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Quadro 22 Situação do sistema de abastecimento de água de Luís Correia
Observa-se que os poços estão espalhados pelo território do município. É importante destacar que a perfuração deve ser realizada observando-se critérios técnicos para não comprometer a fonte. Quando executados muito próximos uns dos outros, podem ocorrer interferências, como o rebaixamento do lençol freático. Também é importante obedecer à capacidade de recarga do aquífero. Entretanto, a Prefeitura não possui regulamentação específica nem fiscaliza as perfurações, sendo que a maioria não atende às normas técnicas pertinentes.
Na área do empreendimento existe rede de distribuição de água da AGESPISA que pode ou não suplantar a necessidade de consumo, considerando os recorrentes problemas de falta de fornecimento, sendo por falta de manutenção eficiente ou por déficit de armazenamento. No quadro a seguir podem-se observar as principais deficiências do abastecimento de água na zona urbana.
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Quadro 22 Situação do sistema de abastecimento de água de Luís Correia
ZONA DE ABASTECIMENTO PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS
Urbana Ausência de cadastro e registro técnico das estruturas implantadas Ausência de informação quanto a área de cobertura e população atendida por cada sistema de abastecimento Carência de informações sobre as características técnicas (área de cobertura, extensão, diâmetro, material, idades etc.) da rede de distribuição. Alto índice de perdas no sistema de distribuição, ausência de hidrômetros e de programa de controle de perdas. Falta de programa de manutenção preventiva das estruturas Inexistência de dados quanto ao consumo médio per capita e ao índice de perdas na distribuição. Áreas não atendidas pelo serviço público de abastecimento de água
Fonte Plano Municipal de Saneamento Básico, 2019.
O efluente das fossas sépticas, mesmo isento de materiais sedimentáveis e flutuantes, é um líquido potencialmente contaminado, com odor e aspecto desagradáveis, exigindo, por essas razões, uma disposição adequada. A adoção de processos de disposição do efluente no solo deverá ser precedida de estudos orientados com a finalidade de se avaliarem os efeitos provenientes do possível contato de esgotos com a água do subsolo que, direta ou indiretamente, possa ser utilizada para consumo humano.
No quadro a seguir, podem-se observar as principais deficiências do sistema de esgotamento sanitário na zona urbana.