adorni, poltrona e pufe Samira, de Ronald Scliar Sasson, poltrona Simone, de Aristeu Pires, mesa de centro Elíptica, desenhada por Pedro Mendes

giseletaranto.com 37


M O ST R A

JACIRA PINHEIRO, Rio de Janeiro A varanda projetada por Jacira Pinheiro é ideal para uma família que gosta de receber visitas e estar sempre rodeada de amigos. Com a proposta de funcionar como uma extensão da sala de estar, o espaço é aconchegante e funcional. “Por ser uma área coberta, eu optei por móveis para ambientes internos revestidos ou produzidos com elementos da natureza”, diz ela. Há mobiliários feitos de fibra natural e revestidos com couro, linho e algodão.

Sofá e poltrona Asteca, poltrona Cher, pufe Cap, mesa de centro Potira, mesa lateral Martin, assinada pelo designer Victor Angueira, e mesa de centro Flur

jacirapinheiro.com 38


JAIRO DE SENDER, Rio de Janeiro Jairo de Sender investiu no requinte e na sofisticação para criar a sala de jantar inspirada nos luxuosos lustres da maison Baccarat. O uso do preto e do dourado nos móveis e estofados ressalta a leveza dos mobiliários de acrílico, que casam perfeitamente com o paisagismo assinado por Carmem Mouro. “Os belos arranjos florais tom de rubi são responsáveis por conferir elegância ao espaço”, conta o arquiteto.

Base de mesa de jantar Nico, do designer Theo Egami, cadeira Hibisco e Laio, banqueta Larese, biombo espelhado duplo

jairodesender.com.br 39


M O ST R A

SOLANGE MEDINA, Rio de Janeiro Materiais naturais, como palha, bambu e fibra de bananeira, usados de maneira sofisticada, compõem o projeto da varanda familiar. Concebido por Solange Medina, o espaço é confortável, aconchegante e alegre. “O principal desafio foi harmonizar o ambiente com o meu toque pessoal imprimindo o estilo da loja”, afirma a decoradora. Os objetos, abajures e tapetes da Breton dão charme e completam o cenário.

Módulo Gibson, poltrona Thaiti, mesa de centro Plateau, cadeira Nency, mesa de jantar Camp, mesa lateral Dani, banqueta Brancusi, aparador Mir

solangemedina.com.br 40


MAKING OF

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C H ÃO DE FÁ B R I C A O designer PEDRO MENDES mostra detalhes da produção da charmosa mesa Elíptica, que promete roubar a cena nas lojas da Breton P OR

Isabela Giugno

FOTO GR A F I A S

José Bassit

F

ormas harmoniosas compõem o visual da mesa Elíptica, assinada por Pedro Mendes. Versátil e contemporânea, a peça é feita com estrutura de alumínio e tampo de mármore, cujas quinas arredondadas, além de seguras, conferem um charme especial ao móvel. “Apesar de ser uma mesinha de centro, não foi pensada apenas para o living. Ela cai bem em diversos cômodos da residência sem perder a elegância”, comenta o designer, responsável por criar objetos com acabamentos impecáveis e design autêntico.

Que tal colocá-la no quarto, no escritório ou em um cantinho de leitura? Bastante prática e funcional, a mesa tem uma superfície ampla, ideal para acomodar de tudo um pouco. Livros, vasos e outros objetos decorativos ganham destaque sobre ela e dão personalidade à morada. Para imprimir ainda mais elegância à peça, acrescente cristal laqueado, madeira ou espelho como acompanhamento do mármore, que pode ser personalizado em diversas cores.

Acima, retrato do designer Pedro Mendes, criador da mesa Elíptica, no interior da fábrica da Breton, em Diadema, na Grande São Paulo

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MAKING OF Ao lado, Pedro marca o local de corte na barra de alumínio que será aproveitada na produção da estrutura da mesa Elíptica com a ajuda de um funcionário da fábrica

Abaixo, à esquerda, o designer acompanha a solda da estrutura de alumínio da mesa e, à direita, Pedro marca o material durante a fabricação da peça. No pé da página, destaque para o delicado e preciso processo de soldagem

“Apesar de ser uma mesinha de centro, não foi pensada apenas para o living. Ela cai bem em diversos cômodos da residência sem perder a elegância”

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Acima, Pedro mede a peça de alumínio que será utilizada na produção do móvel. À direita, ele com a planta da mesa Elíptica e a peça sem acabamento

Acima, a mesa com estrutura de alumínio e tampo de mármore. Ao lado, a peça na cor branca exibida em um ambiente de estar


C O L E Ç ÃO

1

E STILO Ú NICO Aconchegantes, autênticos e muito bem acabados, os móveis da Breton fazem a diferença nos ambientes internos da casa. Confira, a seguir, os lançamentos que têm tudo – e mais um pouco – para entrar para a sua lista de desejos FOTO S

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Fáustulo Machado


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1 — poltrona Onix, de tauari e tecido 2 — poltrona Saarinen Berger, de aço e linho, designer Eero Saarinen 3 — cadeira Joana, de jequitibá, palha e linho, designer Tadeu Paisan 4 — cadeira Fixa Manuelle, de laminado e tecido 5 — poltrona Distress, de imbuia e tecido, designers Ilmar Dressel e Daniel Bauer

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C O L E Ç ÃO

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1 — mesa de jantar Leaf, de alumínio e freijó 2 — sofá Maxx, de madeira e tecido 3 — mesa de centro Oval Linke, de alumínio e cristal, designer André Cruz 4 — mesa lateral Emme, de madeira karinana maciça 5 — buffet Credenza, acabamento de lâmina natural, designers Sergio e Jack Fahrer 6 — sofá table Oyana, de aço, laca e madeira pau-ferro, designer Victor Angueira 7 — poltrona Gaudí, de pau-ferro e linho, designers Sergio e Jack Fahrer

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8 — mesa de jantar Zen, de madeira karinana maciça e lâmina de rovere 9 — buffet Nexus, de laca e ébano 10 — banco Alas, de madeira e tecido, designer Daniela Ferro 11 — mesa lateral Martin, de chapa metálica e cristal 12 — poltrona Samira, de madeira e tecido 13 — banco Doop, designer Ronald Scliar Sasson, de madeira nogueira e laca 14 — sofá com chaise Luso

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E N T R E V I STA

O E S C U LT OR DE MOBILIÁRIOS Com oficinas em Trancoso, na Bahia, e em Louveira, interior de São Paulo, Hugo França transforma resíduos de árvores em verdadeiras obras de arte, ao mesmo tempo, ecológicas e funcionais

P OR

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Eduardo Simões

R E T R ATO

Alex Batista


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E N T R E V I STA

Breton – Você parece cada vez mais envolvido com a criação de trabalhos de uso público. Existe certa urgência, de sua parte, em mostrar para uma audiência maior a importância de se reutilizar, de ser mais sustentável? Hugo França – Eu considero o resíduo lenhoso uma matéria-prima extremamente importante. E recentemente eu consegui solidificar uma parceria com a Prefeitura de São Paulo, em que eles perceberam a possibilidade de uma cadeia sustentável e um diferencial de mobiliário urbano. Agora vamos trabalhar juntos no sentido de poder viabilizar o projeto e devolver esse resíduo para a população na forma de móveis de uso público. Prevemos a produção, numa primeira etapa, de 35 bancos. Mas isso depende de verba, de patrocínio da iniciativa privada. Estamos buscando meios para bancar os custos. Como tem acompanhado a crescente retomada dos espaços públicos nas grandes cidades brasileiras com a criação, por exemplo, dos parklets? Eu enxergo isso tudo de uma maneira extremamente positiva. As grandes metrópoles precisam ser mais humanizadas. Além de repensarmos cidades mais verdes, temos de considerar também a relação das pessoas com elas. Os espaços públicos têm de ser replanejados para trazer um convívio 52

mais harmônico com a sociedade. Tendo em vista a diversidade brasileira, a pesquisa de novos materiais é um trabalho sem fim? Eu trabalho basicamente, em 95% de minha produção, com o pequi vinagreiro, que é uma espécie praticamente extinta, que ocorria somente no Norte do Espírito Santo e no Sul da Bahia. Mas existe, sim, uma pesquisa da diversidade. Para mim, tem sido sempre uma surpresa e um aprendizado trabalhar com outras espécies. A propósito, as características da madeira – cor, textura e densidade – determinam em que medida a sua criação? Que tipos de variações podem haver? Meu trabalho parte da visualização dessas características citadas. Basicamente a questão é respeitar as formas orgânicas, a textura, tentando adaptar isso ao que eu chamo de escultura mobiliária. Primeiramente pensando na peça como escultura, depois dando a ela uma funcionalidade. Você tem trabalhos conhecidos do Inhotim, em Minas Gerais, aos EUA. Como é a recepção para o seu trabalho dentro e fora do Brasil? Muda a encomenda, muda o fazer? Recentemente tive mais uma experiência fora do Brasil, pela primeira vez num país da América do Sul. Eu e minha equipe

“Meu grande sonho atualmente é fazer do Brasil, principalmente de São Paulo, uma grande vitrine deste reaproveitamento do resíduo lenhoso urbano” DI V U L G AÇ ÃO A N DR É G OD OY E A N DR E S O T E RO

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elas mãos do designer Hugo França, que tem obras expostas no Instituto Inhotim e nos EUA, entre outros lugares, as árvores caídas durante temporais de verão viram matéria-prima para os bancos esculturais que ele desenvolve desde o fim dos anos 1980. O próximo passo será criar uma escola para capacitar mão de obra especializada neste aproveitamento, sem perder a inspiração artística. Leia, a seguir, a entrevista com o artista gaúcho.

Abaixo, auxiliares de Hugo trabalham em tronco de árvore no ateliê, em Trancoso, na Bahia. Na dupla de abertura, retrato do artista em seu estúdio em São Paulo


produzimos dez peças durante um workshop na Bolívia, apresentando nosso método produtivo, que usa a motosserra, para esculpir e para criar, desfazendo a imagem deste símbolo do desmatamento. Também levamos o olhar do aproveitamento de raízes e troncos que a marcenaria convencional despreza. Fomos extremamente bem recebidos. Em São Paulo, no Parque do Ibirapuera, as pessoas costumam assistir a nosso processo de produção. Retomando a questão da sustentabilidade, em que medida o artista, o esteta Hugo França, incomoda-se ou não se seu trabalho é mais percebido pela perspectiva ecológica? É engraçado, porque já me ocorreu o contrário. Uma coisa que me incomodava muito quando comecei a mostrar meus trabalhos, em meados dos anos 1990, em São Paulo, era a valorização deles pelo lado estético. Claro que, cada vez mais, tento evoluir nesse sentido. Mas isso me chateava muito porque eu estava querendo mostrar um conceito sustentável, que era mais importante do que o visual. Na Europa, já reconheciam isso no fim daquela década. Isso só começou a acontecer no Brasil por volta de 2004, quando a palavra sustentabilidade entrou até na moda. Tem algum sonho de criação, seja com determinado tipo de madeira ou lugar onde gostaria de “plantar” um trabalho seu? Meu grande sonho atualmente é fazer do Brasil, principalmente de São Paulo, uma grande vitrine deste reaproveitamento do resíduo lenhoso urbano. Pretendo fazer uma escola para formar mão de obra e juntar pessoas que pensem nesta questão. E levar isso para outras cidades do mundo. Já fiz ações no Canadá, nos EUA etc. No planeta todo este resíduo é jogado no lixo. A ideia é dar essa visibilidade ao País, já que, em termos de preservação da floresta tropical, nós temos uma péssima fama.

Acima, tronco sendo resgatado pela equipe de Hugo, em Trancoso, na Bahia, abaixo, registros do trabalho desenvolvido no Canadá. Hugo produziu in loco peças para a Bienal de Vancouver de 2014

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OUTDOOR

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DE S IG N AO A R L I V R E Poltronas, sofás, mesas e chaises são alguns dos lançamentos para área externa da Breton. As peças, lindas e confortáveis – como tudo o que leva a assinatura da marca –, são ideais para quem quer transformar a varanda e o jardim em deliciosos ambientes sociais FOTO S

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Fáustulo Machado


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1 — mesa de centro Hydra, de fibra sintética 2 — poltrona Guará, de madeira e tecido 3 — poltrona Giulia, de fibra sintética, alumínio e linho 4 — poltrona Lizzano, de fibra sintética e tecido 5 — poltrona Lenny, de algodão e linho

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OUTDOOR

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1 — sofá Hampton, de fibra sintética e tecido 2 — poltrona Mônaco, de fibra sintética e tecido 3 — ombrellone lateral AKZ, de alumínio e tecido 4 — sofá Squadra, de madeira freijó e tecido 5 e 6 — espreguiçadeiras York, de alumínio e tela

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7 — mesa de centro Nangis, de fibra sintética 8 — sofá Bauer, de fibra sintética 9 — sofá Trentino, de fibra sintética e tecido 10 — cadeira BNLCB, de alumínio, fibra sintética e tecido 11 — poltrona New, de fibra sintética e tecido acrílico 12 — banco Legno, de madeira de demolição peroba rosa 13 — sofá Asteca, de junco e linho

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ENSAIO

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DOCE LAR FOTO S PRODUÇ ÃO

Ruy Teixeira Daniel Pegoraro

Já imaginou encontrar tudo o que você precisa para decorar sua casa em um só lugar? O resultado você confere no ensaio a seguir: ambientes elegantes, modernos e aconchegantes com peças Breton. Para quem não abre mão de morar em alto estilo

Da esquerda para a direita, MESA LATERAL Saarinen, POLTRONA The Egg, MESA LATERAL Capri, SOFÁ 55 Arti, MESA Ninho Trip, POLTRONA Aero e MESA DE CENTRO Flur QUADROS Marcelo Paciornick, ACESSÓRIOS Liv.In e Nicolau Mancini Filho e ESCULTURAS Galeria Verbo


Da esquerda para a direita, MESA LATERAL Lapis, POLTRONA África, SOFÁ Minueto, POLTRONA Vintage, MESA LATERAL Saarinen e MESA DE CENTRO Elíptica, design de Pedro Mendes QUADROS Artimage e 6F, ACESSÓRIOS Nicolau Mancini Filho, Liv.In e 6F, INSTRUMENTO MUSICAL PlayTech, PELE Dom Agenor Nogueira, LUMINÁRIA 6F, TAPETE Cia das Fibras e ALMOFADAS Lucia Girassol



ENSAIO

PUFF Cap RECAMIER Sigmund, design de Pedro Mendes ESTANTE Iguape, design de Kazan & Moura MESA DE CENTRO Ribadavia, design de Victor Angueira SOFÁ Patwork MESA LATERAL Royan POLTRONA Glenn ACESSÓRIOS Liv.In INSTRUMENTO MUSICAL PlayTech

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ENSAIO

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BANQUETA Time-Life SOFÁ Lenny POLTRONA Heros (vermelha) ESTANTE CENTRAL Milão MESA DE CENTRO Forma POLTRONA Saarinen Berger TAPETE Talk BANCO Tri ACESSÓRIOS Liv.In, Nicolau Mancini Filho e 6F QUADROS Daniel Bota e Espaço Paulista de Arte ESCULTURA Galeria Verbo

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ENSAIO

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POLTRONA E2 , de Lattoog Design (primeiro plano) POLTRONA Donna, design de Tadeu Paisan MESA DE CENTRO Itaú SOFÁ Yannis VASO Bologna APARADOR Organic MANDALA JP Ecodesign


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Getty Images

F E I TO D E Q U Ê


COBR E E M A LT A O uso do elemento foi uma das tendências reveladas pelo Salão do Móvel de Milão, em abril. Sempre atualizada, a Breton aderiu à moda P OR

Laís Franklin

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esistente, reciclável e superelegante, o cobre promete ser a grande matéria-prima do setor moveleiro deste ano. O material roubou a cena no Salão do Móvel de Milão, que aconteceu em abril, despontando como uma das principais tendências do décor para 2015. Substituindo outros tons metalizados, ele apareceu em móveis e revestimentos e sua coloração marromavermelhada foi apontada como sinônimo de contemporaneidade e aconchego. Sempre por dentro das novidades do segmento, a Breton já está com diversos lançamentos feitos de cobre, como mesinhas laterais e esculturas de parede. Com linhas minimalistas e acabamentos brilhantes, as peças são o último grito em exclusividade e sofisticação. Na hora de decorar, a dica é combinar o metal com materiais naturais, como o mármore ou a madeira, e com as cores cinza, coral e rosa.

Acima, a coleção de mesas Energy e, no alto da página, o modelo Illo, assinado por Victor Angueira. Tudo produzido pela Breton. Ao lado, a escultura de parede da marca, feita de cobre. Na página anterior, o material, em estado bruto

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MAKING OF

C AO S C R I AT I VO A designer DANIELA FERRO mostra o processo de fabricação da poltrona Clarice, feita em homenagem às mulheres brasileiras

P OR FOTO GR A F I A S

Isabela Giugno

Rogerio Rodrigues / Alfa Studio

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ssinada pela curitibana Daniela Ferro, a poltrona Clarice integra a coleção Mulheres Notáveis, concebida pela designer para homenagear personalidades femininas brasileiras. Não à toa, a peça foi batizada em prestígio à escritora Clarice Lispector. À venda na Breton, o móvel, feito de madeira açoita-cavalo, vem com uma almofada de linho e chama a atenção pelo design minimalista, que valoriza o trabalho de marcenaria. Apesar da evidente delicadeza, a poltrona tem personalidade de sobra graças à presença do cordão trançado em seu encosto. “O detalhe é feito de algodão e agrega uma ousadia sutil ao conjunto”, reforça Daniela. Versátil e elegante, o móvel prima pela cartela de tons neutros e foi concebido para decorar diversos ambientes, como o home theater, a sala de estar e o hall de entrada, dialogando de maneira harmoniosa com outros elementos dos espaços. “Para completar, ela é acolhedora e tem ótima ergonomia”, comenta a designer.

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Acima, Daniela Ferro observa o trançado do encosto da poltrona Clarice, na fábrica no Paraná. No alto da página, as estruturas de pés e encostos do móvel, feitas de madeira açoita-cavalo


Daniela revela que fez questão de acompanhar todo o processo de fabricação da poltrona Clarice. “Após a fase inicial de pesquisas e ilustrações, uma equipe criou os protótipos para, em seguida, aperfeiçoá-los”, explica. Depois veio a estofaria, que empregou trabalho artesanal e uma mãozinha da tecnologia. “Supervisionei todas as etapas da produção para ajustar as medidas e melhorar a peça em termos de conforto e proporção. Ela ficou muito fiel ao desenho”, comemora.

Acima, a designer, que fez questão de supervisionar todas as etapas de produção da poltrona, confere a estrutura da peça. Abaixo, à esquerda, os braços do móvel empilhados e ainda sem acabamento; à direita, funcionário usa máquina de corte na madeira

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MAKING OF

Ao lado, Daniela observa a peça concluída, que, segundo ela, ficou muito fiel ao desenho inicial. Abaixo, à esquerda, funcionários cortam e lixam a madeira que será utilizada na poltrona; à direita, a designer avalia o encaixe da estrutura

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“Supervisionei todas as etapas da produção para ajustar as medidas e melhorar a peça em termos de conforto e proporção”

Acima, à esquerda, funcionário lixa madeira que será usada na poltrona Clarice e, à direita, Daniela discute o projeto da peça. Ao lado, o móvel já finalizado

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P ROJ E TO

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LU XO PR A I A NO Integrada com a natureza ao redor, casa no Litoral Norte de São Paulo, projetada por MÁRCIA CUDER, abusa dos vãos livres e do décor rústico-chic P OR

Claudia Jordão

FOTO S

Sidney Doll

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ão tinha como ser diferente. Para assinar o interior da casa na beira da praia de Tabatinga, Litoral Norte de São Paulo, de 650 metros quadrados, oito suítes e ampla área externa e de lazer, Márcia Cuder escolheu integrá-la com a natureza ao seu redor. Além dos vãos livres, que permitem que a vista seja contemplada de cada canto do imóvel, a arquiteta apostou num décor rústico-chic que convida a todos a tirar os sapatos e curtir a vida. A propriedade pertence a um casal de empresários do ramo hoteleiro, com três filhos, que adora receber. Para que todos pudessem se sentir tão bem quanto em um hotel, o projeto privilegiou o conforto e o lazer de moradores e convidados. No piso térreo, além de quatro suítes – com duas camas de casal cada – para hóspedes, estão o living, uma sala de jogos, o home theater, a área gourmet e a adega. Ainda há ali, um spa equipado com jacuzzi e a piscina, onde músicas em alta definição podem ser ouvidas de dentro d’água.

Ao lado, perspectiva da área externa da casa, onde reinam móveis Breton, como as cadeiras Positano. Acima, retrato de Márcia Cuder

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P ROJ E TO

Nas áreas sociais, o destaque do décor fica por conta dos móveis da Breton. “Os mobiliários escolhidos remetem ao natural, com materiais como madeira, fibras e couro”, diz Márcia. No living, o sofá de linho cru para oito pessoas é a estrela do ambiente. Poltronas no estilo namoradeira, em tons de vermelho, e bancos de fibra natural quebram a monotonia e complementam o espaço. No home theater, a parede revestida de fibra de coco contrasta com o colorido do pufe. Entre os ambientes, a mesa de jogos com gavetas embutidas divide espaço com seis poltronas estofadas de camurça azul. Na área externa, mesas e cadeiras, de mármore de Carrara e fibra sintética preta, imprimem sofisticação ao ambiente. Próximo à piscina, móveis com estofado de couro naval branco seguem a mesma linha de elegância. Um convite ao dolce far niente.

Acima, ambiente de estar, com mesa de centro Demolição, puff Zagres, poltrona Aero e sofá Texas

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Acima, no living, mesa de centro Demolição, puff Zagres, poltrona Aero, sofá Texas. Ao lado, a área externa, com sofá, puff e mesa de centro Mayorca, poltrona e puff Portofino, cadeira Positano e base de mesa de jantar BBJ12

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P ROJ E TO

CASA DE MENINOS Projeto das arquitetas AURORA GREI e ANDRÉA EIRAS, no Rio de Janeiro, foca nas áreas sociais e de lazer para atender ao lifestyle dos proprietários P OR FOTO S

Claudia Jordão Robson Curvello

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ma casa equipada com uma ampla gama de “brinquedinhos” masculinos, que vão de um pub no sótão a uma quadra de futebol e um garrafão de basquete na área externa, além da luxuosa piscina de proporções hoteleiras. Tudo isso sem abrir mão do conforto e da sofisticação. Em linhas gerais, foi este o desafio das arquitetas Aurora Grei e Andréa Eiras na elaboração do projeto e na decoração de uma casa de 900 metros quadrados, situada em um condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Ao lado, no living, o sofá Parizzi, de linho cinza, leva conforto e sofisticação ao ambiente, separado de um jardim vertical por paredes de vidro, por onde entra luz natural Ainda na sala de estar, a poltrona The Egg quebra a monotonia. Para complementar a decoração, poltronas Petra e tamboretes de cerâmica, que servem de mesas de apoio. No fundo, piscina, spa e garrafão com tabela de basquete. Acima, retrato das arquitetas

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P ROJ E TO

Com elementos como pisos de mármore, paredes de pedra e portas de madeira, a morada é um charme e pede um mobiliário à altura. Para assinar o décor da propriedade, cujos donos são um empresário e seu filho adolescente – que adoram receber –, Andréa abusou dos móveis da grife Breton, que dominam as áreas sociais e de lazer. “É uma casa de meninos, mas sem estereótipos e que agrada diferentes perfis”, comenta ela. No living, equipado com sofá Parizzi e poltronas Petra, de linho cinza, a monotonia é quebrada pela clássica cadeira The Egg. Para complementar o cantinho e imprimir ainda mais elegância, Andréa incluiu tamboretes de cerâmica, que atuam como mesinhas de apoio. As estrelas da sala de jantar são a mesa Life, com tampo de cristal laqueado de preto, para 12 pessoas, e as cadeiras Galle sem braço. Informal, a cozinha, separada da sala de jantar por uma porta de pinho-de-riga, foi feita para proporcionar ótimos momentos. O destaque fica para a ilha central

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de corian branco. A área externa convida a todos a se divertir ou relaxar. No ambiente da piscina, integrado com o spa, com sauna e hidromassagem, chaises BCHR e um tamborete azul dividem espaço com poltronas Bauer. Um projeto e tanto para meninos. Mas também para meninas, adultos, crianças... E por aí vai.

Na página anterior, acima, paredes de pedra e portas de pinho-de-riga dão o tom do lounge, em frente à adega. Mesa de centro Khan, poltronas Marte Giratória de fibra natural e móvel de bar Vegas, de laca preta, com bandeja de espelho prata, são usados na decoração. Do lado direito da imagem, sala de TV, com rack Home Enzo. Abaixo, destaque para o espelho Catharina e para a luminária Alice

No alto, as estrelas da sala de jantar são a mesa Life, com tampo de cristal laqueado de preto, para 12 pessoas, e as cadeiras Galle sem braço. Ao fundo, a cozinha, com ilha central de corian branco e quadro negro – usado pelos visitantes para deixar recados aos donos. Acima, o living e a área da piscina, com chaises BCHR de fibra sintética e tamborete azul

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P ROJ E TO

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Ao lado, mesa de centro San Marco. Na página anterior, a àrea social com as banquetas Milano, feitas de madeira, palha e couro. Abaixo, retrato de Silvana Lara Nogueira

C E NÁ R IO U R BA NO Assinado pela arquiteta SILVANA LARA NOGUEIRA, apartamento no Itaim Bibi, em São Paulo, tem design contemporâneo e ambientes integrados

P OR

Claudia Jordão

FOTO S

Manu Oristanio

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m endereço que acolhe e ao mesmo tempo é funcional. Este foi o ponto de partida da arquiteta Silvana Lara Nogueira ao assinar o décor do apartamento de 150 metros quadrados no Itaim Bibi, em São Paulo. O proprietário, que mora em Belo Horizonte e trabalha na capital paulista, precisava de um espaço para ele, a mulher e os filhos, que eventualmente vêm visitá-lo. Sofisticada e contemporânea, a residência, com duas suítes, investe em cores como o bege-escuro e o vinho, que aquecem o ambiente e o tornam aconchegante. A área social, composta de sala de TV, cozinha e terraço – com espaço gourmet –, é toda integrada, imprimindo funcionalidade. 83


PRROJ TO E T REA NCA

O ambiente com a televisão, por exemplo, foi planejado de modo a atender a duas demandas do anfitrião: ser confortável para um descanso após o trabalho e charmoso para receber eventuais convidados. “O sofá Jumper, da Breton, é o ponto alto”, diz Silvana. “Por ser retrátil, ele desempenha bem esses dois papéis”, completa. Para dar mais personalidade ao cômodo, a arquiteta escolheu uma mesa de centro também da Breton: a San Marco, de laca cinza. No terraço, fechado com vidro, reinam outros móveis da marca. Ali, quem rouba a cena é o sofá Della Spiga. De fibra sintética, a peça ganhou um estofado de linho listrado de bege e vinho. Quatro banquetas Milano, de madeira, palha e couro sintético, compõem a decoração da área da cozinha. O resultado não poderia ser melhor.

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Acima, o terraço com sofá Della Spiga, de fibra sintética e estofado de linho listrado. Na página anterior, acima, as banquetas Milano e, abaixo, a sala de TV com sofá Jumper e mesa de centro San Marco

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P ROJ E TO RETRANCA

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DÉCOR AT E M P OR A L Com projeto da arquiteta ÉRICA SALGUERO, apartamento em São Paulo aposta em cores neutras e mobiliário atual

P OR

Claudia Jordão

FOTO S

Romulo Fialdini

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ma decoração capaz de atravessar os anos sem perder o frescor. Foi a partir deste briefing que a arquiteta Érica Salguero elaborou o projeto do apartamento de 315 metros quadrados, no bairro Tatuapé, em São Paulo, para um casal de empresários com duas filhas universitárias. Os pontos altos são a predominância de cores neutras, como o preto e o branco, e a escolha de mobiliários atuais e com muita personalidade – escolhidos na loja Breton. O pé-direito duplo do living e do terraço imprime um charme a mais à residência, planejada de modo a atender ao desejo dos moradores por ambientes amplos e aconchegantes para receber amigos e familiares em datas comemorativas. No living, cuja escada leva a uma sala com lareira, móveis da Breton surgem como protagonistas. O sofá Miró, emoldurado por um sofá table, e a dupla de poltronas Heros garantem o conforto de quem

Visão geral do living com pé-direito duplo: o sofá Miró complementa a vista da escada com guardacorpo de vidro. Acima, retrato de Érica Salguero

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P ROJ E TO RETRANCA

vive na morada ou a visita. No home theater, um espaço dedicado à família, destacam-se o sofá Arti e as poltronas Swan. O terraço é um convite ao relaxamento e ao lazer. “Ele é dividido em três ambientes: sala de TV, de jantar e espaço gourmet, com churrasqueira e bar, equipados com cooktop e frigobar”, explica Érica. A Breton é a grife por trás da mesa Otto, de laca branca e com tampo de vidro, e das oito cadeiras Ecos com assento de couro e palha aberta envelhecida. O sofá Bauer – com estofado estampado de folhagens, seguindo uma cartela que inclui cores como cru, marrom, vermelho e azul – e as mesas laterais Capri, de fibra natural. O cenário ideal para viver e receber bem.

Acima, na sala de estar, dupla de poltronas Heros complementa a decoração. Ao fundo, o home theater, voltado para momentos de lazer em família

Ao lado, as poltronas Swan levam graça e conforto ao décor do home theater

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Ao lado, o terraço possui três ambientes: sala de TV, de jantar e espaço gourmet. Na foto, a mesa Otto, de laca branca e tampo de vidro, e as cadeiras Ecos, com assento de couro marrom e encosto de palha aberta envelhecida, reinam absolutas

Ao lado, mesa Otto e, abaixo, sofá Bauer, de fibra com estofado estampado

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INDICO

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FOR M AS E COR ES A arquiteta e designer de interiores ROBERTA BANQUERI revela o ambiente que mais a encantou na loja Breton

P OR

Laís Franklin

FOTO S

João Bertholini

Espaços aconchegantes, práticos e modernos não faltam na Breton. Entre tantos cantinhos charmosos, a sala da foto cativou Roberta Banqueri. “Adorei as cores usadas no espaço. A combinação do azul com o cinza imprimiu harmonia e conforto. Ambas são vibrantes, mas acolhedoras”, diz. Ela elegeu também os seus móveis preferidos. “Com uma capa branca incrível, o sofá é o protagonista da cena. Ele tem uma estrutura que te abraça. Amei também a mesa, que dá um toque natural, remetendo à natureza”. Atuando há mais de 16 anos na coordenadoria de projetos residenciais e corporativos, a arquiteta confessa que tem buscado introduzir um pouco de cor em seus trabalhos, mas que esse ainda é um processo tímido e gradual. “Estar aqui é realmente inspirador para mim”, completa. robertabanqueri.com.br

Acima, Roberta Banqueri e, ao lado, a sala de estar, na Breton, em São Paulo, que a arquiteta elegeu como o seu ambiente preferido da loja. No espaço, mesa lateral Ana Capri, sofá Lenny, mesa de centro Itaú, vaso Hampshire, pendente Coletivo e abajour Bolonha

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INTERIORES

NA RO TA DO DE SIGN Sempre por dentro das novidades mais quentes, Breton selecionou endereços recém-inaugurados nos quatro cantos do globo que os amantes de decoração e arquitetura não podem deixar de visitar

P OR

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Isabela Giugno


ARMANI/SILOS, MILÃO

Em comemoração aos seus 40 anos a grife italiana Giorgio Armani acaba de inaugurar um novo espaço, o Armani/Silos. Com formas que lembram uma colmeia, tem uma arquitetura marcante e décor sóbrio. O endereço irá guardar um acervo inédito composto de peças de roupas e acessórios que contam a trajetória da marca. Concebido ainda para abrigar exposições, o empreendimento funciona dentro de um edifício construído em 1950, na Via Bergognone, em Milão. O prédio, de 4500 metros quadrados, renovado sob a supervisão do fundador da grife, tem fachada discreta e forrada de janelas. No interior, o teto preto contrasta com o cinza do piso de concreto e imprime uma elegância ímpar aos ambientes. Para garantir ainda mais autenticidade, todas as instalações de aquecimento, refrigeração e iluminação ficam à mostra. armanisilos.com

WHITNEY, NOVA YORK

O museu acaba de se despedir da Avenida Madison para abrir as portas no bairro Meatpacking District. Projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano, o complexo tem fachada assimétrica e estilo arquitetônico bem contemporâneo – a modernidade do edifício cria um contraste incrível com os prédios industriais da região. A construção se destaca ainda pelos vários terraços, que oferecem uma vista panorâmica do Parque Highline e do Rio Hudson. Com área de 50 mil metros quadrados, criada para abrigar galerias internas, o local possui tetos retráteis, paredes móveis e pisos flexíveis. É dele o título de maior museu sem colunas da Big Apple! whitney.org

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INTERIORES

MELISSA CONCEPT STORE, LONDRES

Com dois andares e cerca de 400 metros quadrados, o prédio mais antigo do bairro Covent Garden, em Londres, é a nova aposta para sediar a invasão da loja de calçados Melissa no território britânico. Projetada pelo artista multimídia carioca Muti Randolph, a nova concept store da marca investe no contraste entre o tradicional, evidente na fachada georgiana do edifício, e o novo, presente na decoração ultramoderna do interior. Nos ambientes, objetos, esculturas e instalações interativas funcionam como expositores de produtores. Vale destacar a enorme tela de LED que recebe frenéticas interferências de vídeo multicoloridas e pode ser transformada também em um espelho. Resultado: um mix de tecnologia, design e arte, que proporcionam experiências sensoriais curiosas para quem visita o local. melissa.com.br

AESOP, ESTOCOLMO

A rede australiana de cosméticos Aesop acaba de abrir as portas em Estocolmo, na Suécia. Concebida pelo estúdio In Praise of Shadows e pela artista Lies-Marie Hoffmann, o espaço tem um interior minimalista e original como todas as filiais da grife ao redor do globo – no total, são mais de 100 endereços espalhados por 14 países. Inspirada no trabalho dos cineastas Ingmar Bergman e Lars von Trier, a decoração da loja explora o uso da madeira, presente no balcão, na pia e no chão de carvalho claro. Destaque para as luminárias pendentes, com contornos esculturais. Os fãs da marca já podem comemorar, pois neste ano será inaugurada a primeira loja da marca no Brasil. Com projeto assinado por Paulo Mendes da Rocha e Martin Corullon, do Metro Arquitetos, o espaço ficará na Rua Oscar Freire, em São Paulo. Há ainda planos para a abertura de outra unidade na Vila Madalena. aesop.com

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BBYB, TÓQUIO

Com interior moderno, clean e inovador, a nova filial da loja belga BbyB, no luxuoso distrito de Ginza, em Tóquio, vende chocolates como você nunca viu antes. Ordenadas em gavetinhas transparentes, as embalagens coloridas – semelhantes a amostras de tintas – parecem flutuar dentro do ambiente tridimensional projetado pelo estúdio japonês Nendo. As delícias, separadas pela cor do embrulho, são dispostas ao longo de um corredor comprido e estreito, com chão de mármore e paredes brancas. Na extremidade oposta, fica um café que contrasta com o restante do espaço por sua atmosfera mais sóbria e intimista. bbyb.be

CAFFÈ STERN, PARIS

É no interior da antiga e tradicional Maison Stern, casa parisiense famosa pela impressão de gravuras, que foi inaugurado o mais recente projeto de interior do designer francês Philippe Starck. Acompanhado do arquiteto Dominique Averland, Starck misturou elementos surrealistas com mobiliário clássico nos ambientes do café. Com o objetivo de não alterar a arquitetura original da residência histórica, a dupla fez poucas modificações estruturais, mas ousou na decoração. Destaque para os espelhos com molduras douradas e extravagantes, para os lustres de cristais e para as paredes de madeira escura – toques simples que imprimiram autenticidade e magia ao endereço. 47 passage des Panoramas, 75002, Paris / T +33 1 7543 6310

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P O N TO D E V I S TA

R E N ATA VA N Z E T T O Saiba mais sobre a chef-proprietária dos restaurantes Marakuthai e Ema, em São Paulo. A seguir, ela responde dez perguntas da Breton P OR

Isabela Giugno

R E T R ATO

Rogerio Voltan

MELHOR PROGRAMA PARA O FIM DE SEMANA?

Cozinhar para meus amigos em Ilhabela. UMA COMIDA QUE É O SEU GUILTY PLEASURE?

Sou apaixonada por Nutella! NÃO COME DE JEITO NENHUM?

Como de tudo. Não sou fã de kani kama, mas, se precisar, eu como também. UM LIVRO DE CABECEIRA?

Onde os Chefs Comem, de Joe Warwick. UMA VIAGEM INESQUECÍVEL?

Atacama, no Chile. COZINHAR É...

Minha vida. UM PRESENTE MEMORÁVEL?

Um queijo Serra da Estrela, direto de Portugal. NÃO VIVE SEM?

Um cafezinho com um docinho, todos os dias. O QUE NÃO PODE FALTAR NA SUA COZINHA?

Sou completamente louca por limão! UMA RECEITA DE FAMÍLIA?

Salada de macho: uma receita com um molho superforte de alho, pimenta e anchovas. 96


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ROT E I RO

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A FR ANÇA CAR IBENHA Com mar azul-turquesa quase hipnótico, Saint Barths coleciona praias paradisíacas, hotéis sofisticados, restaurantes deliciosos e, lógico, habituês estrelados, como Kate Moss, Tom Hanks e Cristiano Ronaldo. Motivos para visitar o destino não faltam. A seguir, uma seleção com dez dicas para aproveitar o melhor do reduto caribenho P OR

ISABELA GIUGNO

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1 — SALINE

Se você quiser conhecer apenas uma praia de Saint Barths, siga para Saline. Para chegar é preciso caminhar por uma pequena trilha, durante cerca de dez minutos. Fora da temporada não tem praticamente ninguém. Na alta , evite visitá-la entre 11h e 15h. st-barths.com

2 — COLOMBIER

Colombier é conhecida como Rockefeller Beach porque a famosa família americana manteve ali uma propriedade. É imperdível fazer um passeio de barco em torno da ilha e passar algumas horas nesta praia de águas azuis transparentes, ideais para um mergulho, e cujo acesso se dá apenas pelo mar ou caminhando por uma trilha durante meia hora. st-barths.com


despretensiosos. Não deixe de agendar um tour pelo espaço. lacaveduportfranc.com

7 — VANITA ROSA

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Famosa por suas inspirações étnicas e boêmias, com toque parisiense, Valerie Bourdin, a dona e estilista da marca, trabalhou seis anos para Dolce&Gabbana. Sempre à procura dos melhores tecidos e de detalhes especiais para suas peças, ela cria verdadeiros itens de desejo. Ivana Trump e Jane Fonda fazem parte de sua valiosa gama de clientes. vanitarosa.com

8 — SPACE GALLERY 3 — WIMCO VILLAS

As villas, casas com serviço de hotel, são as opções favoritas de hospedagem dos nova-iorquinos. A empresa Wimco oferece uma coleção de mais de 400 delas, além de um grupo de concierges que roda a ilha 24 horas por dia para garantir uma estada perfeita. Com estilos diferentes, boas sugestões são Indian Song, Beverly e Wickie. wimco.com

4 — BAZ BAR

Este restaurante e bar é um dos locais mais descolados de St. Barths – um dos pontos altos são os ótimos sushis. A decoração tem toques despretensiosos num ambiente com ares de taverna. É frequentado por jet setters e locais da ilha, criando, assim, uma atmosfera especial. Peça uma das mesas à beira-mar. bazbar.com

5 — L’ISOLA 6

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O L’Isola é considerado o melhor restaurante da ilha. Tem quem chegue a ir três vezes em uma única estada. Fabrizio Bianconi é o dono e alterna períodos na ilha e em Los Angeles, onde possui o também badalado Via Venero. O carpaccio de polvo e a pasta com lagosta estão entre os melhores pratos. É difícil conseguir uma mesa na alta temporada. lisolastbarth.com

Esta galeria de arte representa um seleto grupo de artistas, além de fornecer serviço de consultoria para a criação e a expansão de coleções personalizadas. Entre os nomes estão o colombiano Fernando Botero e o cubano Julio Larraz. spacegallerystbarth.com

9 — AMERICAN GOURMET

Cada seção deste pequeno e charmoso mercado lembra uma coleção, tamanha a variedade e a qualidade dos produtos. A seleção de trufas e azeites artesanais é um dos destaques, além da bala de trufas, sucesso como gift da ilha. O American Gourmet é responsável pelo catering dos chefs de iates de luxo que circulam pelo Caribe. americangourmet.co

10 — LE SERENO

Com assinatura do celebrado designer francês Christian Liaigre, este hotel possui 36 suítes, além de três villas com quatro dormitórios cada uma. A praia é praticamente exclusiva dos hóspedes. Em parceria com o Spa Ligne St. Barths, a hospedagem oferece tratamentos divinos, entre eles uma massagem no mar. lesereno.com

6 — LA CAVE DU PORT FRANC

A adega impressiona pelo tamanho e pela qualidade. Oferece os melhores rótulos do mundo a preços módicos – se comparados com o Brasil. São mais de 200 mil garrafas, de Petrus a ótimos tintos e brancos

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V IAG E M

A BA I XO DE 0 ° Corralco, o mais novo centro de esqui do Chile, encanta os turistas com pistas exclusivas, paisagens deslumbrantes e hotel cinco estrelas. Com atrações para todos os gostos, idades e habilidades, o destino promete atrair brasileiros nesta temporada de inverno

P OR

Flora Monteiro, do Chile

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ocalizada aos pés do vulcão Lonquimay, dentro da Reserva Nacional Malalcahuello-Nalcas, a estação de esqui Corralco está entre as melhores das encostas nevadas do Chile. Com mais de 500 hectares de área e 26 pistas para todos os níveis de habilidade, o complexo inaugurou, no ano passado, o teleférico Cumbre, que dá acesso ao ponto mais alto e a um enorme terreno “fora de pista”, possibilitando que esquiadores e praticantes de snowboard desçam pelos mais avançados percursos. Já os iniciantes também têm diversão garantida. A sugestão é fazer uma aula em grupo ou individual antes de se aventurar sobre o gelo. Os instrutores estão acostumados a ensinar crianças e adultos e há um trajeto largo e com pouca inclinação, ideal para quem está dando as primeiras deslizadas sobre a neve. Com um cenário paradisíaco e pistas superexclusivas – mesmo na alta temporada, os viajantes vão encontrá-las vazias –, a estação caiu no gosto das famílias brasileiras que querem um

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1. Hóspedes durante percurso com snowmobile, que atinge áreas na encosta do vulcão inacessíveis por outros meios

2. O restaurante principal do hotel Valle Corralco, onde são servidos pratos típicos da culinária chilena. Há sempre novidades no cardápio

3. Uma das suítes do hotel cinco estrelas com vista da encosta do vulcão Lonquimay

4. Turistas durante caminhada com o snowshoe e o vulcão Lonquimay ao fundo

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V IAG E M

destino agradável e divertido para todas as idades. Para chegar lá também é rápido e fácil. De Santiago do Chile, é preciso pegar um voo de 1h para a cidade de Temuco e, do aeroporto, seguir por boas estradas até Corralco, em um percurso que dura aproximadamente 1h30. Perto do centro de esqui está o hotel cinco estrelas Valle Corralco, inaugurado em junho de 2013. É nesse complexo de 5500 metros quadrados, com 54 quartos de luxo e infraestrutura composta de restaurante, bar, spa, piscina aquecida, jacuzzi, academia, sala de cinema e salão de convenções que os turistas se hospedam quando querem vivenciar as melhores atividades sobre o gelo da região. Situado dentro da Reserva Nacional Malalcahuello, o hotel é rodeado por um bosque de araucárias milenares, com ricas flora e fauna e belíssimas paisagens naturais. Para apreciar de perto este cenário, nada melhor do que as caminhadas com o snowshoe (equipamento conhecido como raquete de neve, usado com o calçado para facilitar as passadas na nevasca). As trilhas mais procuradas são Piedra Sana, Laguna Blanca, Tolhuaca, Tres Arroyos, El Raleo e Laguna la Totora. Para os hóspedes interessados em se aventurar pelas montanhas geladas gastando pouca energia, a moto de neve – snowmobile – é a melhor pedida. O percurso, de até três horas, é acompanhado de guias, pode ser feito em grupo e tem nível de dificuldade baixo. A proposta é chegar a lugares inatingíveis por outros meios, explorando trilhas na encosta do vulcão. É importante estar equipado com óculos escuros e ter à mão protetores facial e labial com fator acima de 30, pois o vento é cortante. As atrações não param por aí. Que tal contemplar a vista da Cordilheira dos Andes do topo do Lonquimay? Esta é a proposta da trilha, com duração de aproximadamente 7h (ida e volta), utilizando equipamentos de cross country – para os leigos, esquis e bastões. Para descer, a única opção é esquiar, por isso os níveis de habilidade e de preparo físico são altos. A atividade, que fica ainda mais divertida se feita em grupo, tem instrutores supercapacitados para ajudar e também para contornar qualquer imprevisto. Para fugir um pouco dos esportes, uma excursão a Los Arenales, centro ecoturístico próximo à cidade 102

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5. A área de estar do hotel, com a entrada do restaurante principal, ao fundo. Os revestimentos de pedra e madeira compõem todo o interior da hospedagem

6. A piscina coberta e aquecida com vista do exterior gélido. A área conta ainda com hidromassagem e saunas

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7. Destaque para manobra sobre o snowmobile (moto de neve). O equipamento tem nível de dificuldade baixo e todos os trajetos com ele são supervisionados por guias especializados

de Lonquimay, é uma boa opção. Administrado por integrantes de uma comunidade indígena mapuche, o local oferece aos turistas uma breve imersão nas culturas gastronômica e musical dos nativos, que, além de dançarem e tocarem, servem comidas típicas, como o salgado preparado com farinha de pinhão e o fruto cozido da araucária.

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Antes de se despedir do destino, prove outras delícias da culinária chilena. O restaurante principal do hotel Valle Corralco serve refeições acompanhadas de entrada e sobremesa. No cardápio, há pratos novos todos os dias e sempre opções de massa, carne e peixe. As receitas são preparadas com ingredientes frescos e especiarias finas. Não deixe de provar a limonada com hortelã e de fazer um brinde com um dos vinhos da carta, bastante variada. corralco.com

8. A pista para iniciantes na encosta do vulcão Lonquimay. À esquerda, o lift que leva a pontos mais elevados da estação de esqui Corralco

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E N T R E V I S TA

DE S IG N E M E VO LU Ç ÃO P OR

Eduardo Simões

R E T R ATO

Leka Mendes

Diretor da Casa Cor e curador do Design Weekend, o arquiteto e jornalista Pedro Ariel Santana faz um diagnóstico do universo da decoração brasileira do alto de seus 30 anos de carreira

H

á 30 anos, Pedro Ariel Santana trabalha com design de interiores, ocupando cargos-chave no segmento. Formado em arquitetura e urbanismo, na Universidade Federal da Bahia, e em jornalismo, na Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, ele começou, em 1996, como repórter das revistas Casa Claudia e Arquitetura & Construção. Logo, passou a ser editor da primeira publicação, onde assumiu a posição de diretor de redação, em 2011. Curador do Design Weekend em São Paulo desde 2012, Pedro é também diretor de conteúdo da Unidade Arquitetura e Design da Abril, da qual faz parte a mostra Casa Cor. Breton – Você diria que o brasileiro hoje enxerga a decoração de uma maneira diferente do que há 10, 20 anos? Pedro Ariel – Houve uma franca evolução nos últimos 30 anos. A decoração era muito elitizada e a gente fazia um arremedo do estilo inglês até os anos 1980. Depois disso, ao mesmo tempo que a decoração foi se sofisticando, ela foi ficando mais à vontade. Veio a moda dos italianos, que dominou os anos 1990 e 2000. E a grande evolução hoje em dia é ter um jeito mais brasileiro, com mobiliário nacional. Principalmente na última década, o design brasileiro ganhou consistência. A gente assistiu ao surgimento de lojas inteiras com peças feitas aqui.

E o que ajudou a dar essa consistência ao design brasileiro? Foi uma série de fatos, a economia entre eles. Mas também o intercâmbio com o design italiano. Em uma sociedade, que está em franca evolução, alguns de seus setores se destacam. Como é o caso do design. Acho que o início do século 21 tem a ver um pouco com o que aconteceu no Brasil dos anos 1950, quando houve uma projeção em várias áreas. Temos um fenômeno parecido. Mas só o tempo dirá o resultado disso.

para a Black, e a Casa Cor ficou um pouco para trás. A diretoria, quando sentiu isso, buscou se cercar de curadores, criar comitês. É um bom exemplo de que a concorrência pode melhorar a vida de todo mundo. E isso acaba influenciando o público, cujo nível de expectativa e exigência vai aumentando com o passar dos anos. Só manter a qualidade não basta. As pessoas exigem renovação.

O Design Weekend já faz parte do calendário paulistano. Ele deve crescer ou se concentrar, em termos de espaços ocupados e números de eventos? O DW está indo para o quarto ano e está crescendo de maneira sustentável, de 10% a 15% ao ano. No primeiro, tínhamos que batalhar, bater às portas, mas hoje sentimos as pessoas se articulando, inclusive o público. O que espero para 2015 é uma melhoria de qualidade, com eventos mais bem acabados.

O que esperar para a edição deste ano da Casa Cor São Paulo, marcada para os dias 26 de maio a 12 de julho, no Jockey Club? Com a nova diretoria, da qual faço parte, o evento trará melhorias de qualidade. Vamos promover mudanças de circuitos, na dinâmica, nos restaurantes. Convidamos arquitetos jovens que fizeram enorme sucesso em mostras Casa Cor de seus estados, como Minas Gerais, Goiás, Alagoas, Rio de Janeiro. Teremos também alguns profissionais que nunca tinham participado da mostra, mas que se destacaram no Prêmio Casa Claudia Design de Interiores.

Há poucos anos surgiu a Mostra Black. Como que a Casa Cor lidou com essa concorrência? A Mostra Black, apostando na qualidade, teve um papel importante para a Casa Cor se renovar, num momento em que ela era um evento grande, um tanto comercial. Isso fez a mídia dar destaque

Qual o perfil dos arquitetos e decoradores selecionados para o evento? Não existe um perfil clássico. A fórmula de sucesso é a variedade de estilos, de referências, de modelos etc. O segredo é criar um casting que mescle nomes consagrados com jovens talentos e algumas apostas da curadoria. 105


RETRANCA

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C U LT U R A

A RTE E N G A J A DA Com a artista mineira Sonia Gomes na mostra principal e o Pavilhão Brasileiro inspirado nas manifestações de junho de 2013, a Bienal de Veneza reflete as incertezas políticas contemporâneas

P OR

João Perassolo

V

eneza será novamente a capital das artes plásticas. Entre maio e novembro, a bienal mais antiga do mundo toma conta do cartão-postal italiano para a sua 56ª edição, intitulada All the World’s Futures. Serão 136 artistas na mostra principal, sendo apenas um brasileiro: a mineira e afrodescendente Sonia Gomes, conhecida por trabalhos delicados, em que transforma tecidos em esculturas.

Acima e ao lado, esculturas feitas com tecidos retorcidos, da artista mineira Sonia Gomes. Ela será a única brasileira presente na mostra principal da Bienal de Veneza

A preocupação com o amanhã dá o tom de um evento de caráter político, capitaneado pela primeira vez por um africano, o nigeriano Okwui Enwezor, exdiretor artístico do tradicional evento de arte moderna e contemporânea Documenta, em Kassel, na Alemanha. O elenco de Enwezor enfatiza nomes dos países africanos Angola, Quênia e Zimbábue, dos periféricos Egito, Índia e Bahamas, de nações em guerra, a exemplo da Síria, e em evidência, caso de Cuba. Destes, alguns são coletivos, como os sírios do Abounaddara, grupo de cineastas responsável por registrar, em filmes curtos, o cotidiano de civis no auge da Primavera Árabe, em 2011. Os três artistas brasileiros escolhidos para ocupar o Pavilhão do Brasil abordam, na trajetória de suas poéticas visuais, questões candentes da sociedade brasileira, dialogando com o tema proposto pelos curadores – “É tanta coisa que não cabe aqui” –, 107


RETRANCA

Nesta página, obras do paulistano André Komatsu, um dos artistas selecionados para representar o País, no Pavilhão do Brasil. Elaboradas com materiais de construção, as esculturas são uma crítica às instituições de poder

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inspirado nas manifestações de junho de 2013. São eles: o português radicado no Brasil Antonio Manuel, expoente do experimentalismo dos anos 1960, quando utilizava jornais como matriz de seu trabalho, fazendo interferências em que inventava algumas notícias e eliminava outras; a paraense Berna Reale, do vídeo Ordinário, de 2013, registro de uma performance na qual carregou pelas ruas de Belém ossos de vítimas anônimas de homicídios encontrados pela polícia; e o paulistano André Komatsu, com sua crítica às instituições de poder em obras elaboradas com materiais de construção. “Para todos os artistas, mesmo para os mais experientes, a Bienal de Veneza continua sendo um evento que atrai muitos holofotes e que dá uma visibilidade internacional enorme”, comenta Cauê Alves, curador do Clube de Gravura do MAM-SP e encarregado pela seleção dos artistas presentes no Pavilhão, junto a Luiz Camillo Osório, curador-chefe do MAM do Rio de Janeiro. O tradicional espaço do Brasil foi construído há 50 anos e fica no parque Giardini, área a Leste de Veneza, onde estão abrigados o Pavilhão Central (antigo Pavilhão da Itália) e representações nacionais de mais 28 países. Para Alves, embora as bienais tenham perdido a importância de décadas atrás, o evento “é uma oportunidade incrível de um artista mostrar o seu trabalho e ampliar os contatos e diálogos com as diversas instâncias do sistema de arte”.


No alto, à esquerda, o português radicado no Brasil Antonio Manuel durante criação da obra Ocupações/Descobrimentos, no MAM do Rio de Janeiro

Acima, uma das Urnas Quentes de Antonio Manuel apresentadas em exposição, em 1968. As caixas de madeira deveriam ser abertas pelo público para que seu conteúdo fosse revelado

Abaixo, a instalação Até que a Imagem Desapareça e, ao lado, a obra Comeu Gato por Lebre, de 1975, ambas de Antonio Manuel

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L I V RO S

THE BOOK IS ON T H E TA B L E

Breton selecionou livros de arte, design e arquitetura que têm tudo para roubar a cena na sala de estar. Com capas elegantes e conteúdos interessantes, os volumes podem ser acomodados sobre a mesa de centro para decorar ou entreter

TABLE BOOK NA BRETON Além dos móveis modernos e elegantes, a Breton vende também livros maravilhosos para complementar a decoração de diversos ambientes da casa. Que tal comprar uma mesa de centro e já sair da loja com alguns volumes para colocar sobre ela? Há publicações para todos os gostos e estilos, como mostra a foto acima. Impossível não amar!

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PORTRAITS, MARTIN SCHOELLER TENEUES Ex-assistente de Annie Leibovitz, o fotógrafo alemão já fez capas para Rolling Stone, GQ, Esquire e Vanity Fair, entre muitas outras das melhores publicações do mundo. Atualmente no staff da New Yorker, Shoeller mostra neste seu quinto livro closes de grandes celebridades – muitas das fotos foram publicadas nas revistas citadas. Com 280 páginas, este table book é obrigatório para quem quer entender a influência da cultura de celebridade nos últimos anos. À venda na Breton. breton.com.br

100 INTERIORS AROUND THE WORLD TASCHEN

DINNER WITH JACKSON POLLOCK ASSOULINE No livro, a escritora australiana Robyn Lea explora os talentos menos conhecidos do pintor Jackson Pollock, criador do expressionismo abstrato. Além de artista genial, arriscava-se como jardineiro, padeiro e chef de cozinha. Fotografias de mais de 50 receitas escritas à mão por ele e por sua mulher, Leed Krasner, são intercaladas com imagens das principais obras do americano e retratos do casal.

O volume reúne fotos dos 100 interiores contemporâneos mais excepcionais e inspiradores do mundo. Minimalistas, rústicas ou urbanas, as moradas selecionadas refletem a cultura de cada país. Nas páginas estão uma casa sobre palafitas, na Tailândia, a garagem supermoderna onde mora um consultor de informática americano, em Nova York, a residência de um artista, na Cidade do Cabo, e um apartamento em Amsterdam com vista do Mar do Norte. Representando o Brasil, há dois projetos, um em São Paulo e outro em Trancoso. O livro está entre os mais vendidos da editora Taschen. À venda na Breton. breton.com.br

assouline.com

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S O C IA L

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EM F E S TA

A Breton recebeu convidados para o lançamento da primeira franquia da loja, em Campinas, e para a inauguração de suas vitrines assinadas, no Shopping Lar Center, em São Paulo, e no CasaShopping, no Rio de Janeiro. Confira quem circulou pelos três grandes eventos

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1 – Roberta Banqueri, Daniel Pegoraro e Anette Rivkind, no Lar Center 2 – Fabiana Karla e Jairo de Sender, no CasaShopping 3 – Nathalia Lacerda e Geraldo Trino, em Campinas 4 – Fernanda Calandrino, Celia e Morgana Rodrigues, no Lar Center 5 – Jurema e João Mathias, em Campinas 6 – Eder Magri, Angélica Pires e Jéssica Lima, em Campinas 7 – Ana Paula e Ana Luisa Violland, no CasaShopping 8 – Socorro Holanda, Anette Rivkind e Ana Lucia Pinto, no Lar Center 9 – Jairo de Sender, DJ Scarlet, Giselle e Marcel Rivkind, no CasaShopping 10 – Nando Grabowski, Luiz Paulo, Elisa Marcolini e Chico Grabowski, no CasaShopping 11 – Diego Cia, Paulo Barbosa e Diego Arasanz, em Campinas 12 – Gabriel e Marina Rocha e Vânia Pierobom, em Campinas 13 – Marina Martins e Fabiana de Laurentis Russo, no Lar Center 14 – Silvia Bitelli, no Lar Center 15 – Solange Medina, no CasaShopping 16 – Junior Grego Cristina, Laura Bezamat, Patricia Hall e Pedro Paranagua, no CasaShopping 17 – Cristina Rocha, em Campinas

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O B J E TO D E D E SE J O

DE SIGN PR ECIOSO Em visita à loja da Breton, a cenógrafa Chris Ayrosa caiu de amores pela poltrona Joaquim. A seguir ela revela o que a peça tem de mais especial

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Laís Franklin

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R E T R ATO

João Bertholini

eja um casamento, um batizado ou uma festa corporativa, a cenógrafa Chris Ayrosa faz questão de participar de todas as etapas do processo criativo que envolve a ambientação dos eventos de seus clientes. Com 30 anos de carreira, ela se tornou um dos principais nomes do segmento, assinando projetos de muito bom gosto. Foi com esse olhar minucioso e crítico que Chris elegeu a poltrona Joaquim, assinada por Tadeu Paisan, como seu móvel preferido da Breton. “Foi difícil escolher uma única peça da linha. Todas tinham um DNA incrível!”, confessa. Foi o desenho, clean e delicado, que fez com que Chris se apaixonasse à primeira vista pelo móvel. Inspirada nas criações do grande mestre do design brasileiro do século 20, Joaquim Tenreiro, a poltrona de madeira envergada e palha carrega todo um aconchego especial. “Ela é superconfortável e te abraça quando você se senta. É evidente o cuidado minucioso com o acabamento e com os detalhes”, finaliza.

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Al. Gabriel Monteiro da Silva, 820 Jardim Paulista - São Paulo, SP T.: 11 3062 5052 gabriel@breton.com.br SHOPPING D&D Av. Nações Unidas, 12.555, piso superior Chácara Itaim - São Paulo, SP T.: 11 5506 5248 dd@breton.com.br / ddjardim@breton.com.br SHOPPING LAR CENTER Av. Otto Baumgart, 500, piso térreo Vila Guilherme - São Paulo, SP T.: 11 2252 2903 larcenter@breton.com.br CASASHOPPING Av. Ayrton Senna, 2150, 1º piso, bloco I Barra da Tijuca - Rio de Janeiro, RJ T.: 21 2108 8244 casashopping@breton.com.br OUTLET R. Joaquim Antunes, 747 Pinheiros - São Paulo, SP T.: 11 3065 1800 outlet@breton.com.br FRANQUIA CAMPINAS Av. Iguatemi, 524 - Campinas, SP T.: 19 3253 1206 contato@bretoncampinas.com.br

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