hoje, dia 15 de setembro de 2008 , em pé, ao balcão, lendo o jornal público, fixo, com a chávena, o artigo “no grande norte: termómetro do planeta”. o artigo é inusitado, por vários temas e motivos: a cidade mais setentrional do mundo, longyearbyen, na noruega; a geografia, biologia e meteorologia influentes nas regras peculiares dos seus escassos habitantes; a existência de uma instituição universitária; alguns dos hábitos insólitos dos investigadores que monitorizam as transformações climáticas; o seu vívido objecto de pesquisa: o árctico e o permafrost. quanto mais avanço no artigo, mais sou lido, e, na leitura, cresce a escrita de uma série de perguntas, de uma série de poemas. o solo gelado demonstra, sem dúvida, ser um terreno ubérrimo e nada inóspito.
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