Ano XX - nº 233 Setembro 2014 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br
Sinalização | Impressão Digital
Comunicação Visual
No vigésimo aniversário da Revista Sign, presenteamos você com uma matéria exclusiva sobre corte e gravação!
Especial As alternativas oferecidas pela decoração residencial ao mercado
Opinião A Copa do Mundo deixou algum legado ao setor?
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10 Aniversário Ano XX - nº 233 Setembro 2014 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br
Sinalização | Impressão Digital
Comunicação Visual
Nos 20 anos da Revista Sign, novos e antigos leitores falam da importância da publicação para o mercado
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14 Opinião: Qual foi o balanço final da No vigésimo aniversário da Revista Sign, presenteamos você com uma matéria exclusiva sobre corte e gravação!
Copa do Mundo para o setor?
18 Capa: Confira como a bela amizade
entre corte e gravação pode contribuir com sua empresa
28 Especial: Descubra como a
decoração residencial pode ser uma alternativa esperta seus negócios
48 Vinil: A função da escova de rebites na Especial As alternativas oferecidas pela decoração residencial ao mercado
Opinião A Copa do Mundo deixou algum legado ao setor?
aplicação dos vinis autoadesivos
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Foto da Capa: Cutlite do Brasil Design de Capa: Emerson Freire
Colaboradores Eduardo Yamashita consultor técnico para o mercado de comunicação visual
Veja + 06......................................................................................................... Editorial Fabio Kenji Tanaka
08........................................................................................................Mercado
consultor técnico da
44............................................................................................................. Indac
empresa Cor Amarelo
52....................................................................................... Publicidade Exterior
Gerenciamento de Cor Digital
João Orlando Vian Consultor Executivo do Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico
56....................................................... Colorimetria e Gerenciamento de Cores 57.................................................................................... Índice de anunciantes
Errata Na edição da Revista Sign #232 de julho, na matéria Especial, houve um equívoco referente a uma informação localizada na terceira coluna da página 18. Nesse trecho, a matéria diz que os vinis cast são recomendados em campanhas e ações sazonais, informação essa incorreta e que não condiz com o texto originalmente elaborado por Fernando R. M. Rosa. O vinil correto para os tipos de trabalhos citados é o calandrado. Agradecemos ao Fernando Rosa pelo envio da observação!
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ditorial
Ano XX - nº 233 Setembro - 2014
20 e muitos anos!
O
ano de 1994 foi marcante para o Brasil. O tetra campeonato da Seleção Brasileira de Futebol, o lançamento do Real, a nova moeda brasileira, e a morte do piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna, foram alguns dos principais fatos que marcaram 94. No entanto, nesse ano, o mercado de comunicação visual testemunharia o nascimento daquele que viria a se tornar o mais importante veículo informativo do setor. No mês de setembro daquele mesmo ano, a Revista Sign foi criada com o intuito acelerar o processo evolutivo do mercado com informação de qualidade. Duas décadas depois, o veículo atingiu seu objetivo e em 2014, ao completar 20 anos, se consolidou como a mais importante publicação da comunicação visual, impressão digital e sinalização. E é nesse clima que celebraremos o aniversário da revista junto com você, nosso leitor!
Para comemorar essa data tão importante, preparamos uma edição especialíssima para que você possa assoprar as velinhas com a gente. Na matéria de Capa, apresentamos a história de amizade mais bela do nosso segmento. Trata-se da relação entre corte e gravação, tecnologias que de tão amigas, viraram sinônimas. Para desmistificar isso, mostramos quando, de fato, é preciso dispor das duas técnicas e em que ocasião é possível separá-la. Já o Especial, que foi dividido em três partes, aborda um segmento que cresce cada vez mais como opção para o nosso mercado: a decoração residencial. Mostramos como você pode tirar proveito desse negócio por meio de ideias diferenciadas que extrapolam a barreira do imaginável. Ainda nessa edição, trouxemos um texto comemorativo do Aniversariante do Mês, ou seja, a Revista Sign. Nele, os leitores falam da importância da publicação para o setor e para os seus negócios. Por fim, um artigo com a Opinião sobre o balanço da Copa do Mundo indaga: será que o Mundial foi positivo ou negativo para o mercado? As colunas de Colorimetria e Gerenciamento de Cores, Indac, Vinil e Publicidade Exterior completam esta edição comemorativa, que aliás, teve a arte da capa brilhantemente produzida pela empresa Cutlite do Brasil. Muito obrigado! Duas décadas, 10+10, 2.0 ou simplesmente 20, o fato é que a Revista Sign chegou sim a uma idade expressiva. Afinal, como disse Benjamim Franklin, conhecido por suas experiências com a eletricidade, “aos 20 anos, a vontade é soberana, aos 30, o espírito, e aos 40, a razão”. Com isso, dá para entender que a revista, assim como o mercado, possuem um futuro esplendoroso. E pegando carona na música “20 e Poucos Anos”, do Fábio Jr., a Sign faz uma declaração ao leitor: “você já sabe me conhece muito bem, eu sou capaz de ir e vou muito mais além, do que você imagina”. Sendo assim, continue com a publicação, pois ela continuará te levando muito mais além por mais 20 e muitos mais anos! E muita coisa vem por aí. Aguardem! Vida longa a Revista Sign e a você, que nos ajudou a escrever essa história de sucesso, duas coisas: Obrigado e boa leitura! Léo Martins
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Atendimento ao Cliente Márcia Lopes marcia.lopes@informa.com
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Equipe Venga Editor Léo Martins leonardo@agenciavenga.com.br
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Redação Itamar Cardin itamar@agenciavenga.com.br Mariana Naviskas mariana.naviskas@agenciavenga.com.br Arte Emerson Freire emerson@agenciavenga.com.br
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Conselho Técnico Andrea Ponce Fabio Tanaka Periodicidade Mensal Impressão Gráfica Elyon
Assinatura anual – R$ 136,00 Saiba mais sobre assinaturas, edições anteriores, catálogos, anuários e especiais através de nossa Loja Virtual. Acesse: www.lojabtsinforma.com.br Para mais informações, entre em contato pelos telefones: Central de Atendimento ao Assinante SP (11) 3512-9455 / MG (31) 4062-7950 / PR (41) 4063-9467 Assinante tem atendimento on-line pelo Fale Conosco: www.lojabtsinforma.com.br/faleconosco
REDAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Bela Cintra, 967 - 11º andar - Cj. 111 Consolação - 01415-000 - São Paulo/SP - Brasil Tel.: (55 11) 3598-7800 - Fax: (55 11) 3598-7801 Conheça o nosso portfólio no site: www.btsinforma.com.br IMPRESSÃO A BTS INFORMA, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC® (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC® garante que uma matéria-prima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Gráfica Elyon certificada na cadeia de custódia - FSC®. A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.
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Inovação peruana
Divulagação Mayo DraftFCB
A agência de publicidade peruana Mayo DraftFCB, em parceria com a Universidade de Engenharia e Tecnologia de Lima (UTEC), criaram um outdoor que purifica o ambiente e faz o trabalho equivalente a 1.200 árvores. A peça foi instalada próxima à construção do novo campus da UTEC e tem o objetivo de unir comunicação visual e sustentabilidade.
Kiian Digital e J-Teck3 se unem A Kiian Digital - antiga Manoukian - e a J-Teck3 se juntaram para criar um novo grupo. Segundo a assessoria de imprensa, o novo grupo é concebido como consolidação estratégica no mercado de impressão digital, porém, as duas empresas estão planejando manter sua independência e pretendem gerar um aumento da cobertura global para todos os segmentos, com um conjunto de tintas compatíveis com uma ampla variedade de cabeças de impressão digitais. Italo Mariani e Enrico Grasselli, ex-proprietários da J-Teck3, disseram: “Nossas empresas compartilham valores comuns e nossas ofertas de produtos são complementares. Juntando nossos recursos - técnico, produção e comercialização -, seremos capazes de maximizar as sinergias potenciais e dar ao mercado um serviço de tinta digital e apoio do mais alto nível.”
Designer cria objetos por meio do amor que pessoas sentem
Investindo em equipamentos
Freeimagens.com
Segundo pesquisa da Grant Thornton, cinco em cada dez empresas brasileiras têm planos de investir em novos equipamentos nos próximos 12 meses. Esses números foram maiores no Brasil: a média global é de 35%, enquanto percentual no País é de 52%.
Impressora 3D e sustentabilidade
Até 2017, setor gráfico brasileiro deve crescer e gerar desafios Em artigo publicado no site da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), Levi Ceregato, presidente da entidade, e Augusto Di Giorgio, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Município do Rio de Janeiro, analisaram futuro do setor brasileiro. Segundo eles, o faturamento previsto para a indústria gráfica mundial em 2017 - quando o Brasil promete alcançar posto de oitavo maior mercado gráfico do mundo - é de US$ 668 bilhões. “Para chegar lá, o mercado nacional experimentará picos de crescimento superiores ao dobro da média mundial de 2%”, declararam os analistas. ns.c
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Divulagação Will.i.Am
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Criada em parceria entre o rapper Will.i.Am e a Coca-Cola, a impressora EkoCycle Cube 3D será lançada no segundo semestre. O equipamento utilizará garrafas PET como material para impressão. Os cartuchos de tinta serão vendidos nas cores transparente, preto, branco e vermelho.
A tecnologia 3D, cada vez mais presente no setor de comunicação visual, agora é usada até para “imprimir o amor”. Como assim? É que o designer Guto Requena, em parceria com o estúdio D3, criou o Love Projects, que utiliza sensores para captar alterações físicas em pessoas enquanto elas contam suas histórias apaixonadas. Segundo informações da coluna de Mara Gama, na Folha de São Paulo, o designer solicitou que pessoas narrassem suas histórias com sensores que mediram ondas cerebrais, batimentos cardíacos e modulações da voz. As variações - altura da voz, mudanças de ritmo e outros - foram captadas e, com o auxílio de softwares, aplicadas em uma impressão 3D. Foram criados, então, vasos, fruteiras e luminárias.
Divulgação
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Cutlite do Brasil
Mariana Naviskas
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Feliz aniversário:
duas décadas de vida! Revista Sign chega aos 20 anos como principal referência no setor de comunicação visual brasileiro
É
com grande prazer e imensa felicidade que comemoramos, neste mês, o aniversário de 20 anos da Revista Sign. O festejo, que por si já tem tudo para ser comemorado, ganha um gostinho especial. Afinal, a publicação comemora duas décadas de vida como o veículo informativo mais importante do setor de comunicação visual brasileiro. É impossível, aliás, falar do segmento no Brasil sem falar da Sign. Por sempre acompanhar de perto o crescimento e desenvolvimento do mercado, as histórias do setor e da publicação se entrelaçam. O veículo contribuiu com a geração de novos empregos e possibilidades de negócios, além de divulgar tecnologias cada vez mais inovadoras, ajudando a formar empresas melhores e mais modernas. Vagner Nascimento, que é assinante da Sign desde o início, afirma que resolveu fazer a assinatura, pois na época, havia carência de informação no setor de comunicação visual. “Por meio de suas matérias, o veículo veio esclarecer muitas dúvidas e ao mesmo tempo nos colocar em dia com substratos, máquinas e tendên-
cias.” Em sua opinião, ter um periódico que leve tais informações para sua empresa, é indispensável. “Sou assinante até hoje porque é imprescindível estar antenado ao que acontece no mercado interno e externo do segmento. A Sign nos auxilia na escolha de substrato, fornecedores, tendências e até na aquisição de novos equipamentos.”
Relembrando o passado
Para entender a importância da publicação para o setor, Nascimento lembra as dificuldades que existiam no setor antigamente. “Os profissionais da época eram praticamente artesões, pois a maior parte do processo era executado manualmente. Atualmente, com a tecnologia atual, juntamente com a facilidade de aquisição de máquinas e insumos, tudo está mais fácil. Os tempos mudaram e a Sign, ajudou a nos mostrar o futuro”, opina. Na opinião de Nascimento, a publicação ajudou muito o mercado de sinalização, pois sempre levou informações úteis aos assinantes. “No nosso caso, acompanhamos as edições há muitos anos e algumas matérias foram preponderantes para aquisição de máquinas e até em treinamentos para
“Os tempos mudaram e a Sign, ajudou a nos mostrar o futuro”, opina Vagner Nascimento
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desde a primeira edição divulgando sua marca por estas páginas, como é o caso de empresas tradicionais como a Aplike, Digigraf e Vitor Ciola. “O apoio dos anunciantes é, claro, fundamental para nós”, completa Isabel.
Contra
fatos, não há argumentos
E nesse clima de festa, resolvemos conversar com assinantes - os mais antigos e os mais recentes - da Revista Sign para saber o que eles têm a dizer sobre a publicação e o mercado atual. Confira!
os funcionários. Buscamos sempre muitas informações nas matérias, pois na minha opinião, o mercado ainda é carente de conhecimento.”
Muito
além do conteúdo
Segundo a equipe comercial do veículo, que trabalha sempre com o objetivo de atender anunciantes, leitores e desenvolver as melhores condições de negócios - além, é claro, de realizar com maestria a Serigrafia SIGN FutureTextil anualmente -, o principal objetivo da revista é atuar como intermediador de compradores e fornecedores e aproximar as empresas. E não é só de conteúdo editorial que se faz uma boa revista e por essa mentalidade, a Sign valoriza muito a prospecção de negócios do setor de comunicação. Por esse motivo, possui um mailing diversificado que atinge empresários de diversos mercados. “Buscamos sempre ouvir sugestões de melhorias e evoluir”, destaca Isabel Carlos, executiva de vendas da publicação. E aparentemente, essa evolução é constante e efetiva, pois o periódico é considerado por muitos, o melhor canal de informação do segmento no Brasil. Afinal, se não fosse tanto sucesso, a Sign não contaria com um time de anunciantes que vem
Marcos Moreira, diretor da Athos Arquitetura e Design e da Outmídia, é um dos assinantes mais antigos. “Resolvi assinar para ter mais informações sobre as novidades do mercado. Continuo assinando exatamente porque atendeu e tem atendido nossas expectativas”, explica. Segundo ele, a Sign auxilia seus negócios por meio das informações de equipamentos e demais assuntos sobre o setor de comunicação visual - no caso dele, principalmente sinalização arquitetônica e design ambiental. Na época em que assinou o periódico, o mercado de comunicação visual brasileiro, de acordo com Moreira, era escondido e sem reconhecimento. “Hoje, vemos o mercado como promissor e de grande importância no complemento e conclusão de trabalhos.” E nesse ponto, ele destaca a Sign como fator de mudança no mercado. “A busca por conhecimento e novas técnicas foi uma das grandes contribuições que o veículo trouxe. A divulgação e o reconhecimento do segmento de comunicação visual aumentaram por meio da cobertura e disponibilidade da revista em suprir a necessidade da informação que não tínhamos antigamente.” A publicação, na opinião de Moreira, potencializa as empresas com informações e equipamentos disponíveis, auxiliando ainda na qualificação técnica e norteamento do mercado. “Parabéns à equipe que por trás dos bastidores elabora com tanta competência e propriedade um veículo de
comunicação que norteia os mais diversos segmentos do mercado de comunicação. Vocês são TOP!”, elogia. William Zanata é gerente de processos na Zanata Digital e um dos assinantes mais recentes da Sign. Ele afirma que efetuou a assinatura com o intuito de dispor de um canal de informações sobre o mercado. “A publicação auxilia em meus negócios, me deixando atualizado com o que há de novo no setor, as tendências e prováveis parceiros”, expõe. Zanata acredita que o periódico é fator de mudança no cenário da comunicação visual brasileira, principalmente pelas tendências, conteúdo informativo técnico de tintas, produtos e máquinas. “Parabéns pelo aniversário e que possamos aprender e crescer muito com o que compartilharemos a partir de agora”, declarou o gerente. Rodrigo Perdigão é outro dos mais recentes assinantes. Ele nos contou, com exclusividade, sobre sua relação com a revista. “Fiz a assinatura primeiramente para acessar notícias do mercado de sinalização e suas tendências, bem como lançamentos e demais notícias relevantes. No passado, fui assinante e estou pretendendo entrar novamente no mercado de sinalização.” Para ele, o periódico acompanha os últimos movimentos do mercado e está sempre antenado nos lançamentos, eventos, e outros assuntos. “Para mim, a Sign se destaca pelo compartilhamento de informações relevantes sobre o dia-a-dia do mercado.” Parabéns a Revista Sign e que essa data possa se repetir mais 10, 20, 30, 1.000 vezes!
Feliz aniversário!
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Depositphotos.com
Léo Martins
Na marca do pênalti
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Em meio a conclusões positivas e negativas, setor ainda diverge sobre o balanço final da Copa do Mundo para o mercado. Será que marcamos um gol?
Antes
e depois da bola rolar
Para o mercado de impressão, pelo menos, as expectativas não eram das melhores. De acordo com uma
pesquisa de Sondagem Gráfica que foi realizada nacionalmente pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), antes do início da competição, os empresários do setor foram unânimes em dizer que a Copa afetaria negativamente o setor. Essa opinião, ainda segundo a Abigraf, se traduziu em um índice de confiança de 39,6%, segundo o qual resultados abaixo de 50% indicam pessimismo. Mas na real, qual foi o balanço no período do Mundial para o setor de comunicação visual? As opiniões quanto ao resultado do evento para o nosso setor são um tanto divididas. “A Copa do Mundo foi um fiasco para o nosso setor e funcionou ao inverso do esperado. Houve uma retração dos negócios, já sentido desde o 3º trimestre de 2013”, opina Eduardo Savordelli, CEO da Spider Tecnologia. Ele conta que a empresa, que atua no segmento de painéis eletrônicos LED, tinha alguma esperança de conseguir bons negócios no segmento de locação de painéis de imagens para eventos paralelos conectados com o Mundial, fato esse que também não ocorreu. “Muitos deles foram cancelados por receio de manifestações e vandalismos, ou simplesmente não aconteceram porque seus patrocinadores ou promotores julgaram que não seriam viáveis.” De uma forma simplista, Savordelli comenta que em uma escala de 0 a 10, a expectativa da Spider com o acontecimento era de 5, mas que no final, o realizado foi apenas 1. “No geral, o resultado foi muito negativo”, expõe.
Divulgação Neoband|w
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período da Copa se passou... Fora de campo, vimos uma festa belíssima. Todo o Brasil foi contagiado pelo clima da competição, onde brasileiros interagiram com os gringos, e vice-versa. Dentro de campo, o nível técnico dos jogos também foi excelente. Com muitos gols e belas partidas, essa edição foi considerada pela própria FIFA a “Copa das Copas”. No entanto, para a Seleção Brasileira, a coisa não foi tão boa assim. O time não conseguiu apresentar aquele futebol que nos consagrou cinco vezes campeões mundiais. A vexatória derrota contra a Seleção da Alemanha por 7 X 1, bem como a perda do terceiro lugar para a Holanda, fez com que a entidade que comanda o nosso futebol , bem como os próprios torcedores, repensassem na atual situação do esporte no País. Reformulações, novos modelos e diversas críticas ecoam em veículos jornalísticos e rodas de amigos. Afinal, na atual conjuntura do momento, o futebol brasileiro ainda pode se gabar de algo? Será que a Copa do Mundo foi um fiasco somente para o futebol brasileiro, ou a decepção atingiu algum outro segmento?
Já para a Neoband|w, empresa de comunicação visual, as coisas figuraram de maneira bem diferente. A companhia conseguiu se inserir na competição produzindo lonas e outras comunicações, inclusive na abertura do evento. Por esse motivo, na avaliação de Arnaldo Peres Júnior, diretor comercial da empresa, a Copa foi um fato marcante para o Brasil. “Acredito que houve um aumento de demanda direta com o Mundial, derivada com os patrocinadores e demais clientes. Por isso, creio que sim, as expectativas da Neoband|w foram atendidas, bem como às perspectivas do setor”, avalia. Ainda dentro do balanço geral, Júnior destaca os aprendizados e benefícios deixados pelo Mundial. “Um acontecimento dessa magnitude trouxe uma bela experiência para o setor. Os grandes patrocinadores investiram muito em eventos por todo o Brasil e por isso, considero que esse período foi muito bom”, diz.
Colocando
o time em campo
Para que uma empresa pudesse realizar peças de comunicação visual para a FIFA, as mesmas deveriam ser autorizadas pela entidade. Júnior explica com detalhes como ocorreu o processo. “As empresas deveriam se submeter a um processo de cadastro Produção de lonas para a abertura do Mundial
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Divulgação Neoband|w
Divulgação Spider
Não
Painel LED instalado para evento corporativo
e avaliação pela FIFA e o Comitê Organizador Local, o COL”, detalha. No caso da Neoband|w, que conseguiu ser uma das companhias que produziu peças para a competição, Júnior informa que a empresa participou de um processo de licitação. Ele detalha. “Houve uma concorrência internacional conduzida pela FIFA. Para a Copa do Mundo, a Neoband|w foi uma das fornecedoras da agência ICON, empresa essa que ficou responsável para os materiais de comunicação visual do Mundial em São Paulo”, revela. No caso da Spider, Eduardo Savordelli diz que a companhia chegou a ter acesso a alguns negócios ligados à FIFA, tais como os placares nos estádios oficiais e locação dos painéis para as FIFA Fan Fest. No entanto, para os placares, segundo o CEO, já estavam totalmente direcionados para os parceiros tradicionais da entidade. “Já para as Fan Fest, entramos no circuito um mês antes do início dos eventos, pois a FIFA teve algum problema com os fornecedores já contratados por ela. No entanto, não havia mais tempo hábil para que atendê-los.”
Abertura da Copa do Mundo
Apesar de ser partidário da ideia de que “o Mundial é muito restrito e com regras pré-estabelecidas, onde os agentes locais não possuem muita margem para mudanças”, Savordelli acredita que a desconfiança dos empreendedores, desde que foi anunciado, tornou o evento um fiasco no campo econômico. “O pior erro do governo, nesse aspecto, foi não ter conseguido vender a Copa do Mundo para o Brasil”, diz. “Em termos concretos, a ação do governo foi quase que exclusiva para construir e reformar os estádios e arredores para se defender das acusações de corrupção”, opina. Esse fator, em sua visão, só aumentou o sentimento da população e dos empresários para o fracasso do negócio. “Ninguém queria comprar e investir, pois ninguém acreditava na competição. A Copa não vendeu”, critica.
Tentativas
de marcar gols
Para tentar aproveitar o Mundial, Arnaldo Peres Júnior conta que a Neoband|w, desde o início da Copa, procurou estar próxima do COL e da FIFA. “Nós nos cadastramos e apre-
“A Copa do Mundo foi um fiasco para o nosso setor e funcionou ao inverso do esperado”, opina Eduardo Savordelli
foi tão mal assim
Segundo informações do IBGE, divulgadas em conjunto com o Índice de Preços ao Produtor (IPP), o aumento expressivo de preços na indústria de impressão pode ter sido impulsionado pelo evento. Segundo informações divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica, em junho, os preços da indústria de impressão aumentaram 3,4%. Alexandre Brandão, técnico do IBGE, explicou que o setor acumula alta de 0,75% ao ano e queda de 5,78% em 12 meses, o que garante que o aumento em junho foi pontual.
sentamos todo nosso portfólio. Devido a esse posicionamento, conseguimos ser beneficiados”, relata. Já a Spider procurou tirar proveito em seu ramo de negócios e focou-se em negócios que estariam diretos ou indiretamente relacionados à competição como painéis sinalizadores para estradas, portos e aeroportos, bem como na comercialização de painéis publicitários para os entornos dos estádios. “Procuramos atuar também com placares eletrônicos para os estádios e com a locação de painéis para eventos de terceiros relacionados com a Copa”, expõe Eduardo Savordelli. No entanto, como o acontecimento não foi favorável para a empresa, Savordelli revela que para remediar os prejuízos, até o momento, a companhia ainda não tomou nenhuma medida, pois a Spider não investiu muito dinheiro antecipado para negócios no Mundial. “Continuamos como estávamos antes da competição, porém, com vendas fracas devido o atual momento do Brasil, panorama esse que só deve mudar, para pior ou melhor, após a definição da eleição presidencial.”
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Uma amizade verdadeira
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De tão amigos, corte e gravação tornaram-se um exemplo de parceria dentro do mercado de comunicação visual e sinalização
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uando pensamos no significado que a palavra amigo ou amizade tem para nós, você, assim como eu, com certeza lembra-se da música “Canção da América”, do cantor Milton Nascimento. Isso ocorre porque nessa canção, uma das frases mais emblemáticas de amizade é cantada. Afinal, “amigo é coisa para se guardar, do lado esquerdo do peito”, certo? E dentro da comunicação visual e sinalização, temos um exemplo perfeito de amizade. São duas tecnologias que de tão amigas, tornaram-se praticamente uma só. Por estarem constantemente presentes na rotina da outra, corte e gravação transformaram-se em sinônimos a tal ponto que, por vezes, o signmaker tem dificuldade em entender quando ele precisa de uma ou de outra tecnologia. E é justamente isso que abordaremos aqui. Nos 20 anos da Revista Sign entenda quando você realmente precisa das duas tecnologias ou quando é possível separá-la. No entanto, você perceberá ao longo da matéria que a amizade das duas é tão verdadeira que a diferença de uma, completa a limitação da outra. Confira a seguir!
Depositphotos.com
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corte e a gravação
A relação entre corte e gravação, dentro do nosso mercado, é antiga. Historicamente, de acordo com Renato Amaral, assistente da diretoria da Aviso Indústria e Comércio, a princípio, a máquina de gravação executava apenas o rebaixo de um substrato. “De maneira geral, ela atuava em sinalização em acrílico ou chapa dupla face, assim como peças decorativas como troféus, medalhas e bandejas”, lembra. Em explicações mais técnicas como em matrizes, a gravação podia ser feita em aço de alto e baixo relevo. “Com o advento de máquinas de comando numérico, um corte não linear pode ser executado sem maiores problemas. Eles podem ser executados por intermédio de fresagem - router ou gravadoras de pequeno porte - ou por ação de laser”, complementa Amaral.
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Divulgação Cutlite
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Exemplo da atuação de corte em acrílico
Como explicado anteriormente, a forma com a qual o equipamento corta ou grava, sendo ele por ação de fresagem (router) ou laser, é importante. E esse é um ponto que, na opinião de Antônio Carlos Giusti, da empresa DS4, precisa ficar claro na cabeça do usuário. Sendo assim, ele afirma que podemos definir as tecnologias da seguinte forma: Máquinas router: esses equipamentos realizam a operação de corte e gravação em baixo relevo, em vários materiais rígidos e semirrígidos;
Máquina laser CO2 convencional: tecnologia também para corte e gravação. Trabalha com materiais como acrílico, MDF, compensados, EVA e gravação por remoção de camada. Atua também na remoção de camadas de pinturas e anodização em alumínio e madeiras. Laser de gravação avançada: em algumas aplicações também podem cortar nos sistema galvanométrico usando como fonte do laser o CO2 RF / Yag / Fiber.
O tipo de material, sua espessura, área de trabalho e velocidade de produção ajuda a definir se o usuário vai utilizar um equipamento a laser ou uma Router
Outro ponto para termos uma compreensão maior das técnicas é o material que será trabalhado. Segundo Marcello De Ferrari, gerente adminstrativo da Glory Laser, o tipo de material, sua espessura, área de trabalho e velocidade de produção ajuda a definir se o usuário vai utilizar um equipamento a laser ou uma Router. “No mercado, atualmente, existem equipamentos que realizam o corte e a gravação de diversos materiais, e isto deve ser levado em consideração antes da compra”, alerta. No caso de equipamentos a laser, De Ferrari explica que máquinas com potências de até 130 W conseguem cortar e gravar materiais não metálicos e, com a utilização de gases (O2 e N2, por exemplo), mesmo com tubos a partir de 130 W, conseguem cortar aço inox e carbono. “Já as fresadoras CNC Router também são capazes de cortar e gravar muitos tipos de material, in-
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Aplicações
do amigo corte
• Confecção de letras caixas internas e externas • Peças de PDV • Paineis de máquinas • Mobiliário leve • Peças artesanais • Construção de paineis, totens, front ou back light • Confecção de sinalizações comerciais e industriais em acrílico, madeira, PS, PETG, • PVC, vinil, entre outros • Acabamentos em polimento • Produção de fachadas
Divulgação Aviso Indústria e Comércio
• Cortes variados em tecidos para materiais promocionais; borracha, para confecção de carimbos e clichês; e MDF, para marquetaria e prototipagem para displays Fonte: entrevistados durante a reportagem
A princípio, gravação executava apenas o rebaixo de um substratos, como taças e troféus
cluindo metais”, acrescenta. Contudo, a escolha do equipamento deve levar em conta a qualidade no acabamento, especialmente na gravação. “Este último aspecto faz com que a escolha possa ser a de um equipamento para corte e outro para a gravação”, indica De Ferrari.
Os
amigos se ajudam
O fato de complementarem uma a outra ajuda a explicar o porquê corte e gravação são tão amigos. “Elas sempre se complementam. Basta o
usuário, juntamente com o fabricante, definir qual equipamento é o mais interessante [laser ou Router]. Elas possuem algumas diferenças e em certos casos, será necessário ter os dois equipamentos”, comenta De Ferrari.
quina não compete com a outra e sim, se completam. Enquanto uma mesa de corte esta fazendo o acabamento de um material especifico, a máquina de gravação esta fazendo outro trabalho totalmente diferente”, expõe.
Partidário desta visão, Marcel Casarino, business development digital finishing latin America da Esko, diz que é muito normal as tecnologias se completarem no mercado, justamente pelos diferentes tipos de materiais, trabalhos e necessidades de produção. “Uma má-
Buscando citar um exemplo prático, Luan Rodrigues, membro do departamento de vendas da Engraver, aponta a mutiplicidade de trabalhos como o principal motivo de complemento das duas técnicas. “Em uma mesma peça, por exemplo, podemos adesivar, recortar, gravar e imprimir. Por isso, cada trabalho tem seu equipamento especializado e, de acordo com a precisão e tamanho necessários, os equipamentos se complementam”, exemplifica.
“As duas tecnologias sempre se complementam. Por isso, sempre orientamos o usuário de que o ideal é ter os dois equipamentos”, expõe Joana de Jesus
E é nesse ponto que a orientação técnica do fabricante faz a diferença, como indica Joana de Jesus, direto-
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Aplicações
do amigo gravação
• Placas e etiquetas de sinalização industrial e comercial • Personalização de peças como troféus, medalhas e crachás • Peças técnicas • Números seriais em peças para rastreabilidade • Marcações de produtos • Gravação em acrílico (com efeito de profundidade) e metais (placas de identificação, códigos de barras, logotipos, etc.) • Retirada a tinta de materiais anodizados Divulgação Aviso Indústria e Comércio
• Gravação em diversos materiais como madeira ou MDF; vidros e cerâmica; granito, mármore, entre outras pedras com polimento como cerâmica ou porcelanato; e borracha para carimbos e clichês Fonte: entrevistados durante a reportagem Gravação é amplamente utilizada em placas e sinalizações gerais
ra comercial da Automatisa. “As duas tecnologias sempre se completam. Por isso, sempre orientamos o usuário de que o ideal é ter os dois equipamentos”, expõe. Ela continua. “Quando o usuário não pode fazer o investimento na hora, o fabricante deve indicar qual investimento irá resolver a maioria dos seus problemas.”
Diferenças
Já as máquinas de gravação a laser possuem também arquitetura galvanométrica, com motores que conduzem espelhos, reproduzindo a programação do computador. “São muito velozes em relação a uma máquina de arquitetura plotter, mas são limitadas em relação ao corte, pois o feixe é mais espesso e inclinado. Além disso, elas não possuem ar comprimido injetado”, acrescenta Joana.
Apesar de muito amigos, equipamentos de corte e gravação possuem algumas diferenças, além da aplicação que cada técnica é destinada. Joana explica que no caso dos equipamentos de corte a laser, os mesmos possuem arquitetura plotter ou cartesiana. “Uma lente muito pequena focaliza o feixe em um ponto muito fino, a 90° em relação ao material, contendo ar comprimido injetado”, informa. Isso, segundo ela, resulta em um corte de materiais mais resistentes, como a madeira, em grandes áreas.
Considerando as máquinas laser de corte e as fresadoras Router, Marcello De Ferrari esclarece que suas áreas de trabalho variam entre 600 mm x 400 mm e 2000 mm x 3000 mm. “Todas elas podem trabalhar com o movimento em eixos cartesianos (X, Y e Z), utilizando sistemas de eixos paralelos”, aponta. Já os equipamentos específicos de gravação (lasers galvo ou Yag), ainda conforme De Ferrari, praticamente não possuem partes mecânicas, o que permite um grande aumento de velocidade de trabalho, che-
entre os brothers
gando a ser entre 15 a 20 vezes maior do que as de corte e gravação. “Como sua área de trabalho é bem menor, seu tamanho também é reduzido, sendo em sua maioria menores do que uma máquina laser ou CNC Router.”
Semelhança
equivocada
Tendo tanta proximidade em aplicações, se complementando em trabalhos e sendo companheiras até mesmo em um mesmo equipamento, é comum que o mercado associe as duas tecnologias como se fossem apenas uma. Mas por qual motivo isso ocorre, sendo que as diferenças das tecnologias são tão claras? Para Renato Amaral, isso acontece porque ambas, laser e fresadoras Router, podem ser usadas tanto para corte como gravação. “Nesse caso, a aplicação principal é que vai direcionar ao equipamento mais adequado”, lembra. Para Luan Rodrigues, a associação também ocorre pelo fato das máquinas serem dinâmicas e aten-
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Equipamentos de corte a laser possuem particularidades, como
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arquitetura plotter
Por intermédio de Routers, é possível efetuar recortes de placas e letreiros
Com o aprofundamento no conhecimento de novos softwares e materiais, o usuário pode explorar plenamente as capacidades das duas tecnologias
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derem as duas áreas. “Esse ponto é amplamente divulgado para que o empresário veja a variedade de trabalhos possíveis de serem realizados num mesmo equipamento.” Para que as confusões acabem, José Roberto Paneque Filho, gerente de produto da Akad, cita algumas dicas. “Os equipamentos a laser, por exemplo, podem cortar ou gravar. Porém, dependem de diversas variáveis como tipo de trabalho, material a ser utilizado, arquivo digital [vetorial ou imagem], entre outras variações”, orienta. Em segundo lugar, ainda conforme Filho, antes de gravar ou cortar, é de responsabilidade do usuário certificarse quais os tipos de materiais homologados pelo fabricante do equipamento. “Assim, ele [o usuário] pode efetuar uma prova do trabalho a ser realizado e conferir se o resultado atende as expectativas de acabamento que o material oferecerá.”
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Aproveitando
melhor
Para que se tenha um melhor proveito de ambas tecnologias, algumas dicas podem fazer diferença. Marcello De Ferrari diz que a princípio, o usuário deve pensar em utilizar as duas tecnologias juntas, mas primeiro, analisando qual equipamento deve ser adquirido, levando em conta quais serão as matérias-primas a serem trabalhadas, tamanho, espessura e volume de produção. Outro fator na escolha é o nível de qualidade, seja do corte ou da gravação - fato que o fará escolher entre uma máquina que realiza os dois trabalhos ou duas máquinas específicas.
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a amizade
Até mobiliários podem ser confeccionados utilizando uma Router para recorte
Já Luan Rodrigues aposta que através do aprofundamento no conhecimento de novos softwares e materiais, o usuário pode explorar plenamente as capacidades das duas tecnologias. “Assim, o operador fica apto a criar mais opções e oferecer alternativas aos trabalhos dos seus clientes”, opina. Marcel Casarino também confia nesse fator. “Em qualquer tipo de tecnologia, o cliente deve co-
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Agradecimento especial: A equipe da Revista Sign agradece a empresa Cutlite do Brasil, que se dispôs a confecicionar e produzir a arte de capa da nossa edição de 20 anos.
nhecer bem seu equipamento, sua necessidade e sua capacidade. Tendo isso bem definido, sempre se pode utilizar o equipamento em sua totalidade”, comenta. Ele ainda completa. “Não ultrapasse o que sua máquina pode fazer e nem aceite que ela faça menos do que se deveria fazer.” “Amigos para sempre é o que nós iremos ser”. Esse trecho da música “Amigos Para Sempre” de Agnaldo Rayol, pelo que foi apresentado durante a reportagem, é perfeito para resumir a bela relação existente entre corte e gravação. Sempre auxiliando uma a outra, nem mesmo as diferenças entre as técnicas abalam a amizade entre elas. Mas é como dizem por aí: quando passamos muito tempo
com alguém, a convivência faz com que nos tornemos, de maneira involuntária, semelhantes aquela pessoa. Mesmo assim, apesar das tecnologias geralmente frequentarem os mesmos ambientes, é importante lembrarmos que ainda assim, elas são diferentes. E é justamente a diversidade um dos ingredientes mais preciosos da amizade. É na diferença do seu amigo que você encontra aquilo que falta para te deixar mais completo, não é mesmo? E esse é um dos maiores aprendizados que o corte e a gravação deixam para nós, seja em âmbito pessoal ou profissional. Por isso, valorize as parecerias e, principalmente, as boas e verdadeiras amizades, porque afinal, “amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito”.
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Quando necessitamos dos dois amigos? Confira três exemplos práticos que demonstram quando você precisa dispor das tecnologias de corte e gravação juntas
Situação 01: Tudo junto
Situação 02: Fabricando
e misturado
luminárias
“Clientes que podem necessitar de uma peça de acrílico grande, com rebaixos que exigem medidas específicas, mas ao mesmo tempo ter uma gravação fina da logo de sua empresa. Sendo assim, pode-se utilizar a Router para esse corte e rebaixo e a laser, para uma gravação fina e rápida” - Luan Rodrigues, Engraver
“Quando a empresa faz luminárias, por exemplo, ela usa o laser para o corte das peças, dando o máximo de polimento possível. Mas se a empresa quer fazer uma “estampa” exclusiva no seu acrílico, fica comprometida, pois a máquina de corte, embora faça, é muito lenta. No entanto, se ele tivesse uma máquina para cortar e outra para gravar, além de resolver esse problema, o usuário teria a possibilidade de lançar peças mais ousadas, respondendo também à produtividade da demanda” – Joana de Jesus, Automatisa
Situação 03: Para fazer displays “Para construir um display de acrílico iluminado com LED, necessitamos de um equipamento a laser para o corte do acrílico de forma que as bordas do corte fiquem translúcidas e acabadas. Após o corte, é preciso de um equipamento a laser para produzir a gravação do logotipo da empresa, dando um efeito opaco na superfície do acrílico onde o laser gravou.” – José Roberto Paneque Filho, Akad
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special
Mariana Naviskas
Para alegrar e embelezar o dia a dia
Por intermédio de adesivos e papéis de parede, decoração residencial gera nova fatia de mercado para profissionais
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de comunicação visual e impressão digital
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decoração com adesivos e papeis de parede já é velha conhecida no mundo da comunicação visual. Eventos e PDV’s, fachadas e salas comerciais: todos ficam ainda melhores com o auxílio desses itens. Então, por que não levar as cores e o charme da decoração de paredes para dentro de casa? Com criatividade, é possível mudar todo um cômodo de forma rápida e prática. E esse costume de dar vida às paredes não é de hoje.
Com criatividade e adesivos de parede,
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é possível transformar um cômodo
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special Adesivos podem deixar um
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ambiente mais refinado
Segundo Bianka Mugnatto, designer de interiores e vice-presidente das regionais da Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD), com a abertura das importações, o mercado de revestimentos de parede passou por uma revolução na década de 90. “A variedade de texturas e cores, associada à alta tecnologia, permitiu um avanço do segmento dentro do país. Os revestimentos de parede agregam personalidade, aconchego, e proporcionam resultados que vão além de cor.”
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A adesivação correta de uma parede garante ambiente confortável na casa
De acordo com C laudia Alionis, arquiteta e sócia-diretora da Cactus Arquitetura, atualmente, o design de interiores está investindo bastante no setor de revestimentos. “Os papéis de parede estão super em alta. São ótimos para decoração personalizada e para dar uma renovada no ambiente.” Os adesivos, explica ela, desempenham a mesma função e podem variar de uma versão mais simplificada, a um painel
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special
Decoração
residencial
X Decoração
Já na decoração residencial, o cliente é uma família ou indivíduo com personalidade própria. “Isso faz com que o profissional da área de decoração tenha que seguir especificamente suas necessidades ao desenvolver o projeto”, completa.
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Vale lembrar que a decoração de ambientes coorporativos tem como foco o perfil da empresa. “Nesse caso, é necessário um trabalho funcional, com direcionamento e apoio à marca, que siga às necessidades das instalações e que auxilie no aumento da produtividade do profissional”, afirma Correa.
coorporativa
Em ambientes corporativos o objetivo é criar uma identidade casada com a marca da empresa
fotográfico de grandes dimensões, com opções elaboradas em termos de qualidade, beleza e formato. Na avaliação de Thiago Fabbrini, especialista de Aplicações e Desenvolvimento de Mercado da HP, as altas margens do mercado de decoração
têm atraído impressores de comunicação visual. A alta qualidade de impressão, a grande variedade de mídias e as tecnologias de impressão ecologicamente corretas têm permitido que empresas avancem sobre esse mercado. “O crescente movimento da customização e a evolução dos meios digitais
aceleram esse processo e permitem que qualquer imagem se transforme em um elemento de decoração.” O papel de parede, a cortina, o interruptor de luz, o abajur, a cafeteira de expresso, o quadro, o puff, tudo pode ser personalizado com imagem, textu-
33 Com adesivos de parede, é possível se
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imitar texturas de forma rápida e prática
ra e cor que se desejar. “A vantagem é que a impressão digital vai além e consegue oferecer soluções diferenciadas, que não estão disponíveis nem em lojas de decoração tradicionais, como é o caso do papel de parede magnético”, destaca Fabbrini. Com esse material, é possível trabalhar a personalização do fundo da parede e também criar elementos de sobreposição que podem ser reposicionados. “Pensando no quarto de uma criança, por exemplo, podemos criar um cenário de fundo e personagens para sobreposição”, cita.
Pegando
sua fatia
Como já foi abordado diversas vezes pela Sign, um dos principais destaques do segmento de decoração para a impressão digital é a oportunidade de se destacar com produtos de alto valor agregado. “O mercado de decoração está em rápida ascensão”, ressalta Rosmar Correa, gerente nacional de novos negócios da Imprimax. “Poder criar ambientes ou ideias personalizadas dentro do perfil do consumidor agrega valor diferenciado, por sair do convencional ao ofe-
recer um projeto e não uma simples impressão com seu valor relacionado ao metro quadrado”, completa. E para se ter sucesso em uma área tão vasta, não basta ter um equipamento de impressão e a mídia certa. Um setor diferenciado também cobra trabalhos diferenciados. “As oportunidades de decoração são inúmeras, mas é preciso entender que o cliente que compra decoração é mais exigente do que aquele que compra comunicação visual”, lembra Thiago Fabbrini. A comunicação visual tem foco mais comercial e por isso seus consumidores muitas vezes são sensíveis ao preço. A decoração tem um conceito de ambientação do espaço, de bem estar, e seus clientes costumam pagar mais se suas necessidades de personalização estão sendo atendidas. “Na verdade, na maioria das vezes, o cliente de decoração ainda não decidiu o que quer. por isso é importante ter um portfólio de opções para ajudá-lo a escolher. É diferente do mercado de comunicação visual e o fornecedor de serviços de impressão precisa levar
isso em consideração”, conta o especialista da HP. Em suma, a impressão para decoração é um mercado com altas margens, muitas oportunidades e alta taxa de crescimento. “Para aproveitar esse potencial é importante ter tecnologia de impressão de alta qualidade, ecologicamente correta, e proporcionar ao cliente a versatilidade de materiais e possibilidades”, diz Fabbrini. Para se destacar como impressor de decoração, segundo ele, é preciso auxiliar o cliente com a criação, possuir variedade de materiais para impressão e oferecer produtos de qualidade. “Uma vez que o cliente fica sabendo tudo o que é possível fazer com a impressão digital, ele terá mil e uma ideias em sua mente. No entanto, ele não saberá como transformar seus arquivos em um papel de parede”, atenta. E é nesse momento que o empresário de comunicação visual precisa auxiliá-lo com a criação dos arquivos. “Portanto, a criação acaba sendo responsável por unir as duas pontas: o cliente e o birô de impressão.”
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os desafios da decoração
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Brilhando muito na decoração residencial
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ara uma empresa ser competitiva nesse mercado, de acordo com Bianka Mugnato, da ABD, ela deve ter em seu mix de produtos catálogos que atendam não só as questões estéticas - texturas, estampas, cores, etc -, mas também características técnicas que supram à necessidade de cada ambiente com relação a função daquele espaço. Papéis com acabamento vinílico, por exemplo, são indicados para áreas de grande tráfego, pois possuem maior facilidade de limpeza. Revestimentos de fibra de vidro podem ser aplicados em vários ambientes, inclusive locais úmidos e sobre várias superfícies - metal, parede, gesso, cerâmica, etc. Ainda de acordo com ela, adesivos vinílicos são uma solução prática e barata para aqueles que querem transformar um ambiente de forma rápida. “Há uma infinidade de materiais associados à tecnologia, o que exige que a especificação desses revestimentos seja feita após uma análise criteriosa de diversos fatores, para que o investimento seja correto e satisfatório.” Já Claudia Alionis, da Cactus Arquitetura, acredita que para uma empresa se destacar, o principal é a transparência. “Ela deve ser bem transparente com o cliente, para que as condições de preparo da superfície de aplicação e as orientações do fabricante sejam respeitadas. Além disso, também é necessário que ofereçam o serviço de instalação.“
Desafios
para uma boa decoração
Apesar de ter um vasto campo a ser explorado, competição setorial, detalhes técnicos e segurança são alguns dos desafios para se obter sucesso nesse mercado
Embora os adesivos para decoração já tenham conseguido seu espaço na comunicação visual, ainda não é todo mundo que sabe trabalhar com eles da forma correta. Por isso, na análise de Bianka, um dos principais desafios enfrentados atualmente é a necessidade de conciliar a imagem - dimensão e cor - ao ambiente. “A proporcionalidade, a cor, a perspectiva e o efeito esperado devem ser tecnicamente calculados para que o resultado esteja dentro das expectativas.”
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os desafios da decoração
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special
Adesivos com diferentes texturas criam imagens diferenciadas
Outro fator importante é o preparo da parede: ela deve estar limpa, lisa, sem irregularidades e sem gordura. “No momento de aplicação do adesivo, deve-se ter cuidado para que as pontas não dobrem. Dependendo da dimensão das superfícies que receberá tal revestimento, é recomendado que o serviço seja executado por um profissional especializado, para evitar bolhas ou ondas”, conta a vice-presidente. Divulgação - HP
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Exemplo de paredes adesivadas
Há ainda questões técnicas como infiltração, que devem ser analisadas e corretamente tratadas pelas empresas que irão aplicar os papéis e adesivos. Para Claudia, oferecer produtos de baixa qualidade ou serviço de venda ruim também é um problema, fator esse que
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os desafios da decoração
Segurança Uma questão fundamental na hora de se falar sobre adesivos para residências é a segurança dos materiais utilizados - afinal, o consumidor não vai querer um material ou tinta tóxicos nas paredes de sua casa. “É importante lembrar que os impressos estarão em contato com crianças”, afirma Fabbrini que, como solução, aponta a tecnologia de impressão látex.
Por isso, a utilização de tintas ecologicamente corretas, sem elementos nocivos, é outro elemento que ajuda empresas de comunicação visual a se destacarem. “É sabido que as tintas solventes são utilizadas no mercado sign, mas para o segmento de decoração, elas não são recomendáveis. Afinal, você teria coragem de instalar um papel de parede com cheiro de tinta solvente no quarto de seu filho recém-nascido?”, indaga Fabbrini.
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É importante utilizar substratos e tintas seguros à saúde na decoração de ambientes
dá destaque aos produtos importados, que, apesar de preços superiores, oferecem durabilidade. Ela ainda lembra a importância de se instalar os adesivos e papéis de parede em áreas que não recebam incidência direta do sol, pois isso pode causar desbotamento e descamamento das peças.
De
olho na impressão e substratos
A qualidade da impressão é um item fundamental para explorar o mercado de decoração e deve ser levada a sério. A impressão para decoração é um ele-
mento que integrará o ambiente de uma casa e quando essa impressão é personalizada, passa a ser um produto único - o que, em geral, garante margens de preço maiores. “A baixa qualidade de impressão pode fazer com que o cliente decline de sua decisão de compra. Ou seja, o cliente não se importa em pagar mais desde que consiga enxergar o valor naquele produto. Porém, a baixa qualidade acaba por depreciá-lo”, afirma Thiago Fabbrini, da HP. Mais um item com o qual se deve tomar cuidado, na opinião de Fab-
brini, é o substrato. “O vinil adesivo tradicional não possui textura, tem um aspecto bastante comercial e sua instalação é mais complexa do que o papel de parede”, explica. Segundo ele, ao se pensar em decoração, o vinil se torna uma opção ilimitada pelas diversas opções. “Alguns fabricantes de vinil tradicional já perceberam essa necessidade do mercado e oferecem materiais texturizados e mais espessos, para facilitar a aplicação”. Além do vinil texturizado, existem outros materiais com texturas e até mesmo tecidos de parede.
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novas ideias
Muito alĂŠm das paredes
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Confira dicas e maneiras diferenciadas de explorar suas ideias na decoração residencial
S
e em eventos e espaços comerciais a decoração não se restringe às paredes, nas residências não poderia ser diferente. A impressão em tecidos - direta ou por sublimação - está aí para colorir com criatividade sofás, almofadas, cortinas e tapetes. E há também a possibilidade de se colocar adesivos e revestimentos em móveis e outros objetos, como geladeiras, fogões, micro-ondas e muito mais. Tamanha diversidade garante ao adesivo um importante papel no mundo do design, tanto para profissionais como para o consumidor final. “O adesivo é um dos inúmeros recursos que os profissionais de design de interiores têm como base de trabalho. Porém, por ser um produto de fácil aplicação e remoção, o consumidor sente-se apto a definir e aplicar o adesivo em sua residência ou escritório”, explica Bianka Mugnatto, da ABD.
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A designer destaca que o item é uma forma rápida para se transformar um espaço, “além de [a instalação] ser uma experiência prazerosa”, e dá o recado de profissional: se o consumidor deseja algo mais especial, é interessante que se tenha a assessoria especializada de um designer de interiores, que irá estudar, analisar e especificar qual a melhor opção de imagem, cor, textura e efeito para se aplicar. “Muitas vezes, sua orientação pode transformar o ambiente de forma criativa e inusitada,
Cadeiras com arte de André Poli
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Decorando
com arte
A parceria não poderia ter dado mais certo. A OPPA é uma loja online que incentiva o talento de jovens designers do cenário nacional a criarem produtos inovadores. E essa foi a vez de Poli, que iniciou sua trajetória nas artes visuais por meio da pintura e, com o auxílio da tecnologia de impressão, criou uma série de gravuras para decoração.
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O sucesso dos adesivos no design de interiores é tanto que muitos designers renomados tem colocado seus trabalhos para decorar e alegrar a vida das pessoas na decoração de suas casas. É o caso do artista plástico André Poli que, em parceria com a HP e a loja Oppa, promoveu um evento para mostrar ao mercado consumidor como arte, decoração e arquitetura se misturam ao mercado de impressão e criam projetos muito interessantes.
dentro das expectativas financeiras, garantindo que o resultado esteja dentro da proposta do projeto”, expõe Bianka. Isso cria ainda uma possível relação de negócios para a comunicação visual: o empresário do birô pode trabalhar diretamente com designers na busca por criar o adesivo perfeito para cada consumidor final.
Móveis também podem ser adesivados tornando o ambiente muito mais descolado
Arquivo RSG
Arquivo RSG
Como os adesivos aderem em superfícies lisas, eles podem também ser utilizados em eletrodomésticos, como lembra Claudia. “Eles aderem em azulejos, geladeiras, freezers, armários e vidros, sendo uma ótima solução para esconder ou disfarçar algum defeito ou enferrujado da área. Basta ter cuidado para conversar com o restante da decoração para ser harmonioso.”
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ndac
João Orlando Vian*
Coberturas
em acrílico Isolamento de transmissão de luz e proteção contra raios UV garantem a utilização de chapas acrílicas em diversas coberturas
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laridade, leveza, resistência ao impacto e às intempéries fazem das chapas acrílicas a escolha natural para aplicações na arquitetura, sendo utilizadas em uma variedade de aplicações na construção civil: de janelas e portas de proteção, instalações de iluminação às coberturas e domos. As chapas acrílicas são estabilizadas contra raios UV e permitem isolamento da transmissão de luz, ideais para locais como pátios, salas, clarabóias, spas, solários, estufas de plantas, piscinas, guarda-corpos, divisórias de ambientes, etc. Pare de utilizar em sua cobertura policarbonato ou outro plástico de propriedade inferior, tendo que substituí-los após poucos anos da instalação - faça com acrílico uma cobertura para não amarelar. As chapas acrílicas não amarelarão ou degradarão devido ao ataque dos raios ultravioleta. O investimento em chapas acrílicas para coberturas significa ganho de produção e redução de cerca de 50% de energia elétrica, além da eliminação do custo e recobrir várias vezes a estrutura por causa de seu amarelamento.
Estabilidade natural aos raios UV Divulgação Indac
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O amarelamento das coberturas é causado pelo efeito dos raios ultravioleta do sol. No entanto, somente as chapas acrílicas possuem estabilidade natural contra UV. Policarbonato e ou-
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tros plásticos, por exemplo, necessitam de uma barreira ou coating para retardar o amarelamento e, mesmo assim, necessitam de substituição frequente, pois elas se tornam amarelas e bloqueiam a luz natural do sol. A barreira contra os raios UV, depositadas nas superfícies das chapas de policarbonato, é geralmente fina e muito propensa a falhar. Somente as chapas acrílicas possuem inerente e completa estabilidade aos raios UV, caracterizando-se em reter alta transmissão de luz e claridade. As chapas acrílicas não requerem substituições devido ao amarelamento pelo prazo de pelo menos 10 anos.
As chapas acrílicas cristais cast e extrusadas praticamente não possibilitam transmissão de luz com comprimento de onda abaixo de 345 nanômetros. Entre 345 a 395 nanômetros, a transmissão de luz varia de acordo com a espessura da chapa e finalmente, ondas entre 395 à 1.000 nanômetros, transmitem 92% da luz em qualquer espessura de chapa.
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Radiação ultravioleta
Ambientalmente corretas, chapas em acrílico garantem alta transmissão de luz por intermédio de sua longa vida de uso
Ambientalmente correto As chapas acrílicas cristais “virgens”, ou seja, aquelas produzidas com 100% de puro MMA, possuem garantia dos fabricantes associados ao Indac de não apresentarem alterações na transmissão de luz maiores que 3% durante 10 anos de uso externo. Os produtores de chapas acrílicas associados ao Indac também podem dispor, quando solicitado, de produtos com aditivação especial que absorvem aproximadamente 98% da luz UV.
Maior durabilidade na transmissão de luz Por não amarelar, as chapas acrílicas mantém alta transmissão de luz por intermédio de sua longa vida de uso. Enquanto os usuários de policarbonato experimentam redução da transmissão de luz, resultando em substituições em menos de dez anos, as chapas acrílicas mantêm a transmissão de luz acima de 90% e a claridade por períodos superiores a 10 anos.
As coberturas com chapas acrílicas são corretas ao meio ambiente, pois colaboram com a redução de emissões de poluentes devido à economia de energia elétrica provocada pela sua elevada transmissão de luz. Também não se incorporam produtos químicos nocivos nas chapas, assim como não são emitido ruídos durante sua produção. A garantia de 10 anos sem amarelamento significa menor número de coberturas sendo descartadas devido às substituições. Caso você queira substituir as chapas acrílicas das coberturas, por exemplo, elas podem ser recicladas e retornarem em sua forma original, ou seja, retornarão como chapas acrílicas.
Propriedades e especificações As chapas acrílicas podem ser oferecidas em várias gradações de transmitância luminosa, principalmente nas
chapas opalinas (branco leitoso), com índices de transmissão de luz variando de 71% a 4%, por causa de sua variação de espessura. O mesmo se aplica para transmitância de energia solar, com variações de 66% a 8%. Isto se traduz em pro-
Normas ABNT - ISO 7823-1 e 2 As chapas acrílicas possuem propriedades definidas de acordo com normas internacionais ISO, estabelecidas no Brasil, como a NBR-ISO: NBR-ISO 7823-1: Chapas de Poli (metacrilato de metila) – Tipos, dimensões e características. Parte 1: Chapas fundidas (cast) NBR-ISO 7823-2: Chapas de Poli (metacrilato de metila) – Tipos, dimensões e características. Parte 2: Chapas extrusadas calandradas.
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ndac
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Edifício Kunsthaus Graz, na cidade de Graz, Áustria
priedades de absorção de luz solar, proporcionando conforto térmico no ambiente. Já as chapas acrílicas apresentam elevada resistência às chuvas de granizo e à luz do sol, possuindo proteção natural aos raios ultravioletas.
Em Graz, museu utiliza placas de acrílico Em anos recentes, poucos projetos de arquitetura receberam tanto destaque internacional quanto o Kunsthaus Graz. Projetado pelos arquitetos
Precauções
contra
incêndios
As chapas acrílicas são termoplásticos combustíveis e por isto devem ser tomadas precauções para protegê-las de chamas e fontes de alto aquecimento. Normalmente, produtos acrílicos queimam rapidamente até o seu desaparecimento, caso o fogo não seja extinto. Assim, insistimos na adequada avaliação de uso destes materiais e recomendamos que os códigos de construção civil sejam seguidos, assegurando a aplicação correta do material.
ingleses Peter Cook e Colien Fournier, o edifício está situado em Graz, a segunda maior cidade da Áustria. O centro cultural abriga um museu – que também funciona como galeria – dedicado à exposição de arte contemporânea, sendo que a própria construção é, também, de certa forma, uma manifestação artística. Externamente, o complexo lembra uma bolha gigante na forma de uma inusitada ameba. Por isso mesmo, foi carinhosamente apelidada pelos moradores de Graz de “Alien Amigo”. O contraste entre a grande bolha azulada e as edificações próximas, caracterizadas pelos tradicionais telhados em tons avermelhados, faz com que o trabalho de Cook e Fournier alcance ainda maior projeção. O Kunsthaus Graz é também um dos mais recentes e bem sucedidos exemplos da aplicação do acrílico na arquitetura. A fachada curva do conjunto, onde lâmpadas fluorecentes tubulares formam um extenso painel luminoso, assim como a cobertura e áreas internas são totalmente com
postas por painéis de acrílico de 2 metros x 3 metros. O tom levemente azulado do edifício tornou-se possível com a aplicação de 1.068 placas de acrílico translúcido de 20 mm de espessura, individualmente termo-moldadas em formatos tridimensionais. Essas chapas são presas nas extremidades por cerca de 6 mil pinos de aço inoxidável, formando curvas em vários sentidos sem, no entanto, se encontrarem umas com as outras. Ao contrário: existem vãos entre as placas e uma real proteção por baixo desta imensa cobertura de acrílico. No interior, foram instaladas outras 185 placas da mesma medida, porém, de 8 mm de espessura, igualmente moldadas tridimensionalmente e presas por 1.500 pinos de aço.
*João Orlando Vian Consultor Executivo do Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico.
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V
inil
Eduardo Yamashita*
Aplicação de vinil autoadesivo: método a seco
“Ferramentas”
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Mas primeiro, precisamos explicar o que é rebite e qual sua função.
Os rebites são dispositivos utilizados para a fixação de chapas em uma estrutura ou entre elas. No caso de caminhões, as chapas são metálicas podendo ser corrugadas ou lisas. No entanto, a maioria desses caminhões, conhecidos também como caminhões baú, possuem chapas de alumínio. Para estes casos, os
rebites utilizados também são do mesmo material. O uso de rebites nesses camihões garante uma estrutura bem montada e resistente. Para isso, é necessário o uso de muitos desses parafusos nas regiões das bordas das placas metálicas – isso explica
Divulgação
D
epois de entender o porquê não utilizar o estilete para perfurar as bolhas (confira a edição da Revista Sign, junho nº 230), agora vamos abordar a escova para rebites.
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inil
Chapa metálica
Escova aqui, escova acolá A ferramenta mais usual para adesivação do vinil em cima da “cabeça” é a escova para rebites. Essa ferramenta é composta de duas partes:
Cabeça do rebite
• Cerdas plásticas ou escova • Suporte (estrutura que geralmente é de madeira)
Rebite
o número excessivo de rebites nas chapas desses caminhões. A chamada “cabeça” do rebite possui diversos formatos, como tamanhos maiores e/ou menores. No entanto, quando nos referimos aos caminhões baús, por exemplo, para dar um acabamento melhor, geralmente todos os rebites são arredondados. Na adesivação dos caminhões, as regiões das cabeças dos rebites também devem ser trabahadas. Normalmente, os profissionais adesivam as áreas planas ou curvas deixando os rebites para a próxima etapa.
Há vários formatos e tamanhos dessas escovas - pequenas, médias ou grandes - e a durabilidade, por esse motivo, também encontra-se em diferentes tipos de performances. As cerdas, por exemplo, quebram ou “dobram” facilmente, bem como pouca resistência ao calor do soprador térmico - excessivo. Apesar das cerdas terem a característica de serem bem rígidas, elas não riscam (arranham) o vinil. Nos casos de imagens com impressão digital e sem proteção (laminação), também não há esse risco, desde que a tinta esteja totalmente seca e curada.
um furador de bolhas na par te da medeira, por exemplo. Outro equipamento que irá trabalhar em conjunto com a escova é o soprador térmico. Ele irá “amolecer” o vinil para que este se molde na cabeça do rebite. Além desta ferramenta, não podemos nos esquecer também do furador de bolhas, equipamento essencial nessa etapa do trabalho. Há alguns instaladores que preferem “fazer o rebite”, ou seja, cobri-lo utilizando um pano macio. Os resultados são satisfatórios, porém, o tempo de trabalho é muito maior. Por isso, apesar de não serem tão conhecidos, é importante lembrar que hoje existem equipamentos para modelar o vinil em rebites disponíveis no mercado. A técnica para utilizar a escova para rebites será abordada na próxima edição da Revista Sign. Nos vemos lá!
*Eduardo Yamashita é é consultor técnico
Também é impor tante frisar que atualmente, já podemos encontrar as escovas multi funcionais. Essas ferramentas possuem outras funções agregadas como
para o mercado de comunicação visual yamashita@hotmail.com
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ublicidade
Exterior
Ritmo de crescimento da
mídia exterior surpreende
O que faz essa mídia ser tão interessante para os anunciantes e agências?
O
Projeto Inter-meios divulgou mais um relatório dos investimentos publicitários realizados no Brasil, compreendendo o período entre janeiro e abril de 2014. Novamente, um dos destaques do estudo foi a mídia xxterior, que fechou o período com um crescimento de 32,8% no faturamento. Com esse resultado, o segmento atingiu 3,9% de participação no bolo
de investimentos em publicidade. O segmento vem apresentando um ritmo constante de evolução há meses. Em geral, os resultados divulgados pelo novo relatório mostram um quadro positivo para o mercado brasileiro no primeiro quadrimestre de 2014, apontando um faturamento 16,35% maior em comparação com o mesmo período de 2013. O
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Faturamento da Mídia Exterior foi de 16,35% no primeiro quadrimetre de 2014
total de investimentos ficou em R$ 10.507 bilhões. Depois que muitos anunciantes e profissionais de agência declararam o fim dessa mídia depois da proibição acontecida na cidade de São Paulo, esse crescimento sustentado e crescente da mídia exterior, vem chamando a atenção desses profissionais. No entanto, quais são os motivos que
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Na cidade de São Paulo, a volta do mobiliário urbano contribui para o
SERVIÇO
crescimento da Mídia Exterior
Evento: V Fórum Internacional ABA Rio Mídia – 2014 – “Out of Home Media Around the World” Data: 24/09/2014 Local: Avenida Almirante Barroso, 25 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Junto a Estação Carioca Metrô Horário do evento: das 8h:30m as 17h:30n - Horário do Internacional: das 10h:30n as 12h:30m
Painel
Painéis: 10h30 às 11h00 - Teresinha M. Abreu - Mídia Exterior na França 11h00 às 12h00 - Palestra Internacional, com Jose R. Dias - The impact of visual Communications in today’s world 12h00 às 12h30 - Fórum (perguntas e respostas) Luiz Fernando Rodovalho - Presidente da Fenapex Antonio Jorge Alaby - Moderador
estão contribuindo para que esse segmento ressurja com força? Alguns podem justificar o aumento da participação ao retorno do mobiliário urbano na própria cidade de São Paulo. Grandes anunciantes, carentes de novidades e meios de divulgação na capital, retornaram avidamente a seus investimentos aos abrigos de ônibus e relógios digitais. Outro motivo para o retorno dos investimentos nessa mídia é a interatividade que esses novos engenhos oferecem com outras mídias como smartphones e outros equipamen-
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tos móbile, por exemplo. Por intermédio de tecnologias cada vez mais avançadas, já disponíveis na Europa e que agora estão chegando ao Brasil, a tendência é que os anunciantes dediquem, cada vez mais, investimentos para ações criativas e interativas entre a mídia exterior e as digitais, de uma forma geral. Iniciativas de aproximação entre os sindicatos regionais e o mercado têm obtido excelente retorno para a atividade. Um dos casos que podem ser citados nesse aspecto é o trabalho que o Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado do Rio de Janeiro (Sepex-RJ), junto com a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, vem realizando. O trabalho reflete um estudo profundo para a ordenação da mídia exterior naquela cidade. Este trabalho tomou como base alguns bons exemplos da publicidade
exterior em cidades como Paris, Nova York, Barcelona dentre outras e, para que o mercado tome conhecimento do mesmo, o sindicato regional participará do “V Fórum Internacional ABA Rio Mídia – 2014”, com um painel que contará, pela primeira vez, com um palestrante Internacional para falar apenas sobre mídia exterior no exterior. O evento tem objetivo de mostrar como funciona a publicidade exterior fora do Brasil, bem como a maneira com a qual a atividade funciona em outros países, as novidades, a inserção das peças no meio ambiente, as mais novas tecnologias, o futuro desta mídia, tendências etc. Teresinha de Abreu, presidente da entidade, comentou o que o sindicato espera com essa iniciativa. “Estamos no limiar de uma nova era na mídia exterior em nossa cidade e por isto, estamos investindo em fazer um trabalho não só urbanístico,
mas também de mostrar o que este segmento tem de melhor, trazendo assim novas influências para a nossa realidade.” Ainda segundo Teresinha, a Sepex-RJ espera que estes dois momentos, após concretizados, ajudem a refletir a tamanha envergadura destes trabalhos inéditos. Já o presidente da Fenapex, Luiz Fernando Rodovalho, comentou que os resultados positivos que vêm sendo apresentados seguidamente pelo mercado incentivam a entidade a continuar trabalhando intensamente no desenvolvimento de novas ações de conscientização dos empresários. “A atividade de mídia exterior se reinventa com frequência. Temos um potencial enorme que pode ser explorado pelos anunciantes, apresentando projetos de impacto, com tecnologia de última geração em alguns casos e uma capacidade de interação fantástica”, conclui.
C
olorimetria e
Gerenciamento
de
Cores
Fábio Tanaka*
Dicas para uma perfeita
reprodução de cores
C
onfira alguns toques que podem fazer toda a diferença para se obter a melhor cor
• Calibração: uma reprodução bem feita começa pela calibragem de todos os dispositivos que fazem parte do seu fluxo de trabalho. Dependendo da sua exigência (ou de seu cliente), na reprodução das cores, o ideal é refazer este procedimento mensalmente para evitar desvios desagradáveis, problemas esses que atrapalham o processo produtivo. • Trabalhar com um perfil ICC personalizado para cada tipo de equipamento: dentro do fluxo de trabalho, tecnologias diferentes apresentam resultados diferentes com relação à reprodução das cores. Assim, todas as tecnologias precisam estar alinhadas para apresentar um mesmo resultado entre si, de um mesmo trabalho. • Matérias-primas são variáveis no processo de reprodução das cores: devemos utilizar um perfil ICC
para cada tipo de substrato ou tinta utilizada. Lembrando também que matérias primas de baixa qualidade comprometem diretamente na reprodução das cores, aumentando também o consumo de tintas. • Calibração do monitor: todo monitor é passível de calibração. Quanto melhor for a qualidade do monitor, melhor será o resultado monitor/impressão. A calibração dos monitores nos departamentos de criação ou pré-impressão melhora o conceito e facilita o entendimento de todo o processo. • Valorizando a pureza: nem todas as cores podem ser obtidas com combinações de tintas CMYK (sistema subtrativo). Pela limitação física da tinta, você pode enfrentar dificuldade em reproduzir determinadas gama de cores. Quanto maior a saturação da tinta (pureza), maior o poder de reprodução de cores. • Configurar um ambiente de trabalho profissional: instalar lâmpadas
Calibração do monitor somada a configuração correta do ambiente de trabalho, são passos essênciais quando se busca a melhor reprodução da cor
fluorescentes ou led cromaticamente equilibradas (5000K, simulando a luz do dia), que possuem Color Rendering Index (CRI) alto e pintar as paredes do ambiente na cor cinza neutro fosco - a referência do cinza é o Munsell N8 - é um bom começo. Para as janelas, persianas na cor cinza o mais próximo da referência citada. Com todos esses cuidados, os problemas com desvio de cromaticidade serão altamente reduzidos, evitando surpresas desagradáveis. • Alinhando a comunicação: dentro do fluxo de trabalho, a comunicação deve estar integrada e alinhada em todos os departamentos responsáveis. A linguagem deve ser uma só e todos devem ter o mesmo entendimento sobre os processos empregados como tintas, matérias primas, resolução e velocidade de impressão, por exemplo. • A importância do RIP: a utilização de um bom RIP dentro do fluxo de trabalho para fazer a tradução da linguagem e, consequentemente, o gerenciamento de cores, é de fundamental importância na reprodução das cores. Entre outras vantagens, podemos citar as ferramentas para otimização das cores exatas, otimização de substratos, marcas de corte e registro e economia de tinta.
Fabio Kenji Tanaka é consultor técnico da empresa Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital fabio@coramarelo.com.br www.coramarelo.com.br
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