PATRIMÔNIO E REQUALIFICAÇÃO URBANA EM SILVÂNIA GOIÁS O termo “requalificação” urbana refere-se a uma prática de proteção de espaços urbanos expostos à degradação e a um desvio de sua funcionalidade seja cultural, comercial, de lazer etc (Peixoto, 2009). Os projetos ditos de “requalificação” trazem à discussão concepções e sentidos atribuídos aos equipamentos classificados como patrimônio. Como os investimentos (materiais e simbólicos) visam à transformação de áreas consideradas “degradadas”, eles acabam sendo direcionados principalmente para a preservação do patrimônio edificado. Este projeto refere - se a um espaço edificado por uma industria ceramista de tijolos vermelhos localizada em uma área nobre da cidade de Silvânia Goiás, onde se encontra em ativação por mais de quatro décadas e essa área que outrora foi de fundamental importância para a abertura da eco-
nomia se tornou alvo de um cenário prejudicial a população que se encontra no entorno. Diante de fatores que provam a inviabilidade do uso industrial neste espaço edificado, o projeto propõe a transformação desta área considerada ''degradada'' em áreas de entretenimento e lazer, havendo a preocupação em manter e preservar o edifício existente, dispondo de um programa destinado a áreas como espaços de convivências, biblioteca, oficinas profissionalizastes, telecentro, auditório, restaurante, quadras de esportes, piscina e grandes áreas livres Nome: acompanhando o paisagismo. Sara Mayra Monteiro Orientador: Pedro Máximo Banca 08/12/2015
Síntese Projetual Introdução A requalificação urbana é cada vez mais um instrumento chave para a qualificação e o desenvolvimento dos territórios construídos e deve ser usada para alcançar os objetivos do d e s e nvo l v i m e n t o u r b a n o sustentável, nomeadamente at r avé s d e o p e r açõ e s d e regeneração das antigas áreas de descontaminação, reutilização do solo abandonado e re a b i l i t aç ão d e e d i f í c i o s degradados. O desenvolvimento do projeto consiste numa proposta de requalificação de uma área ocupada por uma Indústria ceramista de tijolos vermelhos do município de Silvânia-Go, que nas últimas décadas os problemas de ordem ambiental e outros problemas sociais oriundos dessa atividade geraram uma série de conflitos
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e impactos para população. E s te e s paço e d i fi c ad o s e encontra próximo a região central da cidade, surgindo por volta de 1973 que com o processo de expansão urbana gerou uma ocupação desorden ad a , a co m b i n aç ão d o s processos de construção do espaço com as condições de vida urbana. O crescimento desenfreado e espraiado sofre os efeitos da forma de d e s e nv o l v i m e n t o n ã o sustentável, que leva ao tráfego mais intenso de veículos, vias lotadas, maior consumo de energia, maior depreciação dos recursos naturais, mais poluição, perda da biodiversidade, intensificação da polarização social, etc. (ROGERS, 1999).
Norteado pelos parâmetros de impactos produzidos através da indústria ceramista podemos oferecer ao espaço uma grande oportunidade para repensar-se a construção da cidade, em vista de um desenvolvimento mais sustentável, o que pressupõe a promoção de espaços e equipamentos públicos, continuidade urbana, p r i o r i z aç ão d a e s c a l a d o pedestre, sistemas e infraestruturas integradas, diversificação de usos e usuários, recuperação ambiental e otimização do uso de recursos naturais, promovendo melhor qualidade de vida à população. A partir do processo de
remoção da indústria e aproveitamento das características preexistentes devido a importância histórica tem-se novas atribuições e novos usos para o local resultantes de fatores importantes para a melhoria da cidade, que serão citados no decorrer deste trabalho que está dividido em 3 partes: No primeiro capítulo serão l e v a n t ad o s j u s t i fi c at i v a s ressaltando a escolha deste tema, os impactos gerados por uma industria ceramista de tijolos vermelhos e como é prejudicial a produção deste material estando em um local inadequado e também sobre a preservação da edificação existente.
O Segundo capítulo aborda as questões do lugar, cidade mostrando onde está localizado o projeto e um pouco sobre o histórico de como surgiu a cidade de Silvânia Goiás, e como ela se expandiu ao longo do tempo, levando em consideração a importância histórica marcante da região com seus casarões e edifícios tombados. Por fim no terceiro capítulo o Projeto onde conta com um estudo voltado para um centro de lazer e contemplação, com um programa amplo com intuito de atrair um publico seja ele criança, adolescente, jovem, adulto ou idoso.
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 11 1
1. Tema 1.1. Jus fica va NOTAS: Rela vamente ao desenvolvimento, também já foi declarado: o património é hoje percebido como um meio de desenvolvimento. É frequente a procura de monumentos históricos para restaurar, com a esperança de aqueles atraírem turistas (MENDES, 2000)
A proposta de requalificação para a área ocupada por uma industria de tijolos vermelhos na cidade de Silvânia Goiás se deu principalmente por estar em um local bem visado e ocupar uma área nobre da cidade, sendo quase impossível não notar os efeitos agressivos gerados pela industria, pois por além de estar em um local inadequado e possuir um nível de incomodidade alto ela gera um grande impacto ambiental que serão detalhados no tópico seguinte. Considerando que degradação ambiental seja processos resultantes de danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como a qualidade produtiva dos recursos naturais, podemos afirmar que está área de estudo em questão é uma área degradada. A “requalificação” urbana trata-se de um fenômeno presente em grande parte das metrópoles mundiais, o principal objetivo é transformar sítios históricos, frentes marítimas e fluviais considerados “degradados” em áreas de entretenimento e lazer (PEIXOTO, 2009).
Patrimônio Cultural Tendo em vista um caráter simbólico importante da região, o valor esté co da estrutura industrial podem nos transmi r informações diversas. É p re c i s o s e l i b e r a r d a s 'amarras', não jogar fora simplesmente o passado e toda a sua história; o que é preciso é considerar o passado como presente histórico. O passado, visto como presente histórico, é ainda vivo, é um presente que ajuda a evitar as arapucas[...] Na prática, não existe o passado, o que existe é o presente histórico (MIRANDA, 1999).
Segundo Mendes (2000) nas úl mas décadas houve uma profunda transformação no conceito tradicional de patrimônio cultural. Este, ao democra zar-se, passou a abranger também uma diversificada gama de objetos que são, s i m u l t a n e a m e n t e , fo n t e s históricas, inclusive do âmbito do trabalho, do co diano e das “c o i s a s b a n a i s ”. Consequentemente, urge estudar, preservar e reu lizar numerosas estruturas industriais, já desa vadas, mas que apresentam potencialidades para entrarem num novo “ciclo de vida”, con nuando ao serviço da comunidade. A noção de p a t r i m ô n i o i n d u s t r i a l fo i definida nos anos 70, na sequência da tomada de consciência da sua precariedade por arquitetos, historiadores, economistas e associações de defesa. Diz respeito aos bens imóveis (construções, sí os adaptados e paisagens), às instalações, máquinas e utensílios, assim como ao conjunto dos produtos resultantes da indústria.
Os projetos de “requalificação” urbana dão uma nova funcionalidade aos espaços a partir do planejamento de novas atividades, as “estratégias” correspondem aos usos oficiais, planejados pelos gestores da intervenção. Segundo o Estatuto da Cidade (2001), “todos têm o direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte,aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações” (art. 2º, inciso I, da Lei n. 10.257, de 10.07.2001, o Estatuto da Cidade). A cidade mais sustenCom efeito, se nos reportarmos tável é, portanto, entendida às instalações fabris, como aquela verificaremos que a sua escala, “eficiente no consumo dos volumetria e distribuição do recursos, menos poluentes, de prática mobilidade, espaço se ficaram a dever não confortável climaticamen- apenas a exigências de caráter te, com nichos ecológicos, tecnológico. servida de espaços públicos de qualidade ambiental, Os novos usos foram decorrenpreparada para o desloca- tes as necessidades da comunim e n t o d o p e d e s t r e , dade e, simultaneamente, dinâmica e diversidade em procurando que eles adiram e termos sociais e econômi- colaborem nos projetos de cos” (GONÇALVES, 2003). preservação e requalificação a desenvolver.
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Patrimônio e Requalificação Urbana Título emdo Silvânia Trabalho Go 13 1
1.2 Impactos Ambientais NOTAS: [1] Escrever o conteúdo aqui
LEGENDAS: [f.1] Para figuras, que incluem gráficos, fotografias, imagens, croquis, mapas, diagramas e etc. [t.1] Para tabelas
Segundo Medeiros (2005, p.53), podemos definir impacto ambiental “como qualquer alteração nas propriedades fisicas, químicas e biológicas do meio ambiente, no qual também são incluídas as relações sócio-econômicas”. De acordo com o Art. 1 o da Res. 001/1986 do CONAMA, impacto ambiental pode ser definido como “a l t e ra ç õ e s p r o v e n i e n t e s d a s atividades humanas ao meio ambiente causados por qualquer forma de matéria ou energia que afetam direta ou indiretamente a: Art. I – a saúde, a segurança e o bem estar da população; Art. II – as atividades sociais e econômicas; Art. III – a biota; Art. IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; Art. V – a qualidade dos recursos ambientais. Com isso, os impactos de origem antrópica vêm degradando o meio ambiente de forma intensiva a cada a n o , salientandoopapel desempenhado por algumas indústrias que agridem com maior veemência. Neste contexto se insere a indústria de cerâmica, pelo fato da mesma ser uma atividade altamente degradante. Devido ao alto potencial de poluição reutilização dos recursos naturais, o setor cerâmico deve seguir rigorosamente as legislações ambientais. A construção, i n s t alação,ampliaçãoe funcionamento de estabelecimentos e atividades u t i l i z ad o re s d e re c u r s o s ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer f o rm a , decausardegradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental (BRASIL, 1981). As etapas da cadeia produtiva da cerâmica se dão por meio de um processo produtivo envolvendo algumas fases, como: a remoção e estocagem da matéria-prima (argila), o processo de fabricação (extrusão), a secagem e a queima, e o produto final com a fabricação do tijolo.
14 Sara Mayra Monteiro
Nesse processo, se tem a util i z aç ão p re d o m i n a n t e d e insumos energéticos degradantes como o uso da lenha na queima do produto [f.1]. Com isso, vemos que a indústria ceramista apesar de ter incorporadas novas técnicas na produção, como as máquinas, ainda não conseguiu modificar em todo seu processo, c o n ti n uandoassim,comum procedimento arcaico e degradante, que apesar de não melhorar a qualidade e o rendimento.
Recursos humanos Caminhões Combus vel fóssil Recursos naturais
Extração do solo oriundos da extração
Extração
Erosão Ruídos Vibrações
Resíduos de massa Oriundos da limpeza de equipamentos e pisos
Energia Recursos humanos Recursos Naturais
Moldagem
Gás natural Recursos humanos
Secagem
Emissões atmosféricas Resíduos Sólidos
Queima
Emissões atmosféricas Resíduos Sólidos oriundos de peças quebradiças
Gás natural Recursos humanos
Recursos humanos Recursos Naturais Energia
Combus vel fóssil
Produto Final
Resíduos sólidos oriundos de peças quebradiças Calor
Emissões atmosféricas
Expedição
[f.1]
Transportação
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 15
2. Lugar 2.1. Sobre a cidade
Cidade de Silvânia Goiás
O projeto Localiza-se no bairro das Pedrinhas da cidade de Silvânia Go. Ele recebe esse nome devido ao córrego que passa no limite do bairro onde era a antiga captação de abastecimento de água da cidade . Silvânia um município brasileiro do estado de Goiás que se localiza na parte leste do Estado de Goiás e pertence a mesorregião de nominada Sul Goiano , e microrregião de Pires do Rio é denominada “Região da Estrada de Ferro”. Possui um território de 2.264,77 Km2, sendo que destes, 2.244,77 Km2 são de área rural e 20 km² de área urbana. Municípios limítrofes são: Vianópolis, Luziânia, Leopoldo de Bulhões, Anápolis, Alexânia, Bela Vista de Goiás e uma População 19.089 habitantes (Fonte: IBGE) Arraial de Bonfim
Bairro das Pedrinhas
Área de intervenção
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Segundo Sanches (2011) Um pouco antes de 1774 um grupo de homens que saiu de santa cruz encontraram algumas pintas de ouro, mas de fraco rendimento. Parte destes aventureiros partiu em busca de outras minas produtivas, enquanto alguns ficaram para prosseguir com as escavações na esperança de que um veio de ouro fosse descoberto. Seduzidos pelo clima, pela fartura de água, pelo solo fértil foram formando lavouras, até porque eles precisavam de alimentos, construíram seus ranchos e no ano de 1774 ocorreu a descoberta efetiva das ricas minas de ouro, vindo então pra região um grande numero de pessoas de santa luzia. A noticia da descoberta do ouro espalhou por vários locais do país, inclusive na Bahia de onde saíram homens sonhando com a possibilidade de enriquecimento rápido. Foram estes homens que trouxeram a imagem do nosso senhor do Bomfim, e em uma praça rodeada de ranchos e casebres foi erguida uma capelinha para o santo protetor como forma de pagamento de promessa p e l o s u ce s s o n a j o r n ad a aurífera. Assim o lugar foi batizado de Senhor do Bomfim ou simplesmente Bonfim. Com o passar do tempo a população aumentou e a capela tornou-se pequena, por isso foi ampliada
e passou a contar com uma sacristia, capela-mor, arcocruzeiro, nave, coro, batistério, corredores laterais e uma p e q u e n a to r re s i n e i r a . A ampliação não se deu de uma vez, foi sendo construída aos poucos, e somente no ano de 1804 adquiriu sua forma atual, e tornou-se uma espécie de marco, de pedra fundamental da cidade. A igreja do nosso senhor do B o m fi m preserva características artísticas, religiosas, e uma arquitetura colonial no sistema de gaiolas e seus altares são de estilo neoclássico. Com menos de 50 anos a exploração mineral entrou em decadência em razão da falta de braços e s c r av o s e d a q u e d a d a produção do ouro. A partir de 1857, seu progresso foi incrementado quando Dom. Emanuel Gomes de Oliveira (Arcebispo de Goiás) a p a i xo n ad o p e l a c i d ad e , transferiu pra região a sede do seu bispado e com sua influencia obteve com que os trilhos da estrada de ferro passassem por Bonfim em 1933. C o n s i d e r a d o o b e r ço d a educação do estado de Goiás em 1829 foi criada a primeira escola para meninos de Bonfim e em 1840 o primeiro estabelecimento de ensino para meninas. Em 1922 o deputado federal Americano do Brasil apresentou o projeto de lei propondo a construção da capital do Brasil no estado de Goiás, e no ano de 1930, a cidade de Bonfim quase foi escolhida para sediar a nova capital de Goiás (ideia também defendida pelo Arcebispo Dom Emanuel). Em dezembro de 1943 a cidade de Bonfim passou a se chamar Silvânia em homenagem a Vi ce n t e M i g u e l d a S i l v a , considerado um dos seus maiores benfeitores e ter t r a ba l h ad o m u i to pa r a o pregresso da região.
2.2. Expansão Urbana Legenda
[f.1]
Em meados do século XVIII (1777 –surgimento) ao inicío do século XIXquando exploradores bandeirantes descobriram o potencial aurífero da região até a sua decadência em razão da falta de braços escravos e da queda da produção de ouro. [f.1] Em meados do século XIX a meados do século XX -: quando D. Emanuel Gomes de Oliveira, então Arcebispo de Goiás transferiu a sede de seu bispado, fazendo que os trilhos da Estrada de Ferro de Goiás passassem por Bonfim. [f.2] Em meados do século XIX a meados do século XX [f.3] A expansão urbana nos Dias at u a i s co m u m a Á R E A TOTAL (2002) =2.264,769 KM² [f.4] Década de 30 até o final da década de 90 - houve o desmembramento dos municípios de Vianópolis , Leopoldo de Bulhões, São Miguel do Passa Quatro e mais recentemente, em 1.998, o Distrito da Gameleira foi emancipado do Município de Silvânia, reduzindo- se mais ainda sua extensão territorial.
[f.2]
[f.3]
[f.4]
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 17
8
8
2.3. Patrimônio Histórico
LEGENDAS: [f.1] Igreja Nosso Senhor do Bonfim. F O N T E : (Sara Junho/2015). [f.2] Prefeitura Municipal de S i l v â n i a . F O N T E : ( S a ra Junho/2015). [f.3] Biblioteca Municipal Coronel Pirineus FO NT E: (Sara Junho/2015). [f.4] Muro do an go chafariz. FONTE: (Sara Junho/2015). [f.5] Beco da dona Nina. FONTE: (Sara Junho/2015). [f.7] Igreja Matriz. FONTE: (Sara Junho/2015). [f.8] Estação Ferroviária. FONTE: (Sara Junho/2015). [f.9] Igreja São Sebas ão. FONTE: (Sara Junho/2015).
Silvânia devido ao seu surgimento á mais de 200 anos se tornou uma cidade histórica, seus casarões e edificações da época se mantém preservados até os dias de hoje. Com base na Lei Municipal nº 1.294, de 28 de junho de 2001, que dispõe sobre a proteção e preservação do Patrimônio Cultural do Município de Silvânia; e define como bens culturais de natureza material o conjunto de bens móveis e i m óve i s , d e p ro p r i e d ad e pública ou particular, cuja conservação seja de interesse público por sua vinculação com fatos memoráveis da história do Município, ou por ser excepcional valor artístico, incluídas as obras e conjuntos arquitetônicos, paisagens de feições notáveis, criados pela natureza humana, jardins, áreas verdes urbanas, entre outras, situada no Município de Silvânia e, ainda, com base na Resolução 001/2004, de 5 de abril de 2004, item 01 do Anexo I, venho propor em nome do Conselho Municipal de Cultura e do Patrimônio Cultural a Igreja do Senhor do
18 Sara Mayra Monteiro
Bonfim onde tudo começou, uma das primeiras edificações implantadas na cidade as regiões marcadas pela exploração do ouro, como crateras originadas de tal exploração. [f.1] O Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional no estado (IPHANGO) restaurou a estação ferroviária de Silvânia. O projeto é fruto de um intenso processo que tornou real a reconstrução da história e da memória urbana relacionada ao patrimônio ferroviário da cidade, ressaltando a importância do patrimônio ferroviário em Goiás e reconhecendo seus direitos ao patrimônio cultural e à memória.[8] A Igreja de São Sebastião, está sob proteção da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás). O Conselho Estadual da Cultura decidiu pelo tombamento do imóvel como Patrimônio Cultural do Estado, conforme a publicação do Decreto nº 7.514, de 20 de janeiro de 2012.[f.9]
[f.1]
[f.5] [f.1]
Lote
3 7
4
2 5
1
6
9
1)Igreja Nosso Senhor do Bonfim 2)Prefeitura Municipal 3)Biblioteca Municipal Coronel Pireneus 4)Muro do An go Chafariz Público 5)Beco da dona Nina 6)Hotel Municipal 7)Igreja Matriz 8)Estação Ferroviárias 9)Igreja de São Sebas ão
[f.2]
[f.7]
[f.3]
[f.8]
[f.4]
[f.9]
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 19
1B 1A
NOTAS: [1] Escrever o conteúdo aqui
[f.1]
2.4. Área de Intervenção
LEGENDAS: [f.1] Implantação da área de estudo demarcando o terreno da Cerâmica Dois irmãos (1A) e a área pública ao fundo (1B) ampliando o lote escolhido. [f.2] Primeiras imagens da industria inserida no bairro das Pedrinhas por volta de 1976. F O N T E: (Sara Março/2015) [f.3] Imagem logo após a ampliação com estrutura metálica. Por volta do ano de 1990. FO N T E: (SaraMarço/2015)
Silvânia possui um total de nove industrias e cerâmicas localizadas dentro e ao redor da cidade, gerando conflitos de u s o d o s o l o, i m pac to d e v i z i n h a n ç a e co n fl i t o n o trânsito. A cerâmica em estudo faz confrontação com Av. Dom Bosco (principal eixo viário da cidade) ocupando uma área nobre com aproximadamente 37.000,00 m² e se encontra ativa por mais de 45(quarenta e cinco) anos produzindo uma grande quantidade de tijolos por mês. Surgindo por volta do ano de 1973 onde sua região era pouco densa com grandes vazios urbanos a industria com seus enormes galpões de tijolos maciços, telhas de barro, fornos e chaminés, começou a produzir seus primeiros produtos oriundos da argila ou misturas contendo argila, através de moldagem, secagem e a queima. Com o passar do tempo e devido a algumas deteriorações houve a necessidade de algumas modificações e ampliação de novos galpões com estruturas metálicas. O terreno escolhido representado no mapa por [1A] conta ao fundo com uma área pública [1B] que complementará o projeto expandindo a área para aproveitamento de áreas verdes e o paisagismo.
“A palavra restauração lembra, em geral, as tristes restaurações. Dentro de um certo período histórico precedente, há a destruição de um edifício. (...) Em geral a restauração é a restituição de um estado primitivo, de tempo, de lugar,
[f.2]
Restauração do espaço pré[f.3] edificado
20 Sara Mayra Monteiro
de estilo. Depois da Carta de Veneza, de 1965, as coisas m e l h o r a r a m , m a s aq u e l a marca de ranço numa obra restaurada permanece. É muito difícil não perceber ou sentir isso num restauro.” (FERRAZ, 1993: 292)
A primeira imagem [f.1] mostra a p r i m e i r a re p re s e n t aç ão d a industria com seus galpões de tijolos maciços, telhas de barros e suas enormes chaminés. O processo de transformação da preexistência ao longo dos períodos se deu por meio de a m p l i açõ e s re a l i z ad a s co m estruturas metálicas [f.2] no qual se mantém até os dias de hoje, mas como o projeto manterá somente a estrutura mais antiga essas modificações serão removidas [f.3]. Ao fundo da área escolhida há um grande terreno vazio pertencente a área pública que será utilizado para agregar o projeto de requalificação. Tem-se então na [f.4] a área de intervenção e o edifício preexistente para realização do projeto.
[f.1]
[f.2]
[f.3]
[f.4]
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 21
2.5. Preexistência
2
2
1
2
1
1
2
1
2
2
1
1
1
2
2
1
1
2 4 4 Legenda: [f.1] Vista lateral destacando as chaminés (FONTE: Sara -junho/2015)
3
[f.2] Vista externa da fachada frontal ( f o n t e : s a r a junho/2015) [f.3]Forno (fonte: sara junho/2015) [f.4]Imagens internas destacando a estruturaçao em madeira das treliças e colunas de tijolos maciços aparente. (fonte: sara/maio 2015) [f.5]Forno (fonte: sara junho/2015) [f.3]Estufas (fonte: sara junho/2015)
A preexistência conta uma composição de 9(nove) fornos[1] de tijolos maciços de forma circular com 5m de raio e outras 9(nove) chaminés[2], conta ainda com 2(duas) estufas fechadas[4] e um espaço livre para secagem dos tijolos.
22 Sara Mayra Monteiro
Legenda
1
Fornos
2
Chaminés
3
Local para secagem dos tijolos
4
Estufas
[f.1]
[f.2]
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 23
[f.3]
Na base formal do edifício as colunas de tijolos maciços compõem o principal eixo estrutural dispostos a cada 3m, no telhado as estruturas e m m ad e i r a fo r m a m a s treliças para a cobertura com telhas de barro cerâmico. [f.4]
24 Sara Mayra Monteiro
[f.5]
[f.6]
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 25
2.6. Estudo do lugar USO DE SOLO
O terreno faz confrontação com 3 (três) vias e é sujeito as diversificações tipológicas como comercial, residêncial, institucional (igrejas, escolas, ginásios de esportes, entidades filantrópicas-APAE) e também a áreas verdes.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
GABARITO
1 PAVIMENTO 2 PAVIMENTO 3 PAVIMENTO
26 Sara Mayra Monteiro
A interpolação das curvas de nível são de 1m. Através da topografia podese perceber que o terreno possui um queda de 6m caindo para o fundo do lote.
O sistema viário urbano dividese entre a parte antiga da Cidade, do início da colonização, com ruas mais estreitas e algumas praças, e a parte urbanizada após, com ruas mais largas e várias avenidas. A principal Avenida
TOPOGRAFIA
EIXO VIÁRIO
VIA ARTERIAL VIA COLETORA VIA LOCAL
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 27
X
X
X
X
X
2.7. Pontos de Referência X
X
F
M
X
E
B A
D
H
L
G X X
I
X
X X
X X
C
LEGENDA-PONTOS DE REFERÊNCIA X
A Ginásio de esportes João Natal B APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
C U n id a d e d a U E G ( U n ivers id a d e Estadual de Goiás)
D Igreja Assembléia de Deus E Igreja Assembléia de Deus F Igreja Quadrangular G Colégio Ins tuto Auxiliadora H Hospital Municipal de Silvânia-GO I Colégio Ginásio Anchieta J AABB (Associação Atlé ca Banco do Brasil)
K CESSI (Centro espor vo e social de Silvânia)
L Estádio Municipal João Caixeta - Caixetão M Atenas Clube N Cemitério Municipal O Terminal Rodoviário
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A
J
X X
X X
X
X X
X X X
X
X
X
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X
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O
K
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X X
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X
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X X
X X
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X
X
X
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 29 X X
3. Projeto de Requalificação 3.1. Concepções Projetuais Atribuição de Novos Usos Assim como o Estudo de Caso do SESC POMPÉIA a arquiteta Lina Bo Bardi quando assume o projeto começa a redesenhar os prédios da antiga fábrica. Antes da sua total inauguração, o SESC já promovia atividades culturais e esportivas de forma improvisada no local. O que Lina queria era amplificar este movimento. Em 1986 é inaugurado o complexo inteiro, com mais dois novos prédios projetados pela arquiteta. O novo centro deveria fomentar a convivência entre as pessoas, como fórmula infalível de produção cultural (sem a necessidade do uso do termo). O nome utilizado pela equipe da arquiteta para o conjunto foi de Centro de Lazer, no lugar de cultural e esportivo. Conforme dados levantados [f.1] decorrentes da necessidade da população, pode-se ressaltar uma procura maior nos quesito quanto a l a ze r, e s p o r t e , e n s i n o e instrumentos que incentivem o crescimento de cada um. Desta forma baseado num conceito inspirador de Lina Bobard e a idéia de criar um espaço que atribua a todo público seja ele, criança, jovem, adulto.
Loteamento Esporte/Lazer Educação Saúde Não souberam responder 30 Sara Mayra Monteiro
ou idoso, tem se o projeto de um CENTRO DE LAZER possibilitando um espaço de convívio público a muitas pessoas que residem ou trabalham na região. Conceito de Lazer Segundo o sociólogo francês Dumazedier (1976): “o lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode ventregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para d i ve r t i r - s e , re c re a r - s e e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçarse das obrigações profissionais, familiares e sociais”. Esse Centro de Lazer tem como principal intuito a abordagem das pessoas, não importando com a idade, criar um local onde elas possam se divertirem, passarem seus tempos, estimularem suas criatividades voltadas para uma percepção contemplativa.
3.2. Programa Convivência
Local para estar (incluindo leitura e jogos de salão).
-
Recepção
Área de convivência
Com salão de jogos, dança;
-
Sanitários: masculino/feminino
Dml
Depósito
Restaurante
Destinado ao preparo e à comercialização de refeições.
Exposição
Espaço para exposição de artes, história, e trabalhos realizados pelas oficinas
Inclusão Digital
Computadores com acesso
( Telecentro )
a internet disponíveis para o público.
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 31
Oficinas ( work -shops )
Busca -se, despertar a criatividade e liberdade de expressão artística e o resgate da auto -estima , através da disseminação de valores positivos tais como autonomia, trabalho coletivo, transparência, honestidade e criatividade.
Desenho e pintura
Material: Telas Pincéis Cavalete de mesa Kit de tintas a óleo
Modelagem, corte e costura
Maquina
Oficina de Tricô
-
Argila
Técnicas: Modelagem Aulas com sensibilização Material incluso: argila, pó xadrez e ferramentas
Auditório
32 Sara Mayra Monteiro
de costura, mesas
Auditório de pequeno porte com capacidade para 180 pessoas e que seja adequado para as modalidades de teatro e dança.
Biblioteca
Coonvivência Oficinas Auditório Restaurante
713,13m²
Acervo
87,20m²
Administração Salas de estudos
395,97m²
Área de exposição
375,45m²
Telecentro
43,48m²
960,22m²
Espaço de convivência
121,11m²
Salão de jogos
50,00m²
Tricô e croche
50,00m²
Fotografia Redação
50,00m² 50,00m² 50,00m²
Pintura Modelagem e pintura com argila
39,68m² 8,70m² 8,34m²
Foyer Banheiros masculino Banheiros femenino
154,00m²
Salão
65,00m² 18,00m² 18,00m² 3,52m² 8,14m²
Palco Camarim masculino Camarim feminino Dml Sala câmera
320,49m²
Salão
70,10m²
Cozinha
15,74m² 11,75m²
Banheiros Despensa Caixa Administração
7,32m² 8,00m²
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 33
3.3. Etapas do Processo As novas funções partem da idéia de criar um espaço de lazer para a população de Silvânia. A setorização se deu por meio do programa estabelecido onde a parte institucional juntamento com um espaço de convivência aproveitariam a estrutura já existente e se locariam entre eles. Os eixos de circulação definem a estrutura do projeto, partem deles os novos acessos, paisagismo e anexo a préexistência. A própria linguagem arquitetônica dos edifícios reforça o lado fabril e industrial do conjunto. Para complementar o programa estabelecido foi necessário anexar um novo edifício seguindo um rigor arquitetônico já existente d e v i d o a p re e x i s t ê n c i a , resultando na interação entre o antigo e o novo.
(1) Área de intervenção com edificio pré-existente
(3) Abertura no eixo central, removendo parte da estrutura existente.
34 Sara Mayra Monteiro
(3) Intervenção na pré-existência a partir dos eixos de circulação.
Salas de oficinas Telecentro Área de exposição Biblioteca Área de convivência
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 35
(1) Primeira análise
(5) Linhas mais fortes expressivas da preexistência
36 Sara Mayra Monteiro
(2) Eixos de circulação
(6) Outra proposta de anexo com Auditório e Restaurante e quadra poliesportiva
(3) Linhas ortogonais seguindo o edifício preexistente
(7) Linhas marcantes seguindo o edifício preexistente, acompanhando o anexo e gerando trechos para o paisagismo.
(5) Proposta inserindo o anexo.
(8) Proposta com rampas e passarelas de acesso com a forma baseada no desenho da chaminé e paisagismo mais irregular sem perder a linguagem existente.
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 37
3.4. Proposta Maquete física
Quadra de esportes
Piscina poliesportiva
Restaurante / Auditório
Restaurante
Restaurante
Auditório
38 Sara Mayra Monteiro
A primeira proposta de anexo contava com um novo edifício para um auditório e um restaurante em dois níveis, sendo o piso superior um terraço com vista panorâmica para a cidade. O auditório no p i s o i n fe r i o r s e r i a s e m i enterrado. Esse edifício seria por rampas que davam acesso tanto para a quadra de esportes quanto para a piscina, localizadas no mesmo bloco.
As rampas de acesso foram dispostas a partir dos eixos de circulação, sua forma parte do desenho das chaminés.
Para complementar o programa estabelecido foi necessário a n e x a r u m n ovo e d i f í c i o seguindo um rigor arquitetônico já pré definido resultando na interação entre o pré-existente e o novo.
Desenho da chaminé
Forma inspirada no elemento da Chaminé
A forma ortogonal do novo edifício e do paisagismo rompe com a escala bem composta do galpão de tijolos, telha de barro e linhas retas. É uma linha arquitetônica que alia criatividade a um grande rigor.
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 39
QUADRA POLIESPORTIVA AUDITÓRIO
RESTAURANTE
40 Sara Mayra Monteiro
PISCINA SEMIOLÍMPICA
SALAS DE OFICINAS
TELECENTRO ÁREA DE EXPOSIÇÃO ÁREA DE CONVIVÊNCIA BIBLIOTECA
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 41
3.2. Projeto final Maquete física final
42 Sara Mayra Monteiro
cortar RUA NOVE RUA NOVE
RUA OITO
RA M i=8 PA \
AVENIDA DOM BOSCO
ACESSO VEÍCULOS
1
RUA CINCO
2
ACESSO PRINCIPAL
RAMPA i=4,5\
A
5
A
10
B
3
cortar
4
3
4
AVENIDA DOM BOSCO
B
RUA MANOEL CAETANO FILHO
ACESSO VEÍCULOS DE CARGA
ACESSO VEICULOS
LEGENDA: 1)ÁREA DE CONVIVÊNCIA 2)BIBLIOTECA 3)ESPAÇO DE EXPOSIÇÃO 4)CENTRO TECNOLÓGICO 5)SALAS DE OFICINAS 6)ADMINISTRAÇÃO 7)DML 8) ALMOXARIFADO 9)SANITÁRIOS 10) QUADRA POLIESPORTIVA 11)PISCINA 12)AUDITÓRIO 13)RESTAURANTE 14)ESTACIONAMENTO 15)CHAMINÉ
IMPLANTAÇÃO TÉRREO 0
10
20
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 43
40
cortar
9
RUA OITO
6
RUA NOVE
cortar
RUA NOVE
cortar
AVENIDA DOM BOSCO ACESSO PRINCIPAL
RUA CINCO
10
AVENIDA DOM BOSCO
RUA NOVE
RUA MANOEL CAETANO FILHO
cortar
ACESSO VEÍCULOS
DESCE
RUA OITO
RUA NOVE
ACESSO VEICULOS
LEGENDA: 1)ÁREA DE CONVIVÊNCIA 2)BIBLIOTECA 3)ESPAÇO DE EXPOSIÇÃO 4)CENTRO TECNOLÓGICO 5)SALAS DE OFICINAS 6)ADMINISTRAÇÃO 7)DML 8) ALMOXARIFADO 9)SANITÁRIOS 10) QUADRA POLIESPORTIVA 11)PISCINA 12)AUDITÓRIO 13)RESTAURANTE 14)ESTACIONAMENTO 15)CHAMINÉ
IMPLANTAÇÃO NÍVEL 136 0
44 Sara Mayra Monteiro
10
20
40
44
cortar
A
5
5
5
5 8
9
6
4
7
2
3
cortar
1
PLANTA BAIXA 1º PAVILHÃO PREEXISTÊNCIA 0 1
5
10
A
1) ÁREA DE CONVIVÊNCIA 2) BIBLIOTECA 3)ÁREA DE EXPOSIÇÕES 4) TELECENTRO 5) SALAS DE OFICINAS 6) SANITÁRIOS 7) ADMINISTRAÇÃO 8) DEPÓSITO 9) ALMOXARIFADO
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 45
cortar
LEGENDA
cortar
CORTE BB 2ยบ PAVILHร O ANEXO
cortar
cortar
0 1
CORTE AA
46 Sara Mayra Monteiro
5
10
cortar
A
cortar
2
PLANTA COBERTURA BLOCO A PREEXISTÊNCIA 0 1
5
10
LEGENDA 1) TELHA CERÂMICA I:30% 2) PERGOLADO DE AÇO CORTEN
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 47
cortar
A
cortar cortar cortar
48 Sara Mayra Monteiro
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 49
A
7 6
6
5
4
LEGENDA 1) FOYER 2) SANITÁRIOS 3) DEPÓSITO 4) AUDITÓRIO 5) PALCO 6) CAMARIM 7) SALA DE SOM 8) COZINHA 9) ADMINISTRAÇÃO 10)ARMÁRIO DE UTENSÍLIOS 11) BANHEIRO DE SERVIÇO 12) DML 13) DISPENSA
50 Sara Mayra Monteiro
1
2
2
3
A PLANTA BAIXA PAVIMENTO SUPERIOR BLOCO B 0
1
5
3
A
15
14
13
8 LEGENDA 1) FOYER 2) SANITÁRIOS 3) DEPÓSITO 4) AUDITÓRIO 5) PALCO 6) CAMARIM 7) SALA DE SOM 8) COZINHA 9) ADMINISTRAÇÃO 10)ARMÁRIO DE UTENSÍLIOS 11) BANHEIRO DE SERVIÇO 12) DML 13) DISPENSA 14) CAIXA 15) SALÃO DO RESTAURANTE
2
9 11
12
10
2
A PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO BLOCO B 0
1
5
3
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 51
A
isotelha PUR cor (RAL 1015)
Chapa de aรงo corten
A
PLANTA DE COBERTURA
52 Sara Mayra Monteiro
0
1
5
3
3.5. Detalhamento Construtivo
Auditório
Restaurante
Detalhamento novo edifício
20 19 18
17
16
15
Legenda 1-Sapata 2-Ferragem 3-Radier (concreto polído) 4-Impermeabilização 5-Contra piso 6-Piso de concreto polido 7-Perfil vertical metálico 8-Vidro duplo insulado 9-Viga metálica W 610x125mm 10-Laje de concreto armdao 11-Piso pronto laminado de madeira maciça sobre 4 camadas de borracha de diferentes elasticidade 12-Parede de concreto 13-Material absorvente 14-Lã mineral 15-Forro mineral 16-Membrana de tijolo maciço vermelho 17-Placa SONEX em poliuretano expandido flexível 18-Laje de concreto armado 19-Telha Isotelha PUR - cor (RAL 1015) ISOESTE 20-Rufo
14
13
12
11 10 9
8
7
6
5
4 3
2 1
Patrimônio e Requalificação Urbana em Silvânia Go 53
Detalhamento construtivo das salas de oficinas aproveitando o elemento do forno da industria cerâmica.
1,00
8,00
1,00
7,94
Planta baixa forno de barro
Ilustração volumétrica
Remoção da cobertura para dar mais ventilação as salas de oficinas
Salas de oficinas
54 Sara Mayra Monteiro
Referências PEIXOTO, Paulo. Requalificação urbana. In: FORTUNA, Carlos; LEITE, Rogerio (Org.). Plural de cidade: novos léxicos urbanos. Coimbra: Edições Almedina AS, 2009. MENDES, José Amado. Uma nova perspectiva sobre o patrimônio cultural: Preservação e requalificação de instalações industriais. disponível em: http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/9093/1/ges taodesenvolvimento9_197.pdf. Acesso em 20/10/2015 BARDI, Lina Bo. Igreja Espírito Santo do Cerrado. Lisboa: Balu; São Paulo: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi,1999. SANCHES, Cida. De bonfim a Silvânia. Edições Kelps AS, 2011 ROGERS, R. G. Towards an Urban Renaissance. Final Report of the Urban Task Force. Reino Unido: DETR, 1999. BRUNELLI, G.; DUARTE, D. H.; GONÇALVES, J. C. S. Indústria parque. Trabalho apresentado no VII Encontro Nacional sobre Conforto do Ambiente Construído (Encac)/III Conferência Latino-Americana sobre Conforto e Desempenho Energético de Edificações (Cotedi), Curitiba, 2003. LEITE, Rogerio Proença. Contra-usos da cidade: lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. Campinas: UNICAMP, 2004. Endereços da internet http://unuhospedagem.com.br/revista/rbeur/index.php/an ais/article/viewFile/4580/4449 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11353702/artigo-26do-decreto-lei-n-3365-de-21-de-junho-de-1941 http://www.fec.unicamp.br/~labinur/Estatuto_comp.html http://www.infoescola.com/direito/desapropriacao/ http://www.ebah.com.br/content/ABAAgSegAK/impactosambiental-industria-ceramica-vermelha
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