PAISAGISMO 1 - UNICAP

paisagismo

Bruna

apresen tação

Este livro tem como finalidade principal a apresentação de e uma intervenção paisagís tica na usina santa Terezinha para a disciplina de paisagismo I do curso de arquitetura e urbanismo da universidade católica de Per nambuco, ministrada pelos professores Maria de Lourdes Carneiro da cunha e Ricardo Pessoa de Melo, sendo a equipe composta por Bruna Braga, Camila Cavalcanti, Camila Henri ques e Fernanda Bouwman.

sumá rio

área de estudo

1. O ENTORNO

Na usina santa Terezinha, mais precisamente no município de Água preta, Pernam buco, possuímos uma das maiores heranças históricas e culturais do estado. Com a paisagem da antiga usina juntamente com a marcante biodiversidade, foi surgin do no local diversas formas de ressignificar o passado e atrair a visita de turistas e estudantes de diversas áreas.

A Usina de Arte surge como um instrumento de renovação. Uma provocação para ressignificar o passado e redesenhar as perspectivas de futuro. A terra, o maquiná rio e as instalações físicas da antiga usina foram convertidos em ateliês, galerias, salas de aula: espaços para a criação, produção e exposição da arte, em diálogo com a fauna e a flora locais.

Um ajuste de foco, em que a decadência da monocultura canavieira dá lugar à po tência plural e transformadora da arte Antigo ícone da indústria sucroalcooleira no estado, a Usina Santa Terezinha passa a abrigar um parque artístico-botânico e im pulsiona uma nova forma de ocupação ambiental, econômica e cultural da região. O Parque Artístico-Botânico da Usina de Arte não é apenas um jardim de esculturas, mas um espaço de experiências, de interações. Um projeto orgânico e sempre em construção, como foco na sustentabilidade ambiental, inclusão social e conserva ção da diversidade biológica e cultural da região sendo sempre alimentado por novas obras de arte de artistas em sua maioria locais de pernambuco que enrique cem ainda mais a experiência de quem visita o local.

estado de pernambuco águas pretasregião nordestebrasil

A nossa intervenção paisagística tem um foco em tornar uma área sem uso em um grande pátio de recepção e acolhimento para os visitantes e moradores da usina santa Terezinha e arredores . Levando em consideração as demandas do entorno e respeitando a vegetação local fizemos um projeto de áreas de convivência com equipamentos públicos que iram promover o uso, passagem e a permanência no local.

Os pontos chaves do nosso projeto são as praças de convivência, bosques, play ground, recepção e uma interferência de na via existente para possibilitar uma melhor travessia , tudo isso acaba gerando uma vasta área de lazer e contemplação da natureza de uso flexível e ajustável de acordo com as necessidades da comuni dade.

2. VEGETAÇÃO

Depois da visitação no local e estudo do livro “estudos fitogeográficos de Per nambuco” escrito por Dárdano de Andra de Lima, conhecemos mais sobre a vege tação da zona da mata pernambucana. A zona da mata em Pernambuco repre senta o ponto de ligação das Florestas Orientais Brasileiras que vêm do Sul, com as Florestas Equatoriais Brasileiras, vindas da Amazônia. A mata pernambu cana divide-se em três subzonas: mata úmida, mata seca e matas serranas.

A área de intervenção fica situada em uma cidade na área de mata úmida que tem como característica perenifólia, é exuberante, de folhagem verde-escuro, rica em cipós. As árvores têm diâmetro do caule maior, em relação comprimento.

É valido comentar que em Água preta fica situada uma das maiores reservas flo restais Pernambucanas. As vantagens de implantar vegetação no projeto são inú meras, principalmente a longo prazo. Pensando em melhorias térmicas, am bientais e estéticas, decidimos plantar árvores em nosso projeto para torná-lo mais sustentável, ecológico, sombreado e agradável. As espécies escolhidas para serem plantadas são típicas da região e foram estudadas pela equipe, essas têm uma copa que varia de 6 a 8 m quando adultas. Além de arvores outras espécies de vegetação rasteiras e medias também serão plantadas, as forracões deverão ser assentadas sobre solo preparado para jardim com 1/3 de humus, 1/3 de argila e 1/3 de terra. Todas as espécies plantadas foram pensados no clima local.

Grama-esmeralda–Zoysia japonica.

Bignoniaceae Tabebuia avella nedae Lorentz ex Griseb. – “pau d’arco roxo”.

Bauhinia forficata- pata de vaca

Piperaceae Piper marginatum Jacq

capim chorão

Compositae Wedelia paludosa DC. –“mal–me–quer”.

2. PAGINAÇÃO 3. MOBILIÁRIO URBANO

Existe uma infinidade de opções de pisos para uma área urbana, cada tipo tem as suas características e particularidades que, além da estética nos levam a decidir a qual o ideal para o local. Existem vários pontos que devemos levar em consideração como: se a área a em que o piso virá a ser instalado é interna ou externa, a quanti dade de trafego (leve, moderado ou alto), quais os tipos de fluxos que ocorrerão no local (pessoas, bicicletas, veículos leves ou pesados), quanto pode -se gastar e até a facilidade ou dificuldade de manutenção na área.

A área em que iremos atuar é externa, com o acesso moderado de carros e pessoas e com bastante vegetação. Levando em consideração o entorno e fatores estéticos, conseguimos traçar um perfil adequado para o nosso projeto e escolher os pisos adequados que irão suprir as necessidades do local.

Ocorrerá uma revitalização na via de carros local, essa dará acesso a todos os visi tantes da usina, escolhemos para esse local o piso intertravado que é um tipo de piso feito com blocos de concreto pré-fabricados, é permeável, oferece excelentes ganhos ambientais e pode ser utilizado em vários lugares. As calçadas e espaços caminháveis terão uma paginação detalhada em planta com drenante Braston, que por sua vez é um piso bastante permeável, poroso e formado por uma combinação de concreto com pedras granuladas. Ele deixa a água escoar facilmente pelo piso e chegar até o solo.

O mobiliário pode ter natureza utilitária, funcional e/ou pode ser de interesse urbanís tico e paisagístico. Este mobiliário pode ter uma Característica definidora no projeto. Mobiliários Urbanos são equipamentos e objetos instalados em espaços públicos dis poníveis para o uso da população ou suporte dos serviços da cidade.

As escolhas de mobiliários urbanos são postes para iluminação com 4 metros distri buídos em um raio de 15m, mesas e cadeiras fixadas de concreto e acabamento ama deirado, bancos, lixeiras, cinzeiros, bicicletário, parada de ônibus com proteção, e brinquedos que farão parte do playground.

Lixeira com tampa by De lazzari

Piso dre nanteBraston branco

Arremate em con creto

Piso inter travado

Piso inter travado Solo com pactado Solo com pactado

Pergolado em madeira Massaran duba

Solo preparado para jardim

1/3 humus 1/3 argila 1/3 terra vegetal

Arremate de concre to

Solo preparado para jardim 1/3 humus 1/3 argila

terra vegetal

Terra

Argila

Piso drenan te - braston branco

Arremate de concre to

Piso inter travado Solo com pactado

Piso drenante - braston