AQUI, 7 ELEMENTOS

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AQUI. em 7 elementos



AQUI. em 7 elementos

arte de Bel Borba curador: Burt Sun fotografia e vídeo: André Costantini & Burt Sun texto: Paulo Darzé

PALACETE DAS ARTES RODIN BAHIA

2012


Da rebeldia de Bel Borba A cultura da “Cidade da Bahia” e a rua têm, historicamente, relações estreitas e intrínsecas. Em parcela considerável, a cultura soteropolitana é uma cultura gestada, habitante e amiga das ruas. Convívios, experiências, criação de sentidos são produtos emanados destes espaços públicos. Não parece nada casual a existência de tantas celebrações e festejos acontecidos nas ruas de Salvador. Mas as ruas da “Cidade da Bahia” estão todo dia sendo degradadas de modo intenso. Invasão de automóveis, velocidade perigosa, engarrafamentos, deserto de pessoas e muitas formas de violência. Todas elas, modalidades de expulsão e de exílio das pessoas da vida em vias públicas. As ruas deixam de ser acolhedoras e passam a ser ameaça. Deserto de pessoas, experiências, sentidos e vidas, as cidades tornam-se quase não-lugares, porque territórios destituídos de significados e de sentimento de pertença. Grave circunstância. A cultura, destituída de sentidos, é colocada em xeque. Bel Borda e sua arte urbana se insurgem contra este panorama ameaçador. Sua rebeldia traduzida em marcantes intervenções produz experiências, sentidos e olhares. Produz significados e sentimentos de pertença na devastadora selva de pedra, árida de sentidos. Sua singular intervenção urbana reanima e revitaliza os espaços públicos. Na contramão da aridez da ausência de significados, novos, surpreendentes e, por vezes, enigmáticos sentidos são propostos para serem desvelados pelos olhares velozes dos transeuntes. Para além das ruas, Bel Borba é um artista multifacetado. Este artista plural pode ser encontrado nas ruas e agora também na exposição “Aqui, em sete elementos” montada no Palacete das Artes. A mostra apresenta seus últimos trabalhos, baseados na transmutação e no aproveitamento de materiais diversos e em processos de intervenção que são quase performances. Neste universo criativo, surgem esculturas, instalações, vídeos, pinturas e até tapeçarias que expressam a conexão vital entre Bel Borba e sua cidade, sintetizada em múltiplas e diferenciadas manifestações estéticas.

Antonio Albino Canelas Rubim Secretário de Cultura do Estado da Bahia


Bel Borba é, hoje, sem dúvida, o artista plástico mais conhecido da - e na - cidade de Salvador. O seu talento e a sua fama, porém, não estão restritos ao âmbito soteropolitano. O Brasil e o mundo conhecem o trabalho desse irrequieto e inventivo artista que faz das ruas das cidades suas galerias onde está exposto um vasto acervo de pinturas, esculturas e mosaicos que encaixam-se na arquitetura da cidade, integrando-se à sua paisagem em ousada harmonia. Artista desde os oito anos de idade, quando teve uma obra em xilogravura comprada por uma vizinha de bairro, Bel Borba vem, desde então, ampliando o seu horizonte artístico e imprimindo à sua arte uma referência de constante transformação, sempre com a marca da inquietude e do inusitado que caracterizam o seu trabalho. Nessa trajetória, a partir do spray, Bel passa a atuar em várias frentes como a cenografia teatral, a transformação de sucata de velhos saveiros em esculturas e, mais recentemente, a pintura de aviões bimotores para uma companhia aérea. Para o Palacete das Artes Rodin Bahia é uma honra recebê-lo no espaço expositivo de arte contemporânea que, sem dúvida, será abrilhantado por sua arte sempre surpreendente.

DIRETOR - MURILO RIBEIRO PALACETE DAS ARTES RODIN BAHIA


Inventivo, impetuoso, inquieto, estas são palavras que sem nenhuma dúvida podemos colocar para abrir um texto sobre Bel Borba. A sua criatividade na utilização de várias técnicas, meios e materiais para realizar a sua arte exibem uma obra que provoca e que sensibiliza, não só pelo seu fazer inventivo, mas pelo que ela representa como símbolo de um artista que de forma direta realiza uma relação com a realidade de uma cidade e de sua gente. Realizei uma exposição de Bel Borba quando ainda a sede da galeria era em Ondina e esta foi um dos maiores públicos que já tive numa inauguração de mostra. Isto serve para que eu possa expressar a dimensão do alcance da sua obra. E saibam que de lá para cá já se passaram alguns anos e que depois disso ele ficou muito mais conhecido e admirado, assim como o trabalho foi aos poucos se deslocando mais para a intervenção urbana e a escultura, deixando uma marca que o coloca como um dos artistas mais queridos da Bahia. Como qualquer pessoa, somos em nossa trajetória e em nossos atos feitos por acertos e erros. Na arte de Bel, posso dizer, os acertos são bem maiores que os erros. O exemplo são estas esculturas que ele apresenta agora, esculturas feitas com o concreto da demolição do estádio da Fonte Nova, trabalhos de altíssima qualidade e valor criativo e que só um artista senhor do seu fazer, um artista pleno, poderia produzir.


Gostaria de abrir aqui um parêntesis nesta conversa, pois ao ver o filme que foi feito recentemente sobre seu trabalho, Bel diz não ter pai nem mãe na arte que faz. Discordo. A sua linhagem está plantada no começo do modernismo na Bahia, identificada num processo que tem seu início na arte de Mário Cravo Júnior. Basta darmos uma volta pelas ruas e avenidas e olharmos as obras públicas para constatarmos o que acabo de dizer. São artistas que não se cansam de fazer e que estão sempre fazendo. Registrado este comentário, vejo na trajetória de Bel a mostra mais evidente que um talento pode efetivar percorrendo vários campos das artes plásticas - desenho, pintura, objetos, esculturas, nesta com a utilização da madeira, do ferro, do plástico, do concreto, da sucata –, permanecendo neste fazer inteiro por uma beleza instigante e impulsiva e, principalmente, pela inserção que realiza na paisagem de sua cidade, tornando-a uma obra representativa para todos que aqui moram ou a visitem. A obra de Bel Borba é um presente para a cidade e bastaria isto para colocá-lo como uma das maiores expressões na arte do Brasil.

Paulo Darzé Dezembro de 2011



Defendo a tese de que os sinais estão em tudo à nossa volta e que todas as coisas têm, em si, uma quantidade incrível de informações, um código de sinais e narrativa própria. Você precisa apenas está muito atento. Pode parecer insano, mas eu insisto de que realmente é possível, depois de muita observação, sensibilidade e um pouco de imaginação, que você consiga interpretar essa orquestra desesperada de mensagens, que nos rodeiam com as mais diversas fisionomias. A vida é muito prática e viver é só uma fantasia.

Bel Borba



Belementos Muitas expressões filosoficas e visões de mundo têm embasamento em um conjunto de elementos, nos quais acredita-se representar os blocos de construção essenciais do universo. A partir do conceito clássico dos quatro elementos, ar, fogo, água e terra, e da tabela periódica dos elementos químicos, juntos representam no mundo material tudo o que vemos, ouvimos e sentimos. Quando conheci Bel Borba, fiquei deslumbrado com o seu uso explosivo de tais elementos criativos. Através de diferentes materiais e técnicas, ele cria e recria cotidianamente objetos familiares e símbolos que podem ser facilmente compreendidos e decifrados. Costumava acreditar que, um bom artista era um químico, pois usa elementos criativos para formular arte e produzir resultados dentro da faixa de previsibilidade. No entanto, Bel mudou essa minha ideia preconcebida de que ARTE é de alguma forma um ato de experiência química. Ao invés de um químico, Bel é um alquimista. Simplificando, no mundo de Bel, não há limites sobre os elementos dos quais ele pode tirar inspiração, ele é livre quando cria. Há apenas o caos, nunca ordem. Testemunhar o processo criativo de Bel é testemunhar um ato de magia. Parece ser fácil, mas não é. Nesta exposição e neste livro, irei compartilhar com vocês este processo, e não apenas apresentar o resultado final. Eu gostaria de acreditar que os sete “Belementos”, aqui apresentados, são apenas um começo, ja que, haverá muitos mais “Belementos” a seguir.


Aqui, em 7 elementos A transformação da matéria e do tempo permanecem constantes na obra de Bel Borba. A exposição é composta de 7 grupos da produção recente de Bel, que refletem sua vida e a criatividade. O trabalho central desta mostra é um grupo de esculturas, resultado da transformação de destroços e escombros recolhidos do velho estádio de futebol da “Fonte Nova”, em obras de arte. Com a aproximação da Copa do Mundo um novo estádio está sendo construído para substituir o antigo. Uma expressão vívida do desejo de Bel Borba em transformar um lugar, que, uma vez estivera preenchido de memórias e emoções, em um “registro do tempo”. Nas próprias palavras de Bel, “Quando eu olho para esses destroços, eu posso ouvir o som e os ecos das pessoas que em algum momento aqui estiveram. Certamente já choraram, já gritaram com euforia, já brigaram!” Os fragmentos da “Fonte Nova” sao o tributo de Bel à sua gente e às suas lembranças. A exposição é inspirada no filme documentário “Bel Borba Aqui” – uma “marcenaria” de três anos em que embarquei com Bel para documentar como ele a criação de sua arte e seu dia a dia, que espelham sua amada cidade, Salvador. Algumas das raras sequências exibidas no filme, são apresentadas na mostra. Com estas peças, que representam o registros do tempo e transformações “dos momentos”, nós criaremos uma experiência “ao vivo” para que o público possa sentir como Bel cria sua arte. Fora isso, por uma justaposição de resultados e processos, mostraremos como Bel congela e solidifica “momentos”, que em um dado instante estão aqui mas se vão, do visível para o invisível.


Para Bel, sua vida, pessoal e profissional, tem passado por significativas mudanças nos últimos anos. Enquanto seu trabalho profissional alcançou uma grande maturidade, ele vivenciou a morte de sua mãe e o nascimento de sua primeira filha, tornando-se assim progressivamente preocupado com sua idade e a manutenção de sua saúde. Deu início a uma rotina de exames médicos e terapias para o corpo, sendo que sua instalação “Dentes”, foi inspirada em sua experiência com o dentista e as pessoas que conheceu por lá. Como um narrador de seus anseios por vida, Bel criou uma série de pinturas deslumbrantes e coloridas em tapeçaria, que contam sua nova experiencia em seu encontro com a morte, amor, luxúria e renascimento. Ele também criou uma pintura pessoal dedicada à sua filha Bela. A fim de criar uma experiência interativa para o observador, uma grande instalação com o mapa de Salvador estará presente na exposição para ilustrar a céu aberto,os 35 anos de arte de Bel. Nossa expectativa é, de que, após visitar a exposição, o público seja estimulado a caminhar pelas ruas vivenciando a cidade através da arte de Bel, que pode ser vista em vários pontos da cidade.

Burt Sun Curador da Exposição


#1 fragmentos do estádio fonte nova Por exemplo, os fragmentos da implosão do nosso estádio, onde assisti a seleção brasileira, BaVi, Pelé, Gilberto Gil, Jimmy Cliff, alistamento militar e tudo que passou por lá nos últimos sessenta anos, de bom e de ruim, na alegria e na tristeza, a vibração da platéia deve ter impregnado cada molécula daquele concreto, a matéria tem memória. Uma vez Einstein disse que não sabia como seria a terceira guerra mundial, mas tinha certeza que a quarta seria a pau e pedra, e esse foi o clima que me inspirou. Os escombros de demolições fazem parte de nosso dia a dia, noticiários sobre guerras, catástrofes; mas neste caso agora é diferente, é para marcar a lembrança da história e de anos de vibração da massa atiçada.

Bel Borba
















Bel Borba gostaria de agradecer:

Nelson & BolĂŁo

Uarlei

AndrĂŠ

Aldo

Rodolfo

Cleiton



#2 Traço de luz A possibilidade de deixar no ar o curso do meu gesto, com meu grafismo de combate registrado e ainda tendo como pano de fundo o meu Rio Vermelho Ê de matar.

Bel Borba


Uma nova matéria prima é sempre um desafio, porque eu não posso ficar indiferente a sua origem ou anatomia, dados que se tornam uma instigante tortura, extraindo dali tudo que eu possa, para sincronizar com minha iconografia e as asas da minha imaginação.














#3 tapetes voadores Para minha surpresa, pesquisando sobre a iconografia desses tapetes, constatei que eles representam religião, espiritualidade e o divino, até o paraíso. Isto reforça a tese de que através de uma observação atenta e sensível você pode alcançar a essência das coisas. Os sinais estão sempre presente, se manifestando de maneira silenciosa e eloqüente.

Bel Borba















#4 Bela Boi, boi, boi boi da cara preta vem pegar Belinha que tem medo de careta Não, não, não, não pegue Belinha não Ela é bonitinha, ela é meu coração

Aranha tatanha, aranha tatinha tatu está arranhando a sua casinha Tatu malambá, não venha para cá O pai de Belinha, vai te pegar

Bel Borba





#5 treeth Gosto da sensação da obra de arte esta aonde não se espera, como na minha boca, por exemplo. Arte é ter um pensamento e apresentar isso de maneira que as pessoas possam compartilhar a sua idéia.

Bel Borba









A vida levou-lhe os dentes e o sorriso lhe trouxe a alma.



Bel Borba gostaria de agradecer: coordenadores Ana Kolbe Roberto Becerra e os de : THD Maria do Carmo Ramos Auxiliares Leda Macedo Quele dos Santos Maia Proteticos Alex Santos Valdir Santana Raimundo da Silva Átila dos Santos Adailton Silva Araújo Elias Américo Tiago Souza Marcos Meneses Manoel Messias Braulino de Jesus Vanuzia Boamorte Everaldo Souza Boamorte Otaviano Souza Odmário Correia Rogério Cardoso Everaldo Cardoso Boamorte



#6 Azulejo da vida Um story board da minha passagem, do nascimento para cá. Uma derrapada Intimista? Talvez. Por que não? Nesta seqüência de grafismos, pintada com tinta de porcelana, fiz um quadro a quadro da minha história de vida. Um intimismo que me deu a oportunidade de um jogo de imagens que reporta experiências e emoções existenciais.

Bel Borba














#7 cidade Quando eu digo que a história de Salvador e a minha história se misturam, é importante que eu esclareça… Um espermatozóide está para uma mulher como eu estou para Salvador. Eu estou colocando esta metáfora, essa comparação, para que vocês tenham consciência da minha noção das proporções....

Bel Borba




The Big Man e os Passaros Av. Contorno


O Cachorro ( Ă direita ) Iemanja, Esculturas da Agua Grande, A sereia Rio Vermelho



( Alto ) O Anjo Rio Vermelho

( Abaixo ) Mosaico da Escola Cupertino Lacerda

Amaralina


( Alto ) a direita- Mosaico Hospital Alianรงa

( Anaixo ) Gradil da Casa Branca

Vasco da Gama



( à esquerda ) Mural e Escultura em aço Centro de Convençoes. Stiep ( A cima a direta ) Passaros Coloridos Retiro ( Meio a direita ) Mosaico de Bolas Praia de itapuan ( Abaixo a direota ) Uma tipica sala de estar de meados do seculo XX Piata


( Alto ) Gantois Garibalde ( Abaixo ) Casa de Vinicius de Morais Itapuan




Mosaicos Morro da Sereia

Rio Vermnellho


( à direito ) O Predio Vermelho Rio Vermelho (Acima a esquerda ) Peixes coloridos Corredor da Vitoria ( Meio a esquerda ) A esquera Av Ademar de Barros, UFBA, Ondina ( Abaixo a esquerda ) Don Quixote e o dragão Teatro Vila Velha, Passeio Publico



( Ă direito ) O rinocessonte Pelorenho (A esquerda ) Pintura Aviao Aeroporto




Bel Borba Sempre convicto de que seria artista plástico, desde muito jovem, numa época onde ainda não se referiam a artistas ou jogadores de futebol como profissionais; ou uma pintura como trabalho. Ele sempre diz: “Ser um bom desenhista ou um bom pintor já não são pré-requisitos de um artista contemporâneo, mas eu me odiaria se eu não soubesse desenhar ou pintar.” Bel Borba fez a primeira exposição individual na Galeria Cañizares da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, em 1975, aos dezoito anos, com pinturas em spray sugerindo questões existenciais e assemblagem com sucata de motores em formas de insetos, provocando reflexões ecológicas. Sempre experimentou novas técnicas, explorando exaustivamente todas as possibilidades. Fazendo deste formato o seu modelo de aprendizado. Usando cada técnica da maneira mais simples e migrando para outras novas técnicas quando se aproximava do excesso de virtuosismo, como ele mesmo diz: “Quando fica elaborado demais, perde a graça”. A partir da Xilogravura (1971) que foi sua primeira experiência formal de trabalho começou uma produção contínua. Depois veio a pintura, gravura, retoque de fotografia, que o aproximou do realismo fotográfico com spray, murais em spray, ilustrações (para capas de discos, livros e etc.) cenários para teatro, cenário para desenho animado, depois vieram as intervenções urbanas com pintura, mosaico e escultura. Instalação. Filho de advogados abandonou Direito na Católica (1976) e entrou na EBAUFBa- Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (1978) escola que ele também viria abandonar anos mais tarde, mas lhe foi muito útil, principalmente pela aproximação de colegas, jovens artistas, que formaram uma espécie de grupo muito atuante nos anos 80, que lhe proporcionou a oportunidade de trocar idéias sobre tudo que acontecia no mundo das artes, aqui e fora da Bahia. Junto com alguns desses colegas fez parte de um grupo chamado “Geração setenta”, tendo como curador Reynivaldo Brito. Primeiro painel usando mosaico foi no Rio Vermelho se espalhando por diversos bairros, com grande repercussão no país, com mídia nacional e internacional. Menção Honrosa no Salão Nacional de Belas Artes em 1976. Premiado no Salão Nacional Universitário de artes plásticas em 76,77,78,79, e 80, na Paraíba, Bahia, Vitória do Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná. Fez parte da Mostra do Desenho Brasileiro no Paraná em 1980. Exposição na Galeria Macunaíma, na Funarte, no Rio de Janeiro. Fez parte da Exposição Geração Setenta. Comecei as intervenções urbanas a partir de meados de 70. Pintou o mural no muro de Berlin pela liberdade em 86. Pintou mural sobre Apartheid na segunda avenida em 1987, em Nova York. Fez diversas exposições coletivas e individuais, dentre elas, homenagem a Pierre Verger no Centro Cultural Correios Salvador e Rio de Janeiro, Por favor, não Matem Raul Seixas no Museu de Arte Moderna e no Museu da Água em Lisboa. Fez duas exposições individuais de pintura na Galeria Paulo Darze. Instalações e esculturas a partir de 1986, sem jamais ter se afastado da pintura. Murais em mosaico por diversos bairros de salvador. Obras em coleções particulares, acervos de museus e centros culturais. Fez o Gradil da Casa Branca, o mais antigo terreiro de candomblé do Brasil, um sítio histórico tombado, 100 metros quadrados 20 tons. de aço. Exposição de esculturas nos galpões das Docas da Codeba, amostra com ocupação de 2500 metros quadrados e 130 toneladas de aço. Exposição na Praça Municipal de esculturas de madeira de saveiros antigos. Atrelou seu nome e sua carreira a causa da Preservação e Restauração dos Saveiros de vela de Íça da Bahia com a Associação Viva Saveiro, associação que ajudou a criar e é diretor. Painéis étnicos na fachada do Centro de Convenções da Bahia. Fez exposições em São Paulo, Rio de Janeiro, Firenze, Suiça, Paris e Nova York.


GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA JAQUES WAGNER SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DA BAHIA ALBINO RUBIM INSTITUTO DO PATRIMÔNIO ARTÍSTICO E CULTURAL DA BAHIA FREDERICO MENDONÇA DIRETORIA DE MUSEUS - IPAC MARIA CÉLIA MOURA SANTOS PALACETE DAS ARTES RODIN BAHIA DIRETOR - MURILO RIBEIRO Burt Sun PALACETECurador: DAS ARTES RODIN BAHIA Design gráfico e Fotografia: Burt Sun Vídeo: Andre Costantini & Burt Sun Assessoria Técnica: Ari Coelho / Celso Serpa Assessoria Administrativa: Marcelo Pedreira Consultoria Científica Exposição Rodin: Heloísa Helena C. Fernandes Coordenação de Produção: Janaina Mendes Coordenação de Museologia: Magaly Nunesmaia Núcleo Educativo: Carla Bastos da Silva / Carine Márcia Ferreira Santos Assessoria de Imprensa: Susana Serravalle / Afonso Dantas (assistente) Supervisão de Operações: Gustavo Vasconcelos Secretária: Magna Santa Rosa Recepcionista: Janaina Souza Pires Monitores: Ângela Maria Leal, Bárbara Fonseca, Eduardo Vieira, Hector Walcacer, Jaqueline Moreira, Kátia M. West, Maria de Fátima Carvalho, Renato de Almeida, Rosangela Barros, Leandro de Aquino, Artur Alves, Elaisa Priscila, Eduardo Moleiro, Deise Marinho, Marcos Vinícius, Ana Catarina, Ana Cássia Dourado, Dalva Lima, Daniela de Jesus, Débora Rosendo, Rodrigo Cunha Coordenação de Montagem: Ygas Eloy Apoio Técnico Montagem Exposição: Agnaldo Muniz, Antônio Carlos Matos,Gil de Assis, Marcelo Santos de Jesus Apoio: Alício Aniceto (Auxiliar de serviços gerais), André Carlos Conceição (Auxiliar de jardinagem),Cenilda Moreira (Auxiliar de serviçõs gerais), Elisângela Sousa (Auxiliar de serviçõs gerais), Jorge Pereira (Auxiliar de serviçõs gerais), Lindinalva Dias (Auxiliar de serviçõs gerais), Nívea Barbosa (Auxiliar de manutenção) Curador Assitente: Alessandro B. de Souza Gerente de locação: Alessandro B. de Souza & Fernando Ishiruji Fotografia adicional: Alessandro B. de Souza & Guil Macedo Tradutor: Marcelo Navarro Publicidade (Bel Borba & Burt Sun): Bruno Machado Apoio: Bel Borba gostaria de agradecer:

Palacete das Artes - Rodin Bahia Rua da Graça, 289 - Graça 40150.060 - Salvador, Bahia, Brasil Telefone: +55 (71) 3117-6987 / 6910


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