Médicos e Sociedade: Para uma História da Medicina em Portugal no século XX

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Título • médicos e sociedade. Para uma História da Medicina em Portugal no século XX Coordenador • A. J. Barros Veloso Editores • A. J. Barros Veloso | luiz damas mora | Henrique leitão Textos • Henrique leitão | A. J. barros veloso | luís graça | isabel amaral | josé luís dória | teresa neto | cristiana bastos | margarida de magalhães ramalho | jorge costa santos | rita garnel | carlos vieira reis | maria josé forjaz de lacerda | a. poiares baptista | luís gardete correia | antónio perestrelo | joão pinho | jorge soares | mário bernardo | isabel fonseca | joão lobo antunes | ana mehnert pascoal | luiz damas mora | rita lobo | jorge tavares | mário gonçalves | joão moreira dos santos | álvaro de carvalho | victor ramos | josé fragata | josé rueff | caldas afonso | Juliana Oliveira | pedro cintra | rui paulo moreno | joão rodrigues pena | luís veloso | walter osswald | jaime nina

Revisão • maria josé figueiredo Design • forma, design : Margarida Oliveira Coordenação editorial e produção • ana de albuquerque | Maria João de Paiva Brandão | Maria joão de moraes Palmeiro

Impressão • Printer portuguesa ISBN • 978-989-8614-56-8 Depósito Legal • 432 344/17 1ª Edição | 2017

Com o apoio de: BY THE BOOK Edições especiais, lda. Rua das Pedreiras, 16-4.º 1400-271 Lisboa T. + F (+351) 213 610 997 www.bythebook.pt


Para uma

HistĂłria da Medicina em Portugal

no sĂŠculo XX


01 | Apresentação

06

Henrique leitão

02 | Pródromos para uma História da Medicina em Portugal no século XX

17

A. J. barros veloso

03 | A Rainha D. Amélia e a luta antituberculosa

22

A. J. barros veloso

04 | Ricardo Jorge e a modernização da Saúde Pública

34

luís graça

05 | A Medicina Tropical (1902-1935)

50

isabel amaral

06 | A reforma hospitalar de Curry Cabral

65

A. J. barros veloso

07 | O xv Congresso Internacional de Medicina

79

josé luís doria

08 | Jaime Salazar de Sousa e a fundação da Pediatria em Portugal

97

teresa neto

09 | Thomaz de Mello Breyner: o Hospital do Desterro e a clínica de sífilis

107

cristiana bastos | margarida de magalhães ramalho

10 | Azevedo Neves: pioneiro da Medicina Legal

127

jorge costa santos

11 | Dos médicos, da medicina e da doença na i República (1910-1920)

142

rita garnel

12 | A Geração de 1911 isabel amaral

157


13 | Portugal na Grande Guerra

173

carlos vieira reis

14 | A Pneumónica

187

francisco george | A. J. barros veloso

15 | Pulido Valente e o triunfo da medicina anátomo-clínica

199

A. J. barros veloso

16 | Friedrich Wohlwill e a escola de Anatomia Patológica de Lisboa

213

maria josé forjaz de lacerda

17 | Os caminhos da Dermatologia portuguesa no século xx

229

a. poiares baptista

18 | Ernesto Roma e a Associação dos Diabéticos Pobres

245

A. J. barros veloso | luís gardete correia

19 | Egas Moniz e a escola portuguesa de Angiografia (1925-1952)

260

A. J. barros veloso

20 | Reynaldo dos Santos: um caso singular da medicina e da cultura

278

A. J. barros veloso

21 | O termalismo no século XX: da hidroterapia e da crenoterapia ao turismo de saúde

298

antónio perestrelo

22 | O cirurgião Bissaya Barreto e a sua Obra Social

314

joão pinho

23 | A luta contra o cancro e o Instituto Português de Oncologia

330

jorge soares | mário bernardo | isabel fonseca

24 | O Prémio Nobel joão lobo antunes

348


25 | Neurocirurgia: primórdios e um relance sobre a sua História

356

joão lobo antunes

26 | A construção dos Hospitais Escolares de Lisboa e Porto

366

ana mehnert pascoal

27 | Abel Salazar, um inconformista

381

luiz damas mora

28 | Corino Andrade e a paramiloidose: génese de uma descoberta

399

A. J. barros veloso

29 | Malária: estudo, combate e erradicação (1903-1958)

413

rita lobo

30 | Os Sanatórios: apogeu e queda

424

A. J. barros veloso

31 | A era das especialidades (1900-1980)

439

A. J. barros veloso

32 | O nascimento da Anestesiologia moderna

460

jorge tavares

33 | Os Hospitais Distritais

475

mário gonçalves

34 | A Guerra Colonial

492

carlos vieira reis

35 | Os médicos e as perseguições políticas durante o Estado Novo

506

joão moreira dos santos

36 | O associativismo médico

535

carlos vieira reis

37 | Da medicina rural ao sns

550

álvaro de carvalho

38 | Da Clínica Geral à Medicina Geral e Familiar victor ramos

565


39 | A Cirurgia Cardiotorácica

580

josé fragata

40 | O apogeu dos Hospitais Civis de Lisboa

595

A. J. barros veloso

41 | A Genética em Portugal

614

josé rueff

42 | A evolução da mortalidade infantil

629

caldas afonso | Juliana Oliveira

43 | A Psiquiatria em Portugal no século xx

642

pedro cintra

44 | A Medicina Intensiva

655

rui paulo moreno

45 | Os transplantes de órgãos

668

joão rodrigues pena

46 | Indústria farmacêutica e política do medicamento

681

luís veloso

47 | Relações entre médicos e indústria farmacêutica

701

walter osswald

48 | O caso da sida A. J. barros veloso | jaime nina

49 | O poder médico em Portugal no século xx A. J. barros veloso

50 | Reflexões finais: os últimos 15 anos A. J. barros veloso

714 735 752

Bibliografia

760

Biografias dos autores

836

Índice onomástico

840


01 Apresentação henrique leitão

Como muitos outros, este livro também nasceu de um encontro entre pessoas. Há alguns anos, quando os imprevistos da vida académica fizeram que conhecesse o Dr. António Barros Veloso, começou entre nós uma longa conversa acerca da História da Medicina em Portugal, uma conversa que nunca mais se interrompeu e de que este livro é, em certa medida, um dos resultados. Mais tarde, juntou-se a nós o Dr. Luiz Damas Mora, ficando assim constituído o trio que viria a ser a comissão editorial desta obra. Barros Veloso e Damas Mora traziam aos nossos encontros não apenas a experiência das suas longas carreiras profissionais, mas também conhecimentos muito amplos e detalhados sobre a História da Medicina no nosso país – história, aliás, de que haviam sido participantes directos e activos nas últimas décadas. Nesta companhia, o meu papel foi bem mais modesto: o de historiador de ciência universitário, que trabalhava em temas diferentes, mas que tinha uma evidente curiosidade pelas questões médicas. O estudo da evolução histórica das ciências e das técnicas é já antigo, e hoje em dia encontra-se estabelecido em disciplinas académicas que nas últimas décadas têm crescido de maneira muito significativa. Neste âmbito, a História da Medicina ocupou sempre um lugar especial e, devido às suas especificidades, teve geralmente um tratamento separado das outras ciências. A História da Medicina foi sempre uma disciplina activa, com uma produção abundante, e mesmo no caso português, onde os estudos histórico-científicos têm ainda lacunas importantes, teve alguns cultores, e deixou um corpus historiográfico que não é despiciendo. Se, por um lado, nas muitas conversas que estão na origem deste livro, me cabia a parte do historiador de ciência, que procurava compreender a História da Medicina com os parâmetros da historiografia académica actual, por outro lado, de maneira igualmente importante, desempenhava também o papel de interlocutor interessado, mas não especialista, e evidentemente não-médico: servia de contraponto; trazia as questões do público geral e exigia respostas até ficar satisfeito; solicitava esclarecimentos sobre aqueles


11

aspectos que o entendimento tácito entre médicos muitas vezes deixa por explicar; apontava as dúvidas e as curiosidades de quem vê a profissão médica de fora. Em suma, representava de alguma maneira um dos grupos de leitores que também queríamos alcançar com o livro que então decidimos preparar. No nosso país tem havido duas aproximações aos temas da História da Medicina. Por um lado, existem alguns trabalhos especializados, de historiadores, dirigidos a um público académico, habitualmente mais interessado nos aspectos sociais, institucionais ou culturais associados às actividades médicas; por outro, há uma produção significativa de trabalhos de médicos, tratando diversos aspectos históricos da sua disciplina, mas claramente, mesmo que não explicitamente, dirigidos a outros médicos e, por isso, usando linguagem e fazendo apelo aos conhecimentos técnicos da profissão. Os dois modos têm méritos evidentes, mas também, por razões diferentes, apresentam dificuldades para o público geral. O livro que começámos a desenhar procurava de alguma maneira ultrapassar essas dificuldades. Parecia-nos importante conseguir um relato da História da Medicina no nosso país que, sem perder o rigor técnico e científico, pudesse interessar também a públicos mais latos. Ou seja, o nosso desejo era criar um livro que, sem defraudar as exigências dos historiadores profissionais, nem as de fundamentação científica dos médicos, pudesse ser lido e disfrutado pelo público em geral. Uma obra que mais do que popularizar – naquele sentido dúbio que nem académicos nem médicos vêem com bons olhos – pudesse tornar acessível uma história que nos parecia merecedora de muitos mais leitores. A dificuldade não é meramente narrativa ou de estilo; a escassez de obras sobre a História da Medicina que interessem a um público mais vasto parece pôr em evidência o facto de que talvez a cultura portuguesa não se dê conta de quão profunda na sociedade tem sido a influência de ideias e noções oriundas da medicina. Não seria muito difícil argumentar que a medicina é possivelmente, de entre as disciplinas científicas, aquela que afecta de maneira mais decisiva as ideias, as convicções e os debates da sociedade actual. Noções tão determinantes na organização do espaço público, e até no entendimento de nós próprios, como as de doença e saúde, de normalidade ou anormalidade, de bem-estar e qualidade de vida, de corpo, de sexualidade, de vida e morte, e tantas outras, estão profundamente carregadas de sentido médico e tiveram trajectórias históricas que são dificilmente compreensíveis sem um conhecimento do discurso médico que lhes esteve associado. Alguns dos debates mais acesos da sociedade actual envolveram directamente – e parecem envolver cada vez mais – questões médicas; algumas drásticas mudanças no nosso modo de vida privado e na estrutura das nossas sociedades deram-se mais em resultado de


12

Apresentação

transformações nas práticas médicas, na eficácia dos tratamentos, nos avanços da higiene e da saúde pública, do que em resultado da implantação de novas políticas ou de mudanças no ordenamento jurídico. Certas doenças – a tuberculose, ou o cancro, por exemplo – afectaram a Europa durante o século XX de modos tão dramáticos e profundos que deixaram traços visíveis nas artes e na mentalidade ocidentais. Se, no passado, a demografia foi muitas vezes afectada pelas mortes associadas aos grandes surtos epidémicos, agora parece ser pela cura, eliminação de doenças e capacidade médica de um prolongamento cada vez maior dos limites da vida. O médico teve tradicionalmente nas sociedades europeias, e certamente no nosso país, um papel de autoridade, possivelmente não igualado por outros agentes de disciplinas técnicas ou científicas, uma autoridade que transcendeu em muito a sua actividade profissional. Os médicos envolveram-se na política, na guerra, nas artes; enquanto grupo profissional tiveram sempre grande consciência do seu poder, e muitas vezes não hesitaram em usá-lo. O século XX assistiu a todas estas situações e, nas últimas décadas, os enormes avanços na capacidade da medicina, a crescente especialização da prática médica e a universalização dos cuidados de saúde, modificaram de maneira radical as relações entre médicos e doentes e reequacionaram profundamente o lugar dos médicos nas sociedades actuais. Este livro oferece ao público geral um olhar sobre a História da Medicina no nosso país durante o século XX. Trata-se de um olhar muito determinado pela perspectiva dos próprios médicos que, deliberadamente, foram escolhidos como os principais agentes desta história. Outros profissionais e outros técnicos teriam também algo a contar, mas cremos ter captado o vector principal do desenvolvimento da medicina no século XX ao centrar a atenção sobretudo nos médicos. As transformações na prática médica ao longo do século XX foram impressionantes. Os conhecimentos, os processos, as técnicas sofreram tal progresso que só com dificuldade o leitor dos dias de hoje consegue imaginar o que era a prática médica algumas décadas atrás. Os níveis de higiene no início do século – em Portugal e em qualquer outro país da Europa – desafiam a imaginação, e franjas imensas da população não tinham qualquer contacto com a medicina profissional desde o dia do nascimento até ao dia da morte. Para recordar como tudo mudou basta pensar nos medicamentos, e na situação de quase total inexistência de fármacos eficazes na primeira metade do século, antes do aparecimento e divulgação da penicilina (1941), da estreptomicina (1944), da cortisona (1949), da clorpromazina (1952), e de drogas cada vez mais eficazes e promissoras nas décadas seguintes. Na verdade, o crescimento do arsenal farmacológico, hoje a um ritmo quase alucinante, converteu a indústria farmacêutica num participante cada vez mais imponente,


02 Pródromos para uma História da Medicina em Portugal no século XX A.J. barros veloso

F

oi com um certo sentimento de optimismo que o mundo ocidental fez a sua entrada no séc. XX. A Europa vivia um período de paz, apesar das tensões permanentes entre as três grandes potências, a França, a Alemanha e a Inglaterra. A maioria dos cidadãos, vítima das desigualdades sociais e das condições desumanas da Revolução Industrial, tinha pressentido no socialismo utópico de Proudhon e, mais tarde, no socialismo materialista de Marx e na encíclica Rerum Novarum, de Leão XIII, sinais de que a sua vida poderia mudar. O positivismo de Auguste Comte declarara que a humanidade tinha atingido o terceiro estádio do conhecimento, ou seja, que a ciência, já considerada como possível por Kant, era agora o instrumento válido para compreender e transformar o mundo. Os progressos tecnológicos, como a máquina a vapor, o telégrafo e a electricidade, eram a prova disso mesmo e pareciam anunciar um futuro melhor. Sabemos hoje que este edifício estava já, em muitos aspectos, a abrir fissuras, não apenas no que diz respeito aos conflitos entre nações e à situação social, mas também quanto ao que se pensava sobre a ciência. De facto, a descoberta do campo magnético, as geometrias não-euclidianas e a teoria da cinética dos gases traziam consigo dados novos, que relançavam o debate epistemológico e obrigavam a rever as ideias sobre a natureza do conhecimento científico. Entretanto, a medicina, palco de prodigiosos avanços, tinha legado uma herança riquíssima. Claude Bernard, fundador da medicina experimental, para além das suas descobertas no campo da fisiologia que constituem marcos históricos, deixara um notável guião de investigação científica, que inspirou sucessivas gerações de médicos. Pasteur e Koch, recorrendo ao microscópio e aos corantes, revelavam o universo anteriormente inobservável da microbiologia onde em poucas décadas seria possível identificar um grande número de bactérias e protozoários causadores de doenças


18

02 | Pródromos para uma História da Medicina em Portugal no século Xx

no Homem. Os primeiros anestésicos e a anti-sépsia abriam novas possibilidades à cirurgia, enquanto Mendel, num pequeno quintal junto ao mosteiro agostiniano de Brno, fazia cruzamentos de ervilhas que poucos levavam a sério, lançando assim as bases do que viria a ser a Genética. Além disso, Röntgen descobria os raios X, que permitiam ver através dos corpos opacos e observar, ainda que com bastantes limitações, as estruturas internas dos seres vivos. Simbolicamente, o ano de 1900 foi testemunha de dois acontecimentos que provavelmente pouca gente notou na altura, mas que marcaram toda a ciência do séc. XX. Planck, ao trabalhar com o corpo negro, descobriu que os vários tipos de radiações não se propagavam de forma contínua, mas sim por pacotes, e lançou os fundamentos da Física Quântica. Três biólogos – De Vries, Correns e Tschermak –, que disputavam ferozmente a prioridade das suas descobertas, perceberam que tudo afinal já tinha sido feito por Mendel e, depois de lhe prestarem públicas homenagens, trouxeram à ribalta as famosas leis da hereditariedade que tinham sido enunciadas 35 anos antes. Estes dois ramos da ciência – a Física Quântica e a Genética – nasciam naquele ano e, trabalhando muitas vezes em estreita colaboração, iriam ser responsáveis por grande parte da revolução tecnológica que contribuiu para criar a medicina moderna. Portugal acompanhava com atraso estas inovações. O séc. XIX tinha começado mal: invasões napoleónicas, fuga da corte para o Brasil, protectorado inglês e várias guerras civis. Só depois disso foi possível ensaiar uma solução política regeneradora, que procurou criar governos legitimados por uma constituição democrática e capazes de dotar o país de melhoramentos materiais e crescimento económico. Mas a sociedade portuguesa, paralisada por atrasos ancestrais, humilhada pelo Ultimato, refém de um gigantesco deficit financeiro e agitada pelas ideias revolucionárias que lhe iam chegando de fora, estava à beira de uma ruptura histórica que acabaria por levar à queda da monarquia. O panorama sanitário era preocupante. Além da altíssima taxa de mortalidade infantil, a tuberculose e as epidemias de cólera, febre-amarela e varíola faziam numerosas vítimas. O país possuía três hospitais centrais, situados nas principais cidades, e uma única Faculdade de Medicina. A Universidade de Coimbra, ciosa dos seus privilégios, só permitira a criação de Escolas Médico-Cirúrgicas em Lisboa e no Porto com a condição de que apenas pudessem atribuir o título de doutor, mas não graus académicos. No país interior, a assistência estava entregue à rede dos Hospitais das Misericórdias, cujos recursos eram rudimentares, e parte da população não dispunha de qualquer apoio médico. Mesmo assim, o último quartel do séc. XIX ficou marcado pela acção de um conjunto de personalidades notáveis, como Manuel Bento de Sousa na Cirurgia


760

Bibliografia Os números do lado esquerdo indicam os capítulos que utilizam a respectiva fonte bibliográfica


764

18

ALLEN, Frederick : Studies Concerning Glycosuria and Diabetes, Harvard, Harvard

University Press, 1913.

21 ALMEIDA, Amaro : O Valor Actual da Crenoterapia na Diabetes, Coimbra, s.n., 1962. 21 Id. : “Crenoterapia clandestina. Seu papel no termalismo”, comunicação apresentada na Sociedade Portuguesa de Hidrologia Médica, Lisboa, 1964.

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21 Id. : “Estado actual do termalismo social em Portugal”, O Médico, n.º 935, 1969, separata. 30 ALMEIDA, António Ramalho : Sanatório de D. Manuel II. Alguns Contributos para a Sua História, Vila Nova de Gaia, ed. do Autor, 1998.

05

ALMEIDA, Carlos : “Os trabalhos das missões do sono estabelecidas nos distritos do

11

ALMEIDA, Eurico de : O Tabardilho em Braga, Lisboa, Tipografia Belenense, 1920.

36

ALMEIDA, Joaquim Evaristo de : “Representação dirigida ao Ex.mo Sr. Ministro da Fazenda

30

ALMEIDA, José de : O Seculo, 23 de Julho de 1899.

40

ALMEIDA, José Manuel Mendes de : “A Sociedade Médica dos Hospitais”, Boletim Clínico

04

ALVES, Jorge Fernandes : “Ricardo Jorge e a Saúde Pública em Portugal. Um ‘apostolado

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ALVES, Lobo : Relatório e Notícias sobre a Epidemia de Gripe Pneumónica, Lisboa, Imprensa Nacional, 1920.

Congo e Zaire, em 1923”, Revista Médica de Angola, n.º5, 1927, pp. 19-49.

acerca do imposto industrial da classe médica”, Lisboa, 14 de Abril de 1902.

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38 Id. e RAMOS, Victor (orgs.) : Medicina Geral e Familiar: Da Memória, Lisboa, MVA Invent, 2003.

10

AMADO, José Joaquim da Silva : “Exame dos ferimentos que causaram a morte do Rei D. Carlos”, Archivos do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, 1912, vol. i, n.º 3, pp. 7-8.

30

AMARAL, Anabela Araújo de Carvalho : Vivências Educativas de Tuberculose no Sanatório

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AMARAL, Isabel : “Na vanguarda da modernidade: o dinamismo sinergético de Marck

Marítimo do Norte e Clínica Heliântia (1917-1955), Porto, Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade do Porto, 2007.

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05 | 29 Id. : “The emergence of tropical medicine in Portugal: the school of tropical medicine and the colonial hospital of Lisbon (1902-1935)”, Dynamis, n.º 28, 2008, pp. 312-318.

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05 | 07 |12 Id. : “Bactéria ou parasita? A controvérsia sobre a etiologia da doença do sono e a

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09

ANDRESEN, Gustavo João Lencastre de Mello Breyner : Discurso de Homenagem ao

09

ANDRESEN, Maria : “O avô Thomaz”, Estudos Anterianos, n.os 11-12, 2003, pp. 11-13.

09

ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner : “O meu avô Thomas de Mello Breyner”, Estudos

Professor Thomaz de Mello Breyner, Conde de Mafra, Porto, ed. do Autor, 2015.

Anterianos, n.os 11-12, 2003, pp. 15-17.


Ă?ndice onomĂĄstico


841

A Abecassis, Ana  Abecassis, Luís

730

Almeida, Ferreira de

601

Almeida, Gomes de

Abranches, Lúcio Pais de  Abranches, Silva

Almeida, Joaquim Evaristo de

548

Almeida, José Amaro de

339

Abrantes, Alexandre  Abrantes, Pedro

Almeida, José Dias d’

Abreu, António Costa

Abreu)  265, 275, 740

311 306, 312, 313

611 104

Águas, Maria João

731 385, 444

Aguiar, Chorão de

591

Aguiar, Maria João

677

Aguilar, Saraiva de

56

Albuquerque, Aníbal

Alves, Fernando

Alves, Lobo

95, 96, 125

Almada, João de

80, 85, 86, 91, 93,

205, 212, 452, 601

Alexandrino, Sérgio

657, 662

657

Almeida, Álvaro e

696

Almeida, Amaro de

144, 315, 427

36, 48, 78, 143,

Almeida, António José Menezes Pinheiro

da  471, 474

Almeida, António Rodrigues de  Almeida, Borges de

611

Almeida, Carlos de

57, 58

Almeida, Eduardo

452, 601, 611 429, 437, 438

194, 198, 432, 438, 454 689

612

Alves, Sílvio Rebello Alves (ver Sílvio Rebello) Alvim, Francisco

650

Amado, José Joaquim da Silva

(Silva Amado)  26, 32, 81, 89, 93, 128, 130, 133, 134, 215 (Dias Amado)  455, 507, 508, 509, 515, 516, 520, 521, 522, 531, 532, 533, 612

306, 307, 308, 310, 312

Almeida, António José de

402, 403

Amado, Luís Hernâni Dias

426

Almeida, Alberto

608, 611, 613

603, 679

Alves, Sebastião  Alves, Silva

583, 591

611

Alves, Joaquim Ferreira

392

Alemão, Manuel da Costa

256

611

Alvelos, António

364

Alemquer, Mário de

Almeida, Passos de  Almeida, Thiago de

Aguiar, Alberto de

Alegria, Carlos

Almeida, Mendes de

Alpoim, Luís

104

633

Almeida, Manuel Gomes de

654

Afonso, Fernando

Almeida, Lúcio de

683

89, 96

Almeida, Luís Nunes de

Acciaiuoli, Luís de Meneses  Adão, Luís

306

Almeida, José Miguel Ramos de

437

Abreu, Lopo Cancela de (Cancela de

Abreu, Pio de

100, 536, 547

Almeida, José António Baptista d’

751

613

Abreu, Joaquim P. de

459, 601 521, 592

661, 662

570

Amado, Pereira

96

Amaral, Francisco Antunes de Brito  Amaral, Freitas do  Amaral, Lídio

510, 524

734

612

Amram, Salomão

458

Anciães, José Henrique Cascão de (Cascão de

Anciães)  205, 211, 458, 515, 516, 531

Andrade, Alfredo Freire de  Andrade, Artur Vieira de  Andrade, Carlos Freire de

299, 702 507 306, 312, 702


842

Índice onomástico

Andrade, Mário Corino

(Corino Andrade)  312, 316, 363, 365, 384, 392, 394, 398, 399, 400, 402, 403, 406, 407, 410, 411, 443, 455, 456, 470, 510, 511, 524, 525, 656, 657, 677, 680, 737, 758

Andrade, Cupertino de  Andrade, José Roiz de  Andrade, Lopes de  Andrea, Mário

571

Ângelo, Passos

611

55

243, 295

364, 365, 402, 405, 411

210, 360, 362,

294, 348, 356, 361, 362,

Araújo, António

220, 242, 591

606

Araújo, Manuel

Baeta, A. M.

176

Araújo, Nóbrega

611 225

Baptista, António

207, 208, 211

Baptista, Calisto Martins

Barata, José

517

731

Araújo, Manuel Silva (Silva Araújo)

409, 473, 592, 611, 656, 657

363,

619, 625, 626, 756

Arnaut, António

611

560, 561, 564

459, 601

235, 237, 244, 445 522

648

Barba, Geraldes

165, 612

Barbosa, António Maria  Barbosa, Luís

460

569, 744, 745, 750

Barbosa, Odim

661

Barbosa, Pedro

568, 592

Barbosa, Tamagnini

464

Barreto, Bissaya (Bissaya-Barreto)

639, 749

Arrobas, Benjamim

89, 95

Ascensão, Cabral de

235

Athayde, Álvaro Pais de

58

570

Baptista, Rogério de Jesus

526

Araújo, Maria da Purificação da Costa

312

679

Bandeira, Alberto

Baptista, Poiares

410

Araújo, Maria da Purificação

Athias, Marck

523

Baptista, Monteiro

731

Araújo, Joaquim Alves Correia de

Aroso, Albino

Bacelar, José

Baptista, João

611

Araújo, Carvalho

Archer, Luís

604

Baptista, Amélia

(José Maria Antunes Júnior)  433, 438

Antunes, Manuel de Jesus

612

Bacelar, João

Bandeira, Jorge

Antunes, José Maria

Araújo, Borja

571

B

507

407, 504

Antunes, João Alfredo Lobo

365,710, 755

720, 721, 723, 731

Azevedo, Schiappa de

731

Antunes, João Lobo

Ayres, Laura

94

Azevedo, Fraga de

Antas, Fernando Duarte Azeredo

Antunes, Francisco

Ávila, Lobo de

Azeredo, Zaida

311

Antunes, António Lobo

337, 338, 341, 342, 344, 345, 347, 392, 394, 400, 621, 748

362

19, 32, 46, 89, 128, 140, 141, 155, 158, 160, 161, 162, 163, 164, 165, 166, 168, 169, 170, 202, 215, 216, 218, 243, 312, 335, 336,

143, 238, 244, 314, 315, 316, 317, 319, 320, 321, 322, 323, 324, 325, 326, 327, 328, 329, 345, 364, 411, 430, 431, 432, 445, 461, 525, 582, 636, 653, 654, 737, 748

Barreto, Teresa  Barreto, Viana

731 611, 672, 749

Barros, Albertino

456


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