Entre Gerações Centro de Convivência Intergeracional em Anápolis | Bruna R. Oliveira | UNIEVANGELICA

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TC

cadernos de

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Centro Intergeracional Entre Gerações 84

Centro de Convivência Intergeracional em Anápolis


issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2020-2 Expediente

Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754


Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2020/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.

A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.

Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.



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Entre Gerações:

Centro de Convivência Intergeracional em Anápolis As pessoas que passam pelas nossas vidas e os locais que frequentamos tem o poder de transformar e nos ajudar a sermos o que somos e a nos tornar pessoas melhores a cada dia. A arquitetura vai além de projetar e construir, ela nos permite ajudar a criar espaços que comunica valores e um sentimento de lugar, pensando nisso, este trabalho se refere a um espaço que tem como objetivo unir e melhorar as relações intergeracionais, para que juntos possam contribuir mutuamente. “ Um velho, tal como um recém-nascido, é a natureza no seu estado mais puro, é a prova de que o ciclo da vida existe mesmo e é um professor, gratuito e incondicional, para todos que escolheram sentar-se á sua beira, ouvi-lo e interessar-se pela matéria da alma.” (Gustavo Santos)

Bruna Rayla Oliveira

Orientador: Maíra Teixeira E-mail: arqbrunarayla@gmail.com


02

Bruna Rayla Oliveira


Centro de ConvivĂŞncia Intergeracional

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Apresentação 04

Bruna Rayla Oliveira


[f.1]

Centro de ConvivĂŞncia Intergeracional

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LEGENDAS: [f.1] Criança e Idoso juntas Fonte: Providence Mount St. Vincent.

Tendo em vista o crescimento da população de pessoas com mais de 60 anos no Brasil, surge uma preocupação com as necessidades e demandas sociais que atendem essa geração, com este crescimento a demanda de espaços voltada para idosos aumenta pois é uma possibilidade e em alguns casos uma necessidade como suporte ao idoso.

de envelhecimento é algo natural, quebrando certos preconceitos e aprendam a lidar com pessoas com deficiência e limitações. Já para os idosos, a iniciativa procura amenizar a triste realidade de envelhecer isoladamente e se contagiam com o movimento das crianças. Portanto, as duas gerações resgatam memórias, constroem histórias e criam laços afetivos.

No Brasil, segundo estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a taxa de fecundidade diminui e a taxa de expectativa de vida aumenta e essas mudanças na estrutura familiar, ou seja, as mulheres tendem a adiar a maternidade devido ao ingresso na área profissional ou por causa de comprometimento com seus afazeres e por conta disso quando tem filhos acabam colocando em creches, espaços integral ou com atividades que ocupem todo o tempo para não ficarem sozinhos em casa.

Segundo Golf (2004, p. 205) as atividades intergeracionais proporcionam aos seus participantes o desenvolver de qualidades como iniciativa, flexibilidade, abertura, empatia e criatividade e, também, promovem maior responsabilidade social e valorização da aprendizagem ao longo da vida.

Observando um pouco mais de perto essas duas gerações que são as crianças e adolescentes com os idosos podemos identificar que ambos possui muitas características em comum, como por exemplo: tempo livre, paciência, atração e complementação. Eles são vulneráveis e requerem assistência de terceiros e bons níveis de conforto.

O programa contará com atividades que integre essas diferentes gerações , espaços de convívio e espaços que possa contribuir com a evolução de cada um. Além disso, o projeto promoverá o relacionamento com a natureza e com o ambiente externo.

O projeto parte da proposta de criar um espaço que conecte, integre e crie convivência com as diferentes gerações com enfoque principal nas crianças e adolescentes com os idosos, ou seja um centro de convivência intergeracional. A necessidade de planejar uma nova instituição de atendimento ao idoso junto a demanda de criação de novos equipamentos de educação infantil na cidade de Anápolis, favorece o planejamento de um centro intergeracional, possibilitando a integração entre crianças e idosos. O projeto tem como objetivo possibilitar que as crianças entendam que o processo

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Sendo assim, surge a proposta de um projeto que envolva um asilo existente, um centro dia para idosos, espaço de convivência para crianças, espaço de convívio e integração do público e uma galeria para gerar lucro para ajudar a manter o local.

O local escolhido para abrigar este espaço , foi um terreno vago localizado no Bairro Jundiaí ao lado do Abrigo dos Velhos Professor Nicephoro Pereira da Silva, este local foi escolhido justamente para integrar com o abrigo pré-existente . Como marco teórico, têm-se as ideias sustentadas por Medeiros (2008 apud EMERENCIANO, 2014) que o defende bem, afirmando que os espaços intergeracionais vão além da edificação, cabendo a esses valorizar a integração social, possibilitando que as gerações possam conviver em família e em sociedade, buscando assim eliminar os preconceitos e combater o isolamento.

Bruna Rayla Oliveira


LEGENDAS: [f.2] Mãos de avô e neto Fonte: Acervo Pessoal. [f.2] Idoso e crianças desenhando Fonte: Providence Mount St. Vincent.

[f.2]

[f.3]

Centro de Convivência Intergeracional

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LEGENDAS: [f.4] Criança e idoso na hora da refeição. Fonte: Providence Mount St. Vincent. [f.5] Fachada Providence Mount St. Vincent Fonte: Providence Mount St. Vincent. [f.6] Mapa entorno terreno Fonte: Arquivo Autoral.

Espaços Intergeracionais Os idosos possuem papel ativo no processo, sobretudo, a partir do fato de que eles podem transmitir seus valores, princípios e experiências aos mais jovens e, em contrapartida, estarão sujeitos a receber incentivos para o desenvolvimento de sua autoestima, estímulos psicológicos em geral e desenvolvimento de seus reflexos e condições físicas. Além de garantir acolhimento as crianças que precisam usufruir deste tipo de equipamento e apoiá-las em sua evolução. Segundo Sara Nigri (2007) a importância da intergeracionalidade está exatamente no intercâmbio entre grupos etários diferentes e na troca que se estabelece entre gerações, difusão de saberes, na transmissão da memória sócio-histórica e/ou tradições e passagens de rituais sociais, na perspectiva do fortalecimento dos grupos ou da sociedade. O que evidencia que o processo intergeracional deve possibilitar o aprendizado realizado em reciprocidade. No Brasil, possui a Política Nacional do Idoso, de 1994, onde buscou estabelecer direitos aos idosos, buscando garantir sua inclusão na vida social por meio de ações intergeracionais. O Estatuto do Idoso, de 2003, tendo como base a mesma lei, ressalta a importância da “viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso, que proporcionem sua integração às demais gerações” (BRASIL, 2004, p. 6).

[f.4]

Buscando referências e exemplos de espaços intergeracionais, foi realizado estudos de referência. O Providence Mount St. Vincent , sediado em Seatle nos Estados Unidos, funciona como uma casa de repouso desde 1924 e possui um centro de aprendizagem intergeracional, estas atividades intergeracionais foram colocadas em prática apenas em 1991, como mostra a figura 4, trazendo vários benefícios tanto para os idosos e crianças quanto para a comunidade local. Sendo assim, este estudo contribuiu para entender como essas interações entre essas diferentes gerações acontecem, seja de forma programada ou natural, podendo entender a funcionalidade do espaço e ajudando a definir o programa com atividades que incentive a convivência intergeracional.

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[f.5]

Bruna Rayla Oliveira


Aproximação A ideia da implantação do projeto no Bairro Jundiaí veio a partir da análise da região e assim observou uma potencialidade no local para o projeto por ter um abrigo dos idosos e um lar da criança, um muito próximo do outro. Além de ter equipamentos que dão suporte para estas duas gerações como: escola, hospital, parque entre outros. Outro fator é a necessidade do projeto ser um local de fácil acesso e facilidade em sua localização, vizando abranger bairros vizinhos. Observando a figura 6 , pode se ver a proximidade do abrigo dos idosos, do Colégio Órion e do lar da criança com o terreno escolhido, com o projeto a integração e conexão com estas gerações será mais fácil. A necessidade de planejar novas instituições públicas de atendimento ao idoso junto a demanda de criação de novos equipamentos para os idosos e

crianças, contribui para a criação de uma proposta que envolva a integração destas distintas gerações. A proposta é um projeto que envolva um Centro Dia para os idosos, Espaço de Convivência e integração que atenda as crianças e toda a comunidade.

Abrigo dos Velhos Professor Nicephoro Pereira da Silva Lar da Criança Humberto Campos Colégio Órion

[f.6]

Centro de Convivência Intergeracional

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Duas Gerações 10

Bruna Rayla Oliveira


[f.7]

Centro de ConvivĂŞncia Intergeracional

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LEGENDAS: [f.7] Idoso e Criança juntos, desenhando. Fonte: Providence Mount St. Vincent. [f.8] Imagem sobre o dia nacional do idoso Fonte: Senado Federal. [f.9]Imagem sobre o direito das crianças Fonte: Estação TJ.

O Idoso e a Criança na Sociedade Contemporanêa Na sociedade contemporânea, ocorreu o crescimento do número de pessoas idosas de forma que se configurou uma nova velhice. A melhoria da expectativa de vida e os avanços da medicina contribuíram para o crescimento demográfico do envelhecimento populacional (BASTOS, 2018).

Em 2002, o Ministério da Saúde criou mecanismos para a organização e implantação de Redes Estaduais de Assistência á Saúde do Idoso, com o objetivo de atender ás necessidades dos idosos com qualidade e de forma estruturada para cada nível assistencial.

Em relação número de crianças houve uma queda, as taxas de natalidade, tem caído em função do aumento do planejamento familiar e da inclusão da mulher no mercado de trabalho, entre outros motivos.

Criado pela Lei 10.741, em 1º de outubro de 2003, o estatuto do idoso trouxe, de forma inédita, princípios da proteção integral e da prioridade absoluta às pessoas com mais de 60 anos e regulou direitos específicos para essa população.

Destaca-se que, em razão do aumento do número de idosos em todo o mundo, houve uma pressão para o desenvolvimento de pesquisas e estudos que tratassem sobre o processo de envelhecimento. Atualmente valoriza-se o idoso, no entanto, os idosos são demonstrados como pessoas frágeis, solitárias e incapazes. O Japão é o país com o maior número de idosos do mundo. Nesse país, a velhice é sinônimo de respeito e sabedoria. O respeito pelos ancestrais e pelos idosos baseia-se na cultura do país, influenciada pelo budismo, pelo xintoísmo e pelo confucionismo. No Brasil, segundo os dados do Ministério da Saúde (2019), atualmente 29,3 milhões da população são idosos, o que representa 10% da população e em 2060 a previsão é que este número chegue a 25,5%. (IBGE,2019) A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) lutam por uma velhice e uma infância mais dinâmica em que haja a inclusão dos idosos na sociedade e no mercado de trabalho e que as crianças e dolescentes tenha seus direitos reconhecidos como frequentar a escola e não trabalhar. A elaboração de documentos que estabeleceram direitos e cuidados aos idosos e as crianças demonstrou uma alteração de comportamento social, em que se tem uma sociedade que está no começo em relação ao cuidado com estas gerações e que está aos poucos buscando melhorar e promover atividades intergeracionais. Algumas leis foram criadas para promover ações para a população de idosos do país, como a versão atualizada da Política Nacional de Saúde do Idoso, Portaria n°2.528, de 19 de outubro de 2006. Esta constitui um marco constituciona histórico, pelo envolvimento de todas as esferas administrativas e governmentais respoonsáveis pelas ações a serem garantidas á população idosa.

‘’ Art. 3° É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde,á alimentação, á educação,à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, á cidadania, á liberdade, á dignidade, ao respeito e á convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: IV - viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;’’(BRASIL,2003, LEI No 10.741)

Estatuto da Criança e do Adolescente foi criado com o objetivo de proteger integralmente a criança e o adolescente, aplicando medidas e expedindo encaminhamentos para o juiz. É o marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e adolescentes. ‘’ Art. 4.° É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes á vida, á saúde, á alimentação, á educação, ao esporte, ao lazer, á profissionalização, á cultura, á dignidade, ao respeito, á liberdade e á convivência familiar e comunitária.’’ (BRASIL,1990, LEI Nº 8.069)

[f.8]

[f.9]

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Bruna Rayla Oliveira


O Idoso e a Criança em Anápolis Atualmente é possível ver cada vez mais o distanciamento entre crianças, adolescentes com os idosos, cenas como idosos passeando, brincando e contando histórias para as crianças, antigamente eram mais presente. Além do distanciamento, infelizmente muitos idosos se sentem isolados, sem terem atividades que ocupem o tempo livre e isso acontece muito nos abrigos destinados aos idosos, principalmente nos de Anápolis por não possuirem variedade de atividades que pudessem integrar um com os outros. Russel (2004) afirma que a solidão é uma das queixas mais frequentes entre a população idosa, podendo ter como causa: a viuvez, a saída dos filhos para o mercado de emprego ou a aposentadoria; nesta situação, a solidão pode contribuir para uma institucionalização precoce. Segundo o secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Rogério Ulson os idosos são vistos como uma pessoa que envelheceu e acabou: você ganha um pijama, um chinelo e uma poltrona. E infelizmente é isso que algumas pessoas pensam e o que acontecem em alguns Crescimento da População de 60 anos ou mais em Anápolis 33.228

abrigos para idosos, não oferecendo ocupações que colabore com os idosos. Com isso o convívio entre gerações pode proporcionar benefícios a saúde e ao bem estar das crianças e dos idosos. Segundo Cortellesi (2013), através do contato com as crianças, os idosos reafirmam a própria identidade e o próprio valor, começam a ver a realidade com outros olhos, se despertam, renovando suas energias. Um enriquecimento que, além de melhorar as relações sociais entre ambos. Na figura 11 podemos analisar que a população idoso cresceu bastante em Anápolis e é a segunda cidade do estado de Goiás com maior população de idoso. Com isso a necessidade de ter espaços destinados para os idosos aumenta também.

2 ° Anápolis 3 ° Aparecida de Goiânia

Centro de Convivência Intergeracional

[f.12] Idoso sozinho Fonte: Asas da montanha. [f.13] Criança sozinha Fonte: A mente é maravilhosa

Segundo Medeiros (2017) as experiências intergeracionais não são recentes pois nos Estados Unidos vem sendo aplicada há mais de 50 anos, já no Brasil a ideia de Centro Intergeracional ainda é recente e possui poucos registros, sendo conhecido alguns programas desenvolvidos pelo Serviço Social do Comércio – SESC, que desenvolvem as relações entre gerações, mais o programa não é continuo. Logo há uma carência de espaços projetados exclusivamente para essa função.

1 ° Goiânia

10.461

1990

[f.11] Gráfico da população de idosos em Goiás Fonte: Arquivo autoral, dados extraídos do IBGE/2010.

População de Idosos em Goiás - 2010

21.671

2000

LEGENDAS: [f.10] Gráfico do crescimento da população idosa em Anápolis Fonte: Arquivo Autoral, dados extraídos do IBGE/2010.

2010 [f.10]

[f.12]

124.215 33.228 29.356 [f.11]

[f.13]

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LEGENDAS: [f.15] Crianรงa e idoso brincando juntas Fonte: Providence Mount St. Vincent. [f.2] Crianรงa e idoso preparando comida juntos Fonte: Providence Mount St. Vincent.

[f.14]

[f.15]

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Bruna Rayla Oliveira


A Criança em Anápolis LEGENDAS: [f.16] PETI Fonte: Prefeitura de Anápolis.

Em Anápolis não possui nenhum local ou programa que abrange idosos e crianças no mesmo espaço ou atividade, mas possui diversos programas que engloba crianças e adolescentes, como:

[f.17] Parque da criança Fonte: Prefeitura de Anápolis.

O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI): trabalha com a concessão de bolsas a crianças e adolescentes em situação de trabalho, além de ações sócioeducativas e de convivência para esse público. Parque da Criança: O parque Antônio Marmo Canedo, mais conhecido por Parque da Criança é um dos principais pontos de recreação e lazer de jovens anapolinos.

[f.18] Samuzinho Fonte: Prefeitura de Anápolis. [f.19] Bombeiro Mirim Fonte: Prefeitura de Anápolis. [f.16]

Colônia de Férias: Durante as férias escolares, a Prefeitura de Anápolis realiza duas colônias de férias: da Casa Brasil e do Peti. O objetivo é proporcionar momentos de lazer e integração entre as crianças e adolescentes. Educação ambiental: Preservar a natureza e estimular a conscientização ambiental. Este é o objetivo do projeto Árvore para Todos. O programa é desenvolvido nas escolas da rede municipal de ensino.

[f.17]

O Centro de Apoio Psicossocial da Infância e da Adolescência (CAPSi Crescer) proporciona o atendimento mensal de 300 crianças com transtornos mentais, de 0 a 17 anos. O objetivo é melhorar o desenvolvimento das crianças através da diversão. Samuzinho: O projeto Samuzinho visa formar socorristas mirins, com aulas e palestras gerais sobre noções de direito, direitos e deveres do cidadão e atividades diversas.

[f.18]

Bombeiro Mirim: O programa realiza cursos com aulas de reforço, palestras com variados temas, educação física, noções e orientações sobre o trabalho dos bombeiros, passeios, entre outras ações. Dentre esses ainda existe outros programas voltados e pensado para beneficiar crianças e adolescentes, porém não são suficientes para o tamanho da cidade e não possui nenhum que trata das duas gerações em conjunto.

[f.19]

Centro de Convivência Intergeracional

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LEGENDAS: [f.20] UniATI Fonte: UniEvangélica

O Idoso em Anápolis

[f.21] Programa Idosos vida plena SESC Fonte: SESC [f.22] Abrigo de Idosos em Anápolis Fonte: Arquivo Pessoal

Em Anápolis há três pilares fundamentais voltados ao idoso, sendo estes, Delegacia de Polícia Civil especializada á defesa do idoso; o Centro de Convivência de Idosos e o Hospital do Idoso, todos políticas públicas direcionadas ao idoso, com enfoques diferentes, segurança, lazer e saúde. Também possui algumas atividades voltadas a eles, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida,como: Universidade Aberta da Terceira Idade (UniATI): É uma parceira da prefeitura de Anápolis com o Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica, que oferece oficinas com vários temas e atividades esportivas. Ajuda com que os idosos conheçam novas pessoas, habituam-se em práticas escolares e saiam da monotomia diária.

[f.20]

Idosos Vida Plena do Sesc: Traz diversos aprendizados por meio de convivência e troca de saberes, possui oficinas, palestras e reuniões que acontecem semanalmente Centro de Convivência de Idosos (CCI): criado pela prefeitura, ajuda para um processo de envelhecimento saudável, com grupos de convívio e fortalecimentos de vínculos. As atividades oferecidas diariamente são: aulas de pintura, hidroginástica, corte e costura, entre outros. Além do CCI, Anápolis conta com alguns abrigos, porém sem espaços de qualidade para convívio, um exemplo é o Lar do Ancião O Caminho, como mostra na figura 22 . E mesmo com esses programas, atualmente encontra muitos idosos com exclusão social e familiar.

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[f.21]

[f.22]

Bruna Rayla Oliveira


LEGENDAS: [f.23] Mapa de Anápolis Fonte: Arquivo autoral.

414

153

44

GO-560

060 D

F

AEROPORTO

Av.Brasil 153

GO-330

[f.23]

Setor Central Asilos Central e Espaço de Convivência de Idosos Setor Abrigoe eEspaço Lar para Crianças de Idosos Asilos deas Convivência Abrigo e Lar para as Crianças

Centro de Convivência Intergeracional

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Bairro JundiaĂ­: Lugar para Acolhida Intergeracional 18

Bruna Rayla Oliveira


GO-414

Av.Bras il N

orte

BR-153

GO-560

AEROPORTO F

D

GO-222 44

Av.Brasil Sul

GO-060

BR-153

GO-330

Área de Intervenção Setor Central Jundiaí

Centro de Convivência Intergeracional

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LEGENDAS: [f.24] Placa sobre o bairro jundiaí Fonte: Youtube, canal: Anápolis na rede.

O Bairro Jundiaí

[f.24]

A cidade de Anápolis encontra-se implantada no eixo da região centro-oeste próxima a duas grandes capitais, Goiânia e Brasília. Os princípios da povoação no território onde se formou a cidade aconteceram em meados dos séc. XIX, por tropeiros que viajavam das regiões norte para sul. A cidade está localizada no eixo Goiânia-Anápolis-Brasília, a 50km da capital goiana e a 140km da capital federal, fazendo parte desse eixo econômico e populacional que é maior concentração urbana do Centro-Oeste. O terreno escolhido está situado na Avenida José Neto Paranhos no bairro Jundiaí, tendo como referência o Colégio Órion.

20

O Bairro Jundiaí surgiu na década de 1940, resultado do aumento populacional de Anápolis e com o objetivo de sanar o déficit habitacional da época criado principalmente depois da criação de Goiânia e pela quantidade de pessoas se mudando para Goiás. Possui localização estratégica, sendo cortado por importantes vias, tem fácil acesso e conexão rápida as principais centralidades. Pelo seu desenvolvimento histórico tem forte caráter residencial. Como mostra na figura 24“ O Bairro Jundiaí configurava como nova centralidade urbana, tornando-se um dos maiores bairros da cidade, na atualidade. A transposição das barreiras iniciais da cidade podem ser observadas pela expansão urbana no final dos anos 1940, quando foi implantado o bairro-jardim Jundiaí, a leste do centro da cidade.” (MANSO et al., 2012, p. 06).

Bruna Rayla Oliveira


Os trabalhos técnicos urbanisticos foram executados pelo Engenheiro e Urbanista Doutor João Alves Toledo, que fi o memso que executou o plano de expansão do Jardim Goiás, em Goiânia. O bairro é constituído de 14 praças, 19 avenidas, 58 ruas, área de mais de 225 hectares e 3 mil lotes para construção. Foram reservados 11,7% para parques, jardins, escola e quadras de esportes e 18,3% para logradouros, ou seja o total recomendado por todos os arquitetos de renome daquela época.

O Abrigo dos Velhos Professor Nicephoro Pereira da Silva como mostra a figura 26 é um dos únicos edifícios do bairro Jundiaí que permaneceu com as mesmas características originais de telhado das primeiras construções do bairro, se tornando um edifício histórico para o bairro, figura 25.

LEGENDAS: [f.25] Primeiras construções do bairro jundiaí Fonte: Youtube, canal: Anápolis na rede. [f.26] Abrigo dos Velhos Professor Nicephoro Pereira da Silva Fonte: Arquivo Pessoal.

[f.25]

[f.26]

Centro de Convivência Intergeracional

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O Entorno LEGENDAS: [f.27] Entorno do terreno Fonte: Google maps.

[f.27]

O lugar dispõe de serviços fundamentais para amparo do programa. A variedade de ocupação e diferentes atividades é muito importante para solução de centros de amparo social. Apoios como hospital, escola, comércio, órgãos públicos e outros, são importantes pois contribuirá para dar suporte ao centro social intergeracional A relação entre o Bairro Jundiaí e o Setor Central é de grande importância para a adequação do lugar e pela facilidade do acesso de pessoas de outras regiões. A infraestrutura básica, como energia, saneamento, captação da água da chuva e recolhimento de lixo é presente em todo o bairro.

22

Principais vias de acesso ao terreno: Av. Pereira do Lago Rua José Neto Paranhos Av. Jamel Cecílio Hospital Santa Casa SESC Colégio Órion Abrigo de Idosos Escolinha de Futebol Lar da Criança Paróquia São Francisco Colégio Municipal Heli

Bruna Rayla Oliveira


LEGENDAS: [f.28] Hospital Santa Casa Fonte: Google maps. [f.29] Abrigo dos Velhos Professor Nicephoro Pereira da Silva Fonte: Arquivo Pessoal. [f.30] Sesc Anápolis Fonte: Google maps. [f.31] Escolinha do Corinthians Fonte: Arquivo Pessoal.

[f.28]

[f.29]

[f.33] Lar da Criança Fonte: Arquivo Pessoal.

[f.30]

[f.31]

[f.32]

[f.33]

Centro de Convivência Intergeracional

[f.32] Colégio Órion Fonte: Arquivo Pessoal.

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LEGENDAS: [f.34] Sistema Viário Fonte: Arquivo autoral.

Sistema Viário

[f.35] Corte terreno natural Fonte: Arquivo autoral.

[f.34]

Via Arterial

Via Coletora

Via Local

Ponto de Ônibus mais próxima do terreno, linha 2032- Bairro Jardim Europa

O trecho analisado possui três tipos diferentes de hierarquia de vias que compõe o traçado viário. As vias no geral, são caracterizadas pelo intenso fluxo e trânsito médio - rápido. A Av. José Neto Paranhos e a Pereira do Lago caracterizadas como vias arterias, possuem uma movimentação maior, devido a presença de comércios e serviços. O acesso ao terreno é feito através da Av. José Neto Paranhos que é de duplo sentido.

Possui uma grande massa vegetativa, que se trata de uma APP. Mas além dela no decorrer do entorno, possui pouca arborização. Há um curso d´água próximo ao terreno que é o Rio das Antas queé um pouco protegido pela mata ciliar. A topografia da área de intervenção caracteriza-se como um declive em direção ao Rio das Antas.

[f.35]

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Bruna Rayla Oliveira


Gabarito LEGENDAS: [f.38] Gabarito Fonte: Arquivo autoral. [f.39] Uso do solo Fonte: Arquivo autoral.

[f.36]

1Pavimento

2 Pavimentos

3 ou mais Pavimentos

Uso do Solo

[f.37]

Residência

Comércio/ Serviços

Centro de Convivência Intergeracional

Institucional

Misto 25


LEGENDAS: [f.38] Diagnóstico do lugar Fonte: Arquivo autoral.

Diagnóstico do Lugar

[f.39] Diretrizes Fonte: Arquivo autoral.

[f.38]

Edificios institucionais que não possui integração Via de mão dupla com fluxo intenso de veículos Muros do terreno

Ponto de conflito viário Bloqueio de passagem e relação Bloqueio de passagem e conexão

Diretrizes

[f.39]

Conexão, reduzindo a velocidade

Edifícios a serem conectados e ter integração

Conexão visual e criando um caminho

Promover usos para os limites evitando os muros

Conexão visual e criando uma passagem 26

Bruna Rayla Oliveira


O Terreno

1 3 4

LEGENDAS: [f.40] Mapa do terreno Fonte: Arquivo autoral.

5

2

[f.40]

Centro de ConvivĂŞncia Intergeracional

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LEGENDAS: [f.41] Edificação do entorno Fonte: Arquivo pessoal. [f.42] Abrigo dos Velhos Professor Nicephoro Pereira da Silva Fonte: Arquivo Pessoal. [f.43] Imagem do terreno Fonte: Arquivo pessoal.

A área analisada é bastante equilibrada quanto aos usos mas há a predominância residencial, com construções de padrão médio. Porém há seis edifícios residenciais de dez pavimentos ou mais. Há grandes equipamentos como o asilo, colégio e igreja. E possui também grandes áreas vazias. As construções do entorno apresentam baixo gabarito, sendo em sua maioria edifícios de apenas um pavimento. Porém há seis edifícios que se destacam por possuirem um gabarito mais alto de até 12 pavimentos, como mostra na figura 41. Neste mapa abaixo, o que está em azul é a parte do abrigo dos velhos que foi contruída depois e com isso não é histórico, partindo disso, essa parte será demolida e que tem como programa cozinha, lavanderia, depósito e o salão de eventos. O que está em rosa é uma casa franciscana que será realocada para outro terreno.

[f.41]

O objetivo é que os idosos que moram no asilo possam frequentar e que o centro intergeracional acolha outros idosos da região com o Centro Dia. O Lar da Criança será substituido, será passado para o centro intergeracional para melhor acolher as crianças, poder integrar mais crianças da região e também para poder ter integração das duas gerações. As árvores na figura 40 são as existentes no terreno. E com o abrigo dos idosos o terreno possui área total de 26.572m². Observando a figura 40: 1 Quartos femininos 2 Quartos masculinos 3 Enfermaria 4 Administração 5 Refeitório

28

[f.42]

Bruna Rayla Oliveira


Na figura 45, é uma imagem do Abrigo dos Velhos Professor Nicephoro Pereira da Silva ao lado do terreno, onde é possível observar que os idosos se apropriam do corredor para assistir a televisão, por não ter um local próprio para isso e para estar realizando outras atividades de integração entre eles.

Na figura 44, é uma imagem do terreno, onde é possível ver quadra de esporte existente, mas que está em desuso. E na figura 43, mostra a visão que o terreno tem com a Área de Preservação Permanente (APP).

LEGENDAS: [f.44] Imagem do terreno Fonte: Arquivo pessoal. [f.45] Abrigo dos Velhos Professor Nicephoro Pereira da Silva Fonte: Arquivo Pessoal.

[f.43]

[f.44]

Centro de Convivência Intergeracional

[f.45]

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O Projeto 30

Bruna Rayla Oliveira


Centro de ConvivĂŞncia Intergeracional

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LEGENDAS: [f.46] Parque Zhangjiang Future Fonte: MVRDV. [f.47] Diagrama Parque Zhangjiang Future Fonte: MVRDV. [f.48] Parque Zhangjiang Future Fonte: MVRDV. [f.49] Parque Zhangjiang Future Fonte: MVRDV.

Estudo de Caso Zhangjiang Future Park Localizado no distrito de Pudong em Xangai, o projeto consiste em um parque que combinam cultura, entretenimento e natureza, através de um parque aberto ao público e prédios divididos entre quatro locais, sendo: uma biblioteca, centro de arte, centro de espetáculos e centro esportivo. O conceito para o projeto veio através do desejo de combinar natureza, cultura e entretenimento e isto foi um dos aspectos deste projeto usado também para o centro intergeracional, sendo um local que pudesse combinar a natureza, os edifícios, a cultura das duas gerações e os espaços de convivência e entretenimento, para que não seja um local que apenas preste serviço ao local e as pessoas mas que possa ser um local de reconhecimento e indentidade.

[f.46]

Assim, como pode se ver nas imagens é um projeto que integra espaços públicos, com diferentes atividades, tando de lazer quanto de convívio e permanência durante todo o espaço do projeto. Os volumes do edifício camuflam suavemente entre a paisagem e o entorno, possui vários pontos de acesso, convidando as pessoas a entrar e percorrer todo o projeto, assim como o que o centro intergeracional tem como objetivo fazer, também permite uma permeabilidade com o rio e o que está do outro lado dele, trazendo conexão e acesso ao projeto por duas entradas diferentes.

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[f.47]

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[f.48]

[f.49]

Centro de ConvivĂŞncia Intergeracional

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O Conceito O projeto tem como conceito, criar espaços que conecte, integre e crie espaços para conviver para essas ambas gerações.

Conexão

Integração

Com isso, para criar esses tipos de espaços, foi separado os usos em espaços diferentes para que nos vazios formassem esses espaços de circulação e convivência e assim integrando e conectando as pessoas e os volumes.

Convivência

+

=

Na figura x, mostra algumas das diretrizes para o projeto, visando a forma e sua implantação. Permeabilidade, segundo Entorno Vitales que contribui com a conexão e afeta onde as pessoas podem ter acesso. Espaços verdes para convivência e para trazer a potencialidade da grande massa vegetativa para todo o projeto. Espaços a serem conectados.

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O Partido 1

A partir da separação dos usos, criou diferentes volumes para que em cada volume estivesse um uso diferente. Para Implantar esses volumes, criou-se uma malha no terreno com a mesma proporção do edifício do abrigo existente e com a mesma posição dele implantado no terreno. Pensando na criação dos vazios para ter os espaços de circulação e convivência que vão conectar e integrar, foi implantado os diferentes volumes no terrano a partir do desenho que os vazios teve.

2

E a forma de cada volume surgiu a partir do conceito de conectar o novo edifício com o pré existente e assim criou o desenho de cada volume com o formato de como se estivesse encaixando um volume no outro.

1 Preexistência 2 Conectar o antigo ao novo 3 Integrar os diferentes usos

diferentes volumes

com os

Assim tendo espaços de covinvência com os cheios e vazios para estimular a troca, a conexão e a integração Trazendo um pouco das características das primeiras contruções do Bairro Jundiaí que são a inclinação do telhado, trouxe isso para o projeto inclinando em diferentes ângulos os telhados de cada volume.

Centro de Convivência Intergeracional

3

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Implantação com Cobertura N PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCEDBY BYAN ANAUTODESK AUTODESKSTUDENT STUDENT PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCED VERSION STUDENT VERSION

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Planta Térreo Planta Planta Térreo Planta Térreo Térreo

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1

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Planta Térreo PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCEDBY BYAN ANAUTODESK AUTODESKSTUDENT STUDENT STUDENT VERSION PRODUCED VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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-1,00

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0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00

1,00

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Planta Térreo Planta Planta Térre Planta Térre Térre Térr


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Planta Nível Inferior

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N

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Planta Estacionamento

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N

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LEGENDAS: [f.51] Planta Abrigo dos Velhos Professor Nicephoro Pereira da Silva Fonte: Engenheiro Civil João Silveira Belém Júnior

Planta Demolir e Construir Planta Térreo

Planta Pavimento Inferior

Construir Demolir

[f.51]

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Implantação

Pensando na questão topografia que possui um declive pouco acentuado, foi dividido o terreno em vários platôs para facilitar a cessibilidade. No desenho da implantação foram traçadas algumas diretrizes que contribuiu para o desenho final, como: Criar espaços de descanso e convivío; Criar espaços para piquenique; Criar espaços para jogos de mesa,

como cartas, xadrez, dama, dominó, ping pong, entre outros. Espaço para academia de idosos; Espaço para parquinhos; Espaço para apresentações ao ar livre; Árvores frutíferas. Esses espaços foram implantados nos espaços vazios deixados e próximos a cada volume em que seu uso tivesse uma ligação através dos usuários.

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Programa Espaço Intergeracional Sala Artesanato Sala de Música Sala de Informática Brinquedoteca Horta Comunitária Sala de Pintura Cozinha Sala Cinema/ Teatro Sala de Dança

Espaço Crianças Espaço Educacional Sala Jogos Corrida das Crianças Sala de Descanso

Espaço Comunidade -

Serviços -

Lanchonete Biblioteca Centro Esportivo

Administração D.M.L Déposito Sala dos Professores Copa Sala de Reunião

Galeria de Lojas -

Espaço Idosos - 256m² Forró Terceira Idade Hidroginástica Consultório Fisioterapeuta Consultório Psicológico Enfermagem Sala de Aula

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O programa proposto indica a intenção de contribuir com a integração de forma espontânea para que juntos realizem as atividades que permite interagir, estimular, educar, apoiar e em geral cuidar um do outro.

Anexo ao asilo, que tem como programa: cozinha, depósito, lavanderia, banheiros e roupeiro. Salão de Eventos

O programa tem como objetivo integrar todos os usuários em um local que possa beneficiar mutuamente. E pra determinar o lugar de cada uso foram analisadas seus usos, então a galeria e o espaço intergeracional ficou mais a frente do terreno para ter maior visibilidade e o acesso mais fácil, o espaço do idoso ficou mais próximo ao abrigo de idosos como se estivesse conectando com ele, o espaço da criança ficou mais próximo ao campo de futebol e a quadra por conta do esporte e a parte de serviços ficou mais centralizada para ter fácil acesso.

Centro de Convivência Intergeracional

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3 4 5 6

7

2

2

8

2 2 1 1 1

1

1

1 Salas Comerciais 2 Banheiros

3 Sala de Artesanato 4 Sala de MĂşsica 5 D.M.L 6 Sala de Pintura

7 Brinquedoteca 8 Sala de InformĂĄtica

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1 Cons. Fisioterapeuta 2 Cons. Psicologia

9

3 Enfermaria 4 Depósitos

8

5 Banheiros 6 Oficina Escolar

6

5

7 Sala de Reunião

5

9 Administração

8 Sala dos Professores

4 7

5 5 4 3

2

1

6 3 3 3 3 3

1

4 Banheiros 5 D.M.L

4 4 4 4 4

2

Sala de Exercícios

2 Área Piscina 3 Vestiários

5

1

6 Depósito

Centro de Convivência Intergeracional

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1 Banheiros e bebedouros 2 Lavagem de panelas 3 Cozinha 4 Depósito de alimentos

5

5 Área de descanso

4

1

2

3

10 Planta Térreo

8 6 Roupeiro 7 Frutaria 8 Lavanderia 9 Almoxarifado

7

10 Estacionamento

6 Planta Pavimento Inferior

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1 Cozinha Escola 2 Depósito 3 Banheiros 4 Sala de Dança 5 Teatro/Cinema 6 Salas de Reforço 7 Brinquedoteca 8 Sala de Descanso

5

1

2

3

3

3

7

8

3 6 2

6

4

3

4

3

1

2 5

1 Lanchonete 2 Biblioteca

3

3

3 Banheiros 4 Salão de Eventos 5 Cozinha

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Imagem Interna Sala de Pintura

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Circulação e Materialidade A criculação de toda a implantação é feita através de rampas e escadas, sendo que parte das escadas serve como arquibancada. Possui uma rampa contínua em volta de todo o projeto com deck em madeira. Foi utilizado o cobogó por ter maior visibilidade, conexão e relação meio interno/externo. O concreto está em todos os edifícios como forma de conexão entre todos eles. Acesso Estacionamento Acesso Secundário Acesso Principal

Cobogó

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Madeira

Concreto

Concreto Drenante

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Técnicas Construtivas A estrutura do edifício é constituída por pilares de 15x30 cm, vigas de 15x50cm de concreto e laje em forro. Na cobertura é usada a isotelha trapezoidal por contribuir com o conforto térmico, com economia de energia e consequentemente redução de investimento nos equipamentos de climatização e também por vencer maiores vãos, economizando na estrutura da cobertura.

Para diminuir os gastos foi pensado no reaproveitamento da água da chuva, sendo assim um sistema de reservatórios pluviais que armazenam a água vinda do telhado. Essa água captada seria transferida dos reservatórios espalhados pelo terreno para o reservatório pluvial maior central, podendo ser utilizada na rega da vegetação.

Caixa d’água com 37.000 l para consumo

Caixa d’água 10.000 l para reuso de água pluvial

Cobertura Isotelha Trapeizodal

Laje de Forro Viga Concreto 15x50cm Parede Concreto Aparente

Captação e reuso Parede Concreto Aparente

Água da rua Filtro

Bomba Pilar Concreto 15x30cm

Reservatório Cobogó

Cobogó

Ripas madeira Pilar concreto

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Viga madeira

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Técnicas Construtivas

A partir do estudo da insolação percebe-se que as fachadas com maior incidência solar são a norte e oeste, sendo que a fachada norte recebe sol durante o dia todo nos períodos de solstípapel cio de verão e equinócio, já a fachada oeste recebe sol durante todo o ano após o horário de meio dia. 0°

N

350°

10° 20°

340°

30°

330°

40°

320°

50°

310°

60°

300° 17h

solstício de inverno 21 de maio 290°

16h

15h

14h

13h

12h

7h

8h

9h

10h

11h

solstício de inverno 70° 24 de julho

17 de abril 280°

equinóscios 270°

80° 28 de agosto

L 90° equinóscios

O

23 de fevereiro 260°

Reservatório para consumo Reservatório reuso água pluvial Reservatório subterrâneas de água pluvial Tubos de distribuição para reservatórios pluviais

16h

15h

14h

13h

12h 11h

10h

9h

17h 21 de janeiro 250°

100° 20 de outubro

8h 7h

18h

6h

solstício de verão

110° 22 de novembro solstício de verão 120°

240° 130°

230° 140°

220° 150°

210° 160°

200° 190°

170°

S 180°

Tubos de distribuição água do reservatório pluvial para caixa dágua oluvial Portanto pretende-se que seja instalado um sistema de placas fotovoltaicas na cobertura , podendo assim gerar energia solar que será reaproveitada no parque, reduzindo os custos. As lâmpadas serão de led, mais econômicas e com maior durabilidade, distribuídos no posteamento.

Cobogó em concreto

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Corte de Pele Viga Concreto PRODUCED 30x30 BY AN AUTODESK STUDENT VERSION Telha Termoacústica PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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Cobogó Concreto

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Telha termoacústica isoeste Pingadeira aço galvanizado

Rufo

Terça de aço

Viga Concreto 30x30 cm

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Bloco vazado de concreto 10x30 cm

Argamassa Tela metálica

Laje de forro 20 cm Viga Concreto 15x30 cm

Vidro temperado

Pilar em vista de concreto 15x30 cm

Aterro

Sala de dança -1,00

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Caibro de aço


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Detalhamentos Vegetação Árvores pequeno porte colorida Árvores pequeno porte frutíferas Árvores pequeno porte

Como proposta para vegetação do espaço de permanência, foi pensado em várias espécies, por se tratar de um espaço grande, a ideia é utilizar o sombreamento das próprias árvores durante todo o percurso e espaços de convivência.

Árvores médio porte colorida Árvores médio porte frutíferas

Sendo assim, serão implantadas árvores frutíferas para que durante todo o ano possa produzir frutos para as pessoas que vão usufluir do espaço.

Árvores médio porte Árvores grande porte colorida Árvores grande porte frutíferas Árvores grande porte

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1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

1,00

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1,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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Bruna Rayla Oliveira

Planta Térreo Planta Planta Térreo Planta Térreo Térreo


Árvores frutíferas.

Laranjeira

Canudo de Pito

Pode chegar até 8

Pode chegar até 5

metros de altura

metros de altura

Cereja do Mato

Manacá da Serra

Pode chegar até 12

Pode chegar até 5

metros de altura

metros de altura

Pitangueira Pode chegar até 5

Árvores

metros de altura Jabuticabeira Pode chegar até 8

Pau Ferro Pode chegar até 12 metros de altura

metros de altura Sibipuruna Acerola Pode chegar até 3

Pode chegar até 20 metros de altura

metros de altura Guanhuma Árvores colorida. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION VERSION PRODUCED BY BY AN AN AUTODESK AUTODESK STUDENT STUDENT VERSION PRODUCED PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCED PRODUCED BY BY AN AN AUTODESK AUTODESK STUDENT STUDENT VERSION VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Pode chegar até 10 metros de altura Jacarandá Pode chegar até 15 metros de altura

Aroeira Salsa Pode chegar até 10 metros de altura

Canafístula Pode chegar até 9 metros de altura

Cambuci Pode chegar até 5 metros de altura

Mulungu Pode chegar até 6 metros de altura

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Detalhamento Mobiliรกrio Playground

Vista Superior

Vista Frontal

Vista Lateral esquerda

Vista Lateral direita

Vista Posterior

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Banco Modelo 1

Banco Modelo 2

Mesa

Poste de iluminação

Banco Modelo 3

Lixeira

Centro de Convivência Intergeracional

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Perspectivas

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Bruna Rayla Oliveira


Centro de ConvivĂŞncia Intergeracional

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Fotos Maquete

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Bruna Rayla Oliveira


Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências e edificações, espaços, mobiliário e equipamento urbano. Rio de Janeiro; 2015. Acesso em 25 Ago. 2020. BRASIL. Decreto Nº 6.214, de 26 de setembro de 2007. Regulamenta a Lei no 10.741, DE 1º de outubro de 2003., dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 1996 jul.03. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm>. Acesso em: 20 Ago. 2019.

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BRASIL. Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm> Acesso em: 20 Ago. 2019. CARVALHO, Maria. Relações Intergeracionais Alternativa para minimizar a exclusão social do idoso. Dispónivel em: <https://revistalongeviver.com.br/index.php/revistaportal/article/view/321> Acesso em: 15 de Set. 2019. IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico de 2010. Goiás: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010. MANHEIM, K. A. A questão das gerações. In M. M. Forachi (Org.) Sociologia. São Paulo: Ática, 1982. p.67-95. MANSO, Celina et al. Patrimônio Cultural Edificado em Anápolis-GO: diálogos entre a arquitetura e a cidade. Artigo, ReserchGate, 2012. NIGRI, Sara. O conceito de gerações e as relações intergeracionais. Disponível em: <http://prattein.com.br/home/images/stor i e s / 2 3 0 8 1 3 / E n v e l h e c i mento/Geracoes.pdf> Acesso em: 15 de Set. 2019. OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde. Genebra: Organização Mundial da Saúde, 2015. Disponível em: <https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2015/10/OMS-ENVELHECIMENTO-2015-port.pdf> Acesso em: 04 Out. 2019.

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