Estação Fab Lab Anápolis, Espaço de fabricação digital | Gazielly X. Gomes | UNIEVANGELICA

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TC

cadernos de

FAB LAB

ESTAÇÃO FAB LAB Anápolis

Espaço de fabricação digital

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issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2020-2 Expediente

Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754


Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2020/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.

A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.

Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.



Estação Fab Lab Anápolis, Espaço de fabricação digital Atualmente na chamada sociedade da informação, novas formas de pensar, de agir e de comunicar-se são introduzidas como hábitos corriqueiros, são inúmeras as formas de adquirir conhecimento, bem como também são diversas as ferramentas que propiciam essa aquisição. O grande diferencial é criar meios inteligentes de gerar informações, integrar sistemas e oferecer soluções. São necessárias políticas de incentivo à pesquisa e à ciência. Essa é uma realidade em vários países, que ao longo dos anos têm investido em avanços tecnológicos e na inovação. A Estação FAB LAB tem como objetivo proporcionar o acesso a essas novas tecnologias de forma mais democrática, para que seja acessível a toda população. A cidade de Anápolis sempre vivenciou avanços, tanto urbanos quanto tecnológicos, o projeto é mais uma parte desse avanço. Unindo a arquitetura e a tecnologia, o FAB LAB se torna um grande marco no Centro da cidade.

Grazielly Xavier Gomes

Orientadora: Maíra Teixeira (62)9 9263-7600


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INTRODUÇÃO 08

A Revolução industrial foi marcada pelas industriais, o aprimoramento das técnicas, o surgimento de máquinas e a introdução de novos meios de produção. O maior avanço tecnológico foi vivenciado na Terceira Revolução industrial. As máquinas mais eficientes, instrumentos mais precisos e a introdução de robôs alteraram o modo de organização da indústria. Conhecida também como a Era da Informação, para Anderson ‘‘A Terceira Revolução Industrial será bem mais compreendida como uma combinação de fabricação digital e fabricação pessoal: a industrialização do Movimento Maker’’. (ANDERSON, 2012, p.45) Atualmente na chamada sociedade da informação, novas formas de pensar, de agir e de comunicar-se são introduzidas como hábitos corriqueiros, são inúmeras as formas de adquirir conhecimento, bem como também são diversas as ferramentas que propiciam essa aquisição. O grande diferencial é criar meios inteligentes de gerar informações, integrar sistemas e oferecer soluções. São necessárias políticas de incentivo à pesquisa e à ciência. Essa é uma realidade em vários países, que ao longo dos anos têm investido em avanços tecnológicos e na inovação. Esse avanço da tecnologia afeta também, as formas tradicionais de trabalhar, de aprender e produzir, fazendo com que espaços colaborativos de produção (Fab Labs, Makerspaces e Hackerspaces), bem como a Fabricação Digital, se popularizem cada vez mais. Nesse contexto, encontra-se inserido o espaço Fab Lab (abreviação de Fabrication laboratory), que pode ser definido como um laboratório de Fabricação Digital destinado a estudantes, empreendedores e entusiastas que desejam fabricar suas ideias e conceitos, com o objetivo de invenção e inovação. São multidisciplinares, estão

conectados a uma rede mundial, para troca e compartilhamento de ideias e projetos. Para seu funcionamento deve possuir um kit padrão de máquinas de comando numérico como impressora 3D, fresadora, cortadora a laser e CNC. Há também maquinas que podem customizar cada Fab Lab como máquinas de costura, de bordar, de marcenaria e etc. A cidade de Anápolis é, atualmente, a cidade referência do Centro Oeste brasileiro em termos de indústria, ensino, tecnologia e qualidade vida, e ocupa um lugar estratégico em termos geopolíticos. Conta com uma rede de ensino que soma aproximadamente 81.941 alunos matriculados e 3.231 docentes, com 216 estabelecimentos para tal fim, sendo sete de ensino superior. Além de oferecer cursos profissionalizantes na indústria (SENAI) e no comércio (SENAC). O Setor Central de Anápolis, é carregado de história, e tem todo seu significado para o desenvolvimento urbano da cidade e suas fases na evolução comercial e industrial. Desde seu fluxo intenso nas vias comerciais de imigração árabe, á antiga Estação Ferroviária e os galpões que marcaram a Era da Revolução do aço e dos trilhos. Diante desses marcos, o projeto será implantado, para ser mais um marco nesse local, dando continuidade as Revoluções, só que agora, como uma Revolução Digital. O terreno escolhido se encontra perto do terminal urbano, facilitando assim o acesso e a locomoção da população. Portanto, a implementação de um Fab Lab em Anápolis, colocaria seus usuários em contato com a rede mundial de laboratórios de inovação tecnológica, além de desenvolverem suas aptidões pessoais assim como aprenderem a trabalhar em conjunto com projetos agregadores de conhecimento tecnológico de impacto imediato, além de se profissionalizar, interagiriam também, com os principais centros tecnológicos do Brasil. A instalação deste espaço deve se tornar uma ferramenta estratégica para a inserção de jovens e adultos no ambiente da ciência e da tecnologia, além de oferecer suporte para os centros de ensino.

Grazielly Xavier Gomes


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Fab Lab

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FAB LAB 10

a era da fabricação digital

Um Fab Lab (abreviação de Fabrication Laboratory) pode ser definido como um laboratório de Fabricação Digital destinado a estudantes, empreendedores e entusiastas que desejam fabricar suas ideias e conceitos. São multidisciplinares, estão conectados a uma rede mundial, para troca e compartilhamento de ideias e projetos. Para seu funcionamento deve possuir um kit padrão de máquinas de comando numérico como impressora 3D, fresadora, cortadora a laser e CNC. Há também maquinas que podem customizar cada Fab Lab como máquinas de costura, de bordar, de marcenaria e etc. Atualmente, o movimento engloba cerca de 100 países e mais de 1.750 Fab Labs, tendo como destaque, Estados Unidos com 151 e França com 145. No Brasil existem mais de 90 Fab Labs. Existem 3 tipos de Fab Lab. São eles: Fab Lab Acadêmico: São sustentados por uma universidade ou uma escola. Recebe projetos de estudantes e um número menor de usuários externos. Fab Lab profissional: Tem por vocação o desenvolvimento de produtos, concebidos conjuntamente com empresas, startups, auto empreendedores e makers. Em sua

maioria precisam se sustentar financeiramente, visto que não possuem estruturas financiadoras por período indeterminado. Porem, precisam abrir suas portas uma vez na semana a usuários que irão utilizar o laboratório a custo 0, e os outros dias serão reservados ás atividades pagas. Fab Lab Público: São sustentados por governo, institutos de desenvolvimento e por comunidades locais. São acessíveis a todos e totalmente gratuitos na totalidade do tempo. Os workshops e cursos de formação são organizados a fim de permitir um grande número de acesso pelo mais variado público. Diante desses modelos, foi escolhido o Fab Lab público, pois, a finalidade do projeto é ser de caráter social. Mais importante que sua estrutura física, máquinas e ferramentas, o foco do projeto são as pessoas, colaborando com o desenvolvimento tecnológico, democratização do acesso ás ferramentas, eliminando as barreiras para a criação e inovação. Principal atributo do movimento maker, os fab labs deram a oportunidade para que vários projetos inovadores pudessem começar e fossem prósperos. (EYCHENNE, Fabien e NEVES, Heloisa. 2013, p.17)

Grazielly Xavier Gomes


LEGENDAS: [Figura 01] Mรกquinas de um Fab Lab Fonte: https://ffw.uol.com.br/noticias/tecnologia/impressao-3d-links-para-fab-labs-ao-redordo-brasil-cursos-e-sites-o pen-source/ [Figura 02] Objetos produzidos em um Fab Lab Fonte: https://fablablivresp.art.br/

[Figura 01]

[Figura 02]

Fab Lab

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LEGENDAS: [Figura 03] O que é um Fab Lab Fonte: https://pt.slideshare.net/hdneves/workshop-conheca-o-fab-lab-como-criar-um-fab-lab

INTRODUÇÃO

[Figura 04] Kit básico Fab Lab Fonte: https://pt.slideshare.net/hdneves/workshop-conheca-o-fab-lab-como-criar-um-fab-lab

[Figura 03]

[Figura 04]

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Grazielly Xavier Gomes


OBJETOS PRODUZIDOS NO FAB LAB SP

MÃO ROBÓTICA

LUMINÁRIA DE PAPEL

O que é? O projeto consiste em uma mão robótica que tem por principal objetivo garantir a segurança de pessoas em ambientes nocivos a saúde humana, como a manipulação de reagentes químicos. Utilizando a plataforma arduino para realizar a comunicação entre uma mão robótica controlada por uma luva sensorizada. Também tendo a possibilidade de ser controlada a distância por acesso remoto. Porque? O principal objetivo é a segurança das pessoas que necessitam acessar áreas ricos a saúde, podendo ser utilizada para realizar essas funções a longa distâncias.

O que é? Corte de papeis, Kraft e outros, para fazer luminárias. A partir de desenhos, digitalizados no Inkscape, fazer cortes laser com processos assistidos por computador. Porque? Porque o corte assistido por computador permite cortes mais fino e perfeitos. E fazem um trabalho em menos tempo. E poder experimentar os design e a tecnologia apropriada para noutro momento fazer uma produção mais padronizada de luminárias de papel. Para fazer uma luminária de papel de 25 x 50 cm com quatro faces em papel Kraft, cortado a mão demora 4 horas, cortado a laser 35 minutos..

LEGENDAS: [Figura 05] Mão Robótica Fonte: http://fablablivresp.art.br/projetos/20052018-2037/mao-robotica-de-acesso-remoto

POLTRONA NAMORADEIRA O que é? Poltrona namoradeira que será usada nas oficinas de marcenaria mobiliários. Porque? Foi projetada pensando exatamente nos momentos especiais entre duas pessoa, que podem conversar ou simplesmente relaxar em um móvel atemporal.

Fab Lab

JOGO DIDÁTICO O que é? O jogo “Leros em missão” foi desenvolvido com base em um tabuleiro de pirata apropriado para alunos do 3º ano do Ensino Fundamental I. Porque? A proposta é que em sala de aula o jogo seja aplicado de forma interativa e que se configure como uma forma de avaliação e orientação da aprendizagem.

Fonte: Fab Lab Livre SP

[Figura 06] Luminária de papel Fonte: http://fablablivresp.art.br/projetos/24072018-1413/luminarias-de-papel [Figura 07] Poltrona namoradeira Fonte: http://fablablivresp.art.br/projetos/24072018-1413/poltrona-namoradeira [Figura 08] Jogo didático Fonte: http://fablablivresp.art.br/projetos/24072018-1413/jogo didático

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REVOLUÇÕES 14

o avanço da tecnologia Mas, para chegar a essa solução, é preciso entender o que foi e como foi as Revoluções Industriais, e o mais importante o que aconteceu em cada período para chegar na situação atual da Revolução Digital. A primeira Revolução Industrial datada entre os séculos XV e meados do século XVIII, foi marcada pelas indústrias de tecido de algodão, utilizando o tear mecânico e o aprimoramento das máquinas a vapor. Com a máquina a vapor, que gerava, acumulava e distribuía energia em larga escala, foi possível a potencialização da técnica, com a criação de instrumentos mecânicos que operavam analogicamente ao trabalho dos braços, mãos e pernas de inúmeros artesãos. Além disso, podiam ser comandados por outras pessoas que não tinham necessariamente conhecimento das atividades artesanais. A Inglaterra foi o primeiro país a se industrializar utilizando a máquina na produção. As grandes reservas de carvão mineral, abundancia em minério de ferro e mão de obra disponível foram os principais motivos para sua ascensão primordial. Na segunda metade do século XIX, ocorre a Segunda Revolução Industrial, que representa o início de um novo período da industrialização, vivida inicialmente na Inglaterra, mas que se expandiu para outros países. O aprimoramento das técnicas, o surgimento de máquinas e a introdução de novos meios de produção deram início a um novo momento. As tecnologias introduzidas nesse período possibilitaram a produ-

1° Revolução Industrial XVIII

Ferro, carvão e enrgia a vapor

ção em massa, a automatização do trabalho e o surgimento de diversas indústrias, em especial as indústrias elétrica e química, as ferrovias expandiram-se, possibilitando o escoamento dos bens produzidos e o aumento do mercado consumidor. Apesar desses inúmeros avanços alcançados, a Segunda Revolução Industrial provocou algumas alterações negativas. Um exemplo foi o intenso êxodo rural motivado pela substituição da mão de obra por máquinas, fazendo com que muitos trabalhadores deixassem o meio rural e dirigissem às cidades. Na Terceira Revolução Industrial, iniciada após o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), houve um avanço tecnológico até então nunca vivenciado. Máquinas mais eficientes, instrumentos mais precisos e a introdução de robôs alteraram o modo de organização da indústria, possibilitando o aumento da produção e dos possíveis lucros, diminuindo os gastos com mão de obra, bem como diminuindo o tempo que se levaria até a fabricação do produto final. Conhecida também como a Era da Informação, para Anderson

2° Revolução Industrial XIX

Aço, eletricidade e petróleo

‘‘A Terceira Revolução Industrial será bem mais compreendida como uma combinação de fabricação digital e fabricação pessoal: a industrialização do Movimento Maker’’. (ANDERSON, 2012, p.45)

3° Revolução Industrial XX

Robótica, genética e telecomunicações

Grazielly Xavier Gomes


LEGENDAS: [Figura 09] Revolução Industrial. Fonte: https://beduka.com/blog/materias/historia/resumo-da-revolucao-industrial/

[Figura 09]

[Figura 10] Revolução Industrial. Fonte: https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/a-s egunda-revolucao-indus trial/

[Figura 10]

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A Revolução Digital Fabricação Digital Como consequência do avanço e da disseminação dos meios digitais, surge um novo processo tecnológico de projeto e produção para a materialização de modelos digitais, conhecido como Fabricação digital. Conforme Seely (2004), sua denominação é empregada para descrever processos de projeto e produção através das tecnologias CAD (Computer Aided Design- desenho assistido por computador) que possibilita trabalhar em computador informações de projetos 2D e 3D, geradas digitalmente em programas específicos. Outras tecnologias associam-se a este grupo, como BIM (Building Information Model - modelo de informação a construção) e CAE (Computer Aided Engineering engenharia assistida por computador). Com o avanço da tecnologia, os processos de fabricação digital ficaram cada vez mais eficazes, mais simples e principalmente, mais baratos e personalizáveis devido a utilização de novas matérias primas e a cultura de fonte e hardware aberto que possibilitaram que máquinas como impressoras 3D e fresadoras CNC, que até então eram restritas as industrias e as grandes empresas, pudessem ser adquiridas por um menor custo prontas ou por meio de kits de módulos pré-fabricados. Com isso o mercado de TI (Tecnologia da Informação) só vem crescendo no Brasil, como mostra o gráfico abaixo. E é neste sentido, que o Movimento Maker se encaixa no contexto dessa nova Revolução Digital.

Movimento Maker LEGENDAS: [Figura 11] Gráfico de empregos em TI Fonte: [ebook]-overview_do_setor_de_tecnologia_da_informacao_brasileiro_nos_ultimos_dez_an os.pdf

O que define o Movimento Maker? É uma ampliação da cultura Do It Yourself (Faça

você mesmo) abrangendo inúmeras atividades, que vão desde artesanato a eletrônica avançada, com princípios de que qualquer pessoa pode criar, construir, consertar, modificar e fabricar qualquer coisa. Os Makers (fazedores) compartilham todas as suas criações online, em sites e comunidades. Portanto, esse fácil acesso ao conhecimento que está disponível livremente na internet, propulsionaram a sociedade a cada vez mais ter seu próprio negócio e a aberturas de espaços colaborativos de produção para experimentações de ideias inovadoras e criativas, como os Fab Labs, Makerspaces, hackerspace e coworkings. Para Anderson (2012,p.50) ‘’O Movimento Maker já está transformando a cara do setor industrial, a medida que os instintos empreendedores se manifestam e os hobbies se convertem em pequenas empresas.’’

Indústria Criativa Indústria criativa é o setor da economia que tem o capital intelectual como a principal matéria-prima na produção de bens e serviços. ‘’A criatividade aliada ao conhecimento técnico, quando utilizados como recursos produtivos, geram bens e serviços diferenciados e capazes de criar significados, oferecer experiencias, despertar emoções e gerar desejos.’’ (FIRJAN,2012,sp.). A principal característica da indústria criativa é o caráter estratégico, com a concepção de novos processos produtivos dentro das industrias, venda dos produtos e inserção de novos nichos de mercado.

[Figura 12] Revolução Digital. Fonte: https://siautec.com.br/o-que-e-automacao-industrial [Figura 13] Revolução Digital. Fonte: https://belodigital.com/tecnologia/a-revolucao-digital/

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[Figura 11]


[Figura 12]

[Figura 13]

Fab Lab

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ANÁPOLIS 18

e suas transformações A análise de aspectos do terreno no qual será implantado o projeto é uma das coisas mais fundamentais na hora de projetar. Deve-se levar em consideração características importantes como topografia, vegetação, interferências físicas, construções existentes e a legislação da área. Diante de uma análise do mapa de Anápolis (ao lado) como um todo, percebe-se que a cidade é cortada por vias importantes, como a BR153 e a Avenida Brasil. Muitas pessoas de outras cidades vizinhas buscam a cidade para estudar ou trabalhar. O centro da cidade é o lugar onde convergem ações coordenadas, onde concentra os pontos ou ruas mais movimen-

Brasil

tadas da população Anapolina, áreas em que há uma maior atividade comercial ou burocrática, lugar onde as pessoas se reúnem para qualquer finalidade, tem alguns de nossos centros de cultura e lazer, como o Museu Histórico Alderico Borges de Carvalho, Galeria de Artes Antônio Sibasolly, Biblioteca Municipal Zeca Batista e Museu de Artes Plásticas de Anápolis, além das praças. Portanto, foi escolhido um terreno no Setor Central, por conta da sua proximidade com o terminal urbano e por se localizar no meio da cidade, facilitando e diminuindo a distância das escolas, faculdades e cursos técnicos.

Brasília

Anápolis

Jaraguá

Goiânia

Goiás Brasília

Goiânia

Anápolis Grazielly Xavier Gomes


Jaraguá

Corumbá de Goiás

414

LEGENDAS: [f.1] Mapa de Anápolis. Fonte: Do Autor

Av. Brasil

Brasília

060

BR 153

sem escala

LEGENDA

Goiânia

Faculdade Metropolitana de Anápolis- 4 Km do centro UniEvangélica- 4,4 Km do centro Universidade Estadual de Goiás- 9,5 Km do centro 19 SENAI Roberto Mange - 2,6 Km do centro SENAC - 1,2 Km do centro Setor Central/Terreno


LEGENDAS: [Figura 14] Praça Americano do Brasil Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Panoramica-da-Praca-Americano-do-Br asil-com-a-Estacao-Ferro viaria-ao-fundo_fig2_323 255822 [Figura 15] Antiga Estação Ferroviária Fonte: http://www.mpgo.mp.br/portal/conteudo/anapolis [Figura 16] Foto da presença de galpões Fonte: http://www.mpgo.mp.br/portal/conteudo/anapolis [Figura 17] Avenida Goiás Fonte: http://ozzafarias.blogspot.com/2013/06/fotos-antigas-de-anapolis.html [Figura 18] 1° Trem de Anápolis Fonte: http://ozzafarias.blogspot.com/2013/06/fotos-antigas-de-anapolis.html [Figura 19] Praça James Fanstone e edifício Dona Daise, construído em 1927 Fonte: http://anapoliscitynews.blogspot.com/2013/07/anapolis-retropracas-anos-2030.html

[Figura 14]

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[Figura 17]

História de Anápolis Anápolis é uma cidade de origem tropeira, entreposto e passagem de circulação de mercadorias e atividades econômicas ligadas a mineração, agricultura e pecuária. Portanto, passou por diversas transformações na economia. Entre 1870 e 1935, a cidade experimentou expressivo crescimento populacional e recebeu migrantes oriundos de outros estados e países. O crescimento populacional considerável, o desenvolvimento da agricultura comercial, a valorização de terras e a dinamização da economia, inseriram Anápolis no cenário econômico nacional (POLONIAL,2000,sp.). Fato que se deve a inauguração da estação ferroviária e ao terminal de trilhos que trouxeram dinamismo econômico e melhorias urbanas para a região. Após a chegada dos trilhos na cidade, pós 1935, emergiu na sociedade Anapolina uma burguesia comercial e industrial que garantiu, conforme seus interesses, a semente da hegemonia econômica relacionada ao comercio varejista e atacadista. Porém, durante e pós a década de 1950 a cidade perde a hegemonia do comércio regional, por conta de fatores externos

relacionados a política nacional, como a crise do setor energético, a concorrência econômica com a nova capital, Goiânia e, nos anos 60, com a capital federal, Brasília, além da crise no setor ferroviário e o advento da rodovia. Em 1976 foi inaugurado o Distrito Agroindustrial de Anápolis – DAIA, com 373 hectares e representou uma nova fase de industrialização para o Estado de Goiás. Portanto, a cidade teve seu relativo crescimento econômico, vinculado ao setor comercial atacadista através do espaço local e intimamente relacionado com a atividade industrial. Relacionado a todos esses fatores, está o Setor Central de Anápolis, local de origem da expansão da população urbana [f.8], onde se concentra atividades de prestação de serviço e comerciais, tornando o local mais denso, forte e consolidado [f.9] e com uma característica caótica, por possuir grande fluxo de pessoas e carros durante o dia, porém a noite essa característica muda drasticamente para um local vazio e inóspito o que evita as pessoas de circularem nas ruas.

[Figura 15]

[Figura 16]

[Figura 18]

[Figura 19]


AV. Bra

sil N

orte

LEGENDAS: [Figura 20] Mapa do desenvolvimento urbano de Anápolis Fonte: Do Autor

CENTRO

[Figura 21] Mapa cheios e vazios do entorno Fonte: Do Autor

Av. Goiás

JUNDIAÍ

1879 1907 1935

sem escala

[Figura 20]

[Figura 21]

1967 Ferrovia- 1935 Terreno

Vazios Cheios Terreno Vegetação 21

Fab Lab

sem escala


Evolução Urbana da

1871 Foi edificada uma Capela em retribuição à graça atribuída à Sant’ana, por influência de Ana das Dores Almeida dona de uma comitiva que passava pelo local.

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1935 1907 Elevação da Vila à categoria de cidade denominada de Anápolis.

França (1985), Polonial (2006), Rocha (2007), destacam que a evolução da colônia árabe, composta por sírios, libaneses e palestinos, ocorreu de forma gradativa, a partir do início do século XX e se ampliou com a chegada da ferrovia em 1935, os membros dessa colônia “contribuíram decisivamente para a expansão econômica da cidade” (FRANÇA, 1985, p. 117).


cidade de Anápolis

1955 Foi inaugurado o Mercado Municipal Carlos de Pina, considerado Patrimônio Histórico de Anápolis em 1984, por meio da Lei nº 025. Ele foi o primeiro prédio público a ser tombado pelo patrimônio.

1980 1976 Os trilhos foram retirados do centro da cidade até o Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) onde se localiza o Porto Seco.

Foi construído o Terminal Rodoviário de transporte coletivo urbano nos fundos da Antiga Estação Ferroviária, alguns anos mais tarde, o Terminal urbano foi ampliado e um novo edifício foi erguido na frente da estação.

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Análise do entorno LEGENDAS: [Figura 22] Foto da presença de galpões Fonte: Do Autor [Figura 23] Foto da presença de galpões Fonte: Do Autor [Figura 24] Foto do terreno Fonte: Do Autor [Figura 25] Foto do terreno Fonte: Do Autor [Figura 26] Foto do terreno Fonte: Do Autor [Figura 27] Foto do terreno Fonte: Do Autor

Seu uso é predominantemente comercial [f.10], com uma concentração forte e bem marcada pelos atacadistas, camelôs e galpões. Porém, ele conta com escolas de ensino médio e superior, armazéns, grandes redes de supermercados e uma vasta gama de clínicas e hospitais. A concentração de residências se inicia mais ao Oeste, e são atendidas pelo comércio e prestação de serviços básicos. A escala do entorno é marcada pela predominância de edificações de um a dois pavimentos, mas com alguns edifícios residenciais de até 15 pavimentos. Como marca dessas transformações econômicas, está o Mercado Municipal, a Estação ferroviária e os galpões Pina que faziam parte do trecho importante da rota ferroviária. Diante da importância dessa região para a história de Anápolis, é preciso um cuidado a mais quando fazer uma intervenção, porém o projeto pode ajudar a reduzir algumas patologias urbanas do Setor, como por exemplo, dando um local de respiro para a população utilizar no meio de um caos, onde as edificações são coladas umas nas outras, sem recuo nenhum, onde há tanta poluição visual e escassez de

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[Figura 22]

[Figura 23]

vegetação. Trazendo lugar de permanência e sendo um atrativo para as pessoas viverem a cidade a noite também, tornando o local mais seguro e acolhedor. Em relação a topografia do terreno escolhido, possui pouco decline, de apenas 2 metros, facilitando a implantação e o acesso. A vegetação é mais concentrada nas calçadas, onde podemos encontrar algumas árvores. Causando muita incidência solar no bairro, calor e desconforto ao caminhar ou permanecer em qualquer lugar. O acesso ao edifcío poderá ser feito por transporte público, automóvel e bicicleta. Por estar situado em uma esquina, o acesso de pedestres é feito pelas três ruas adjacentes: Avenida Federal, Rua Quintino Bocaiúva e Rua 14 de julho. Já o acesso ao estacionamento será feito pela Rua Quintino Bocaiúva, por ser menos movimentada. A insolação é mais intensa na fachada Oeste e Norte, portanto essas fachadas precisam ser pensadas com um tratamento térmico para não haver desconforto dentro do ediício. Portanto as aberturas vão ser voltadas para a fachada Sul e Leste.

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[Figura 24]

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Grazielly Xavier Gomes

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[Figura 27]

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LEGENDAS: [Figura 28] Mapa de uso do solo Fonte: Do autor

Rua 14 de

julho

Rua Quintin o Bocaiúva

al

der

Rua Gen. Jo

Fe AV.

[Figura 29] Mapa dos principais pontos do Centro Fonte: Do autor

aquim Inácio

Rua Florian

o Peixoto

Tv. Gedeon

Rua Rui Barb

Terreno

osa

Institucional Comércio Vazio Uso misto

sem escala

[Figura 28]

1 6 5

Serviço Residencial

4 3

Terreno

2

Galpões Pina Mercado Municipal Estação Ferroviária Terminal Urbano Praça Americano do Brasil 25

Fab Lab

[Figura 29]

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PROJETO

FAB LAB ANÁPOLIS

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Grazielly Xavier Gomes


Fab Lab

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LEGENDAS: [f.1] Para figuras, que incluem gráficos, fotografias, imagens, mapas, diagramas e etc.

Programa

Conceito

O programa foi dividido em 3 setores: serviços, produção e aprendizado. Como um Fab Lab possui equipamentos modernos, é necessário alguns cursos básicos de aprendizagem nesses equipamentos e também, cursos que ensinam a fazer os objetos. Por isso, foi proposto um espaço de salas de aula, além do espaço para produção. Usuário: - Estudantes do ensino médio. -Universitátios. -Estudantes de cursos técnicos. -Profissionais das áreas de engenharia, arquitetura, marcenaria e design. -População em geral que queira aprender.

Um Fab Lab é um laboratório de Fabricação Digital, são espaços de criatividade, aprendizado e inovação acessíveis a todos interessados em desenvolver e construir projeto, trabalhando com as tecnologias de informação. A cidade de Anápolis, não possui um Fab Lab, mas tem um grande potencial para receber um, por conta das suas industrias e universidades. Pensando nisso, foi escolhido um terreno no Setor Central da cidade e perto do terminal urbano, para facilitar o acesso e locomoção por transporte público. O Centro é histórico, pois conta com edificações que foram um marco na história da cidade, como por exemplo a ferrovia, que marcou a revolução dos trilhos, e os galpões que eram usados para armazenamento. Assim, como esses marcos no Centro, meu projeto se transformaria em mais um marco, respeitando o gabarito local, e trazendo a revolução da tecnologia e da modernidade. No terreno, atualmente usado como estacionamento, foi desenvolvido uma forma simples e continua, com partes que se conectam e criam espaços abertos de convivência. Usado como materialidade chapas metálicas, assim como os galpões, e estrutura metálica, usando assim o ferro e o metal que refletem a revolução dos trilhos e do ferro. Nas aberturas foi utilizado o vidro, que permite que o exterior entre para o interior, e explore a luz natural e a visão do nível da rua durante o dia e emergindo uma luz brilhante à noite.

TRILHOS

FERRO/AÇO

LUGAR PROGRAMA GALPÃO/INDÚSTRIA

28

TECNOLOGIA

Grazielly Xavier Gomes


Corte a laser PRODUÇÃO

SERVIÇOS

Eletrônica Impressão 3D Modelagem Marcenaria Espaço livre

Administração Depósito Copa Reunião/exposição Banheiros

Auditório Biblioteca Salas

Praça CONVIVÊNCIA

Fab Lab

APRENDIZAGEM

Lanchonete

29


Processo de geração da forma

? Traçadas linhas perpendiculares ao terreno

Foi gerada uma malha com linhas horizontais e verticais

1

1 1

2 1

2

2

1 2

1

Com proporção de 2:1 foi traçado um caminho linear e sinuoso 30

Grazielly Xavier Gomes


O gabarito do entorno possui diferentes alturas, a maioria de dois pavimentos

Então foi criado um jogo de alturas no edifício, com dois e três pavimentos

Diferentes inclinações de telhado e vegetação no entorno do edifício, pois a vegetação é escassa no lugar.

Fab Lab

31


DivisĂŁo do Programa

32

Nome do Aluno


PLANTA DE COBERTURA

33 ESCALA GRÁFICA 5

10

15


6

7

9

10

11 12

4

14

13

R. QUATORZE DE JULHO

8

5 5

10

R. QUINTINO BOCAIÚVA

3 2

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO COM TÉRREO 1

A

ESCALA GRÁFICA 34

5

10

15

L

RA

DE

FE V.

LEGENDA 1- Auditório A= 326,38 m² 2- Lanchonete A= 142,90 m² 3- Cozinha A= 28,00 m² 4- Sala de aula A= 105,55 m² 5- Banheiros A= 50,00 m² 6- Sala de aula A= 85,90 m² 7- Recepção/exposição A= 61,60 m² 8- Secretaria A= 36,70 m² 9- Sala de aula A= 87,05 m² 10- Sala de reunião A= 26,88 m² 11- Xerox A= 48,50 m² 12- Depósito A= 22,88 m² 13- Produção A= 380,57 m² 14- Marcenaria A= 63,50 m²


8 4

11

4

5

6

7 8

9

10

3

1 2

PLANTA DO PRIMEIRO PAVIMENTO

ESCALA GRÁFICA 5

10

15

LEGENDA 1- Auditório A= 102,45 m² 2- Biblioteca A= 192,55 m² 3- Sala de aula A= 105,55 m² 4- Banheiros A= 50,00 m² 5- Sala de aula A= 85,90 m² 6- Sala de aula A= 92,00 m² 7- Sala de aula A= 87,25 m² 8- Sala de reunião A= 26,88 m² 9- Depósito xerox A= 48,50 m² 10- Depósito A= 22,88 m² 11- Exposição A= 103,50 m²

35


2

2 3

1

PLANTA DO SEGUNDO PAVIMENTO LEGENDA 1- Sala de aula A= 105,55 m² 2- Banheiros A= 50,00 m² 3- Sala de aula A= 85,90 m²

36

ESCALA GRÁFICA 5

10

15


2

PLANTA DO SUBSOLO LEGENDA 1- Auditório A= 326,38 m² 2- Estacionamento A= 1743,00 m²

1 PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

ESCALA GRÁFICA 5

37 10

15


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

CORTE AA

CORTE BB

ESCALA GRÁFICA 38

CORTE CC

5

10

15


COMPOSIÇÃO DAS JANELAS DA FACHADA

1 METRO

2,20 METROS

1 METRO 1,10 METRO 1 METRO

39


E S T R U T U R A

Caixa de escada e elevador

Pilares

Vigas

Toda esturutura do edifício é metálica de vigas e pilares em perfil I, com treliças no telhado.

Laje treliçada com EPS

40


Perfil I

Calha Treliรงa metรกlica

41


D E T A L H A M E N T O

Treliça metálica

Telha metálica

1,20

Guarda corpo

Passarela Perfil metálico

Pilar perfil I

DETALHE DA PASSARELA MAQUETE FÍSICA

DETALHE DA PASSARELA MAQUETE FÍSICA

15

1,10

1,00

Mão francesa

0,90

Telha metálica sanduíche

1,10

1,00

1,00

Caixa de concreto

Vidro

Parede de alvenaria

Perfil metálico para fixação da telha

42

CORTE DE PELE ESC. 1/50

DETALHE DA PASSARELA MAQUETE FÍSICA


MATERIALIDADE

Concreto permeável

Vidro

Telha metálica sanduíche

Fab Lab

Concreto

Concreto permeável

43


PRODUCED BY AN AUTODESK STUD

Fechamento das paredes

Perfil metálico

Chapa metálica sanduíche

Concreto

Y AN AUTODESK STUDENT VERSION

T E C N O L O G I A S

Vidro

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION Parede de alvenaria

Telha metálica sanduíche: melhor conforto térmico

Reverberação do auditório

44


Ventos Norte outubro a fevereiro

INSTALAÇÕES Reservatório 22 junho pôr do sol 22 junho nascer do sol

70 cm

O

21 março pôr do sol

ez 22 d sol o d r pô

21 março nascer do sol

ez 22 d o sol d r ce nas

Estacionamento Reservatório

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Abastecimento de água

Reservatório

L

PRODUCED BY AN

água da rua

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

bomba

S

Aproveitamento de água da chuva

Reservatório água da chuva

Ventos Leste março a setembro

Subsolo

Auditório

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION filtro

UDENT VERSION

Reservatório bomba

Au

Subsolo

Ar condicionado do auditório (Split piso/teto inverter)

Condensador

45


E S P A Ç O

Impressora 3D grande porte

feito especialmente para a impressão de grandes formatos, ideal para o uso industrial.

D E P R O D U Ç Ã O

Mini fresadora de bancada

Indicadas para trabalhos industriais leves, muito utilizadas por fabricantes de joias, bijouterias, brindes, maquetes e peças técnicas

Fresadora CNC

Equipamentos controlados por números em forma de coordenadas nos eixos x, y e z gerenciados pelo computador.

46

Cortadora de vinil

corta vinil adesivo com muita precisão.


Impressora 3D de bancada

imprimi objetos menores em três dimensões.

Máquina de solda de aço

É capaz de unir materiais como ferro e aço, podendo ser fundamental para recuperar peças e estruturas.

Cortadora a laser

Em poucos minutos você consegue ter uma peça relativamente grande cortada, gravada ou marcada, e ainda possui uma grande gama de materiais aceitos para trabalho.

Ferramentas gerais

47


40

50

10

100

D E T A L H A M E N T O

Frontal

60

Lateral

50

40

15 5

40

50

10

Planta Perspectiva

40

D O

Frontal

60

M O B I L I Ă R I O

Lateral

50

100

100

100

50

Planta

50

50

Perspectiva

Lateral

60

Frontal

200

50

50

200

100

Planta 48 Perspectiva


50 50

100 50

50

Frontal

70

60

70

100

Lateral

60

60

60

100

130

50 50

60 20

200

60

150

60

50

60

60

150

120

100

50 50

60

60

Perspectiva

250

90

Planta

Lateral

Frontal

49 Perspectiva


P E R S P E C T I V A S

50 39


51 40


M A Q U E T E F Í S I C A

35

52


36

53


REFERÊNCIAS - ANDERSON, Chris. Makers: a nova revolução industrial. São Paulo: Elsevier, 2013. - CAMPOS, Mariana. Arquitetura e fabricação digital, 2017. Diponível em: https://issuu.com/mariana.campos/docs/tcc_arquitetura_e_fabrica____o_digi. Acesso em: 02/09/2019 - DE CARVALHO, José. Proposta de implementação de Fab Lab público na cidade de Anápolis , 2018. Diponível em: http://repositorio.aee.edu.br/jspui/bitstream/aee/1481/1/PROPOSTA%20DE%20IMPLEMENTA%C3%87%C3 %83O%20DE%20FAB%20LAB%20DE%20AN%C3%81POLIS%20GOI%C3%81S%20BRASIL.pdf. Acesso em: 02/09/2019 - DOMENEGHETTI CREPALDI, Marianne. Fab Lab Pioneiro, 2018. Diponível em: https://issuu.com/mariannedomeneghetti/docs/tfg_marianne_domeneghetti_crepaldi. Acesso em: 02/09/2019 -EYCHENNE, Fabien e Neves, Heloisa. Fab Lab: A vanguarda da nova Revolução industrial. São Paulo: Editora Fab Lab Brasil, 2013. - SILVA, John. Escola na cidade, 2019. Disponível em: https://issuu.com/cadernostc/docs/john_allen_costa_silva_-_revista_web-2019-1. Acesso em: 18/09/2019

54 41


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