Nº 341 • Ano XXX • Agosto-Setembro / 2014 www.btsinforma.com.br
A revista do mercado serigráfico
Muito além da estampa Efeitos especiais em roupas são usados para criar o inimaginável
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Design de Capa: Emerson Freire
SUMÁRIO
14 A revista do mercado serigráfico
Capa Conheça os segredos e as diversas técnicas de efeitos especiais em camisetas do mercado
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Opinião
Nº 341 • Ano XXX • Agosto-Setembro / 2014 www.btsinforma.com.br
Muito além da estampa
Qual foi o balanço final da Copa do Mundo para o setor?
Efeitos especiais em roupas são usados para criar o inimaginável
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Guia de Equipamentos Confira a importância e algumas das principais prensas térmicas disponíveis na área
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Especial Como as Garment Prints conseguem imprimir a atual personalidade do setor
E mais 06............................................. Editorial 08.............................................Mercado 50...................... Índice de anunciantes 4
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EDITORIAL
Um novo começo
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ois é, leitor da Revista Silk-Screen, finalmente passamos pelo período de Copa do Mundo. O povo brasileiro fez uma festa danada e contagiou a todos com sua alegria nos dias de competição. Porém, antes mesmo do evento ser realizado, duas perguntas apareciam constantemente na imprensa esportiva, bem como nas mesas de discussões entre amigos: qual será o legado da Copa para nós, brasileiros? E o Brasil, levará o tão aguardado hexa? Bom, para a segunda pergunta descobrimos a resposta do jeito mais doloroso possível - aquele fatídico 7X1 contra a Alemanha ainda dói na lembrança do torcedor. Já a primeira pergunta ainda é passível de discussão - afinal, ainda não sabemos ao certo qual foi o legado que o Mundial nos deixou -, mas sabemos que precisamos de um novo começo, seja dentro ou fora de campo.
Ano XXX - nº 341 | Agosto - Setembro 2014
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Em um momento onde o futebol brasileiro precisa repensar sua estrutura e filosofia, cabe aos cartolas que controlam o esporte no País entenderem que, além dele estar ultrapassado, a paixão nacional nada mais é do que um reflexo da sociedade brasileira. Uma das medidas para mudá-lo é buscar inspiração naqueles que estão melhores do que nós - como é o caso do futebol alemão - ou, até mesmo, em áreas que vêm demonstrado evolução com o passar dos anos. E nesse quesito, o mercado serigráfico é perfeito, seja por intermédio das novas prensas, das Garment Prints ou dos efeitos especiais em camisetas. Nosso segmento é uma prova viva de que é possível evoluir através dos aprendizados. Mas para isso, é preciso aprender - e admitir - com os erros do passado e com aqueles que têm algo de bom a nos ensinar.
Crislei Zatta
crislei.zatta@informa.com ATENDIMENTO AO CLIENTE
Nessa edição, trouxemos a você algumas matérias que de maneira direta ou indireta, estiveram ligadas ao evento no Brasil. Na matéria de Capa deste mês, abordamos o tema efeito especiais em camisetas. No texto, mostramos quais são os mais utilizados na atualidade, novidades e qual o diferencial que um “simples” efeito pode trazer ao seu produto final. Já o Especial trata das Garment Prints, impressoras que ajudaram a revolucionar o mercado de estampas. Por isso, demos uma atenção especial a tecnologia ao revelar quando ela é imprescindível para o seu trabalho e, principalmente, como essa técnica ajuda a refletir a atual personalidade do setor. Ainda nesse mês, você poderá conferir um exclusivo Guia de Equipamentos voltado para algumas das principais prensas térmicas existentes no setor. Com as informações desse guia, você poderá comparar performances, aplicações e assim, decidir qual é a tecnologia que mais se adequa ao seu trabalho. Para finalizar o assunto Copa do Mundo, a edição #341 trouxe um artigo especial para discutir qual foi o balanço do setor durante o período da competição. Será que o evento, para o nosso mercado, atingiu a expectativa criada em cima dele?
Isabel Carlos
isabel.carlos@informa.com
Márcia Lopes
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Léo Martins
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mariana.naviskas@agenciavenga.com.br ARTE
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Andrea Ponce, Eduardo Yamashita,
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Boa leitura e um bom recomeço ao futebol! IMPRESSÃO
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MERCADO
Lucros da Copa não ficam no Brasil
Nova parceria do setor
Aproveite o momento para investir
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Segundo pesquisa da Grant Thornton, consultoria internacional com 10 mil companhias de 35 países, cinco em cada dez empresas brasileiras têm planos de investir em novos equipamentos nos próximos 12 meses. Esses números foram maiores no Brasil do que no resto do mundo: média global é de 35%, enquanto percentual no país é de 52%. Na pesquisa, foram consultadas 300 empresas de médio porte de diversos setores no País. Fernando Pimentel, superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), afirmou que vendas do varejo diminuíram, importações aumentaram e a Copa gerou queda acentuada na fabricação. “O empresário já chegou ao fundo do poço. Agora, espera melhorar. E sem investir a indústria não sobrevive.”
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A Gênesis Global acaba de concretizar uma parceria internacional que promete muitas novidades: a marca tornou-se distribuidora autorizada da italiana Saati. A parceria é focada no setor de filtração “Microfiltration” da empresa, que é fabricante e distribuidora de tecidos técnicos e produtos químicos para os mercados de serigrafia e filtração. Produtos como tecidos de precisão de fibras monofilamento, como poliéster, polipropileno e poliamida, serão destaque na parceria.
Produção do setor têxtil cresce 3,3% em SP Segundo o IBGE, em março, a produção do setor têxtil paulista teve um crescimento de 3,3% e a de vestuário, apresentou aumento de 2,5% em relação ao mês anterior. Já quando se analisa a exportação, nos primeiros três meses do ano, as importações de têxteis e confeccionados cresceram 15,6%, em valor (US$), segundo dados da Alice/MDIC.
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Segundo a reportagem da revista Exame, a Copa gerou US$ 500 milhões aos fabricantes têxteis e estamparias em Bangladesh. A associação de fabricantes e exportadores de artigos têxteis do país, o BKMEA, que reúne cerca de 1.000 fabricantes de camisetas, principalmente, indica que graças ao Mundial da FIFA, as vendas subiram 14% neste ano.
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OPINIÃO
Copa do Brasil ou no Brasil?
Interferências da FIFA e da CBF, e decisões mal tomadas pelo Governo Federal, frustaram as expectativas de um evento que tinha tudo para dar lucros ao mercado
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período da Copa passou... Fora de campo, vimos uma festa belíssima. Todo o Brasil foi contagiado pelo clima da competição, onde brasileiros interagiram com os gringos, 10
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Léo Martins
e vice-versa. Dentro de campo, o nível técnico dos jogos também foi excelente. Com muitos gols e belas partidas, essa edição foi considerada pela própria FIFA a “Copa das Copas”. No entanto, para a Seleção Brasileira, a coi-
sa não foi tão boa assim. O time não conseguiu apresentar aquele futebol que nos consagrou cinco vezes campeões mundiais. A vexatória derrota contra a Seleção da Alemanha por 7 X 1, bem como a perda do terceiro lugar para a
Holanda, fez com que a entidade que comanda o nosso futebol , bem como os próprios torcedores, repensassem na atual situação do esporte no País. Reformulações, novos modelos e diversas críticas ecoam em veículos jornalísticos e rodas de amigos. Afinal, na atual conjuntura do momento, o futebol brasileiro ainda pode se gabar de algo? Será que a Copa do Mundo foi um fiasco somente para o futebol brasileiro, ou a decepção atingiu algum outro segmento?
O balanço da Copa Quando foi anunciada, a Copa do Mundo representou uma oportunidade sem igual para diversos meios de negócios. E para o nosso mercado, não foi diferente. Afinal, o clima da competição aguçaria os torcedores a comprarem camisetas e brindes alusivos ao Mundial, certo? Uma prova da alta expectativa ficou por conta do álbum de figurinhas do evento, por exemplo. O site da revista Exame noticiou que a febre dos cromos se alastrou de tal forma pelo Brasil que a expectativa era que a Panini, editora do álbum, obtivesse um faturamento de R$ 1 bilhão só com a venda de figurinhas. “Com certeza, ele [o álbum] foi o grande sucesso nesse período. Acredito que somente o álbum atingiu os resultados esperados, lucros esses que não refletiu no nosso mercado”, avalia Sérgio Gotti, diretor comercial da Sertha Brindes. Com base nessa declaração, é possível imaginar qual foi o balanço para o setor no período do Mundial. “Nos preparamos nos últimos quatro anos em estrutura fabril e de vendas para o evento. Porém, os resultados foram muito abaixo do esperado, não superando em 2% o estimado para todo o ano de 2014”, lamenta.
“A empresa que não fosse licenciada, não poderia juntar sua marca com a da competição. Problemas de custos elevados e dificuldades em negociar o licenciamento com os promotores do evento impossibilitaram a exposição da marca por muitas empresas”, explica
Siane Mara Nasatto, coordenadora comercial da Metalnox, empresa que atua nas de fotografia e brindes promocionais, relata que o cenário da competição foi muito atípico para o setor. “Não sabíamos como o mercado iria se comportar. Esperávamos um retorno melhor do que realmente foi”, revela. Porém, Diego Souza, que atua como coordenador comercial da empresa, comenta que mesmo com esses resultados, alguns produtos com o tema do Mundial lançados pela empresa, alcançaram certo destaque em vendas. “Produtos alusivos como camisetas com mangas verdes e amarelas e canecas com bola de futebol na alça, por exemplo, tiveram bons resultados.”
Problemas e mais problemas Durante a Copa, as empresas que desejavam utilizar o logotipo do Mundial, bem como o emblema da CBF, teriam que ser licenciadas pela própria entidade. Caso contrário, todo e qualquer produto que fosse disponibilizado para compra que contesse o símbolo da confederação, poderia sofrer graves consequências com multas e processos. O problema é que para se conseguir o tal lincenciamento, as empresas teriam que desembolsar uma grande quantia de dinheiro. Gotti afirma que isso foi um grande problema enfrentrado pelo setor. “A empresa
Gotti
que não fosse licenciada, não poderia juntar sua marca com a da competição. Problemas de custos elevados e dificuldades em negociar o licenciamento com os promotores do evento impossibilitaram a exposição da marca por muitas empresas”, explica. Como saída para o problema do licenciamento, Siane diz que muitas empresas focaram em produtos que tivessem somente as cores da bandeira do Brasil. “Devido a esses problemas, optamos por essa saída. Todos os produtos foram vendidos sem os emblemas licenciados”, conta. Porém, o medo de associar a marca do Mundial com produtos, conforme relata Gotti, mesclou-se ao receio das empresas com a rejeição popular que o evento vinha enfrentando antes mesmo de seu início. “Independente de todas as ações que o mercado encontrou para driblar esses problemas, todos esses temores afetaram muito a venda de brindes relacionados à competição”, completa Gotti.
Poderia ter sido melhor... Pelos motivos alegados, Gotti afirma que com certeza, na questão perspectiva de vendas, infelizmente, o Mundial trouxe prejuízo. “Investimos em máquinas e pessoal esperando uma grande quantidade de pedidos, mas que infelizmente, não se realizou”, lamenta. Em sua opinião, Agosto - Setembro 2014 | Silk-Screen
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OPINIÃO
O fato do Governo Federal ter dado isenção de impostos à FIFA, tanto em entrada de mercadoria, quanto em tributos internos, refletiu negativamente no mercado
o grande erro do Governo Federal foi ter dado isenção de todos os impostos à FIFA, tanto em entrada de mercadoria, quanto em tributos internos. “Essa medida possibilitou que grande maioria dos produtos promocionais fossem trazidos por países parceiros da entidade, como a China e os Estados Unidos”, explica. “Logo, essa atitude eliminou, de maneira direta, a possibilidade do mercado interno brigar em valores e condições para as cotações dos promocionais.”
Diante da situação dessa situação, Siane Nasatto relata quais serão as medidas tomadas pela Metalnox para tentar diminuir esses prejuízos . “Estamos com práticas em andamento para continuar e alavancar a venda desses produtos. Nossa ideia é aproveitarmos as oportunidades em eventos que envolvam as cores
Qual foi o legado? Uma das grandes perguntas - antes e depois do Mundial - era sobre o legado que a competição deixaria para o País. No caso do mercado de brindes, apesar do balanço ter sido negativo, Souza afirma que se houve algo de positivo, foi no quesito projeções futuras. “O legado que a Copa trouxe para o nosso segmento e empresa foi a abertura de novos clientes, bem como a continuidade de futuras negociações”, opina. Por fim, Gotti ressalta os aprendizados que ficaram para o setor. “Acredito que pelo fato dos resultados não terem sido os esperados, isso obriga com que nós nos reinventemos. Nessas crises, devemos procurar sempre novas ideias e alternativas para uma possível recessão do mercado”, conclui.
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Para melhorar esse cenário, na opinião de Diego Souza, o Governo poderia ter tomado algumas atitudes simples para que o mercado pudesse ter um proveito melhor
com a realização do evento. “Tanto o governo quanto a CBF poderiam ter aproveitado melhor as suas propagandas no sentido de incentivar o torcedor a consumir mais itens relacionados à Seleção Brasileira. Assim, o cenário econômico, bem como o nosso, poderiam ter sido melhores”, sugere.
da bandeira do Brasil para tentar amenizar esse cenário”, revela.
Produtos alusivos ao Mundial, apesar dos bons resultados, tiveram vendas a baixo do esperado
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Divulgação Entreposto Silk
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Não é apenas uma mera estampa Mercado de efeitos especiais em roupas se desenvolve constantemente e tem sempre novidades para chamar a atenção dos clientes Mariana Naviskas
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ma camiseta da sua banda preferida, uma blusa com estampa de oncinha, um agasalho listrado, uma gravata florida ou até mesmo um “biquíni de bolinha amarelinha tão pequenininho (sim, sei que você cantou junto comigo)”. A verdade é que todo mundo tem ou já teve uma roupa estampada.
Mas você já parou para pensar de onde surgiu a ideia de se estampar roupas? Segundo o ModaBrasil, publicação de moda da Universidade Anhembi Morumbi, os fenícios foram os primeiros a produzir tecidos estampados e,
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CAPA
para isso, utilizavam um método de estamparia em blocos, a tecelagem trabalhada em fios de diversas cores, o stencil e o bordado. Desta forma, a ideia era proporcionar ao mercado diversos tipos de estampas que até então, eram amplamente apreciadas em seu meio. Com a evolução de técnicas e do próprio mercado, vale ressaltar que estampas podem ser aplicadas - como é o caso de camisetas com desenhos em áreas específicas - ou trabalhadas na própria estrutura do tecido com uma camisa inteira xadrez, por exemplo. As estampas criadas por serigrafia, sublimação ou transfer são aplicadas e é justamente sobre elas que abordaremos por aqui.
Um pouco de história não faz mal
Por volta do ano 1.200, tecidos como a seda, eram itens de grande valor na Europa. Além disso, as cores das roupas, que costumavam representar a classe social a que seu dono pertencia, deixaram de realizar este papel. Porém, quem passou a desempenhar essa função era o tipo de tecido. Com o fim desse costume, a população passou a poder utilizar roupas de qualquer cor - ou
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Foi no século 17 que tecidos estampados começaram a ser utiliza-
dos na Europa. No entanto, existem exemplos de estamparias com blocos na Idade Média - de acordo com o ModaBrasil, a técnica foi provavelmente trazida da Ásia e introduzida na Europa pelos romanos. Indianos eram verdadeiros mestres na arte de estampar, bem como os persas e egípcios. Em escavações de tumbas egípcias, aliás, foram encontradas estampas feitas com serigrafia no linho há cerca de 8 mil anos. Da para acreditar nisso, leitor?
Há cerca de 8 mil anos, egípcios já utilizavam estampas feitas com serigrafia
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Principais tipos de efeitos especiais em camisetas • Toque zero - estampa “lavada” com toque imperceptível • Foil - efeito metálico colado na camiseta • Glitter - efeito de brilho • Perolado - estampa com tom perolizado • Plastisol - efeito “plastificado” • Flocagem - efeito “veludo” • Refletivo - efeito que reflete a luz • Estonados/envelhecido • Rongeant/corrosão
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Os
fenícios foram os primeiros
a produzir tecidos estampados e, para isso, utilizavam um método de estamparia em blocos, a tecelagem trabalhada em fios de diversas cores, o stencil e o bordado
até mesmo mais de uma. Isso contribui para a criação de uma grande variedade de estampas como listras, xadrezes e figuras.
Nos dias atuais
Segundo José de Macedo, diretor da Sintequímica, as principais novidades no mercado de efeitos especiais em camisetas são as tintas fluorescentes e mix brancos, que criam efeito rongeant (oxidante). Já o efeito mais utilizado no mercado atual, segundo ele, é o envelhecido/ estonado. Mas há muito mais disponível aos consumidores. Macedo explicou sobre alguns deles. “O brilho prateado ou dourado é utilizado para
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Hoje em dia, se formos falar de estampas aplicadas, o mais comum é que se pense em camisetas. Faça uma rápida busca na Internet por “camisetas estampadas” que o sucesso deste mercado fica claro. São dezenas de sites especializados em criar camisetas
personalizadas com o desenho que o cliente escolher, na cor desejada, com a frase que ele quiser, entre outras possibilidades. E para não ser “só mais uma loja de camisetas” nessa busca, as empresas passaram a investir em detalhes e efeitos que agregam valor às roupas e dão um toque a mais. Seja flocagem, foil ou glitter, as opções são muitas. E não param de surgir novidades por aí.
Atualmente, diversas opções de efeitos em camisetas estão disponíveis no mercado
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estampar filetes ou desenhos cheios. O foil proporciona brilho metalizado e é aplicado nas camisetas como diferencial”, detalha. Já o glitter, segundo Macedo, é uma técnica de brilho mais cintilante - são comercializados em diversos tamanhos e o uso depende do efeito final desejado. “No caso do rongeant, é uma corrosão sobre o tecido que dá a impressão de um tecido desgastado. Pelo processo de cationização com pigmentos pode-se obter efeitos fluorescentes com excelente solidez para estampas de tintos e machados”, acrescenta.
Equipamentos e substratos Na criação de efeitos especiais de camisetas são utilizados os equipamentos comuns para qualquer processo serigráfico: carrosséis, mesas, lavanderias industriais, telas, papéis, tintas especiais, entre outros. Segundo José Macedo, utilizar tintas e equipamentos de qualidade são diferenciais. “Uma tinta de qualidade garante que os efeitos alcançados sejam exatamente os desejados”, afirma. E bons equipamentos, diz ele, garantem o melhor resultado com produtividade. Macedo explica que os papeis específicos para os efeitos costumam apresentar alto custo. “O mercado geralmente opta por papéis de baixo custo, pois as empresas querem ser mais competitivas. Mas é claro que papéis ótimos irão garantir qualidade superior, maior confiabilidade e melhores transferências.” Para Renato Gonçalves, gerente técnico da Papéis Havir, a importância da tinta está na qualidade e na durabilidade da peça após ser estampada. “Com uma boa tinta você tem vivacidade nas cores. Por isso, é muito importante a responsabilidade do fabricante de matéria prima de qualidade na industrialização da tinta”, alerta.
Divulgação Sintequímica
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Para se obter um produto diferenciado, deve-se ter em mente que o gasto para sua confecção será maior
Dificuldades e valor agregado De acordo com José Macedo, uma das principais dificuldades enfrentadas no processo de criação de efeitos especiais em camisetas está relacionada ao entendimento dos clientes sobre o valor agregado dos produtos que produzem esses efeitos que, de fato, são mais elevados. “Esses custos nem sempre são aceitos nos valores que se apresentam. Para baixar custos, a qualidade também é sacrificada.” Um efeito, segundo ele, agrega valor à camiseta, pois torna o artigo diferenciado e inovador. “O valor agregado faz com que o artigo
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seja mais procurado pelos clientes. O diferencial, consequentemente, faz com que os produtos custem mais caro”, destaca Macedo. Gonçalves frisa a importância das estampas no mercado de camisetas. “Imagine uma camiseta com um tecido de qualidade média e, então, cria-se se uma estampa linda para esse tecido, cheia de vida e cores. O consumidor nem percebe tanto a qualidade do tecido”, afirma. Por outro lado, segundo ele, uma camiseta com um ótimo tecido, se receber uma aplicação de estampa “sem vida”, mal elaborada
criação de efeitos especiais de camisetas, são
utilizados os equipamentos comuns para qualquer processo serigráfico: carrosséis, mesas, lavanderias industriais, telas, papéis, tintas especiais, entre outros
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por falta de qualidade nos produtos, acaba desvalorizando esse tecido. “Eu sempre digo isso nas palestras que faço: o sucesso das suas vendas depende da qualidade das suas estampas”, ressalta.
Transferência correta do foil Rinaldo Lopes trabalha na área serigráfica há 40 anos e é proprietário da Entreposto Silk. Segundo ele, uma questão que sempre gerou muitas dúvidas no mercado de efeitos especiais em camisetas é a correta transferência do foil. “Isso sempre criou questionamentos entre os profissionais do ramo têxtil. É natural que haja tamanha confusão pela grande quantidade de variáveis que interferem no resultado final das estampas”, explica. Lopes diz que primeiro é preciso entender que foil não é tinta, mas
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Tintas e equipamentos de qualidade influenciam no resultado final dos trabalhos
Tipos de efeitos e processos de impressão Renato Gonçalves falou um pouco sobre alguns tipos de efeito e os processos de impressão de cada um. Confira a seguir!
• Sublimação com foil “Para o efeito sublimação com foil, é necessário imprimir o desenho em sublimação digital no papel tratado e transferir por meio de prensa a 200°C, por 20 segundos, com 100 libras de pressão”, explica. Gonçalves ressalta que o papel tratado garante muito mais vivacidade e definição do desenho impresso. “Após a transferência, deve-se desenvolver um desenho compatível à sublimação, gravar uma matriz serigráfica de 32 ou 43 fios e estampar a cola para foil sobre a área sublimada.” Depois, deve-se esperar a secagem e levar a peça à prensa. “Você posiciona o foil sobre a cola impressa e efetua a transferência com 170°C, por 15 segundos, com 80 libras de pressão.”
• Plastisol imitando couro Já para uma estampa com plastisol imitando couro desgastado, Gonçalves sugere aplicar o desenho na camiseta com tinta plastisol, utilizando matriz serigráfica de 32 ou 43 fios. “É importante sempre depositar uma boa camada de tinta no tecido, repicando mais de uma vez após estampado. Depois, fazer a pré-cura da tinta plastisol com flash-cure e amassar o papel de transfer até que vire uma bola”, orienta. Após amassar, deve-se esticar o papel - que estará todo enrugado -, posicioná-lo e sobre a estampa, prensar com temperatura de 190°C, por 10 segundos. “Esse efeito de couro é muito utilizado em bolsos de calça jeans.”
• Sublimação digital com pulverização de resina Após efetuar a transferência total no tecido estampado com a sublimação digital, deve-se esticar bem o tecido e fazer uma pulverização sobre a estampa total, por meio de um aerógrafo ou pistola de pintura. “Isso forma um efeito enfumaçado - ou um efeito envelhecido, se pulverizar com resina branca. É um efeito muito interessante. Recomenda-se que a resina seja de cura estufa com amaciante base de silicone para um toque leve e macio.”
• Bordado com efeito de sublimação digital Ao desenvolver o desenho do bordado, é necessário efetuá-lo com linha branca de poliéster em todo o formato do desenho. “Após bordar todo o desenho, posicionar o transfer sublimático digital cromia ou degradê sobre a área bordada e efetuar a transferência com 200ºC, por 20 segundos, e 100 libras de pressão.”
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Exemplo de aplicação de Foil
sim um papel metalizado transferível por processo de fusão térmica. “O sucesso na execução do trabalho depende de diversos outros fatores e não somente da qualidade do foil”, indica. Entre os fatores, o proprietário cita a escolha do substrato. “Deve-se tomar cuidado com tecidos demasiadamente elásticos ou com tramas desuniformes, pois por se tratar de um pó de alumínio, a área do foil não irá acompanhar a mesma elasticidade.” Além disso, por existir uma grande gama de foil para as mais variadas finalidades como plásticos, papel, madeira, couro, entre outros, Lopes lembra que é preciso escolher o efeito específico para utilização têxtil. Outra questão é o veículo de transferência. “A qualidade do foil está relacionada diretamente à qualidade da cola e sua correta aplicação. Além disso, a moldura da tela precisa ser plana e alinhada e a temperatura e pressão da prensa, devem ser reguladas de acordo com cor e tipo do substrato.” As condições de estocagem e armazenamento de substratos também são fundamentais na criação de um foil bem feito. “Para garantir a qualidade, é importante seguir algumas recomendações de armazenagem, tais como: estocar em locais com temperatura variando entre 5°C e 20°C e umidade relativa do ar entre 30% e 50%”, comenta Lopes.
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Passo a passo de Termocolante Foil Fabricantes desenvolveram o adesivo Termocolante Foil para clientes mais exigentes, que, segundo Rinaldo Lopes, buscam excelência no trabalho com foil. “Sua base contém aditivos especiais que aumentam o
poder de solidez à lavagem, brilho e cobertura no resultado final da estampa”, destaca. A Entreposto Silk desenvolveu um passo a passo exclusivo da téc-
Utilizar equipamentos adequados como prensa calibrada e plana, foil específico para têxtil e insumos de qualidade comprovada
Estampar o termocolante foil, com tela plana e alinhada, com poliéster de 32 a 44 fios
4° passo
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3° passo
Como é somente para efetuar a secagem ao toque, a pré-cura deve ser feita tomando cuidado para não exceder na caloria
Repicar o termocolante foil e em seguida, efetuar a secagem ao toque
6° passo
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Divulgação - Entreposto Silk
5° passo
Repicar novamente a cola deixando a base da estampa mais lisa possível para ancorar uniformemente o alumínio metalizado do foil, potencializando assim brilho e cobertura
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2° passo
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Divulgação - Entreposto Silk
1° passo
nica para os leitores da Revista Silk-Screen. O processo utiliza Foil têxtil Crown, termocolante plus da Colordex, prensa de pequeno porte, rodo de poliuretano e tela de madeira com poliéster 43 fios. Confira!
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Efetuar a pré-cura, novamente tomando cuidado de não exceder na caloria e logo após, aguardar esfriar
Colocar a peça estampada na prensa tomando cuidado para o tecido não enrolar e assim, tornar a prensagem desuniforme
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9° passo
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Prensar 10 segundos a 160°C (teste feito em prensa pequena)
10° passo
11° passo
Finalizado
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Nunca depile a quente e espere esfriar o máximo possível - quanto mais tempo ficar climatizando, melhor será o resultado
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Virar a peça do avesso e prensar novamente por 4 segundos - esse processo permite uma maior uniformidade na fixação e estampa mais leve ao toque
8° passo
Divulgação - Entreposto Silk
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7° passo
Resultado final: excelente cobertura, brilho e solidez
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GUIA DE EQUIPAMENTOS
Uma press達o quente, muito quente 26
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Seja para transfer ou para sublimação, a prensa térmica é um item fundamental e oferece infinitas possibilidades ao mercado de brindes Mariana Naviskas
C
om a sublimação cada vez mais em destaque nos setores de comunicação visual, têxtil e brindes, era de se esperar que nós, da Revista Silk-Screen, resolvêssemos dar destaque e dedicar uma reportagem inteira a este equipamento que é tão importante para a técnica: a prensa térmica. Afinal, a sublimação é o processo de transferência da tinta
por meio de temperatura e pressão - a tinta passa do estado sólido para o líquido, como próprio nome indica. E por isso, não existe sublimação sem prensa térmica. É ela que gera a temperatura e pressão ideal para que a tinta seja transferida. “A prensa térmica é uma máquina que, por meio de pressão média ou forte e calor, permite a transferência da tinta - no caso da sublimação - ou da película - no caso do transfer pronto e papel transfer - para o produto estampado”, explica Karin Choi Cardim, diretoria da Art Hot Transfer. No processo de sublimação, utiliza-se uma impressora sublimática, um papel para sublimação e, por fim, a prensa, que “passa” a imagem impressa no papel para o substrato. Já no transfer, o impresso já está pronto e apresenta textura plas-
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Prensas térmicas são fundamentais no processo de sublimação
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tificada. “Na sublimação, só podem ser impressos tecidos de poliéster branco ou tons pastéis, pois a tinta sublimática é transparente e a sobreposição em tecidos coloridos altera seu resultado final”, explica Patrícia Marciano, gerente comercial da Tucano. Ela ressalta que quanto maior a quantidade de poliéster na composição do tecido, maior a intensidade da cor transferida. “Já o transfer, por causa de sua excelente aderência, pode ser transferido em qualquer cor e composição.”
Basicamente, existem dois tipos de prensas: com superfície plana “placa” e superfície especial “no formato do produto”. Ambas têm características básicas como aquecimento da superfície; sistema de prensagem para conferir pressão entre a superfície e o produto em processo; e sistemas de controle de tempo, temperatura e pressão que denominamos “força de prensagem”. Nos dois tipos, o funcionamento é bastante simples: basta fazer o ajuste de tempo, temperatura e pressão. “Após a máquina estar ajustada e ter alcançado a temperatura programada, basta colocar o produto entre a(s) superfície(s) de prensagem e iniciar o ciclo”, expõe Karin. Ana Bastos, gerente de e-commerce da Serilon, informa que atualmente, existem muitos tipos de prensas disponíveis no mercado. “Alguns exemplos são a prensa plana, para tecidos e objetos
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A prensa possibilita que imagens, desenhos e apliques para tecidos, porcelanatos e outros materiais estampem camisetas, canecas, chaveiros e muitos outros adereços. “Graças à prensa que podemos dar um toque especial com cores bem definidas e várias outras possibilidades de arte nesses itens”, explica Hugo Charles Klüger, engenheiro mecânico da Mogk.
Tipos e técnicas
A prensa 3D possibilita realizar sublimação em objetos curvos, como capas de celulares
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A prens a pos sibi li t a que im ag e n s, dese nhos e aplique s par a tecidos por c ela , natos e outros mate ria is e s t am pem c amis e t as , c an e c as , c h ave i r os e mu i t o s outros ad e r e ç os planos; a prensa de canecas, especial para sublimação de canecas; e a prensa 3D, que realiza sublimação em objetos curvos e com borda”, indica. É possível ainda classificar as prensas quanto ao tipo de funcionamento. “Para isso, basta levar em consideração as etapas do processo”, diz Klüger. No processo de operação das prensas está a forma de execução da prensagem e a movimentação do equipamento - caso ela possua mais estações de prensagem ou liberação do espaço para retirada do produto processado. “Para essa classificação, é desconsiderado o sistema de controle de tempo, temperatura e pressão, que é o mesmo em todos os tipos.” Em resumo, segundo Ana, os principais tipos de prensas são: • Manual: esse tipo possui sistema de prensagem por meio de alavanca e movimentação manual quando houver, ou seja, necessita da força do operador. A prensa manual é a mais comum e econômica do mercado. Porém, ela é a mais trabalhosa, pois o controle da alavanca da chapa que comprime e aquece para a transferência é realizado manualmente, tanto para abrir, quanto para fechar.
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Hugo Charles Klüger destaca que prensas são equipamentos de baixo custo e atendem qualquer demanda de produção, com alta diversidade de utilização e fácil operação. “Não precisa de muitos ajustes para troca de produção, o que resulta em um tempo de setup muito reduzido”, explica. Além disso, o equipamento é utilizado para aplicações simples ou ousadas e conferem alto valor agregado ao produto. “Ele pode ser utilizado em pequenos negócios, grandes empresas ou até mesmo em casa.” Prensas térmicas são versáteis e permitem aplicações em diversos tipos de produtos
• Automático: já as automáticas possuem sistema de prensagem e movimentação automatizada. Os equipamentos mais recentes exigem alto investimento e, geralmente, possuem maior porte. Além dos muitos tipos de prensa, diferentes técnicas utilizam o equipamento. Segundo Klüger, os processos mais realizados com elas são transfer, sublimação e aplicação de strass e foil. “O transfer é um processo de transferência bastante utilizado nas prensas e consiste em uma colagem do desenho no produto. Não há penetração das cores nas fibras do item.” Sublimação, como já dito, é a técnica na qual a tinta realiza essa penetração por meio da mu30
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dança de estado. Por fim, a aplicação de strass e foil também pode ser considerada um processo de colagem. “Os strass são pedrinhas de alto brilho e diversas colorações e formatos. O foil é um papel bem fino - película de poliéster - que possui características metálicas e bastante brilho, além de possuir também texturas holográficas”, destaca o engenheiro Klüger.
As vantagens Segundo Karin Cardim, as prensas térmicas revolucionaram a maneira de personalizar itens. “Hoje se trabalha com pequenas escalas. Não há mais necessidade de custos altos ou extras para se obter poucas peças estampadas, já que não é necessária uma matriz”, destaca. Outra vantagem da prensa é o tempo de produção, que pode ser administrado de maneira diferente. “Você pode realizar trabalhos em períodos mais curtos, otimizando assim as entregas de encomendas aos clientes.”
Divulgação Art Hot
• Semiautomático: por sua vez, o equipamento semiautomático possui sistema de prensagem automatizada e movimentação manual quando houver. Ele também exige esforço físico, porém menor do que as prensas manuais.
Ana Bastos destaca que a prensa térmica é essencial para o trabalho de sublimação e sua escolha pode fazer toda a diferença na rotina de quem trabalha com personalização. “Para quem deseja entrar nesse mercado, é importante procurar
Exemplo de prensa 3D
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Atualmente, mercado oferece diversas variedades de prensas térmicas
a prensa com porte, funções e acabamento ideais para viabilizar o início de um negócio com baixo investimento”, orienta. Já Célia Yshii, diretora-sócia da Flock Color, aponta como principais vantagens da prensa um trabalho “rápido e perfeito”, sem muitos funcionários, sem telas e sem necessidade de grande espaço físico. “A prensa térmica traz para o mercado uma diminuição no processo produtivo”, complementa Patrícia Marciano. Segundo ela, o equipamento agiliza a entrega e diminui custos e o espaço necessário para início das atividades. “Porém, vale ressaltar que a prensa não substitui o trabalho realizado nas estamparias, pois o acabamento é totalmente diferente.” Já Leandro Yguaçú, gerente da Yguaçu Máquinas, aponta como principais vantagens a diversidade de materiais que podem ser personalizados, o pequeno espaço físico necessário e o fato de o equipamento não necessitar de um profissional especializado para ser operado. Por fim, Alexan32
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dre dos Santos, coordenador de marketing da Metalnox, ressalta que, quando uma prensa de boa qualidade e devidamente programada é utilizada, a sublimação garante variedade de cores e efeitos e riqueza em detalhes. “É possível obter passagens de cor que não se alcança com a serigrafia e um toque macio e imperceptível da peça após passar pelo processo de sublimação.”
Como anda o mercado? Na opinião de Karen, o mercado brasileiro de prensas está bastante aquecido. “Hoje há uma grande variedade de opções para personalização por prensa térmica. Saímos da estampagem somente em tecido de algodão para outros tecidos, além de canecas, capas de celular, chaveiros, mouse pads, porta retrato, entre outros.” Já de acordo com Klüger, o mercado sempre está a procura de prensas, uma vez que é um equipamento de baixo custo e alta diversidade de aplicação. Ana lembra que por ser um mercado em crescimento, exis-
tem vários fornecedores de prensas atualmente no Brasil. “Entretanto, com esse crescimento, vários equipamentos de qualidade inferior foram colocados à venda no mercado e, por isso, a compra da prensa deve ser feita com muito cuidado e pesquisa”. Segundo ela, para realizar uma compra segura e confiável, o consumidor deve levar em consideração, além do valor do equipamento, a credibilidade do fornecedor de quem está comprando, a assistência técnica, o apoio especializado e as funções do equipamento. Célia já acredita que, embora ainda exista procura por prensas, o mercado brasileiro deste equipamento foi realmente bom há alguns anos. “Atualmente existem vários fabricantes de prensa manuais. Inclusive existem muitos equipamentos importados e muitas empresas que até estão vendendo suas prensas, pois não as utilizam mais.” Patrícia afirma que, por causa da forte demanda do segmento por produtos instantâneos, a procura de prensas está cada vez maior. “O mercado nacional está muito bem suprido, com boas opções de equipamentos. A busca por um equipamento nacional facilita a entrega e, principalmente, a manutenção.” Segundo Alexandre dos Santos, o mercado busca cada vez mais equipamentos que atendam às suas necessidades com o máximo de precisão e melhor custo benefício. “Elas conseguem manter uniformidade de calor em sua fôrma, o que garante melhor aproveitamento e ótimos resultados da estampa.” Leandro, por exemplo, afirma que 80% das
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A regulagem de pressão do equipamento reflete diretamente nos trabalhos realizados
vendas da Yguaçu Máquinas são de prensas. “O mercado nacional está muito movimentado.”
Dificuldades que pressionam Apesar da prensa térmica ter uma utilização relativamente fácil - na teoria, basta ligar e “apertar” -, problemas sempre aparecem. Um deles é decorrente da umidade do local em que a prensa está instalada. “A umidade ambiente e no produto é um fator que atrapalha bastante a personalização com prensa térmica, principalmente em estampagem de papel transfer e transfer pronto”, explica Karin. De acordo com ela, o indicado é que os produtos sejam armazenados adequadamente, de modo que não sofram com a umidade. “A prensa térmica pode ter a melhor das regulagens de temperatura, porém, se o produto estiver úmido, a estampagem não será adequada.” Outro possível problema citado por Karin é a base da prensa térmica, que suporta os produtos que serão personaliza34
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dos. “Nós sempre recomendamos que essa base seja feita de borracha para manter uma pressão uniforme durante o processo de estampagem. Bases com tecido ou feltro não são indicadas.” Irregularidade da temperatura - termostato - também é um problema na utilização. Se a temperatura da prancha da prensa for irregular, o produto estampado apresentará falhas. “É importante adquirir prensas que mantenham a constância de temperatura e regularidade por toda a prancha térmica”, lembra Karin. Manter a prensa térmica em condições adequadas de trabalho é um dos cuidados fundamentais com o item. “Utilizar o equipamento conforme as instruções, evitando desgastes inapropriados ou indevidos e manter a manutenção periódica da máquina, também evitam surpresas desagradáveis.” É importante ressaltar que para cada tipo de aplicação, são necessários cuidados específi-
cos que evitam danos tanto ao produto, quanto ao equipamento. “Em relação ao produto, as principais dificuldades são erros com ajustes de tempo, temperatura e pressão, que geralmente são conseguidos em tabelas de fornecedores de insumos para aplicações simples ou por meio de testes em aplicações mais complexas”, diz Klüger. Já com relação ao equipamento, o engenheiro destaca os cuidados com a aplicação de pressão excessiva, placas danificadas pela aplicação incorreta de strass e uso incorreto do equipamento. Ana Bastos concorda que uma das dificuldades para quem começa a trabalhar com a prensa é acertar a regulagem da pressão, que consiste na força que a alavanca de compressão fará. Outra dificuldade é entender as regras para aplicação em cada tipo de material. “Deve-se respeitar as pré-condições do material para aplicação, assim como as características do próprio material no qual será realizada a sublimação”, ressalta. Segundo ela, a resolução para as duas situações exige prática e conhecimento do mercado, além da realização de testes antes da aplicação no produto final. De acordo com Patrícia Marciano, a maior dificuldade quanto à utilização da prensa térmica é a falta de informação. “Muitos clientes sabem o resultado final que o equipamento oferece, porém, não sabem como chegar a ele. Dúvidas em como utilizar material mais adequado, tempo de prensagem e suas variações, ainda permanecem na cabeça do usuário”, enumera.
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Para você que está pensando em investir em uma impressora sublimática, montamos um Guia de Equipamentos exclusivo com alguns dos principais equipamentos disponíveis no mercado brasileiro. Confira a seguir! EMPRESA
MODELO
ALTURA
PROFUNDIDADE
LARGURA
PESO
O QUE ESTAMPA?
ÁREA DE IMPRESSÃO
Art Hot
Prensa 3D Mini à vácuo para sublimação
37 cm
34,5 cm
35 cm
6 kg
Capas de celular e tablet, azulejo de 10 cm x 10 cm, prato de 27 cm de diâmetro, mouses, cantil e diversas canecas
15 cm x 20 cm x 0,2 cm
Chigueto*
MD 350/2B
53 cm
58 cm
117 cm
59 kg
Transfers em camisetas e outros tecidos
35 cm x 35 cm
Flock Color
Prensa Térmica Manual 40 cm x 50cm
75 cm
50 cm
41 cm
70 kg
Camiseta, lençol, toalha, mouse pad, chinelos, etc
40 cm x 50 cm
Mac-Len*
Prensa Manual 1 Bandeja
Não informado
Não informado
Não informado
Não informado
Camisetas, chinelos, chaveiros
15 cm x 15 cm
Metalnox
Prensa Térmica PTS 950 Basic
Não informado
Não informado
Não informado
599 kg
Camisetas, abadás, linha fitness, moda praia, decoração, entre outros
700 mm x 1000 mm
Mogk
PTA-4000
1,7 m
0,8 m
1,55 m
~250 kg
Tecidos e brindes planos em geral
40 cm x 50 cm
Serilon
Prensa Térmica 38 cm x 38 cm
41,5 cm
62 cm
67,6 cm
25 kg
Camisetas, tecidos e objetos planos
38 cm x 38 cm
Termopress*
CFC1M 40 cm x 50 cm
1700 mm
850 mm
410 mm
89 kg
Não informado
Não informado
Tucano
PP 1000 Smart Dual
1,4 m
1,01 m
3 m (montada)
100 kg
Superfícies planas mais utilizada para camisetas e bandeiras
1 m x 0,70 m com duas bandejas
Yguaçu
Prensa Pneumática 75 cm x 115 cm
167 cm (embalagem)
150 cm (embalagem)
130 cm (embalagem)
350 kg
Camisetas, shorts, jaquetas, mouse-pads, quebra-cabeças, chinelos, entre outros
75 cm x 115 cm
* Informações retiradas dos sites das empresas que até o fechamento desta edição, não forneceram as informações
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TEMPERATURA MÁXIMA
TEMPO MÁXIMO
POTÊNCIA
VOLTAGEM
CONSUMO DE ENERGIA
ACIONAMENTO
GARANTIA
INFORMAÇÕES EXTRAS
190°C (observar a recomendação de estampagem de cada produto)
Varia de acordo com o produto a ser estampado
1300W
110V ou 220V
~42 kw/h
Semiautomática
6 meses
Máquina indicada para trabalhos em pequena escala, que realizam personalização individualizada, por exemplo
250°C
59 segundos
1650W
Não informado
0,83 kw/h
Manual
Não informado
—
200°C
99 minutos
2200W
220V
2,2 kw/h
Manual
1 ano
Acompanha teflon para brilho, borracha de silicone, almofada e suporte
300°C
999 segundos
650W
220V
Não informado
Manual
Não informado
—
Não informado
Não informado
Não informado
220V monofásico/bifásico 220V / 380V Trifásico
Não informado
Semiautomática
Não informado
Assistência técnica permanente, fabricação nacional e financiamento pelo BNDES ou FINAME
250°C
99 segundos
3500W
220V
2~2,5 kw/h
Automática
1 ano
Equipamento adequado às normas regulamentadoras NR-10 e NR-12
90 dias
Possui funcionalidade base telescópica, que projeta a prensa para frente quando a tampa é aberta, permitndo maior produtividade e segurança do operador
225°C
100 segundos
1800W
220V
1,8 kw/h
Semiautomática, com Auto-Open
Não informado
Não informado
2000W ou 2600W
110V ou 220V
0,9 kw/h
Manual
Não informado
Indicada também para aplicação de strass e tecido rústico (jeans)
205° C (recomendado), mas atinge temperaturas superiores
20 segundos (recomendado), mas pode variar
10540W
220 M / 220 Bif / 220 Trif / 380 Trif
10,5 kw/h
Manual ou semiautomática
1 ano (exceto feltro)
—
9000W
220V Trifásica ou 380V Trifásica
1 ano
Prensa com isolamento duplo, melhor economia de energia e dissipação por igual da temperatura em toda sua superfície de prensagem. Contém 3 zonas de controle digital
250°C
50 segundos
4 kw/h
Semiautomática
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ESPECIAL
A personalidade de um tecido Garment Prints auxiliam na evolução do mercado serigráfio e imprimem a atual personalidade e momento do setor Depositphotos.com
Léo Martins
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A
psicologia define como personalidade o conjunto de características de cunho psicológico responsáveis por nossa maneira de pensar, agir e sentir. É por intermédio dela que determinamos a individualidade social ou pessoal de um indivíduo. Por ser um processo único para cada pessoa, a formação de uma personalidade pode ser considerada complexa e que leva tempo para ser concluída - afinal, ela nos ajuda a indentificar e até mesmo definir alguém. Com base nessas definições, podemos afirmar que atualmente nosso mercado também propicia alguns aparatos tecnológicos que nos ajudam a dar uma certa “personalidade” a um produto. Um deles é justamente as Garment Prints, impressoras destinadas a imprimir diretamente no tecido. Conheça agora detalhes dessa tecnologia e descubra quais são as situações que ela pode tornar-se vantajosa para você. Afinal, se é complicado desenvolvermos uma personalidade durante a vida, deixar um tecido com uma pode ser um desafio ainda maior. E no caso das Garments, elas imprimem não somente no tecido, mas também a real evolução do setor serigráfico.
A definição de uma garment José Clarindo de Macedo, diretor da Sintequímica do Brasil, resume o que em sua visão vem a ser uma Garment Print. “Em vias gerais, podemos defini-la como um equipamento de impressão digital que consiste na aplicação da tecnologia digital sobre peças confeccionadas”, comenta. Julio Miranda, gestor da área de estamparia da Silmaq, explica que esse é um processo de estamparia digital e também pode ser chamada de outra forma: “também a chamamos de DTG, que em inglês significa ‘Direct-To-Garment’. Trata-se de um equipamento que estampa direto no substrato, ou seja, no tecido”, detalha. A máquina para impressão direta foi desenvolvida para aplicação em tecidos com no mínimo 50% algodão. De acordo com Carolinne Odorizzi, gerente de marketing da Metalnox, como existem muitas variações de composição, o ideal é que cada uma seja testada e avaliada. “Uma estampa com impressão em tamanho A4, pode ficar pronta com uma média de apenas 12 segundos com alta definição de imagem”, ressalta. Na máquina de impressão
Em vias gerais, pode-se definir a Garment Print como um equipamento de impressão digital que consiste na aplicação da tecnologia digital sobre peças confeccionadas
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ESPECIAL
Na impressão direta, o tecido precisa ter uma composição de no mínimo 50% em algodão
Divulgação Danfex
direta, ainda segundo Carolinne, é possível realizar estampas com tamanhos de até 60 cm x 80 cm abrindo assim, um leque de possibilidades as empresas. Com esse método, não é necessário o uso de cozinha\laboratório, pastas, quadros, várias cores de tinta, dentre outros suprimentos. “Com isso, você tem a redução de máquinas no processo, reduzindo o layout de fabrica e por fim, a eliminação da estação de tratamento de efluentes. Isso torna o uso deste equipamento extremamente sustentável.”
A
máquina para impressão direta foi desenvolvida para
aplicação em tecidos com no mínimo
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50% algodão
Sobre o processo, Heloísa Marcondes dos Santos, diretora comercial da Danfex, aponta algumas características que são relevantes para o usuário. “Essa tecnologia permite impressão direta em tecidos sem a necessidade de papéis de transferência ou utilização de telas de serigrafia”, ressalta. “Essa impressora veio para aprimorar o processo têxtil”, resume Carolinne. E continua: “basicamente, o operador vai jogar sua imagem selecionada para o computador do equipamento e configurar os modos desejáveis de impressão. Então, basta novamente clicar na tela IHM para iniciar a impressão que ficara pronta em segundos”, revela. Por fim, Evelin Wanke, gerente de produtos LFP’s da Epson, relembra que esse tipo de impressora atua diretamente em material 100% algodão, ou em materiais combinados com um mínimo de 50% de algodão. “Após a impressão, é necessário
ESPECIAL
utilizar uma prensa térmica para finalizar o processo, fazendo com que a tinta fixe-se no tecido.”
Motivos para a criação da tecnologia Miranda conta que dificuldades enfrentadas pelo segmento motivaram a criação da impressora DTG. “Como a estamparia convencional enfrentava dificuldades em fabricação de pequenos lotes, criou-se a necessidade de desenvolver equipamentos para lotes pequenos e médios”, reforça Miranda. Por isso, Macedo aponta o que em sua opinião, culminou na criação das Gament. “A principal necessidade da introdução da DTG foi a facilidade que esta tecnologia ofereceu no desenvolvimento de desenhos e estampas, com ilimitado número de cores, rapidez e ambientes sadios e limpos”, opina.
Como todo equipamento digital, o mesmo está sujeito a alguns problemas. “Como toda tecnologia desse gênero, é necessário limpeza diária de apenas cinco minutos para que não exista tinta parada na tubulação e entupimento na cabeça de impressão”, indica Heloísa Marcondes. Veja agora outros problemas apontados por José Macedo: • Usar tintas não confiáveis • Armazenar estas tintas com os devidos cuidados • Ambientes não refrigerados • Humidade relativa do ar não controlada • Manutenção precária do equipamento • Saber do fabricante da impressora qual a tinta recomendada e procurar o fornecedor que seja o distribuidor autorizado
de de impressão de camisetas personalizadas em lotes pequenos como outro motivo para a criação da tecnologia. “Esse
produto substitui a impressão de camisetas via silk-screen e permite a produção de lotes menores ou peças únicas. Ela
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Além do fator citado, Evelin também aponta a necessida-
Problemas mais comuns
Gament Prints são amplamente utilizadas em camisetas
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ESPECIAL
Equipamentos DTG obtiveram uma rápida evolução ao longo dos anos
também dispensa a gravação de telas do processo de silk”, afirma. Ainda segundo Evelin, as impressões em equipamentos DTG podem ser feitos em poucos minutos e isso, facilita a venda de itens personalizados que podem ser impressos na hora para o cliente final. Os equipamentos que imprimem Garment Print, conforme Heloísa, permitem também a impressão personalizada com auxílio de um processo de duas etapas - impressão e prensa. “Diferente-
Análise da evolução da Garment Print Os entrevistados concordam que a impressora evoluiu muito ao longo dos anos. Na opinião de José Macedo, esse desenvolvimento foi rápido, onde as feiras especializadas demonstram tal progressão do setor. “A cada período, novos lan-
a estamparia convencional enfrentava dificul-
Depositphotos.com
“Como
mente da serigrafia , esse processo possui um menor custo para poucas tiragens, devida a ausência do papel de transferência, além dos demais processos envolvidos na serigrafia”, explica.
dades em fabricação de pequenos lotes, criou-se a necessidade de desenvolver equipamentos para lotes pequenos e médios”, reforça Miranda
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A busca por camisetas estampadas é um fenômeno de mercado
Divulgação Danfex
ESPECIAL
Por intermédio da tecnologia Garment Print, o usuário ganha rapidez e versatilidade em desenhos
çamentos acontecem não somente em aspecto velocidade, mas também com softwares atualizados e novas cabeças de impressão que oferecem melhores desempenhos aos equipamentos”, explica. “Os cabeçotes de impressão projetados especialmente para esse objetivo,
“A
também auxiliaram na otimização dos resultados de estampa e, consequentemente, na progressão dessa tecnologia”, analisa Carolinne Odorozzi. O constante aprimoramento dos equipamentos por parte dos
principal necessidade da introdução da
DTG
foi
a facilidade que esta tecnologia ofereceu no desenvolvimento de desenhos e estampas, com ilimitado número de cores, rapidez e ambientes sadios e limpos”, opina Macedo
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fabricantes, na visão de Carolinne, está diretamente ligado às rápidas e constantes mudanças do segmento. “A máquina para impressão direta, assim como as demais máquinas do mercado, teve sua evolução embasada nesses pontos e com certeza, oferece ótimos diferenciais para as estamparias”, acrescenta. Já Júlio Miranda analisa o avanço do ponto da estamparia convencional. Em sua opinião, os equipamentos de estamparia digital sofreram uma evolução ao passar dos anos por causa das questões técnicas do próprio equipamento. “Novas fórmulas de tin-
Analisando o que foi dito anteriormente, é possível afirmar que com o passar dos anos, a evolução das Garments Prints foi satisfatória. Partidária desta análise, Evelin Wanke comenta que no início era comum encontrar soluções adaptadas no mercado e que faziam uma função similar a uma DTG. No entanto, com o tempo, esse panorama mudou. “Com o passar dos anos, as empresas investiram em tecnologia e criaram produtos originais com garantia de fábrica, reduzindo custos com manutenção e aumentando a qualidade das impressões e durabilidade dos equipamentos”, analisa.
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tas utilizadas nesses equipamentos permitiram uma ampliação da sua gama de cores”, indica. “Além disso, atualmente, as tintas são fabricadas para diferentes cabeças de impressão e com diferentes viscosidades próprias para o cabeçote escolhido”, completa Macedo.
Equipamentos estão constantemente em melhorias para oferecer ao mercado mais eficiência e qualidade
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ESPECIAL
Além da estampa em camisetas Apesar de ser amplamente usada em camisetas de algodão, a Garment Print pode ir além e oferecer outras aplicações ao usuário. Macedo diz que dependendo do equipamento adiquirido, o comprador pode ter outros benefícios. “Se a impressora que ele adquirir também atuar em formatos maiores, o usuário poderá imprimir peças de tamanhos superiores como calças, blusas, saias e outros como sacolas, cintos, etc.”, pontua. “O usuário que tiver uma Garment Print, pode utilizá-la também para efetuar impressões em toalhas, bermudas, bonés e em diversos itens de vestuário”, reforça Miranda.
Putz, não tenho uma Garment Print No caso da falta de uma DTG, qual é a tecnologia disponível no nosso segmento poderia ser sua substituta? “Acredito que o processo de sublimação ocupa bem esse posto. Ela tem muito destaque, pois possibilita uma grande liberdade de criação com alta definição de imagem e produtividade”, afirma Caroline. Já na opinião de Miranda, caso o usuário não possa comprar uma Garment Print, ele pode optar por uma estamparia mais convencional. “O comprador pode optar em melhorar sua qua-
lidade e produção com máquinas automáticas de estamparia convencional, tipo carrossel”, observa. “O cliente que não conseguir adquirir uma Garment Print, terá que tercerizar o processo em sublimação, serigrafia ou transfer”, reforça Heloísa. Para Macedo, a grande saída, nesse caso, é o usuário aprimorar suas técnicas de aplicação por impressão convencional a quadros. “Mesmo assim, sempre ficará evidente que existe uma grande vantagem dos métodos digitais, principalmente se os desenhos forem sofisticados”, relembra. Por esse motivo, Evelin acredita que atualmente, não existe métodos para substituir a DTG. “Infelizmente, hoje não existe uma tecnologia que substitua a altura a Garment Print”, informa.
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Já Heloísa destaca que atualmente, existem equipamentos que
conseguem imprimir até mesmo em substratos rígidos. “O usuário pode efetuar impressões em substratos de até 2 cm, tais como MDF, placas de PS, PVC, vidro, entre outros”, informa .
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“O
usuário que tiver uma
Garment Print,
pode uti-
lizá-la também para efetuar impressões em toalhas,
O futuro da Garment Print Em que aspectos essa tecnologia pode evoluir para ter um desenvolvimento ainda maior? Quais pontos ela precisa melhorar? Na opinião de José Macedo, a grande evolução está ocorrendo justamente hoje. “Agora, várias impressoras não são mais simplesmente ‘adaptadas’ e sim construidas para este fim”, comenta. Ele continua. “Por esse motivo, algumas marcas já estão disponíveis com muitos avanços, sejam eles em velocidade e maiores áreas de impressão, porém, sempre com muita tecnologia”, complementa. Já para Carolinne Odorizzi, esse tipo de impressão pode evoluir no quesito insumos. “Seria mais um passo a ser explorado e aproveitado se a tinta da Garment Print, que é desenvolvida especialmente para algodão, tivesse a mesma definição em poliéster”, opina. Por fim, Helo-
bermudas, bonés e em diversos itens de vestuário”, reforça
Miranda
ísa Marcondes aposta que a DTG precisa evoluir no quesito financeiro. “Acredito e espero que com o passar do tempo, o custo da tinta seja mais viável, aproximando-se ao custo da serigrafia hoje. Se a tecnologia chegar a esse ponto, estará muito perto do ideal”, projeta. E a serigrafia foi evolunido... Com o passar dos anos, desde que foi criada, essa técnica passou por diversas nunances. Inovações, novas ideias e diversos outros elementos foram implementados para que, assim, a mesma mudasse, evoluisse e estivesse no patamar que se encontra hoje. Trocando em miúdos, a serigrafia assumiu um novo caráter, uma nova personalidade e para isso, todas as mudanças e influências que
ela sofreu durante o tempo foram preponderantes. Hoje, a Garment Print não só faz parte desse processo, mas também ajudou com que a personalidade do mercado progredisse cada vez mais rápido. Qual será o futuro dessa tecnologia e, consequentemente, do nosso segmento? Essas perguntas só o tempo poderá responder. Porém, uma coisa é certa: se a evolução é utilizada como forma de medir a qualidade de um caráter, então nesse ponto, para o nosso setor, as Garment Prints deixam uma ótima impressão do mercado. Afinal, muito além de somente personalizar camisetas, a tecnologia representa a forma que o setor encontrou para imprimir, literalmente, a personalidade desenvolvida por ele em seus anos de história.
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ÍNDICE DE ANUNCIANTES
AF Malhas.................................................................45
Marfel........................................................................47
Agabê................................................................ 4ª capa
Metalnox...........................................................13 e 43
Andú Brindes............................................................49
Mogk..........................................................................17
Art Hot.......................................................................45
Multi Royal................................................................45
Auge...........................................................................41
Nova Dampex...........................................................19
Casa Diamante.........................................................35
Papéis Havir..............................................................29
Coop.............................................................................9
Promom.....................................................................47
Crown/Entreposto....................................................23
Sericol........................................................................33
Digiprint....................................................................43
Serigrafia SIGN FutureTEXTIL............................5 e 7
Fix..............................................................................21
Silmaq........................................................ 2ª capa e 3
Framex......................................................................49
Sintequímica.............................................................33
Gaúcho BR........................................................ 3ª capa
Termopress...............................................................29
GG Pack.....................................................................49
Top 10........................................................................49
Hegito........................................................................35
Tucano.......................................................................31
Inovações e Brindes.................................................47
Vollú e Souza............................................................31
J-Teck.........................................................................41
Wood Chapas............................................................49
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CAPA
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