TC
cadernos de
Calçadão
Calçadão Bela Vista
Requalificação Urbana em Alexânia
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issuu.com/cadernostc
Cadernos de TC 2020-2 Expediente
Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754
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Dára Cristina da Rocha Silva
Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2020/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.
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A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.
Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.
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Calçadão Bela Vista: Requalificação Urbana em Alexânia Perante à realidade que se vive hoje, o valor do espaço público e a sua utilização estão cada vez mais extintos. E para que isso não ocorra é necessário um espaço atraente e de alta qualidade para ser frequentado e atrair a atenção dos usuários. A transformação pode ocorrer, de forma que aliada ao planejamento, o espaço pode ser melhor e utilizado por todos. Alexânia carece de espaço de lazer e infraestrutura adquada com espaços que atendam às necessidades da população, diante disso, foi proposta uma requalificação urbana para o calçadão, proporcionando uma vasta área de lazer e zona permanente para a população.
Dára Cristina da Rocha Silva Orientadora: Maíra Teixeira Pereira Email: daraarq20@gmail.com
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Apresentação
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Calçadão Bela Vista: Uma proposta de Requalificação Urbana em Alexânia O espaço público representa a natureza multifacetada da cidade, sendo um espaço conhecido e reconhecido, cuja história e valor vão sendo adquiridos ao longo do tempo. Cada espaço é uma resposta às necessidades da população, criando uma identidade que deve ser preservada sem perder a sua essência. Segundo( PACHECO, 2017) a diversidade desses espaços promove a convivência e cria as condições necessárias para a permanência das pessoas nesses espaços, é a vitalidade desses lugares que os atrai e os faz escolher ou não usà-los. Autores como Jacabs (2000) e Gihi (2013) enfatizam que o projeto do espaço urbano deve destacar as necessidades dos usuários e da dinâmica urbana, garantir a diversidade de usos e tornar o espaço mais seguro e adaptável. A falta de espaço público de qualidade sempre foi um problema enfrentado por algumas cidades brasileiras (principalmente cidades do interior). Esses lugares que costumavam ser visitados no passado agora se tornaram lugares vazios, por isso não são seguros. Vários locais de lazer foram construídos sem considerar os diferentes usuários ou como esses locais afetam a vida social das pessoas. Os espaços públicos devem ser considerados locais de relações e práticas sociais, proporcionam experiências de lazer
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“A requalificação urbana é, sobretudo, um instrumento para a melhoria da qualidade de vida da população, promovendo a construção e recuperação de equipamentos e infraestruturas e a valorização do espaço público com medidas de dinamização social e econômica, através de melhorias urbanas, de acessibilidade ou centralidade” (MOURA, 2006, p.19)
e intensificam a integração e a convivência. Com base nessas informações a intervenção proposta foi realizada no calçadão existente na cidade de Alexânia, que se tornou um cartão postal da cidade quando foi construído, e atualmente não é atraente devido à falta de infraestrutura adequada. O projeto do calçadão visa redefinir ainda mais o ambiente envolvente através de uma proposta que visa promover um plano de atividades que valorize o seu valor. O objetivo é propor um espaço que possa atrair moradores para desfrutá-lo de diferentes formas. Com levantamentos realizados no lugar percebemos que a região carece de equipamentos relacionados ao lazer e entretenimento com condições adequadas para atender a população. Com base nisso o projeto abrigará espaços de lazer, convivência, estar, esporte, entretenimento e educação, assim contribuindo para uma maior sociabilidade para toda a população. Contudo o objetivo final é desenvolver espaços a população para todos os períodos do dia, não somente durante a resplandecência do dia, que durante a noite as pessoas possam se divertir usufruindo dos espaços propostos. [f.01]
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LEGENDAS: [f.1] Foto aeréa Alexânia Fonte:Prefeitura Alexânia.
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A construção do Espaço Público ao longo da História
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Espaço Público
No conceito mais básico, o espaço público é entendido como espaço não privado e acessível ao público para todos na cidade. Segundo Borja & Muxí (2000, p.8), o espaço público implementa um complexo princípio de integração - um espaço de comunicação entre diferentes pessoas - permitindo passeios e encontros, ordenando a cidade e dando-lhe sentido, que é um âmbito físico coletivo de expressão e diversidade social e cultural. Dentro dos limites da cidade, o espaço público é considerado o conjunto de lugares de domínio do coletico, do público. É dividido em vários tipos de acordo com suas funções, como estradas (circulação), praças (permanentes e de lazer), parques e áreas protegidas (calçadas, áreas para visitantes e áreas de proteção ambiental), equipamentos de uso coletivo (órgãos governamentais, esportes, cultura E lazer). Além dos espaços de propriedade pública acima mencionados, também podemos incluir aqueles espaços que podem ser utilizados gratuitamente mesmo que sejam propriedades privadas, como shoppings, galerias, shoppings, cafés, bares, e tenham as mais diversas expressões na construção e realização da vida pública. O espaço público passou por várias mudanças e ganhou novos significados. Se antes era considerado um espaço público, então
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“O espaço publico é uma constante nas cidades através do tempo, não é produto anônimo, é um resultado de processos históricos, gestado, pensado e desenhado por pessoas, concebidos simultaneamente com a arquitetura” (ARANGO; SALMONA, 2000, p.150) é um espaço de ação política e de possibilidades livres. Na atualidade, assume o papel de um espaço de interação social, onde existe um código de conduta, um espaço coletivo de vida urbana. Segundo Baldissera (2011, p.7), a ocupação do espaço público nas cidades contemporâneas também está relacionada ao comportamento dos usuários, à personalização das pessoas e aos hábitos de definir claramente grupos ou indivíduos, que demarcam espaços e criam limites simbólicos. No entanto, o cuidado com o espaço deve
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ser sempre considerado, pois a falta de espaço público atraente e confortável impede a entrada dos usuários, o que limita as atividades opcionais do usuário e a execução de atividades sociais, e o usuário evita permanecer nesses locais por muito tempo devido à insegurança e os espaços resultantes. Como resultado, o número de espaços privados como shoppings, clubes, parques fechados e apartamentos está aumentando.Em relação ao uso do espaço público, Gehl e Gemzoe (2002, p. 10) verificaram que a cidade sempre foi um local de reunião de pessoas, um local de troca de informações sociais e eventos importantes (por exemplo, cerimônias de coroação, , desfiles, festivais e festivais). Ao longo da história, o uso do espaço público foi mudando e, apesar dessas diferenças sutis, o espaço público sempre se estabeleceu como um lugar de encontro, comércio e circulação. O espaço público é um lugar para interagir com diferentes pessoas de diferentes classes sociais, diferentes orientações sexuais e outras religiões. Embora estar com estranhos possa ser um pouco assustador, esses lugares valorizam a diversidade. Mas além de todas estas conotações objetivas e subjetivas o espaço público contém, por sua própria essência, uma característica fundamental: permite conectar lugares e pessoas de todo tipo e procedência, em qualquer momento. Portanto, o espaço público é intrinsecamente o mais democrático da cidade ao facilitar o intercâmbio mais heterogêneo em tempo, espaço, idade, gênero, nacionalidade. As cidades tradicionais têm cada vez menos oportunidades de usar seus lugares públicos no sentido de socialização. A origem desses lugares públicos dá às pessoas a possibilidade de se comunicarem entre si, integrando a diversidade e cruzando a rua ou praça com os vizinhos, para crianças e jovens. As pessoas usam.
LEGENDAS: [f.02] Foto de espaço público. Fonte: Bruxelles, 2016
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Breve histórico dos calçadões
Tendo em vista o nosso interesse pelos calçadões como vias destinadas ao pedestre,é importante falar sobre sua fase de propagação densa em diferentes cidades do mundo, situa-se num contexto de época considerado como pós modernidade. Podemos associar o calçadão à origem do espaço público para a sociedade ocidental, na Grécia antiga, por volta do século VII à IV aC, Inicialmente, foi utilizado principalmente para o desenvolvimento do espaço urbano utilizado por pedestres. Segundo Lamas (1993), em 1853 o Barão Georges iniciou reformas urbanas, Haussmann em Paris é um marco modelo na história de Paris Urbanização. O objetivo dessas obras é estabelecer um meio de transporte conveniente na cidade, eliminar as comunidades insalubres e degradadas, reavaliar e reconstruir os monumentos em locais públicos . Com a abertura de estradas largas, áreas que poderiam ser chamadas de favelas foram demolidas e o desenvolvimento imobiliário ganhou espaço. A estrada começa radialmente a partir da praça, e ao longo de seu percurso existem avenidas arborizadas (f.03). Além de veículos, também há amplo espaço para a circulação de pedestres. Em 1959, o Kalamazoo Mall, , inaugurou o primeiro calçadão dos Estados Unidos. No estado de Michigam (f.04). Esta via de
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[f.04] [f.04]
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pedestres surgio pelo comprimento inicial do fechamento de apenas duas quadras. Depois, ao longo dos anos, o sucesso da intervenção incentivou o fechamento de mais quarteirões ao longo da via, estendendo assim o calçadão. Em seguida, outros são implantados como o Lincoln Road Mall (Miami Beach), e Pomona (Califórnia), ambos em 1962. Segundo Kostof (1992), nesses exemplos e em muitas outras cidades americanas, o ambiente das ruas passaram por transformações , incluindo a inserção de vegetação, a substituição de pisos e mudanças no mobiliário urbano. Na Europa, o primeiro calçadão foi construído em Essen, Alemanha, em 1926. Mas foi durante a Segunda Guerra Mundial, ainda na Alemanha Ocidental, Calçadões se tornaram populares. Colônia, Casal e Kiel são os pioneiros na construção de calçadões. De acordo com RUBENSTEIN (1992), entre meados dos anos 1960 e o final dos anos 1980, o número de ruas dedicadas ao tráfego de pedestres na Alemanha aumentou de cerca de 60 para 800. Além disso, o comprimento médio desses passeios também aumentou de cerca de 80m para .
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250m de extensão. Isso prova o sucesso desse tipo de espaço público. Um dos exemplos mais importantes na Alemanha é Nuremberg, onde os calçadões são conectados a várias galerias comerciais e praças, criando uma densa rede de espaços públicos. Portanto, nas décadas de 1960 e 1970, o calçadões tornou-se um das maiores formas e projetos de investimento em locais públicos na Alemanha Ocidental, sendo um modelo para outras cidades da Europa e da América. Ao contrário de muitas intervenções nos EUA ao criar calçadões nos Estados Unidos, o comércio é considerado a principal forma de vitalidade a esses espaços: o aspecto mais valioso da Alemanha é a formação de áreas residenciais. A existência de residentes torna o espaço repleto de vitalidade e dá origem ao conceito de “pátio habitável” ou “rua habitável”. Seguindo a influência da América do Norte (ROBBA & MACEDO, 2003), os calçadões foi implantado no Brasil no início dos anos 1970, juntamente com o seu auge nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, a cidade de Curitiba é pioneira na construção de calçadões. A rua 15 de novembro (f.05) teve seu espaço fechado para o trânsito de automóveis em 1972. . Apesar da polêmica, essa experiência é amplamente aceita pelo público e se tornou um exemplo simbólico de muitos outros calçadões construídas em todo o país. Nos anos de 1970, as atenções voltaram-se para a modernidade da grande obra depedestrianização de ruas do centro de Curitiba, que tem na chamada Rua das Flores ou Rua XV de Novembro seu marco mais significativo. Como poucas vezes no país, um investimento maciço foi feito numa cidade que não São Paulo ou Rio de Janeiro – os maiores centros deinovações urbanísticas até então. (ROBBA & MACEDO, 2003, p.141)
Como a maioria dos calçadões implantadas nos Estados Unidos, o projeto Rua XV de Novembro contempla grande quantidade de equipamentos e mobiliários urbanos: Bancos, latas de lixo, floreiras, etc., Este tratamento espacial transforma os calçadões em um quadrado linear e fornece vários espaços de estadia para os usuários. Em São Paulo, a implantação dos calçadões começou em 1976. Atualmente, o centro de São Paulo possui uma extensa malha composta por diversas ruas que foram transformadas em calçadões(f.06)
LEGENDAS: [f.03] Bulevares, Paris. Fonte: Rubenstein, 1992. [f.04] Kalamazoo Mall, EUA. Fonte: Brambilla & e Longo, 1977. [f.05]Rua xv de novembro, Curitiba. Fonte:https://www.tripadvisor.com.br/] [f.06]Vale do Anhangabaú - Calçadões no centro de São Paulo. Fonte: Brambilla & e Longo, 1977
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Um outro olhar sobre Alexânia
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Localização e Evolução de Alexânia
Olhos D’água
Alexânia
[f.07]
Saída Brasília
BR-060
Saída Goiânia
N [f.09]
[f.08]
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Legenda Perímetro Urbano e Municipal em 1958 Perímetro Urbano e Municipal em 1964 Perímetro Urbano e Municipal em 2018 BR 060 Av. Brg. Eduardo Gomes
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Alexânia é um município brasileiro do interior do estado de Goiás, Região Centro-Oeste do país. Sua população estimada em 2018 segundo o IBGE era de 27.288 habitantes. O surgimento da cidade de Alexânia se deu em 1941, a partir do distrito de Olhos D´ água, diante da promessa de uma ex-escrava negra de Santo Antônio. Com a ajuda do padre algumas terras foram doadas para a capela fosse construída e a partir dessa capela nasce o vilarejo chamado Olhos D´água. Com o tempo a sede foi transferida para Alexânia divido a construção de Brasília e hoje Olhos D´água é apenas um distrito da cidade.
Alexânia está intimamente ligada à construção de Brasília-DF , está localizada ás margens da BR 060, entre as capitais Brasília e Goiânia. O povoamento planejado iniciou-se em abril de 1957, no princípio seu lloteamento consequente das primeiras moradias, sob a direção de Alex Abdallah fundador da cidade. Com o advento de Brasília, as condições de desenvolvimento comercial, imobiliário e industrial despertaram o interesse geral para a formação do núcleo urbano, às margens da BR-060, entre Anápolis e a Nova Capital, numa posição privilegiada, topograficamente, além do excelente clima da região.
LEGENDAS: [f.07] Mapa Brasil. Fonte: Autoral [f.08] Mapa Goiás. Fonte: Autoral [f.09] Mapa evolução de Alexânia. Fonte: Autoral [f.10]Mapa setores de Alexânia. Fonte: Prefeitura de Alexânia [f.11]: Clube Nova Flórida, de 1965 Fonte: Revista Alexânia Ontem-Hoje, novembro de 1976. [f.12]Alexânia em 1976 f.13]Agência local dos Correios e Telégrafos Fonte: Revista Alexânia Ontem-Hoje, novembro de 1976.
Legenda Setores Setor Central Setor Sul Setor Norte Jardim Esperança Setor Nova Alexânia Residencial Bené Setor 13 de Maio Setor Novo Horizonte Residencial Mutirão Setor Morada Nova Conjunto Habitacional Manoel Fernandes de Queiroz Setor Bouganvile Setor Jardim Progresso Setor Aeroporto Setor Geraldo Jaime Setor Sudeste Residencial Albertina Setor Nova Flórida BR -060
[f.11]
[f.12]
N [f.10] Calçadão Bela Vista
[f.13] 18
Lazer em Alexânia
O lazer inclui a vivência de múltiplas expressões culturais, como jogos, festas, viagens, esportes e outras formas arte (pintura, escultura, literatura, dança, teatro, música, cinema), etc. possibilidade. Inclui também o ócio, porque esta e outras expressões culturais podem constitui uma excelente experiência de lazer em nosso meio social. No entanto, essas práticas ao falar para um contexto específico, tem um significado diferente quando concretizado em um determinado tempo / espaço, e ao assumir o papel especial do objeto, para instituições e grupos sociais experientes. Seguindo essa linha, o lazer é concebido como:
[f.14] [f.14]
Para Ribeiro e Silveira (2006, p.12,13) O lazer urbano procura manifestar a criação das formas espaciais expressas na paisagem urbana e buscar a compreensão das suas funções e estruturas por meio do estudo dos processos sociais que as constituem. A reestruturação de espaços que antes eram deteriorados, através do planejamento e
[f.16] [f.16]
“Uma dimensão da cultura constituída pela vivência lúdica de manifestações culturais no tempo/espaço conquistado pelo sujeito ou grupo social, estabelecendo relações dialéticas com as necessidades, os deveres e as obrigações – especialmente com o trabalho produtivo.” (GOMES, 2004, p.125)
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“Os espaços construídos, preservados e revitalizados contribuem de maneira significativa para uma vivência mais rica da cidade, quebrando a monotonia dos conjuntos, estabelecendo pontos de referência e mesmo vínculos afetivos. Além disso, preservando a identidade dos locais, pode-se manter, e até mesmo aumentar o seu potencial turístico.” (MARCELLINO, 2000, p. 28)
[f.15]
uso do solo, valoriza a vida cotidiana para atender a população e deve objetivar o desenvolvimento e a manutenção da cidadania, o resgate da qualidade de vida e o bem-estar urbano. O consumo do espaço então planejado passa a compor os espaços de consumo já existentes e, neste ambiente, novas formas de trabalho podem ser oportunizadas e proporcionar a diversificação da economia e, neste caso, o turismo poderá encontrar condições ideais para sua consolidação. Contudo o lazer na cidade de Alexânia é escasso, havendo apenas algumas festividades por ano que fazem com que a maioria da população participe e até mesmo turistas de fora da cidade. Acontece todas as sextas feira a feira lugart na praça da juventude [f.14]. A festa da igreja na Praça da Matriz, no centro de Alexânia que acontece 2 vezes ao ano em Janeiro e outubro [f.15]. Nestas festanças está a feira do troca em Olhos D’água que é uma das maiores forma de lazer da cidade, que acontece 2 vezes ao ano sempre no primeiro fim de semana de junho e dezembro como mostrado na [f.16].
LEGENDAS: [f.14] Feira lugart. Fonte: Prefeitura Alexânia
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[f.15] Festa da igreja. Fonte: Prefeitura de Alexânia [f.16]Feira do troca em Olhos D’água Fonte: Prefeitura de Alexânia
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O calçadão em evidência
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Análise do lugar Av
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A área em estudo é a região do Setor Nova Alexânia, que compreende a 12 barirros :Nova Flórida, Norte, Nova Alexânia, Treze de Maio, Morada Nova, Bouganville, Aeroporto, Jardim Progresso, Geraldo Jaime, Novo Horizonte, Sul e Sudeste. O local da aréa de intervenção acontecerá ao longo da Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, possui aproxidamente 1.392,33 metros de extensão, sendo atualmente um grande espaço subutilizado. Essa avenida é de grande importância pois se da acesso ao distrito de Olhos d´água. Nela existe uma grande predominância de casas térreas e uso residencial em seu entorno emediato, de modo geral, predominam ruas com o fluxo moderado.
m
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N 0 150 Calçadão Bela Vista
450
N 0 50
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Legenda Setores Setor Central Setor Sul Setor Norte Jardim Esperança Setor Nova Alexânia Residencial Bené Setor 13 de Maio Setor Novo Horizonte Residencial Mutirão Setor Morada Nova Conjunto Habitacional Manoel Fernandes de Queiroz Setor Bouganvile Setor Jardim Progresso Setor Aeroporto Setor Geraldo Jaime Setor Sudeste Residencial Albertina Setor Nova Flórida
LEGENDAS: [f.20] Mapa dos setores de Alexânia. Fonte: Prefeitura de Alexânia [f.21] Mapa da área de intervenção. Fonte: Autoral [f.22] Topografia. Fonte: Autoral
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Cheios e vazios
Por meio do mapa de cheios e vazios percebe-se a densidade encontrada no local, com maior concentração de edificações ao lado sul da cidade nos setores 13 de Maio e o Bouganvile, devido ao início da ocupação do bairro ter sido dada nesse local. Já ao lado norte no setor Nova Alexânia sobressai com espaços livres já que é um novo bairro e se encontra em processo de evolução. E com isso por ter muitos espaços livres de grande proporção pode ser tratado a fim de atender ás necessidades dos moradores do entorno.
Vias e fluxos
LEGENDA:
LEGENDA:
Área de intervenção Cheio Vazio 25
A área de intervenção tem sua localização privilegiada por se estender por quase toda a cidade, e estar essencialmente inserido na malha central. Sendo assim, o local é de facil acesso e se dá por todas as vias locais, mas pricipalmente pelas Av. 15 de Novembro, e a Av. Brigadeiro Eduardo Gomes que são vias arteriais de intenso fluxo. A hierarquia física do sistema viário da área apresenta uma grande predoiminância de ruas com dimensões de 9m e calçadas de 2,5m dos dois lados tendo um total de 14m.
N 0 50 ipsum150 Lorem
Área de Intervenção Via arterial Via coletora Via local
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Uso do solo
Através do mapa de uso do solo foi LEGENDAS: possível idendificar a predominância de usofiguras, que [f.1] Para residencial e de lotes vagos. O usoincluem comergráficos, fotografias, cial também é significativo entretando se imagens, diagramas e conforma predominantementemapas,nas margens da Av. Brigadeiro Eduardoetc. Gomes. Com usos de prestação de serviço[f.2] como Paraotabelas. Forum, Previdência Social, e de uso comercial que são salões de eventos, campo de futebol, lava jato, oficina de carro, posto de gasolina e entre outros serviços. Encontra-se algumas edificações de uso institucinal dispersas pelo bairro. A área em estudo conta com unidades de ensino também como o Colégio Pedacinho do Céu & Souza Aguiar e o Cólegio Estadual da Polícia Militar de Goiás, com cerca de 900 alunos onde 60% delas são moradores dos bairros ao redor.
Gabarito e volumetria
Através das análises de tipologias encontradas no local destaca-se a predoninância de edificações de um pavimento, na maior parte de uso residencial. Nota-se algumas recentes implantações de edificações com dois pavimentos mais voltadas para o uso comercial, porém poucas, com relação as residências. Em relação a malha urbana o desenho é predominantemente ortogonal com hieranquia viária homogêmea. É possível verificar a tipogolia das quadras com predominância retangulares com dimensões que variam de 55m x 55m a 150m x 60m, tamanhos que foram estipulados para o Setor Central e replicadas nos outros setores. Com lotes de predominância de 30m x 15m.
LEGENDA:
Área de intervenção Uso misto Residencial Comercial Lote vago Educacional Institucional Praça Calçadão Bela Vista
LEGENDA:
N 0 50
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Área de intervenção Lote vago 01 pavimento 02 pavimento Praça
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LEGENDA
Diagnóstico
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A Avenida Eduardo Brigadeiro Gomes é uma via marcada principalmente pela heterogeneidade de usos e fluxos. Como pode se perceber com o mapa a baixo a porção sul concentra um grande número de estabelecimentos comerciais e residências de 1 pavimento, diferente da porção norte e pouco adensada, por ser uma parte da cidade que esta em deselvolvimento.
Entretanto, é perceptivél a ausência de espaço de lazer nesse setor da cidade, como também a ausência de árvores e vegeteção em todo o trajeto da área de intervenção. O levantamento também aponta que as partes internas das quadras abrigam um número reduzido de árvores e a impermeabilização do solo predonima em todo o trecho estudado.
Igreja
Institucional
Praça
Colégio
Cemitério
Acessos principais
Unidade de saúde
Industria
Área de intervenção
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N
Quadro de diagnósticos e diretrizes
PÚBLICO
MOBILIDADE
MEIO AMBIENTE
Subtema
Calçadão Bela Vista
Diagnóstico
Diretrizes
Drenagem Urbana
Não há bocas de lobo no perímetro estudado; Novos recursos para drenagem urbana;
Ocupação
O bairro é, um em sua maioria pouco ocupado com muitos lotes vazios;
Vegetação
Presença de pouca vetegatação, e um sua maioria de pequeno porte;
Acessibilidade
Não possui acessibilidade nas calçadas;
Infraestrutura Urbana
Existem postes de iluminação, porém a quanti- Implantar mais iluminação para tomar o espaço seguro a noite e Regularizar o material das dade e insuficiente; calçadas; As calçadas estão degradadas;
Segurança Pública
Nas proximidade do calçadão passam viaturas, Trazer mais policiamento para a área e escalar guardas ambientais; pórem poucas vezes;
Mobiliários Urbanos
São necessários mais lixeiras, postes de iluminaImplatação de mobiliários para atrair pessoas; ção e bancos .
Equipamentos Urbanos
Existem colégios e postos de saúde;
Iluminação Pública
Pouca iluminação no calçadão quanto no seu Regurizar os postes e fazer instalações subterrâneas entorno emediato ;
Regularizar casas com perigo ambinetal;
Aumentar a quantidade de vegetação com árvores de grande porte;
Legislaçaõ: Calçadas acessíveis;
Criar uma interação entre os colégios existentes com o calçadão;
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Fragilidades
Potêncialidades -Área com uma boa localidade;
-Ausência de espaços públicos de lazer;
- Grande fluxo de pessoas;
- Falta de uma infraestrutura adequada;
-Predominância de uso residencial;
- Áreas degradadas;
-Demanda para serviços locais;
- Despejos de lixos e entulhos;
-Conecta pontos impotante da cidade;
- Áreas não consolidadas;
-Bairros de caracteristicas variadas;
- Mobiliários precários;
[f.20]
[f.22]
LEGENDAS: [f.20] Imagem do mobiliário urbano da praça JK Fonte: Acervo pessoal. [f.21] Ponto de ônibus em frente ao calçadão. Fonte: Acervo pessoal. [f.22]Falta de uma infraestrutura adequada; Fonte: Acervo pessoal. [f.23]Áreas não consolidadas; Fonte: Acervo pessoal. [f.24]Bom fluxo de pessoas; Fonte: Acervo pessoal. [f.25]Ausência de espaços públicos de lazer; Fonte: Acervo pessoal. [f.26]Vista do por do sol; Fonte: Acervo pessoal. [f.27] Áreas degradadas; Fonte: Acervo pessoal.
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[f.21]
[f.23]
[f.24]
[f.25]
[f.26]
[f.27]
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Perfil do usuário O calçadão é frequentado por todos os tipos de pessoas, classes socias e gêneros. Porém ao caminharmos nele percebemos uma maior frequência de mulheres e idosos, pois os mesmo fazem exercícios físicos. E a proposta do projeto consiste em dar vida ao mesmo com diferentes atividades para todas as faixas etárias e gêneros.
Idades dos usuários
68%
8%
5-14
12%
15-24
Gênero
40%
25-44
25%
45-54
15%
55 + 00:00
21:00
32% 03:00
18:00
06:00
Horário de usos
Como podemos ver no diagrama ao lado o maior uso acontece por volta das 15:00 ás 21:00 horas pois é o horário em que as pessoas fazem suas caminhadas e as mães buscam os filhos nos colégios. 15:00
09:00 12:00
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Dรกra Cristina da Rocha Silva
Projetos de Referência
Calçadão Boa Vista
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Tenri Station Plaza CoFuFun
Informações do projeto: Arquitetos: Nendo Ano do projeto: 2017 Área: 6.000 m² Localização do projeto: Tenri - Japão
NOTAS: Dados obtidos atráves da pesquisa realizada no Art. Tenri Station Plaza CoFuFun Autor:Katie Gerfen
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Localizado na estação Tenri na prefeitura de Nara, na região sudoeste do Japão, o plano diretor eleva os limites urbanos da cidade de Tenri por meio de uma série de moldes circulares de concreto pré-moldado que podem ser usados em instalações públicas multifuncionais. O espaço existente na cidade de Tenri ficou sem uso por muitos anos e o local abriga uma série de antigas tumbas japonesas, conhecidas como "cofun" O objetivo do projeto é incentivar a revitalização das comunidades locais, proporcionar atividades aos moradores locais, divulgar informações turísticas e espaços de lazer” Cofun é lindo e inconfundível, mas se integra ao cotidiano da cidade. A paisagem da praça é pontilhada por algumas coisas interessantes, representando a geografia característica da região: Bacia de Nara, cercada por montanhas por todos os lados.
[f.28]
[f.29]
Dára Cristina da Rocha Silva
[f.32]
[f.30]
[f.31]
Calçadão Bela Vista
O plano mestre de 6.000 metros quadrados usa uma técnica de construção especial - o estúdio instalou todas as partes do molde de concreto pré-moldado juntas para fazer enormes pizzas no local. Todos esses moldes pré-fabricados de concreto são formados na fábrica e posteriormente montados no local, a estrutura resultante é precisa e o mesmo molde pode ser utilizado várias vezes, garantindo assim excelente custo-benefício. As peças pré-formadas são montadas como blocos de construção usando os mesmos guindastes maciços usados para construir pontes . Um grande espaço pode ser formado sem o uso de colunas ou vigas e, devido ao seu formato circular, a estrutura balanceada pode resistir a forças de qualquer direção. O CoFuFun Plaza inclui diferentes andares para diferentes fins: tornam-se escadas, bancos nos quais podem sentar, cercas para as crianças brincarem, cafés, tornam-se telhados de palco, que são usados para exibir produtos com efeitos de iluminação noturna Prateleira, essas inundações inundaram a praça da calamidade. Essa diversidade cria um ambiente que incentiva os visitantes a explorar e passar o tempo em diferentes espaços da praça, ao invés de restringir suas atividades a um só lugar. Este é um espaço "ambíguo", um café, um parque infantil e um conjunto [f.13]de mobiliário.
LEGENDAS: [f.28] Localização do projeto. Fonte: Tenri Station Plaza CoFuFun [f.29] Estruturas fábrica com moldes de concreto pré-moldado. Fonte: Tenri Station Plaza CoFuFun [f.30] Áreas de lazer. Fonte: Tenri Station Plaza CoFuFun [f.31]As estruturas servem simultaneamente como escadas, bancos e telhados. Fonte: Tenri Station Plaza CoFuFun [f.32] Esboço para Tenri Station Plaza CoFuFun. Fonte: Tenri Station Plaza CoFuFun
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Navy Yards Central Green
Informações do projeto: Arquitetos: James Corner Field Operations Size: 5 acres Ano do projeto: 2015 Orçamento: $ 7,4 milhões Cliente: Liberty Property Trust Localização do projeto: Philadelphia Navy Yard, Philadelphia , PA, United Estados
NOTAS: Dados obtidos atráves da pesquisa realizada no Art. James Corner Field Operations adiciona paisagismo circular ao Philadelphia Navy Yards Central Green - Dezeen Autor:Dan Howarth
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O espaço Central Green está localizado na Philadelphia Navy Yard Corporate Center no centro da antiga doca no sul da cidade e foi amplamente renovado no parque da empresa. O local inclui um GRANDE escritório cuja fachada é curvada como um arco. A missão da James Corner Field Operations, uma empresa de arquitetura paisagística sediada em Nova York (que costumava trabalhar na High Line), era transformar 5 acres (dois hectares) de espaço aberto em um centro de atividades ao ar livre para os trabalhadores da área. O local foi historicamente marcado por pântanos, prados e habitats de pássaros, e se tornou a comunidade corporativa mais inovadora e progressiva da Filadélfia.
120
[f.32]
[f.33]
Dára Cristina da Rocha Silva
[f.34]
[f.35]
Calçadão Bela Vista
O projeto combina o potencial urbano de fronteira do local com seu habitat nativo, criando assim um novo ambiente que é sustentável, verde e natural, bem como social, ativo e urbano. Operações de campo escolheram círculos para organizar a planta do local. O anel externo serve como uma pista de corrida e contém pontos circulares menores de vários tamanhos, cada um com uma função diferente. Uma trilha social de 6 metros de largura organiza a circulação do local e constrói um parque interno imersivo exclusivo, repleto de grama florida, redes, anfiteatro a céu aberto, quadra de petanca e academia. O Philadelphia Navy Yards Central Green foi concluído em 2015 e foi o Vencedor Popular na categoria Parque Público no 2016 A + Awards.
LEGENDAS: [f.32] Vista aérea do parque. Fonte:Navy Yards Central Green [f.33] Perspectiva do parque. Fonte:Navy Yards Central Green [f.34] Pista de corrida ao redor no anel central. Fonte:Navy Yards Central Green [f.35] Parque interno. Fonte:Navy Yards Central Green
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Dรกra Cristina da Rocha Silva
O Projeto: Calçadão Bela Vista
Calçadão Bela Vista
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Dรกra Cristina da Rocha Silva
Calรงadรฃo Bela Vista
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Com base no levantamento realizado com os moradores locais e com as pessoas que usam o calçadão, é perceptível a demanda da criação de um espaço público de lazer em que as pessoas possam caminhar, levar as crianças para brincarem e usufruir de um espaço bem estruturado e pensado, o que é precário na cidade. Afim de promover melhorias para a cidade a proposta da requalificação do calçadão téra o objetivo de solucionar os probelmas encontrados na área em estudo. A proposta foi dividida em 06 setores: contemplação, lazer, estar, educação, esporte e intretenimento. A construção do programa surgiu das necessidades locais, cada equipamento atuará de forma integrada.
Usos
E D UC A Ç Ã O
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CO
N
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Dára Cristina da Rocha Silva
Como mencionado anteriormente o programa foi divido em etapas ao decorrer do calçadão, mas de forma que mesmo dividido ele tenha uma conexão . Cada programa será instalado em locais estratégicos, considerando os acessos e usuários, não foram propostas quadras de futebol, por ter alguns bem próximos a área do projeto e para assim dar oportunidade a outros equipamentos. Também não foi proposto estacionamento a fim de incentivar as pessoas a caminharem por toda a extensão do calçadão para assim usufruir
do todo. A ideia do calçadão tem como objetivo promover programa de atividades que o valorize, proporcionando áreas verdes, de lazer criando espaços que possibilite os acontecimentos de feiras, quiosques fixos de apoio e comércio, espaços de playground para as crianças, espaços para jogos de mesa, de contemplação, de estar, incentivar a pratica de esportes e cuidados com a saúde criando assim equipamentos de academia e alongamento para a pratica de exercícios físicos.
4
N 0
LEGENDA Lazer Calçadão Bela Vista
Educação
Esporte
Contemplação
Estar
50
150
Entretenimento 42
Pré -Dimensionamento 02
01
Lazer 298.72 metros de extensão Educação 332.88 metros de extensão
N 0 50
150
03
04
Esporte 390.00 metros de extensão Contemplação 235,77 metros de extensão
N 0 50
06
150
05
Estar 180.00 metros de extensão Entreteniemnto 242.51 metros de extensão
N 0 50
43
[f.2]6150
[f.27] Dára Cristina da Rocha Silva
Conceito
A ideia principal da proposta é trazer através do desenho urbano e da requalificação do calçadão degradado uma contribuição para a melhora da qualidade de vida da população de Alexânia para tanto foi elencado uma gama de elementos e atividades que pode trazer essa melhora ao calçadão se aplicados neste projeto buscando sempre priorizar o lazer.
Sentido de conexão
Sentido de intimidade
Sentido de segurança e proteção
Beleza natural Vitalidade
Família, crianças e idosos
Luz solar e natureza
Facilidade de acesso
LUGAR
Expressão criativa
Locais de descanso contemplativo
Variação de níveis
Sociabilidade
Convidativo
Diversidade de usos
Calçadão Bela Vista
Ativo e vivo
Caminhável
44
Eixos Estruturadores 4. Setorização programa Lazer Educação Esporte Contemplação Estar Entretenimento
3. Eixos estruturadores/ Locação de praças Calçadão Espaços abertos a receberem maior tratameto urbanistico.
2. Eixos estruturadores Ciclovia Nova via de veículos Acessos
[f.2]6
N 0 50
45
150
Corredor de preservação ambiental - Contato do usuário com o meio natural - Garantia da perpetuação das espécies da fauna e flora [f.27] Dára Cristina da Rocha Silva
Processo Projetual
3.O desenho paisagístico com círculos contínuos e semi círculos ao decorrer de todo o calçadão é uma referência do desenho das quadras do entorno do mesmo, assim sendo também as partes lineares.
2. A circulação de veículos e ciclitas foi pensada de forma a criar uma experiência contínua ja existente em todo o calçadão. E para uma melhor conexão ao todo, o desenho da praça sofreu alterações.
N
Calçadão Bela Vista
1. A ideia aqui é conectar os habitantes da cidade com a natureza e, ao mesmo tempo, oferecer a oportunidade de experimentar essas vistas incríveis. Pensando nisso o programa é definido por 6 partes.
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Diagrama sistema viário Para melhor articulação da área de intervenção com o tecido urbano foi necessário a intervenção urbana na parte das vias do entorno emediato, com isso são propostas modificações no sistema viário, que incluem abertura de vias, fechamentos de outras para tráfego de veículos . Pequenos trechos de quatro vias que passam sobre o calçadão serão fechadas ao tráfego de veículos, sendo permitida apenas a passagem de pedestres e ciclistas
garantindo assim a continuidade do calçadão com menores interferências ao meio natural . As avenidas que da o principal acesso ao calçadão Avenida 15 de novembro, sofrera uma modifiçação de sua pista de rolamento, onde uma será apenas ida e outra vinda, além de mudança da pavimentação e o redesenho do traçado existente através da criação de um canteiro central ira induzir os condutores até o calçadão.
Vias fechadas ( para veículos) Vias alteradas ( modificação sentido das vias) Via proposta
N
N
N
47 47
Mudança da pavimentação com canteiro central das avenidas fechadas.
BR -060 Arborização nos corredores Reversa ambiental Ruas fechadas
Mudança da pavimentação com canteiro central da avenida princiapal de acesso ao calçadão.
Faixa de pedestre Dára Cristina da Rocha Silva
Implantação Geral
6
5
1
4
3
2
N
0 5 15
50
Calçadão Bela Vista
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Setor 1 e 2
Câmara Municipal
Estação Energia Elétrica
Colégio
Posto de saúde
LAZER E EDUCAÇÃO Uma rua que é frequentemente ocupada por crianças brincando ou com escolas que demandam espaços para apresentações pode sugerir implantação de equipamentos específicos para tais atividades. Pensando nisso a setor I e II conta com esses equipamentos vontados para essas atividades. O espaço de lazer é uma sugestão que permite a todos observar as atividades nele desenvolvidas e as necessidades das comunidades que utilizam esses espaços, além da observação do espaço físico. Portanto, como apontou Rolnik (2000), pensar o lazer no espaço urbano significa tratar os espaços públicos como uma excelente ferramenta anti-exclusão nas cidades. Em certa medida, essa ideia se alia às ideias de Marcellino, Barbosa e Mariano (2006), pois democratizar o lazer significa democratizar o espaço. Baseado nisso o playground é implantado em um lugar estratégico que é próximo ao Colégio Pedacinho do Céu & Souza Aguiar que tem como potencial de ser utilizado por ele. E essa área também conta com uma academia ao ar livre que foi implantada próximo ao posto de saúde, por estar relacionado a saúde é um lugar com grande potencial.
Como resultado da experiência compartilhada, o espaço público cria um sentimento de pertencimento à vida social, capaz de romper a realidade até que seja considerado estático e completo. Nessa perspectiva, se forja o conceito de cidade educativa, e sua lógica de ação educa e revela costumes culturais, que retêm seus diversos temas sem serem esquecidos, e os mantêm na construção de uma história pública comum. Ao considerar cada sujeito como produtor de história e cultura, buscaremos estabelecer outros parâmetros públicos que norteiam a vida social, e sua realização se dá justamente na perspectiva de tratar a cidade como um território onde os direitos e a cidadania são formalmente garantidos. O objetivo é oportunizar o espaço urbano, tornando-o uma ferramenta de interação entre diferentes indivíduos, grupos e classes. Pensando nisso o setor de educação foi proposto como um lugar estratégico para a sua implantação por estar próximo ao colégio, sendo um lugar onde os alunos podem estudar, e expor suas criatividades um espaço bem planejado e estruturado voltado para esse uso. Todas essas áreas conta com mobiliários dinâmicos e Ciclovia.
Propostas
Propostas
- Área com 198,72 metros de extensão; - Calcadão pedestrealizado; - Academia ao ar livre; - Playground; - Mobiliários dinâmicos; - Ciclovia; - Intervenção na rua para chegada ao calçadão;
- Área com 332.88 metros de extensão; - Calcadão pedestrealizado; - Espaço para expressão criativa - Tendas para apresentação; - Área de apoio ao colégio; -Ciclovia; - Intervenção na rua para fechamento da via;
N 0 5 15
50
C
Materialidade B A
Corte AA
49
Areia
Piso emborrachado
Concreto pigmentado vermelho
Concreto pigmentado azul
Grama esmeralda
Madeira Camurú
Proposta
Concreto permeável
Atual
Bloco de concreto intertravado
Dára Cristina da Rocha Silva
Detalhamento Planta
Frontal
6,20 m
3,00 m
Caibros de madeira cumarú de 0,08 x 0,20 mm Viga de madeira cumarú de 0,15 cm
6,20 m 1,00m
1,00m
1,00m
1,00m
1,00m
3,00 m
1,00m
Calçadão Bela Vista
Viga de madeira cumarú de 0,20 cm Coluna de madeira cumarú de 0,20 cm
50
Setor 3 e 4
Praça JK
Quadra esportiva
ESPORTE E CONTEMPLAÇÃO Marcassa & Sousa (2007) afirmaram que o esporte é entendido como património cultural da humanidade e confere às pessoas o direito de o compreender e, se o considerarmos como património sócio-cultural, deve permitir o enriquecimento mútuo dos indivíduos. Portanto, cabe ao Estado garantir que a sociedade tenha oportunidades de esporte e lazer, independentemente das condições socioeconômicas, de forma a cumprir o princípio fundamental da inclusividade (CASTELLANI FILHO, 2007) Parecemos conviver com o esporte de forma espontânea, como se fôssemos os criadores do esporte, mas o esporte nos é apresentado pela sociedade em que vivemos. É impossível imaginar crescer ao mesmo tempo sem esse contato precoce, então, a experiência esportiva é essencial. Pensando nisso o setor de esporte foi proposto no meio do calçadão por estar próximo ao campo de futebol e a quadra esportiva, um lugar estratégico sendo um lugar para se praticar esportes como: correr, caminhar, andar de bicicleta fazer varias atividades voltadas a essa área.
A qualidade de vida de uma cidade é e sempre será medida pelas dimensões da vida coletiva, que se expressa pelos logradouros públicos democraticamente dispostos em parques, praças, praias e até ruas. O espaço público de uma cidade é um local de lazer, descanso, diálogo cotidiano, atividades gratuitas, comunicação e o mais importante é conhecer outras pessoas. Para Macedo (1995, p. 24), a vida útil do espaço livre de uma determinada cidade “está diretamente relacionada à possibilidade de apropriação constante, beneficiando os usuários”. Alves, Lopes e Sousa (2004) apontam que quando há falta de unidade entre a comunidade e o espaço livre proposto, quando a estrutura considerada pelo projeto nada tem a ver com os anseios da população local, esses ambientes tornam-se ociosos e abandonados. Então pensando nisso o setor de contemplaçaõ busca trazer uma vitalidade um espaço que tenha mais contado com a natureza, um espaço passível que garanta sombra e tranquilidade um lugar de descanso, uma área destinada a atividades voltadas para encontros, piqueniques, relaxamento.
Propostas
Propostas
- Área com 390.00 metros de extensão; - Calcadão pedestrealizado; - Espaço para corrida; - Jogos de mesa; - Ciclovia; -Mobiliários dinâmicos; - Intervenção na rua para fechamento da via;
- Área com 235,77 metros de extensão; - Calcadão pedestrealizado; - Lugar de descanso; - Contato com a natureza; - Praças; -Horta urbana; - Mobiliários dinâmicos;
N
0 5 15
50
C B
Corte BB
B A
Atual
Materialidade
Concreto pigmentado vermelho 51
Concreto permeável
Concreto pigmentado terratoca
Brita branca
Concreto pigmentado azul
Grama esmeralda
Madeira Camurú
Proposta
Bloco de concreto intertravado
Dára Cristina da Rocha Silva
Detalhamento Frontal
Planta
Diâmetro 1,10 m
Diâmetro 2,60 m
0,50 m
Diâmetro 3,00 m
Diâmetro 4,00 m
Diâmetro 5,00 m
3,70 m
4,80 m
2,60 m
Espelho D´água
Bomba
Concreto armado Calçadão Bela Vista
Regularização Proteção mecanica Argamassa
Manta asfásltica 10mm 52
Setor 5 e 6
Fórum
Posto RG
ESTAR E ENTRETENIMENTO Aglomeradores humanos e o uso espontâneo das cidades são excelentes indicadores para melhorar a infraestrutura em certas áreas das cidades. Projetar espaços públicos qualificados em áreas onde já existem necessidades de estar e convívio entre cidadãos significa melhorar a qualidade de vida para usos já consolidados. A vitalidade do espaço atrai as pessoas e as faz escolher se querem ou nao ocupa-lós, e o que garante essa vitalidade é a possibilidade de usufruir do espaço urbano de diferentes formas. A área de estar é de uso permanente e deve proporcionar aos usuários um ambiente confortável, seguro e agradável. As áreas de estar e convívio precisam ser reservadas das áreas de grande circulação ou de atividades específicas. A praça com a presença do anfiteatro é destinada prioritariamente à contemplação da vista existente, o fato de apresentar grandes áreas gramadas, com algumas áreas sombreadas pelas árvores e pelo mobiliário dinâmico, é um espaços sem atividades e programas específicos,de forma a permite que os usuários possam utilizá-lo de diferentes formas.
Quando os locais públicos são ocupados por expositores de produtos ou estandes de vendas, o fluxo de pessoas por eles atraídas costuma ser o motivo de atração. A disposição de mesas e cadeiras em seus espaços para apoiar esse consumo pode estimular a permanência e a socialização. A instalação de elementos permanentes pode transformar um espaço urbano utilizado apenas para transmissão (fluido mas monótono) num espaço de "ocupação cíclica" contínua, ou seja, um espaço de curta a média duração. Pensando nisso foi implantado o setor de entretenimento um lugar com diversos usos que garanta maior fluxo de pessoas durante o período noturno, será instalado quiosques, feiras semanais um lugar para as pessoas se entreter, se socializar. Em relação a toda a extensão do calçadão a implantação de cada mobiliário foi fundamental para o projeto das áreas predefinidas na setorização de atividades, à medida que identificado a necessidade dos espaços de circulação entre os objetos e o real dimensionamento dos espaços de lazer e convívio.
6 Propostas
Propostas
- Área com 180,00 metros de extenção; - Calcadão pedestrealizado; - Área destinada a atividades voltadas para encontros, piqueniques, relaxamento; - Contato com a natureza; - Anfiteatro; - Mobiliários dinâmicos; - Ciclovia; - Intervenção na rua para fechamento da via;
- Área com 242,50 metros de extenção; - Calcadão pedestrealizado; - Quioques: Lanchonte, Sorveteria, Fast açai, Café; - Mobiliários dinâmicos; -Praça; -Ciclovia; - Intervenção na rua para fechamento da via;
N
0 5 15
50
C B
Materialidade
B A
Corte CC
53
Concreto pigmentado terratoca
Grama esmeralda
Concreto pigmentado azul
Madeira Camurú
Proposta
Concreto pigmentado vermelho
Concreto permeável
Atual
Bloco de concreto intertravado
Nome do Trabalho
Dára Cristina da Rocha Silva
Detalhamento Planta
Calçadão Bela Vista
Frontal
54
Dรกra Cristina da Rocha Silva
28
Detalhamento mobiliรกrio geral Planta
Calรงadรฃo Bela Vista
Frontal
56
Espescificação vegetação Vegetação
Caracteristicas Espécie: Oiti Nome Cientítico: Licania tomentosa (Benth.) Fritsch Altura: de 8-15 m de altura, de copa frondosa. Tronco: de 30-50 cm de diâmetro. Fruto: Comestível
Espécie: Flamboyant Nome Cientítico: Delonix regia Altura: de 6-12 m de altura. Copa: Ampla, em forma de guarda-chuva Fruto: Comestível
Espécie: Ipê Branco Nome Cientítico: Tabebuia roseo-alba Altura: de 7-16 m de altura. Tronco: de 40 a 50 cm de diâmetro. Fruto: Não Comestível
Espécie: Ipê Amarelo Nome Cientítico: Tabebuia ochracea Altura: de 6-14 m de altura. Tronco: de 30 a 50 cm de diâmetro. Fruto: Não Comestível
Espécie: Ipê Rosa Nome Cientítico: Tabebuia avellanedae Altura: de 20- 35 m de altura. Tronco: de 60 a 80 cm de diâmetro. Fruto: Não Comestível
Espécie: Palmeira Imperial Nome Cientítico: Roystonea Régia Altura: de 30- 40 m de altura. Caule: de 40 a 70 cm de diâmetro. Fruto: Comestível
57
Dára Cristina da Rocha Silva
Calรงadรฃo Bela Vista
Dรกra Cristina da Rocha Silva28
Detalhamento tecnológico
1 3
4
2 5
6 1- Sistema de eco-drenagem 2- Tubo de drenagem - para recolher a água da chuva 3- Eco filtro - Para filtrar a águada chuva - feito com cascalho reciclado 4- Rede elétrica/ Iluminação pública 5- Rede de Água Potável / Hidrante (conceito com tubo vertical) 6- Telecomunicações, TV a cabo, Dados
Calçadão Bela Vista
60
Maquete física
61
Dára Cristina da Rocha Silva
Referências CHRISTIANNE, L. Gomes.LAZER URBANO, CONTEMPORANEIDADE E EDUCAÇÃO DAS SENSIBILIDADES.Revista Itinerarium, Rio de Janeiro, v.1, p.1-18, 2008. M. Ribeiro, Renata; T. Silveira, Marco AurélioPlanejamento Urbano, Lazer e Turismo: Os Parques Públicos em Curitiba – PR Turismo - Visão e Ação, vol. 8, núm. 2, mayo-julio, p. 309-321,2006. LIMA, Dália Maria Maia Cavalcanti de; OLIVEIRA, Marcus Vinícius de Faria Oliveira; MAIA, Lerson Fernando dos Santos. Políticas públicas de lazer: papel do estado e o cotidiano urbano. (Orgs.). In: Políticas de lazer e suas múltiplas interfaces no cotidiano urbano. Natal: CEFET-RN, 2007. ALEX, Sun. Projeto da Praça: Convívio e exclusão nos espaços públicos. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2008. GOMES, Paulo Cesar da Costa. A condição urbana: ensaios de geopolítica da cidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. GEHL, Jan; GEMZOE, Lars. Novos espaços urbanos. Barcelona, Espanha: Edição em português editorial Gustavo Gili, SA, 2002. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. – 3 ed. – São Paulo : Editora WMF Martins Fontes, 2011 LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian/ Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica. 1993. KOSTOFF, Spiro. The City Assembled - The Elements of Urban Form Through History. London: Thames & Hudson Ltd., 1992. RUBENSTEIN, Harvey. Pedestrian Malls, Streetscapes, and Urban Spaces. New York:Wiley, 1992. ROBBA, Fabio; MACEDO, Silvio Soares de. Praças Brasileiras. 2 ed. – São Paulo: Editorada Universidade de São Paulo: Imprensa Oficial do estado de São Paulo, 2003 – [Coleção Quapá].
Calçadão Bela Vista