PRELÚDIO
HUMBLE_4
Trabalho duro, aquela pesada expressão que todos, ou quase todos nós tentamos desviar no decorrer da nossa vida, mas que no entanto é crucial para o desenvolvimento dos nossos sonhos e objectivos. Tanto seja no trabalho como seja a mandar um double set cheio de brita, ou simplesmente ter umas horitas de concentração para acabar esta zine eheheheh! Pela primeira vez, decidi fazer uma pausa mais longa na produção da HUMBLE, dedicar-me a outras coisas mas ao mesmo tempo continuar a procurar novos caminhos para a mesma, pois precisava de vender algumas cópias do numero 3 para ter dinheiro para produzir a 4ª edição, pois as vendas não têm andado muito famosas. Apesar de esporadicamente ir fazendo uns videos e umas promos para a HUMBLE, terei de admitir que a preguiça puxou um pouco por mim e sentei-me na desculpa de “ter de vender zines” para não trabalhar nas edições posteriores. No entanto se têm este texto nas vossas mãos é porque eu acordei para a vida e voltei a chatear a malta para mais um numero, e assim conclui por experiência própria que apesar de isto ser um hobbie e não o meu pão na mesa, terei de trabalhar arduamente para levar este projecto para a frente, e se as coisas não estão a correr como planeados o mais provável é que eu não esteja a trabalhar o suficiente! Continuamos a enfrentar a vida dura! Desistir é impossível! Bruno Lisboa
Empurrar tábuas e virar cimento é o que mais nos dá prazer, mas chegar ao computador e ter a caixa de correio electrónico cheia de e-mails vossos também é bastante agradável! Não sejas bicho do mato e envia-nos as tuas criticas, fotos e artigos para: humble_skatezine@hotmail.com, não te esqueças que a tua opinião é crucial para o desenvolvimento desta fanzine e partilha-a com os teus amigos, tios primos, namorada, etc. Continua a par das novidades seguindo o nosso facebook: https://www.facebook.com/pages/HUMBLE_skatezine/419609164764898 Capa: Crailslide_Eddie Viterbo, click_Renato Lainho Pela primeira vez temos um skater na capa da HUMBLE, para mim, talvez mais importante que a manobra e o spot é a pessoa que se encontra gravada na imagem. Since day one o Eddie foi das pessoas que nunca fechou os olhos ao projecto da HUMBLE. Esta é a minha maneira de agradecer, thanks for everything homie!
Send us shit! Rua Nova da Senra, nº 45, 4400-528, Vila Nova de Gaia, Portugal
Cravado na pele! Já dizia o Marco Paulo: “eu tenho dois amores, que nada são iguais”, pois também o André Ruben tem uma grande paixão pela musica e pelo skate e decidiu combinar essas duas paixões nesta tattoo, skate & roll! O desenho foi feito pelo próprio André e tatuado pelo Orfeu da Spider Tattoos
CRONICA Estamos em 2013 e parece que a moda este ano será colocar a etiqueta “DIY” em todo e qualquer projecto que entretanto venha dar à costa. É habitual navegarmos pela internet e encontrarmos um denominado “projecto do it yourself” quando na verdade vemos um camião da redbull a despejar cimento, outro exemplo será também o das bandas “underground” que venderam a alma para ter cravado na testa um logotipo da monster. Mas não me interpretem mal! Acho incrível as empresas abrirem o seu largo bolso para ajudar a comunidade que tem tudo menos apoios, mas por favor não misturem as duas coisas. Porque a meu ver não será muito justo colocar no mesmo patamar um gajo que apenas dá a sua cara para se tornar uma extensão de uma marca qualquer, ao mesmo nível de pessoas que soam, trabalham e sangram pela satisfação de ver as suas ideias tomarem corpo, abdicando do seu tempo e abrindo os cordões as suas bolsas já muito vazias
TIM
ET O SHR
ED!
Pois para mim terá sempre mais valor aquele velho skate rat que poderá não ter a melhor manobra nem o patrocínio incrível, mas este nunca larga a sua tábua e tem de trabalhar para comprar a seguinte, aquele que puxa pela sua cena local e faz esta crescer, quer seja fazendo videos da malta local ou criar os seus próprios spots, virando cimento quer faça chuva ou sol. Com isto dito resta-me apenas aproveitar para dedicar este numero para todos estes poucos resistentes, roll forever!
Espreitem isto...
SKATE VIDEOS
Bones wheels - new grounds http://www.youtube.com/watch?v=oWgMkfYSjrQ video mais fresco de uma das mais famosas marcas de rodas, atenção a parte do Ben Rayborn, abuso total! SLAP Presents: Dime Turd Season http://www.youtube.com/watch?v=mWmqETZr5rI sem cameras HD e slow mo’s, apenas street skating na sua forma mais crua e bela. Creature CSFU http://www.thrashermagazine.com/articles/videos/creaturecsfu-full-video-release/ simplesmente do inferno! um dos videos mais completos dos ultimos tempos, de sublinhar a parte do Ryan Reyes com aquele 5-0 wallride, nunca vi nada assim!
ALBUMS Shitmouth -the revenge of hot nuns http://www.youtube.com/ watch?v=5iJZJMvunVk putos que tocam rapido e falam sobre rata, check it! You suck! - Shit Happens EP http://www.youtube.com/ watch?v=KHiBQacDF_w O EP que mais tem bombado no meu leitor ultimamente, mega pica esta banda italiana de hc/trash. xTrue Naturex - Stolen Children Stolen Lives http://www.youtube.com/ watch?v=CHx0zR078AE não se deixem enganar com a suavidade e melodia das letras de xTrue Naturex, letras muito pesadas sobre liberdade animal.
1º Pega em muita força de vontade. Depois procura um sítio isolado e abandonado. É importante ter água e areia à mão. Fala com os teus amigos, combina e mãos ao trabalho!
3º Junta 2 partes de areia para 1 de cimento, mistura tudo até ficar da mesma cor. Faz um vulcão.
2º Prepara o sítio, monta uma estrutura com cofragem, põe entulho até 3 dedos do rebordo. O processo de preparação é o mais importante. faz um corte no chão e limpa as poeiras.
4º Junta água a pouco e pouco à medida que misturas até ficar tipo gelatina.
5º Molha bem o sítio onde vais aplicar o cimento.
7º Nas próximas horas (depende da humidade) vai regando o cimento até ao 2º ou 3º dia
8º Examina bem o trabalho, limpa tudo e vai skatar.
6Âş Tapa os buracos do entulho com uma talocha de madeira. Faz uma camada, depois passa com a rĂŠgua e no fim alisa com uma trowell de metal ou de resina.
I
BOR IS
sk8 rat
Quer seja a rebentar as péles da bateria nos “the Skrotes”, ou a vender uns discos a preços de pexinxa na Destroy it Yourself ou simplesmente andar de skate, o Boris é daquelas pessoas que se mantêm activas e com mil e um projectos, sempre com uma atitude DIY e humilde em qualquer das circunstâncias. Assim aqui fica a nossa entrevista com ele, pois acredito que mais do que tudo ele é um excelente exemplo do que podemos fazer acontecer através das nossas próprias mãos!
Boas Boris! é sempre foleiro ter de pedir isto, mas vais ter de te apresentar! vah aquelas perguntas da praxe: nome, idade, sitio onde vives, you know the deal eheheheh! Boas! O meu nome é Boris, Marco na realidade, fiz 27 anos ha coisa de 1 mês e moro no Seixal, mais especificamente Flor da Mata 2 ahaha Como foi o teu primeiro contacto com o skate e com o punk? qual destes dois surgiu primeiro e como posteriormente se interligaram? O skate veio primeiro, quando tinha 4 ou 5 anos tinha um skate old school mas dos podres claro, que usava todos os dias e onde fazia corridas a descer ruas e assim. Nada de manobras mas lembro-me de haver um half pipe queimado ao lado da escola e lembro-me de ver o Thrashin uma porrada de vezes por semana ahaha. Depois quando mudei de casa e escola e perdi o meu skate fiquei sem andar. Lembrome de uns anos depois ver um gajo a porta da escola que chegou de skate e deu um kickflip e eu fiquei mesmo parvo a olhar! Passado uns anitos, no 8º ano, um amigo de um amigo meu veio a Belgica e trazia um skate ja new school e mal me deixou meter os pes no skate, esquece, não havia volta a dar ahah. 2 semanas depois fiz anos e com o dinheiro que recebi comprei o meu primeiro skate, e tenho andado sempre até hoje. O Punk veio um bocado depois. O primeiro gosto foi a ouvir Bad Religion no jogo do Tony Hawk. Depois mais um gostinho quando mudei de escola e por sorte, encontrei na minha turma um skater que curtia punk tambem e tinha amigos que ja iam a shows e tinham umas bandas. Mas o que me mandou mesmo pro outro lado do muro foi o dia em que ouvi Misfits, a partir dai é que comecei a ter um interesse mais profundo, e querer conhecer bandas e a interessar-me pelas letras das musicas, e tudo o que vem com isso. Tanto o skate como o punk são algumas das coisas mais importantes na minha vida, por muito cliche que soe, quem faz parte do mesmo sabe como é. Acho que o skate e o punk vão andar sempre lado a lado, é boa musica para andar de skate, os dois fazem parte da cultura diy, e vão um bocado contra tudo. O que é que ultimamente tem rodado na tua aparelhagem? quais são as tuas bandas nacionais favoritas? Ultimamente tenho andado viciado na discografia de The Night Stalkers, o Lp de Sickoids, o album por sair de Decreto 77, Carlos Cruzt e o ultimo album de Not On Tour! As bandas portuguesas que mais gosto são We Were Wolves, Decreto 77, My Rules, Local Trap, The Youths, Freedoom, Carlos Cruzt, Mais Uma Queda, Day Of The Dead, Untied Shoes, Canhões de Guerra, e mais uma ou outra que posso não me estar a lembrar agora.. Também acho alta curte umas novas como Destruction Eve e Shitmouth!
A maioria das coisas acabam por ser roubadas ou, ir para lixo mas e bom enquanto dura! O que é que motivou a criar a Destroy it Yourself? Sentes que criares uma distro te abriu “portas” para novas realidades e conhecimentos? A Destroy It Yourself veio do tal interesse no punk e de tentar fazer umas coisas que secalhar fora disto não conseguia... se fosse fã dos Bon Jovi nunca ia conseguir lançar um disco deles ahah, nem marcar um show dos backstreet boys. Felizmente as bandas DIY são pessoas normais, nada de ídolos, e é muito mais fácil falar, trocar ideias, discos, e marcar um concerto para meia dúzia de pessoas. Claro, quando comecei a distro não percebia nada disto! Não que perceba agora muito mais mas já me safo bem melhor. A minha ideia sempre foi de ter discos bons e baratos, e ter bastantes bandas desconhecidas que eu curto. O primeiro disco que mandei vir foi um 10” e mandei vir 10 copias e ainda tenho uma ahaha. Com o tempo fui aprendendo a arranjar bons “negócios” e arranjar menos copias de cada disco, mas sempre com bons preço para poder vender barato. Depois a lista foi alargando porque comecei a lançar discos e a trocar os meus lançamentos, o que faz com que fique com um monte de discos diferentes, e que os discos que eu lanço sejam espalhados pelo mundo. Cada label faz como quiser, mas acho que todas ganhariam de fazer trocas, principalmente quem se queixa de não vender, que troque! Faz-se bons amigos e conhece-se boas bandas.
Como esta o panorama a nível de skate na tua zona? quais são os teus spots favoritos de skatar? tens alguma experiência na construção de rampas/ obstáculos? Bem, aqui no Seixal é assim, ha skaters, alguns que andam ha muito tempo e outros que vão aparecendo e desaparecendo. Nunca houve um skatepark a sério, ainda agora começaram a finalmente construir um que ate esta decente mas deixaram a meio..para variar.. Temos alguns spots por onde andar. O pessoal da torre da marinha encontra-se no “parque de agua” onde basicamente ha chão liso e uns mini degraus. Ja la construíram montes de merdas mas o pessoal da câmara não papa e mete tudo no lixo. Ha uns gaps, escadas e spots sempre manhosos pelo Seixal mas quem corre por gosto não cansa e o pessoal aqui está habituado e anda no que pode. Um bom spot que basicamente quase ninguém conhece são as bancadas de Paio Pires, chão lisinho, e podes dar de 1 a 5 bancadas, perfeito mesmo, e o dia que o pessoal dos gaps descobrir isto já não larga ahah. Spot favoritos? hum..ando muito na minha rua, na expo tanto no skatepark como nos spots a volta, curto Monsanto, minirampa de Odivelas, Santo André...opah, onde houver chão. Em relação a construção de rampas, claro! Se não fizéssemos nada aqui no Seixal estávamos tramados! Ja fizemos um skatepark DIY numa zona abandonada perto a minha ultima escola, rampas para ter em casa, curbs para meter em sitios escondidos, etc.. A maioria das coisas acabam por serem roubadas ou ir para o lixo mas é bom enquanto dura!
Conta-nos como surgiram os The Skrotes. Os escrotos começaram por culpa de Misfits tambem. Como descobrimos a bandas juntos na casa dos gordos(vocalista e guitarrista) e o Pedro andava a aprender baixo, eu comprei uma guitarra e começamos a fazer musicas sobre ter o escroto suado de andar de skate e mais umas merdas assim ahah, fun times! Passado um ou dois anos é que nos lembramos de comprar uma bateria e começamos a fazer musicas completas. Eu passei pra bateria e o pedro para guitarra e começamos a tentar fazer “musicas rápidas que não param” ahah. É fixe porque é uma cena mesmo feita com gosto, não temos nenhuma ideia de ficar famosos, muito pelo contrario, o esgoto é a melhor cena! Acho que quando uma banda não é fixe, se o pessoal gosta, gosta mesmo, não ha ca gosto por empurrão.
Como é a tua relação com a nova cultura musical virtual? sei que não vais muito na onda de facebooks e coisas desse tipo. Qual achas que é o efeito provocado sobre as bandas e os próprios ouvintes? Achas que o vinil e as bancas nos shows deu lugar ao bandcamp e ao merchandise virtual? Hmm a net é boa para descobrir bandas, falar com as bandas, trocar uns discos, roubar outros, ver videos de concertos que nunca vais conseguir ver, mas nunca vai substituir um concerto ao vivo! Eu pessoalmente nunca ligaria a minha Label a uma coisa como o facebook, nada contra, mas acho que também tem um bocado a ver com o ir contra a maré! Não sou fan de posts todos os dias com informação que não me interessa, e não ia ter paciência para meter um like para completar os 100 likes que são precisos para uma banda meter uma musica nova na net...Prefiro fazer uma newsletter mensal ou usar o blog para informar o pessoal das noticias importantes. Acho que muitas bandas e editoras que usam e abusam da internet acabam por tentar correr para dois lados diferentes. Usam a internet para promover ao máximo um disco ou seja o que for, spam spam spam, mas depois não vão á bola com o download gratuito...Para mim isso faz confusão porque se ha uma coisa que acho boa na internet é o poder dar as musicas a qualquer pessoa que possa querer ouvir! Music is free, e ter que pagar por um ficheiro de mp3 é meio ridículo nos meus olhos! Têm tanto medo que as pessoas roubem as musicas sem pagar que esquecem-se que a pessoa, se gostar mesmo do disco, é muito provável que acabe por comprar.
Man sem te querer assustar… estas pertinho dos 30! eheheh como fazes para conseguir conciliar o trabalho e as responsabilidades com as viagens, ensaios e ainda arranjar tempo para tratar dos assuntos da distro e skatar? Opah disso tudo, o que custa é mesmo só o trabalhar ahah! Felizmente não se trabalha 24 horas por dia, então quando o dia de trabalho acaba, chega-se a casa, come-se e é logo para o ensaio! No meu caso, ensaiar não é grande problema visto que não tenho nenhuma banda que ensaie à campeão 3 vezes por semana, o que deve dar para notar nos ouvidos das pobres pessoas que nos vão ver tocar ao vivo... Cenas da distro podem-se tratar durante o dia, ou antes de ir dormir, é coisa simples e que dá alto gozo, por isso também não custa! E depois viajar é nas ferias! Ás vezes fica apertado para fazer tudo o que se quer mas faz-se bem. Qualquer coisa que faça no tempo que tenho livre é tipo terapia e mantém-me um passo mais longe do puto zombie trabalhador que tento não ser das 9 as 7.
Regra geral, quando se entra tanto no mundo do punk como no do skate fazem-se sempre novos conhecimentos e amizades. Conta-nos uma memória de alguma história engraçada pela qual tenhas passado. Bem isto historias, ha umas quantas, mas uma das mais memoráveis foi num dos fins de semana que os nós fizemos com os Stevenseagal e Local Trap, amigos que fizemos á pala disto e do pessoal quem nos damos melhor. Isto contado não há de ter metade da piada para quem ler isto mas vou tentar contar isto bem sem escrever demais. Tínhamos marcado uma espécie de mini tour de fim de semana com os stevenseagal, com concertos no Porto e em Viseu e combinamos encontrar-nos na Casa Viva no Porto, para jantar antes do concerto. Vamos os Skrotes todos na carrinha com um stevenseagal a boleia e ficamos de nos encontrar com o resto deles numa estação de serviço a caminho do Porto. 30 minutos na estrada e ouvimos um ruido na parte da frente do carro, e paramos para ver mas não é um pneu furado (que era o nosso medo). Voltamos a conduzir o som volta, paramos outra vez e reparamos que uma parte do para choque soltou-se e ta a raspar no pneu, mas nada que um atacador do ténis e umas ideias de mcguyver não arranjem. Encontramonos com o resto dos stevenseagal e compramos uns snacks para o resto da viagem e voltamos à estrada connosco atras dos stevenseagal que tinham o GPS até chegarmos ao Porto e seguirmos em frente quando eles viraram á direita...boa! Damos umas voltas a procura da Casa Viva e chegando perto, entramos numa rua a descer bastante inclinada e estreita e pergunto “descemos ou viramos a esquerda?”, e a resposta foi “desce que parece que ha uma saida la em baixo”...não havia. E agora temos uma carrinha com 6 gajos e um monte de material na bagageira para fazer uma subida daquelas em marcha atras, e sem nenhuma das 6 pessoas ter a ideia de dizer “secalhar saimos 5 do carro para tirar peso” ahah. Fazemos a marcha atras e a carrinha começa a deitar fumo do motor ate chegarmos ao topo e ao tentar sair dai, vi que estávamos sem embraiagem. Foda-se. Deixamos o carro ir para a rua da esquerda com o balanço da inclinação, saímos do carro e eu deitei-me no chão com as mãos na cabeça, já era a segunda vez que tínhamos problemas de embraiagem com a carrinha.. Decidimos deixar ali a carrinha estacionada e pedir boleia aos stevenseagal para irmos para a Casa Viva jantar e depois ir tocar, e depois de esperarmos um bocado la fomos encontrarnos com todos e jantar, seguido de uma ida de metro ate ao centro comercial Spot onde era o show, e que bela merda de show.. O dono do bar era um ótario e não estávamos mesmo com cabeça depois do que aconteceu e ainda a pensarmos como iamos para Viseu no dia seguinte, e para casa.. Mas para compensar tínhamos la uns amigos que não víamos ha um tempo e foi fixe ver alguns dos Mr Miyagi vieram de Viana ter connosco. Outro ponto mau, o Andre, vocalista de Mais Uma Queda não levou a maquina de tatuar para tatuar The Skrotes no cú do nosso guitarrista..tinha sido um momento bonito!
Fomos para a Casa Viva dormir depois de ficarmos na conversa depois dos concertos e quando acordamos fomos comer numa pastelaria ali ao lado que fez logo o dia começar melhor. Fomos dois ver como estava a carrinha enquanto o resto do pessoal ficava ali a descansar e quando ligamos a carrinha ela ja metia mudanças outra vez, milagre! Fiquei todo feliz e tentei ignorar o cheiro que saia da embraiagem enquanto conduzia até a casa viva para mostrar ao pessoal que tínhamos popó e para carregarmos tudo para seguirmos para Viseu. Metemo-nos a estrada bem devagar para não ficarmos a meio do caminho e chegando a Viseu já era hora de almoçar então fomos todos comer e conhecer melhor os stevenseagal que apesar de amigos, eram recentes e aos poucos íamos ficando mais a vontade e finalmente chamamos pilas ao pilas e emo ao emo ahah Acabamos de comer e fomos dar uma volta ate encontrar-mos uma mata onde decidimos “acampar”. Deitamo-nos nas ervas umas belas horas a descansar e a dizer merda até estar na hora de ir procurar o sitio do concerto e descarregar tudo. O sitio era o Estudantino Bar e era brutal, os promotores eram 5 estrelas e tivemos direito a um concurso de quem têm a maior barriga antes de começarmos a comer, seguido de jogos de snooker e pimball enquanto os artigo 19 e os Local Trap não chegavam. Quando chegaram descobrimos que os Artigo 19 tiveram um acidente de carro e ja não tocavam, o azar afinal não era so nosso.. Com tudo montado e depois de horas de conversa começaram os concertos, com cerca de 15 pagantes mas que somado ao numero de pessoas nas bandas ja fazia uns 30. stevenseagal começou ja tava tudo a rebolar no chão, Local Trap toca e era circle pits e cambalhotas e quando chegou a nossa hora de tocar, o nosso baixista tinha bebido demais e estava a tocar tudo na corda de cima então baixamos o som do baixo e tava a andar! Quando acabamos de tocar,o vocalista de Mais Uma Queda estava no concerto e o antigo baterista também, obrigamos eles a tocarem e foi lindo! Tudo á porrada, passamos mais tempo no chão que em pé, na cover de Freedoom o microfone rodou a sala toda! Acabaram o set e não me lembro como mas Skrotes acabou por tocar outra vez, sempre uma festa até ao fim, em que no final da ultima musica que tocámos começaram-me a roubar a bateria e acabei a musica com um bombo, tarola e pratos de choque ahah. Que concerto! Ainda ficamos a falar uma hora ou duas até um dos promotores nos levar para a casa dele antes de ir pra “party”, eram umas 3 ou 4 da manha ja. Quando íamos a subir as escadas para a casa dele, enquanto ele fazia umas perguntas sobre a rua sesamo, havia um cheiro a morto horrivel que fez o pessoal começar a fazer barulho a mais ahah mas que chegando ao andar certo acabou por desaparecer, e abrindo a porta, chegamos ao sitio de dormida que era um duplex brutal! Uns de nos foram dormir e outros foram curtir pra rua, onde basicamente o pessoal foi beber mais, acabaram por andar a porrada com uns gajos e um dos outros foi parar ao hospital, enquanto um dos nossos amigos, que não vou mencionar o nome, foi para a casa da namorada do rapaz que estava no hospital e passou la a noite, espectáculo! Não sei que horas eram quando tava a dormir e entrou o host no quarto a perguntar-nos se tínhamos isqueiro ahah Acordámos mais ou menos cedo e o dono da casa não estava então deixamos um bilhete e fomos comprar o pequeno almoço, encontramo-nos com o resto do pessoal e fomos comer ao pingo doce. O nosso baixista e o vocal de Mais Uma Queda ficaram na rua a pedir trocos, o Patrick tocava a gaita e dançava e o Andre pedia a moedinha ahaha. Tao bom para animar a manhã. Despedimo-nos do pessoal de Local Trap e metemo-nos á estrada com os stevenseagal para irmos para cada. Paramos para comer mais um bocado e andar de skate na estação de serviço e quando voltamos á estrada cada um foi para seu lado. Pode não parecer nenhuma historia fora do normal mas começou uma merda e acabou por ser uma viagem brutal, com um dos concertos que mais gostámos, foi lindo! Éramos amigos recentes mas nesse fim de semana, e ate hoje, Local Trap e stevenseagal são dos nossos best mates! Punk is love.
Há uns meses atrás comprei-te uma tape de “death of president”, uma banda fastcore da Indonésia, quando recebi a tape fiquei de queixo no chão com a sua qualidade tanto de conteúdos como de produção, Apesar de ser DIY nota-se que existe a intenção de passar algo mais que musica. Qual para ti são os princípios fundamentais para que exista uma forte cultura DIY e independente? Acho que a primeira coisa é mesmo fazer com gosto! Depois, ha muita conversa sobre haver separações dentro da mesma cena e a verdade é que há mesmo DIY e DIY. Podes seguir essa filosofia e fazer as coisas de maneira muito diferente. Primeiro de tudo, não é por ser do it yourself que é mau, isso é uma ideia um bocado errada. Há lançamentos brutais feitos em casa, ou impressos no trabalho, ou na loja do amigo ou seja onde for. Acho que ha uma preocupação enorme e muito mais amor pelo que se faz, nestas editoras pequenas. Essa tape foi lançada tal como o resto que tenho na distro, vem de uma editora, que, tal como a que eu tento gerir, não tem qualquer lucro, e é feito 100% por gosto em lançar discos fixes que não tem que ser de nenhuma banda conhecida nem tem intuito de chegar a lojas nem nada disso. É feito de punks para punks, nada de negocio. Acho que a partilha também é uma coisa que ajuda muito. Fazer trocas, e estar aberto a receber e passar musica, entre outras coisas, é algo que ajuda. Muitas editoras não aceitam uma troca ou não fazem um preço decente para uma distro que queira ter os discos deles na distro, e depois queixam-se que ficam com 200 copias por vender.. Faz tu mesmo mas partilha. Os discos, zines, concertos não são um one man show, e quanto mais a cultura DIY foi uma partilha de coisas e ideias, a mais pessoal chega e mais forte fica. Obrigado pela entrevista! aproveita agora para mandar últimos abraços, recomendações e shout outs Obrigado eu pelo interesse, e fico agora a espera de ver essa zine completa! É brutal haver uma zine sobre skate e punk em Portugal! Beijinhos e abraços vão pra minha namorada, pro resto dos escrotos, pessoal que dá um tusto para ver um concerto nosso, quem se dá ao trabalho de checkar a minha distro e os lançamentos, e para o pessoal que se esforça para fazer alguma pelo skate e punk em Portugal. Acho que o Nito com a No borders diy, o Vitor com a shut up and play e o Rafeiro com as delicias vegan dele nos concertos merecem uma atenção especial do pessoal. Ha poucos assim. Se quiserem dar um check no que os escrotos andam a fazer ou nos discos que ha na distro/label, podem vir aqui! www.theskrotes.wordpress.com www.destroyityourselfdiy.wordpress.com destroyityourself@gmail.com Up the DIY Punx! Boris
nave de
Espinho DIY SPOT Fora de questões, este é o mais famoso spot DIY da zona norte (e para mim também o melhor). Situado na nave desportiva de espinho, um local lindo e calmo longe da confusão citadina, encontramos este belo spot, um fosso que nas suas extremidades contém inclines que foram passados a cimento para assim poderem ser skatados. Dentro do fosso temos curbs de altura média que deslizam sem problemas, ideal para aprender aquelas manobras mais tech, e um rail (que de momento esta com alguns problemas, espero que não por muito tempo). Para os mais corajosos têm sempre as escadas bem compridas que também têm um wallride lateral para aqueles que gostam de brincar ao homem-aranha. Á conversa com o Ed, um dos skaters locais, ele referiu que o que os motivou foi o facto de andarem lá desde que a nave foi construída ( a primeira vez que lá foram nem estrada havia e tiveram que andar no mato e na lama).A nave sempre foi um spot de skate e como em Espinho nunca tiveram skatepark, aquele sempre foi dos melhores locais pois é um dos poucos onde não há problemas com ninguém, muito menos com a policia. Quem nunca lá foi aconselho que se façam acompanhar de um skater local para vos lá levar, pois é um bocado tricky de lá chegar, ou simplesmente perguntem, quem tem boca vai a Roma! Um grande obrigado ao Ed e ao resto do pessoal que fez este grande spot!
Nome_Ed Gonzalves Idade_33 anos Localidade_Espinho Tempo de skate_ Comecei a andar em 1994 e andei durante 3 anos, depois parei por alguns anos por problemas pessoais e voltei nos finais 2002. Desde dessa altura que nunca mais parei nem posso parar porque o skate salvou-me a vida. Spot favorito_Fosso do skate mais conhecido por nave desportiva de espinho, spot modificado por mim com alguma ajuda de amigos em 2006. Manobra favorita_Não tenho propriamente manobra favorita pois todas as manobras são minhas favoritas quando bem dadas. Bandas Favoritas_Com tantas bandas boas no mundo é difícil ter uma favorita mas tenho algumas que me marcaram mais que outras, bandas como Dead Kennedys, Discharge, The Varukers e The Violators. Filmes Favoritos_ Filmes de skate gosto praticamente de todos, sem ser de skate gosto muito do Trainspotting vi em 1997, foi um filme que me marcou.
k_
clic
Com que idade e onde começaste a skatar? Ainda skatas nos mesmos spots e com a mesma malta? - Comecei a skatar com 13/14 anos, com o meu irmão e com o pessoal aqui da minha terra (Vagos). Uns deixaram de skatar e outros ainda continuam. Em relação aos spots, já não skato aqui nos de Vagos (não são grande coisa), agora costumo ir skatar para os spots de Aveiro e para a o skatepark da Gafanha que está a ficar muito degradado. O que te ocupa o tempo para além do skate? - Neste momento estou a procura de trabalho. Tenho um part-time, que é montar um camião/palco de uma banda. Em tempo livre gosto de ir surfar quando dá e de estar no pc, a jogar e ver videos no hellaclips. Quando começaste a skatar, a internet ainda estava no cu dos franceses, como fazias para descobrir manobras, saber os termos técnicos, etc? - Tony Hawk’s pro skater 2 foi com este jogo que comecei a aprender o nome das manobras, e os videos que via eram os do jogo. Depois quando conheci a Blast Boardshop eles arranjavam-me alguns dvds (por ex: os da Puzzle) e revistas de skate.
oné
sL
rlo Ca
Fala-nos um pouco sobre quem é o Pedro Freire e a Blast Boardshop e que impacto teve em ti e na cena do skate em Aveiro. - O Pedro é grande skater e grande amigo. Para mim era como se fosse um irmão mais velho, sempre me ajudou em tudo. Com a Blast Boardshop ele ajudou muita gente. Apoiava muito pessoal, até mesmo pessoal que não conhecia fazia altos descontos. Organizava muitos eventos de skate, em que o pessoal se divertia muito, tinha mesmo o espirito da cena que é o skate.
Tens algum apoio? Quem achas que têm “segurado o barco” e lutado pelo desenvolvimento do skate? (localmente e nacionalmente) - Não tenho nenhum apoio. A nivel nacional as marcas(lojas) que eu acho que lutam mais pelo skate são a DC e Vox. Depois no norte a Kate e Clandestina, que fazem um bom trabalho. Em Aveiro temos a loja Secret Surf e Skate Shop, aberta recentemente. Ainda não tem muitas possibilidades de apoiar o pessoal, mas está a ir por um bom caminho. Que tipo de obstáculo te dá mais gozo skatar? Qual é o teu spot favorito? - Curto muito skatar mini rampas e bowls, mas dá-me gozo skatar em todo lado. Spot favorito não tenho, mas gosto muito de ir skatar ao Porto, tem grandes spots! Recentemente ficaste em 1º lugar no concurso ESPIRITO SK8ALÍCIO, realizado pela MobilizArte, Associação de Skate do Norte, Kate e Clandestina. Fala-nos um pouco sobre a tua experiência nesse contest e porque é que, na tua opinião, não surgem mais iniciativas como esta. - Foi um bom evento, gostei muito de estar presente, para skatar e estar com o pessoal do norte. O que nos falta são mais eventos como este! A minha opinião é que faltam mais marcas/lojas como a Kate e Clandestina. Notas que em Aveiro tem surgido uma nova geração de skater ou são sempre as mesmas caras? Para o futuro, a que nomes nos devemos manter atentos? - Agora em Aveiro tem muita gente a skatar até! Muitos “putos” novos com pica. Para mim os que estão a andar mais são o Diogo Tavares e o Gonçalo Correia, evoluem mesmo rápido. Depois o Max que tem um estilo fixe a dar manobras!
1 bebida, 2 pratos, 3 albums... Cerveja, Massa com legumes da minha namorada, Crepes com chocolate, Suicidal Tendencies - Suicidal Tendencies (1983), The meteors e Black flag.
switch rock_click - Luis Moreira
E para terminar... Quero-te agradecer pela entrevista e pelo bom trabalho que fazes com a Humble. Aproveito para mandar abraços para os meus putos do skate que tornam as skatadas ainda melhores! Beijinhos e abraços para todos!
Não p video ercam tam do P edro bém o no http:/ ! vo / watc www.you h?v= t FXe- ube.com / 9p1r Ex4
bs feeble_click - Luis Moreira
C h r i stia n Hosoi Skate Royalty
Para a pouca malta que ficou intrigada sobre quem seria o cota que skatava ao lado do David Gonzalez no Possessed to Skate, (vergonha nas vossas caras!) este não é mais nem menos do que o Christian Hosoi. Durante os anos 80 Hosoi foi o Cristiano Ronaldo do skate vert e o seu nome apenas era abalado por outro grande nome que todos conhecemos, o Leonel Messi... quer dizer... Tony Hawk (acabei de mostrar o único conhecimento que eu tenho sobre futebol, estou orgulhoso).
Hosoi começou a andar de skate desde a tenra idade de 5 anos e para ajudar ao seu prematuro desenvolvimento o seu pai era o manager do skaterpark da Marina Del Ray, onde Christian cresceu a andar de skate, e assim apenas com 14 anos este já era pro na Sims skateboards (após ter tido passagens breves na Powell Peralta e na Dogtown skateboards)
Rapidamente Hosoi se transformou num rider de vert único! ele era simplesmente uma autêntica rockstar do skate, surgiam demos com o seu nome como cabeça de cartaz em todo o mundo, desde Brazil, Japão até a Europa o seu nome suave pelas bocas de toda a gente que andava de skate. Também o seu estilo e personalidade eram sem duvida irreverentes, famoso pela sua atitude excêntrica, era habitual vê-lo com uma cabeleira enorme selvagem, calções de licra e t-shirt rasgada nas mangas (isto pode parecer um bocado foleiro aos nossos olhos mas lembrem-se que era os anos 80’s). Em contraste com o seu “rival” Tony Hawk que efectuava as manobras mais técnicas, Christian era um autêntico falcão no ar, sacando sempre das manobras mais altas e com mais estilo, manobras como o Christ Air e Rocket air foram também da sua autoria. Mas como todos os heróis também caem, no inicio dos anos 90 a recessão abateu os Estados Unidos, e o vert foi completamente abafado pelo street durante essa época, Hosoi deparou-se assim na falência devido aos investimentos falhados em novas marcas de skate, e se como isto ainda não chega-se, este caiu numa grave dependência de drogas. Todos estes azares culminaram no ano 2000, quando Hosoi foi preso no aeroporto por pose de crystal meth (yup, coisa pesada) Felizmente Hosoi voltou a endireitar a sua vida e agora é casado e pai de canalhada, também o skate não saiu na sua vida e constantemente o encontramos em demos da Vans ou simplesmente a descontrair numa pool. “So when I got out, I was prepared. I knew that all eyes were going to be on me. Everyone was predicting what was going to happen with my life”
alguns titulos 1st in 1985 NSA 1st in 1987 Thrasher Savannah Slamma I, street 1st in 1988 Vision Skate Escape: vert 1st in 1989 NSA Savannah Slamma III: Arena Street Style 1st in 1989 Japan Slam Jam (Japan): vert 1st in 2008 the 10th Annual Tim Brauch Memorial Contest Grandmasters Event 1st in 2008 Etnies GVR Skull Bowl – Masters (Lake Forest, CA) Overall Best ‘80s in 2008 The “All ‘80s All Day Vert Challenge” the 1st annual Team event at the 2009 Ultimate Boarder. 2nd in 2009 Pro-tec Pool Party-Master’s division TransWorld Legend Award 11th 2009 1st in 2009 the X Games 15 Skateboard Park Legends contest 2nd in 2009 the 11th Annual Tim Brauch Memorial Contest Grandmasters Event 1st in 2010 the X Games 16 Skateboard Park Legends contest
actualmente apoiado por Hosoi Skateboards Independent Trucks Vans Quiksilver Ogio Backpacks Ninja Bearings Khiro Bushings Pro-Tec helmets Activemailorder.com Daggerskates.com
duB!
Alguma vez te sentiste perseguido por monstros com o triplo do teu tamanho,que se riem de ti enquanto daçam loucamente a teu redor? Se sim acalma-te, não estas a sonhar, estas provavelmente apenas a presenciar uma pintura do DUB. Atraído por estas figuras que esporadicamente surgem nas paisagens das minhas viagens de autocarro e existindo o rumor que o pai destas criaturas estaria algures na INKY store no Porto, senti que estava na hora de aprisionar alguns destes monstrinhos na HUMBLE:
“Olá,sou o DUB,sou do Porto e pinto personagens pelas ruas do Mundo. Para além de Writer activo,trabalho com Ilustração,Pintura mais tradicional,Animação e Vídeo. O meu trabalho é sobretudo Character Design,com um cunho muito pessoal que venho a desenvolver desde ´97. Os meus personagens e temáticas são normalmente tenebrosas e sarcásticas com olheiras carregadas e dentes tortos. Podem conhecer um pouco mais do meu mundo em:
www.evildub.wordpress.com
“Quero fazer monstros e personagens assustadoras para o resto da vida e não ter de me levantar às 8 horas da matina, nem atender telefones e enviar emails o dia todo.... e ganhar uns euros ao fim do mês namesma...posso...?”