Escola Parque, Niquelândia-Go | Ana Bárbara Serafim de Morais | UNIEVANGELICA

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TC

cadernos de

EDUCACIONAL Escola Parque Niquelândia, GO

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issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2020-2 Expediente

Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754


Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2020/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.

A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.

Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.



Escola Parque, Niquelândia-GO O projeto apresentado se refere a uma Escola Parque de ensino médio aos alunos de Niquelândia, no interior de Goiás. A proposta traz um novo conceito educacional, com mais qualidade e conforto, possibilitando um ensino mais independente e estruturado, proporcionando espaços adequados e planejados para a integração e a socialização dos alunos, preparando-os para atividades profissionais e o exército de cidadania. Portanto, o dia escolar é dividido em dois períodos: o de Escola-Clasee (com atividades e disciplinas convencionais da matriz curricular) e o de Escola Parque (um conjunto de atividades ‘’extras’’).

Ana Bárbara Serafim de Morais Orientador: Maíra Teixeira Instagram: barbara_serafim




I N T R O D U Ç Ã O

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O projeto é a criação de uma Escola Parque de ensino médio com turno intregral, implantado no município de Niquelândia, no estado de Goiás. Por sua localização e pelo baixo nível de desenvolvimento urbano, os jovens e adolescentes do município deixam sua cidade natal, em questão, e vão em busca de um ensino de qualidade, sendo assim, se deslocam para cidades mais centralizadas e com melhor infraestrutura, oferecendo uma educação melhor. Com isso, deixam suas famílias e o conforto de suas casas, podendo gerar transtornos psicológicos. Assim, devido á pequena quantidade de escolas oferecidas no município, para os estudantes de Ensino Médio - se totalizam em 4, sendo 3 escolas pelo Estado e 1 privada - houve a necessidade da criação de mais um colégio com o intuito de disponibilizar um ensino de mais qualidade e conforto para os alunos, com a possibilidade de projetar uma Escola Parque. Portanto, o aluno poderá usufruir de atividades que possibilitará o mesmo ter uma vida mais independente com ensinos sociais, culturais, de saúde, profissionalizantes, etc. Agregando valores em seu currículo acadêmico e na vida pessoal. Em seu discurso, na inauguração de uma Escola Parque, Anísio Teixeira relata sua visão para o novo método de educação: ‘’[...] E desejamos dar-lhe seu programa completo de leitura, aritmética e escrita, e mais ciências físicas e sociais, e mais artes industriais, desenho, música, dança e educação física. Além disso, desejamos que a escola eduque, forme hábitos, forme atitudes, cultive aspirações, prepare, realmente, a criança para a sua civilização - esta civilização tão difícil por ser uma civilização técnica e industrial e ainda mais difícil e complexa por estar em mutação permanente.’’ (TEIXEIRA, 1959, sp)

Ana Bárbara


De acordo com pesquisas realizadas por Anísio Teixeira sobre Escola Parque, Sandra Carbello (2014, p 365), afirma que o projeto de Escola Parque denomina os métodos convencionais de aprendixagem, mas também proporciona espaços adequados e planejados para a integração e a socialização dos alunos, preparando-os para atividades profissionais e o exército de cidadania, podendo obter também uma alimentação mais saudável, além de práticas esportivas e artísticas, cuidados com a saúde e higiene. Portanto, o dia escolar é dividido em dois períodos: o de Escola-Clasee (com atividades e disciplinas convencionais da matriz curricular) e o de Escola Parque (um conjunto de atividades ‘’extras’’).

Métodos tradicionais Disciplinas tradicionais da matriz curricular (Matemática, História, Biologia, Química, Física, Geografia, Línguas, Filosofia, Sociologia, Artes, Educação Física).

+

[f.1]

Atividades extras Estudos sociais, sustentáveis, saúde e higiene, artísticos, culturais e práticas esportivas.

LEGENDAS: [f.1] Diagrama sobre os métodos educacionais. Fonte: Próprio autor.

Escola Parque

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P R Á T I C A S

SUSTENTABILIDADE A Sustentabilidade relaciona-se a origem do princípio entre a disponibilidade dos recursos naturais e a exploração deles pela sociedade. Ou seja, tem a pretenção de preservar o meio ambiente e o que ele pode oferecer em constância, com a qualidade de vida da população.

S U S T E N T Á V E I S

LEGENDAS: [f.2] Flor da Sustentabilidade. Fonte: https://www.eco-turis.blogspot.com/2013/05/flor-da-sustentabilidade.html

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SEGURANÇA ALIMENTAR

INTERAÇÃO HUMANA - Partilha do conhecimento; - Cooperação, não competição; - Direitos Humanos; - Consenso; - Trocas de opniões.

- Restauração da Terra e dos solos danificados; - Semente de polinização aberta; - Florestas de alimentos orgânicos; - Segurança alimentar, saúde e nutrição; - Distribuição equitativa dos alimentos.

CULTURA DA SUSTENTABILIDADE

ÁGUA

ESPÉCIES E ECOSSISTEMAS - Manutenção da diversidade de plantas e animais; - Respeito a todas as formas de vida; - Reflorestamento; - Responsabilidade individual por todas as criaturas vivas.

ENERGIA E TECNOLOGIA - Reciclar, reduzir, reparar, reusar e repensar; - Uso ético dos recursos naturais; - Consumo justo de energia; - Acesso equitativos ás tecnologias; - Fontes renováveis de energia.

ECONOMIA LOCAL

- Acesso a água limpa para todos; - Oceanos vivos; - Bacias Hidrográficas saudáveis; - Conservação.

- Consumo sustentável; - Consumo dos produtos da localidade; - Comércio ético; - Manejo de recursos; - Empresas ecológicas; - Minimização do lixo.

[f.2]

Ana Bárbara


RECICLAGEM E COLETA SELETIVA A Reciclagem é o reaproveitamento dos materiais para a fabricação e confecção de matéria-prima. Ou seja, os materiais que são descartados no lixo são reutilizados para gerarem outros objetos. E a Coleta seletiva é a separação dos materiais, fazendo o descarte de maneira adequada em seus devidos recipientes.

[f.3]

PAPEL e PAPELÃO são os materiais mais coletados.

No Brasil, 98% das latinhas são recicladas.

Escola Parque

95% de um produto eletrônico pode ser reaproveitado.

A maior parte do que jogamos fora, vale muito: cerca de R$ 8.000.000 por ano.

766 cidades contam com a coleta seletiva, mas 18% do que é coletado não pode ser reciclado.

LEGENDAS: [f.3] Lixeiras de reciclagem. Fonte: http://www.ferrovelhocoradin.com.br/cores-e-simbolos-da-reciclagem

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REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA A água é essencial para a vida, sendo assim, é o elemento mais precioso e utilizado na Terra. Por isso, é de extrema importância pensar na captação da água da chuva, e reutilizá-la nos afazeres do dia a dia, uma vez que a água da chuva é considerada por ter uma boa qualidade. Porque, antes de cair em forma de chuva, á água passa por um processo de ‘’filtragem natural’’, esse processo faz parte do ciclo hidrológico que relaciona as etapas de evaporação, de condensação e de precipitação. E, com isso, realiza uma purificação da água da chuva. Portanto, esse armazenamento da água pode ser feito nos telhados das edificações urbanas e também nas construções rurais. Para isso, deve-se utilizar calhas e encanamentos condutores, e logo depois armazenar a água coletada em cisternas ou outros tipos de reservatórios. Com isso, esses reservatórios devem ser construídos com materiais apropriados e estarem limpos. Além disso, é importante descartar as primeiras águas coletadas da chuva, porque elas trazem a sujeira que estava nos telhados e nos encanamentos.

Vantagens do aproveitamento água da chuva:

da

- Combate a falta de água em períodos de estiagem ou de maior necessidade (como aquela de regiões de produção intensiva de suínos e aves no meio rural); - Reduz o consumo (e a conta!) de água potável na propriedade rural; - É de graça; - Evita a utilização de água potável onde essa não é necessária, como, por exemplo, na lavagem de granjas da suinocultura e avicultura; na descarga de vasos sanitários; na irrigação de hortas e de jardins; etc; - É de fácil captação e armazenagem; - Tem qualidade aceitável, principalmente se captada em telhados; - Contribui para a conservação e a autossuficiência de água; além de ser uma postura ambientalmente correta perante os problemas ambientais existentes no meio rural.

LEGENDAS: [f.4] Hortaliças da Horta. Fonte: https://www.radiovideira.com.br [f.4]

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Ana Bárbara


CULTIVOS

VIVEIRO

HORTA

O Viveiro é um tipo de estufa (espaço fechado onde se cultivam plantas a uma temperatura mais alta do que o exterior), onde se desenvolvem e germinam todo o tipo de plantas e de árvores até a altura de serem transplantadas.

A Horta é um local que são cultivados legumes, hortaliças, temperos e ervas medicinais. As hortas geralmente localizam-se em um terreno que recebe sol o dia todo, plano ou levemente inclinado, com terra fértil que possa ser adubada. As plantações podem ser organizadas em canteiros.

[f.5]

[f.7]

[f.6]

Escola Parque

[f.8]

LEGENDAS: [f.5] Viveiro de Mudas. Fonte: http://www.mudasnativaslof.com.br [f.6] Viveiro de Mudas. Fonte: http://www.jacarei.sp.gov.br/viveiro-mudas [f.7] Horta. Fonte: https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2020/03/31/cartilha-elaborada-pela -emater-orienta-como-f azer-horta-em-casa-dapra-cultivar-ate-na-vara nda.ghtml [f.8] Canteiro da Horta. Fonte: https://sitiodamata.com.br/blog/dicas/como-fazer-uma-horta-organica/

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NO BRASIL

E D U C A Ç Ã O LEGENDAS: [f.9] Gráfico de analfabetismo, por sexo, de pessoas de 10 a 14 anos. Fonte: BGE-PNAD Contínua Educação 2017 [f.10] Diagrama de analfabetismo por cor ou raça. Fonte: BGE-PNAD Contínua Educação 2017 [f.11] Diagrama sobre a educação básica do Brasil. Fonte: Próprio autor.

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Atualmente, um dos problemas sociais mais precários do país é a educação. Isso porque, ainda há crianças que não têm acesso ao ensino formal ou a escola, e que oferecem poucas condições. Como consequência, essas crianças têm menos oportunidades. Sendo assim, esse problema acontece porque os governantes do Brasil não investem na educação de forma adequada e não priorizam esse setor, que é de extrema importância para o desenvolvimento do país. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre 2007 e 2014 foi registrada queda do analfabetismo e aumento da escolarização para crianças entre os 6 e os 14 anos. O nível da educação brasileira também cresceu nesse mesmo período. Taxa de analfabetismo das pessoas de 10 a 14 anos, por sexo:

Analfabetismo por cor ou raça Pessoas de 15 ANOS ou mais analfabetos

11,46 milhões 26%

73%

Brancos

Pretos/ Pardos

Pessoas de 60 ANOS ou mais analfabetos

5,87 milhões 29%

70%

Brancos

Pretos/ Pardos

[f.10]

4,5 3,8 3,0 2,3 1,5 0,8 0,0

2007 2008 2009 2011 2012 2013 2014 2015

[f.9]

Total

Homens

Mulheres

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007/2015. No entanto, quando o assunto é analisado mais a fundo, nos deparamos com a seguinte realidade, conforme dados de 2011 fornecidos pelo Instituto Paulo Montenegro:

[f.11]

- 27% dos brasileiros são analfabetos funcionais (sabem ler, mas não compreendem o sentido daquilo que lêem) - 4% dos estudantes do ensino superior são considerados analfabetos funcionais No Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) da OCDE, o Brasil ocupa as

Ana Bárbara


EM NIQUELÂNDIA 100

No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 87,69%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 87,76%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 62,62%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 46,65%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 65,87 pontos percentuais, 68,10 pontos percentuais, 53,96 pontos percentuais e 39,89 pontos percentuais.

FLUXO ESCOLAR POR FAIXA ETÁRIA NIQUELÂNDIA, GO

75

50

25

1991

2000

2010

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

[f.12]

IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal)

IDHM 0,374 2010 EDUCAÇÃO: 0,640

0,555 0,7145

Renda

Longevidade

Educação

[f.13]

1991

2000

2010

IDHM EDUCAÇÃO

0,147

0,365

0,640

% de 18 anos ou mais com fundamental completo

15,61

28,88

51,84

% de 5 a 6 anos na escola

21,82

63,70

87,69

% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental REGULAR SERIADO ou com fundamental completo

19,66

60,66

87,76

% de 15 a 17 anos com fundamental completo

8,66

27,87

62,62

% de 18 a 20 anos com médio completo

6,76

11,72

46,65

[f.14]

Escola Parque

LEGENDAS: [f.12] Gráfico de fluxo escolar por faixa etária, no município de Niquelândia. Fonte: PNUD, Ipea e FJP

[f.13] Gráfico de IDHM. Fonte: PNUD, Ipea e FJP. [f.14] Tabela sobre o IDHM Educação. Fonte: PNUD, Ipea e FJP.

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E N S I N O

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C O N S T R U T I V I S T A

CONSTRUTIVISMO O ensino construtivista considera o conhecimento como uma construção, criando métodos que estimulem essa aprendizagem. Essa linha pedagógica se entende o professor como um mediador do conhecimento, já que os alunos praticam sua aprendizagem através de situações e atividades interativas criadas para que eles próprios possam construir os saberes. A linha pedagógica construtivista chegou na América Latina através da argentina Emília Ferreiro que foi aluna do Jean Piaget (biólogo suíço) na Universidade de Genebra. Jean foi o nome mais influente no setor da educação durante a metade do século XX. Ele era biólogo e dedicou sua vida científica no processo de conhecimento pelo ser humano. Ele nunca atuou como pedagogo. A relação professor-aluno no construtivismo é uma das características da escola construtivista. ‘’Construtivismo é uma tese epistemológica que defende o papel ativo do sujeito na criação e modificação de suas representações do objeto do conhecimento. O termo começou a ser utilizado na obra de Jean Piaget e desde então vem sendo apropriado por abordagens com as mais diversas posições ontológicas e mesmo epistemológicas. Hoje é atribuído a abordagens da filosofia, pedagogia, psicologia, matemática, cibernética, biologia, sociologia e arte.’’(CASTAÑON, G., 2015,p. 209-242)

ESCOLA CONSTRUTIVISTA:

1

O aluno desenvolve habilidades de pensamento;

2

Os alunos são ativos, pesquisam e buscam soluções;

3

Temas multidisciplinares, o que dá agilidade ao pensamento e ao raciocínio;

4

O professor construtivista reconhece a capacidade de pensar do aluno;

5

A ampliação cultural é parte importante da educação construtivista;

6

As novas tecnologias são parte do cotidiano escolar;

7

8

A avaliação do aluno, além de testes, provas e projetos, leva em conta o processo de trabalho, a iniciativa dos estudantes e seu investimento pessoal;

O aluno constrói conhecimento e moral para contribuir para a sociedade, com ética e justiça.

Ana Bárbara


ANÍSIO TEIXEIRA Anísio Spínola Teixeira nasceu em Caetité, na Bahia, em 12 de julho de 1990. Seu pai, Deucleciano Teixeira, almejava que seu filho seguisse a vida política, assim, instruindo ele a estudar no Rio de Janeiro. Ingressou no curso de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro. Foi Bacharel em Direito. E em 1924 recebeu o convite do Governador Goés Calmon para assumir a Direção da Instrução Pública. Anísio assume a educação em um período em que o Sistema Educacional estava em tempos de constituição, final da década de 20. Em 1931 assumiu o cargo de Diretor Geral da Instrução Pública do Direito Federal, o qual pediu demissão em 1935, devido ao golpe do Estado Novo. Anos depois, em 1947, aceitou o convite para ser secretário da educação no estado da Bahia. E três anos depois criou o Instituto Educacional Carneiro Ribeiro, conhecida como Escola Parque. Em 1952, assumiu o cargo de Diretor do INEP, mas com a Ditadura Militar (1964-1985), Anísio foi afastado do cargo. Em 1971, desaparecido e encontrado morto em um fosso de elevador. A Perícia afirmou que a morte foi acidental. Anísio dizia que, não se aprendem apenas idéias ou fatos mas também atitudes, ideais e senso crítico - desde que a escola disponha de condições para exercitá-los. Assim, uma criança só pode praticar a bondade em uma escola onde haja condições reais para desenvolver o sentimento. A nova psicologia da aprendizagem obriga a escola a se transformar num local onde se vive e não em um centro preparatório para a vida. Como não aprendemos tudo o que praticamos, e sim aquilo que nos dá satisfação, o interesse do aluno deve orientar o que ele vai aprender. Portanto, é preciso que ele escolha suas atividades.

Escola Parque

[f.15]

[f.16]

LEGENDAS: [f.15] Fotografia do Anísio Teixeira. Fonte: http://www.institu-

[f.17]

cional.educacao.ba.gov.br [f.16] Centro Educacional Carneiro Ribeiro. Fonte: http://www.secbahia.blogspot.com [f.17] Anísio Teixeira na sala de aula do Centro Educacional Carneiro Ribeiro. Fonte: http://www.atarde.uol.com.br/muito/noticias/2126525-o-legado-do-educador-anisio-teixei ra

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ESCOLAS PARQUE NO BRASIL A cronologia foi feita de acordo com as inaugurações das escolas parques existentes no Brasil, onde se iniciou o processo de construção no ano de 1950 por Anísio Teixeira, a partir dessa data houve a inauguração das demais escolas construtivistas do país, onde possui como objetivo atividades voltadas para a cultura e a sustentabilidade, sendo, as necessidades das gerações futuras.

[f.19]

Bahia

Rio de Janeiro

Centro Educacional Carneiro Ribeiro.

Escola Parque, cercada pela Mata Atlântica.

1950

1970 1960 Distrito Federal Escola Parque 307/308 Sul.

[f.18]

[f.20] LEGENDAS: [f.18] Centro Educacional Carneiro Ribeiro. Fonte: http://escolas.educacao.ba.gov.br [f.19] Escola Parque 307/308, no Distrito Federal. Fonte: http://www.agenciabrasilia.df.gov.br [f.20] Escola Parque, no Rio de Janeiro. Fonte: https://folhapress.folha.com.br/foto/14534323

18

Ana Bárbara


[f.21]

[f.23]

Distrito Federal Escola Parque 210/211 Norte.

1980 1992

1970

Distrito Federal

Distrito Federal

Escola Parque 210/211 Sul.

Escola Parque 303/304 Norte. Escola Parque 313/314 Sul. [f.22]

LEGENDAS: [f.21] Escola Parque 303/304 Norte, no Distrito Federal. Fonte: http://www.educacao.df.gov.br [f.22] Escola Parque 2210/211 Norte. Fonte: http://www.escolaparque210norte.blogspot.com [f.23] Escola Parque 210/211 Sul, no Distrito Federal. Fonte: http://www.se.df.gov.br

Escola Parque

19


NIQUELÂNDIA 14

GO-23

4 R-

7

B

NIQUELÂNDIA

NIQUELÂNDIA

ANÁPOLIS

A C I D A D E

LEGENDAS: [f.24] Mapa de Goiás, demarcando as cidades de Goiânia, Anápolis e Niquelândia. Fonte: Próprio autor. [f.25] Mapa do município de Niquelândia. Fonte: Próprio autor. [f.26] Fotografia aérea de Niquelândia. Fonte: Google Maps.

GO-237

GOIÂNIA [f.25]

[f.24]

Niquelândia

Anápolis: 246,9km

Niquelândia

Goiânia: 307,4km

Niquelândia é um dos municípios mais antigos do estado de Goiás e é o maior em extensão territorial. Surgiu algum tempo depois da chegada dos bandeirantes portugueses, com a notícia da descoberta do ouro. O povoado foi fundado em 1735 pelos bandeirantes Manoel Rodrigues Tomar e Antônio de Souza Bastos, recebendo o nome de São José do Tocantins. Eles faziam parte do grupo de bandeirantes guiados por Bartolo-meu Bueno da Silva. Houve um desentendimento entre eles, que resolveram sair do Arraial de Meia Ponte, onde estavam instalados. Este povoado foi elevado a distrito de Traíras em 1755, e no ano de 1833 foi elevado à categoria de vila e sede do município. Em 1938, o minerador alemão Freimund Brockers estava garimpando na região e descobriu a 2ª maior jazida de níquel do mundo. Esta descoberta atraiu exploradores do Brasil inteiro, fazendo com que a vila de São José do Tocantins crescesse rapidamente, tanto em população quanto em riqueza. Por esse motivo, a vila passou à categoria de cidade, e no dia 31 de dezembro de 1943, a cidade passou a se chamar Niquelândia, uma homenagem ao minério que lhe deu prosperidade e lhe fez famosa no mundo inteiro. Hoje possui uma das maiores reservas de níquel do mundo.

1735

1938

1943

Fundação do Povoado São José do Tocantins Manoel Rodrigues Tomar Antônio de Souza Bastos

Descoberta do Níquel Freimund Brockers

Povoado passou á categoria de cidade A cidade passou a se chamar Niquelândia

População: 46.039 habitantes (IBGE, 2018). Área: 9.843,247km² Perímetro urbano: 27,252km² Fundação: 19 de Março de 1735 Mesorregião: Norte Goiano

[f.26]

20

Ana Bárbara


LEGENDAS: [f.27] Imagem de vista aérea da empresa Votorantim Metais. Fonte: Grupo Votorantim. [f.28] Imagem de vista aérea da empresa Anglo American Brasil. Fonte: http://www.jornaldiariodonorte.com.br [f.29] Vista aérea do Lago Serra da Mesa. Fonte: http://www.dinomarmiranda.com [f.30] Diagrama sobre saneamento básico. Fonte:PNUD, Ipea e FJP.

FONTE DE RECURSOS MINERAIS Suas riquezas minerais fazem do município um dos mais prósperos do Estado de Goiás e o 11º em competitividade. A economia do município está intimamente ligada ao desenvolvimento de duas grandes empresas que exploram Níquel e são as maiores geradoras de empregos e de impostos no município: a Votorantim Metais Níquel S/A e a Anglo American Brasil Ltda. Ao redor das grandes empresas, surgiram outras impulsionando ainda mais a economia do município. O resultado é uma arrecadação sempre crescente, cerca de 38% entre 2005 e 2008. Além do níquel e subprodutos, estão também: o ouro, o cobre, o cobalto, a mica, o ferro, o manganês, o cristal, o amianto, o diamante, o quartzo, o calcário, o mármore, até o urânio e outros minerais radioativos.

[f.27]

[f.28]

TURISMO O turismo no município também é um grande atrativo, podendo desfrutar do Lago Serra da Mesa, sendo o quinto maior do país, o primeiro em volume de água e o segundo maior lago artificial do mundo. Abastecido, principalmente, pelos rios Maranhão e Tocantins, banha as cidades de Campinaçu, Campinorte, Colinas do Sul, Minaçu, Uruaçu e Niquelândia. [f.29]

INFRAESTRUTURA Saneamento Básico Este gráfico exibe duas barras coloridas, uma representando 100% dos domicílios rurais e outra representando 100% dos domicílios urbanos. O total de domicílios em cada zona está descrito abaixo da barra. A cores de cada segmento da barra mostram o percentual de cada uma das classificações de esgotamento sanitário definidas pelo IBGE. O gráfico exibe a a distribuição das formas de esgotamento sanitário nas zonas consideradas urbanas e rurais.

100% 80% 60% 40% 20% 0%

[f.30] Vala

URBANO

RURAL

Fossa Séptica

Rio, Lago ou Mar

Rede Geral de Esgoto ou Pluvial Não Tinham

Escola Parque

Fossa Rudimentar

Outro Escoadouro

21


MOBILIDADE

0 20 40

60

[f.31]

Rotas do transporte coletivo Avenida Brasil Avenida Bernardo Saião Avenida Anapolina GO-237 BR-414

VEGETAÇÃO E HIDROGRAFIA

0 20 40

[f.32]

Vegetação Rio Ribeirão Bacalhau Córregos

LEGENDAS: [f.31] Mapa da mobilidade de Niquelândia. Fonte: Próprio autor. [f.32] Mapa representando a vegetação e a hidrografia de Niquelândia. Fonte: Próprio autor.

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Niquelândia tem abundância em água, é riquíssima em mananciais e córregos totalizando mais de 100. Tem rios de grande porte como: o Traíras e o Maranhão. A vegetação de Niquelândia são de árvores arbustista típicas do Cerrado goiano, são árvores baixas de galhos retorcidos, casca grossa e as folhas são espessas para evitar a transpiração, com arbustos altos e raízes muito profundas.

Ana Bárbara

60


ESCOLAS EXISTENTES

[f.34]

[f.35]

[f.36]

[f.33]

0 40 60

Escolas existentes Colégio Joaquim Taveira Escola Paulo Francisco da Silva Escola Joaquim Maria de Godoi Escola Sesi-Senai Terreno escolhido

80

Escola Parque

[f.37]

LEGENDAS: [f.33] Mapa de Niquelândia, com as marcações de todas as escolas existentes no município e das escolas de ensino médio. [f.34] Foto do Colégio Joaquim Taveira. Fonte: Próprio autor. [f.35] Foto da Escola Paulo Francisco da Silva. Fonte: Próprio autor. [f.36] Foto da Escola Joaquim Maria de Godoi. Fonte: Próprio autor. [f.37] Escola Sesi-Senai. Fonte: Próprio autor.

23


TERRENO

O

24

Área: 23866,50m²

02

LEGENDAS: [f.38] Diagrama sobre a localização do terreno. Fonte: Próprio autor. [f.39] Fotografia da construção que existe no loteamento do terreno escolhido. Fonte: Próprio autor. [f.40] Imagem de vista superior do terreno. Fonte: Google Mpas. [f.41] Fotografia atual do terreno da Muquém. Fonte: Próprio autor. [f.42] Fotografia atual do terreno da Rua 02. Fonte: Próprio autor. [f.43] Fotografia atual do terreno da Rua 02. Fonte: Próprio autor.

M

a Ru

L U G A R

a

Ru

m

uq

[f.40] Avenida

Brasil

[f.38]

O terreno foi escolhido pela localização, onde se encontra ás margens da principal avenida da cidade, o que facilita na locomoção dos alunos, e também por ter uma área significante. Assim, possuindo uma massa vegetativa abrangente em frente o local, podendo proporcionar um maior conforto térmico. Contudo, podendo usufruir da mobilidade urbana, pois a rota do transporte pública é oferecida somente na principal Avenida do município.

[f.41]

[f.42] [f.39]

A Associação dos Corredores de Niquelândia, é uma empresa aberta em 23/07/2009, sendo uma matriz do tipo associação privada, tendo como principal objetivo, oferecer atividades esportivas, de recreação e lazer e também produzir eventos esportivos. [f.43]

Ana Bárbara


USO DO SOLO Residencial Lazer Saúde Comercial

LEGENDAS: [f.44] Diagrama do uso do solo. Fonte: Próprio autor. [f.45] Diagrama do gabarito. Fonte: Próprio autor. [f.46] Diagrama da topografia. Fonte: Próprio autor.

Serviços Terreno Massa vegetativa [f.44]

GABARITO 1 Pavimento 2 Pavimentos 3 Pavimentos Terreno Massa vegetativa

[f.45]

TOPOGRAFIA O uso do solo é caracterizado pela predominância residencial, apenas um local de lazer e saúde e com uma grande massa vegetativa. A implantação de um projeto escolar, consequentemente, irá valorizar a região e poderá até mudar os usos que estão estabelecidos até o momento, podendo trazer mais áreas comerciais, de uso misto e equipamentos públicos para os moradores do local. Nota-se que as edificações no entorno possuem apenas um pavimento, isso ocorre por ser predominante, o âmbito residencial e por ser um bairro com construções mais antigas.

75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20

Escola Parque

15

10

5

[f.46]

25


ESCOLA PARQUE


[f.47]

LEGENDAS: [f.47]Perspectiva do projeto. Fonte: Prรณprio autor.

27


REFERÊNCIAS PROJETUAIS Escola Redbridge

FICHA TÉCNICA Lugar: Lisboa, Portugal Arquitetos: ARX PORTUGAL Área: 4564 m² Ano: 2018

[f.48]

Redbridge é uma escola internacional locaizada em um bairo chamado Campo de Ourique, na Lisboa. O intuito do projeto era criar uma escola inovadora que promovia a criatividade, a alegria de aprender e a abertura de um intercâmbio internacional multilingue, onde as crianças poderiam se sentir seguras, felizes e valorizadas, desempenhando a arte no papel educativo. O terreno escolhido para a construção tinha uma forma peculiar: ‘’duas frentes opostas de um quarteirão, ligadas por uma faixa estreita em torno de uma casa existente no centro do lote. De acordo com o regulamento urbanístico, o edifício norte, na ala mais larga do lote, deveria seguir o alinhamento do quarteirão e limitar-se a 4 pisos, seguindo a escala dos edifícios vizinhos.’’ (ARX Portugal, 2018) LEGENDAS: [f.49] Planta da Escola Redbridge. Fonte: ArchDaily. [f.50] Corte da Escola Redbridge. Fonte: ArchDaily. [f.51] Corte da Escola Redbridge. Fonte: ArchDaily. [f.52] Fachada da Escola Redbridge. Fonte: ArchDaily.

28

Essas restrições estabeleceram as bases para um processo conceitual de duas tipologias diferentes, por um sistema estrutural e de acabamentos comuns, assim, o edifício norte faz parte da cidade, enquanto o sul está concentrado no jardim.

[f.49]

[f.50]

[f.51]

[f.52]

Ana Bárbara


[f.53]

[f.54]

[f.55]

Escola Parque

O pavilhão Sul é um edifício recortado e baixo que tem como programa as salas de aula da educação infantil e um espaço para os professores. As fachadas são recuadas, resultando no posicionamento de algumas árvores já existentes e de um conjunto de novas árvores que serão inseridas, definindo um ambiente entre construção e natureza. O edifício Norte é um volume que define a rua e a cidade. Acolhendo o principal programa da escola, tendo todas as áreas comuns, uma sala polivalente de eventos, ginásio e um grande espaço aberto. A madeira foi escolhida como o principal material estrutural e de acabamentos da escola, e foi selecionada devido á mensagem pedagógica que ela transmite, devido ao seu baixo impacto na natureza, ao ambiente acolhedor e á rapidez de construção. Percebe-se que a materialidade escolhida não constratou no entorno, não é um edifício de marco, que ‘’chama a atenção’’ dos observadores.

LEGENDAS: [f.53] Fachada da Escola Redbridge. Fonte: ArchDaily. [f.54] Fachada da Escola Redbridge. Fonte: ArchDaily. [f.55] Vista superior da Escola Redbridge. Fonte: ArchDaily.

29


PROCESSO DE GERAÇÃO DA FORMA Criou-se linhas no terreno com referência as linhas já existentes no traçado da malha do loteamento do entorno. Gerando, a malha da pavimentação da implantação. [f.56]

F O R M A

LEGENDAS: [f.56] Diagrama do conceito do traçado do terreno. Fonte: Próprio autor. [f.57] Diagrama do traçado final do terreno. Fonte: Próprio autor. [f.58] Diagrama do conceito da forma. Fonte: Próprio autor. [f.59] Diagrama da forma final do projeto. Fonte: Próprio autor.

30

Assim, traçou-se linhas na horizontal, com referência na linha do lote do terreno escolhido, criando uma ‘’grelha’’, possibilitando canteiros proporcionais, facilitando a elaboração do projeto arquitetônico. [f.57]

A forma do edifício se iniciou a partir da junção das peças do LEGO que é uma referência de jogos entre os jovens e adoslescentes que estimula o raciocínio, podendo levar a um crescimento na eficiência da atividade cerebral. Assim, também fazendo uma analogia, do contrutivismo, o ato de CONSTRUIR.

Utilizou-se as formas que seriam usadas na proposta e uniu-as, agregando em um só edifício, sendo mais compacto e criando pátios internos. Contudo, gerou-se um novo traçado na composição da forma do edifício, alinhando o início e o fim dos blocos originados.

[f.58]

[f.59]

Ana Bárbara


PROGRAMA

Vestiários/ Biblioteca Área privada Área pública

[f.60]

[f.61]

Salas de aula

Salas Multiuso/ Restaurante

Administração

Auditório

Salas de aula Biblioteca Apoio aos corredores Banheiros Auditório Área administrativa Salas de multiuso Laboratório de informática Restaurante Dml, almoxarifado e depósito [f.62]

Escola Parque

Circulação horizontal Circulação vertical

LEGENDAS: [f.1] Diagrama de circulação. Fonte: Próprio autor. [f.1] Diagrama de programa. Fonte: Próprio autor. [f.1] Diagrama de setorização. Fonte: Próprio autor.

31


SETORIZAÇÃO Planta 1° Pavimento

VESTIÁRIO MASCULINO A=26,96m²

PNE A=4,31m² 

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CIRC. A=16,56m²

BIBLIOTECA A= 85,82m²

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APOIO AOS CORREDORES A= 24,65 m²

VESTIÁRIO FEMININO A=26,16m²

SALA DE AULA A= 47,02m²

SALA DE AULA A= 47,02m²

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SALA DE AULA A= 47,02,m²

SALA DE AULA A= 47,02m²

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SALA DE AULA A= 52,55m² 

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RECEPÇÃO A= 23,24m²

CIRCULAÇÃO A=67,61m²

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PSICOLOGIA A=30m² 

SALA DE REUNIÃO A= 27,87m²

COPA A=12,26m² 

SALA DE AULA A= 48,92m²

CIRCULAÇÃO A=60,75m²

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PNE A=4,31m² ALMOXARIFADO A= 24,49m²

SALA DOS PROFESSORES A=35,14m²

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WC FEMININO A=15,95m² 

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LAB. INFORMÁTICA A=15,95m²

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WC MASCULINO A= 15,95m² 

CIRCULAÇÃO A=58,46m²

DEPÓSITO A= 36,51m²

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

LEGENDAS: [f.63] Planta do 1° pavimento da Escola Parque. Fonte: Próprio autor. [f.64] Planta da Escola, sobre a setorização. Fonte: Próprio autor.

COZINHA A= 26,89m² 

CAMARIM FEM. A= 12m² 

FOYER A= 80,52m²

W.C FEM. A= 4,84m² W.C MAS. A= 4,84m² 

DISTRIBUIÇÃO LANCHES A= 4,73m²





PALCO A= 46 m²

COXIA A=25,26 m²

PLATÉIA A= 195,34 m²

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ESTOQUE A=10,52m²





RESTAURANTE A= 113,73m²

PNE A=3,24m²

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

BALCÃO CAMARIM MAS. A= 11,30m² 

CABINE TÉCNICA A=12,01m² 

1 2

4

5

5

5

5

5

3 7

6

5

8 11

9

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13 14

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10 19

26

24 25

20

23 22

18

17

16

21 [f.64]

32

COPA A=15,69m²

[f.63]



1 Vestiário Masculino 2 Vestiário Feminino 3 Apoio aos Corredores 4 Biblioteca 5 Salas de aula 6 Copa 7 Psicologia 8 Sala de reunião 9 Sala dos professores 10 Depósito 11 Almoxarifado 12 PNE 13 Banheiro Feminino

14 Banheiro Masculino 15 Sala de informática 16 Restaurante 17 Estoque 18 Distribuição de refeição 19 Cozinha 20 Foyer 21 Copa 22 Cabine Técnica 23 Auditório 24 Palco 25 Camarim Feminino 26 Camarim Masculino

Ana Bárbara


Planta 2° Pavimento

LAV. LAV. PNE DML A=2,43m² A=2,69m²  A=4,31m²  A=4,31m²  







BIBLIOTECA A= 174,84m² 

SECRETARIA A= 44,33m² 

COBERTURA

DIREÇÃO A= 27,87m² 

COORDENAÇÃO A= 26,85m²

CIRC. A=20,84m² 



FINANÇAS A= 26,85m² 

LAVABO A=3,18m² 

COBERTURA

SALA MULTIUSO A=56,50m² 

COBERTURA

SALA MULTIUSO A=69,80m² 

CIRC. A=23,06m² 

[f.65]

2

33

4

5 5 5 1

1 Biblioteca 2 DML 3 Banheiros 4 PNE 5 Salas de estudo privativa 6 Secretaria 7 Direção 8 Coordenação 9 Finanças 10 Sala Multiuso

6 7 8 9

3

10 11 [f.66]

Escola Parque

LEGENDAS: [f.65] Planta do 2° pavimento da Escola Parque. Fonte: Próprio autor. [f.66] Planta da Escola, sobre a setorização. Fonte: Próprio autor.

33


I M P L A N T A Ç Ã O

34

Ana Bárbara


Ciclovia Drive-Thru

[f.67] Escola Parque

LEGENDAS: [f.1] Diagrama de circulação. Fonte: Próprio autor. [f.1] Diagrama de programa. Fonte: Próprio autor. [f.1] Diagrama de setorização. Fonte: Próprio autor.

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COMPOSIÇÃO DE FACHADA Em relação a vegetação da área externa, que envolvem o edifício, foi proposto o plantio de árvores principalmente nas áreas de convivência, e que sejam de pequeno a médio porte com exceção de algumas árvores que possuam copas maiores promovendo um sombreamento mais rigoroso. Contudo, foram escolhidas árvores que não prejudicam as calçadas, por terem raízes profundas e não exigem de muito cuidado. A vegetação rasteira é composta por grama adquirindo a forma do traçado do terreno, de acordo com a paginação estabelecida pelo projeto.

[f.68]

[f.69]

LEGENDAS: [f.68] Diagrama da fachada. Fonte: Próprio autor. [f.69] Diagrama do avanço das janelas. Fonte: Próprio autor. [f.70] Diagrama da medida do avanço da janela. Fonte: Próprio autor. [f.71] Diagrama sobre as medidas das janelas. Fonte: Próprio autor. [f.72] Fachada Fonte: Próprio autor. [f.73] Fachada Fonte: Próprio autor.

36

[f.71]

Fachada

[f.72]

Fachada

[f.73]

1,20

[f.70]

Ana Bárbara


HORTA

VEGETAÇÃO

[f.72]

[f.71]

VIVEIRO VIVEIRO

Alfeneiro Altura: 3 á 4 metros.

Em relação a vegetação da área externa, que envolvem o edifício, foi proposto o plantio de árvores principalmente nas áreas de convivência, e que sejam de pequeno a médio porte com exceção de algumas árvores que possuam copas maiores promovendo um sombreamento mais rigoroso. Contudo, foram escolhidas árvores que não prejudicam as calçadas, por terem raízes profundas e não exigem de muito cuidado. A vegetação rasteira é composta por grama adquirindo a forma do traçado do terreno, de acordo com a paginação estabelecida pelo projeto.

[f.73]

Babosa Branca Altura: Até 10 metros.

[f.74]

Dama-da-noite Altura: Até 7 metros.

[f.75]

[f.76]

Escola Parque

Grama-catarina ou grama-são-carlos Altura de corte entre 2,5 a 5 cm, resistente a pisoteio e seca mas não à sombra.

LEGENDAS: [f.71] Implantação da vegetação. Fonte: Próprio autor. [f.72] Imagem representativa da árvore Alfeneiro. Fonte: https://www.gratispng.com [f.73] Imagem representativa da árvore Babosa Branca. Fonte: https://www.multarte.com.br [f.74] Imagem representativa da árvore Dama-da-noite. Fonte: https://www.gratispng.com. [f.75] Imagem representativa da Grama. Fonte: https://www.br.freepik.com [f.76] Perspectiva da vegetação no terreno do projeto. Fonte: Próprio autor.

37


LEGENDAS: [f.77] Diagrama da implantação representando o espaço redário. Fonte: Próprio autor. [f.78] Perspectiva do espaço redário. Fonte: Próprio autor. [f.79] Perspectiva do espaço redário. Fonte: Próprio autor.

ESPAÇO REDÁRIO O espaço REDÁRIO, foi criado pensando no descanso dos alunos, pois devido a escola oferecer um ensino integral, há momentos de recreação e intervalos durante as aulas, assim, tendo um local apropriado para o descanso. Podendo também, ser utilizado pelo público que irá usufruir da praça. [f.77]

I N T E R A Ç Ã O

[f.78]

[f.79]

38

Ana Bárbara


LEGENDAS: [f.80] Diagrama da implantação representando o playground. Fonte: Próprio autor. [f.81] Perspectiva do playground. Fonte: Próprio autor.

PLAYGROUNG

Mesmo que a Escola atenda os alunos de Ensino Médio, o perfil do usuário, também possibilita que seja uma área pública, para que toda a população da cidade, possa usufruir desse novo projeto desenvolvido, trazendo diversas atividades de interação e socialização, tanto entre os alunos com a população, quanto a própria sociedade entre si. [f.80]

[f.81]

Escola Parque

39


DRIVE-THRU

[f.82]

[f.83]

LEGENDAS: [f.82] Perspectiva do Drive-Thru. Fonte: Próprio autor. [f.83] Perspectiva do Drive-Thru. Fonte: Próprio autor. [f.84] Implantação representando o traçado do drive-thru. Fonte: Próprio autor.

40

O sistema DRIVE-THRU foi implantado pensando na maior proteção dos alunos nos embarques e desembarques, diminuindo o risco de possíveis acidentes. Sendo também, uma forma mais prática, rápida e organizada para os pais deixarem seus filhos. Com isso, possibilita uma maior contemplação da escola, pois o drive-thru se envolve no entorno do edifício.

[f.84]

Ana Bárbara


CICLOVIA

A ciclovia foi implantada no contorno de todo o terreno do projeto, devido a grande demanda da prática ciclística na cidade e também por ser uma atividade que contribui para a sustentabilidade.

LEGENDAS: [f.85] Implantação representando a ciclovia. Fonte: Próprio autor. [f.86] Perspectiva da ciclovia. Fonte: Próprio autor. [f.87] Corte representando a ciclovia. Fonte: Próprio autor. [f.88] Perspectiva da ciclovia. Fonte: Próprio autor.

[f.85]

[f.87] [f.86]

[f.88]

Escola Parque

41


ATIVIDADES ESPORTIVAS

[f.89]

Ginásio de Esportes ACN Terreno

[f.90]

LEGENDAS: [f.89] Perspectiva do Drive-Thru. Fonte: Google Maps. [f.90] Perspectiva do Drive-Thru. Fonte: Próprio autor. [f.91] Implantação representando o traçado do drive-thru. Fonte: Próprio autor.

42

[f.91]

Ao lado do terreno do projeto tem implantado o Ginásio de Esportes, onde acontecem atividades esportivas do município, podendo ser usufruida também pelos alunos da Escola Parque. Portanto, a construção da Associação dos corredores de Niquelândia (ACN), que estava inserida no terreno, foi retirada, e enserida no projeto, servindo de apoio a sociedade para as atividades ofertadas pela associação.


ESTRUTURA

Laje Maciça

Paredes de Concreto Armado

[f.92]

MATERIALIDADE

Madeira

Vidro Alvenaria

Concreto permeável

[f.93]

Escola Parque

LEGENDAS: [f.92] Diagrama de estrutura. Fonte: Próprio autor. [f.93] Perspectiva do Edifício. Fonte: Próprio autor.

43


80

M O B I L I Á R I O

BANCOS

[f.94] 250

Madeira Lixeira Metal Concreto

LIXEIRA

[f.97]

[f.98]

Vista superior

Perspectiva

LEGENDAS: [f.94] Imagem do banco e suas medidas. Fonte: Próprio autor. [f.95] Perspectiva do banco. Fonte: Próprio autor. [f.96]Perspectiva do banco implantado no projeto. Fonte: Próprio autor. [f.97] Perspectiva da lixeira das salas de aula. Fonte: Próprio autor. [f.98] Vista superior da lixeira. Fonte: Próprio autor. [f.99] Diagrama luminotécnico. Fonte: Próprio autor. [f.100] Vista superior do poste. Fonte: Próprio autor.

44

[f.96]

[f.95]

LUMINOTÉCNICO Luminária para a lâmpada

Poste metálico

Caixa de ligação e passagem

Base de concreto para suporte

Piso de concreto permeável

Vista superior [f.100]

[f.99]

Ana Bárbara


CORTES

Corte AA

[f.101]

[f.102]

Corte BB

DETALHAMENTO CAIXA D’ ÁGUA CÁLCULO CAIXA D’ ÁGUA: •ESCOLA (Semi-internato) (Quantidade de pessoas X Consumo Litros/ Dia X 1,5) 140x100x1,5= 21.000L 21.000+30% (Reserva técnica)= 27.300L * 2 Caixas D’ água de 15.000l da Fortlev Polietileno. •AUDITÓRIO (Quantidade de pessoas X Consumo Litros/ Dia X 1,5) 143x2x1,5= 429L 429+30%= 557,70L * 1 Caixa D’ água de 750l da Fortlev de Polietileno. [f.103]

Escola Parque

LEGENDAS: [f.101] Corte AA do edifício. Fonte: Próprio autor. [f.102] Corte BB do edifício. Fonte: Próprio autor. [f.103] Diagrama de detalhamento da caixa d’água. Fonte: Próprio autor.

45


SALA DE AULA - ESCOLA PARQUE

[f.104]

LEGENDAS: [f.104] Perspectiva da sala de aula. Fonte: Prรณprio autor. [f.105] Perspectiva da sala de aula. Fonte: Prรณprio autor.

[f.105]

Escola Parque


[f.106]

LEGENDAS: [f.106] Perspectiva da sala de aula. Fonte: Prรณprio autor.

Escola Parque

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Escola Parque

Ana Bรกrbara


LEGENDAS: [f.107] Perspectiva da Escola. Fonte: Prรณprio autor.

Escola Parque Parque Escola

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50

Ana Bรกrbara


LEGENDAS: [f.108] Perspectiva da Escola. Fonte: Prรณprio autor.

Escola Parque

51


50

Ana Bรกrbara


LEGENDAS: [f.109] Perspectiva da Escola. Fonte: Prรณprio autor.

Escola Parque

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REFERÊNCIAS CONSULTADAS A ESCOLA-PARQUE, UMA EXPERIÊNCIA PROJETUAL ARQUITETÔNICA E PEDAGÓGICA. https://www.portalseer.ufba.br. Acesso: 22 de outubro de 2019.

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XAVIER, C. IDENTIDADE E HISTÓRIA DA ESCOLA PARQUE 313/314 SUL DE BRASÍLIA. ISSN 2447-0694, Rio de Janeiro, 3-10, 2006.

ESTADO DE GOIÁS. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/estado-de-goias/. Acesso: 29 de outubro de 2019.

TEIXEIRA, A. CIDADE, ESCOLA E URBANISMO: O PROGRAMA ESCOLA-PARQUE DE ANÍSIO TEIXEIRA. Seminário de História da cidade e do Urbanismo. São Paulo. 31, 2010.

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CARBELLO, S. ESCOLA PARQUE: NOTAS SOBRE A PROPOSTA DE ANÍSIO TEIXEIRA PARA O ENSINO BÁSICO NO BRASIL. Revista Ibero-Americana de estudos em educação, Araraquara – SP, 9, 2, 365-377, 2014. KUENZER, A. O ENSINO MÉDIO AGORA É PARA A VIDA: ENTRE O PRETENDIDO, O DITO E O FEITO. Paraná, n. 70, ano XXI, p. 16-20. PEREIRA, A. OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO E A SUBMISSÃO AO MUNDO PRODUTIVO: O CASO DO CONCEITO DE CONTEXTUALIZAÇÃO. Campinas, vol. 23, n. 80, 2002, p. 386-400.

ESCOLA REDBRIDGE/ ARX PORTUGAL. Dispohttps://www.archdaily.nível em: com.br/br/935449/escola-redbridge-arx-portugal-arquitetos?ad_medium=gallery. Acesso: 26 de abril de 2020.

ABREU, R. TECNOLOGIA E ENSINO DE CIÊNCIAS: RECONTEXTUALIZAÇÃO NO "NOVO ENSINO MÉDIO". Rio de Janeiro, 2000.

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PARO, V. GESTÃO ESCOLAR, DEMOCRACIA E QUALIDADE DE ENSINO. 2° edição. São Paulo: Intermeios, 2007. MUNHOZ, M. GESTÃO ESCOLAR. Curitiba: IESDE Brasil, S.A., 2009. O QUE É O MÉTODO DE ENSINO CONSTRUTIVISTA? Disponível em: https://escoladainteligencia.com.br/o-que-e-o-metodo-de-ensino-construtivista/. Acesso: 22 de outubro de 2019. ANÍSIO TEIXEIRA E A DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA BRASILEIRA. Disponível em: https://educacaointegral.org.br/reportag e n s / a n i s i o - t e i x e i r a - e -a-democratizacao-da-escola-brasileira/. Acesso: 22 de outubro de 2019.

54

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS CARACTERÍSTICAS DE NIQUELÂNDIA. Disponível em: https://pt.weatherspark.com/m/30125/12/Condi%C3%A7%C3% B5es-meteorol%C3%B3gicas-caracter%C3%ADsticas-de-Niquel% C3%A2ndia-Brasil-em-dezembro#Sections-WindDirection. Acesso: 04 de novembro de 2019.

SANEAMENTO BÁSICO EM NIQUELÂNDIA. Disponível em: https://www.infosanbas.org.br. Acesso: 12 de maio de 2020. O QUE É EDUCAÇÃO? Disponível em: https://www.meuartigo.brasilescola.uol.com.br. Acesso: 2019/2020. COLETA SELETIVA. Disponível em: https://www.todamateria.com.br. Acesso: 20 de setembro de 2020. SUSTENTABILIDADE: O QUE É, TIPOS, EXEMPLOS, EMPRESARIAL. Disponível em:https: www.brasilescola.uol.com.br. Acesso: 26 de setembro de 2020. VEGETAÇÃO URBANA. Disponível em: https://www.radioculturafoz.com.br. Acesso: 08 de outubro de 2020.



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