Portifólio de Arquitetura

Page 1

1

BRUNO

NAVES

PORTIFÓLIO DE ARQUITETURA E URBANISMO

2010 _ 2016


2


3

APRESENTAÇÃO

Este portfólio tem como objetivo a apresentação dos trabalhos elaborados pelo estudante de Arquitetura e Urbanismo, Bruno Naves, através de uma seleção contendo oito projetos ao longo dos cinco anos corridos. Os projetos foram elaborados nas diversas áreas abrangentes no curso da Universidade de Uberaba, além de incluir um trabalho realizado durante o ano de estudos na universidade RomaTrè, em Roma.


4


5

CONTEÚDO

PERFIL . CONTATO

7

URBANISMO 9 PAISAGISMO 23 INTERVENÇÃO 31 RESIDENCIAL 43 COMERCIAL 51 RESTAURO 57 ESTRUTURAL 65 MOBILIÁRIO 73 FOTOGRAFIAS 81


6

BRUNO NAVES

(34) 9 8827-1572 brunosrnaves@hotmail.com facebook.com/bruno.naves.50 Uberaba . MG

EDUCAÇÃO

EXPERIÊNCIA PROFISSIONA

Universidade de Uberaba 2010-2016 Arquitetura e Urbanismo

2012–2013 _ UNIUBE Auxiliar de Escritório Responsável por atendimento ao público, atendente de telefone, recebimento de fax, protocolização de documentos e outros.

Università di Roma Trè 2014-2015 Laurea in Restauro

2013 _ Escritório Modelo Estágio em Arquitetura Incorporação do Hospital Marcelo Palmério. 2014 _ 5M Construtora Estágio em Arquitetura Revisões em projetos de Arquitetura, elaboração de 3D e acompanhamento de obra. 2016 _ Ponto Bello Estágio em Arquitetura Revisões em projetos de Arquitetura, paginação de revestimentos, elaboração de projeto de bancadas, elaboração de 3D, render e acompanhamento de obra.


7

PERFIL . CONTATO IDIOMAS

COMPETÊNCIAS

Português _ Nato

Sistemas: Windows

Italiano _ Avançado Inglês _ Básico

Softwares: Autocad Adobe Photoshop Adobe In Design Adobe LightRoom Google Sketchup V-Ray Artlantis Corel Draw Office


8


9

URBANISMO CIDADE ROSA DE MINAS

Ano: 2015 Autor: Bruno Silva Rodrigues Naves Priscilla Nunes Marins Rafael Rodrigues Martins Disciplina: Planejamento e Desenho Urbano VI Professor: JosĂŠ Carlos Bezzon


10

PREMISSAS Para o desenvolvimento deste projeto permeou-se por conceitos urbanísticos que foram pregados, discutidos e por vezes executados em grandes movimentos da Arquitetura e do Urbanismo mundiais, além de entrepor-se em bons exemplos de cidades europeias, americanas e brasileiras e sintetizar a experiência dos integrantes do grupo em diversas cidades internacionais. A proposta se estrutura em conceitos básicos que satisfizessem às pessoas, que fosse socialmente justa, com condições econômicas viáveis e

não tão impactantes e ambientalmente corretas, além de culturalmente heterogênea. As exigências foram pontuadas em: -uma cidade compacta, porém toda permeada por áreas verdes e espaços livres. -uma cidade sustentável que, além de minimizar os impactos gerados por si mesma propusesse soluções ambientais para se sustentar. -uma cidade multifuncional que ofereça as melhores condições à todas as pessoas sem impedir que as gerações futuras também o façam.


11


12

CONCEITO A partir das ideias principais, dos levantamentos, das condições sociais, ambientais e econômicas começou-se a propor desenhos e pensar espaços que previssem, em todos os aspectos, os conceitos desenvolvidos, a valorização e qualificação dos espaços públicos, a qualidade de vida dos moradores, o mínimo de deslocamentos inúteis e a possibilidade das pessoas escolherem no que investir seu tempo no dia-a-dia.E mesmo que se deva fazer deslocamentos maiores é prevista a valorização do transporte público e a qualificação de calçadas para a circulação do pedestre, com espaços vivos, proteção contra insolação, qualificação visual.


13

Partiu-se da ideia de criar núcleos que possuíssem um número limite de população, para não sobrecarregar a infraestrutura da cidade e para dar a possibilidade dos novos núcleos da expansão crescerem de forma independente e uniforme. Como cada núcleo é previsto para 4.000 habitantes, para cada zona nova devem ser previstos equipamentos e áreas livres que atendam esta população.

Os traçados estruturantes das vias arteriais e principalmente das coletoras (são essas que conectam as 5 zonas além da zona da indústria e o parque) foi integrado ao desenho proposto para as vias locais. As locais não são ortogonais, possuem desenho irregular, com perspectivas variadas, causando mistério, instigando o pedestre, propondo visadas e experiências diferentes para a população.


14

TIPOLOGIAS DOS EDIFÍCIOS

O pavimento térreo possui uso inteiramente comercial e de serviços. Os 4 demais pavimentos são destinados ao uso residencial, é criado um pátio interno exclusivo aos lotes voltados ao interno destinado também à cultivação de pomares.

O pavimento térreo também possui uso misto com os 4 demais pavimentos, o pátio interno da quadra destina-se totalmente ao uso público e possui acesso em pelo menos 1 das faces.

O pavimento térreo possui uso comercial e de serviços com os 4 demais pavimentos, por ter dimensões reduzidas aos anteriores possui uma praça aberta e de uso público diretamente conectada com as vias locais.

Os edifícios são elevados sobre pilotis de modo a liberar todo o pavimento térreo ao uso público. Os demais pavimentos são todos residenciais.Todas as faces da quadra possuem aberturas totais no pavimento térreo.


15

Infraestrutura Verde

Reservatório de Água

Equipamentos Urbanos

Setor Industrial

Quadras de Uso Misto

Transporte Público

Vias Coletoras

Vias Arteriais em Nível

Vias Arteriais Subterrâneas

Estacionamento Subterrâneo


16


17

PLANTA DA CIDADE


18


19

PERFIL DAS VIAS


20


21

MAQUETE E RENDERIZAÇÃO DA PRANCHA


22


23

PAISAGISMO PARQUE DAS CORES

Ano: 2015 Autor: Bruno Silva Rodrigues Naves Priscilla Nunes Marins Rafael Rodrigues Martins Disciplina: Planejamento da Paisagem VI Professor: Larissa


24

A proposta do parque surge primeiramente a partir da necessidade de implementação de uma área de preservação permanente dentro do núcleo urbano. A área destinada ao parque é uma faixa linear que divide o setor urbanizado a área rural da cidade, funcionando como uma transição visual e funcional o município. Foram preconizadas a permeabilidade e interação da cidade com esta faixa verde considerando completamente as condições existentes na rea - no que se diz ao clima, a vegetação remanescente, ao rio e principalmente, à topografia (um dos principais condicionantes do desenho).

Além da necessidade ambiental o Parque é também uma resposta às condições urbanas e sociais considerando que deve atender à toda população de forma única, sem privilégios. Tal condição é garantida através de uma variedade de usos, desenho permeável sem barreiras, entorno misto, etc. A tentativa clássica onde se tem vias margeando os parques urbanos e cercados impedindo o acesso livre de pedestres é negada por julgar-se que tal condição não condiz com a proposta de espaços com vitalidade, espaços para pessoas, livres, permeáveis, com percursos integrados e com uma paisagem melhor qualificada.


25

CONCEITUALIZAÇÃO

O parque não é visto como uma margem da cidade, uma barreira ou mesmo periferia, trata-se na realidade de uma parte condicionante para a qualidade de vida dos habitantes. Sua transição com as zonas altamente urbanizadas se dão de forma sutil e integrada possibilitando múltiplas conexões para o pedestre, principalmente. Como todas as quadras urbanizadas são compactas, com usos diversificados e mistos e compactas esta condição é levada às conexões e interior do parque. O parque toma para si condições estruturantes para a cidade, como uma cidade cultural e sustentável.

Seu desenho dialoga com os demais espaços verdes urbanos construindo uma verdadeira rede verde permeando desde as habitações até o parque, passando por grande avenidas arborizadas, equipamentos urbanos e de serviços e praças, até chegar de fato no coração da cidade.


26

VEGETAÇÃO

ESTUDOS CONCEITUAIS


27


28

O PARQUE

PROGRAMA

- Equipamentos Culturais (museu, teatro e centro esportivo) - Playgrounds e quadras esportivas - Reservatório de água / pedalinho - Anfiteatro - Restaurantes / lanchonetes - Pistas - Pomar - Pontos de informações - Sanitários - Administração/segurança - Lixeiras


29


30


31

INTERVENÇÃO SAN PAOLO

Ano: 2015 Autor: Bruno Silva Rodrigues Naves Bárbara Vasconcelos Rafael Rodrigues Martins Disciplina: Progettazione Del Paesagio Professor: Aleardo Nardinocchi


32

CONCEITUALIZAÇÃO

BASILICA DI SAN PAOLO


33

O projeto consiste em uma intervenção realizada na Via delle Sette Chiese, na cidade de Roma, Itália. O intuito é de realizar uma conexão entre a Basilica di San Paolo e o Parco della Caffarella através de três intervenções urbanas, criando um percurso cultural

PARCO DELLA CAFFARELLA


34


35

O PERCURSO


36

L’acqua

L’acqua


37

O primeiro pavilhão se chama “L’acqua” (A água) e induz à uma analogia ao rio que está próximo a Basilica, onde temos sua praça invadida por elementos translúcidos ofertando ora espaços internos, ora bancos ou somente estéticos. Suas paredes são compostas com duas lâminas de material transparente e no vácuo entre eles acontece um escoamento de água a fim de remeter ao rio e ao mesmo tempo dando um movimento a esses objetos.


38

Il suono

Il Suono


39

Neste caso temos o som como elemento a ser trabalho no pavilhão, onde é proposto uma estrutura de paredes com diversas angulações que realizam a ligação subterrânea de duas áreas verdes separadas por uma via de automóveis. ao percorrer o caminho

no interior desse corredor o sujeito terá uma sensação de desconforto devido aos sons emitidos e as quinas das paredes, dificultando o trajeto, a fim de representar o incômodo que o som urbano nos causa.


40

La Lucce La luce

Por fim, temos o pavilhão da Luz, no qual se trata de um espaço subterrâneo localizado sob uma praça, onde são realizadas diversas aberturas pequenas em seu pavimento a fim de proporcionar uma iluminação natural no interior desse espaço. Essa luz será alterada de acordo com a quantidade de usuários que estarão presentes nessa praça, proporcionando diversos visuais na parte subterrânea. O acesso à ela é feito por uma rampa presente na calçada.


41


42


43

RESIDENCIAL CASA ESTILISTA

Ano: 2012 Autor: Bruno Silva Rodrigues Naves Disciplina: Projeto de Arquitetura Professor: Varlete Benevente


44

O lote está localizado na esquina entre a Rua Novo Horizonte e a Rua Irmão Afonso, no bairro Santa Maria, próximo a avenida Santos Dumont. Serão utlizados, dois lotes com a dimensão de 21m x 30 m, totalizando uma área de 630 m².

LOCALIZAÇÃO


45

CONCEITURALIZAÇÃO E ESTUDOS INICIAIS O projeto visa atender um casal onde uma estilista contemporânea e um biólogo viajante necessitam de uma residência de apenas um quarto, que incorpore o próprio ateliê de trabalho além de um viveiro para a criação de pássaros. O conceito de integração e leveza são aplicados no projeto, tendo como partidos a utilização do vidro e de um volume atravessando o outro, onde o volume da parte social da casa é perfurado por um segundo volume que comporta o ateliê e a parte íntima, sendo que o ateliê possui um acesso independente e projeta sua vitrine através de uma estrutura em balanço.


46


47


48


49


50


51

COMERCIAL EDIFICIO

Ano: 2014 Autor: Bruno Silva Rodrigues Naves Rafael Rodrigues Martins Disciplina: Projeto de Arquitetura Professor: Juliano


52


53

Este projeto é definido por um edifício comercial de dez pavimentos, no qual são propostos cinco tipos de situações diversas. No térreo temos uma grande praça no qual e abastecida por pontos comerciais ofertados pelo edifício, além de uma recepção vedada na transparência, onde o elevador é apresentado como um forte elemento de destaque. No primeiro pavimento temos a praça de alimentação, que visa atender a todo o edifício. No segundo pavimento, temos um pavimento tipo que oferta salas pequenas, repetindo esta tipologia no terceiro e quarto pavimento. No quinto, temos um novo tipo de pavimento tipo que oferta salas de tamanho mediano, sendo este modelo, replicado no sexto e sétimo pavimento. Já no oitavo pavimento, temos o utimo pavimento tipo, ofertando salas de grande porte, repetindo o modelo no nono e décimo pavimento.

O PROJETO


54

PLANTAS DOS PAVIMENTOS

PLANTA Tร RREO

PLANTA 1ยบ PAVIMENTO


55

PLANTA TIPO 2º AO 4º PAVIMENTO

PLANTA TIPO 5º AO 7º PAVIMENTO

PLANTA TIPO 8º AO 10º PAVIMENTO


56


57

RESTAURO SOLAR DOS MENDES

Ano: 2015 Autor: Bruno Silva Rodrigues Naves Disciplina: Práticas Projetuais em Patrimômio Professor: Rodrigo Moretti


58

CONCEITUALIZAÇÃO O projeto de restauro do edifício toma como base seguir a tendência de restauração crítica-conservativa e criativa, no qual, propõe trabalhar de forma a resgatar as origens do casarão, removendo o anexo atual e inserindo um novo, o qual servirá de apoio ao uso proposto. Ele comportará um centro de tradição mineira na arte de fabricação de queijos e doces, abrangendo desde cursos para a fabricação à um museu, loja e café. O ane-

xo, utiliza os conceitos de inversão e materialidade, remetendo aos materiais originais do casarão, para sua concepção. Ele abrigará o café, além de proporcionar o acesso à praça superior do edicífio. São propostas três paredes verticais, utilizando a pedra de tapiocanga, remetendo ao porão do casarão, uma de alvenaria e a terceira de madeira, no qual é realizado um redesenho, referente ao forro de madeira, utilizado no ecletismo.


59


60

PLANTA TÉRREO


61

PLANTA 1ยบ PAVIMENTO


S

O

L N

PLANTA SITUAÇÃO ESCALA 1:250

62

ELEVAÇÃO NORDESTE (RUA SÃO SEBASTIÃO)

ELEVAÇÃO NOROESTE

ELEVAÇÃO SUDOESTE

ELEVAÇÃO SUDESTE (RUA TRISTÃO DE CASTRO)

CORTE A


63


64


65

ESTRUTURAL COBERTURA MLC

Ano: 2015 Autor: Bruno Silva Rodrigues Naves Priscilla Nunes Marins Rafael Rodrigues Martins Disciplina: Estruturas Especiais Professor: AndrĂŠ Luis Jardim


66

O projeto tem como objetivo a elaboração de uma cobertura em Madeira Laminada Colada conectando a avenida interna da Universidade de Uberaba ao edifício da secretaria do curso de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores. A partir de observações feitas in loco e mesmo em outras áreas do campus da Universidade percebeu-se a existência, quase que como uma regra, de horizontalidade nos planos de arquitetura, no mobiliário, nos patamares, nos taludes, e nos maciços de eucalipto em todo o campus. Por este motivo partimos do conceito de linea-

ridade como proposta para a cobertura. Enquanto materialidade foi utilizada a madeira laminada colada na estrutura - pilares e vigas - e na cobertura. Como forma de racionalização da construção, economia de materiais, padronização na projeção, facilidade na execução e possibilidade de replicação em outras áreas do campus idealizou-se uma estrutura modular. Cada pilar, viga ou peça de cobertura é padronizada de forma que propicia, também, a unidade visual do todo.


67


68


69

PLANTA


70


71


72


73

MOBILIĂ RIO CADEIRA

Ano: 2014 Autor: Bruno Silva Rodrigues Naves Disciplina: Desenho do Objeto Professor: Marcel


74

O projeto se deu início com a proposta da criação de uma cadeira utilizando apenas como seu material de composição o papelão, para isso elaborou-se cortes e dobras necessários a fim de sustentar estruturalmente o seu uso, resultando a uma forma simétrica, onde a dobra de uma placa de papelão originou uma forma triangular perfurada por chapas estruturando e gerando os assentos.


75

O PROJETO Já na segunda etapa, o mesmo mobiliário passou por uma transformação de materiais, sendo utilizado madeira e pvc rídidfo, o qual permitiu um redesenho da sua forma devido estes novos materiais serem mais resistentes. Por fim tivemos uma terceira etapa, onde novos materiais foram utilizados como o aço escovado, madeira de demolição e fibra sintética, além de seu redesenho, retirando o seu banco duplo e sua simetria, servindo então para apenas um usuário.


MODELO 01

MODELO 02

MODELO 03

76


77


78


79


80


81

FOTOGRAFIAS


82


83


84


85


86


87


88


89


90


91


92


93


94


95


96


97


98


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.