Atoleiros Nº 28

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SUM Á R I O

3 Editorial

4 O Sistema de armas carro de combate e o combate assimétrico

7 Lições Aprendidas de um comandante de um subagrupamento

12 o apoio da AAA nas operações de estabilização

17 o apoio das transmissões em operações de contra-insurgência

21 o apoio de combate nas unidades escalão de infantaria mecanizado: possíveis tendências de evolução

27 o emprego dos sistemas mini-uav no treino operacional de uma unidade escalão batalhão/agrupamento

30 sistema de gestão documental da brigada mecanizada - vetor de mudança

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Brasão de Armas Brigada Mecanizada

Armas

Escudo de prata, cinco escudetes antigos de azul, postos em cruz, os dos flancos apontados ao centro, carregados, cada um, de onze besantes de prata, 3, 2, 3, 2, 1; bordadura diminuída e ameiada de azul. Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra; Correia de vermelho perfilada de ouro; Paquife e virol de prata e de azul; Timbre: um leão sainte de ouro, empunhando na garra dianteira dextra um chicote de armas de prata, encabado a azul; Condecoração: sob o escudo a Cruz da Ordem de Cristo; Divisa: num listel de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir “Feitos Farão Tão Dignos de Memória”.

Simbologia e Alusão das Peças

A Prata do campo alude à riqueza do conhecimento que esta Grande Unidade proporciona, como Escola Inter-Armas do Exército, tal como acontecia com a Divisão Nun’ Álvares, sua antecessora. Os Escudetes antigos, armas de Portugal anteriores a El-Rei D. Afonso III, aludem ao contributo da Brigada na sua missão de defesa do território nacional. A Bordadura diminuída, caracteriza um Comando Territorial e é ameiada como diferença dos Comandos Territoriais Independentes das Regiões Autónomas; a sua cor é a da Organização do Tratado do Atlântico Norte. O Leão sainte alude ao símbolo heráldico do Exército Português e simboliza a Grande Unidade de Armas Combinadas de que o Exército dispõe para a satisfação de compromissos assumidos por Portugal no seio da Organização do Tratado do Atlântico Norte ; empunha um chicote de armas com os esmaltes da mesma organização. A Divisa, “Feitos Farão Tão Dignos de Memória”, Lusíadas. X-70, é a afirmação do que se espera da actuação desta Grande Unidade, no âmbito das suas diversificadas missões.

Os Esmaltes Significam

- O Ouro, nobreza e constância; - A Prata, riqueza e eloquência; - O Vermelho, energia, ardor bélico e sangue derramado; - O Azul, zelo e lealdade.

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Nota de Abertura Revista Atoleiros 2014 Constitui um privilégio Servir e Comandar os Soldados da Força Decisiva do Exército. Saúdo, por ocasião de mais um aniversário da Brigada Mecanizada, todos os militares e civis, que honrando o inestimável legado de conhecimento, erguido pelas sucessivas gerações que nos antecederam, servem hoje, Portugal e os Portugueses, nesta Grande Unidade do Exército. Nesta edição da Revista Atoleiros, lançada por ocasião da nossa data festiva, procuramos divulgar e partilhar algumas das experiências vividas, no corrente ano, durante o exigente treino operacional de armas combinadas, bem como algumas temáticas de modernidade do conhecimento militar, desenvolvidas com competência e gosto, pelos jovens quadros das diferentes Armas e Serviços. Foi um ano naturalmente difícil face aos constrangimentos decorrentes da situação que o País atravessa, mas intenso em desafios e oportunidades, com especial saliência para o aprontamento, projeção e sustentação do 7ºCN/ISAF, ainda em Teatro de Operações, bem como a fase de aprontamento e projeção do 1ºBIMEC/KFOR, que irá, brevemente, assumir a missão nas terras do Kosovo. Constituem estes homens e mulheres, os nossos Soldados, a nossa maior preocupação mas também o nosso motivo de inspiração, por termos a certeza de que saberão prestigiar, à semelhança das outras Forças que os antecederam, o bom nome do Exército, das Forças Armadas e do País. Relevo também no corrente ano, como nobre desafio, o nosso contributo como Polo de Formação da Escola das Armas, só passível de ser superado pela qualidade e conhecimento aqui residente, em particular no respeitante à capacidade blindada, mecanizada e auto propulsada, tarefa esta que exigiu grande empenhamento das unidades de cariz operacional, mas que assumimos como fundamental para o desenvolvimento dos futuros líderes do Exército do futuro. Continuamos fortemente empenhados no desenvolvimento sustentado da capacidade blindada, assente no sistema de armas, CC Leopard 2 A 6, seguindo, com passo certo e seguro, após atingida a IOC dum Esquadrão, no propósito de levantar o Comando e o segundo Esquadrão, concretizando em 2015, a FOC dum Grupo de Carros de Combate de terceira geração, objetivo de força dum Exército que se deseja moderno, credível e relevante, para a afirmação do País no seio das organizações internacionais de que é membro de pleno direito. Importa ainda salientar, por constituir uma competência díspar do apoio de fogos e defesa aérea, a certificação em Crowd Riot Control (CRC) atingida pelas unidades do Quartel de Artilharia, no cumprimento das diretivas operacionais, erguida completamente de base, onde o Saber Artilheiro foi fundamental para cumprir com eficácia este novo desígnio operacional.

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Também projetamos pelotões do 2ºBIMec e do ERec para o RI 1 em Tavira, onde, noutra realidade e terreno, dignificamos a nossa Brigada, no treino de tarefas em áreas edificadas e exercendo serviço de guarnição e patrulhas de presença e de vigilância, sendo assim visíveis e úteis junto à população donde emanamos e por quem nos batemos. No âmbito do desenvolvimento dos nossos militares, importa realçar o investimento do Exército na formação certificada de Master Gunner e de Mecânicos de CC, e no desenvolvimento dos referenciais de curso, sob supervisão do CID, que irão permitir ao Exército, nestas vertentes, completa autonomia no desenvolvimento da capacidade blindada. Aproveito para realçar a alta competência dos nossos Sargentos, envolvidos nestas e noutras ações de formação, mas também no comando dos seus homens, sendo patente a sua total dedicação, exemplo e espírito de missão, constituindo o elo fundamental do comando de proximidade que nesta Brigada se pratica e cultiva. No âmbito desportivo realço o culto pela boa condição física, já enraizado nas nossas unidades, fundamental para a execução das tarefas do treino operacional, bem como o saudável nível de participação e espírito de competição patente nas provas Internas e nos Campeonatos Desportivos do Exército. Continuamos assim, com coesão e pragmatismo, a fazer bem as coisas certas, conservando este parque ímpar de infraestruturas, sempre no respeito pela preservação da floresta e no cumprimento das mais rigorosas normas ambientais, mas utilizável, reconhecido e procurado pelas outras unidades do Exército, das nossas Forças Armadas e de outros Países, para a realização de exercícios conjuntos e combinados. O próximo ano promete colocar toda a nossa competência e ânimo ainda mais à prova, pelos desafios que se vislumbram no horizonte. Como costumamos cultivar nesta Casa, enfrentaremos esses desafios como oportunidades de melhorar e elevar o nosso desempenho individual e coletivo. No novo conceito de treino operacional e no sentido de obter sinergias e concentrar recursos e módulos da componente operacional, o Exército apenas terá um Exercício anual LIVEX de escalão Brigada. Mais uma vez caberá à Brigada Mecanizada a responsabilidade de assumir a liderança e com o apoio das outras Brigadas e Unidades do CFT, dar o nosso melhor para sermos certificados como Comando de Brigada. Em simultâneo teremos de atingir a FOC do GCC e poderemos ter de acolher no nosso Campo Militar, no segundo semestre de 2015, parte significativa da componente terrestre do Exercício NATO de enorme visibilidade, TRIDENT JUNCTURE 15 . Como sempre, sem tibiezas e conscientes da nossa capacidade de superação perante as circunstâncias, confiante nas capacidades e espírito de missão de todos que aqui servem, estaremos, estou certo, à altura dos nossos pergaminhos de herdeiros da Divisão Nuno Àlvares, da 1ª BMI, sempre na luz dos Valores do nosso Patrono, continuaremos a nossa nobre divisa “feitos farão dignos de memória”. Santa Margarida, hoje como no passado, tem as condições ideais para a plena realização profissional de quem deseja sentir em pleno a vocação da carreira das armas, e onde se conquista, no serviço diário, na escola de guarnição, no quartel, no hangar, mas sobretudo no treino operacional, o reconhecimento de sermos denominados de Soldados! O COMANDANTE DA BRIGADA MECANIZADA António Xavier Lobato de Faria Menezes MAJOR-GENERAL

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O SISTEMA DE ARMAS CARRO DE COMBATE E O COMBATE ASSIMÉTRICO Ten Cav Tiago Ferreira, Ten Cav JoĂŁo Santos INTRODUĂ‡ĂƒO Longe vĂŁo os tempos das cargas de Cavalaria ou o Ăşltimo confronto entre Carros de Combate, ou mesmo o confronto entre duas forças convencionais num Teatro de Operaçþes bem GHÂżQLGR O sĂŠculo XXI trouxe-nos uma nova forma de ver e de fazer a Guerra: o inimigo mudou, a sua forma de atuação deixou de ser regular e previsĂ­vel, o novo inimigo confunde-se com o quotidiano de uma cultura, aparece e desaparece QDV VRPEUDV GH XPD PXOWLGmR 2 FDPSR GH EDWDOKD DWXDO p VLJQLÂżFDWLYDPHQWH PDLV HPDUDQKDGR QD população civil, e a forma como a opiniĂŁo pĂşblica OLGD FRP SHUGDV KXPDQDV p VHYHUDPHQWH SXQLWLYD o que torna muito mais complicadas quaisquer Do}HV GH FDUiWHU PLOLWDU TXH QHOH WRPHP OXJDU 2 DUPDPHQWR FRQKHFHX XP DYDQoR WHFQROyJLFR VLJQLÂżFDWLYR FRPR UHVSRVWD jV QHFHVVLGDGHV GRV ambientes operacionais da atualidade, neste avanço estĂŁo inseridos os Carros de Combate TXH WrP YLQGR D FRQKHFHU QRYDV PRGDOLGDGHV de utilização para que se possam satisfazer as H[LJrQFLDV GRV PRGHUQRV FDPSRV GH EDWDOKD Neste artigo propomo-nos, sucintamente, a mostrar de que forma os Carros de Combate tĂŞm sido utilizados no combate assimĂŠtrico, SHUFHEHQGR DR PHVPR WHPSR R VLJQLÂżFDGR GHVWH ÂłQRYR´ WLSR GH FRPEDWH 3DUD LVVR DQDOLVDPRV R TXH p R FRPEDWH DVVLPpWULFR YHULÂżFDPRV TXDLV sĂŁo as tendĂŞncias para este tipo de combate H HIHWXDPRV XPD EUHYH UHVHQKD KLVWyULFD GR sistema de armas Carro de Combate desde a 1ÂŞ *XHUUD 0XQGLDO DWp DR IXWXUR SUy[LPR GR TXDO Mi FRQVHJXLPRV UHXQLU LQIRUPDomR Relacionando os dois assuntos abordaremos a forma como o Carro de Combate tem sido aplicado num teatro assimĂŠtrico como ĂŠ o do $IHJDQLVWmR

SHUPLWLX HQRUPHV SURJUHVVRV LQĂ€XHQFLDQGR HP grande medida o pensamento e a ação militar, mas proporcionando tambĂŠm o surgimento GH QRYDV DPHDoDV FRP HÂżFiFLD RIHQVLYD H destrutiva acrescida e de mais difĂ­cil contençãoâ€? %ULWR Antes de nos perdermos no vasto campo de teorias e conceitos que envolvem esta temĂĄtica dos Carros de Combate (CC) e da guerra assimĂŠtrica ĂŠ importante percebermos do que VH WUDWD DÂżQDO R FRPEDWH DVVLPpWULFR H Vy GHSRLV estaremos preparados para perceber qual o papel de tĂŁo imponente sistema de armas neste tipo de FRPEDWH $ SDODYUD ÂłDVVLPpWULFR´ VLJQLÂżFD R RSRVWR GH VLPpWULFR RX VHMD GHVLJXDO GtVSDU 1R FDVR GR FRPEDWH DVVLPpWULFR HVWDPR QRV D UHIHULU jTXHOH que, segundo a Central Intelligence Agency (CIA), VLJQLÂżFD ÂłR XVR GH WHFQRORJLDV WiWLFDV H HVWUDWpJLDV inovadoras por parte de um adversĂĄrio mais fraco para explorar as potenciais vulnerabilidades de oponentes mais poderosos e tecnologicamente PDLV DYDQoDGRV´ 1pPHWK V G 3DUD RV PLOLWDUHV FDQDGLDQRV D DPHDoD DVVLPpWULFD p GHÂżQLGD FRPR “um termo utilizado para descrever a tentativa de minar os pontos fortes de um oponente enquanto se exploram as suas fraquezas, usando mĂŠtodos TXH GLIHUHP VLJQLÂżFDWLYDPHQWH GR PRGR GH RSHUDU XVXDO GR RSRQHQWH´ 1pPHWK V G 3DXO 0DQQ (1998) explica na sua publicação “Asymmetrical Threats New Military Watchwordâ€? que a “ameaça assimĂŠtricaâ€? ĂŠ um novo termo utilizado para descrever as armas e as tĂĄticas que inimigos relativamente fracos podem utilizar para derrotar D VXSUHPDFLD WHFQROyJLFD GDV QDo}HV RFLGHQWDLV Âł2 VHX REMHWLYR QmR p FRQTXLVWDU WHUULWyULR RX DWp DPHDoDU D VREHUDQLD GRV VHXV RSRQHQWHV 2 VHX REMHWLYR SULPiULR p HQIUDTXHFHU D FDSDFLGDGH de resolução do adversĂĄrio ocidental e utilizar a sua capacidade militar convencional para intervir O COMBATE ASSIMÉTRICO HIHWLYDPHQWH HP FRQĂ€LWRV UHJLRQDLV RX SDUD Na opiniĂŁo de Brito, “a natureza e formas de IUXVWUDU RV REMHWLYRV GH HVWDGRV SiULDV RX RXWURV fazer a guerra tĂŞm estado, ao longo dos sĂŠculos, JUXSRV VXEYHUVLYRV´ 1pPHWK V G HP SHUPDQHQWH HYROXomR H p KRMH GLItFLO SUHYHU 1D KLVWyULD H[LVWHP GLYHUVDV UHIHUrQFLDV TXH FRPR VHUmR RV FRQĂ€LWRV GR IXWXUR $ DOWD WHFQRORJLD HQFDL[DP QDV GHÂżQLo}HV TXH IRUDP UHIHULGDV

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anteriormente, um dos exemplos de combate assimĂŠtrico encontra-se na BĂ­blia e refere-se ao FRPEDWH HQWUH 'DYLG H *ROLDV &RPR IRQWH GH LQVSLUDomR D KLVWyULD p SRU YH]HV FLWDGD FRPR exemplo do triunfo dos fracos sobre os fortes, ou dos oprimidos sobre os todos poderosos, PDV HP WHUPRV PLOLWDUHV VLPSOHV IRL D YLWyULD das capacidades e planeamento sobre a simples IRUoD EUXWD O SISTEMA DE ARMAS CC. BREVE ANĂ LISE DO PASSADO AO FUTURO Os Carros de Combate modernos (desde a GpFDGD GH RLWHQWD DSUHVHQWDP XPD FRQÂżJXUDomR EDVWDQWH VHPHOKDQWH $SUHVHQWDP QD VXD constituição um “casco blindado sobre lagartas com PRWRU GH FRPEXVWmR LQWHUQD j UHWDJXDUGD H XP OXJDU SDUD FRQGXWRU j IUHQWH PRQWDQGR XPD WRUUH rotativa com uma boca-de-fogo e os seus serventesâ€? 3LQWR 2 && DJUXSD TXDWUR FDUDFWHUtVWLFDV fundamentais no combate: a mobilidade, o poder de IRJR R SRGHU GH FKRTXH H D SURWHomR 6HJXQGR 2JRUNLHZLF] LQ 3LQWR Âł2 TXH dĂĄ aos carros tĂŁo grande importância ĂŠ, claro, a possibilidade de fazer com que as armas pesadas GH WLUR GLUHWR VHMDP PDLV PyYHLV H SRUWDQWR PDLV HÂżFLHQWHV (VWmR DTXL HQYROYLGDV GXDV FRLVDV 8PD p D FDSDFLGDGH PRWRUD GRV FDUURV H especialmente a possibilidade de se deslocarem HP WRGR R WHUUHQR 2XWUR H PHQRV yEYLR DVSHWR da mobilidade dos carros ĂŠ a sua proteção EOLQGDGD TXH OKHV SHUPLWH PRYLPHQWRV QR FDPSR GH EDWDOKD PDLV OLYUHV TXH RV GDV RXWUDV YLDWXUDV ´ Regra geral, o CC moderno, tem uma JXDUQLomR GH D HOHPHQWRV FKHIH GH FDUUR condutor, apontador e municiador), pesa entre 40 a 60 toneladas, tem 6,5m a 8m de comprimento, estĂĄ equipado com uma peça entre 105mm e 120mm, de alma lisa ou estriada, motor a diesel e equipado com sistemas de aquisição de REMHWLYRV GH FRPDQGR GH WLUR GH FRQGXomR H GH WUDQVPLVV}HV VRÂżVWLFDGRV QmR HVTXHFHQGR XP constante aperfeiçoamento e desenvolvimento GD EOLQGDJHP 2 && FRPR KRMH R FRQKHFHPRV VXUJLX QD 1ÂŞ Guerra Mundial (1914-1918), em resposta DR LPSDVVH FDXVDGR SHOD JXHUUD GH WULQFKHLUDV onde os combates eram estĂĄticos e dominados SHODV DUPDV DXWRPiWLFDV 'D QHFHVVLGDGH GH XOWUDSDVVDU DV WULQFKHLUDV GH IRUPD HÂżFD] H FRP o menor nĂşmero de baixas possĂ­vel surgiram, por iniciativa inglesa, os CC, tendo sido a sua primeira DSDULomR QD %DWDOKD GH 6RPPH HP Os primeiros CC nĂŁo se mostraram muito

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ÂżiYHLV H IRUDP PXLWDV YH]HV XVDGRV DSHQDV SDUD DSRLR GD ,QIDQWDULD 1D Â? *XHUUD 0XQGLDO RV alemĂŁes empregaram os CC de forma diferente, DVVHQWH QXPD JUDQGH PRELOLGDGH H Ă€H[LELOLGDGH HP FRQMXJDomR FRP D VXUSUHVD H D DJUHVVLYLGDGH DSRLDGRV SRU DUWLOKDULD PyYHO H DSRLR DpUHR Os CC foram utilizados em vĂĄrios teatros de guerra ao longo do sĂŠculo passado, sendo que, R VHX HPSUHJR WDO H TXDO R FRQKHFtDPRV WHUi tido a sua Ăşltima grande aparição em 1991 na %DWDOKD GH Easting (Guerra do Golfo), que opĂ´s unidades de CC anglo-americanas contra unidades de CC Iraquianas, sendo por muitos FRQVLGHUDGD ÂłD ~OWLPD JUDQGH EDWDOKD HQWUH && GR VpFXOR ;;´ Segundo Vaz (2004), “a transição para o sĂŠculo ;;, UHYHORX XP HVSHWUR GH IHQyPHQRV TXH QmR sendo guerra em sentido clĂĄssico, se caracterizam SHOR UHFXUVR IUHTXHQWH j YLROrQFLD DUPDGD SRU YH]HV GHVPHGLGD H FDyWLFD 6mR DV JXHUUDV FLYLV de inspiração ĂŠtnica e religiosa, os genocĂ­dios, RV FULPHV FRQWUD D KXPDQLGDGH H FRP SDUWLFXODU DFXLGDGH R WHUURULVPR WUDQVQDFLRQDO´ RX VHMD QHVWH LQtFLR GH VpFXOR R FDPSR GH EDWDOKD VRIUHX alteraçþes tĂŁo profundas e o inimigo tornou-se tĂŁo DPEtJXR H SRU YH]HV GH WmR GLItFLO LGHQWLÂżFDomR que, o uso de unidades convencionais de CC FRQIRUPH FRQKHFHPRV p SRVWR HP FDXVD H PRWLYR para estudos profundos sobre a sua utilidade e/ou HPSUHJR O sistema de armas CC tem vindo a sofrer DOWHUDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV FRP YLVWD D GDU UHVSRVWD a um novo teatro de operaçþes, cada vez mais urbanizado; a um novo inimigo, nĂŁo convencional, muitas vezes ocultado na população civil; e a novas armas e dispositivos anti-carro, mais portĂĄteis, de mais fĂĄcil manuseamento e de mais IiFLO IDEULFR H DFHVVR FRPR SRU H[HPSOR RV ,('ÂśV A tendĂŞncia serĂĄ a produção de CC “mais leves mas que, graças a progressos nas ĂĄreas de armamento e medidas defensivas ativas, possam GHVHPSHQKDU R PHVPR SDSHO´ &DUQHLUR V G RSLQLmR SDUWLOKDGD SRU 0XxR] DR DÂżUPDU que este sistema de armas “deverĂĄ ser uma SODWDIRUPD EOLQGDGD PyYHO WRWDOPHQWH HOpWULFD muito mais ligeira, ĂĄgil e destrutiva, com menores necessidades de manutenção e menor consumo GH FRPEXVWtYHO´ Analisando um caso que nos ĂŠ mais familiar foi recentemente desenvolvida uma atualização DR && /HRSDUG TXH Mi HVWi DR VHUYLoR HP DOJXQV SDtVHV R /HRSDUG $ 1HVWH UHQRYDGR sistema de armas foram efetuadas algumas PRGLÂżFDo}HV WHQGR HP YLVWD RV QRYRV FHQiULRV


e as novas ameaças com que se deparam, das quais destacamos (Army-guide): ‡ Novas medidas de proteção contra armas antiFDUUR PLQDV H ,('ÂśV SRU H[HPSOR R EDQFR GR condutor passou a ser uma estrutura em lona suspensa em correias, o que absorve as ondas GH FKRTXH GH UHEHQWDPHQWRV ‡ Arma secundĂĄria (antiaĂŠrea), estabilizada e controlada remotamente a partir do interior do CC; ‡ Câmaras de vigilância que permitem uma visĂŁo de 360° perto do CC; ‡ Holofote; ‡ Lâmina dianteira para remoção de obstĂĄculos RX DEHUWXUD GH EUHFKDV ‡ Sistema de refrigeração para componentes HOHWUyQLFRV H WULSXODomR OS CC NO COMBATE ASSIMÉTRICO Š2 &DPSR GH %DWDOKD PRGHUQR p FREHUWR SRU fogo, e para avançarmos precisamos de proteção blindada, senĂŁo as baixas vĂŁo aumentar, tal como pudemos observar em ambas as Grandes Guerras, no Vietname e mais recentemente na 6RPiOLD ÂŞ 6SDUNV

3DUD SRGHUPRV WHFHU TXDOTXHU WLSR GH comentĂĄrio acerca da temĂĄtica em questĂŁo serĂĄ conduta prudente da nossa parte a anĂĄlise de teatros de guerra da atualidade, onde o combate assimĂŠtrico sem dĂşvida marcou presença e nos TXDLV H[LVWLX R UHFXUVR j PRELOLGDGH SRGHU GH IRJR H GH FKRTXH GRV && 3DUD WDO IRFDPR QRV QR WHDWUR GH RSHUDo}HV GR $IHJDQLVWmR A guerra assimĂŠtrica no AfeganistĂŁo, tendo em consideração o contexto atual, teve a sua maior visibilidade com os ataques ao World Trade &HQWHU H jV HPEDL[DGDV 1RUWH DPHULFDQDV QD Ă frica Oriental por extremistas Islâmicos que procuraram um ponto fraco da grande potĂŞncia PXQGLDO TXH VmR RV (VWDGRV 8QLGRV GD $PpULFD (8$ SDUD RV DWLQJLUHP FRP RV PRGHVWRV PHLRV TXH SRVVXtDP 7DO DFRQWHFLPHQWR REULJRX a uma reação da grande potĂŞncia com o intuito de encontrar e punir os responsĂĄveis pela PRUWH GH PLOKDUHV GH FLGDGmRV LQRFHQWHV 1D LQWHUYHQomR QR $IHJDQLVWmR SUHWHQGLD VH SURMHWDU “grupos de forças especiais altamente treinados e com elevada mobilidade, e armas com elevada precisĂŁo disparadas por aeronaves tripuladas ou nĂŁo, apoiadas por um bom serviço de LQIRUPDo}HV´ 7D\ORU (VWD LQWHQomR YLVDYD “atacar de forma tĂŁo precisa quanto possĂ­vel um LQLPLJR LQGHVFULWtYHO´ 7D\ORU 1R 2XWRQR GH R &DQDGi HQYLRX SDUD R $IHJDQLVWmR CC Leopard 2A6 que rapidamente começaram a

dar os seus frutos ao destruir “um destacamento GH PRUWHLURV WDOLEm FRP XPD 0= +($7´ %HUJHQ V G XWLOL]DQGR R VHX SRGHU GH IRJR H FDSDFLGDGH GH GHWHomR GR DGYHUViULR $ 'LQDPDUFD H R CanadĂĄ foram os primeiros a enviar CC para o AfeganistĂŁo e “tambĂŠm se destacaram num combate que obrigou as forças talibĂŁs a recuar GR GLVWULWR GH $UJKDQGDE HP ÂżQDLV GH RXWXEUR tendo posteriormente lançado uma ofensiva no QRUWH GH .DQGDKDU FRP R REMHWLYR GH FDSWXUDU R HVFRQGHULMR GH DUPDV GH XP H[ VHQKRU GD JXHUUD´ %HUJHQ V G 2 7&RU 3DVFDO 'HPHUV H[SOLFD QXP WUDEDOKR GH SyV JUDGXDomR GH %HUJHQ TXH ÂłHP WHUPRV GH FRQÂżDQoD QR HTXLSDPHQWR IRUQHFH j LQIDQWDULD XPD FHUWD GRVH GH FRQIRUWR 6H R LQLPLJR TXLVHU ULSRVWDU HOHV ÂżFDP FRQWHQWHV SRU WHU DTXHOD SURWHomR H SRGHU GH IRJR H[WUD ( R SRGHU GH IRJR p LQVWDQWkQHR DR FRQWUiULR GR DSRLR DpUHR H GD DUWLOKDULD TXH SRGHP OHYDU DOJXQV PLQXWRV QmR Ki QDGD FRPR GLVSDUDU QR PRPHQWR´ %HUJHQ V G 2V 0DULQHV QD primavera de 2009, pretendiam enviar CC para o AfeganistĂŁo, no entanto o comandante da Aliança, naquela altura o General David McKiernan, UHMHLWRX R SHGLGR HP SDUWH SRUTXH R SUHRFXSDYD o facto de os afegĂŁos assimilarem tal aparato j RFXSDomR VRYLpWLFD QRV DQRV 7RPDQGR FRQKHFLPHQWR GH RXWUDV XQLGDGHV TXH REWLYHUDP luz verde para utilizar medidas mais severas, e apontando para o facto do CanadĂĄ e Dinamarca terem utilizado um pequeno nĂşmero de CC no sul do AfeganistĂŁo, os Marines voltaram a insistir, DWp TXH HP ÂżQDLV GH RV (8$ GHVWDFDUDP para o sul do AfeganistĂŁo 16 M1A1 Abrams para apoiar as operaçþes nas provĂ­ncias de Helmand H .DQGDKDU WHQGR FRPR UHIHUrQFLD D XWLOL]DomR GH CC por parte do CanadĂĄ e Dinamarca e referindo o corte de abastecimentos ao adversĂĄrio como PDLV XPD IRUWH YDOrQFLD GHVWH VLVWHPD GH DUPDV CONCLUSĂ•ES 3RGHPRV DSyV D DQiOLVH GR GHVFULWR anteriormente tirar algumas ilaçþes da utilização GRV && HP FRPEDWH DVVLPpWULFR 1RV GLDV GH KRMH D XWLOL]DomR GH XQLGDGHV SXUDV GH && IDFH j UHDOLGDGH GRV WHDWURV GH operaçþes em que tĂŞm vindo a ser empregues, Mi QmR ID] VHQWLGR 2 HPSUHJR FRPELQDGR GHVWHV com a infantaria, constitui uma mais valia neste tipo de ambiente operacional, fazendo-se valer GDV VXDV PDLV FRQKHFLGDV YDOrQFLDV WDLV FRPR R VHX SRGHU GH FKRTXH TXH R WRUQD XP VLVWHPD de armas extremamente dissuasor e que conduz o adversĂĄrio a perder a sua vontade de combater


PXLWR DQWHV GH VH HVWDEHOHFHU R FRQWDFWR 2V DYDQoRV WHFQROyJLFRV YHUL¿FDGRV DR QtYHO GD blindagem tornam este sistema de armas cada YH] PDLV UHVLVWHQWH D DWDTXHV ,('œV RX DUPDV DQWL carro obrigando as forças opositoras a repensar a IRUPD GH RV GHL[DU IRUD GH FRPEDWH 2V && SHUPLWHP jV IRUoDV WHUUHVWUHV GHWHWDU forças insurgentes a distâncias consideravelmente maiores com recurso aos tecnologicamente DYDQoDGRV DSDUHOKRV GH SRQWDULD H GHYLGR DR poder de fogo permite fazer face aos diversos WLSRV GH DPHDoD GR FDPSR GH EDWDOKD UHFRUUHQGR ao fogo direto com um alcance e precisão que QHQKXP RXWUR VLVWHPD GH DUPDV GDV IRUoDV WHUUHVWUHV FRQVHJXH LJXDODU 2 UHFXUVR DRV && SHUPLWH FRORFDU j GLVSRVLomR GDV WURSDV DSHDGDV XP DSRLR PXLWR PDLV SUHFLVR UiSLGR H H¿FD] GR TXH TXDOTXHU DSRLR GH DUWLOKDULD RX DpUHR garantindo mobilidade e poder de fogo imediatos SDUD ID]HU IDFH jV DPHDoDV TXH VH HQFRQWUDP IRUD GR DOFDQFH GDV PHWUDOKDGRUDV H DUPDV OLJHLUDV 7RGR R DSRLR GHVWH SRGHURVR VLVWHPD GH DUPDV FRQWULEXL SDUD XP DXPHQWR VLJQL¿FDWLYR GD FRQ¿DQoD H VHJXUDQoD GDV IRUoDV DSHDGDV

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LIÇÕES APRENDIDAS DE UM CMDT DE UM SUBAGRUPAMENTO &DS ,QI -RmR 7RPiV _ &DS &DY 0DULD &RUUHLD _ 7HQ (QJ 5LFDUGR )LJXHLUHGR “As manobras realizadas em tempo de paz sĂŁo um frĂĄgil substituto para a realidade, PDV PHVPR HODV SRGHP FRQIHULU D XP H[pUFLWR XPD YDQWDJHP VREUH RXWURV FXMR DGHVWUDPHQWR HVWHMD UHVWULWR DRV H[HUFtFLRV URWLQHLURV H PHFkQLFRV 3ODQHDU PDQREUDV TXH envolvam alguns elementos de atrição, que irĂŁo adestrar o discernimento, o bom senso H D FRUDJHP GRV RÂżFLDLV p PXLWR PDLV YDOLRVR GR TXH DV SHVVRDV LQH[SHULHQWHV SRGHP SHQVDU e LPHQVDPHQWH LPSRUWDQWH TXH QHQKXP VROGDGR TXDOTXHU TXH VHMD R VHX SRVWR RX JUDGXDomR GHYD HVSHUDU SHOD JXHUUD SDUD ÂżFDU H[SRVWR jTXHOHV DVSHWRV GR VHUYLoR DWLYR TXH R GHL[DUmR DWXUGLGR H FRQIXVR TXDQGR VH GHIURQWDU SHOD SULPHLUD YH] FRP HOHV ´ Carl Von Clausewitz1

1. INTRODUĂ‡ĂƒO O termo “Armas Combinadasâ€? ĂŠ uma abordagem que procura integrar diferentes armas de combate de uma força militar, para que se alcance o mĂĄximo efeito do potencial de combate, VHQGR Vy SRVVtYHO DWUDYpV GH XP HIHLWR VLQpUJLFR na ação militar, tĂŁo necessĂĄria no moderno campo 1

&/$86(:,7= SJ

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GH EDWDOKD 6y DVVLP VLQFURQL]DQGR RV PHLRV disponíveis, se consegue otimizar e reduzir as YXOQHUDELOLGDGHV GH FDGD XPD GHODV 8P 6XEDJUXSDPHQWR 6XE$JU XWLOL]D DV capacidades de cada uma das funçþes de combate2 e informação em complementaridade, EHP FRPR HP UHIRUoR P~WXR 'HVWD IRUPD p XVXDO


YHUL¿FDU VH QR HPSUHJR FRPELQDGR GH LQIDQWDULD HP LQIUDHVWUXWXUDV H RX SRSXODomR FLYLO com carros de combate, em que a infantaria confere proteção aos carros de combate das 3. O SUBAGRUPAMENTO ALFA DA armas anticarro, enquanto os carros de combate, FORÇA MECANIZADA - FORTE EM por seu lado, garantem poder de fogo, proteção INFANTARIA H SRGHU GH FKRTXH j LQIDQWDULD JDUDQWLQGR D Considerações gerais que os sistemas análogos são articulados na O SubAgr A, uma das unidades de manobra da mesma função de combate para aumentar a sua Força Mecanizada, que é o produto operacional FDSDFLGDGH da Brigada Mecanizada, é constituído pela 2ª &RPSDQKLD GH $WLUDGRUHV 0HFDQL]DGD &$W0HF 2. IDENTIFICAÇÃO E ESCOLHA DOS GR ž %DWDOKmR GH ,QIDQWDULD 0HFDQL]DGR %,0HF MEIOS recebendo um pelotão de carros de combate, 3DUD VHOHFLRQDU H RUJDQL]DU XPD IRUoD FRP R de um dos esquadrões do Grupo de Carros de REMHWLYR GH FXPSULU XPD PLVVmR HVSHFt¿FD H FRP &RPEDWH GD %ULJDGD 0HFDQL]DGD a capacidade de adaptação a uma situação tática, E 3RVVLELOLGDGHV H 2EMHWLYRV GH 7UHLQR é necessário determinar a proporção adequada &RP R REMHWLYR GH PDQWHU H GLQDPL]DU R dos meios e a forma como vão ser empregues conceito de armas combinadas, foi realizado o VHTXHQFLDOPHQWH QXP WHDWUR GH RSHUDo}HV H[HUFtFLR 7LJUH 1HVWH VHQWLGR R 6XE$JU Num SubAgr forte em infantaria ou carros, o $ WUHLQRX QmR Vy DV VXDV FDSDFLGDGHV DR QtYHO planeamento não difere em muito daquele que é do planeamento mas também a execução de IHLWR HQTXDQWR FRPSDQKLD ³SXUD´ GH $WLUDGRUHV WpFQLFDV WiWLFDV H SURFHGLPHQWRV 773 DRV PDLV O comandante tem, naturalmente, de analisar e baixos escalões, num ambiente adequado aos ter em conta os meios que tem ao seu dispor, as PRGHUQRV FDPSRV GH EDWDOKD H GHFRUUHQWH GH XP VXDV FDSDFLGDGHV H YXOQHUDELOLGDGHV VHMDP HOHV FRQÀLWR GH DOWD LQWHQVLGDGH morteiros médios, sistema lança misseis, Carros 1HVVH H[HUFtFLR HIHWXDUDP VH XP FRQMXQWR de Combate ou qualquer outro sistema de armas de operações, nomeadamente, cerco e busca, GH TXH GLVSRQKD escolta a coluna de refugiados e/ou bens, $VVLP DR ORQJR GR 3URFHVVR GH 7RPDGD SDWUXOKDV H FKHFNSRLQWV QRV LWLQHUiULRV HQWUH GH 'HFLVmR 37'0 R FRPDQGDQWH GR 6XE$JU RXWUDV deverá considerar, mesmo que de uma forma Decorrentes das missões atribuídas foram empírica, que a opção de utilizar os sistemas de impostas alguns incidentes, nomeadamente armas que dispõe, para além das capacidades QR SDWUXOKDPHQWR GH LWLQHUiULRV DWUDYpV GD que têm, acarreta riscos táticos3 H[ D SDVVDJHP SUHVHQoD GH DUPDGLOKDV H HQJHQKRV H[SORVLYRV de um combate tipicamente convencional com QmR GHWRQDGRV RX LPSURYLVDGRV 1HVWH VHQWLGR grandes distâncias e profundidades, para um H FRP R REMHWLYR GH PLWLJDU RV HIHLWRV FDXVDGRV combate assimétrico em ambiente urbano, onde por tais artefactos contou-se com uma secção da as ruas poderão ser limitativas ao emprego dos HQJHQKDULD GH FRPEDWH TXH DMXGRX D FRQWURODU carros de combate pela sua largura, que limitam os danos, contribuindo assim para o sucesso da a progressão e/ou o uso da peça, tornando-o PLVVmR um alvo remunerador na presença de inimigo/ Nas operações de cerco e busca, optou-se adversário, em virtude de não poder ou estar SHOR HPSUHJR GRV FDUURV GH FRPEDWH FRQMXJDGRV OLPLWDGR QDTXLOR TXH OKH p HVSHFt¿FR SRGHU GH com um pelotão de atiradores para efetuarem IRJR SURWHomR H SRGHU GH FKRTXH H ULVFR GH a segurança no anel exterior, garantindo assim acidente4 (recorrendo ao exemplo anterior, ao o apoio mútuo5 HQWUH XQLGDGHV 5HODWLYDPHQWH utilizar a peça, a possibilidade de causar danos j PLVVmR GH EXVFD IRL DWULEXtGD D XP SHORWmR 2

³8PD IXQomR GH FRPEDWH p XP JUXSR GH WDUHIDV H VLVWHPDV SHVVRDV RUJDQL]Do}HV LQIRUPDomR H SURFHVVRV XQLGRV SRU XPD ¿QDOLGDGH FRPXP TXH RV FRPDQGDQWHV DSOLFDP SDUD FXPSULU PLVV}HV RSHUDFLRQDLV H GH WUHLQR $V IXQo}HV GH FRPEDWH VmR FRPELQDGDV GH IRUPD D JHUDU SRWHQFLDO GH FRPEDWH SDUD R GHFXUVR GDV RSHUDo}HV VHMDP HODV GHFLVLYDV GH PROGDJHP RX GH VXVWHQWDomR $ DFUHVFHQWDU R IDFWR GH HP FDGD IXQomR GH FRPEDWH SRGHUPRV YDULDU D FRPELQDomR GH HIHLWRV OHWDLV H QmR OHWDLV GH DFRUGR FRP RV HIHLWRV SUHWHQGLGRV ´ (;e5&,72 3J

3 ³(VWi DVVRFLDGR DRV SHULJRV H[LVWHQWHV SHOD SUHVHQoD TXHU GR LQLPLJR RX GH XP DGYHUViULR ´ (3, 4 “Inclui todos os riscos relacionados com a operação que não se incluem nos riscos tácitos, inclui riscos para as nossas forças, riscos FRORFDGRV j SRSXODomR SHOD RSHUDomR DVVLP FRPR R LPSDFWR GD RSHUDomR QR DPELHQWH´ ,GHP

5 ³$ GLVWkQFLD GH DSRLR UHIHUH VH j GLVWkQFLD Pi[LPD HQWUH GXDV XQLGDGHV PHGLGD HP WHPSR TXH LPSHGH R LQLPLJR GH DV EDWHU VHSDUDGDPHQWH 'HSHQGH GR WHUUHQR GD GLVWkQFLD ItVLFD GDV FDSDFLGDGHV GR LQLPLJR GDV FDSDFLGDGHV DPLJDV H GR WHPSR GH UHDomR ´ (;e5&,72 3J %

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GH DWLUDGRUHV TXH WLQKD GLVSRQtYHO D VHFomR GH HQJHQKDULD SDUD XPD HYHQWXDO DEHUWXUD GH EUHFKD RX REVWiFXOR F /Lo}HV LGHQWLÂżFDGDV 'DTXLOR TXH IRL SRVVtYHO LGHQWLÂżFDU DR ORQJR GRV exercĂ­cios, tendo em conta as missĂľes atribuĂ­das e tomando como exemplo uma operação de cerco e busca, a opção de emprego dos Carros de Combate em espaços exĂ­guos, onde os campos GH WLUR VmR GLPLQXWRV DOLDGRV jV OLPLWDo}HV GH emprego do poder de fogo do Carro de Combate, tornam este sistema de armas vulnerĂĄvel no combate a curtas distâncias, como ĂŠ o caso do FRPEDWH HP iUHDV HGLÂżFDGDV 2 PRGHUQR FDPSR GH EDWDOKD UHTXHU TXH D força adote medidas6 e meios para minimizar a vulnerabilidade do pessoal, instalaçþes, equipamento e operaçþes a qualquer ameaça, em WRGDV DV VLWXDo}HV D ÂżP GH FRQVHUYDU D OLEHUGDGH GH DomR H HÂżFiFLD RSHUDFLRQDO $VVLP DOLDQGR RV FDUURV j LQIDQWDULD mesmo com estas vulnerabilidades, consegueVH DXPHQWDU R SRGHU GH IRJR H GH FKRTXH FRQMXJDQGR D JUDQGH PRELOLGDGH TXH HVWH VLVWHPD de armas confere, concedendo uma grande Ă€H[LELOLGDGH D HVWD IRUoD JDUDQWLQGR R DSRLR mĂştuo entre unidades, tornando-se mais difĂ­cil de EDWHU FDGD XPD GHODV VHSDUDGDPHQWH SHOR IRJR Naturalmente dependendo do alcance prĂĄtico GDV VXDV DUPDV SULQFLSDLV $VVLP HVWDV XQLGDGHV modulares de infantaria e carros de combate podem ser empregues, por exemplo, para garantir D VHJXUDQoD RX Ă€DQFR GH XP HOHPHQWR GH DVVDOWR GXUDQWH XP FHUFR H EXVFD Com vista ao cumprimento de missĂľes GHFRUUHQWHV GH 2SHUDo}HV GH (VWDELOL]DomR RV 6XE$JU WrP QHFHVVDULDPHQWH GH WHU Ă€H[LELOLGDGH SDUD R GHVHPSHQKR GH P~OWLSODV WDUHIDV SRGHQGR FDGD XPD GHODV VHU EHP GLIHUHQWH GD DQWHULRU Cabe, assim, ao comandante do SubAgr a arte GH VDEHU HVFROKHU TXDLV RV PHLRV VXÂżFLHQWHV H QHFHVViULRV SDUD R FXPSULPHQWR GD PLVVmR O conceito “armas combinadasâ€? requer uma grande integração das forças em virtude de cada $UPD WHU HVSHFLÂżFLGDGHV PXLWR SUySULDV FRPHoDQGR SHODV WUDGLo}HV LQVWUXomR H D SUySULD GRXWULQD $QDOLVDQGR DV PLVV}HV DWULEXtGDV YHULÂżFD VH que grande parte sĂŁo cumpridas aos mais baixos HVFDO}HV 5HFDL VREUH R FRPDQGDQWH GH SHORWmR D WRPDGD GH GHFLVmR H D HVFROKD GD PRGDOLGDGH GH ação, decorrente de atos perpetrados de forma

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3RU H[HPSOR &KHFNSRLQWV SDWUXOKDPHQWRV HWF

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inesperada, de insurgentes, da população, ou de materiais com que se depare ao longo da sua PLVVmR 4. OPERAÇÕES DE ESTABILIZAĂ‡ĂƒO – LIÇÕES IDENTIFICADAS DE UM COMANDANTE DE SUBAGRUPAMENTO FORTE EM CC O treino tĂĄtico das unidades de Carros de Combate (CC) recai maioritariamente em 2SHUDo}HV FRQYHQFLRQDLV $ GRXWULQD SRUWXJXHVD de emprego de mecanizados em Operaçþes GH (VWDELOL]DomR p SUDWLFDPHQWH LQH[LVWHQWH Devido a esta lacuna conceptual, o emprego GH PHFDQL]DGRV ÂżFD FRQGLFLRQDGR SRU WiWLFDV tĂŠcnicas e procedimentos que tĂŞm como principal UHIHUrQFLD DV PHOKRUHV SUiWLFDV GRFXPHQWDGDV QD GRXWULQD GH UHIHUrQFLD A complexidade das Operaçþes de (VWDELOL]DomR FULD QRYRV GHVDÂżRV (PERUD D IRUoD PLOLWDU HVWHMD FRQFHQWUDGD HP DWLQJLU R HVWDGR ÂżQDO PLOLWDU HP ~OWLPD DQiOLVH SUHFLVD WDPEpP de criar as condiçþes que permitam a outros LQVWUXPHQWRV DOFDQoDU RV VHXV REMHWLYRV SDUD D UHVROXomR GR FRQĂ€LWR RX SDUD D PLWLJDomR GDV FRQGLo}HV GH LQVWDELOLGDGH 6XSHUDU RV GHVDÂżRV gerados por adversĂĄrios situados em diferentes pontos do espectro requer capacidades distintas, uma rigorosa utilização das capacidades cinĂŠticas e nĂŁo cinĂŠticas, bem como um mind-balance Ă€H[tYHO &RQVLGHUDo}HV GH 3ODQHDPHQWR $SHVDU GDV 2SHUDo}HV GH (VWDELOL]DomR DR nĂ­vel do planeamento serem centralizadas, sĂŁo usualmente caracterizadas por uma execução descentralizada e na maioria das vezes a uma HOHYDGD GLVWkQFLD ItVLFD GR &RPDQGR GR 6XE$JU 2 yQXV GD GHFLVmR UHFDL HP JUDQGH SDUWH DR QtYHO GDV XQLGDGHV VXERUGLQDGDV RV 3HORW}HV 8PD liderança forte e um esclarecido entendimento GDV UHJUDV GH HPSHQKDPHQWR 52( H UHJUDV de interação (ROI) apresentaram-se crĂ­ticos a todos os nĂ­veis, o que enfatiza o seu treino a nĂ­vel GRV 3HORW}HV $ XWLOL]DomR GDV 52( SRU SDUWH GD ameaça, para obter vantagens ĂŠ um aspeto que GHYH VHU SHUPDQHQWHPHQWH HTXDFLRQDGR $V 52, SHUVRQLÂżFDP D LPSRUWkQFLD GD GLPHQVmR KXPDQD QDV RSHUDo}HV GH HVWDELOL]DomR – sĂŁo a base dos fundamentos para uma relação bem-sucedida com os indivĂ­duos ou façþes que GHVHPSHQKDP SDSpLV IXQGDPHQWDLV QR 7HDWUR


GH 2SHUDo}HV 72 $V 52, DEUDQJHP DVSHWRV como a destreza de comunicação, persuasão H QHJRFLDomR (VWDV IHUUDPHQWDV GHYHP VHU dominadas e utilizadas por todos os militares por forma a lidar com as ameaças que prevalecem QDV 2SHUDo}HV GH (VWDELOL]DomR í DPHDoDV QmR FRQYHQFLRQDLV O ambiente tático nas Operações de (VWDELOL]DomR H[LJH PHGLGDV DFUHVFLGDV GH 3URWHomR GD )RUoD TXH YLVDP PLQLPL]DU RV efeitos das ações do opositor, assegurando a liberdade de ação, a manutenção do potencial de FRPEDWH H R FRQVHTXHQWH DXPHQWR GD H¿FiFLD GDV IRUoDV e UHVSRQVDELOLGDGH GRV &RPDQGDQWHV D WRGRV RV HVFDO}HV JDUDQWLU D VXD H[HFXomR $ LPSOHPHQWDomR GH FKHFNSRLQWV VHJXUDQoD j )2% )RUZDUG 2SHUDWLQJ %DVH H SDWUXOKDPHQWRV agressivos são alguns dos exemplos de operações que foram conduzidas por forma implementar PHGLGDV GH SURWHomR GD IRUoD $V HVSHFL¿FLGDGHV ~QLFDV GDV 2SHUDo}HV GH (VWDELOL]DomR H[LJHP XPD RUJDQL]DomR GR 6XE$JU FULDWLYD H ÀH[tYHO TXH QR FDVR GR 6XE$JU % LQFOXtD R DSRLR GH XPD 6HFomR GH (QJHQKDULD R TXH p PDQLIHVWDPHQWH LQVX¿FLHQWH SDUD RV GLYHUVRV WLSRV GH PLVV}HV DWULEXtGDV 1XP 72 HP que as nossas forças não comunicam na mesma língua que os nativos, é essencial dotar a força GH LQWpUSUHWHV (VWD PHVPD GL¿FXOGDGH WDPEpP pode ser um problema em operações combinadas, agravada por diferenças de doutrina, formação, FXOWXUD H FDSDFLGDGHV PLOLWDUHV (TXLSDV 36<23 SV\FKRORJLFDO RSHUDWLRQV VmR XP H[FHOHQWH IDFLOLWDGRU SRU IRUPD D LQÀXHQFLDU DWLWXGHV D perceção e comportamentos que contribuam para R DOFDQoDU GRV REMHWLYRV GH¿QLGRV $V HTXLSDV CIMIC (Civil-Military Cooperation) constituem-se igualmente como uma capacidade não cinética de grande potencial, que permite fomentar a credibilidade da Força, promover a cooperação e R FRQVHQWLPHQWR e XPD GLPHQVmR TXH WDPEpP SRGH RSHUDU LQWHJUDGD QRV 6XE$JU (VWHV exemplos de articulação de forças com diferentes intervenientes, demonstram a necessidade de se GH¿QLU XP ³PRGXV RSHUDQGL´ SDUD DV 2SHUDo}HV GH (VWDELOL]DomR 1DV 2SHUDo}HV GH (VWDELOL]DomR D multidisciplinariedade e abrangência das tarefas é determinante para a complementaridade e o UHIRUoR P~WXR Outro aspeto relevante para as considerações GH SODQHDPHQWR p R $SRLR GH 6HUYLoRV 2 ambiente operacional que o SubAgr enfrenta pode demonstrar-se austero e ambíguo, criando necessidades especiais de apoio de serviços,

nomeadamente: ‡ 'p¿FH GH LWHQV FUtWLFRV VREUHVVDOHQWHV abastecimentos classes IV (arame farpado etc…); ‡ Necessidade abastecimento especiais a nível da classe V (spray gás pimenta); ‡ &RQVXPR GH iJXD HQJDUUDIDGD Consideramos oportuno igualmente referir a importância crescente dos media nas Operações GH (VWDELOL]DomR XPD YH] TXH D LQIRUPDomR LQVWDQWkQHD p KRMH XPD UHDOLGDGH 'HYHP DVVLP todos os militares estar esclarecidos de como SURFHGHU FRP RV MRUQDOLVWDV As forças mecanizadas podem proporcionar DSRLR GH IRJR H SURWHomR $SRLDP HP RSHUDo}HV de segurança e a sua presença atua como efeito GLVVXDVRU $V IRUoDV PHFDQL]DGDV SRGHP QmR VHU SRU VL Vy R PHLR PDLV DGHTXDGR SDUD HPSUHJR nas Operações de estabilização e no combate contra forças irregulares, mas quando utilizadas em complementaridade a unidades ligeiras, conferem ao Comandante tático uma capacidade ~QLFD QR 72 5. APOIO DE COMBATE A ENGENHARIA DE COMBATE EM OPERAÇÕES DE ESTABILIZAÇÃO D Considerações gerais: $ &RPSDQKLD GH (QJHQKDULD GD %ULJDGD Mecanizada está vocacionada para executar WUDEDOKRV GH DSRLR j PRELOLGDGH FRQWUD mobilidade, proteção e de apoio geral de HQJHQKDULD GHPRQVWUDQGR GHVWD IRUPD FDSDFLGDGHV GH HPSHQKDPHQWR HP WRGDV DV áreas de um TO e em todos os espectros destas, VHQGR DV VXDV OLPLWDo}HV VLPLODUHV jV GDV RXWUDV XQLGDGHV GD %ULJDGD 0HFDQL]DGD E &RQWUDLQVXUJrQFLD 3RVVLELOLGDGHV H 2EMHWLYRV GH 7UHLQR 2 H[HUFtFLR 7LJUH FXMD ¿QDOLGDGH IRL R WUHLQR do Agrupamento Mecanizado no planeamento e condução de tarefas primárias no quadro das operações de estabilização, num ambiente RSHUDFLRQDO WtSLFR GHFRUUHQWH GH XP FRQÀLWR GH alta intensidade, nomeadamente o Afeganistão, WHYH D SDUWLFLSDomR GR SHORWmR GH HQJHQKDULD PHFDQL]DGR )RL GH¿QLGR FRPR SULRULGDGH GH HPSUHJR GRV VLVWHPDV GH HQJHQKDULD R DSRLR j PRELOLGDGH SURWHomR DSRLR j FRQWUD PRELOLGDGH H DSRLR JHUDO GH HQJHQKDULD Assegurar a mobilidade em operações com HOHYDGR ULVFR H[SORVLYR QR FDPSR GH EDWDOKD H no âmbito da contrainsurgência é uma tarefa crítica, pois as forças militares deparam-se

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continuamente com a presença de minas, DUPDGLOKDV HQJHQKRV H[SORVLYRV QmR GHWRQDGRV 8;2V RX HQJHQKRV H[SORVLYRV LPSURYLVDGRV ,('V TXH IRUDP ODUJDGRV SURMHWDGRV ODQoDGRV RX FRORFDGRV HP FRQÀLWRV DQWHULRUHV RX HP DSRLR das operações correntes, sendo a integração GH XQLGDGHV GH HQJHQKDULD GH FRPEDWH H GH XQLGDGHV (2' FXMDV IXQo}HV VmR HVSHFt¿FDV H complementares, um contributo indispensável para a mitigação dos efeitos dos diferentes riscos H[SORVLYRV 1HVWH FRQWH[WR D DGRomR GH PHGLGDV de proteção da força é também uma tarefa GH HOHYDGD LPSRUWkQFLD HVWDQGR DVVRFLDGD j LPSOHPHQWDomR GH SDWUXOKDPHQWRV FKHFNSRLQWV H VHJXUDQoD GD )2% Com o intuito de participar ativamente no exercício, DV SRVVLELOLGDGHV H REMHWLYRV GH WUHLQR LGHQWL¿FDGDV SHOD &(QJ IRUDP DV VHJXLQWHV H[HFXomR GH EXVFDV DYDQoDGDV OLPSH]D H UHFRQKHFLPHQWR GH itinerários (Route Reconnaissance and Clearance) H OLPSH]D GH iUHDV %DWWOH $UHD &OHDUDQFH (VWDV WDUHIDV FRQFRUUHP SDUD D GHWHomR UHFRQKHFLPHQWR H HOLPLQDomR GH HQJHQKRV H[SORVLYRV DVVHJXUDQGR a mobilidade e a proteção das NT, sendo todas elas tarefas de armas combinadas, integradas HP SDWUXOKDPHQWRV RX FKHFNSRLQWV 3DUD DOpP GHVWHV REMHWLYRV DV WDUHIDV DFLPD GHVFULWDV VHUYHP também para a obtenção de informação e captura GH PHLRV PDWHULDLV H KXPDQRV GRV LQVXUJHQWHV contribuindo para o planeamento de movimentos e GH LPSOHPHQWDomR GH PHGLGDV GH SURWHomR GD IRUoD $ IRUPDomR PLQLVWUDGD QD &(QJ QHVWH FLFOR GH WUHLQRV YLVRX GHVWD IRUPD KDELOLWDU DV SUDoDV GH HQJHQKDULD de combate com as competências necessárias para: (IHWXDU R UHFRQKHFLPHQWR GH HQJHQKRV explosivos convencionais e improvisados num FDPSR GH EDWDOKD FRP HOHYDGR ULVFR H[SORVLYR (2) Realizar as táticas, técnicas e procedimentos de resposta e mitigação do risco explosivo, capacitando-as a operar em ambiente FXMR HPSUHJR GH HQJHQKRV H[SORVLYRV FRQWUD DV 17 VHMD XPD WiWLFD UHFRUUHQWH ([HFXWDU EXVFD PLOLWDU DYDQoDGD permitindo a integração destas em operações GH EXVFD GHOLEHUDGD FRP VXVSHLWD GH HQJHQKRV H[SORVLYRV F /Lo}HV LGHQWL¿FDGDV O ciclo de treino de operações de estabilização FXOPLQRX QR H[HUFtFLR 7LJUH FXMD H[HFXomR foi de forma geral positiva e inovadora no que GL] UHVSHLWR j LPSOHPHQWDomR H SUHFRQL]DomR de táticas, técnicas e procedimentos utilizadas pelos insurgentes e ao aparecimento de riscos explosivos, tarefas que estiveram a cargo de

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HOHPHQWRV GD &(QJ SUHVHQWHV QDV IRUoDV GH VLWXDomR 'R UHVXOWDGR GRV LQFLGHQWHV TXH IRUDP LQMHWDGRV GXUDQWH R H[HUFtFLR GHWHWRX VH XP IUDFR FRQKHFLPHQWR JHUDO SRU SDUWH GDV QRVVDV WURSDV QD LGHQWL¿FDomR GH HQJHQKRV H[SORVLYRV convencionais e na adoção de medidas de proteção da força, tendo num exemplo concreto de incidente, um militar que estava a efetuar VHJXUDQoD UHFHELGR XP SURMpWLO GH DUWLOKDULD HP mão proveniente de um elemento da população QDWLYD e GHVWD IRUPD LPSRUWDQWH GH UHIHULU que os procedimentos a ter em conta neste tipo de situações e outras demais devem ser do FRQKHFLPHQWR GH TXDOTXHU PLOLWDU GDV DUPDV H serviços, manifestando assim, que este tipo de operações carece de uma formação de carácter WpFQLFR PDLV SUR¿VVLRQDO H DWXDO VRIUHQGR alterações constantes consoante a evolução da ameaça e demonstrando também a importância GD DWXDOL]DomR H FRQKHFLPHQWR SHUPDQHQWH GDV 52( H 52, SRU SDUWH GDV QRVVDV WURSDV $ LQWHJUDomR GR SHORWmR GH HQJHQKDULD SDUD D execução das tarefas atrás propostas assumiu uma RUJDQL]DomR EDVWDQWH ÀH[tYHO H IRL GH FHUWD IRUPD FRPSURPHWLGD SHOD IDOWD GH HOHPHQWRV (2' SRLV conforme descrito anteriormente estas unidades têm tarefas complementares, tendo o treino sido executado até ao limite das competências do VDSDGRU R TXH QmR VLJQL¿FD D UHVROXomR FRPSOHWD GR SUREOHPD $V WDUHIDV GH DUPDV FRPELQDGDV QRPHDGDPHQWH R UHFRQKHFLPHQWR H OLPSH]D de itinerários e de áreas foram uma novidade, tendo sido desenvolvido um esforço acrescido por parte dos comandantes dos SubAgr para a LPSOHPHQWDomR GHVWDV e SRUpP LPSRUWDQWH TXH SDUD R SUy[LPR FLFOR GH WUHLQRV FXMDV RSHUDo}HV GR PHVPR kPELWR VHMDP GHVHQYROYLGDV VH executem treinos destas tarefas possibilitando uma execução mais rigorosa e célere durante o H[HUFtFLR GH YDOLGDomR 6. CONCLUSÕES D Gerais Com a implementação da Força Mecanizada e consequentemente o conceito de Armas Combinadas, integraram-se diferentes armas de combate (Carros de Combate, Infantaria e (QJHQKDULD FRQVHJXLQGR VH XP PDLRU SRWHQFLDO de combate para cada um dos SubAgr, sendo assim possível mitigar as vulnerabilidades de FDGD XPD GHODV $V HVSHFL¿FLGDGHV ~QLFDV GDV 2SHUDo}HV GH (VWDELOL]DomR H[LJHP TXH R FRPDQGDQWH GH XP 6XE$JU WHQKD GH DQDOLVDU H WHU HP FRQWD RV PHLRV


TXH WHP DR VHX GLVSRU GH IRUPD FULDWLYD H Ă€H[tYHO 1HVWH VHQWLGR H DQDOLVDQGR QmR Vy R DPELHQWH operacional que nos envolve, a situação ÂżQDQFHLUD TXH R SDtV DWUDYHVVD R FRQFHLWR Âł$UPDV &RPELQDGDV´ UHYHOD VH XPD ERD RSomR E 3DUWLFXODUHV ([LVWH XPD PDLRU QHFHVVLGDGH GH WUHLQR H ligação entre as armas de manobra (Infantaria e Cavalaria), bem como com apoio de combate, no sentido de colmatar algumas lacunas, derivadas GH 773ÂśV SUySULDV GH FDGD IRUoD (VWD PHVPD GLÂżFXOGDGH WDPEpP VH SRGHUi UHYHODU HP operaçþes combinadas, agravada por diferenças de doutrina, formação, cultura e capacidades PLOLWDUHV Relativamente ao comando e controlo, carece GH XPD PDLRU H PDLV HÂżFLHQWH LQWHURSHUDELOLGDGH dos meios de comunicaçþes, nomeadamente nas XQLGDGHV GH LQIDQWDULD 2V PHLRV WrP Mi DOJXP GHVJDVWH H H[LVWH GLÂżFXOGDGH QDV FRPXQLFDo}HV HQWUH DV IRUoDV Grande parte das missĂľes sĂŁo cumpridas DRV PDLV EDL[RV HVFDO}HV 5HTXHU DVVLP XPD liderança forte, que deverĂĄ ser desenvolvida, PHOKRUDGD H LQFHQWLYDGD 3DUD DOpP GLVWR

um esclarecido entendimento das regras de HPSHQKDPHQWR 52( H UHJUDV GH LQWHUDomR (ROI) sĂŁo essenciais para o cumprimento das PLVV}HV DWULEXtGDV 'HWHWDUDP VH DOJXPDV ODFXQDV QD LGHQWLÂżFDomR GH HQJHQKRV H[SORVLYRV FRQYHQFLRQDLV H QD adoção de medidas de proteção da força, uma vez que os procedimentos a ter em conta neste tipo de situaçþes e outras demais devem ser do FRQKHFLPHQWR GH TXDOTXHU PLOLWDU GDV DUPDV H serviços, carecendo de uma maior sensibilização SDUD HVWH DVVXQWR BIBLIOGRAFIA $$99 'LUHWLYD 1ž %,0HF Âą 3ODQR GH WUHLQR operacional do Agrupamento Mecanizado/Força Mecanizada, 2013; $$99 )0 Âą &RPELQHG $UPV 2SHUDWLRQV LQ 8UEDQ 7HUUDLQ $$99 )0 Âą 7DQN DQG 0HFKDQL]HG ,QIDQWU\ Company Team, 2003; $$99 3'( Âą 2SHUDo}HV ([pUFLWR 3RUWXJXrV 2012; $$99 3ODQHDPHQWR H (ODERUDomR GH 2UGHQV (VFROD 3UiWLFD GH ,QIDQWDULD &/$86(:,7= &DUO 9RQ Âą 'D *XHUUD SXEOLFDo}HV HXURSD DPpULFD

O APOIO DA AAA NAS OPERAÇÕES DE ESTABILIZAĂ‡ĂƒO (VWH DUWLJR SUHWHQGH FRQVWLWXLU XPD DERUGDJHP DR FRQWULEXWR GD $UWLOKDULD $QWLDpUHD $$$ HP RSHUDo}HV GH HVWDELOL]DomR LGHQWLÂżFDQGR JHQHULFDPHQWH DV missĂľes e tarefas que podem ser atribuĂ­das a unidades GH $$$ 3DUD WDO IRL HIHWXDGD XPD DQiOLVH GD GRXWULQD nacional, da doutrina de referĂŞncia e de artigos SXEOLFDGRV QR kPELWR GHVWD WHPiWLFD TXH DOLDGRV jV UHĂ€H[}HV GHFRUUHQWHV GR FLFOR GH WUHLQR RSHUDFLRQDO VXERUGLQDGR jV RSHUDo}HV GH HVWDELOL]DomR SHUPLWHP constituir uma base conceptual e doutrinĂĄria para o HVWXGR HP TXHVWmR Deste modo, procurou-se numa primeira parte incluir uma caracterização do atual ambiente operacional e das “novasâ€? ameaças que nele operam, seguidamente uma abordagem aos conceitos gerais enformadores das operaçþes de estabilização e ao FRUUHVSRQGHQWH SDSHO GD $$$ 1XPD VHJXQGD SDUWH SURFXURX VH LGHQWLÂżFDU DV PLVV}HV H WDUHIDV TXH SRGHP VHU FRPHWLGDV jV XQLGDGHV GH $$$ QRV GLIHUHQWHV tipos de operaçþes de estabilização, organizandoDV VHJXQGR RV WHPDV GH FDPSDQKD HP TXH VH enquadram, concluindo com algumas consideraçþes VREUH R H[SRVWR

“All operations would consist of some mix of offense, defense and stability operations. [‌] any conceivable operation in the future is still going to have some mix of these three types of operations, including the stability component which, as we’ve seen in Iraq and Afghanistan, might consist of activities to support the establishment of local governance and rule-of-law capability, foster economic development, counter corruption, train host-nation security forces and reintegrate reconcilable belligerents.â€? General Petreaus, Reflections on the "Counterinsurgency Decade" (Small Wars Journal)

O atual ambiente operacional assume-se como mais complexo do que no passado, sendo H[WUHPDPHQWH Ă€XtGR RQGH D LQWHUDomR FRP GLIHUHQWHV organizaçþes ĂŠ uma constante e os efeitos provocados VREUH DV SRSXODo}HV DSUHVHQWDP PDLRU UHOHYkQFLD Ă€s forças militares ĂŠ agora exigido que executem de forma simultânea diferentes tipos de operaçþes, SDUD FULDU H H[SORUDU RSRUWXQLGDGHV D ÂżP GH REWHU resultados decisivos num determinado espaço fĂ­sico, temporal e cultural, facto que enforma a nova realidade RSHUDFLRQDO O potencial de combate ĂŠ um conceito aplicado HP WRGR R HVSHWUR GR FRQĂ€LWR H D SURWHomR p XPD GDV funçþes de combate que o compĂľem, englobando

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“as tarefas e sistemas que preservam a força para VH GLVSRU GR Pi[LPR SRWHQFLDO GH FRPEDWH >ÂŤ@ $ proteção ĂŠ uma atividade contĂ­nua, que integra as capacidades da força para proteger bases, garantir VHJXUDQoD HP LWLQHUiULRV H SURWHJHU IRUoDV´ ([pUFLWR 3RUWXJXrV SS H QD GRXWULQD QDFLRQDO LQFOXL D GHIHVD DQWLDpUHD e H[SHWiYHO TXH ÂłWRGRV RV LQLPLJRV H DGYHUViULRV estatais ou nĂŁo estatais, independentemente da sua FDSDFLGDGH WHFQROyJLFD RX PLOLWDU WHQKDP FDSDFLGDGH de atuar por todos os meios GLVSRQtYHLV TXHU VHMDP GLSORPiWLFRV HFRQyPLFRV LQIRUPDFLRQDLV RX PLOLWDUHV ´ ([pUFLWR 3RUWXJXrV SS $V QRYDV DPHDoDV assentam na globalização do terrorismo, baseado em matrizes religiosas, aliado ao emprego de novas tecnologias e novos modus operandi, sendo compostas SRU Âł(VWDGRV RUJDQL]Do}HV pessoas, grupos ou condiçþes, com capacidade SDUD GDQLÂżFDU RX GHVWUXLU YLGDV KXPDQDV UHFXUVRV YLWDLV RX LQVWLWXLo}HV ´ ([pUFLWR 3RUWXJXrV SS

A ameaça aĂŠrea atual transcende a tradicional ameaça convencional composta por aeronaves tripuladas, passando a integrar as ameaças DVVLPpWULFDV HPHUJHQWHV GRV DWXDLV IRFRV GH FRQĂ€LWR GHVGH D DPHDoD FRPSRVWD SRU IRJXHWHV DUWLOKDULD e morteiros (Rockets, Artillery and Mortars - RAM), HPSUHJXH GHYLGR j VXD yWLPD UHODomR FXVWR HÂżFiFLD passando pelos mĂ­sseis balĂ­sticos tĂĄticos (Tactical Ballistic Missile - TBM) e mĂ­sseis cruzeiro (Cruise 0LVVLOHV &0 DWp jV DHURQDYHV FLYLV FRQWURODGDV SRU WHUURULVWDV GHVLJQDGDV SRU 5HQHJDGH 7DPEpP R ULVFR da proliferação das armas de destruição massiva e dos seus vetores de emprego, nomeadamente TBM H &0 DOJXQV FRP FDSDFLGDGHV IXUWLYDV VWHDOWK EHP como o emprego de veĂ­culos aĂŠreos nĂŁo tripulados 8QPDQQHG $LU 6\VWHPV 8$6 FRP HOHYDGD HÂżFiFLD operacional a um custo nominal baixo, potenciam a capacidade das forças opositoras e as suas SRVVLELOLGDGHV GH RSo}HV DVVLPpWULFDV “O conceito operacional do ExĂŠrcito visa a condução de operaçþes em todo o espetro do &RQĂ€LWR´ ([pUFLWR 3RUWXJXrV SS FRQWXGR QRV DQRV UHFHQWHV R ([pUFLWR WHP FRQGX]LGR operaçþes de estabilização com mais frequĂŞncia do TXH TXDOTXHU RXWUR WLSR GH RSHUDomR (VWDV RSHUDo}HV sĂŁo intrinsecamente complexas e colocam grandes GHVDÂżRV DR FRPDQGR GDV )RUoDV HQJOREDQGR R ÂłFRQMXQWR GH PLVV}HV WDUHIDV H DWLYLGDGHV PLOLWDUHV FRQGX]LGDV IRUD GR WHUULWyULR QDFLRQDO HP coordenação com outros instrumentos nacionais do

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poder ou integrando forças combinadas no âmbito dos compromissos internacionais assumidos por 3RUWXJDO ´ ([pUFLWR 3RUWXJXrV SS As operaçþes de estabilização decompþem-se QXP FRQMXQWR GH WDUHIDV SULPiULDV TXH FRQFRUUHP SDUD D HVWDELOL]DomR QRPHDGDPHQWH ³(VWDEHOHFHU XP ambiente seguro e eståvel; Apoiar o restabelecimento da segurança pública; Apoiar a governação e o desenvolvimento; Restabelecer serviços essenciais; Apoiar a recuperação e desenvolvimento de LQIUDHVWUXWXUDV ´ ([pUFLWR 3RUWXJXrV SS

3DUD DOpP GH DWLQJLU R HVWDGR ÂżQDO PLOLWDU p essencial criar as condiçþes que possibilitem aos outros instrumentos do poder alcançar com sucesso os VHXV REMHWLYRV JHUDLV FRP YLVWD j XQLmR GH HVIRUoRV SDUD a mitigação das condiçþes de instabilidade e consequente UHVROXomR GR FRQĂ€LWR Âł$V operaçþes de estabilização focam-se em criar essas condiçþes e as suas ÂżQDOLGDGHV JHQpULFDV VmR 3URSRUFLRQDU XP DPELHQWH VHJXUR (VWDEHOHFHU iUHDV VHJXUDV 6DWLVID]HU DV necessidades bĂĄsicas da população; Obter apoios para R JRYHUQR GD QDomR KRVSHGHLUD 0ROGDU R DPELHQWH SDUD SHUPLWLU jV DXWRULGDGHV GD QDomR KRVSHGHLUD H jV RUJDQL]Do}HV FLYLV GHVHQYROYHU DV VXDV DWLYLGDGHV FRP VXFHVVR ´ ([pUFLWR 3RUWXJXrV SS

“As atividades de defesa aĂŠrea que suportam as operaçþes de estabilização sĂŁo diversas, contĂ­nuas e normalmente de longo termo, como demonstrado no .XZDLW DSyV D RSHUDomR 'HVHUW 6WRUP 2 VHX REMHWLYR p SURPRYHU H PDQWHU D HVWDELOLGDGH UHJLRQDO H JOREDO ´ 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ SS

Durante as operaçþes de estabilização as unidades de Artilharia AntiaĂŠrea (AAA) “sĂŁo contribuidoras de FDSDFLGDGHV SXUDPHQWH GHIHQVLYDV ´ 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ SS FRP UHĂ€H[RV QmR Vy DR QtYHO operacional mas tambĂŠm estratĂŠgico, assumindo-se como um instrumento de utilização por excelĂŞncia em situaçþes de crise, sem contribuĂ­rem para o agravamento da tensĂŁo existente numa determinada UHJLmR Os sistemas de AAA sĂŁo Ă­cones visĂ­veis da capacidade e determinação em manter a paz durante FULVHV DQWHV GDV KRVWLOLGDGHV FRPHoDUHP RX DSyV R FRQĂ€LWR HVWDU “Air Defense is in high demand because of its t e r m i n a d o , distinctive ability to deter and destroy incoming air podendo ser threats and provide essential protection not only to e m p r e g u e s its host nations, but also to allied forces on the para a defesa ground [‌]The presence of air defenders in any de populaçþes, area of operation makes everyone on the ground forças e meios more comfortableâ€? (Global Defender)


JHRSROtWLFRV Independentemente do tipo de operação de estabilização, as unidades de AAA podem ser SURMHWDGDV FRPR PyGXORV DGHTXDGRV j PLVVmR SDUD ³'HWHU D DJUHVVmR 3URWHJHU PHLRV FUtWLFRV 3URSRUFLRQDU DYLVR SUpYLR IRFDGR ,QWHJUDU FRP YLJLOkQFLD HVSDFLDO VHQVRUHV FRQMXQWRV VLVWHPDV GH FRPXQLFDo}HV GD 1DomR KRVSHGHLUD +RVW 1DWLRQ - HN) e interagência; Conduzir controlo positivo do HVSDoR DpUHR 8VDU VHQVRUHV SDUD GHWHWDU VHJXLU aeronaves de tráfego e alertar as autoridades da HN; Apoiar operações de estabilização em crises ou antes, GXUDQWH H DSyV R LQtFLR GDV KRVWLOLGDGHV ´ 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ SS “O emprego das unidades de AAA, dado o seu HQRUPH LPSDFWR QD FRQGXWD GDV RSHUDo}HV >«@ H[LJH D GH¿QLomR FODUD GH 5HJUDV GH (PSHQKDPHQWR ³5XOHV RI (QJDJHPHQW´ 52( HVSHFt¿FDV RULHQWDGDV SDUD garantir a liberdade de utilização do espaço aéreo aos PHLRV DPLJRV ´ 3HUHLUD GRV 6DQWRV S

8P DVSHWR LPSRUWDQWH D VDOYDJXDUGDU p D WRWDO interoperabilidade dos meios de AAA com forças GR ([pUFLWR GH RXWURV 5DPRV GDV )RUoDV $UPDGDV ))$$ H PXOWLQDFLRQDLV D ¿P GH JDUDQWLU D HVVHQFLDO SDUWLOKD GH LQIRUPDomR um Comando, Controlo, Comunicações, Computadores, Informações (Intelligence) e Sistemas de Informação (Information) C4I2 integrado e a sincronização das RSHUDo}HV 1HVWH SDUWLFXODU WHQGR SUHVHQWH D caracterização do atual ambiente operacional onde a discriminação de aeronaves amigas é crítica, assume especial importância a utilização de procedimentos de comando e FRQWUROR GR HVSDoR DpUHR & ($ H VLVWHPDV GH LGHQWL¿FDomR DPLJR GHVFRQKHFLGR ,GHQWL¿FDWLRQ )ULHQG RU )RH ± ,)) LJXDOPHQWH LQWHURSHUiYHLV A missão DWULEXtGD jV unidades de Artilharia Antiaérea estabelece que se prepara “para executar operações em todo o espectro das operações militares, no âmbito nacional ou internacional, de acordo FRP D VXD QDWXUH]D ´ (VWDGR 0DLRU GR ([pUFLWR De entre as suas possibilidades destaca-se: “Integrar forças em operações de estabilização e apoio e outras RSHUDo}HV GH UHVSRVWD D FULVHV &52 3DUWLFLSDU HP operações de combate ao terrorismo e de contraLQVXUUHLomR ´ (VWDGR 0DLRU GR ([pUFLWR

Considerando o disposto no parágrafo anterior é visível que as missões e tarefas a serem atribuídas jV XQLGDGHV GH $$ DEUDQJHP XP ODUJR HVSHFWUR GH operações e atividades, que podem ser agrupadas HP WDUHIDV GH DSRLR JHUDO FRPXQV j PDLRU SDUWH GDV XQLGDGHV H WDUHIDV HVSHFt¿FDV GH $$$ Nas primeiras pode incluir-se o apoio logístico a populações, a Organizações Internacionais ou Organizações Não-Governamentais (ONG), FRPHWHQGR UHFXUVRV KXPDQRV H PDWHULDLV

HVVHQFLDOPHQWH HP DWLYLGDGHV GH WUDQVSRUWH 7DPEpP a execução de táticas, técnicas e procedimentos 773¶V WUDQVYHUVDLV QR kPELWR GDV WDUHIDV GH HVWDELOL]DomR GHVGH SRVWRV GH FRQWUROR ¿[RV H PyYHLV SDWUXOKDV DSHDGDV H[HFXomR GH HVFROWDV DWp Do}HV GH DFHVVRULD H PHQWRULD GH ))$$ GD +1 3DUD DOpP GDV WDUHIDV HVSHFt¿FDV GDV XQLGDGHV GH AA que decorrem da sua missão primária de defesa DQWLDpUHD DV XQLGDGHV GH $$$ GHVHPSHQKDP XP papel fundamental nas operações de estabilização, HQWUH RXWUDV QD YLJLOkQFLD H & ($ LPSOHPHQWDomR de zonas de exclusão aérea (No Fly Zones - NFZ), na proteção da força, demonstrações de força e na GLVVXDVmR GR XVR GD DPHDoD DpUHD ³8P tema de campanha descreve o caráter da operação de grande envergadura dominante numa iUHD GH RSHUDo}HV QXP GDGR SHUtRGR GH WHPSR ´ ([pUFLWR 3RUWXJXrV SS 6HJXLGDPHQWH será efetuada uma análise sucinta das operações PLOLWDUHV FRQMXQWDV PDLV VLJQL¿FDWLYDV SDUD DV RSHUDo}HV GH HVWDELOL]DomR DJUXSDGDV SRU D¿QLGDGH VRE FDGD XP GRV WHPDV GH FDPSDQKD explorando o

contributo da AAA HP FDGD XPD GHODV No âmbito da intervenção limitada, importa analisar pela sua pertinência as operações de HYDFXDomR GH QmR FRPEDWHQWHV 1(2 ± 1RQFRPEDWDQW (YDFXDWLRQ GHPRQVWUDo}HV GH IRUoD H D DVVLVWrQFLD KXPDQLWiULD (P 1(2 DV XQLGDGHV GH $$$ DSRLDP D RSHUDomR DWUDYpV GD SURWHomR GRV SRQWRV GH UHFROKD GDV rotas de evacuação e dos pontos de embarque/ GHVHPEDUTXH GHVGH SRUWRV 6HD 3RUW 2I 'HEDUNDWLRQ ± 632' DHURSRUWRV $HULDO 3RUW 2I 'HEDUNDWLRQ $32' WHUPLQDLV IHUURYLiULRV RX URGRYLiULRV 3RGHP ainda realizar ou contribuir para o transporte terrestre de não combatentes através das suas viaturas RUJkQLFDV (P VLWXDo}HV GH DPELHQWH LQFHUWR RX KRVWLO D presença de unidades de AAA desde o início da operação, constituem um poderoso fator dissuasor da utilização de meios aéreos, por parte de eventuais

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DGYHUViULRV 1R TXH GL] UHVSHLWR jV GHPRQVWUDo}HV GH IRUoD a AAA proporciona sistemas de armas fortemente defensivos, pelo que a introdução de unidade de AAA não concorre para uma futura escalada da tensão, contudo demonstra a intenção de proteger os interesses FRPXQV 8PD QDomR EHOLJHUDQWH QmR LUi FRQVLGHUDU D SURMHomR GH XPD XQLGDGH GH $$$ WmR DPHDoDGRUD como a de uma unidade com capacidades ofensivas, SRU RXWUR ODGR D SURMHomR DQWHFLSDGD GH XQLGDGHV GH $$$ SDUD DSRLR jV RSHUDo}HV GH SURMHomR GD IRUoD GHPRQVWUD D GHWHUPLQDomR GR 3DtV “O posicionamento de unidades de AAA irá proporcionar uma presença avançada, para a defesa GH $32' H 632' TXH DSRLDP D SURWHomR GD IRUoD QD IDVH GH SURMHomR GH XPD RSHUDomR GH FRQWLQJrQFLD $V EDWHULDV +,0$' 3$75,27 SURMHWDGDV SDUD R .XZDLW $UDELD 6DXGLWD H %DKUDLQ DSyV D JXHUUD GR JROIR SpUVLFR VmR H[HPSORV GHVWDV RSHUDo}HV ´ 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ $R QtYHO GD DVVLVWrQFLD KXPDQLWiULD DV XQLGDGHV GH $$$ SRGHP SDUWLFLSDU QR DSRLR ORJtVWLFR FRQMXQWR HP DSRLR GHVWDV RSHUDo}HV FHGHQGR PHLRV KXPDQRV e materiais, contudo não estão particularmente equipadas para realizar estas tarefas devido ao HTXLSDPHQWR HVSHFLDOL]DGR No tema de campanha apoio à paz importa analisar as operações de manutenção de paz, LPSRVLomR GH SD] H SUHYHQomR GH FRQÀLWRV Os sistemas de AAA são ícones visíveis da FDSDFLGDGH GH ³GHWHUPLQDomR HP PDQWHU D 3D] GXUDQWH FULVHV DQWHV GDV KRVWLOLGDGHV FRPHoDUHP RX DSyV R FRQÀLWR HVWDU WHUPLQDGR >«@ 3DUD FRQGX]LU RSHUDo}HV GH DSRLR j 3D] DV )RUoDV GH $$$ LUmR proporcionar proteção, concorrer para a perceção GD VLWXDomR FRQKHFLPHQWR GD $25 H DYLVR SUpYLR (VWDV WDPEpP FRQWULEXHP SDUD R FRQWUROR SRVLWLYR GR espaço aéreo, quando a situação assim o determina, em colaboração com as capacidades da nação KRVSHGHLUD ´ 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ SS

e HVVHQFLDO DVVHJXUDU R FRQWUROR H D LQWHJUDomR em tempo real das atividades aéreas civis e militares SODQHDGDV FRP YLVWD j VLQFURQL]DomR GDV RSHUDo}HV Nas operações de manutenção de paz “as Forças de AAA podem ser utilizadas para impedir possíveis DPHDoDV GH XWLOL]DUHP PtVVHLV DHURQDYHV H 8$6 As unidades de AAA proporcionam apoio essencial para estas operações tendo em conta a proliferação GH PtVVHLV RIHQVLYRV ´ 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ SS 8P H[HPSOR KLVWyULFR GHVWH WLSR GH RSHUDo}HV p a presença continuada de unidades HIMAD do tipo 3DWULRW QD 5HS~EOLFD GD &RUHLD H QR VXGRHVWH DVLiWLFR DSyV D RSHUDomR 'HVHUW 6WRUP As unidades HIMAD podem ser integradas QXPD FDPSDQKD GH GHIHVD DpUHD FRQMXQWD SDUD implementar NFZ e áreas protegidas estabelecidas SHOD 2UJDQL]DomR GDV 1Do}HV 8QLGDV 218 1HVWH WLSR GH RSHUDo}HV R HVWDEHOHFLPHQWR GH 52(

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medidas e procedimentos de defesa aérea e míssil, D SDU GH XP H¿FD] VLVWHPD GH & , p FUtWLFR SDUD R VXFHVVR $ SULQFLSDO SUHRFXSDomR GD $$$ SDUD JDUDQWLU R FXPSULPHQWR GHVWDV UHVWULo}HV p D LGHQWL¿FDomR de aeronaves amigas que operam nas NFZ e áreas SURWHJLGDV $R QHJDU RX UHVWULQJLU jV SDUWHV HQYROYLGDV QR FRQÀLWR D XWLOL]DomR GR HVSDoR DpUHR H consequentemente da utilização do poder aéreo, a AA contribui de forma decisiva para alcançar mais UDSLGDPHQWH R UHVWDEHOHFLPHQWR GD SD] (P operações de imposição de paz as unidades de AAA têm capacidade de efetuar a “proteção da Força e a proteção de áreas geopolíticas contra a ameaça aérea ou míssil, bem como apoiar a implementação GH ]RQDV GH H[FOXVmR DpUHD 1HJDQGR D XPD GDV SDUWHV HP FRQÀLWR D YDQWDJHP GR SRGHU DpUHR D SD] SRGH VHU PDQWLGD ´ 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ SS

1D SUHYHQomR GH FRQÀLWRV R REMHWLYR p GHPRQVWUDU a determinação, a prontidão e a capacidade de usar D IRUoD VH QHFHVViULR &RPR WDO SRGH HIHWXDU VH D SURMHomR SUHYHQWLYD GH XQLGDGHV +,0$' RXWUDV demonstrações de força ou um aumento dos níveis GH SURQWLGmR 1R TXH GL] UHVSHLWR j guerra irregular, pela sua pertinência é de analisar a contra subversão e o FRPEDWH DR WHUURULVPR Nestas situações, as unidades de AAA são suscetíveis de serem expostas a ameaças GLYHUVL¿FDGDV SHOR TXH GHYHP HVWDU SUHSDUDGDV SDUD LPSOHPHQWDU PHGLGDV GH SURWHomR DWLYDV H SDVVLYDV Na contra subversão o contributo da AAA é fundamentalmente para a proteção da força e GH YXOQHUDELOLGDGHV FUtWLFDV GD +1 VHMDP iUHDV geopolíticas e infraestruturas críticas, locais GH UHFRQKHFLGR HVWDWXWR HVSHFLDO HQWUH RXWURV VHOHFLRQDGRV SHOD DYDOLDomR GD DPHDoD H GH¿QLomR GH SULRULGDGHV &RPR QHVWH WLSR GH RSHUDo}HV D população e sua proteção assume especial destaque, D ULJRURVD REVHUYkQFLD GDV 52( p XP SULQFtSLR HVVHQFLDO SDUD R VXFHVVR GD RSHUDomR 3DUD DOpP GD SURWHomR GD IRUoD SRGH DLQGD contribuir para estabelecer áreas seguras, controlar o espaço aéreo, especialmente em zonas onde devido j RURJUD¿D RV UDGDUHV GH PDLRU DOFDQFH DSUHVHQWDP ODFXQDV LVRODQGR SRVVtYHLV DSRLRV j VXEYHUVmR Neste tipo de operações normalmente a ameaça aérea convencional é residual, sendo a tendência atual a utilização de opções de baixo custo com HOHYDGD H¿FiFLD FRPR RV VLVWHPDV GH WLUR LQGLUHWR TXH FRPS}H D DPHDoD 5$0 (VWD RSomR DSUHVHQWD XP YHWRU GH DWDTXH H[WUHPDPHQWH H¿FLHQWH QR DWDTXH infraestruturas militares ou outras selecionadas pela ameaça, que pela sua facilidade de acesso tem WHQGrQFLD D JHQHUDOL]DU VH VHQGR IXOFUDO SURMHWDU VLVWHPDV SDUD FRQWUDULDU HVWD DPHDoD 3UHVHQWHPHQWH HVVHV VLVWHPDV SHUWHQFHP j $$$ WHQGR VLGR GHVHQYROYLGRV SHOR ,QGLUHFW )LUH 3URWHFWLRQ


&DSDELOLW\ 3URJUDP GH TXH p H[HPSOR R &RXQWHU 5RFNHW $UWLOOHU\ DQG 0RUWDUV ± &5$0 2V (8$ empregam estes sistemas para a defesa de Combat 2XWSRVWV &23V H )RUZDUG 2SHUDWLQJ %DVHV )2%V inicialmente no Teatro de Operações (TO) do Iraque H SUHVHQWHPHQWH QR $IHJDQLVWmR 3UHVHQWHPHQWH SDtVHV FRPR D $OHPDQKD HQFRQWUDP VH D GHVHQYROYHU sistemas deste género que correspondam aos seus UHTXLVLWRV RSHUDFLRQDLV

Fonte: KWWS ZZZ IDV RUJ PDQ GRG- V\V ODQG ZVK SGI

Através dos seus meios de C4I2 pode ainda dar um contributo para a gestão do espaço aéreo atribuído, HP FRRSHUDomR FRP D )RUoD $pUHD 8P H[HPSOR destas capacidades são as Air Defense and Airspace Management (ADAM) Cell que possuem capacidade SDUD D JHVWmR SRVLWLYD GR HVSDoR DpUHR Na fase de transição é expetável que existam missões de acessoria e mentoria para desenvolver as competências das forças militares da HN, onde a AAA SRGH SDUWLFLSDU QR kPELWR GD VXD HVSHFL¿FLGDGH RX mais provavelmente em áreas transversais do saber militar, como é o exemplo das Operational Mentoring DQG /LDLVRQ 7HDPV 0RELOH (GXFDWLRQ DQG 7UDLQLQJ 7HDPV H DV $GYLVHU 7HDP SURMHWDGDV SDUD R 72 GR $IHJDQLVWmR No Combate ao terrorismo as unidades de AAA podem enfrentar a ameaça terrorista durante as operações de estabilização e tal como as restantes forças devem estar preparadas para implementar PHGLGDV GH SURWHomR GD IRUoD “Terroristas e outros poderes regionais possuem meios de conduzir atividades terroristas usando DHURQDYHV PtVVHLV URFNHWV RX PRUWHLURV $V XQLGDGHV GH $$$ SRGHP VHU SURMHWDGDV SDUD SURWHJHU DV )RUoDV H LQVWDODo}HV FRQWUD HVWDV DPHDoDV ´ 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ SS No âmbito do antiterrorismo as unidades de AAA, VHMDP VLVWHPDV PtVVLO RX GH & 5$0 SRGHP VHU

empregues para proteger infraestruturas críticas e eventos mediáticos, devendo estar preparadas para HQIUHQWDU DPHDoDV GLYHUVL¿FDGDV H DVVLPpWULFDV 1mR p H[SHWiYHO TXH HVWDV DWLYLGDGHV VHMDP conduzidas de forma isolada pela AAA, sendo provável a sua integração num esquema de defesa aérea FRQMXQWR FRP D )RUoD $pUHD H DJrQFLDV GH VHJXUDQoD pelo que a interoperabilidade, o estabelecimento de 52( H SURFHGLPHQWRV HVSHFt¿FRV GH & DVVXPHP HVSHFLDO UHOHYkQFLD 3DUD ¿QDOL]DU R DWXDO DPELHQWH RSHUDFLRQDO e a execução de operações de todo o espetro H[LJH XPD DGDSWDELOLGDGH RSHUDFLRQDO jV IRUoDV PLOLWDUHV D TXH D $$$ QmR p DOKHLD VHQGR FUXFLDO D ÀH[LELOLGDGH QHFHVViULD SDUD LPSULPLU DMXVWDPHQWRV UiSLGRV HPSUHJDU o planeamento colaborativo e execução descentralizada para obter uma resposta H¿FD] SDUD FRQWUDULDU DV DPHDoDV (P RSHUDo}HV GH HVWDELOL]DomR DV XQLGDGHV de AAA cumprem um papel eminentemente defensivo e dissuasor, revelando-se num LQVWUXPHQWR IXQGDPHQWDO TXH FRQFRUUH QmR Vy para a proteção das forças e vulnerabilidades existentes no TO, como também para a correta utilização do espaço aéreo, podendo ainda com os seus recursos contribuir para o FXPSULPHQWR GH WDUHIDV WUDQVYHUVDLV Com o emprego de unidades de AAA em TO complexos como os do Iraque e Afeganistão ao longo da passada década, os &RPDQGDQWHV RSHUDFLRQDLV UHFRQKHFHUDP R YDORU H D vantagem que a AAA trás para o moderno campo de EDWDOKD BIBLIOGRAFIA: ‡ V G 2EWLGR HP GH GH GH 6PDOO :DUV -RXUQDO KWWS VPDOOZDUVMRXUQDO FRP MUQO DUW UHÀHFWLRQV RQ WKH FRXQWHULQVXUJHQF\ GHFDGH VPDOO ZDUV MRXUQDO LQWHUYLHZ ZLWK JHQHUDO GDYLG ‡ 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ V G )0 $LU $QG 0LVVLOH 'HIHQVH 2SHUDWLRQV 2EWLGR HP GH GH GH )HGHUDWLRQ RI WKH $PHULFDQ 6FLHQWLVWV ZZZ IDV RUJ VSS VWDUZDUV GRFRSV IP IG FK KWP ‡ 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ + )0 8 6 $UP\ $LU DQG 0LVVLOH 'HIHQVH 2SHUDWLRQV ‡ (VWDGR 0DLRU GR ([pUFLWR ( 3 GH -XQKR GH 4XDGUR 2UJkQLFR %DWHULD GH $UWLOKDULD $QWLDpUHD GD %ULJDGD 0HFDQL]DGD ‡ ([pUFLWR 3RUWXJXrV 0 ' 3'( 23(5$d®(6 ‡ *OREDO 'HIHQGHU V G 2EWLGR HP GH GH GH ZZZ EOLVV DUP\ PLO KWWSV ZZZ EOLVV DUP\ PLO QG 'RFXPHQWV *OREDO'HIHQGHU9RO :HE9HUVLRQ SGI ‡ 3HUHLUD GRV 6DQWRV + - $ $UWLOKDULD $QWLDpUHD HP 2SHUDo}HV GH 5HVSRVWD D &ULVHV %ROHWLP GD $UWLOKDULD $QWLDpUHD


O Apoio das Transmissþes em operaçþes de contrainsurgência

As operaçþes de contrainsurgĂŞncia (COIN) sĂŁo por norma desenvolvidas em ambientes FRPSOH[RV QRV TXDLV D GHÂżQLomR WUDGLFLRQDO GH inimigo se torna difusa, assim como as suas GRXWULQDV VLVWHPDV H HTXLSDPHQWRV e QR entanto, neste contexto, que as TransmissĂľes deverĂŁo apoiar as operaçþes de uma Brigada, QmR Vy QR Mi WUDGLFLRQDO DSRLR GH &RPXQLFDo}HV H Sistemas de Informação mas, nomeadamente, em outros vetores que contribuem para as diversas funçþes de combate e que permitem alcançar o VXFHVVR GD PLVVmR O Apoio das TransmissĂľes poderĂĄ, desta IRUPD VHU VXEGLYLGLGR HP TXDWUR YHWRUHV (VWHV DSUHVHQWDP VH GH VHJXLGD GH XPD IRUPD resumida e enquadrante, sendo posteriormente DQDOLVDGRV HP PDLRU GHWDOKH ‡ Apoio de Comunicaçþes e Sistemas de ,QIRUPDomR &6, DR &RPDQGR GD %ULJDGD H jV suas subunidades, tendo como caracterĂ­sticas particulares a utilização de baixos escalĂľes de PDQREUD FRPSDQKLDV H SHORW}HV YV %DWDOK}HV e/ou agrupamentos e uma ĂĄrea de operaçþes caracterizada principalmente por ambientes urbanos; ‡ $SRLR GH *XHUUD (OHWUyQLFD *( D WRGD D iUHD GH RSHUDo}HV GD %ULJDGD (PERUD GRXWULQDULDPHQWH D *XHUUD (OHWUyQLFD SHUWHQoD DR %DWDOKmR ISTAR, em operaçþes de contrainsurgĂŞncia, o estreito relacionamento entre a Brigada e as HTXLSDV GH *( WHULD TXH VHU DVVHJXUDGR VH QmR mesmo integrado, em Apoio Direto; ‡ Sendo atualmente o Ciberespaço a quarta GLPHQVmR GR FDPSR GH EDWDOKD DV &RPSXWHU Network Operations (CNO) constituem-se FRPR XP DSRLR jV RSHUDo}HV FRQYHQFLRQDLV H WRUQDP VH HVVHQFLDLV jV &2,1 GHYLGR j IRUWH GHSHQGrQFLD GD LQWHUQHW UHGHV GH WHOHPyYHO GRV grupos insurgentes, como ĂŠ exemplo a atual situação na SĂ­ria; ‡ $LQGD QR FRQWH[WR GR &LEHUHVSDoR R 0yGXOR TĂĄctico Computer Incident Response Capability (CIRC), ĂŠ responsĂĄvel, entre outras atividades, por prevenir, detetar, prever e recuperar de qualquer tipo de incidente/ataque contra os sistemas de informação tĂĄticos tanto das redes da Brigada, como dos incidentes com dispositivos particulares que coloquem em causa DV RSHUDo}HV 2 0yGXOR 7iWLFR &,5& HQFRQWUD

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&DS 7P 5DIDHO $UDQKD

VH QR FRPDQGR GR %DWDOKmR GH 7UDQVPLVV}HV %DWDOKmR HVWH TXH SRGHUi VHU HPSUHJXH HP DSRLR j %ULJDGD Apesar dos quatro vetores anteriormente DSUHVHQWDGRV &6, *( &12 H &,5& SRGHUHP estar separados por doutrinas diferentes, as fronteiras que os poderiam demarcar sĂŁo, DWXDOPHQWH GLIXVDV 1XP FRQWH[WR GH DSRLR D operaçþes, todos estes vetores acabam por se interligar e, invariavelmente, complementaremVH HQWUH VL FRQWULEXLQGR QR ÂżQDO SDUD R &LFOR GH 3URGXomR GH ,QIRUPDo}HV SDUD R SURFHVVR GH targeting e, consequentemente, para as Funçþes GH &RPEDWH ,QIRUPDo}HV 3URWHomR H )RJRV FXOPLQDQGR QR &RPDQGR 0LVVmR SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES E DE INFORMAĂ‡ĂƒO O apoio em SIC a uma Brigada num contexto de FRQWUD LQVXUJrQFLD WHP FDUDFWHUtVWLFDV SUySULDV Na componente de Sistemas de Comunicaçþes (SC), este tipo de operaçþes nĂŁo permite manter as distâncias doutrinĂĄrias entre unidades nas operaçþes convencionais e para as quais os VHXV HTXLSDPHQWRV IRUDP GHVHQKDGRV 3RU outro lado, esta mesma dispersĂŁo de forças leva a que as “peças de manobraâ€? de uma Brigada SRVVDP LU DWp DR HVFDOmR GH SHORWmR 'HVWD forma, a necessidade de comunicaçþes que seria DQWHULRUPHQWH GHVHMiYHO QXP 3RVWR GH &RPDQGR 3& GH %ULJDGD RX HYHQWXDOPHQWH GH %DWDOKmR WRUQD VH DJRUD LQGLVSHQViYHO DR QtYHO GR 3HORWmR Como exemplo, torna-se necessĂĄrio dotar os mais baixos escalĂľes com acesso a comunicaçþes via VDWpOLWH H J 7$&6$7 D WUDQVPLVVmR GH YtGHR D UHFROKD H WUDQVPLVVmR HP WHPSR UHDO GH GDGRV ELRPpWULFRV RX DR HQYLR GH GDGRV UHFROKLGRV SRU PHLRV QmR WULSXODGRV H J 8$9V Na componente de Sistemas de Informação (SI), uma elevada quantidade de sistemas de DUPDV H J 6,&&( $)$7'6 %06 6,&&$ IFF), sistemas de simulação, sistemas de ORFDOL]DomR GH DUPDV H J UDGDUHV DF~VWLFRV H ou observadores) e outros sensores do campo GH EDWDOKD OHYD D TXH KDMD XPD QHFHVVLGDGH premente de interligação ao nĂ­vel das bases de dados e interoperabilidade ao nĂ­vel dos sistemas, SDUD TXH VH SRVVD DOFDQoDU D WmR GHVHMDGD &RPPRQ 2SHUDWLRQDO 3LFWXUH &23


3RU FRQVHJXLQWH R H[HUFtFLR GH DXWRULGDGH H direção pelo Comandante – Função de Combate &RPDQGR 0LVVmR ± Vy SRGHUi VHU DOFDQoDGR HP operações de contra insurgência por parte de uma Brigada se os seus SIC proporcionarem ao seu Comandante uma plataforma válida, segura e DWHPSDGD GH DSRLR j GHFLVmR No contexto da Segurança das Operações 236(& D GHSHQGrQFLD TXH D FRQGXomR GDV RSHUDo}HV DVVLP FRPR D UHFROKD WUDWDPHQWR e análise das informações têm dos SIC, leva a TXH HVWHV WHQKDP TXH VHU QHFHVVDULDPHQWH FRQVLGHUDGRV SHOD )XQomR GH &RPEDWH 3URWHomR GUERRA ELETRÓNICA $ &RPSDQKLD GH *( GDV )RUoDV GH $SRLR *HUDO apresenta como uma das suas possibilidades, JDUDQWLU R DSRLR GH FRPEDWH HP *XHUUD (OHWUyQLFD D XPD XQLGDGH GH HVFDOmR %ULJDGD $ XWLOL]DomR GD *( H HP SDUWLFXODU GRV VLVWHPDV WLGRV FRPR necessários, estará muito dependente das características dos meios utilizados pelas forças LQVXUJHQWHV DVVLP FRPR SHOD WLSRORJLD GH WHUUHQR 1R HQWDQWR VDOLHQWD VH D XWLOL]DomR GD *( HP quatro áreas fundamentais: Signal Intelligence (SIGINT), Communications Intelligence &20,17 HPSDVWHODPHQWR YXOJR MDPPLQJ H GHFHomR GH FRPXQLFDo}HV $V RSHUDo}HV GH 6,*,17 WrP FRPR REMHWLYR a obtenção de informação através da análise de VLQDLV (VWHV VLQDLV QmR H[LJHP QHFHVVDULDPHQWH VHU FRPXQLFDo}HV (P DPELHQWHV GH LQVXUUHLomR as operações de SIGINT poderão ser utilizadas para a localização de elementos de Comando e Controlo que utilizam meios rádio para comunicar, radares utilizados para defesa antiaérea ou a localização de sistemas de armas que produzem HPLVV}HV HOHWURPDJQpWLFDV HOHYDGDV As operações de COMINT, tendo por base DV GH 6,*,17 WrP FRPR REMHWLYR LQWHUFHWDU LGHQWL¿FDU H ORFDOL]DU DV FRPXQLFDo}HV GDV IRUoDV LQVXUJHQWHV 6H HP DPELHQWHV WUDGLFLRQDLV D maior parte das comunicações é feita por rádio, atualmente muitas das células que constituem as forças de contra insurgência utilizam a internet HP ]RQDV S~EOLFDV RX DV UHGHV GH WHOHPyYHO UHFRUUHQGR D FDUW}HV GHVFDUWiYHLV 'H DFRUGR FRP R GHVFULWR D *( QDV VXDV componentes de SIGINT e COMINT, contribui para o ciclo de produção de informação e, desta IRUPD SDUD D )XQomR GH &RPEDWH ,QIRUPDo}HV Nos parágrafos anteriores foi apresentada D *( QXPD YDOrQFLD PDLV SDVVLYD H GHIHQVLYD 1R HQWDQWR GR SRQWR GH YLVWD RIHQVLYR D *( WHP capacidades para causar disrupção nos sistemas GDV IRUoDV LQVXUJHQWHV 7DO SRGH VHU DOFDQoDGR UHFRUUHQGR j GHFHomR GH FRPXQLFDo}HV ID]HQGR VH SDVVDU HOD SUySULD SRU XPD FpOXOD HOHPHQWR LQVXUJHQWH RX QHJDQGR jV IRUoDV LQVXUJHQWHV

D FDSDFLGDGH GH UHDOL]DU FRPXQLFDo}HV (VWD última valência torna-se de fulcral importância, por exemplo, na entrada de uma força da %ULJDGD QXPD iUHD HGL¿FDGD H RX GHQVDPHQWH povoada, tanto na proteção da Força, como por H[HPSOR FRQWUD 5& ,(' FRPR QD GLVUXSomR GDV FRPXQLFDo}HV GRV LQVXUJHQWHV (VWDV YDOrQFLDV inserem-se assim na Função de Combate 3URWHomR H QD )XQomR GH &RPEDWH )RJRV YLVWR que, para esta última, contribuem ativamente SDUD R SURFHVVR GH WDUJHWLQJ 3RU ~OWLPR HP DSRLR j )XQomR GH &RPEDWH 3URWHomR D *( WHP FRPR PLVVmR D SURWHomR da força contra emissões eletromagnéticas LQGHVHMiYHLV UHFRUUHQGR SDUD WDO j XWLOL]DomR GH HPSDVWHODGRUHV 6DOLHQWD VH QR HQWDQWR TXH D utilização deste tipo de equipamentos terá que estar em sintonia com a Função de Combate Informações, visto que estes têm a necessidade GH VHUHP FRQ¿JXUDGRV GH DFRUGR FRP DV características dos equipamentos utilizados pelas IRUoDV LQVXUJHQWHV COMPUTER NETWORK OPERATIONS As operações no Ciberespaço dão atualmente DSRLR jV RSHUDFLRQDLV FRQYHQFLRQDLV PLOLWDUHV H HP DOJXQV FDVRV FRQVWLWXHP VH HODV SUySULDV FRPR XPD RSHUDomR PLOLWDU H J RSHUDomR 6WX[QHW H R SURJUDPD 6XWHU 8PD YH] TXH uma Brigada não tem capacidade para conduzir operações do tipo CNO isoladamente, em casos HVSHFt¿FRV FRPR VmR DV RSHUDo}HV &2,1 SRGHUi VHU QHFHVViULR R DSRLR GDV IRUoDV GH PDQREUD jV &12 H YLFH YHUVD $ UHFROKD GH LQIRUPDo}HV VREUH VLVWHPDV GH C2 utilizados pelas forças insurgentes, a inserção de software malicioso nesses mesmos sistemas, a instalação de equipamentos numa rede com R REMHWLYR GH D PRQLWRUL]DU H RX GHJUDGDU RX R controlo físico de Centro de Gestão e Operação de redes de computadores e telecomunicações são exemplos de operações que uma Brigada SRGHUi UHDOL]DU HP DSRLR jV &12 (P RSHUDo}HV GH &2,1 D UHFROKD GH GDGRV e informações através de CNO constitui-se como uma tarefa essencial, tendo em conta que, atualmente, muita da atividade de C2 de forças LQVXUJHQWHV VmR UHDOL]DGDV DWUDYpV GD LQWHUQHW As CNO são constituídas assim por operações GH DWDTXH &1$ GH H[SORUDomR &1( H GH defesa (CND): ‡ CNA - ações tomadas através de redes de computador para provocar a disrupção, atraso, degradação ou a destruição de informação, sistemas e/ou redes de computadores; ‡ &1( ± FDSDFLGDGH GH UHFROKHU LQIRUPDo}HV sobre um determinado alvo através da exploração de redes de computadores ou sistemas pertencentes ao adversário;

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‡ CND – açþes tomadas atravĂŠs das redes de computadores das Nossas Forças para proteger, monitorizar, analisar, detetar e responder a DWLYLGDGH QmR DXWRUL]DGD Desta forma, as CNO contribuem diretamente para a Função de Combate Informaçþes e, na sua componente de CNA, para a Função de Combate )RJRV COMPUTER INCIDENT RESPONSE CAPABILITY (CIRC) 2 0yGXOR 7iFWLFR &,5& FRQIRUPH UHIHULGR anteriormente, encontra-se no comando do BataOKmR GH 7UDQVPLVV}HV GDV )RUoDV GH $SRLR *HUDO %DWDOKmR HVWH TXH SRGHUi VHU HPSUHJXH HP DSRLR j %ULJDGD $ GHSHQGrQFLD DWXDO GD %ULJDGD e dos seus sistemas de armas, dos Sistemas de Informação e Comunicaçþes, implica que a seguUDQoD GHVWHV VHMD FUtWLFD 1R FRQWH[WR GD )XQomR GH &RPEDWH 3URWHomR D SHUPDQHQWH QHFHVVLGDGH GH GHWHWDU H LGHQWLÂżcar incidentes e/ou ataques contra os sistemas de informação tĂĄtico, assim como proporcionar D UHVSRVWD D LQFLGHQWHV OHYD j QHFHVVLGDGH GD existĂŞncia na Brigada, em operaçþes de contrainVXUJrQFLD GH XP 0yGXOR 7iFWLFR &,5& ([HPSORV GH LQFLGHQWHV VmR D LQVHUomR GH vĂ­rus ou malware, propositadamente ou nĂŁo, na rede tĂĄtica da Brigada ou o acesso indevido a inIRUPDomR SRU SDUWH GH WHUFHLURV H J WUDGXWRUHV RX PLOLWDUHV QmR DXWRUL]DGRV 2XWUR H[HPSOR GD XWLOL]DomR GR 0yGXOR 7iFWLFR CIRC em apoio a operaçþes de contrainsurgĂŞncia, ĂŠ a sua capacidade, embora limitada, de anĂĄOLVH IRUHQVH $ UHFROKD GH SURYDV GLJLWDLV FRPR SRU H[HPSOR WHOHPyYHLV GLVFRV GH FRPSXWDGRUHV e/ou “pens usbâ€? no teatro de operaçþes e a exploração da informação encontrada nestes suportes de uma forma cĂŠlere mas sem comprometer a reFROKD GH SURYD WRUQD VH DVVLP XPD FDSDFLGDGH importante para a produção de informação atemSDGD HP DSRLR jV RSHUDo}HV GD %ULJDGD 3RU RXWUR ODGR QR FRQWH[WR GD )XQomR GH &RPEDWH )RJRV R 0yGXOR 7iFWLFR &,5& WHP como missĂŁo efetuar intrusĂľes nos SIC das forças insurgentes, assim como, sistematicamente negar o acesso por terceiros aos serviços proporFLRQDGRV SHODV IRUoDV LQVXUJHQWHV H J SiJLQDV ZHE H RX IyUXQV QD LQWHUQHW 'HVWD IRUPD R 0yGXOR &,5& LQWHUOLJD VH FRP DV RSHUDo}H V &12 DQWHULRUPHQWH DSUHVHQWDGDV No entanto, esta interligação ĂŠ obtida ao nĂ­vel tĂĄWLFR HVSHFtÂżFR GDV FDUDFWHUtVWLFDV GD %ULJDGD H GDV VXDV UHGHV H VLVWHPDV

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NOTAS FINAIS O apoio a operaçþes de contrainsurgência por parte das Transmissþes a uma Brigada necessita KRMH HP GLD GH XP HVSHWUR DODUJDGR GH PHLRV H FRQKHFLPHQWRV )RUDP DSUHVHQWDGDV GH IRUPD sintetizada, as tradicionais componentes de Sistemas de Informação e Comunicaçþes e de *XHUUD (OHWUyQLFD ¹ HVWD ~OWLPD QD VXD YHUWHQWH de interceção e radiolocalização e na vertente de HPSDVWHODPHQWR H GHFHomR Atualmente as Operaçþes Centradas em Rede e as Operaçþes de Resposta a Incidentes são åreas fulcrais que contribuem decisivamente SDUD R FLFOR GH SURGXomR GH LQIRUPDo}HV $ internet e as redes de telecomunicaçþes públicas VmR KRMH DV HVWUXWXUDV XWLOL]DGDV SHODV IRUoDV insurgentes para a operacionalização do seu & $ FDSDFLGDGH GH XPD )RUoD HP FRQGX]LU operaçþes no Ciberespaço torna-se assim HVVHQFLDO SDUD D SHUVHFXomR GRV VHXV REMHWLYRV e, consequentemente, para o cumprimento da PLVVmR QR WHUUHQR Desta forma, os tradicionais sistemas de CSI em apoio a uma Brigada, constituem-se como XP VXSRUWH j UHDOL]DomR GH XP DODUJDGR HVSHWUR de operaçþes no espaço eletromagnÊtico e no Ciberespaço assim como plataformas para interligar todo o tipo de sistemas de armas e VHQVRUHV TXH DWXDP QXP 7HDWUR GH 2SHUDo}HV Assim sendo e face ao exposto, poder-se-å inferir que o apoio das Transmissþes em operaçþes de contrainsurgência, contribui, de forma decisiva, para as Funçþes de Combate Informaçþes, 3URWHomR )RJRV H FRQVHTXHQWHPHQWH &RPDQGR 0LVVmR

REFERĂŠNCIAS:

> @ +HDGTXDUWHUV 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ ,QWHOOLJHQFH DQG (OHFWURQLF :DUIDUH 6XSSRUW WR ,QVXUJHQF\ DQG &RXQWHULQVXUJHQF\ ,Q ,QWHOOLJHQFH $QG (OHFWURQLF :DUIDUH 6XSSRUW 7R /RZ ,QWHQVLW\ &RQÀLFW 2SHUDWLRQV :DVKLQJWRQ V Q SS D > @ +HDGTXDUWHUV 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ &RXQWHULQVXUJHQF\ 2SHUDWLRQV )LHOG 0DQXDO 1ž HG :DVKLQJWRQ V Q > @ +HDGTXDUWHUV 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ (OHFWURQLF :DUIDUH LQ 2SHUDWLRQV )0 HG :DVKLQJWRQ V Q > @ +HDGTXDUWHUV 'HSDUWPHQW RI WKH $UP\ &RPPDQGHU DQG 6WDII 2I¿FHU *XLGH $773 HG :DVKLQJWRQ V Q > @ -RLQW &KLHIV RI 6WDII &RXQWHULQVXUJHQF\ -RLQW 3XEOLFDWLRQ HG V O V Q > @ 3HQGDOO ' :LONHV 5 5RELQVRQ 7 &\EHUVSDFH 2SHUDWLRQV LQ 6XSSRUW RI &RXQWHULQVXUJHQF\ 2SHUDWLRQV $UOLQJWRQ 7KH ,QVWLWXWH RI /DQG :DUIDUH DVVRFLDWLRQ RI WKH 8QLWHG 6WDWHV $UP\


O Apoio de Combate nas unidades escalão Batalhão de Infantaria Mecanizado: Possíveis tendências de evolução Artigo realizado pelo 1º BIMec e 2º BIMec da Brigada Mecanizada

SITUAĂ‡ĂƒO GERAL Com a proliferação de fundamentalismos no Norte de Africa, MĂŠdio Oriente e a tendĂŞncia crescente para o aparecimento de focos de atrição QD UHJLmR GD ĂˆVLD 3DFLÂżFR MXOJD VH SUXGHQWH considerar, prospetivamente, a necessidade de preparar e acautelar o treino operacional para a intervenção de forças militares em cenĂĄrios de DOWD LQWHQVLGDGH H PpGLD LQWHQVLGDGH As Forças Armadas dos diferentes estados, GD (XURSD H GD $PpULFD GR 1RUWH VRE R FRQFHLWR GH 322/ $1' 6+$5,1* GHVHMDYHOPHQWH em convergĂŞncia com o conceito de SMART '()(1&( GD $OLDQoD UHVSHWLYDPHQWH SURFXUDP o desenvolvimento de um modelo cooperativo de Segurança e Defesa, que assegure os valores e cultura ocidental - Liberdade, Democracia, e o XVR GD )RUoD GD /HL SRU RSRVLomR j /HL GD )RUoD 5HFRQKHFH VH TXH D H[LVWrQFLD GH XPD compreensĂŁo abrangente da Situação Geral (Situational Awareness) contribui para uma realĂ­stica-pragmĂĄtica condução das operaçþes HP WRGR R HVSHWUR GR FRQĂ€LWR )XOO 6SHFWUXP

2SHUDWLRQV $V 2SHUDo}HV HP WRGR R (VSHWUR GR &RQĂ€LWR DOWD PpGLD H EDL[D LQWHQVLGDGH DSOLFDP a Força em teatros de operaçþes normalmente nĂŁo lineares, tendencialmente urbanizados, e atravĂŠs de uma contĂ­nua e concomitante combinação de quatro elementos: ataque, defesa, estabilização H GH DSRLR KXPDQLWiULR FLYLO VXSSRUW RSHUDWLRQV (P SURVSHWLYD D QDWXUH]D GRV FRQĂ€LWRV SRGH nĂŁo ser, essencialmente, do tipo assimĂŠtrica, nem WmR SRXFR GH QDWXUH]D QmR OHWDO A alteração das polĂ­ticas de imigração na (XURSD SDUD R HVSDoR 6KHQJHQ DVVRFLDGDV j LQVWDELOLGDGH QD ĂˆVLD 3DFtÂżFR FRP D 6tULD ,UmR Ă‹QGLD H 3DTXLVWmR HP GHVWDTXH SRGHP RULJLQDU FRQĂ€LWRV RQGH LQWHUYHQo}HV PXOWLQDFLRQDLV GR WLSR GH 6PDOO -RLQW 2SHUDWLRQ 6-2 H 0DMRU -RLQW 2SHUDWLRQ 0-2 JDQKDP PDLRU SUREDELOLGDGH GH RFRUUHU A existĂŞncia de sistemas de armas letais que SHUPLWDP FRQMXJDU IRJR PDQREUD SURWHomR e precisĂŁo, revelam-se imprescindĂ­veis, em DVVRFLDomR FRP R HPSUHJR GH HVFDO}HV L H Brigada, Agrupamento) com elevados nĂ­veis de

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GHVFHQWUDOL]DomR QD DomR &RPDQGR 0LVVmR Os efeitos das operações sustentam-se, consecutivamente, na força da lei, legitimando a DomR SDUD HYLWDU D WRGR R FXVWR HIHLWRV FRODWHUDLV SITUAÇÃO PARTICULAR - A AMEAÇA $ DPHDoD FRP TXH QRV GHSDUDPRV Mi QmR p FODUD FRPR QR SHUtRGR GD JXHUUD LQGXVWULDO $V IRUoDV RSRQHQWHV QmR WrP IRUPDV GH¿QLGDV H os seus líderes e operacionais estão fora das HVWUXWXUDV QRUPDLV GD VRFLHGDGH $V DPHDoDV

vão desde os terroristas, aos insurgentes no Afeganistão, aos terroristas e grupos armados GRV VHQKRUHV GD JXHUUD QR $IHJDQLVWmR H HP ÈIULFD $ DPHDoD FRP TXH QRV GHSDUDPRV KRMH HP dia, mistura-se com a população, utiliza técnicas e táticas subversivas, tem no ambiente urbano R VHX FDPSR GH EDWDOKD LGHDO XPD YH] TXH consegue dissimular-se muito mais facilmente; as suas ações violentas têm maior efeito, e a natureza do combate urbano, com toda a sua complexidade, facilita o estabelecimento de VDQWXiULRV DRV JUXSRV VXEYHUVLYRV (VWD FDUDFWHUL]DomR GD DPHDoD SRGH VH WRUQDU PDLV FRPSOH[D FDVR D SRSXODomR TXH KDELWD o Teatro de Operações onde se desenrola a

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&DPSDQKD SRU QmR OKH WHUHP VLGR FRQTXLVWDGDV DV PHQWHV QHP RV FRUDo}HV DGHULU j FDXVD GRV PRYLPHQWRV VXEYHUVLYRV 2 DPELHQWH GH FDUL] VXEYHUVLYR TXH GH DOJXPD IRUPD KRMH VH perceciona em muitas operações de estabilização - com menor ou maiores probabilidades de ULVFR p SURSHQVR j RFRUUrQFLD GH DWHQWDGRV em grande escala, limitando a atuação da IRUoD HP FRQVHTXrQFLD GD GL¿FXOGDGH HP GLULPLU SRWHQFLDLV GDQRV FRODWHUDLV &RQVLGHUH se, também, a probabilidade e severidade da

ocorrência de desacatos e desobediência civil, o que rapidamente pode degenerar em tumultos de difícil controlo, ou mesmo, em combates de alta LQWHQVLGDGH O PRESENTE E FUTURO DO APOIO DE COMBATE Julga-se que decorrente da situação geral descrita, e de acordo com as tendências expressas, que continua a existir a necessidade de termos IRUoDV FRQVWLWXtGDV WUHLQDGDV H FHUWL¿FDGDV com ênfase para as Capacidades - Comando e &RQWUROR 8VR GD )RUoD H ,QIRUPDo}HV 9LJLOkQFLD 5HFRQKHFLPHQWR & ,65 SDUD FRPEDWHU XPD ameaça organizada, para realizar operações FRQYHQFLRQDLV HP FRQMXJDomR FRP D DPHDoD


assimĂŠtrica referida, presente, e imiscuĂ­da no PHLR XUEDQR FRP D SRSXODomR +i QHVWH UHJUHVVR DR HVVHQFLDO R UHFRQKHFHU que apesar das novas tecnologias, contribuĂ­rem SDUD DSHUIHLoRDU D SURÂżFLrQFLD H HIHLWRV GRV exĂŠrcitos na conduta da guerra em todo o espetro GR FRQĂ€LWR PDQWrP VH LQFDSD]HV GH PHVPR com estruturas centradas em rede (network centric), erradicar toda a incerteza do campo de EDWDOKD -XOJD VH TXH RV VLVWHPDV H WHFQRORJLDV de informação devem contribuir para uma real descentralização da execução das operaçþes, por oposição ao uso dos novos sistemas para exercer um comando e controlo centralizador, inviabilizador da iniciativa aos escalĂľes subordinados - integrada com a intenção do &RPDQGDQWH O apoio de combate como o facilitador do processo de decisĂŁo, da manobra, com a ÂżQDOLGDGH GH FULDU GLOHPDV j DPHDoD H WDPEpP de contribuir para a sua resolução, ĂŠ obviamente indispensĂĄvel para o desenvolvimento da &DSDFLGDGH (PSUHJR GD )RUoD (QJDJH EFEITOS A OBTER COM O EMPREGO DO APOIO DE COMBATE Desenvolver um Comando e Controlo descentralizado, baseado no conceito comando/ PLVVmR H DVVHQWH QXP GHVHQYROYLGR H HÂżFD] VLVWHPDV GH LQIRUPDo}HV SHUPLWLQGR REWHU Ă€XLGH] operacional e uma oportuna tomada de decisĂŁo em todos os nĂ­veis de comando, sob a intenção GR FRPDQGDQWH 3ULYLOHJLDU D PDQREUD HP GHWULPHQWR GD DWULomR 0i[LPD Ă€H[LELOLGDGH Ă€XLGH] RSHUDFLRQDO QR DSRLR j PDQREUD DWUDYpV VH QHFHVViULR da organização de forças-tarefa, dotadas de VLVWHPDV H[LVWHQWHV RX GH WHFQRORJLD DYDQoDGD $VVHJXUDU SUHFLVmR H HYLWDU IUDWULFtGLR 'LULPLU as situaçþes que possam provocar fratricĂ­dio ou efeitos colaterais, atravĂŠs do exercĂ­cio de uma aturada gestĂŁo do risco que contribua para DQWHFLSDU D H[HFXomR GH PHGLGDV FRUUHWLYDV $FHLWDU D Ă€H[LELOLGDGH QDV PHQWHV H QD organização, para desenvolver uma atitude de SHUPDQHQWH DGDSWDELOLGDGH jV LQFHUWH]DV H ao “nevoeiroâ€? da guerra, predispondo-nos para YHQFHU DV VXUSUHVDV GRXWULQiULDV H WHFQROyJLFDV ou, apenas, a ausĂŞncia delas - vide a constituição GH IRUoDV WDUHID 3ULRUL]DU D 3URWHomR GD )RUoD PD[LPL]DQGR RV VLVWHPDV WHFQROyJLFRV TXH SHUPLWDP DQWHFLSDU GD DPHDoD L H PLQL 8$9 RWLPL]DU D HVWUXWXUD

GR %,67$5 HP SURO GDV PLVV}HV GR %DWDOKmR H HP SURYHLWR GD HÂżFiFLD GR HPSUHJR GR DSRLR GH FRPEDWH 'HWDOKDU D JUDGDomR GD )RUoD SDUD JDUDQWLU R emprego do apoio de combate de acordo com as UHJUDV GH HPSHQKDPHQWR

CONCLUSĂ•ES E RECOMENDAÇÕES Correlacionando a descrição da situação geral, SDUWLFXODU GD DPHDoD H DSyV D DQiOLVH HODERUDGD sobre os vetores de desenvolvimento para o apoio GH FRPEDWH MXOJDPRV TXH R GHVHQYROYLPHQWR das capacidades que se descrevem de seguida, sĂŁo convergentes com a ambição de aperfeiçoar R VLVWHPD GH DSRLR GH FRPEDWH QR %DWDOKmR GH Infantaria Mecanizado: &RPDQGR H &RQWUROR GHVHQYROYLPHQWR GHVWD FDSDFLGDGH SRU XQLGDGHV FRQVWLWXtGDV (YROXLU QD REWHQomR GRV PHLRV GHVGH RV PDLV baixos escalĂľes atĂŠ ao escalĂŁo Agrupamento; ,QIRUPDo}HV 'HVHQYROYHU R ,65 DWp DR escalĂŁo Brigada (vide o BISTAR), com a aquisição de meios tecnologicamente desenvolvidos para a obtenção de maior precisĂŁo e alcance nas operaçþes de estabilização, e se necessĂĄrio em outras operaçþes que possam vir a ser GHVHQFDGHDGDV 6XVWHQWDomR $FDXWHODU D UHFXSHUDomR GH competĂŞncias na ĂĄrea da manutenção preventiva e corretiva dos sistemas de armas do apoio de combate que, por exemplo, viabilize o uso e DXPHQWR GD SURÂżFLrQFLD QR HPSUHJR GH PRUWHLURV H PP 5HFRPHQGD VH D DWULEXLomR de prioridades para investir na aquisição e preservação de simuladores de tiro, condução, tambĂŠm relacionados com os sistemas de tiro do DSRLR GH FRPEDWH L H ,1)5217 Julgamos que o Apoio de Combate nos

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%DWDOK}HV GH ,QIDQWDULD Mecanizada, no âmbito da estrutura, da orgânica e da genĂŠtica se deve manter conforme estabelecido em 42 DSURYDGR FRP exceção das seçþes de VCB admitido a continuação dos dados de planeamento FRQKHFLGRV VREUH R SURMHWR GR %DWDOKmR GH ,QWHOOLJHQFH Surveillance Target Acquisition and Reconnaissance %,67$5 (OH p FRQYHUJHQWH com o conceito operacional do exĂŠrcito para atuar em WRGR HVSHWUR GR FRQĂ€LWR H corresponde aos requisitos RSHUDFLRQDLV FRUUHQWHV H SURVSHWLYRV *DUDQWH DLQGD D QHFHVViULD Ă€H[LELOLGDGH SDUD SRGHU promover, quando determinado, forças tarefa, SDUD VDWLVIDomR GH PLVV}HV GHWHUPLQDGDV GostarĂ­amos de reiterar que, ao falarmos no Apoio de Combate do regresso ao essencial, MXOJD VH QmR HVWDUPRV DSHQDV D IDODU GR HVIRUoR D H[HUFHU SDUD FRQWLQXDU D DÂżUPDU DV YDOrQFLDV de formação tĂŠcnica, tĂĄtica do treino operacional, FRQVLGHUDGDV HVWUXWXUDQWHV GR 6ROGDGR GHVHMD se, tambĂŠm, uma existĂŞncia de boas prĂĄticas obviamente adaptadas e adotadas - no âmbito do Comando-MissĂŁo, privilegiando a iniciativa dos escalĂľes subordinados e a descentralização na execução das operaçþes, de forma convergente FRP D LQWHQomR GR &RPDQGDQWH $VVLP importa utilizar os sistemas de informação e FRPXQLFDo}HV SDUD GHVHQYROYHU D FRQÂżDQoD QD FDGHLD GH FRPDQGR SRU RSRVLomR j FHQWUDOL]DomR e micromanagement da ação de comando, predispondo as estruturas de comando para GHOHJDU 7RGDYLD UHFRQKHFHPRV TXH R DSRLR GH FRPEDWH QHFHVVLWD GH XP LQFUHPHQWR WHFQROyJLFR DR QtYHO GRV VLVWHPDV 2 $SRLR GH &RPEDWH GR %DWDOKmR GH ,QIDQWDULD 0HFDQL]DGR DSUHVHQWD atualmente limitaçþes para satisfazer a ambição GR H[pUFLWR DWXDU HP WRGR R HVSHWUR GR FRQĂ€LWR 6HMDP TXDLV IRUHP RV VLVWHPDV GH DUPDV RX muniçþes a considerar, devem ser sempre analisados os vetores de desenvolvimento que OKHV HVWmR DVVRFLDGRV '27/03),, EHP FRPR R FLFOR GH YLGD GRV PDWHULDLV Âą 6XVWHQWDELOLGDGH De forma realista-pragmĂĄtica e atendendo

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j QRVVD LQWHUSUHWDomR VREUH R UHJUHVVR DR HVVHQFLDO MXOJD VH TXH H[LVWHP FRQGLo}HV FRP os sistemas de que dispomos de aperfeiçoar o nosso apoio de combate ou de o articular de outra forma, relevando para o efeito a organização de forças tarefa e os requisitos operacionais existentes; tudo isto sem esquecer as tendĂŞncias H HYROXo}HV GH FDUL] WHFQROyJLFR H WiWLFR No âmbito dos morteiros mĂŠdios e pesados, de acordo com os materiais existentes, a precisĂŁo e oportunidade de resposta a pedidos de tiro inopinados, pode evoluir se potenciarmos o uso das calculadoras de Tiro Gunzen e Morgan, obtendo a interoperabilidade entre os requisitos WpFQLFRV GR VLVWHPD FRP RV DSDUHOKRV GH SRQWDULD GRV PRUWHLURV HP XVR QR H[pUFLWR Admite-se que o apoio de fogos dos morteiros pesados e morteiros mĂŠdios nas unidades de infantaria mecanizada pode ser complementado FRP R PRUWHLUR PP GHVHMDYHOPHQWH D DWULEXLU jV 8(3 TXDQGR QR GHVHPSHQKR GH RSHUDo}HV de estabilização, em ambiente nĂŁo permissivo, de risco elevado e com reduzida probabilidade de RFRUUHUHP HIHLWRV FRODWHUDLV &RPR UHFRPHQGDo}HV ÂżQDLV GHVHQYROYHP VH DV VHJXLQWHV RSo}HV SDUD D &$& GRV %DWDOK}HV de Infantaria Mecanizada da Brigada Mecanizada: 'R 3HORWmR $QWLFDUUR XPD SRVVtYHO HYROXomR assenta na existĂŞncia de condiçþes para concretizar um emprego sustentado, dos sistemas de 3Âş geração – TOW; embora a aquisição de VLVWHPDV FRP PtVVLO GH Â? JHUDomR WLSR 63,.( possa ser uma ambição legĂ­tima, nĂŁo nos parece de fĂĄcil concretização no mĂŠdio prazo – atĂŠ


MXOJD VH TXH XPD SRVVtYHO DOWHUQDWLYD j incapacidade para manter os sistemas TOW e para adquirir novos sistemas anticarro pode passar por otimizar e emprego de outros sistemas de armas existentes, atravÊs de novas atribuiçþes H GD DSOLFDomR GR FRQFHLWR GH DUPDV FRPELQDGDV $VVLP R 3HO $&DU &$& D WUDEDOKDU QXP FRQFHLWR GH DUPDV FRPELQDGDV FRP XP 3HO CC pode dar origem a dois pelotþes, que em resultado da articulação e complementaridade dos sistemas, se passam a designar de pelotþes GH DUPDV GH IRJR GLUHWR 3HO $)' YHU )LJ 3DUWLQGR GR SURVVXSRVWR TXH QmR H[LVWHP

e uma secção a 2 viaturas M113 adaptadas com reparo para o Lança Granadas Automåtico (Santa %iUEDUD (VWHV 3HORW}HV PDQWrP VH QD GHSHQGrQFLD da CAC, admitindo-se um ênfase na ação de comando do comandante da CAC, no emprego GRV GRLV SHORW}HV $)' QR DSRLR j PDQREUD 3DUWLQGR GR SURVVXSRVWR TXH R %DWDOKmR QmR p UHIRUoDGR FRP PHLRV TXH OKH SHUPLWDP a constituição dos dois pelotþes de AFD e da inexistência de condiçþes para sustentar os 72: DGPLWH VH D UHRUJDQL]DomR GR 3HO$&DU QXP 3HORWmR GH $)' GHVGH TXH SDUD R HIHLWR

condiçþes para sustentar os TOW, esta PRGDOLGDGH FRQ¿JXUD D FRQVWLWXLomR GH FDGD pelotão AFD com os seguintes sistemas: duas seçþes anticarro em viatura blindada de transporte GH SHVVRDO 9%73 HTXLSDGDV FDGD XPD FRP XP &$1+­2 6 5 &$5/ *867$9 PP XPD secção de carros de combate a dois carros; uma VHFomR GH PHWUDOKDGRUD SHVDGD 03 D 0 FRP 03 %URZQLQJ PP RQGH FDGD YLDWXUD integra uma guarnição de 02 esquadras ML HTXLSDGDV FRP D PHWUDOKDGRUD +. RX 0*

se materializem as seguintes factos: existe &$1+­2 6 5 &$5/ *867$9 PP HP Q~PHUR VX¿FLHQWH SDUD FRQVWLWXLU VHFo}HV D YLDWXUDV são atribuídos 2 LGA SANTA Bà RBARA para FRQVWLWXLU XPD VHomR D GXDV HVTXDGUDV 1HVWD PRGDOLGDGH HP UHODomR DR 3HO $&DU RUJkQLFR QmR H[LVWH DWULEXLomR DGLFLRQDO GH YLDWXUDV De acordo com a anålise das opçþes acima apresentadas, sustentados nos vetores de desenvolvimento considerados e nos requisitos operacionais correntes e prospetivos implícitos,

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conclui-se que a modalidade que enfatiza o conceito de armas combinadas, viabilizando a H[LVWrQFLD GH GRLV 3HO $)' p REYLDPHQWH D PDLV YDQWDMRVD FRQVLGHUDQGR RV HIHLWRV D REWHU SDUD R DSRLR GH FRPEDWH 'R 3HO5HF,QI H GH IRUPD D JDUDQWLU XP aperfeiçoamento e maior ênfase nas missões do tipo ISR, deve ser dada prioridade para promover uma atualização dos sistemas de vigilância do FDPSR GH EDWDOKD WDLV FRPR HTXLSDPHQWR GH visão noturna individual/coletivo de curto, médio H ORQJR DOFDQFH (VWHV VLVWHPDV JDUDQWHP D capacidade de operar em quaisquer condições PHWHRUROyJLFDV H GH YLVLELOLGDGH UHGX]LGD GH forma a permitir a observação, deteção e registo de imagens de forma contínua de áreas e REMHWLYRV VHOHFLRQDGRV 2 3HO5HF,QI GHYH HVWDU preparado para ser reforçado de acordo com a PLVVmR DWULEXtGD $ GRXWULQD GR &RPDQGR 0LVVmR SDUD R 3HO5HF,QI QmR H[LVWH DSHQDV UHVSLUD VH &RQIRUPH HVWDEHOHFH R 4XDGUR RUJkQLFR GH -81 DV PLVV}HV GH ,65 GD &$& devem ser complementadas com três secções PLQL 8$9 GHVHMDYHOPHQWH FRP D SRVVLELOLGDGH GH RSHUDU DOpP GD OLQKD GH YLVWD FRP FDSDFLGDGH GH realizar várias missões com reduzida assinatura HOHWUyQLFD SHUPLWLQGR D REWHQomR GH QRWLFLDV HP tempo real, de forma descentralizada, mas, sob FRQWUROR GR %DWDOKmR (P VtQWHVH FRQVLGHUD VH TXH D KDUPRQL]Dção dos vetores de desenvolvimento do apoio GH FRPEDWH '27/03),, SDUD D REWHQomR GH efeitos relacionados com o emprego de forças em WRGR R HVSHWUR GR FRQÀLWR VH SRGH H GHYH DSHUIHLoRDU 1R HQWDQWR R 42 SURMHWD XP $SRLR GH &RPEDWH DWXDO MXOJDQGR VH TXH R UHJUHVVR ao essencial, não se trata apenas de continuar a D¿UPDU DV YDOrQFLDV GH IRUPDomR H WUHLQR RSHUDFLRQDO HVWUXWXUDQWHV GR 6ROGDGR GHVHMD VH XPD existência de boas práticas - obviamente adaptadas e adotadas - no âmbito do Comando-Missão, privilegiando a iniciativa dos escalões subordinados e a descentralização na execução das operações, de forma convergente com a intenção do &RPDQGDQWH $GPLWH VH TXH RV GHVHPSHQKRV táticos futuros tendencialmente vão continuar a solicitar os pequenos escalões - agrupamento e subagrupamento - o que sugere uma robusta integração tática e assegurada interoperabilidade do apoio de combate per se, nestes escalões, FRP D ¿QDOLGDGH GH JDUDQWLU R DSRLR GH FRPEDWH adequado para cada missão, conforme recomenGDo}HV DSUHVHQWDGDV DQWHULRUPHQWH

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BIBLIOGRAFIA: (;e5&,72 32578*8Ç6 2 ([pUFLWR QD *XHUUD 6XEYHUVLYD ([pUFLWR 3RUWXJXrV (;e5&,72 32578*8Ç6 4XDGUR 2UJkQLFR - Jun 2009 (;e5&,72 32578*8Ç6 3XEOLFDomR GRXWULQiULD Operações - Abril 2012 (;e5&,72 32578*8Ç6 5HÀH[}HV GH H[SHULrQFLD feita, 1º BIMec/BrigMec, NRF 5, 2006, 159 pp (;e5&,72 32578*8Ç6 $ &HUWL¿FDomR GR $JU0HF %ULJ0HF 15) 5HÀH[}HV H /Lo}HV $SUHQGLGDV 184 pp (;e5&,72 32578*8Ç6 'LUHWLYD Qž GR ž %,0HF BrigMec, 2013 ),1.(/ 0HLU 2Q )OH[LELOLW\ 6WDQIRUG 8QLYHUVLW\ 3UHVV 2011, 324 pp -$1(6 ,17(51$7,21$/ '()(16( 5(9,(: $SULO 2013 1$5&,62 &DUORV 2 $SRLR GH )RJRV &RPEDWH $WXDO QR $IHJDQLVWmR 1$72 $73 $OOLHG /DQG 7DFWLFV 1$72 1RQ $UWLFOH &ULVLV 5HVSRQVH 2SHUDWLRQV $-3 1RUWK $WODQWLF 7UHDW\ 2UJDQL]DWLRQ 60,7+ 5XSHUW 7KH 8WLOLW\ RI )RUFH 7KH $UW RI :DU LQ 7KH 0RGHUQ :RUOG 6+$0,5 (LWDQ 7UDQVIRUPLQJ &RPPDQG 7KH SXUVXLW RI PLVVLRQ FRPPDQG LQ WKH 86 %ULWLVK DQG ,VUDHOL )RUFHV 6WDQIRUG 8QLYHUVLW\ 3UHVV SS 7(,;(,5$ 3HGUR %ULWR 1D 3URFXUD GR $OYR $ 8WLOLGDGH da Força, Revista de Segurança e Defesa nº 9, 2009 7(,;(,5$ 3HGUR %ULWR 2 'HVD¿R 'D 'HIHVD H Segurança em 2030, 2012 8. $50< &RXQWHULQJ ,QVXUJHQF\ 8. '()(1&( -RLQW 'RFWULQH 3XEOLFDWLRQ 6HFXULW\ DQG 6WDELOLVDWLRQ 7KH 0LOLWDU\ &RQWULEXWLRQ 86 $50< )LHOG 0DQXDO 2SHUDWLRQV 86 $50< )LHOG 0DQXDO 7UDLQLQJ WKH )RUFH 86 $50< $57(3 0LVVLRQ 7UDLQLQJ 3ODQ 7DQN DQG 0HFKDQL]HG %DWWDOLRQ Endereços eletrónicos consultados: ‡ KWWS ZZZ DUP\ JXLGH FRP HQJ SURGXFW KWPO ‡ KWWS ZZZ WULSORY FRP PLJXHOBJDUFLD FSRV FSRVB KWPO ‡ 60,7+ (GZDUG $ (IIHFWV %DVHG 2SHUDWLRQV $SSO\LQJ 1HWZRUN &HQWULF :DUIDUH LQ 3HDFH &ULVLV DQG :DU ,QWHUQHW ZZZ GRGFFUS RUJ ‡ KWWS ZZZ H[HUFLWR SW VLWHV %,0HF 3XEOLFDFRHV Documents/Reflex%C3%B5es%20de%20 ([SHUL & $$QFLD )HLWD SGI ‡ K W W S Z Z Z D U P \ P R G X N W U D L Q L Q J B H G X F D W L R Q WUDLQLQJ DVS[ ‡ KWWS ZZZ DUP\ PRG XN RSHUDWLRQV GHSOR\PHQWV aspx ‡ KWWS ZZZ DUP\UHFRJQLWLRQ FRP XQLWHGBVWDWHVBXVB DUP\BDUWLOOHU\BYHKLFOHVBV\VWHPBXN FHQWXULRQBFUDPB ODQGEDVHGBZHDSRQBV\VWHPBSKDODQ[BWHFKQLFDOBGDWDB VKHHWBVSHFL¿FDWLRQVBSLFWXUHVBYLGHR KWPO ‡ KWWS ZZZ LQVLJKWRQFRQIOLFW RUJ FRQIOLFWV DIJKDQLVWDQ FRQÀLFW SUR¿OH ‡ KWWS VRIUHS FRP VSHFLDO IRUFHV ZHDSRQV JHDU ‡ KWWS ZRUOG JXQV UX JUHQDGH UXV DJV H KWPO ‡ KWWS ZZZ H[HUFLWR SW VLWHV (3, 3XEOLFDFRHV 'RFXPHQWV $=B B$*2 SGI


O EMPREGO DOS SISTEMAS MINI-UAV NO TREINO OPERACIONAL DE UMA UNIDADE ESCALÃO BATALHÃO/AGRUPAMENTO 1R kPELWR GR SURMHWR FHOHEUDGR HQWUH R ([pUFLWR 3RUWXJXrV H D HPSUHVD 7(.(9(5 GHFRUUHX HQWUH )(9 H )(9 R programa de treino operacional, FRP D ¿QDOLGDGH GH HPSUHJDU WDWLFDPHQWH R VLVWHPD 0LQL 8$9 $5 /LJKW 5D\ HP FRQWH[WR RSHUDFLRQDO (VWH SURJUDPD GH WUHLQR GHFRUUHX na BrigMec onde participaram 20 militares oriundos do 1BIMec, GR %,0HF *$& H (5HF De acordo com, as orientações do Comando da Brigada Mecanizada (BrigMec), H HP FRRUGHQDomR FRP D (VFROD GDV $UPDV ($ R %,0HF RUJDQL]RX R SURJUDPD GH treino operacional que contemplou três fases: Numa primeira fase, ações de cariz técnico, onde a Tekever abordou os conceitos técnicos GR VLVWHPD (VWD DomR SHUPLWLX FRPSUHHQGHU a constituição, os princípios básicos de utilização, bem como, as capacidades e OLPLWDo}HV WpFQLFDV GR VLVWHPD 0LQL 8$9 $5 /LJKW 5D\ 6HSDUDGDPHQWH H HP VLPXOWkQHR R controlador da GCS (Ground Control Station) e o lançador da aeronave especializaram-se nas H[LJrQFLDV H HVSHFL¿FLGDGHV GD VXD IXQomR Numa segunda fase abordou-se a temática do emprego tático do sistema no âmbito da manobra H GR DSRLR GH FRPEDWH 1HVWD IDVH PLQLVWUDGD pelo 1BIMec, discutiram-se as possibilidades de emprego no âmbito do Apoio de Combate e da Manobra, tendo em vista o contributo do VLVWHPD SDUD D 3URWHFomR GD )RUoD $ LQWHJUDomR GRXWULQiULD GD ($ H D H[SHULrQFLD RSHUDFLRQDO dos utilizadores permitiu analisar diferentes PRGDOLGDGHV GH HPSUHJR H GHWDOKDU DOJXQV princípios no planeamento como na execução, fundamentais para o emprego do sistema: por pequenos escalões, em todo espetro das operações, embora focados, em operações NATO de resposta a crises, em ambiente SHUPLVVLYR H QXP FHQiULR GH iUHDV HGL¿FDGDV

)LJXUD 3ULQFtSLRV IXQGDPHQWDLV QR SODQHDPHQWR GR HPSUHJR GR VLVWHPD HP WRGR R HVSHWUR GDV RSHUDo}HV

1D WHUFHLUD IDVH H GH IRUPD DXWyQRPD DV equipas do 1BIMec aplicaram os sistemas Mini8$9 QR kPELWR GDV RSHUDo}HV UHDOL]DGDV SHOR EDWDOKmR QR ([HUFtFLR 35,67,1$ )LHOG 7UDLQLQJ ([HUFLVH )7; H /LYH )LULQJ ([HUFLVH /); 1. EMPREGO DO SISTEMA EM OPERAÇÕES No âmbito da aplicação tática propriamente dita, SDUD R ([HUFtFLR 3ULVWLQD R %,0HF .)25 WHYH em acumulação de funções 5 equipas treinadas FRP GRLV VLVWHPDV 0LQL 8$91 centralizados nas 2SHUDo}HV GR %DWDOKmR 5HVSHFWLYDPHQWH WUrV HTXLSDV QD FRPSDQKLD GH PDQREUD %&R\ XPD SRU 3HORWmR XPD QR (VWDGR 0DLRU H XPD QR 0yGXOR GH $SRLR &DGD XPD GHVWDV HTXLSDV é constituída por 2 elementos – um Sargento 2SHUDGRU *&6 H XPD 3UDoD &RQGXWRU /DQoDGRU 2SHUDGRU GH 7HOHFRPXQLFDo}HV Consoante a tipologia de missões táticas, o FRPDQGR GR %DWDOKmR PDQWpP D XWLOL]DomR GRV sistemas de forma centralizada com o Centro de Operações Tático (COT) ou atribui os sistemas Mini8$9 HP DSRLR GLUHWR jV VXEXQLGDGHV GH PDQREUD $R QtYHO GD &RPSDQKLD GH 0DQREUD %&R\ DV HTXLSDV 0LQL 8$9 IRUDP XWLOL]DGDV HP SURYHLWR GR &RPDQGR GD &RPSDQKLD H RX 3HORW}HV GH $WLUDGRUHV 2 HPSUHJR GRV PHLRV FRQWULEXtUDP

1

&DGD VLVWHPD 0LQL 8$9 FRQWHPSOD XPD *URXQG &RQWURO 6WDWLRQ *&6 XPD DHURQDYH XP HTXLSDPHQWR DX[LOLDU GH FRPXQLFDo}HV '$7$ /,1. XP 5HPRWH 9LGHR 7HUPLQDO 597 H XP FRQMXQWR GH DFHVVyULRV GH DSRLR DR VHX IXQFLRQDPHQWR H PDQXWHQomR


XPD 3DWUXOKD H 0RQLWRUL]DomR GH XP &KHFNSRLQW 6HJXUDQoD j )2% )RUZDUG 2SHUDWLQJ %DVH 1R /); ¿QDO DV HTXLSDV 0LQL 8$9 IRUDP utilizadas na demonstração de capacidades, FXMR REMHWLYR IRL R HPSUHJR GR EDWDOKmR HP baixa, média e alta intensidade de DFRUGR FRP R FRQFHLWR GH %: 7KUHH %ORFN :DU 2 VLVWHPD REVHUYRX D iUHD GH RSHUDo}HV GR %DWDOKmR IRUQHFHQGR D &23 $R QtYHO GDV VXEXQLGDGHV GH manobra apoiou a monitorização dos &KHFNSRLQWV REVHUYRX D DSUR[LPDomR de manifestantes, monitorizou o emprego GR 3HORWmR HP &RQWUROR GH 7XPXOWRV TXH UHPRYHX D EDUULFDGD 1R ¿QDO TXDQGR KRXYH DPHDoD GH IRJRV GLUHWRV R VLVWHPD LGHQWL¿FRX H REVHUYRX R DVVDOWR D XPD iUHD HGL¿FDGD H[HFXWDGR SRU XP 3HORWmR de Infantaria, equipado com viaturas GH WUDQVSRUWH GH SHVVRDO 3$1'85 Figura 2: Lançador Mini-UAV - LFX O programa de treino operacional foi $V HTXLSDV 0LQL 8$9 DSRLDUDP D H[HFXomR GH curto e intenso e suscitou o interesse de WDUHIDV QR kPELWR GDV RSHUDo}HV GH HVWDELOL]DomR WRGRV )RUDP UHDOL]DGDV GLVFXVV}HV SHUWLQHQWHV As principais tarefas executadas pelas equipas H FRQVWUXWLYDV DR QtYHO GR (VWDGR PDLRU (0 H PLQL 8$9 IRUDP DV VHJXLQWHV 5HFRQKHFLPHQWR GDV VXEXQLGDGHV GR %,0HF $OJXPDV TXHVW}HV de um itinerário, segurança a uma escolta, foram levantadas e respondidas ao longo do treino Monitorização de um ponto sensível, Segurança RSHUDFLRQDO WHQGR R %DWDOKmR FROLJLGR GDGRV SDUD de um itinerário, Monitorização e segurança de um eventual contributo para o desenvolvimento

PXLWR VLJQL¿FDWLYDPHQWH SDUD D REVHUYDomR FRQWtQXD &23 ± &RPPRQ 2SHUDWLRQDO 3LFWXUH D LGHQWL¿FDomR DWHPSDGD GH HYHQWXDLV DPHDoDV ação em tempo oportuno ao invés de uma reação, e LQGLVFXWLYHOPHQWH HP SURYHLWR GD SURWHomR GD IRUoD

Figura3 : Militar a operar a GCS

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GR FRQKHFLPHQWR WiWLFR GR HPSUHJR GHVWHV VLVWHPDV $ SDU GLVWR IRUDP WDPEpP GLVFXWLGDV algumas propostas de aperfeiçoamento técnico GR VLVWHPD TXH VH MXOJDP RSRUWXQDV SDUD aperfeiçoar o planeamento, a execução, e a DQiOLVH GD LQIRUPDomR SRU SDUWH GH TXHP R XWLOL]D 3DUD DOpP GDV 1RUPDV GH ([HFXomR 3HUPDQHQWH 1(3 HP UHGDomR SDUD QRUPDOL]DU R HPSUHJR GDV HTXLSDV 0LQL 8$9 QR EDWDOKmR surgiram dos diversos debates e discussões táticas dos diferentes intervenientes um FRQMXQWR GH LODo}HV TXH FRQWULEXHP SDUD R desenvolvimento do sistema como produto FRPHUFLDO 7(.(9(5 (VWHV ³LQSXWV´ HVWmR ¿UPHPHQWH OLJDGRV j LQRYDomR GDV WiWLFDV H técnicas no âmbito do emprego destes sistemas no espetro das operações, e que para o qual ainda QmR H[LVWH GRXWULQD GH HPSUHJR RSHUDFLRQDO A aplicação prática do sistema em contexto operacional fez-nos operacionalizar a sua XWLOL]DomR ([LVWLX XPD PRWLYDomR H SUHRFXSDomR DFUHVFLGDV GH FDGD VXEXQLGDGH RX PyGXOR FRP

D ¿QDOLGDGH GH WLUDU R PDLRU SURYHLWR GR VLVWHPD tendo em conta a técnica, as limitações, as SRVVLELOLGDGHV RV IDWRUHV GH GHFLVmR H D UHFROKD GH LQIRUPDomR EHP FRPR R DFRPSDQKDPHQWR SUHPHQWH QR SODQHDPHQWR H QD WRPDGD GH GHFLVmR 2 HPSUHJR WiWLFR GRV VLVWHPDV 0LQL 8$9 QD manobra e no apoio de combate, revelou uma mais-valia para a proteção da força, contribuindo em todos os escalões para o processo de decisão, debatendo-se constantemente a possibilidade GH &RPR" 2QGH" ( HP SURYHLWR GH TXHP" (P VXPD D SRVVLELOLGDGH GH FRQWULEXLUPRV SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GH XP SURMHWR GHVWH kPELWR FRQVWLWXL SDUD QyV XP PRWLYR GH RUJXOKR e um privilégio pesquisar, discutir, e contribuir não Vy HP WHUPRV WpFQLFRV SDUD R GHVHQYROYLPHQWR do sistema, mas principalmente, em termos GH FRQKHFLPHQWR WpFQLFR H WiWLFR QR DSRLR GDV RSHUDo}HV GH XPD XQLGDGH GH PDQREUD

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SISTEMA DE GESTร O DOCUMENTAL DA BRIGADA MECANIZADA โ VETOR DE MUDANร A 7&RU ,QI 0iULR -RUJH % ' 3HUHLUD Cmdt BApSvc/BrigMec 1. Introduรงรฃo $ HYROXomR YLYLGD SHOD KXPDQLGDGH D SDUWLU GD segunda metade do sรฉculo XX foi caracterizada SRU XPD YHORFLGDGH VHP SUHFHGHQWHV 1XQFD antes, um tal avanรงo foi alcanรงado em tรฃo SRXFR WHPSR H HP WDQWDV iUHDV GD FLrQFLD +RMH VRPRV WHVWHPXQKDV H SDUWH GH XPD QRYD HUD D (UD GD ,QIRUPDomR TXH HQFHUUD HP VL PHVPD XPD UHYROXomR VRFLDO FRPSDUiYHO jV PDLRUHV UHYROXo}HV TXH R +RPHP Mi YLYHX Como nรฃo poderia deixar de ser, esse notรกvel FRQMXQWR GH PRGLยฟFDo}HV H[HUFHX XPD LQGHOpYHO LQร XrQFLD QDV LQVWLWXLo}HV PLOLWDUHV H QD SUySULD QDWXUH]D GD JXHUUD FRP VLJQLยฟFDWLYD DOWHUDomR no emprego e forma de combater das Forรงas 0LOLWDUHV (VWLPXODGRV SHOD YLVmR GD 7HUFHLUD 9DJD1, QR LQtFLR GRV DQRV RV (8$ FRPHoDUDP D estudar a forma de utilizar as mesmas forรงas que comeรงavam a transformar a economia e a sociedade norte-americana โ o grande desenvolvimento da tecnologia informรกtica e a JHQHUDOL]DomR GR XVR GD LQWHUQHW ยฑ FRP R REMHWLYR de criar um poder militar revolucionรกrio que SHUPLWLVVH QR IXWXUR SUy[LPR ID]HU IDFH jV QRYDV DPHDoDV TXH VH GHVHQKDYDP 1DVFLD DVVLP D Revoluรงรฃo dos Assuntos Militares (RMA)2 1.1 Revoluรงรฃo dos Assuntos Militares โ A Amรฉrica nรฃo estรก preparada, nem defensiva QHP RIHQVLYDPHQWH SDUD RV FRQร LWRV GR VpFXOR ;;, 6RPRV D SRWrQFLD PLOLWDU PDLV IRUWH GR PXQGR PDV QR VpFXOR HUUDGR 2V FRQร LWRV RS}HP DJRUD FLYLV FRQWUD FLYLV 2V SHUSHWUDGRUHV QmR SHUWHQFHP D XP (VWDGR QmR XVDP IDUGD H D JXHUUD SDUD HOHV QmR WHP UHJUDV 2XWURV 1

DWDTXHV VH VHJXLUmRยด Neste texto publicado na revista โ Timeโ , algumas semanas depois dos acontecimentos de 11 de setembro de 20013, Gary Hart4, sintetizou a nova e brutal realidade com que D SRWrQFLD KHJHPyQLFD GR 6LVWHPD 3ROLWLFR ,QWHUQDFLRQDO RV (8$ VH YLX FRQIURQWDGD $SHVDU do extraordinรกrio desequilรญbrio de poder militar TXH OKH HUD IDYRUiYHO QmR IRL SRVVtYHO HYLWDUHP R que consideraram ser o primeiro ataque externo GLUHWR DR VHX WHUULWyULR QDFLRQDO HP WRGD D KLVWyULD GR 3DtV $ FRQFUHWL]DomR GD ยณ5HYROXomR GRV Assuntos Militaresโ (RMA) assumiu entรฃo carรกter prioritรกrio, acentuando-se a vocaรงรฃo estratรฉgica das novas capacidades militares a desenvolver de forma a possibilitar novas formas de emprego H FRQยฟJXUDomR GDV )RUoDV $UPDGDV ยฑ PDLV pequenas (e consequentemente mais fรกceis GH SURMHWDU PDLV UiSLGDV PDLV SUHFLVDV PDLV ร H[tYHLV H OHWDLV Consequรชncia de desenvolvimentos da VRFLHGDGH LQHUHQWHV j (UD GD ,QIRUPDomR D 50$ foi, e รฉ suportada, por um muito rรกpido e profundo GHVHQYROYLPHQWR WHFQROyJLFR DSOLFDGR jV DUPDV DRV VHQVRUHV jV LQIRUPDo}HV H jV FRPXQLFDo}HV FRP R REMHWLYR GH WUDQVIRUPDU R FDUiWHU H D IRUPD de emprego das Forรงas Militares5 3DUDOHODPHQWH p WDPEpP ODQoDGR R FRQFHLWR GH ยณ5HYROXomR QRV $VVXQWRV (PSUHVDULDLVยด (RBA), que se destina a complementar, contribuir, H DSRLDU D 50$ $ 5%$ WUDQVIRUPD D LQG~VWULD R DSRLR ORJtVWLFR H D SUySULD IRUoD PLOLWDU QXPD Organizaรงรฃo Centrada em Rede, transformando D VLQFURQL]DomR QXP FRQFHLWR FKDYH SRWHQFLDGRU GRV QtYHLV GH HยฟFLrQFLD H GD FDSDFLGDGH GH

$ 7HUFHLUD 9DJD ยฑ 2EUD HVFULWD HP SHOR HVFULWRU IXWXURORJLVWD QRUWH DPHULFDQR $OYLQ 7Rร HU 'HVFUHYH XPD QRYD RUGHP PXQGLDO D VRFLHGDGH SyV LQGXVWULDO D TXH 7Rร HU FKDPRX D ยณ7HUFHLUD 9DJDยด VtPEROR GD VRFLHGDGH GD LQIRUPDomR H GR FRQKHFLPHQWR D TXDO HPHUJH DSyV D VRFLHGDGH LQGXVWULDO D ยณ6HJXQGD 9DJDยด TXH WLQKD VLGR SUHFHGLGD SHOD VRFLHGDGH DJUtFROD D ยณ3ULPHLUD 9DJDยด 2 RMA - Revolution of Military Affairs 3 2V DWDTXHV WHUURULVWDV GH GH VHWHPEUR GH FRQVLVWLUDP QXPD VpULH GH DWDTXHV VXLFLGDV FRRUGHQDGRV SHOD $O 4DHGD DRV (VWDGRV 8QLGRV GD $PpULFD 1D PDQKm GDTXHOH GLD WHUURULVWDV GD $O 4DHGD VHTXHVWUDUDP TXDWUR DYL}HV FRPHUFLDLV H LQWHQFLRQDOPHQWH ยฟ]HUDP HPEDWHU GRLV GHOHV FRQWUD DV 7RUUHV *rPHDV GR World Trade Center HP 1RYD ,RUTXH 4 *DU\ +DUW p DPHULFDQR H QDVFHX QR &RORUDGR HP *UDGXRX VH HP 'LUHLWR H IRL FRPHQWDGRU HVFULWRU H SROtWLFR 6HQDGRU HOHLWR SHOR SDUWLGR GHPRFUDWD IRL FDQGLGDWR GHUURWDGR j 3UHVLGrQFLD GRV (8$ HP 5 $V )RUoDV 0LOLWDUHV SDVVDP D VHU HPSUHJXHV HVVHQFLDOPHQWH HP Do}HV UHODFLRQDGDV FRP D ยณSURMHomR GH SRGHUยด H QmR FRP D GHIHVD GR WHUULWyULR QDFLRQDO

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UHVSRVWD GD IRUoD PLOLWDU 6XUJHP QRYRV FRQFHLWRV como o “Just inTime6´ FRP D ÂżQDOLGDGH GH UHGX]LU inventĂĄrios e a “pegadaâ€? no Teatro de Operaçþes, tornando as forças militares mais ĂĄgeis e FRQVHTXHQWHPHQWH PDLV UiSLGDV $PEDV DV UHYROXo}HV GHSHQGHP GR REMHWLYR de se atingir a Superioridade de Informação que, basicamente, consiste num estado relativo onde a vantagem competitiva deriva da capacidade de se explorar e usar a informação de uma SRVLomR VXSHULRU j GR RSRQHQWH 2 UHVXOWDGR p XP aumento na capacidade e qualidade do processo de decisĂŁo, com consequente aumento do ritmo H GD SUHFLVmR GDV RSHUDo}HV Desta forma, forças de menor dimensĂŁo podem alcançar superioridade militar sobre forças muito superiores em nĂşmero, mas menos capazes em termos de Comando e Controlo, Comunicaçþes, Computadores e Informaçþes & , 7DO PXOWLSOLFDGRU GH IRUoD FRQVWLWXL R REMHWLYR GD 5HYROXomR GRV $VVXQWRV 0LOLWDUHV 2 DOFDQFH das suas implicaçþes estende-se praticamente a WRGR R HVSHFWUR GR SRGHU PLOLWDU 1.2 Superioridade de Informação A exemplo de muitas outras organizaçþes que assentam em estruturas fortemente KLHUDUTXL]DGDV QR ([pUFLWR D XWLOL]DomR GD informação ĂŠ equacionada de forma vertical WRS GRZQ FRPR XP FRQMXQWR GH SURFHVVRV sequenciais orientados para a tomada de decisĂŁo numa determinada ĂĄrea funcional, escalĂŁo ou 8QLGDGH 1HVWH WLSR GH DERUGDJHP QR FDVR de as aplicaçþes (ou sistemas funcionais) que cada uma das comunidades de utilizadores/ ĂĄreas funcionais utiliza, serem diferentes ou nĂŁo interoperĂĄveis, e no caso de nĂŁo serem contemplados mecanismos que assegurem a VXD FRRUGHQDomR H VLQFURQL]DomR YHULÂżFD VH a existĂŞncia de uma inevitĂĄvel segmentação e compartimentação no ambiente de informação ,OKDV GH $XWRPDWL]DomR Ao longo da Ăşltima dĂŠcada, tĂŞm sido desenvolvidas diversas iniciativas, tanto ao QtYHO QDFLRQDO FRPR GD 27$1 H 8( QR VHQWLGR

de incentivar o desenvolvimento de polĂ­ticas, doutrinas e procedimentos destinados a gerir e a integrar as capacidades militares em rede, SURFXUDQGR H[SORUDU FRP PDLRU HÂżFiFLD R DPELHQWH GH LQIRUPDomR 2V UHVXOWDGRV REWLGRV neste contexto, apontam para o facto de que Vy SHUVSHWLYDQGR R ([pUFLWR FRPR XPD )RUoD Centrada em Rede, serĂĄ possĂ­vel sincronizar a VXD UHVSRVWD RUJDQL]DFLRQDO H DWLQJLU D HÂżFiFLD operacional das Forças Terrestres, em todo o HVSHWUR GH RSHUDo}HV H DWLYLGDGHV D GHVHQYROYHU Importa assim, reduzir as diferenças estruturais e funcionais das Redes de Comunicaçþes e dos 6LVWHPDV GH ,QIRUPDomR QR ([pUFLWR SULYLOHJLDQGR uma visĂŁo matricial do apoio em Comunicaçþes e Sistemas de Informação (CSI), que permita fundir as atividades de sustentação permanente da Força, com a sua atividade operacional, garantindo a consistĂŞncia do seu Comando e Controlo (C2) e a integridade e segurança da informação que circula QDV VXDV UHGHV GH FRPXQLFDo}HV 'HVWD IRUPD serĂĄ possĂ­vel alcançar duas metas fundamentais para uma correta exploração do ambiente da LQIRUPDomR GR ([pUFLWR JDUDQWLU D FRHUrQFLD dos processos e estimular sinergias, evitando a SXOYHUL]DomR GH HVIRUoRV GHYLGR j H[LVWrQFLD GH sistemas redundantes e concorrentes, em termos GH UHFXUVRV KXPDQRV H PDWHULDLV DVVXPLQGR VH GHVWD IRUPD XP UXPR FODUR GH PXGDQoD $SURYDGD SHOR &RPDQGR GR ([pUFLWR HP D YLVmR SDUD D 6XSHULRULGDGH GH ,QIRUPDomR GR ([pUFLWR materializou uma alteração de paradigma, procurando contrariar uma visĂŁo segmentada e uma utilização nĂŁo coordenada das capacidades H[LVWHQWHV QHVWH GRPtQLR (VWD YLVmR DVVHQWD HP trĂŞs pilares estratĂŠgicos estruturantes: ‡ ([SORUDU H SRWHQFLDU D XWLOL]DomR GD LQIRUPDomR atravĂŠs da consolidação e integração do apoio &6, SURFXUDQGR FROPDWDU DV GLÂżFXOGDGHV GR ([pUFLWR HP JDUDQWLU DR QtYHO RSHUDFLRQDO XPD JHVWmR HÂżFD] GH GLIHUHQWHV 5HGHV GH &RPXQLFDo}HV 6,& 2 H 6,& 7 ‡ Assegurar a gestĂŁo do ambiente de informação, estabelecendo mecanismos que permitam a

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2 FRQFHLWR GH -XVW LQ WLPH IRL GHVHQYROYLGR SHORV MDSRQHVHV H GHVD¿D D WHRULD GDV IXQGDo}HV FOiVVLFDV GRV VWRFNV QR TXH GL] UHVSHLWR j SURGXomR GH EHQV (VWH FRQFHLWR GHIHQGH D SURGXomR GDV XQLGDGHV QHFHVViULDV QDV TXDQWLGDGHV QHFHVViULDV H QR WHPSR QHFHVViULR FRP R REMHWLYR GH DOFDQoDU XP GHVHPSHQKR PXLWR DSUR[LPDGR DR TXH IRL SURJUDPDGR ,VWR VLJQL¿FD TXH SURGX]LU XPD SHoD D PDLV Ê considerado tão grave como produzir uma peça a menos, e o que for produzido acima das quantidades mínimas requeridas Ê tido FRPR GHVSHUGtFLR GHYLGR DR HVIRUoR H PDWHULDO GHVSHQGLGR TXH DLQGD QmR SUHFLVD GH VHU XWLOL]DGR 1HVWH SRQWR GH YLVWD GHVSHUGtFLR p qualquer recurso utilizado alÊm do que foi requerido para adicionar valor ao produto, e pode estar relacionado com materiais, måquinas RX PmR GH REUD e DGLFLRQDGR YDORU D XP SURGXWR TXDQGR VH UHDOL]D WUDEDOKR VREUH R PHVPR HP DWLYLGDGHV WDLV FRPR D PDTXLQDomR PRQWDJHP SLQWXUD H HPEDODJHP GH XP SURGXWR 2XWUDV DWLYLGDGHV WDLV FRPR D PRYLPHQWDomR DUPD]HQDJHP FRQWDJHP WULDJHP H DJHQGDPHQWR DFUHVFHQWDP FXVWR D XP SURGXWR PDV QmR DFUHVFHQWDP YDORU H FXVWR VHP YDORU p GHVSHUGtFLR $VVLP TXDOTXHU DomR TXH QmR DGLFLRQH YDORU GLUHWDPHQWH DR SURGXWR p GHVSHUGtFLR H GHYH VHU PLQLPL]DGD RX DWp PHVPR HOLPLQDGD 3UHWHQGH VH VLPEROL]DU FRP R XVR GHVWD H[SUHVVmR XPD RUJDQL]DomR TXH QR TXH UHIHUH D JHVWmR GH VLVWHPDV GH LQIRUPDomR DVVHQWD em mecanismos de gestão descentralizados, direitos de decisão locais, com infraestruturas redundantes e não ligadas, assentes em EDVHV GH GDGRV VHSDUDGDV

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coordenação do planeamento e a sincronização de todas as atividades (CSI e de Guerra de ,QIRUPDomR D GHVHQYROYHU SHOR ([pUFLWR QHVWH ambiente, permitindo explorar sinergias e maximizar a utilização dos recursos disponíveis através da federação de Sistemas de Informação ([ 6,* 6,&&( 6*' ( ‡ Defender e proteger o ambiente de informação, através do levantamento de uma Capacidade de Guerra de Informação que permita garantir quer a disponibilidade e integridade (Information Assurance)8, como a possibilidade de intervir no domínio da informação de forma concertada (Operações de Informação) no sentido da REWHQomR GD 6XSHULRULGDGH GH ,QIRUPDomR

)LJ 9LVmR GR ([pUFLWR SDUD D 6XSHULRULGDGH GH ,QIRUPDomR

Desta forma, procura-se assegurar uma utilização cada vez mais coerente, robusta, integrada e segura do ambiente de informação e dispor de uma visão consistente e equidistante, entre a componente operacional e a componente GH JHVWmR GR 6LVWHPD GH )RUoDV GR ([pUFLWR 2. Gestão de Informação no Exército A informação é a corrente sanguínea de TXDOTXHU RUJDQL]DomR 5HFRQKHFHU HVWD UHDOLGDGH e por em prática mecanismos que possibilitem XPD JHVWmR HIHWLYD H H¿FLHQWH GH WRGR R VHX FLFOR GH YLGD LQFUHPHQWD VLJQL¿FDWLYDPHQWH DV possibilidades de sucesso de uma organização, comparativamente a outras menos estruturadas QHVWH GRPtQLR $ QHFHVVLGDGH GH JHULU D LQIRUPDomR GH IRUPD H¿FD] p WUDQVYHUVDO D WRGDV as atividades e processos que decorrem nesse GRPtQLR 3DUD XPD H¿FLHQWH JHVWmR GD LQIRUPDomR R ([pUFLWR LGHQWL¿FRX WUrV YHWRUHV HVWUXWXUDQWHV 8

‡ ,PSOHPHQWDomR GH XPD FXOWXUD GH WUDEDOKR Colaborativo9; ‡ Implementação de um sistema de Gestão Documental; ‡ Implementação de um sistema de Gestão de 7DUHIDV Com a implementação efetiva destes três YHWRUHV HVWUXWXUDQWHV ¿FDUmR DVVHJXUDGDV DV FRQGLo}HV QHFHVViULDV SDUD XPD H¿FLHQWH JHVWmR GD LQIRUPDomR QR ([pUFLWR SDVVDQGR o ramo a dispor de informação sintética e agregada que facilitará, numa fase posterior, a JHVWmR HVWUDWpJLFD GD RUJDQL]DomR 'HVWD IRUPD DVVHJXUD VH XPD PDLRU ÀH[LELOLGDGH QR VHQWLGR de tornar possível o desenvolvimento de uma arquitetura de informação integrada, facilitadora do levantamento de mecanismos que assegurem a sua proteção e segurança de forma global GHVGH R FDPSR GH EDWDOKD j (VWUXWXUD 6XSHULRU GR ([pUFLWR $XPHQWD VH DVVLP D SHUFHomR HP WRGRV os níveis de decisão, por áreas ou comunidades de interesse, sobre os diversos processos onde R ([pUFLWR p LQWHUYHQLHQWH GLUHWR RX LQGLUHWR 3DUD PDWHULDOL]DU HVWD LQWHQomR p QHFHVViULR que se promova uma mudança de paradigma – D OyJLFD GH ³JXDUGD GD LQIRUPDomR´ WHUi TXH VHU VXEVWLWXtGD SHOD ³UHVSRQVDELOLGDGH GH SDUWLOKDU´ devidamente complementada com o princípio GH VHJXUDQoD GD ³QHFHVVLGDGH GH FRQKHFHU´ condição essencial para o estabelecimento das EDVHV QHFHVViULDV SDUD TXH R ([pUFLWR VH D¿UPH no médio/longo prazo como uma organização em UHGH VLQFURQL]DGD FRP PHFDQLVPRV GH WUDEDOKR FRODERUDWLYR HIHWLYRV RX VHMD HP ~OWLPD DQiOLVH QXPD RUJDQL]DomR FHQWUDGD QR FRQKHFLPHQWR

)LJ $UTXLWHWXUD SDUD D ([SORUDomR GR $PELHQWH GD ,QIRUPDomR GR ([pUFLWR

,QIRUPDWLRQ $VVXUDQFH *DUDQWLD GD ,QIRUPDomR ± FRQMXQWR GH PHGLGDV TXH YLVDP R DWLQJLU GH XP GHWHUPLQDGR QtYHO GH FRQ¿DQoD QD SURWHomR GDV FRPXQLFDo}HV GRV VLVWHPDV GH LQIRUPDomR H GH RXWURV VLVWHPDV HOHWUyQLFRV H QmR HOHWUyQLFRV EHP FRPR GD LQIRUPDomR TXH p DUPD]HQDGD SURFHVVDGD RX WUDQVPLWLGD SRU HVWHV VLVWHPDV QR TXH GL] UHVSHLWR j FRQ¿GHQFLDOLGDGH LQWHJULGDGH GLVSRQLELOLGDGH QmR UHS~GLR H DXWHQWLFDomR 9 $ SURPRomR GH PpWRGRV GH WUDEDOKR FRODERUDWLYR QR ([pUFLWR WHP VLGR UHDOL]DGD HQWUH RXWUDV PHGLGDV DWUDYpV GD DGRomR GH 3RUWDLV &RODERUDWLYRV FRPR DPELHQWHV GH WUDEDOKR LQWHJUDGRV VXVWHQWDGRV SRU 7,& H TXH SURFXUDP SURSRUFLRQDU XP SRQWR ~QLFR GH LQWHJUDomR H QDYHJDomR SHOD LQIRUPDomR H FRQKHFLPHQWR GH IRUPD D WRUQDUHP VH R ORFDO GH WUDEDOKR GH WRGRV RV HOHPHQWRV GD 8 ( 2 SHUPLWLQGR D FRODERUDomR SDUWLOKD H DFHVVR LQWHJUDGR D WRGD H TXDOTXHU LQIRUPDomR TXH DMXGH RV FRODERUDGRUHV D PHOKRU GHVHPSHQKDUHP DV VXDV IXQo}HV

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2.1 Porque serĂĄ que a tecnologia nĂŁo p VXĂ€FLHQWH SDUD R VXFHVVR QD (UD GD Informação? (VWD TXHVWmR SHUPDQHFH HP DEHUWR QD PHGLda em que apesar do grande avanço registado ao nĂ­vel das tecnologias da informação, as Organizaçþes continuam a debater-se com os mesmos SUREOHPDV GLÂżFXOGDGH HP OLGDU FRP RV FUHVFHQWHV YROXPHV GH LQIRUPDomR GLVSRQtYHO H GLÂżFXOGDGH HP LPSOHPHQWDU QRYDV IHUUDPHQWDV WHFQROyJLFDV GHVHQKDGDV SDUD RV DX[LOLDU QHVVD WDUHID O problema, de uma forma geral, situa-se ao nĂ­vel da ausĂŞncia da necessĂĄria adequação/ transformação da cultura organizacional, de forma a tornar possĂ­vel extrair o valor acrescentado TXH DV QRYDV IHUUDPHQWDV WHFQROyJLFDV SURPRYHP As limitaçþes decorrentes da manutenção de DQWLJDV IRUPDV H KiELWRV GH WUDEDOKR GHVHQYROYLdos para outras realidades, da inadequação das estruturas orgânicas, da falta de desenvolvimento de novas competĂŞncias internas necessĂĄrias, RX GR GHÂżFLHQWH DSURYHLWDPHQWR GDV H[LVWHQWHV constituem um obstĂĄculo ao sucesso na implePHQWDomR GH SURFHVVRV H IHUUDPHQWDV OLJDGRV j JHVWmR GD LQIRUPDomR GH XPD RUJDQL]DomR 6HP uma intervenção estudada e sustentada nestas ĂĄreas, nĂŁo serĂĄ possĂ­vel manter e promover as boas prĂĄticas estabelecidas, nem garantir que, no PtQLPR VHMDP PDQWLGRV RV PHVPRV SDGU}HV GH HÂżFiFLD DXPHQWDQGR VH RV QtYHLV GH HÂżFLrQFLD no que diz respeito ao desenvolvimento e concreWL]DomR GRV SURFHVVRV RUJDQL]DFLRQDLV 3HOR FRQWUiULR D LPSOHPHQWDomR GH QRYDV IHUUDPHQWDV WHFQROyJLFDV PDQWHQGR YHOKRV KiELWRV HVWUXWXUDV H IRUPDV GH WUDEDOKR RWLPL]DGDV para outras realidades, ĂŠ susceptivĂŠl de causar GLVUXSo}HV LQHÂżFLrQFLDV H TXHEUDV GH SURGXWLYLGDGH UHVXOWDQWHV GH VLPSOLÂżFDo}HV GHVDMXVWDGDV e nĂŁo sustentadas das necessĂĄrias garantias de ÂżGHJQLGDGH H DXWHQWLFLGDGH LQHUHQWHV jV DWLYLGDGHV GR ([pUFLWR 2 TXH PXLWDV YH]HV DFRQWHFH p TXH DQWHV GH VH GHÂżQLU D SROtWLFD VmR DGTXLULGDV aplicaçþes informĂĄticas que nĂŁo seguem as boas prĂĄticas estabelecidas para os processos que se

SUHWHQGH LPSOHPHQWDU 1R LQtFLR GR VpFXOR SDVVDdo, Albert Einstein10 UHFRQKHFLD TXH ³‌a tecnoloJLD H[FHGHX D QRVVD KXPDQLGDGHÂŤâ€?, fazendo reIHUrQFLD j FDSDFLGDGH GD WHFQRORJLD UDSLGDPHQWH GHVHQYROYHU IHUUDPHQWDV SDUD UHVSRQGHU jV QRVVDV QHFHVVLGDGHV H j GLÂżFXOGDGH GD KXPDQLGDGH em as incorporar no seu dia-a-dia ou efetuar o VHX FRUUHWR DSURYHLWDPHQWR &LHQWH GHVWD UHDOLGDGH R &RPDQGR GR ([pUFLWR HVWi HP YLDV GH DSURYDU D Âł3ROLWLFD GH *HVWmR GH ,QIRUPDomR GR ([pUFLWR´ RQGH DOpP GH GHÂżQLU D YLVmR11 HVWDEHOHFH RV SULQFLSDLV REMHWLvos e princĂ­pios a alcançar, no âmbito da gestĂŁo GD LQIRUPDomR H QD PHVPD OLQKD GD FDSDFLGDGH enquadrante12, promove a alteração de paradigPD DQWHULRUPHQWH LGHQWLÂżFDGR 3DUDOHODPHQWH estĂĄ previsto o lançamento de um plano de ação para implementação da polĂ­tica onde, atravĂŠs de uma nova articulação de processos, estruturas e meios, se procura maximizar os recursos existenWHV GH IRUPD D VH DWLQJLUHP RV REMHWLYRV HVWDEHOHFLGRV QD SROtWLFD As responsabilidades no campo da gestĂŁo da informação, sĂŁo delineadas numa perspetiva de DERUGDJHP WRS GRZQ H UHFRQKHFH VH TXH SDUD ser efetiva, a gestĂŁo da informação exige uma esWUXWXUD RUJDQL]DFLRQDO QHOD IRFDGD Desta forma, estabelece-se uma arquitetura onde a responsabilidade Ăşltima sobre este assunWR UHVLGH QR &KHIH GH (VWDGR 0DLRU GR ([pUFLWR &(0( DVVHVVRUDGR SRU XP 2ÂżFLDO *HQHUDO Qtvel Diretor ou equivalente), por sua vez apoiado por duas estruturas focadas13 na gestĂŁo da informação: ‡ 8PD HVWUXWXUD GH FRPDQGR FRP D PLVVmR GH garantir o cumprimento da polĂ­tica de gestĂŁo de informação, bem como, das diretivas e planos a montante, que serĂĄ transversal a toda a estrutuUD IXQFLRQDO GR ([pUFLWR ‡ 8PD HVWUXWXUD GH DSRLR YRFDFLRQDGD SDUD R apoio aos processos14, constituĂ­da maioritariaPHQWH SHORV VHUYLoRV FXMDV IXQo}HV RUJkQLFDV estĂŁo ligadas ao ambiente de informação, que passam a ser denominados de “Serviços de GestĂŁo da Informaçãoâ€? (SGI)15

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$OEHUW (LQVWHLQ IRL XP ItVLFR DOHPmR UDGLFDGR QRV (VWDGRV 8QLGRV GD $PpULFD PDLV FRQKHFLGR SRU GHVHQYROYHU D WHRULD GD UHODWLYLGDGH A informação certa, disponível para a pessoa certa, no momento certo e no formato adequados, de modo a permitir a tomada de GHFLVmR LQIRUPDGD QR ([pUFLWR 12 6XSHULRULGDGH GH ,QIRUPDomR 13 $ IRUPDOL]DomR GHVWDV HVWUXWXUDV QmR LPSOLFD D FULDomR GH UHFXUVRV DGLFLRQDLV SHVVRDO RX PDWHULDO (VWDEHOHFH VH DSHQDV XPD UHDUWLFXODomR GRV UHFXUVRV H[LVWHQWHV QR ([pUFLWR QR VHQWLGR GH SURFXUDU PD[LPL]DU D VXD H[SORUDomR RULHQWDQGR RV SDUD D JHVWmR GD LQIRUPDomR 14 5HIHULGRV D WRGDV DV DWLYLGDGHV TXH VXSRUWDP RX ID]HP SDUWH GH SURFHVVRV OLJDGRV j LQIRUPDomR QRPHDGDPHQWH DWLYLGDGHV OLJDGDV j VHJXUDQoD DRV DUTXLYRV DR UHJLVWR H SURFHVVDPHQWR GD LQIRUPDomR j JHVWmR GRFXPHQWDO jV ELEOLRWHFDV DR WUHLQR H DRV VHUYLoRV GH WHFQRORJLDV GH LQIRUPDomR H FRPXQLFDo}HV 15 2V 6*, HQJOREDP WRGRV RV VHUYLoRV H[LVWHQWHV FXMDV IXQo}HV SULQFLSDLV VmR D XWLOL]DomR H PDQLSXODomR GH LQIRUPDomR GHVLJQDGDPHQWH DV IXQo}HV GH REWHQomR UHJLVWR DUTXLYR ELEOLRWHFD VHJXUDQoD H RV VHUYLoRV GH FRPXQLFDo}HV H VLVWHPDV GH LQIRUPDomR 11

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3. GestĂŁo Documental - Um pilar estruturante na GestĂŁo de Informação do ExĂŠrcito Conforme expresso na visĂŁo para a SuperioULGDGH GH ,QIRUPDomR R ([pUFLWR UHFRQKHFH D importância da gestĂŁo documental, elegendo-a como um dos vetores base para garantir uma correta gestĂŁo da sua informação, ciente de que uma ferramenta deste tipo ĂŠ essencial para competir ou, porque nĂŁo dizĂŞ-lo, sobreviver na sociedade GD LQIRUPDomR $ IRUPD FRPR VH RUJDQL]D FODVVLÂżFD H UHFXSHUD RV GRFXPHQWRV ID] WRGD D GLIHUHQça por forma a tornar mais simples o seu acesso H DJLOL]DU D JHVWmR GR FRQKHFLPHQWR VREUH WRGDV DV DWLYLGDGHV GD RUJDQL]DomR 2 ([pUFLWR GLVSXQKD SDUD HVWH HIHLWR GH XPD ferramenta, desenvolvida internamente e que foi descontinuada em meados de 2010, por nĂŁo FXPSULU RV REMHWLYRV SUHWHQGLGRV WHQGR GHFLGLdo avançar para a aquisição de uma nova ferramenta de gestĂŁo documental, que respondesse aos requisitos considerados essenciais, e que se elencam de seguida: ‡ 5HJLVWR H FODVVLÂżFDomR GH HQWUDGDV H VDtGDV GH documentos por vĂĄrios utilizadores; ‡ *HVWmR GH HQFDPLQKDPHQWRV GH GRFXPHQWRV para outras unidades orgânicas; ‡ $VVLQDWXUD HOHWUyQLFD GH GHVSDFKRV GH GRFXPHQWRV FRP UHFXUVR D &HUWLÂżFDGRV ([HPSOR cartĂŁo do cidadĂŁo); ‡ $FRPSDQKDPHQWR GH XP GRFXPHQWR QR VHX FLUFXLWR DWUDYpV GH ZRUNĂ€RZV H HQFDPLQKDPHQWRV DG KRF ‡ Organização da informação em processos, agrupando registos de entradas, saĂ­das e doFXPHQWRV LQWHUQRV HP FRQMXQWRV FRHUHQWHV GH informação; ‡ Digitalização de documentos; ‡ Geração de documentos no sistema, nomeadamente atravĂŠs da utilização de templates; ‡ 3HVTXLVD GH GRFXPHQWRV SRU FULWpULRV P~OWLSORV FRPR SDODYUDV FKDYH UHPHWHQWH GHVWLnatĂĄrio, data, tipo de documento, origem, entre outros; ‡ 3URGXomR GH OLVWDJHQV GH KLVWyULFR RX HVWDWtVticas; ‡ GestĂŁo de ausĂŞncias dos utilizadores; ‡ *HVWmR GD LQIRUPDomR HP UHGH GHÂżQLQGR TXHP pode aceder a determinado tipo de informação; ‡ $FHVVR j LQIRUPDomR HP VLPXOWkQHR SRU YiULDV 8 ( 2 GH DFRUGR FRP QtYHLV GH DFHVVR H VHP necessidade de aquisição de licenças, caso se concretize a comunicação entre diferentes Bases de Dados localizadas em servidores de GDGRV GLIHUHQWHV $ DSOLFDomR HVFROKLGD IRL R PyGXOR GH JHVWmR documental do Sistema Integrado para a Nova $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD 6,1*$3 FRPHUFLDOL]DGR

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SHOD HPSUHVD 48,'*(67 H TXH UHFHEHX R QRPH GH 6LVWHPD GH *HVWmR 'RFXPHQWDO Âą ([pUFLWR 6*' ( Realça-se dois aspetos a reter relativos ao 6*' ( Âą TXH HVWH QmR IRL FULDGR GH UDL] SDUD UHVSRQGHU jV QHFHVVLGDGHV GR ([pUFLWR QHVWD iUHD tendo, no entanto, fruto de uma muito boa colaboração com a empresa, vindo a ser otimizados e adequados os diferentes processos e capacidaGHV GR PyGXOR j IRUPD GH RSHUDU GR ([pUFLWR Âą H o facto de fazer parte de um “sistema integradoâ€?, o que comprova a capacidade em se relacionar H LQWHUDJLU FRP RXWURV PyGXORV H VLVWHPDV GHLxando em aberto a possibilidade de, num futuro que se espera nĂŁo muito distante, contribuir para D FRQFUHWL]DomR GR REMHWLYR HVWDEHOHFLGR FRPR HVVHQFLDO SDUD XP ([pUFLWR HP UHGH D IHGHUDomR GRV GLYHUVRV VLVWHPDV GH JHVWmR 6*' 6,&&( 6,* HWF 3DVVDGRV VHQVLYHOPHQWH TXDWUR DQRV GHVGH D VXD DTXLVLomR SRGHPRV DÂżUPDU TXH D DSOLFDção cumpre todos os requisitos levantados pelo ([pUFLWR QD DOWXUD GD VXD DTXLVLomR FRP H[FHomR GR DFHVVR j LQIRUPDomR HP VLPXOWkQHR SRU YiULDV 8 ( 2 (VWH ~OWLPR TXHVLWR DLQGD QmR FRQFUHWL]Ddo por questĂľes orçamentais, irĂĄ permitir a inter UHODomR GDV GLIHUHQWHV EDVHV GH GDGRV GDV 8 ( 2 GR ([pUFLWR SHUPLWLQGR HIHWXDU XP VDOWR TXDOLWDWLvo na gestĂŁo da informação – o atual sistema por QyV FDUDFWHUL]DGR FRPR ÂłLOKDV GH DXWRPDWL]DomR´ darĂĄ lugar ao estabelecimento de uma federação de diferentes bases de dados de gestĂŁo documental, promovendo e facilitando o estabeleciPHQWR GH XPD DXWRULGDGH ~QLFD R DOLQKDPHQWR e o estabelecimento de processos normalizados e, por Ăşltimo, a redução drĂĄstica dos custos relacionados com processos de expedição/receção GH GRFXPHQWRV QR VHLR GR ([pUFLWR XPD YH] TXH DV 8 ( 2 SDVVDP D UHODFLRQDU VH SRU ÂłGHVSDFKR´ GHQWUR GR SUySULR VLVWHPD

)LJ Âą 9LVmR SDUD D ([SORUDomR GR 'RPtQLR GD ,QIRUPDomR GR ([pUFLWR


3.1 Sistema de GestĂŁo Documental SULQFtSLRV SHORV TXDLV R 6*' ( VH UHJH H YLFHda Brigada Mecanizada – Vetor de YHUVD XPD YH] TXH DV OLo}HV LGHQWLÂżFDGDV HP Mudança anteriores processos de implementação, indi$ WHFQRORJLD SRU VL Vy QmR p VXÂżFLHQWH SDUD R FDYDP TXH D HVWUXWXUD IXQFLRQDO GDV 8 ( 2V GR sucesso das organizaçþes, precisamente, porque ([pUFLWR VH UHYHODYD QD VXD JUDQGH PDLRULD GHHVWH Vy p SRVVtYHO GH DWLQJLU PRELOL]DQGR R VHX VDMXVWDGD UHODWLYDPHQWH DRV PRGHORV GH WUDEDSULQFLSDO DWLYR DV SHVVRDV 6H HVWDV QmR FRPXQLOKR TXH VH SUHWHQGLD LPSOHPHQWDU FDUHP R FRQKHFLPHQWR WiFLWR16 adquirido atravĂŠs ‡ $GRWDU QD %ULJDGD GH XP 3ODQR GH &ODVVLÂżFDomR GR GHVHPSHQKR GLiULR GDV VXDV IXQo}HV QXQFD Documental de base funcional que facilitasse, DV WHFQRORJLDV VHUmR FDSD]HV GH RV DSUHQGHU QmR Vy D JHVWmR GR FLFOR GH YLGD GRV GRFXPHQ2 6*' ( IRL LPSOHPHQWDGR QD %ULJDGD 0HFDtos, mas tambĂŠm estabelecesse um plano de nizada no decorrer do Ăşltimo trimestre de 2013, agregaçþes para relacionamento dos mesmos tendo sido encarado pelo Comando como um em processos coerentes - o Regulamento de instrumento privilegiado para promover a mudan&RQVHUYDomR $UTXLYtVWLFD GR ([pUFLWR 5&$( oD GH SDUDGLJPD LQHUHQWH j YLVmR HVWDEHOHFLGD OHYD Mi FHUFD GH DQRV GHVGH D VXD DSURYDpara a exploração do ambiente da informação no omR H HVWi HVWUDWLÂżFDGR HP GRLV QtYHLV XP ž ([pUFLWR FLHQWH GH TXH HVWD PXGDQoD SRVVXtD R nĂ­vel onde constam as funçþes que decorrem SRWHQFLDO QHFHVViULR SDUD DSRLDU H PHOKRUDU R GHGD PLVVmR H SULQFLSDLV iUHDV IXQFLRQDLV GR ([pUVHPSHQKR RSHUDFLRQDO GD %ULJDGD IDFLOLWDQGR D cito, e um 2Âş nĂ­vel que descreve as sub funçþes coordenação entre as suas diversas ĂĄreas funcioRQGH VH LGHQWLÂżFDP RV SURFHVVRV SULQFLSDLV GH nais e permitindo uma visĂŁo equidistante entre a ÂłQHJyFLR´ OLJDGRV j FDGHLD GH YDORU SURFHVVRV sua componente de sustentação, mais ligada aos JHUDLV 1R 6*' ( IRL HVWDEHOHFLGR XP ž QtYHO SURFHVVRV UHODFLRQDGRV FRP D YLGD GLiULD GD 8QL(dossier) que descreve os processos de trabadade, e a componente operacional vocacionada OKR DWLYLGDGHV TXH UHVXPHP D IRUPD FRPR DV SDUD R FXPSULPHQWR GD PLVVmR WDUHIDV VmR H[HFXWDGDV ,VWR SRUTXH DWXDOPHQ8P VLVWHPD GH JHVWmR H[HFXWD XPD TXDQWLGDWH QR ([pUFLWR Mi QmR VmR DSHQDV RV DGPLQLVGH GH WDUHIDV FRPSOH[DV H QHFHVVLWD GH VH DMXVWDU trativos, escriturĂĄrios ou amanuenses os Ăşnicos e moldar, dentro dos parâmetros de boa gestĂŁo, responsĂĄveis pelos processos de elaboração, de forma a garantir a manutenção das boas prĂĄregisto e expedição de correspondĂŞncia, sendo WLFDV GH XPD GHWHUPLQDGD 8 ( 2 1HVVH VHQWLGR HVVDV WDUHIDV H[HFXWDGDV SRU FDGD XP GH QyV assumindo que neste tipo de sistemas, nĂŁo existe utilizadores comuns, fazendo uso direto de um “uma solução universalâ€? mas antes um sistema processador de texto ou de outras ferramentas TXH VH PROGD H DGDSWD jV QHFHVVLGDGHV GH FDGD GLVSRQtYHLV 1R HQWDQWR R UHJLVWR GHVVHV GRXP IRL HODERUDGR XP 3ODQR GH ,PSOHPHQWDomR FXPHQWRV QR 6*' ( LPSOLFD D QHFHVVLGDGH GH HVSHFLÂżFR SDUD D %ULJDGD 0HFDQL]DGD TXH HVWDSUHHQFKLPHQWR GH XP FRQMXQWR GH PHWDGDGRV beleceu as seguintes etapas: REULJDWyULRV FRP SDUWLFXODU UHOHYR SDUD D FODVVH ‡ Levantamento prĂŠvio dos processos e formas GR GRFXPHQWR R TXH REULJD DR FRQKHFLPHQWR GH WUDEDOKR GD %ULJDGD SRU XPD FRPLVVmR HVGRV FyGLJRV DSOLFiYHLV ,VWR LPSOLFD TXH R SODQR WDEHOHFLGD SDUD R HIHLWR (VWD FRPLVVmR LQFOXLX GH FODVVLÂżFDomR WHP GH VHU VLPSOHV VHP GHL[DU HOHPHQWRV H[WHUQRV H LQWHUQRV jV 8 ( 2V H UHde ser rigoroso18, aproximando-se o mais pospresentantes das diversas ĂĄreas necessĂĄrias sĂ­vel da realidade das atividades realizadas por DR VXFHVVR GR SURMHWR 'LUHomR GR SURMHWR GH cada colaborador, de forma a permitir que este LPSOHPHQWDomR GR 6*' ( QR ([pUFLWR &RPDQselecione da forma mais fĂĄcil e correta possĂ­vel, do da Brigada Mecanizada, representantes da R UHVSHWLYR FyGLJR GH FODVVLÂżFDomR ĂĄrea administrativa, dos serviços informĂĄticos, ‡ (VWDEHOHFHU XPD HVWUXWXUD IXQFLRQDO YRFDFLRQDdos serviços relacionados com a segurança, da para a gestĂŁo da informação – A informação HWF constitui um recurso vital e decisivo para o cum‡ 6LPSOLÂżFDomR H DGHTXDomR GDV HVWUXWXUDV SURprimento da missĂŁo e, como tal, a sua gestĂŁo cessos e circuitos administrativos em vigor, de H[LJH OLGHUDQoD H FRPSURPHWLPHQWR GDV FKHDFRUGR FRP DV FDSDFLGDGHV GR 6*' ( Âą 'HVÂżDV EHP FRPR XPD HVWUXWXUD RUJDQL]DFLRQDO ta forma, procurou-se garantir a adequação da HVSHFLDOL]DGD QHOD IRFDGD 1HVWD IDVH SURFXURXestrutura funcional da Brigada Mecanizada aos -se combater a tendĂŞncia de relegar os assun16

&RQKHFLPHQWR WiFLWR ¹ 'H XPD IRUPD VLPSOLVWD WUDGX] R FRQKHFLPHQWR LQFRUSRUDGR QD PHQWH GDV SHVVRDV H TXH GHYLGR j VXD QDWXUH]D FRPSOH[D QmR DUWLFXODGD H QmR GRFXPHQWDGD QmR SRGH VHU JHULGR H FRQWURODGR $V RUJDQL]Do}HV GHYHP SURFXUDU WUDQVIRUPDU R FRQKHFLPHQWR WiFLWR GRV VHXV FRODERUDGRUHV HP FRQKHFLPHQWR H[SOtFLWR TXH QmR p PDLV TXH R FRQKHFLPHQWR GRFXPHQWDGR REVHUYDGR H GHVFULWR GH IRUPD VLPSOHV H TXH SRGH VHU HQVLQDGR RX SDVVDGR 3RUWDULD Q ž GH GH 0DLR 5HJXODPHQWR GH &RQVHUYDomR $UTXLYtVWLFD GR ([pUFLWR 18 1mR VHQGR SRVVtYHO GRWDU FDGD XQLGDGH GHVFHQWUDOL]DGD FRP XP WpFQLFR GHGLFDGR j YHUL¿FDomR GD DSOLFDomR GRV FyGLJRV GH FODVVL¿FDomR WHP GH VHU DOFDQoDGR XP HTXLOtEULR HQWUH R GHVHMiYHO H R SRVVtYHO SRLV VH TXHUHPRV UDFLRQDOL]DU RV SURFHGLPHQWRV GH HOLPLQDomR GH GRFXPHQWRV WHUHPRV TXH JDUDQWLU TXH QR PRPHQWR GD VXD SURGXomR HVWHV ¿FDP FRP XP DWULEXWR LPSUHVFLQGtYHO ¹ D FODVVL¿FDomR ¹ SDUD TXH SDVVDGRV DOJXQV DQRV VH SRVVDP DSOLFDU URWLQDV DXWRPiWLFDV GH VHOHomR H HOLPLQDomR

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tos ligados com a informação e a sua gestĂŁo, SDUD RV HOHPHQWRV OLJDGRV jV WHFQRORJLDV LQIRUmĂĄticas, assumindo-se que estes, embora parte da estrutura funcional da gestĂŁo da informação, deveriam ser responsabilizados pelo funcionaPHQWR GD LQIUDHVWUXWXUD WHFQROyJLFD H QmR SHOR HVWDEHOHFLPHQWR RX PDQXWHQomR GRV Ă€X[RV GH WUDEDOKR SRU RQGH LULD Ă€XLU D LQIRUPDomR (P OLQKD FRP DV LQGLFDo}HV UHFHELGDV GR HVFDOmR superior, a Brigada Mecanizada procurou estabelecer e estĂĄ a implementar na sua estrutura, as seguintes funçþes; 2ÂżFLDO 5HVSRQViYHO SHOD ,QIRUPDomR 25, - responsĂĄvel perante o Comandante da Brigada Mecanizada, pelo assegurar da implementação, manutenção e execução de todas DV WDUHIDV UHODWLYDV j JHVWmR GD LQIRUPDomR QD Brigada; - Gestor(es) da Informação (GInfo) – respon-sĂĄvel(eis) perante o ORI pela execução do plano de gestĂŁo da informação e por todos os assuntos e tarefas com ela relacionados, na UHVSHWLYD 8 ( 2 - Serviços de GestĂŁo da Informação (SGI) - detĂŠm a responsabilidade de apoiar toda a estrutura de gestĂŁo da informação no cumprimento das suas funçþes e responsabilidades, e devem incluir todos os serviços existentes nas 8 ( 2V GD %ULJDGD FXMDV IXQo}HV SULQFLSDLV HVWHMDP UHODFLRQDGDV FRP D XWLOL]DomR H PDnipulação de informação, designadamente as IXQo}HV OLJDGDV j REWHQomR UHJLVWR DUTXLYR biblioteca, segurança e os serviços de comuniFDo}HV H VLVWHPDV GH LQIRUPDomR HQWUH RXWUDV

)LJ Âą (VWUXWXUD GH *HVWmR GD ,QIRUPDomR GR ([pUFLWR

‡ $ QRomR GH JHVWmR GR ULVFR LQHUHQWH j SDUWLOKD da informação de uma forma alargada, ĂŠ cenWUDO j DSOLFDomR GR SULQFtSLR GD ÂłUHVSRQVDELOLGDGH GH SDUWLOKDU´ 'H XPD IRUPD JHUDO D JHVWmR GR risco ĂŠ parte integrante de estruturas de gestĂŁo GH SURMHWRV H SURJUDPDV FRPSOH[RV Âą $ %ULJDGD Mecanizada procurou ao longo das diferentes fa-

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VHV GR SURFHVVR GH LPSOHPHQWDomR GR 6*' ( LGHQWLÂżFDU H PLWLJDU RV ULVFRV DVVRFLDGRV D HVWH fator, tendo incorporados processos, estabeleciGR OLQKDV GH DomR H SRVWR HP SUiWLFD PHFDQLVPRV GHVWLQDGRV D HVWH HIHLWR 3RU ~OWLPR IRL IHLWR XP HVIRUoR QR VHQWLGR GH promover uma mudança na cultura organizacional da Brigada Mecanizada que, para alĂŠm de reFRQKHFHU D QHFHVVLGDGH LPSHULRVD GH SDUWLOKDU D LQIRUPDomR UHFRQKHFHVVH WDPEpP TXH HVWD QmR poderia ser concretizada, a menos que fosse criada uma mentalidade de segurança e postos em prĂĄtica programas de formação e treino adequados para, dessa forma, garantir que os utilizadores HVWDULDP GLVSRVWRV D DFROKHU D YLVmR HVWDEHOHFLGD TXH GLVSXQKDP GR FRQKHFLPHQWR H FDSDFLGDGH SUySULDV SDUD H[SORUDUHP FRQYHQLHQWHPHQWH D WHFnologia posta ao seu dispor e, por Ăşltimo, atravĂŠs GR H[HPSOR GDV &KHÂżDV TXH HVWDULDP GLVSRVWRV H vocacionados para a adoção de novas prĂĄticas e IRUPDV GH WUDEDOKR %LEOLRJUDĂ€D $& ($3& 1 Âł*XLGDQFH IRU &RQGXFWLRQV Information Management in Joint Operations (CIMJO)â€?, 1$72 ($3& & % -XQKR $& ' 5(9 ),1$/ Âł1$72 ,0 6WUDWHJLF 3ODQ´ 1$72 1,0$ $EULO %,632 -HVXV $ 6RFLHGDGH GH ,QIRUPDomR H D 6HJXUDQoD 1DFLRQDO ,QVWLWXWR 3RUWXJXrV GD &RQMXQWXUD (VWUDWpJLFD /LVERD & 0 $6 Âł1$72 ,QIRUPDWLRQ 0DQDJHPHQW 3ROLF\´ 1RYHPEUR '0'0 Âł'LUHWLYD 0LQLVWHULDO GH 'HIHVD 0LOLWDU´ MinistĂŠrio da Defesa Nacional, Janeiro (Documento 5HVHUYDGR (0$ Âł3ROtWLFD GH *HVWmR GD ,QIRUPDomR GD 0DULQKD´ 3'$ 1RYHPEUR (0( Âł3ROtWLFD GH *HVWmR GD ,QIRUPDomR GR ([pUFLWR´ 'LY&6, (0( 1RYHPEUR +87621 3HWHU Âł,QIRUPDWLRQ DQG .QRZOHGJH 0DQDJHPHQW Âą )UDPLQJ WKH &KDOOHQJH´ 7KH 7KUHH 6ZRUGV 0DJD]LQH 1(& 02' Âł1HWZRUN (QDEOHG &DSDELOLW\ DQ ,QWURGXFWLRQ´ YHUVLRQ 3DPSKOHW RI 0LQLVWU\ RI 'HIHQFH $EULO 1(& 8( Âł1(& 9LVLRQ IRU (8 /HG &ULVLV 0DQDJHPHQW 2SHUDWLRQV´ 5HODWyULR ('$ &$3 YHUVmR 1RYHPEUR 181(6 7&25 3DXOR 9 Âł6XSHULRULGDGH GD ,QIRUPDomR 8P 2EMHWLYR (VWUDWpJLFR SDUD R ([pUFLWR´ 'LY&6, (0( /LVERD -DQHLUR 3(5(,5$ 7&25 0iULR ' Âł*HVWmR GD ,QIRUPDomR QR ([pUFLWR´ 5HYLVWD 0HQVDJHP (37 3RUWR )HYHUHLUR 3257(5 0 ( Âł$ YDQWDJHP FRPSHWLWLYD GDV QDo}HV (G &DPSXV´ S 5(,6 &DUORV Âł3ODQHDPHQWR (VWUDWpJLFR GH 6LVWHPDV GH LQIRUPDomR´ /LVERD LD HG HG 3UHVHQoD =255,1+2 & Âł*HVWmR GD ,QIRUPDomR &RQGLomR SDUD 9HQFHU´ ,DSPHL SJ ReferĂŞncias EletrĂłnicas: %5$*$ $VFHQomR Âł $ *HVWmR GD ,QIRUPDomR´ 8QLYHUVLGDGH GD %HLUD ,QWHULRU 'LVSRQtYHO HP KWWS ZZZ LSY SW PLOOHQLXP BDUT KWP -3 Âł-RLQW 'RFWULQH IRU ,QIRUPDWLRQ 2SHUDWLRQV 3XEOLFD 8$ GH )HYHUHLUR 'LVSRQtYHO HP KWWS ZZZ PDULQHV PLO XQLW PFLRF 'RFXPHQWV -RLQW ,2 -3 SGI




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