Título • médicos e sociedade. Para uma História da Medicina em Portugal no século XX Coordenador • A. J. Barros Veloso Editores • A. J. Barros Veloso | luiz damas mora | Henrique leitão Textos • Henrique leitão | A. J. barros veloso | luís graça | isabel amaral | josé luís dória | teresa neto | cristiana bastos | margarida de magalhães ramalho | jorge costa santos | rita garnel | carlos vieira reis | maria josé forjaz de lacerda | a. poiares baptista | luís gardete correia | antónio perestrelo | joão pinho | jorge soares | mário bernardo | isabel fonseca | joão lobo antunes | ana mehnert pascoal | luiz damas mora | rita lobo | jorge tavares | mário gonçalves | joão moreira dos santos | álvaro de carvalho | victor ramos | josé fragata | josé rueff | caldas afonso | Juliana Oliveira | pedro cintra | rui paulo moreno | joão rodrigues pena | luís veloso | walter osswald | jaime nina
Revisão • maria josé figueiredo Design • forma, design : Margarida Oliveira Coordenação editorial e produção • ana de albuquerque | Maria João de Paiva Brandão | Maria joão de moraes Palmeiro
Impressão • Printer portuguesa ISBN • 978-989-8614-56-8 Depósito Legal • 432 344/17 1ª Edição | 2017
Com o apoio de: BY THE BOOK Edições especiais, lda. Rua das Pedreiras, 16-4.º 1400-271 Lisboa T. + F (+351) 213 610 997 www.bythebook.pt
Para uma
HistĂłria da Medicina em Portugal
no sĂŠculo XX
01 | Apresentação
06
Henrique leitão
02 | Pródromos para uma História da Medicina em Portugal no século XX
17
A. J. barros veloso
03 | A Rainha D. Amélia e a luta antituberculosa
22
A. J. barros veloso
04 | Ricardo Jorge e a modernização da Saúde Pública
34
luís graça
05 | A Medicina Tropical (1902-1935)
50
isabel amaral
06 | A reforma hospitalar de Curry Cabral
65
A. J. barros veloso
07 | O xv Congresso Internacional de Medicina
79
josé luís doria
08 | Jaime Salazar de Sousa e a fundação da Pediatria em Portugal
97
teresa neto
09 | Thomaz de Mello Breyner: o Hospital do Desterro e a clínica de sífilis
107
cristiana bastos | margarida de magalhães ramalho
10 | Azevedo Neves: pioneiro da Medicina Legal
127
jorge costa santos
11 | Dos médicos, da medicina e da doença na i República (1910-1920)
142
rita garnel
12 | A Geração de 1911 isabel amaral
157
13 | Portugal na Grande Guerra
173
carlos vieira reis
14 | A Pneumónica
187
francisco george | A. J. barros veloso
15 | Pulido Valente e o triunfo da medicina anátomo-clínica
199
A. J. barros veloso
16 | Friedrich Wohlwill e a escola de Anatomia Patológica de Lisboa
213
maria josé forjaz de lacerda
17 | Os caminhos da Dermatologia portuguesa no século xx
229
a. poiares baptista
18 | Ernesto Roma e a Associação dos Diabéticos Pobres
245
A. J. barros veloso | luís gardete correia
19 | Egas Moniz e a escola portuguesa de Angiografia (1925-1952)
260
A. J. barros veloso
20 | Reynaldo dos Santos: um caso singular da medicina e da cultura
278
A. J. barros veloso
21 | O termalismo no século XX: da hidroterapia e da crenoterapia ao turismo de saúde
298
antónio perestrelo
22 | O cirurgião Bissaya Barreto e a sua Obra Social
314
joão pinho
23 | A luta contra o cancro e o Instituto Português de Oncologia
330
jorge soares | mário bernardo | isabel fonseca
24 | O Prémio Nobel joão lobo antunes
348
25 | Neurocirurgia: primórdios e um relance sobre a sua História
356
joão lobo antunes
26 | A construção dos Hospitais Escolares de Lisboa e Porto
366
ana mehnert pascoal
27 | Abel Salazar, um inconformista
381
luiz damas mora
28 | Corino Andrade e a paramiloidose: génese de uma descoberta
399
A. J. barros veloso
29 | Malária: estudo, combate e erradicação (1903-1958)
413
rita lobo
30 | Os Sanatórios: apogeu e queda
424
A. J. barros veloso
31 | A era das especialidades (1900-1980)
439
A. J. barros veloso
32 | O nascimento da Anestesiologia moderna
460
jorge tavares
33 | Os Hospitais Distritais
475
mário gonçalves
34 | A Guerra Colonial
492
carlos vieira reis
35 | Os médicos e as perseguições políticas durante o Estado Novo
506
joão moreira dos santos
36 | O associativismo médico
535
carlos vieira reis
37 | Da medicina rural ao sns
550
álvaro de carvalho
38 | Da Clínica Geral à Medicina Geral e Familiar victor ramos
565
39 | A Cirurgia Cardiotorácica
580
josé fragata
40 | O apogeu dos Hospitais Civis de Lisboa
595
A. J. barros veloso
41 | A Genética em Portugal
614
josé rueff
42 | A evolução da mortalidade infantil
629
caldas afonso | Juliana Oliveira
43 | A Psiquiatria em Portugal no século xx
642
pedro cintra
44 | A Medicina Intensiva
655
rui paulo moreno
45 | Os transplantes de órgãos
668
joão rodrigues pena
46 | Indústria farmacêutica e política do medicamento
681
luís veloso
47 | Relações entre médicos e indústria farmacêutica
701
walter osswald
48 | O caso da sida A. J. barros veloso | jaime nina
49 | O poder médico em Portugal no século xx A. J. barros veloso
50 | Reflexões finais: os últimos 15 anos A. J. barros veloso
714 735 752
Bibliografia
760
Biografias dos autores
836
Índice onomástico
840
01 Apresentação henrique leitão
Como muitos outros, este livro também nasceu de um encontro entre pessoas. Há alguns anos, quando os imprevistos da vida académica fizeram que conhecesse o Dr. António Barros Veloso, começou entre nós uma longa conversa acerca da História da Medicina em Portugal, uma conversa que nunca mais se interrompeu e de que este livro é, em certa medida, um dos resultados. Mais tarde, juntou-se a nós o Dr. Luiz Damas Mora, ficando assim constituído o trio que viria a ser a comissão editorial desta obra. Barros Veloso e Damas Mora traziam aos nossos encontros não apenas a experiência das suas longas carreiras profissionais, mas também conhecimentos muito amplos e detalhados sobre a História da Medicina no nosso país – história, aliás, de que haviam sido participantes directos e activos nas últimas décadas. Nesta companhia, o meu papel foi bem mais modesto: o de historiador de ciência universitário, que trabalhava em temas diferentes, mas que tinha uma evidente curiosidade pelas questões médicas. O estudo da evolução histórica das ciências e das técnicas é já antigo, e hoje em dia encontra-se estabelecido em disciplinas académicas que nas últimas décadas têm crescido de maneira muito significativa. Neste âmbito, a História da Medicina ocupou sempre um lugar especial e, devido às suas especificidades, teve geralmente um tratamento separado das outras ciências. A História da Medicina foi sempre uma disciplina activa, com uma produção abundante, e mesmo no caso português, onde os estudos histórico-científicos têm ainda lacunas importantes, teve alguns cultores, e deixou um corpus historiográfico que não é despiciendo. Se, por um lado, nas muitas conversas que estão na origem deste livro, me cabia a parte do historiador de ciência, que procurava compreender a História da Medicina com os parâmetros da historiografia académica actual, por outro lado, de maneira igualmente importante, desempenhava também o papel de interlocutor interessado, mas não especialista, e evidentemente não-médico: servia de contraponto; trazia as questões do público geral e exigia respostas até ficar satisfeito; solicitava esclarecimentos sobre aqueles
11
aspectos que o entendimento tácito entre médicos muitas vezes deixa por explicar; apontava as dúvidas e as curiosidades de quem vê a profissão médica de fora. Em suma, representava de alguma maneira um dos grupos de leitores que também queríamos alcançar com o livro que então decidimos preparar. No nosso país tem havido duas aproximações aos temas da História da Medicina. Por um lado, existem alguns trabalhos especializados, de historiadores, dirigidos a um público académico, habitualmente mais interessado nos aspectos sociais, institucionais ou culturais associados às actividades médicas; por outro, há uma produção significativa de trabalhos de médicos, tratando diversos aspectos históricos da sua disciplina, mas claramente, mesmo que não explicitamente, dirigidos a outros médicos e, por isso, usando linguagem e fazendo apelo aos conhecimentos técnicos da profissão. Os dois modos têm méritos evidentes, mas também, por razões diferentes, apresentam dificuldades para o público geral. O livro que começámos a desenhar procurava de alguma maneira ultrapassar essas dificuldades. Parecia-nos importante conseguir um relato da História da Medicina no nosso país que, sem perder o rigor técnico e científico, pudesse interessar também a públicos mais latos. Ou seja, o nosso desejo era criar um livro que, sem defraudar as exigências dos historiadores profissionais, nem as de fundamentação científica dos médicos, pudesse ser lido e disfrutado pelo público em geral. Uma obra que mais do que popularizar – naquele sentido dúbio que nem académicos nem médicos vêem com bons olhos – pudesse tornar acessível uma história que nos parecia merecedora de muitos mais leitores. A dificuldade não é meramente narrativa ou de estilo; a escassez de obras sobre a História da Medicina que interessem a um público mais vasto parece pôr em evidência o facto de que talvez a cultura portuguesa não se dê conta de quão profunda na sociedade tem sido a influência de ideias e noções oriundas da medicina. Não seria muito difícil argumentar que a medicina é possivelmente, de entre as disciplinas científicas, aquela que afecta de maneira mais decisiva as ideias, as convicções e os debates da sociedade actual. Noções tão determinantes na organização do espaço público, e até no entendimento de nós próprios, como as de doença e saúde, de normalidade ou anormalidade, de bem-estar e qualidade de vida, de corpo, de sexualidade, de vida e morte, e tantas outras, estão profundamente carregadas de sentido médico e tiveram trajectórias históricas que são dificilmente compreensíveis sem um conhecimento do discurso médico que lhes esteve associado. Alguns dos debates mais acesos da sociedade actual envolveram directamente – e parecem envolver cada vez mais – questões médicas; algumas drásticas mudanças no nosso modo de vida privado e na estrutura das nossas sociedades deram-se mais em resultado de
12
Apresentação
transformações nas práticas médicas, na eficácia dos tratamentos, nos avanços da higiene e da saúde pública, do que em resultado da implantação de novas políticas ou de mudanças no ordenamento jurídico. Certas doenças – a tuberculose, ou o cancro, por exemplo – afectaram a Europa durante o século XX de modos tão dramáticos e profundos que deixaram traços visíveis nas artes e na mentalidade ocidentais. Se, no passado, a demografia foi muitas vezes afectada pelas mortes associadas aos grandes surtos epidémicos, agora parece ser pela cura, eliminação de doenças e capacidade médica de um prolongamento cada vez maior dos limites da vida. O médico teve tradicionalmente nas sociedades europeias, e certamente no nosso país, um papel de autoridade, possivelmente não igualado por outros agentes de disciplinas técnicas ou científicas, uma autoridade que transcendeu em muito a sua actividade profissional. Os médicos envolveram-se na política, na guerra, nas artes; enquanto grupo profissional tiveram sempre grande consciência do seu poder, e muitas vezes não hesitaram em usá-lo. O século XX assistiu a todas estas situações e, nas últimas décadas, os enormes avanços na capacidade da medicina, a crescente especialização da prática médica e a universalização dos cuidados de saúde, modificaram de maneira radical as relações entre médicos e doentes e reequacionaram profundamente o lugar dos médicos nas sociedades actuais. Este livro oferece ao público geral um olhar sobre a História da Medicina no nosso país durante o século XX. Trata-se de um olhar muito determinado pela perspectiva dos próprios médicos que, deliberadamente, foram escolhidos como os principais agentes desta história. Outros profissionais e outros técnicos teriam também algo a contar, mas cremos ter captado o vector principal do desenvolvimento da medicina no século XX ao centrar a atenção sobretudo nos médicos. As transformações na prática médica ao longo do século XX foram impressionantes. Os conhecimentos, os processos, as técnicas sofreram tal progresso que só com dificuldade o leitor dos dias de hoje consegue imaginar o que era a prática médica algumas décadas atrás. Os níveis de higiene no início do século – em Portugal e em qualquer outro país da Europa – desafiam a imaginação, e franjas imensas da população não tinham qualquer contacto com a medicina profissional desde o dia do nascimento até ao dia da morte. Para recordar como tudo mudou basta pensar nos medicamentos, e na situação de quase total inexistência de fármacos eficazes na primeira metade do século, antes do aparecimento e divulgação da penicilina (1941), da estreptomicina (1944), da cortisona (1949), da clorpromazina (1952), e de drogas cada vez mais eficazes e promissoras nas décadas seguintes. Na verdade, o crescimento do arsenal farmacológico, hoje a um ritmo quase alucinante, converteu a indústria farmacêutica num participante cada vez mais imponente,
02 Pródromos para uma História da Medicina em Portugal no século XX A.J. barros veloso
F
oi com um certo sentimento de optimismo que o mundo ocidental fez a sua entrada no séc. XX. A Europa vivia um período de paz, apesar das tensões permanentes entre as três grandes potências, a França, a Alemanha e a Inglaterra. A maioria dos cidadãos, vítima das desigualdades sociais e das condições desumanas da Revolução Industrial, tinha pressentido no socialismo utópico de Proudhon e, mais tarde, no socialismo materialista de Marx e na encíclica Rerum Novarum, de Leão XIII, sinais de que a sua vida poderia mudar. O positivismo de Auguste Comte declarara que a humanidade tinha atingido o terceiro estádio do conhecimento, ou seja, que a ciência, já considerada como possível por Kant, era agora o instrumento válido para compreender e transformar o mundo. Os progressos tecnológicos, como a máquina a vapor, o telégrafo e a electricidade, eram a prova disso mesmo e pareciam anunciar um futuro melhor. Sabemos hoje que este edifício estava já, em muitos aspectos, a abrir fissuras, não apenas no que diz respeito aos conflitos entre nações e à situação social, mas também quanto ao que se pensava sobre a ciência. De facto, a descoberta do campo magnético, as geometrias não-euclidianas e a teoria da cinética dos gases traziam consigo dados novos, que relançavam o debate epistemológico e obrigavam a rever as ideias sobre a natureza do conhecimento científico. Entretanto, a medicina, palco de prodigiosos avanços, tinha legado uma herança riquíssima. Claude Bernard, fundador da medicina experimental, para além das suas descobertas no campo da fisiologia que constituem marcos históricos, deixara um notável guião de investigação científica, que inspirou sucessivas gerações de médicos. Pasteur e Koch, recorrendo ao microscópio e aos corantes, revelavam o universo anteriormente inobservável da microbiologia onde em poucas décadas seria possível identificar um grande número de bactérias e protozoários causadores de doenças
18
02 | Pródromos para uma História da Medicina em Portugal no século Xx
no Homem. Os primeiros anestésicos e a anti-sépsia abriam novas possibilidades à cirurgia, enquanto Mendel, num pequeno quintal junto ao mosteiro agostiniano de Brno, fazia cruzamentos de ervilhas que poucos levavam a sério, lançando assim as bases do que viria a ser a Genética. Além disso, Röntgen descobria os raios X, que permitiam ver através dos corpos opacos e observar, ainda que com bastantes limitações, as estruturas internas dos seres vivos. Simbolicamente, o ano de 1900 foi testemunha de dois acontecimentos que provavelmente pouca gente notou na altura, mas que marcaram toda a ciência do séc. XX. Planck, ao trabalhar com o corpo negro, descobriu que os vários tipos de radiações não se propagavam de forma contínua, mas sim por pacotes, e lançou os fundamentos da Física Quântica. Três biólogos – De Vries, Correns e Tschermak –, que disputavam ferozmente a prioridade das suas descobertas, perceberam que tudo afinal já tinha sido feito por Mendel e, depois de lhe prestarem públicas homenagens, trouxeram à ribalta as famosas leis da hereditariedade que tinham sido enunciadas 35 anos antes. Estes dois ramos da ciência – a Física Quântica e a Genética – nasciam naquele ano e, trabalhando muitas vezes em estreita colaboração, iriam ser responsáveis por grande parte da revolução tecnológica que contribuiu para criar a medicina moderna. Portugal acompanhava com atraso estas inovações. O séc. XIX tinha começado mal: invasões napoleónicas, fuga da corte para o Brasil, protectorado inglês e várias guerras civis. Só depois disso foi possível ensaiar uma solução política regeneradora, que procurou criar governos legitimados por uma constituição democrática e capazes de dotar o país de melhoramentos materiais e crescimento económico. Mas a sociedade portuguesa, paralisada por atrasos ancestrais, humilhada pelo Ultimato, refém de um gigantesco deficit financeiro e agitada pelas ideias revolucionárias que lhe iam chegando de fora, estava à beira de uma ruptura histórica que acabaria por levar à queda da monarquia. O panorama sanitário era preocupante. Além da altíssima taxa de mortalidade infantil, a tuberculose e as epidemias de cólera, febre-amarela e varíola faziam numerosas vítimas. O país possuía três hospitais centrais, situados nas principais cidades, e uma única Faculdade de Medicina. A Universidade de Coimbra, ciosa dos seus privilégios, só permitira a criação de Escolas Médico-Cirúrgicas em Lisboa e no Porto com a condição de que apenas pudessem atribuir o título de doutor, mas não graus académicos. No país interior, a assistência estava entregue à rede dos Hospitais das Misericórdias, cujos recursos eram rudimentares, e parte da população não dispunha de qualquer apoio médico. Mesmo assim, o último quartel do séc. XIX ficou marcado pela acção de um conjunto de personalidades notáveis, como Manuel Bento de Sousa na Cirurgia
760
Bibliografia Os números do lado esquerdo indicam os capítulos que utilizam a respectiva fonte bibliográfica
764
18
ALLEN, Frederick : Studies Concerning Glycosuria and Diabetes, Harvard, Harvard
University Press, 1913.
21 ALMEIDA, Amaro : O Valor Actual da Crenoterapia na Diabetes, Coimbra, s.n., 1962. 21 Id. : “Crenoterapia clandestina. Seu papel no termalismo”, comunicação apresentada na Sociedade Portuguesa de Hidrologia Médica, Lisboa, 1964.
21 Id. : Inventário Hidrológico de Portugal, 4 vols., Lisboa, Instituto de Hidrologia de Lisboa, 1966-1988.
21 Id. : “Estado actual do termalismo social em Portugal”, O Médico, n.º 935, 1969, separata. 30 ALMEIDA, António Ramalho : Sanatório de D. Manuel II. Alguns Contributos para a Sua História, Vila Nova de Gaia, ed. do Autor, 1998.
05
ALMEIDA, Carlos : “Os trabalhos das missões do sono estabelecidas nos distritos do
11
ALMEIDA, Eurico de : O Tabardilho em Braga, Lisboa, Tipografia Belenense, 1920.
36
ALMEIDA, Joaquim Evaristo de : “Representação dirigida ao Ex.mo Sr. Ministro da Fazenda
30
ALMEIDA, José de : O Seculo, 23 de Julho de 1899.
40
ALMEIDA, José Manuel Mendes de : “A Sociedade Médica dos Hospitais”, Boletim Clínico
04
ALVES, Jorge Fernandes : “Ricardo Jorge e a Saúde Pública em Portugal. Um ‘apostolado
14
ALVES, Lobo : Relatório e Notícias sobre a Epidemia de Gripe Pneumónica, Lisboa, Imprensa Nacional, 1920.
Congo e Zaire, em 1923”, Revista Médica de Angola, n.º5, 1927, pp. 19-49.
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dos HCL, vol. 46, n.º 1-2, 1989, pp. 149-150.
sanitário’”, Arquivos de Medicina, vol. 22, n.os 2-3, 2008, pp. 85-90.
10 | 11 | 12 | ALVES, Manuel Valente (dir.) : 1911-1999. O Ensino Médico em Lisboa no Início do Século. 15 | 38 Sete Artistas Contemporâneos Evocam a Geração Médica de 1911, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1999.
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38 Id. e RAMOS, Victor (orgs.) : Medicina Geral e Familiar: Da Memória, Lisboa, MVA Invent, 2003.
10
AMADO, José Joaquim da Silva : “Exame dos ferimentos que causaram a morte do Rei D. Carlos”, Archivos do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, 1912, vol. i, n.º 3, pp. 7-8.
30
AMARAL, Anabela Araújo de Carvalho : Vivências Educativas de Tuberculose no Sanatório
12
AMARAL, Isabel : “Na vanguarda da modernidade: o dinamismo sinergético de Marck
Marítimo do Norte e Clínica Heliântia (1917-1955), Porto, Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade do Porto, 2007.
Athias, Celestino da Costa e Ferreira de Mira na primeira metade do séc. xx”, in PITA, R. e PEREIRA, A. L. : Estudos do Século XX, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2004, pp. 263-282.
765
05 Id. : “The emergence of new scientific disciplines in portuguese medicine: Marck Athias’s
histophysiology research school, Lisbon (1897-1946)”, Annals of Science, vol. 63, n.º 1, 2006, pp. 85-110.
05 | 29 Id. : “The emergence of tropical medicine in Portugal: the school of tropical medicine and the colonial hospital of Lisbon (1902-1935)”, Dynamis, n.º 28, 2008, pp. 312-318.
11 |12 Id. : “A nova face da Medicina portuguesa – a Geração de 1911 e a Escola de Investigação de Marck Athias”, Acta Médica Portuguesa, vol. 24, n.º 1, 2011, pp. 155-162.
05 | 07 |12 Id. : “Bactéria ou parasita? A controvérsia sobre a etiologia da doença do sono e a
participação portuguesa, 1898-1904”, História, Ciências, Saúde – Manguinhos, vol. 1, n.º 4, Outubro/Dezembro de 2012, pp. 1275-1300: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0104-59702012000400010&lng=en&nrm=iso (consultado em 8 de Abril de 2017).
12 Id. et al. : “La recherche biomédicale au Portugal – l’héritage du IRC (1922-1953)”, in
BELOT, Robert et al. : La Technologie au Risque de l’Histoire, Paris, BERG International
Éditeurs/Université de Technologie de Belfort-Montbéliard, 2000, pp. 329-336.
12 Id. et al. : “A Escola de Histofisiologia de Augusto Celestino da Costa (1911-1956)”, Actas do 1º Congresso Luso-Brasileiro de História da Ciência e da Técnica, Évora, Reprografia e Publicações da Universidade de Évora, 2001, pp. 615-629.
42
AMARAL, João Videira : “Natalidade e mortalidade infantil em Portugal: optimismo e
27
AMARAL, Jofre (org.) : O Pensamento de Abel Salazar: Antologia, Porto, Inova, 1972.
realismo”, Acta Pediátrica Portuguesa, vol. 43, n.º 1, 2012a, pp. V-VI.
15 AMBERSON, J. B. et al. : “A clinical trial of sanocrysin in pulmonary tuberculosis”, American Review of Tuberculosis, n.º 24, 1931, pp. 401-435.
21
AMORIM, Manoel : A Estancia de S. Vicente e os Seus Elementos de Cura, Porto, s.n., 1907.
45
AMOS, D. B. e HATTLER Jr., B. G. : “Present status of leukocyte and tissue typing”, in WELCH, Claude E. (org.) : Advances in Surgery, vol. 2., Chicago Year Book Medical Publishers Inc., 1966, pp. 157-180.
37 Anais Brasileiros de Dermatologia, vol. 81, n.º 2, Março-Abril de 2006. 28
ANDRADE, Corino : “Note préliminaire sur une forme particulière de neuropathie
périphérique”, Revue Neurologique, vol. 85, n.º 4, 1951, pp. 302-306.
28 Id. : “A peculiar form of peripheral neuropathy”, Acta Psychiatrica Scandinavia, vol. 26, n.os 3-4, 1951a, pp. 251-257.
28 Id. : “A peculiar form of peripheral neuropathy”, Brain, n.º25, 1952, pp. 408-427. 28 Id. et al. : “The genetic aspects of the familial amyloidotic polyneuropathy portuguese type of paramyloidosis”, Humangenetik , n.º 7, 1969, pp. 163-175.
09
ANDRESEN, Gustavo João Lencastre de Mello Breyner : Discurso de Homenagem ao
09
ANDRESEN, Maria : “O avô Thomaz”, Estudos Anterianos, n.os 11-12, 2003, pp. 11-13.
09
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner : “O meu avô Thomas de Mello Breyner”, Estudos
Professor Thomaz de Mello Breyner, Conde de Mafra, Porto, ed. do Autor, 2015.
Anterianos, n.os 11-12, 2003, pp. 15-17.
Ă?ndice onomĂĄstico
841
A Abecassis, Ana Abecassis, Luís
730
Almeida, Ferreira de
601
Almeida, Gomes de
Abranches, Lúcio Pais de Abranches, Silva
Almeida, Joaquim Evaristo de
548
Almeida, José Amaro de
339
Abrantes, Alexandre Abrantes, Pedro
Almeida, José Dias d’
Abreu, António Costa
Abreu) 265, 275, 740
311 306, 312, 313
611 104
Águas, Maria João
731 385, 444
Aguiar, Chorão de
591
Aguiar, Maria João
677
Aguilar, Saraiva de
56
Albuquerque, Aníbal
Alves, Fernando
Alves, Lobo
95, 96, 125
Almada, João de
80, 85, 86, 91, 93,
205, 212, 452, 601
Alexandrino, Sérgio
657, 662
657
Almeida, Álvaro e
696
Almeida, Amaro de
144, 315, 427
36, 48, 78, 143,
Almeida, António José Menezes Pinheiro
da 471, 474
Almeida, António Rodrigues de Almeida, Borges de
611
Almeida, Carlos de
57, 58
Almeida, Eduardo
452, 601, 611 429, 437, 438
194, 198, 432, 438, 454 689
612
Alves, Sílvio Rebello Alves (ver Sílvio Rebello) Alvim, Francisco
650
Amado, José Joaquim da Silva
(Silva Amado) 26, 32, 81, 89, 93, 128, 130, 133, 134, 215 (Dias Amado) 455, 507, 508, 509, 515, 516, 520, 521, 522, 531, 532, 533, 612
306, 307, 308, 310, 312
Almeida, António José de
402, 403
Amado, Luís Hernâni Dias
426
Almeida, Alberto
608, 611, 613
603, 679
Alves, Sebastião Alves, Silva
583, 591
611
Alves, Joaquim Ferreira
392
Alemão, Manuel da Costa
256
611
Alvelos, António
364
Alemquer, Mário de
Almeida, Passos de Almeida, Thiago de
Aguiar, Alberto de
Alegria, Carlos
Almeida, Mendes de
Alpoim, Luís
104
633
Almeida, Manuel Gomes de
654
Afonso, Fernando
Almeida, Lúcio de
683
89, 96
Almeida, Luís Nunes de
Acciaiuoli, Luís de Meneses Adão, Luís
306
Almeida, José Miguel Ramos de
437
Abreu, Lopo Cancela de (Cancela de
Abreu, Pio de
100, 536, 547
Almeida, José António Baptista d’
751
613
Abreu, Joaquim P. de
459, 601 521, 592
661, 662
570
Amado, Pereira
96
Amaral, Francisco Antunes de Brito Amaral, Freitas do Amaral, Lídio
510, 524
734
612
Amram, Salomão
458
Anciães, José Henrique Cascão de (Cascão de
Anciães) 205, 211, 458, 515, 516, 531
Andrade, Alfredo Freire de Andrade, Artur Vieira de Andrade, Carlos Freire de
299, 702 507 306, 312, 702
842
Índice onomástico
Andrade, Mário Corino
(Corino Andrade) 312, 316, 363, 365, 384, 392, 394, 398, 399, 400, 402, 403, 406, 407, 410, 411, 443, 455, 456, 470, 510, 511, 524, 525, 656, 657, 677, 680, 737, 758
Andrade, Cupertino de Andrade, José Roiz de Andrade, Lopes de Andrea, Mário
571
Ângelo, Passos
611
55
243, 295
364, 365, 402, 405, 411
210, 360, 362,
294, 348, 356, 361, 362,
Araújo, António
220, 242, 591
606
Araújo, Manuel
Baeta, A. M.
176
Araújo, Nóbrega
611 225
Baptista, António
207, 208, 211
Baptista, Calisto Martins
Barata, José
517
731
Araújo, Manuel Silva (Silva Araújo)
409, 473, 592, 611, 656, 657
363,
619, 625, 626, 756
Arnaut, António
611
560, 561, 564
459, 601
235, 237, 244, 445 522
648
Barba, Geraldes
165, 612
Barbosa, António Maria Barbosa, Luís
460
569, 744, 745, 750
Barbosa, Odim
661
Barbosa, Pedro
568, 592
Barbosa, Tamagnini
464
Barreto, Bissaya (Bissaya-Barreto)
639, 749
Arrobas, Benjamim
89, 95
Ascensão, Cabral de
235
Athayde, Álvaro Pais de
58
570
Baptista, Rogério de Jesus
526
Araújo, Maria da Purificação da Costa
312
679
Bandeira, Alberto
Baptista, Poiares
410
Araújo, Maria da Purificação
Athias, Marck
523
Baptista, Monteiro
731
Araújo, Joaquim Alves Correia de
Aroso, Albino
Bacelar, José
Baptista, João
611
Araújo, Carvalho
Archer, Luís
604
Baptista, Amélia
(José Maria Antunes Júnior) 433, 438
Antunes, Manuel de Jesus
612
Bacelar, João
Bandeira, Jorge
Antunes, José Maria
Araújo, Borja
571
B
507
407, 504
Antunes, João Alfredo Lobo
365,710, 755
720, 721, 723, 731
Azevedo, Schiappa de
731
Antunes, João Lobo
Ayres, Laura
94
Azevedo, Fraga de
Antas, Fernando Duarte Azeredo
Antunes, Francisco
Ávila, Lobo de
Azeredo, Zaida
311
Antunes, António Lobo
337, 338, 341, 342, 344, 345, 347, 392, 394, 400, 621, 748
362
19, 32, 46, 89, 128, 140, 141, 155, 158, 160, 161, 162, 163, 164, 165, 166, 168, 169, 170, 202, 215, 216, 218, 243, 312, 335, 336,
143, 238, 244, 314, 315, 316, 317, 319, 320, 321, 322, 323, 324, 325, 326, 327, 328, 329, 345, 364, 411, 430, 431, 432, 445, 461, 525, 582, 636, 653, 654, 737, 748
Barreto, Teresa Barreto, Viana
731 611, 672, 749
Barros, Albertino
456