Cooperativa Sol Nascente | Lorraine Resende Gonçalves | UNIEVANGELICA

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TC

cadernos de

Cooperativa SOL NASCENTE

Agricultura e tradição em Anapólis

84


issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2020-2 Expediente

Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754

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Lorraine Resende Gonçalves


Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2020/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.

Cooperativa Agrícola Sol Nascente

A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.

Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.

02



Cooperativa Sol Nascente O lugar onde você cria suas raízes, onde você vive, é a essência do ser humano. Tem aquilo como algo seu, parte de toda sua construção. A arquitetura vai além do que podemos imaginar, ela está e cabe em todo lugar. Construir no rural, edificar um projeto para aréas antes nunca trabalhada, é extremamente desafiante. A Cooperativa Sol Nascente trás essa grandiosidade e essência que o local pede e que o Produtor Rural ali presente necessita. E assim, tendo como objetivo ajudar na comercialização dos pequenos produtores e incentivar as futuras gerações para que não abandonem o campo, o projeto vem com intuito de unir ensino, pesquisa, atividades práticas, cooperativismo e comércio em apenas um projeto de maneira prática e funcional, mostrando como diferentes atividades podem estar integradas entre si. Assim, fornecendo um suporte completo a todos estes Produtores Rurais da Bacia do Piancó.

Agricultura e Tradição Anápolis-Go

Lorraine Resende Gonçalves

Orientadora: Maíra Teixeira Contato:lorrainearq.1@gmail.com


05

Lorraine Resende Gonรงalves


Cooperativa AgrĂ­cola Sol Nascente

06


INTRODUÇÃO

1

07

TRADIÇÃO, VALORIZAÇÃO E UNIÃO Diante dessas vertentes tradição, valor-ização e união, um cooperar necessita a este lugar, onde o sol nasce e se põem perante aos olhos daquele agricultor que cuida da terra e que fornece o alimento do nosso dia a dia. Pensando nesse trabalhador e em suas dificuldades enfrentadas, a Cooperativa Sol Nascente é o início de um novo contexto para essa realidade que eles enfrentam. Em uma região conhecida como Ribeirão Piancó, que se encontra entre o Distrito de Interlândia e o Parque de Exposição Agropecuária em Anápolis-Go, na Rodovia BR-153, Km 426 +600m – sentido Norte de Goiás, local a ser feito este projeto. Na zona rural, divisões feitas com fazendas [f.13] as quais tem a presença dos Produtores Rurais que estão há muitos anos cultivando suas lavouras e

hortalicias, passando de geração em geração o conhecimento e o amor pela terra. O lugar onde você cria suas raízes, onde você vive é a essência do ser humano. Tem aquilo como algo seu, parte de toda sua construção. Minhas memórias são todas construídas, vivenciadas neste meio rural. Caminhar entre as plantações, fazer todos os dias esse percurso do campo para a cidade, sempre despertou visões opostas que poderiam em algum momento se unir. E com todas as problemáticas os desafios do produtor em vender seu produto, fazer com que o alimento chegue com melhor qualidade ao consumidor, fez com que surgisse a intensão da cooperativa com a visão de retirar os atravessadores e fazer um processo direto entre o agricultor e o consumidor.

Lorraine Resende Gonçalves


Com todas essas dificuldades, essa falta de amparo a estes produtores venho com intensão desta cooperativa agrícola, que é esse cooperativismo e essa união em prol de um certo setor. No cooperativismo, o trabalho sempre é feito a muitas mãos. No Brasil ele entrou no século XXI com um importante desafio: ser reconhecido pela sociedade por sua integridade, competitividade e capacidade de trazer alegria para as pessoas. Em meio a todos os recursos que este cooperativismo oferece, sendo do campo às grandes cidades, as cooperativas atuam em diversos setores da economia. Estarei trabalhando com os Ramos Agropecuário e Educacional, sempre com foco nessa agricultura familiar, na forma

ganharem a vida, mantendo suas famílias e sustentando a nossa sociedade. Perante todos esses questionamentos a cooperativa vem e se destaca pela sua arquitetura, integração com o entorno, respeitando os conceitos da Região do piancó, priorizando acima de tudo a sustentabilidade, tanto na edificação quanto nos programas elaborados, como local de descarte correto das embalagens de agrotóxicos, áreas de compostagens, estufas com formas de gotejo, plantio e adubação natural. Enfim, a cooperativa vem para aumentar a economia, colaborar com os pequenos produtores rurais, e também como um meio de integração social e espacial.

simples e cheia de luta desses produtores

LEGENDAS: [f.1] Terreno do Projeto. Fonte: Foto do Autor (Lorraine).

Cooperativa Agrícola Sol Nascente

[f.1]

08


NOVO Rural

2

CUIDAR DA TERRA QUE NOS ALIMENTA

09

Lorraine Resende Gonรงalves


LEGENDAS: [f.2] Muda de alface sendo colocada nos canteiros. Fonte: Foto de Guilherme Mendes F.Dias.

Cooperativa AgrĂ­cola Sol Nascente

[f.2]

10


2.1 Cooperativismo

O ser humano por si só sempre tem a busca por organizar-se em grupo, ideia de que a união faz força. E com os trabalhadores do campo não podia ser diferente. Com a solidariedade a cooperação, fazem diferença. Para o agricultor produzir não basta apenas crédito. É preciso ir além. É necessário um conjunto de ações para fortalecer o setor. “As cooperativas agrícolas são caracterizadas, na literatura, pela sua capacidade de organizar o espaço e a produção rural, de aumentar o volume de produção, de permitir a geração de uma renda e melhoria de vida dos agricultores” (NETO, Bialoskorski, 2000) A cooperativa nesta região será de suma importância, valorização daquele que tanto precisa, gerando assim benefícios aos Anapolinos. Enfim, o projeto parte de integração arquitetônica com a paisagem rural sem agredi-la, inserida com delicade-za, respeitando as características do lugar e fortalecendo os laços dos usuários com aquele novo espaço e com a sociedade que vivem. Segundo a Agenda Institucional do Cooperativismo de 2017, o Brasil possui 6,6 mil cooperativas, distribuídas nos treze ramos existentes. Elas possuem mais de 13,2 milhões de associados e geram 376 mil empregos formais [f.3] .

As cooperativas do agropecuário, transporte e crédito são as que mais se destacam e o meu projeto tem com de agropecuário e foco a educacional [f.3], Agropecuário é composto pelas cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca, cujos meios de produção pertençam ao cooperado. É um dos ramos com maior número de cooperativas e cooperados no Brasil. O leque de atividades econômicas abrangidas por esse ramo é enorme e sua participação no PIB em quase todos os países é significativa. Essas cooperativas geralmente cuidam de toda a cadeia produtiva, desde o preparo da terra até e comercialização a industrialização dos produtos. Há um Comitê específico na ACI, onde o Brasil tem liderança expressiva. Ha muitos anos é isso que eles fazem, plantam todo esse alimento acompanham etapa por etapa. A cooperativa auxiliara os produtores no controle da oferta e demanda de suas produções de forma a reduzir perdas e desperdício. A cooperativa esse cooperati-vismo é um caminho que mostra que é possí-vel unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.

LEGENDAS: [f.3] Gráfico sobre cooperatismo. Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2019

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Lorraine Resende Gonçalves


PRINCíPIOS COOPERATIVISMO

ADESÃO VOLUNTÁRIA E LIVRE

PARTICIPAÇÃO ECONÔMICA

EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA

GESTÃO DEMOCRÁTICA

INTERESSE PELA COMUNIDADE INTERCOOPERAÇÃO

RAMOS DO COOPERATIVISMO SAÚDE

AGROPECUÁRIA CRÉDITO

TRANSPORTE

EDUCACIONAL PRODUÇÃO

INFRAESTRUTURA

HABITACIONAL ESPECIAL

CONSUMO MINERAL

TURISMO E LAZER TRABALHO

COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS SUDESTE

Cooperativas 400 Cooperados 348.402 Empregados 32.329 Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2019 Ano dos dados 2018

SUL

CENTRO OESTE

Cooperativas 236 Cooperados 562.908 Empregados 159.595

Cooperativas 218 Cooperados 64.478 Empregados 14.201

Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2019 Ano dos dados 2018

Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2019 Ano dos dados 2018

NORDESTE

Cooperativas 301 Cooperados 24.462 Empregados 1.523 Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2019 Ano dos dados 2018

NORTE

Cooperativas 458 Cooperados 20.769 Empregados 2.310 Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2019 Ano dos dados 2018

Goiás

Cooperativas 75

Cooperados 32.828

Empregados 5.693

Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2019 Ano dos dados 2018

COOPERATIVAS EDUCACIONAIS SUDESTE

Cooperativas 116 Cooperados 29.246 Empregados 2.011 Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileior 2019 Ano dos dados 2018

SUL

Cooperativas 36 Cooperados 11.621 Empregados 157 Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileior 2019 Ano dos dados 2018

CENTRO OESTE

Cooperativas 26 Cooperados 7.351 Empregados 675 Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileior 2019 Ano dos dados 2018

NORDESTE

Cooperativas 63 Cooperados 10.972 Empregados 472 Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileior 2019 Ano dos dados 2018

NORTE

Cooperativas 24 Cooperados 1570 Empregados 97 Fonte: Anuário do Cooperativismo Brasileior 2019 Ano dos dados 2018

[f.3] Cooperativa Agrícola Sol Nascente

12


2.2 Agricultura Familiar

LEGENDAS: [f.4] Gráfico atividade de cultivo agrícola. Fonte: Agro-em-Dados--2020 [f.5] Agricultor fazendo plantio. Fonte: Globo Rural [f.6] Trabalhadores plantação de banana. Fonte: Zona Da Mata [f.7] Prodrução de alface. Fonte: Guilherme Mendes F. Dias.

Esta agricultura familiar é o meio de sobrevivência das pessoas do Ribeirão Pianco, e com a cooperativa sol nascente vem a esperança de um controle justo e adequado para que eles possam continuar a trabalhar com que se ama. A Constituição brasileira, materializada na Lei nº 11.326 de julho de 2006, considera agricultor familiar aquele que desenvolve atividades econômicas no meio rural. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), trata-se do formato que predomina na agropecuária mundial, com mais de 500 milhões de propriedades agrícolas familiares no mundo. Agricultura Familiar no Brasil, segundo os dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos aproximadamente 5,1 milhões de estabelecimentos agropecuários existentes no país, mais de 4,3 milhões podem ser classificados como de agricultores familiares, o que representa expressivos 84% do total. A agricultura é uma das principais formas de construção e transformação do espaço geográfico. Na tabela [f.4] podemos ver a porcentagem dessa produção aqui em Goiás. E nas imagens seguintes [f.6] a [f.10] as produções forte em cada região. A importância da agricultura é, assim, indiscutível, pois é a partir dela que se produ-zem os alimentos e os produtos primários utilizados pelas indústrias, pelo comércio e pelo setor de serviços, tornando-se a base para a manutenção da economia mundial. O espaço rural, assim como o urbano, é diverso e cheio de contrastes. A análise desse ambiente leva em conta uma série de fatores e elementos.

[f.8] Prodrução de Milho. Fonte: Foto do Autor (Lorraine). [f.9] Prodrução de Cana. Fonte: revista.algomais

13

[f.10] Hortifrutas. Fonte: revista.algomais

Lorraine Resende Gonçalves


ATIVIDADE DE CULTIVO AGRÍCOLA Participação no Valor Bruto de Produção de Goiás (%)

21% MILHO

11% BANANA

8,3% TOMATE

3,1% FEIJÃO

14% CAFÉ 42% SOJA

18% CANA DE AÇUCAR

2,8% ALGODÃO ERBÁCEO

Fonte: Agro-em-Dados-2020

PRINCIPAIS PRODUÇÃO AGRICOLA POR REGIÃO SUDESTE

SUL

Cana de Açucar

Trigo

CENTRO OESTE

Agrícola

NORDESTE

NORTE

Hortifruta

Grãos [f.4]

[f.6]

[f.5]

[f.7] Cooperativa Agrícola Sol Nascente

[f.8]

[f.9]

14

[f.10]


RegiãoPIANCÓ

3

BRASIL- GOIÁS- ANAPÓLIS

15

Lorraine Resende Gonçalves


LEGENDAS: [f.1] Terreno do Projeto. Fonte: Foto do Autor (Lorraine).

Cooperativa AgrĂ­cola Sol Nascente

[f.11] 16


3.1 Anápolis - Relação com Campo O terreno se encontra distante do centro da cidade (16km) e do Ceasa (19km) mapa [f.12] porém o foco era que este projeto esteja próximo ao agricultor, ali mesmo na região. Então está localizado [f.13] próximo ao Parque de Exposições Agropecuária de Anápolis (Pecuária) [f.21] a qual algumas vezes recebem estes produtores que tem uma pequena cooperativa na região, entorno de 40 associados que lutam pelos seus direitos, se mobilizando pouco a pouco e ganhando força, mas ainda não possuem um local próprio nem um apoio realmente correto. Outro ponto seria por ser ao lado da BR153 Km 426+600m – sentido Norte de Goiás, uma via de grande acesso e ligação entre importantes cidades . E por fim devido o uso inadequado do terreno, como podemos observar na imagem [f.17] sendo utiliza-do para descarte de lixo, entulho.

Sentido Belém

Sentido Niquelândia

GO-414

BR-153

Av.Brasi

l Norte

Sentido Jaranapolis

GO-560

Sentido Brasilia GO-060

GO-222

Av.Brasil Sul

Sentido Goialandia

BR-153

TERRENO BR 153 CENTRO 16 Km GO-330

CEASA 19 Km ESTRADA DE SINAL

Sentido Goiania

[f.12]

17

Sentido Leopoldo De Bulhões

PECUÁRIA

Lorraine Resende Gonçalves


Mapa Região do Piancó Anápolis-Go

Cooperativa Agrícola Sol Nascente

TERRENO

LEGENDAS: [f.13] Mapa Google Earth 30 de Março 2020

18


3.2 Pré-Existência 15 15

20 20

10

10

5

5

0

0

25 25

30 30

21

4 3 ² 0m 5 20.00 35 35

6

7

40 40

BR 153 km 426 Sentido Belém Sentido Anapólis

Estrada de Sinal (Chão)

Pecuária

Projeto (Coopetativa Sol Nascente)

Acessos ao Projeto

0

10

20

30

40

[f.14]

19

Lorraine Resende Gonçalves


LEGENDAS: [f.15 a f.21] Fotos terreno do Projeto. Fonte: Foto do Autor

[f.15]

4

1

5

[f.16]

2

Cooperativa AgrĂ­cola Sol Nascente

[f.19]

6

[f.17]

3

[f.20]

7

[f.18]

20

[f.21]


3.3 Fazenda Sobradinho

Desde o início da humanidade o homem tem a função de guardar e cultivar a terra, recebendo um importante trabalho: produzir para ele e para os outros. Está aí a vocação original do agricultor, que semea, planta e colhe nessa região conhecida em suas proximidades por fazenda sobradinho [f.22], denominação da chácara onde cresci e vivivenciei toda a luta de meu pai, de meu avô, pessoas guerreiras como todos os vizinhos da região. Há inúmeras fazendas no piancó e esta Sobradinho se encontra bem próxima ao local da cooperativa Sol Nascente. “Você que mora na cidade quando vai ao supermercado encontra na prateleira tudo o que precisa para sua alimentação diária, arroz, feijão, farinha de milho, legumes, verduras, entre outros. Já parou e pensou que todos esses alimentos foram produzidos e estão disponíveis porque alguém trabalhou e se esforçou para isso? Os agricultores são responsáveis pela produção e qualidade dos alimentos que chegam até a nossa mesa. Eles também cultivam matérias primas como linho e o algodão que são essenciais para fabricação de roupas e ainda criam animais para o nosso consumo. Meus avós eram agricultores e eles me contaram que no passado, era tudo feito com tração animal, desde o cultivo da terra até o transporte da colheita. A agricultura sofreu muitas transformações, hoje essas técnicas de plantio, irrigação e de combate as pragas se modernizaram. Aprendi muito com a experiência de meus avós e com o Projeto DuPont, sei que o agricultor é um herói e seu trabalho é fundamental para o bem estar das pessoas e desenvolvimento de um país.” (1º lugar Redação -

Projeto"Meu herói, o agricultor". Prefeitura Municipal de Dois Córregos - terça-feira, 12 de novembro de 2013)

Esta redação, resume o olhar que não somente eu tenho desse agricultor, mas todos também podem ter. O meu projeto tem a essência da minha vivência, e ao continuar folheando aqui, você vai aprofundar e presenciar essa realidade comigo.

21

Lorraine Resende Gonçalves


LEGENDAS: [f.22] Familia em sua plantação de Repolho. Fonte: Foto do Autor (Lorraine).

Cooperativa Agrícola Sol Nascente

[f.22] 22


Vida no Campo

Esta região do Piancó, a qual recebe esse nome devido ao córrego Ribeirão Piancó que passa no entorno das fazendas há muitos anos de geração em geração. Cultivar o plantio, trabalhar com a lavoura, com a agricultura e produzir este alimento como o arroz, feijão, as frutas e verduras para seu próprio consumo, era o que os bisavôs faziam com aquela agricultura, cujo objetivo era o próprio sustento e com decorrer dos anos, foram passando este ensinamento e esse amor pela terra, na qual aprimorou-se essa agricultura familiar para uma que produzia não só apenas para seu sustento, mas que agora leva o alimento nas mesas de muitos outros brasileiros. Atualmente encontra-se nessa região a quarta geração de Produtores Rurais, onde o ensinamento passou de pai para filho gerando o conhecimento nescessário para produzir o sustento dessas famílias no entorno da Bacia do Piancó, os quais vivem dessa produção de verduras, legumes, frutas, folhagem, grãos, leite... Dessa agricultura de uma forma em geral. O que mais estão produzindo nos últimos anos é a banana (prata e nanica)[f.25], alimento

23

que não precisa de uma atenção constante, produz em maior escala e sempre tem produção durante todo o ano, fazendo com que sobre mais tempo para o plantio de outros tipos de alimentos como milho, abóbora, repolho, cenoura, pimentão, tomate, folhagem e entre outros. Cuidar da terra, viver da terra nunca foi uma tarefa fácil, mas são a única coisa que sabem verdadeiramente trabalhar e se orgulham disso porque fazem com sabedoria, com respeito e com o apoio de toda a família. A vida no campo tem um outro olhar, é uma luta diária que o agricultor enfrenta trabalhando, faça sol ou faça chuva estão sempre presente em suas lavouras, afinal o agro não para. O agricultor não tem horário para começar o serviço e não tem horário de finalizá-lo também, é um constante produzir. Trabalhar com a terra, transformar a semente em alimento, fibras e energia, produzir cada vez mais e melhor, cuidando dos recursos para produzir hoje e no futuro. Esses são os desafios de quem vive no campo, homens e mulheres, que com força e determinação são protagonistas da sua história e da história da agricultura.

Lorraine Resende Gonçalves


L

LEGENDAS: [f.23] Foto tirado em um trator, pegando a plantação de banana. Fonte: Anísio Henrique de Resende Rozendo.

Cooperativa Agrícola Sol Nascente

[f.23]

24


O Agricultor PERFIL DO USUÁRIO Familia na Região

Participa da cooperativa local

Chefe de Familia

40 cooperados

100

Pai e o filho

Produtores | Sexo

Faixa Etaria

75 anos e mais de 65 a 74 anos de 55 a 64 anos de 45 a 54 anos de 35 a 44 anos de 25 a 34 anos menor que 25 anos

60%

40%

Classe Financeira Econômica

Alfabetização Produtores Piancó

Homens Mulheres

70,0

Alta

60,0

Baixa

50,0 40,0

Media

30,0 20,0 10,0 0,0

Nunca Frequentou Escola

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Ensino Superior

Produção da Região

BANANA SOJA MILHO REPOLHO ABOBORA FOLHAGEM TOMATE CENOURA PIMENTÃO [f.24]

25

Lorraine Resende Gonçalves


LEGENDAS: [f.25] Produtor colhendo a banana. Fonte: Guilherme Victor L. Ferreira. Cooperativa AgrĂ­cola Sol Nascente

[f.25]

26


Produção Região do Piancó

BANANA FOLHAGEM REPOLHO ABOBORA TOMATE MILHO SOJA CENOURA BERINJELA TERRENO

BR 153 ESTRADA DE SINAL LEGENDAS: [f.26] Mapa Google Earth 30 de Março 2020. [f.27] Banana. Fonte: Guilherme Victor L. Ferreira. [f.28] Alface. Fonte: Guilherme Mendes F. Dias.

27

[f.29 e 31] Repolho , Abóbora e tomate. Fonte: Do autor (Lorraine)

Lorraine Resende Gonçalves

[f.27]


[f.26]

28

Cooperativa AgrĂ­cola Sol Nascente

[f.28]

[f.29]

[f.30]

[f.31]


Produção e transporte dos alimentos

LEGENDAS: [f.32 ] Calcário na terra. Fonte: Guilherme Mendes F. Dias.

Como se pode ver nas imagens [f.32-35] essa etapa da plantação que começa com a preparação da terra, na qual está sendo adicionado o calcário que corrigi sua acidez, a segunda imagem retrata os canteiros com as mudas e por fim o produto pronto para ser colhido e transportado. Nas imagens [f.39-41] se tem o transporte em maior escala da plantação, os caminhões se direcionam até as hortas pegam os produtos e levam para a central de abastecimento (Ceasa) que através dele terá seus devidos fins. E este é o ponto primordial, a cooperativa vem para retirar as taxas cobradas ao produtor por terceiros, possibilitando preços justos, e também podendo estar aumentando de certa forma o vínculo do consumir com produtor.

[f.33] Canteiro com mudas de alface. Fonte: Guilherme Mendes F. Dias. [f.34] Grão do milho germinado na terra. Fonte: Guilherme Mendes F. Dias. [f.35] Canteiro com a alface ponto de colheita. Fonte: Guilherme Mendes F. Dias. [f.36] Alface. Rafael bastos.

Fonte:

[f.37] Milho. Rafael bastos.

Fonte:

[f.38] Plantação Repolho. Fonte: autor (Lorraine).

[f.32]

de Do

[f.38] Caminhão que veio na horta pegar Repolho. Fonte: Do autor (Lorraine). [f.39] Caminhão na horta embalando a Banana. Fonte: Guilherme Victor L. Ferreira.

29

[f.39] Caminhão na horta embalando a Abóbora. Fonte: Anísio Henrique de Resende Rozendo.

Lorraine Resende Gonçalves

[f.36]

[f.37]

[f.38]


[f.33]

[f.34]

30

Cooperativa AgrĂ­cola Sol Nascente

[f.39]

[f.35]

[f.40]

[f.41]


3.4 Terreno para a Cooperativa Nota: Apartir desse devido momento, o Norte no decorrer do trabalho sera usado neste sentido

ESTUDO DO TERRENO

[f.42]

10

BR 153 Sentido Bélem. BR 153 Sentido Anapólis. 3° PISTA (40km/hr) acessa a pecuária e assim ao meu terreno e a estrada de Chão. ACESSO Principal dos Produtores ao Projeto. ACESSO Principal de Visitante e Também ao estacionamento .

31

0 .0 20

da região é o cerrado. No local da inserção do projeto, sera retirado todo tipo de arbusto, vegetação devido a degradação que sofrem pelas queimadas, lixos.

5

0

Massa vegetativa

² m 0

Maquete Escala 1/2000 [f.7] Entorno

Lorraine Resende Gonçalves

[f.43]


TOPOGRAFIA 1 2

3

4

1

5

6

7

6

5

4

3

4

3

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

[f.44]

NIVEIS DO TERRENO

3°Pista

Nivel 0.7

Nivel 0.6

BR 153

BR 153

Nivel 0.7

Nivel 0.6

Nivel 0.5

Nivel 0.5

Nivel 0.4

Nivel 0.4

Nivel 0.3

Nivel 0.3

Nivel 0.2

Nivel 0.1

Nivel 0.0

Nivel 0.0

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Nivel 0.2

Nivel 0.1

LEGENDAS: [f.42] Maquete Fisica do projeto. Fonte: Do autor (Lorraine).

ARQUITETURA - APROVAÇÃO

[f.45] Terreno do projeto. Fonte: Do autor (Lorraine). Endereço:

Cooperativa Agrícola Sol Nascente

1

AVENIDA GUEDES QUADRA: 08 LOTE: 04 MARACANÃ ANÁPOLIS

Discente

LORRAINE RESENDE

Docente

PROFª SIMONE BUIATE BRANDAO

Universidade

UNIEVANGELICA

HABITAÇÃO UNIFAM

TER

32 [f.45]


35

30

25

20

INSOLAÇÃO

N

FACHADA NORTE FACHADA LESTE

SOLSTÍCIO DE INVERNO

7hrs SOLSTÍCIO DE INVERNO

10hrs

10hrs

SOLSTÍCIO DE INVERNO

SOLSTÍCIO DE VERÃO

7hrs

SOLSTÍCIO DE VERÃO

11hrs

7hrs 11hrs

SOLSTÍCIO DE VERÃO

SOLSTÍCIO DE VERÃO

7hrs SOLSTÍCIO DE INVERNO

SOLSTÍCIO DE INVERNO

14hrs

SOLSTÍCIO DE VERÃO

14hrs

SOLSTÍCIO DE INVERNO

SOLSTÍCIO DE INVERNO

17hrs

SOLSTÍCIO DE VERÃO

13hrs

17hrs 13hrs

17hrs SOLSTÍCIO DE INVERNO 33

SOLSTÍCIO DE VERÃO

17hrs SOLSTÍCIO DE VERÃO Lorraine Resende Gonçalves


40

VERTENTES DO TERRENO

PECUÁRIA

[f.46]

Terreno

BR 153

ólis

o Anap

Sentid

Sen

tido

Béle

m

[f.47]

ESTRADA DE CHÃO

[f.48]

Cooperativa Agrícola Sol Nascente

[f.1]

34


COOP. SOL NASCENTE

4

35

Lorraine Resende Gonรงalves


[f.49]

Cooperativa AgrĂ­cola Sol Nascente

36


4.1 Conceito CONDICIONANTES ENTORNO

USUÁRIO

Região de Plantio

RECURSOS

Pecuária e a BR 153

Agricultor e Visitante

[f.48]

[f.49]

[f.50]

1 PRODUTOR 2 VISITANTE 3 EVENTOS

Estrada de Sinal

NESCESSIDADE DE USO

3 2 1 BR 153 [f.51]

RAMOS DE PROGRAMA NESCESSÁRIOS

Administração Comercial

Gastronomia

Educacional

Agroindustrial

[f.52]

37

Lorraine Resende Gonçalves


VALORIZAÇÃO Agricultura

Partindo das condicionantes entorno, usuario e recursos, fica notavél que um projeto com tal demanda atenderia perfeitamente as nescessecidades. A valorização dessa agricultura local, preservando essa tradição e a cultura que vem a anos nesta região, mantendo-se unidos e todos cooperando de formar geral . Então o usuário e o lugar tem suas raízes e identidades. Aquela terra pertenceu ao filho, ao pai e ao avô que aprenderam a lidar com a terra fazendo dela seu lar e sua forma de sobreviver, criando assim suas raízes. Valorizar estes princípios de cultivar, plantar e produzir o alimento são resultado dessa agricultura familiar. Pensando em uma setorização que aconteceria através da circulação foi dividido em 3 pontos: visitante, produtor e eventos, assim o programa acontece em 3 blocos interligados mantendo sempre a permeabilidade presente. Perante todos esses questionamentos, tendo como objetivo ajudar na comercialização dos pequenos produtores e incentivar as futuras gerações para que não abandonem o campo, o projeto vem com intuito de unir ensino, pesquisa, atividades práticas, cooperativismo e comércio em apenas um projeto de maneira prática e funcional, mostrando como diferentes atividades podem estar integradas entre si, fornecendo assim um suporte completo a todos estes Produtores Rurais.

TRADIÇÃO

UNIÃO Cooperar

Raízes

Família Produtor

Agricultura

Lugar

Plantio

RAÍZES

RAÍZES

- Raiz - Circulação - Caminho - Força da Planta - Sustentação

Estrada de Sinal

Acesso Visitante Acesso Produtor

O

R UT O PR OD

BR 153

ENT

AM

VISITANTE

ION

AC

EST

Horta

[f.53] Cooperativa Agrícola Sol Nascente

38


4.2 Partido Camadas dos Cruzamento Circulação BR

e ad

153

BR

al

Sin

a ad str

rad

Est

153

de

BR

al

Sin

e ad

153

al

Sin

rad

Est

E

[f.54]

Cruzamento gerando Massa

Acesso veiculos

e ad

BR

153

53

153

al

BR 1

BR

Sin

ad str

e ad

al

Sin

rad

E

Est

Circulação

Estrada de Sinal

[f.55]

Volume

Corte Esquematico [f.57]

[f.56]

39

Lorraine Resende Gonçalves


BR 15 3

O presente terreno apresenta nível mais baixo que o da rodovia BR- 153 cerca de 4 metros, a topografia local é suave não há edificações no entorno, perante a estas observações trabalhar com a terra usando desenho da própria topografia, que em certos momentos o edifício toca a terra em outro ele se eleva imitando a declividade do terreno, foi um dos meus ponto projetuais adotados. Então foi sobreposto no terreno 3 blocos de forma escalonada, por camadas, os telhados com inclinações pensadas para utilizar iluminação natural, arquibancadas foco de visão ao pôr do Sol, um mirante natural, a materialidade devido o projeto ter essa conexão forte com a terra e a topografia, pede algo mais forte Rustico. A ideia é trabalhar com Tijolinho aparente e Cobogó, a cor do tijolo remetendo essa ideia da terra. Sendo vazados permitindo esse contato direto com o ambiente externo favorecendo ventilação e iluminação natural e as aberturas pensadas propriamente nos ângulos inclinações do edifício. Na laje criar um sistema para capitação da água da chuva, que será direcionado para uma Cisterna para uso pessoal e externo. Com tudo o edifício conta com programa que atende o produtor dês do início do processo até a etapa final. Com foco nas novas tecnologias, sustentabilidade. Um exemplo criação do departamento exclusi-vo para descarte correto e Reutilização das embalagens de defensivos agrícolas e uma área de compostagem.

Circulação

Sinal Estrada de [f.58]

[f.59]

[f.6]

[f.9] [f.60] Cooperativa Agrícola Sol Nascente

40

[f.10]


Corte Esquematico

0,5 0,0

Estacionamento

0,1

0,2

3°Pista

Br 153

Br 153

[f.61]

[f.62]

41

Lorraine Resende Gonçalves


Divisão do Programa

Eventos Auditório

Espaço de Exposição Loja da Cooperativa Área Gastronômica Restaurante Salão de Mesas Café Banheiro

Educacional Secretaria

Salas de Aulas e Estudos Laboratórios Biblioteca Xerox Convivência Interna Refeitório Almoxarifado Banheiro [f.63]

Agroindústrial Carga / Descarga

Triagem / Embalagem Câmara fria Deposito de Embalagem Deposito de Caixa Área de Semeação Deposito de bandeja Aréa de Semeadura Copa Banheiro

Administração

Área de Compostagem Estacionamento de Carinhos

Agroindustrial, esta parte do produtor está no nível mais baixo pelo fácil acesso devido a carga e descarga de produtos para o processamento, armazenamento e venda. A parte educacional está no nível superior para levar maior privacidade, área mais restrita, trazendo maior concentração e melhorando a aprendizagem. Audotório, coloquei em um ponto superior a todos , pois devido a topografia me permitiu um pé direito duplo, e está próximo do setor de exposições e ao lado do bloco educacional, facilitando assim, o acesso em caso de uso do auditório. [f.11]

Cooperativa Agrícola Sol Nascente

42


Espacialidade do Volume

01

Terréo Colocação dos Pilares

02

Terréo Colocação dos Pilares

03

Terréo Colocação dos Pilares e Vigas

2

43

04

Terréo Colocação dos Pilares, Vigas e Paredes

05

Terréo fechamento com a laje Alveola

06

1° Pav. Colocação dos Pilares

3

1

Lorraine Resende Gonçalves


07

1° Pav. Colocação dos Pilares e Piso

10

1° Pav. Colocação dos Pilares, Piso, Vigas e Paredes

11

Edifício completo, Laje e telhado inclinado (Telha metálica termo acústica)

4

08

09

1° Pav. Colocação dos Pilares, Piso, Vigas e Paredes

2° Pav. Colocação dos Pilares e Vigas

3 blocos 1 Área externa(convivência) 2 Estacionamento 3 Elevadores (Circulação Vertical) 4 Rampa (Bloco central) Pré dimencionamento da Estrutura Metalica

Cooperativa Agrícola Sol Nascente

44


IMPLANTAÇÃO E COBERTURA

1 2

Estufa / Viveiro Área Verde externa

2739 m² 5000 m²

CORTE BB

45 Lorraine Resende Gonçalves


[f.64]

[f.65]

LEGENDAS: Cooperativa Agrícola Sol Nascente

Cooperativa Agrícola Sol Nascente

[f.64 a 66] Render do projeto. Fonte: Do autor (Lorraine).

46 [f.66 ]


PLANTA DE IMPLANTAÇÃO E TERRÉO

BLOCO ADMINISTRAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Recepção Sala de Reunião Sala Diretório Sala de Atendimento Sala de Arquivos Recursos Humanos Copa Almoxarifado Banheiro

BLOCO AGROINDUSTRIAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Carga / Descarga Triagem / Embalagem Câmara fria Deposito de Embalagem Deposito de Caixa Área de Semeação Deposito de bandeja Sementeira Copa Banheiro

285m² 20 m² 23 m² 30 m² 20 m² 23 m² 17 m² 10 m² 14 m² 32 m²

1851m² 70 m² 320 m² 90 m² 218 m² 162 m² 266 m² 492 m² 35 m² 32 m²

1 2 3 4 5

47

Estacionamento Estacionamento de Carinhos Área de Compostagem Reciclagem Embalagem Defensivos Agrícolas Convivência Externa

1820 m² 306 m² 120 m² 74 m² 2329 m²

Lorraine Resende Gonçalves

Cooperativa Agrícola Sol Nascente


[f.67]

[f.68]

LEGENDAS: [f.67 a 69] Render do projeto. Fonte: Do autor (Lorraine).

[f.69] [f.6

48


CORTE CC

[f. [f.70]

LEGENDAS: [f.70 e 71

Render do Fonte: Do autor (Lorraine).

49 projeto.

Lorraine Resende Gonรงalves [f. [f.71]


DETALHAMENTO CORTE DE PELE

                     

 

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 

 



DETALHAMENTO ESPELHO D'ÁGUA Cooperativa Agrícola Sol Nascente

50


PLANTA 1° PAVIMENTO BLOCO EDUCACIONAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

1364m²

Secretaria 2 Sala de Aula 2 Sala de Estudo Laboratório Fitopatologia Laboratório Cultura de Tecido Laboratório de Fertilidade Sala de apoio Laboratório Biblioteca Xerox Convivência Interna Refeitório Almoxarifado Banheiro

61 m² 45 m² 40 m² 75 m² 46 m² 54 m² 26 m² 173 m² 10 m² 103 m² 50 m² 19 m² 30 m²

BLOCO EVENTOS Auditório Área Gastronômica Restaurante Café Banheiro

530 m² 210 m² 130 m² 42 m² 24 m² DD

1 2 3 4 5

1280m²

DD

DD

DD

51

Lorraine Resende Gonçalves

Cooperativa Agrícola Sol Nascente


[f.72]

[f.73]

LEGENDAS: [f.72 a 74 Render do projeto. Fonte: Do autor (Lorraine).

[f.74]

52


STUDENT PRODUCED BY AN AUTODESK

VERSION

CORTE AA

[f. [f.75]

Lorraine Resende Gonรงalves

LEGENDAS: [f.75 e 761 projeto.

Render do Fonte: Do

53 autor (Lorraine).

[f. [f.76]


AA DD

DETALHAMENTO LIGAÇÃO ENTRE VIGAS E PILARES

PLASMA 42"







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STUDENT PRODUCED BY AN AUTODESK



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VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT

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VERSION

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 

PLASMA 42"

DD

CC

DD

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

BB

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

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VERSION

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

STUDENT VERSION

STUDENT VERSION



PRODUCED BY AN AUTODESK





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PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT

BB





PRODUCED BY AN AUTODESK

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



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 

 

 

 

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                     

 

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

BB

CC



BB

 DD



DD

CC



Cooperativa Agrícola Sol Nascente

 BB

  PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT

VERSION

 

BB

Cooperativa Agrícola Sol Nascente    









54


PLANTA 2°PAVIMENTO BLOCO EVENTOS Auditório Espaço de Exposição Loja da Cooperativa Banheiro

530 m² 463 m² 248 m² 30 m²

DD

D

DD

1 2 3 8

1280m²

CORTE DD

55

Lorraine Resende Gonçalves


[f.77]

LEGENDAS:

Cooperativa AgrĂ­cola Sol Nascente

[f.77 a 78 Render do projeto. Fonte: Do autor (Lorraine).

[f.78]

56


DETALHAMENTO DE TECNOLOGIAS O presente projeto conta com uma ampla área e diversos usos, cada qual pede sua expecividade, trago aqui alguns detalhes esquemáticos de partes importantes do meu edifício, o auditório conta com capacidade para 431 pessoas 9 acentos para cadeirantes, 4 para obessos, 4 para mobilidade reduzida, na planta do auditório em verde destaco a cetral de Ar condicionado Sprit. No corte retrato um diagrama da acustica do auditório (Linhas de reveberação). A também um esquema do abastecimento da minha cooperativa que é feito por um castelo d’agua cerca de 30 m de distancia da cooperativa, este reservatório capita água do poço semi artesiano através de uma bomba. Ha também uma cisterna a qual armazena esta água da chuva que vem pelas lajes, apos tratamento a água segue para caixa d’agua que fica no meu bloco mais elevado (Eventos), esta água também e encaminhada para os espelhos d’agua ali no local e para eventuais usos externos. Projeto conta também com fossa séptica, posicionadas mais distante do edifício.



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



Planta auditório 1° Pav





57

Corte auditório

Lorraine Resende Gonçalves


MAQUETE 1/20 DETALHAMENTO - CORTE DE PELE DO TELADO VERDE DO MEU ESTACIONAMENTO PROGRAMAS

CONSUMO DIÁRIO

Educacional 6500L /dia Restaurante 4350 L /dia Auditório 860L / dia

RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO

11.710 L /dia

VOLUME TOTAL DO RESERVATÓRIO

3530 L /dia

26.933 Litros



PLASMA 42"









 



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Corte esquematico para Abastecimento Vegetação Substrato Camada drenante Manta Geotêxtil Rufo



PLASMA 42"







Manta de Impermeabilização Tubo de PVC Argila Expandida



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

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Laje Alveolar = 20cm

 

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Alveolos

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Cooperativa Agrícola Sol Nascente

Corte esquematico para mostrar Cisterna e Sumidouro

58


OBRIGADA! Sozinho, eu posso ser bom. Mas juntos, somos melhores e mais fortes!!! [f.7 [f. 74 9]

59

Lorraine Resende Gonçalves

Cooperativa AgrĂ­cola Sol scente


[f.80]

LEGENDAS: Render do [f.79 a 81 projeto. Fonte: Do autor (Lorraine).

[f.81]

60


MAQUETE Fร SICA ESCALA 1/200

61

Lorraine Resende Gonรงalves


Cooperativa AgrĂ­cola Sol Nascente

62


PROCESSOS MAQUETE

63

REFERÊNCIAS CONSULTADAS

Lorraine Resende Gonçalves

Cooperativa Agrícola Sol Nascente


ANUARIO brasileiro de agricultura familiar 2019. Digital.agriculturafamiliar, 2019. Disponível em: <https://digital.agriculturafamiliar.agr.br/pub/agriculturafamiliar/#pa ge/1>. Acesso em: 05/02/2020.

GOMES,C. A. O.; et al. Hortaliças Minimamente Processadas. Embrapa,2019. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/Gunthy/hortalias-minimamente-processadas-embrapa>. Acesso em: 20/10/2019.

BOAS, Y. O. V. Laboratório de Fitopatologia. portal.mch.ifsuldeminas, 2019. Disponível em: <https://portal.mch.ifsuldeminas.edu.br/ind e x . p h p / l a b o r a t o r i os-cgpp/1840-laboratorio-de-fitopatologia>. Acesso em: 04/11/2019.

HORTALIÇAS. Embrapa, 2014. Disponível em: <https://w w w.embrapa.br/documents/1355126/2250572/revista_ed14.pdf/a238ede6-a45d-4e07-858a-78 bfa9025ab5>. Acesso em: 05/02/2020.

BUAINAIN, A. M.; et al. Agricultura Familiar e o Novo Mundo Rural. Redalyc, 2003. Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/868/86819564011.pdf> . Acesso em: 20/10/2019. CASTRO, H. V. O processo de modernização tecnológica na agricultura e a disputa territorial no campo brasileiro. v. 20 n. 1 (2018): Espaço em Revista. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/espaco/article/view/53274>. Acesso em: 07/10/2019. COOPERATIVISMO RURAL. Avicultura e Suinocultura Industrial, 2016. Disponível em: < h t t p s : / / w w w. s u i n o c u l t u r a i n d u s t r i al.com.br/comentario-suino/cooperativismo-rural-por-ronaldo-de-alb uquerque/20130930-120347-h270>. Acesso em: 07/10/2019. FURLANI, P. R.; et al. Cultivo Hidropônico de Plantas. Infobibos, 2019. Disponível em: <http://w w w.infobibos.com/Ar tigos/2009_1/Hidroponiap1/Index.htm>. Acesso em: 04/11/2019.

MARQUES, P. V. ; LOVE, H. G. Cooperativa-esco-la nas Escolas Técnicas Agrícolas. Scielo, 2019. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?scr ipt=sci_ar ttex t&pid=S0103-90161993000300028> . Acesso em: 20/10/2019. O FUTURO daAgricultura Brasileira. Embrapa Brasília, DF 2018. Disponível em: <https://www . e m b r a p a . b r / d o c u ments/10180/9543845/Vis%C3%A3o+2030++o+futuro+da+agricultura+brasileira/2a9a0f 27-0ead-991a-8cbf-af8e89d62829>. Acesso em: 05/02/2020. O que é cooperativismo. Ocb, 2019. Disponível em: <https://www.ocb.org.br/o-que-e-cooperativismo>. Acesso em: 07/10/2019. RIBEIRO, I, D, S. A dimensão agrícola e agroindustrial da microrregião de Anápolis. Anais Unievangelica.edu, 2019. Disponível em: <http://anais.unievangelica.edu.br/ index-.php/sncma/article/view/32/17>. Acesso em: 03/09/2019. FOTOS CONTIDAS NO DECORRER DA REVISTA: Autorais e de meus familiares e vizinhos da região do Piancó Anapólis-Go.

“Ser cooperativista é acreditar que ninguém perde quando todo mundo ganha” unicampo.coop

64


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