SALA DE JOGOS

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“Não pense que esta é uma verdade. Isto é apenas um jogo... Não jogue tão sujo nem tão limpo. Não conte somente com a sorte. Não se intimide diante deles e delas. Não perca tempo, se lance. Desistir também exige coragem. Corra ou pare. Ainda não acabou. Adentre. Entre e continue a jogar...”


SALA DE JOGOS - CCBNB / Sousa 24 de abril a 31 de maio de 2010 SALA DE JOGOS - CCBNB / Fortaleza 08 de julho a 08 de agosto de 2010 Idealização/Produção MURILO MAIA Textos EUNICE SIEBRA

Desing Gráfico CAIO DANIELI Agradecimentos JACQUELINE MEDEIROS, WANDENILZA BATISTA, KELVIANE LIMA, CLAUDIO TRINDADE, FELIPE BARBOSA, GIULIANNO MONTIJO, EUNICE SIEBRA, JOÃO ANGELINI, MAIRA DAS NEVES, ROSANA RICALDE, MÁRCIO MORAES, SYLVANA CORREA, TONY CAMARGO.



APENAS UM JOGO Eunice Siebra

Felizes os brincantes do tempo, das cores, das formas, e coisas que se agitam porque são flutuantes, assim como a nossa própria natureza se agita e busca o prazer indistintamente. Como perceber a vida de forma intrépida, senão na própria condição da luta cotidiana? Um xadrez, um enigma, uma charada cujos embates se elevam à medida que nos lançamos curiosos jogadores ávidos por descobertas e sabores. Se jogar simboliza lançar desafios, a arte também nos propõe tal enduro e nos arremata a mundos paralelos que, na busca de sentidos, se desdobram em maiores dúvidas e possibilidades. Entrecortando linhas retas, nos fazemos retalhos e costuras, resultados de duelos, conquistas, junções e sobras que ganham na exposição sala de Jogos um espaço propício ao encontro de outros, da memória infantil e do permanente desejo de brincar.


As obras estabelecem entre si um fio conectivo onde arte e jogo não se desprendem de características semelhantes, contudo, não menos legítimas: divertir, mediar. É nesse intercâmbio entre a arte de jogar e o jogo que a arte intercede, que cada obra da exposição apresenta dispositivos lúdicos que põem em suspensão formas e funções originais desses objetos que representam conhecidos jogos e lançam peças, se por um lado inéditas aos olhos, por outro remetem a recortes panorâmicos das relações humanas apoiadas no dia a dia, no tempo, no satírico, nos vieses do poder, na lógica, na subversão, na troca, na interferência. A exposição Sala de jogos fala das interações.Cada trabalho particulariza uma produção estética intrigante, hipnótica, múltipla e nos convida a esse jogo do contente alusivo ao percurso da vida que, de cada experimento, terminamos modificados e abertos a novas partidas. O jogo continua...


Dollar Furado, 2010

Mola mestre, colocai os pecados do mundo entre nós, assim como nós acreditamos naqueles que nos tem garantido poder. Deixe-nos cair na tentação, mas livrai-nos do mal da ignorância e da subjugação; amém.


joao angelini

joao.angelini@gmail.com

Novos Ordo Seclorum, 2010


sylvana correa

sylvanacorrea@gmail.com

Dois objetos entrecruzam suas funções. Simples deslocamento e localizamos outra fome que se manifesta para o além corpo e tudo pode virar um jogo de vai e volta.

Sem título, 2006


Dado Esférico, 2006

Lancemos a sorte que nos faça incerteza e aço, mas não esperemos sempre o óbvio porque subverter pode ser outra forma de entender o já conhecido. É um jogo de pegar e largar.


Jogo de azar, lê a sorte e prevê o futuro. Traquinagens de ilusionismos, mágica e entretenimento. Duas faces, interfaces do mesmo objeto. Repetição. Coleção. Um blefe.”

E, 2002


tony camargo

mail@tonycamargo.net

Taco de borracha, 2002

Flácido taco frouxo branco cíclico irônico roliço percurso pontiagudo borracha ferro resina fio encomenda estética corpo, arte.


felipe barbosa

barbosafelipe@hotmail.com

Dificultar caminhos, ocultar possibilidades. Bola de arestas convida ao jogo e inaugura um instante de desejo próximo ao êxtase: Uma partida! Cruzada de pernas, movimento e transição. Paixão nacional.

Piso bola, 2002


Pill ball, 2007

Paixão nacional. Cruzada de pernas, movimento e transição. Dificultar caminhos, ocultar possibilidades. Bola de ponta e costuras convida ao jogo e inaugura um instante de desejo próximo ao êxtase: Uma partida!


A cidade, esse cérebro nervoso de artérias infladas vira um grande tabuleiro de um jogo com peças que se agigantam a medida que transitam entre a vida real e o lúdico. Interatividade orgânica.

Jogo da velha, 2002

*Este trabalho tem co-autoria de Felipe Barbosa


Dominó, 2003

rosana ricalde

rosanaricalde@yahoo.com.br

O jogador: Aquele que faz manobras, astuto, ousado, um pensador de idéias que possam sobrepujar a mente adversária. Aqui, esse translúcido dominó contraria o oculto e revela o poder imagético de cada peça e seus respectivos códigos. Uma bela fraude.


claudio trindade

claudiotrindade.sc@gmail.com

Futebol arte, 2008


...E o menino agiu como se não soubesse que aquele jogo de botões era um velho conhecido seu e se pôs a recortar... de peça em peça, colou-as e , o que era campo, virara um novo objeto que não havia nome, nem era conhecido por mais ninguém. O menino brincava e sorria.


Entre peças fálicas debruçam desejos de conquistas por mãos, bocas e corpos que buscam o prazer. Interminável movimento, jogatina das relações como uma sinuca de bico que, por vezes, nos deixa na encruzilhada. É matar ou morrer.

Sinuca, 2010


murilo maia

murilomaia@uol.com.br

Spirebol, 2010

A agilidade do jogo de pulso, cuja força se revela na insistência do movimento, dá lugar ao estático vibrante globo que, entre espelhos e retalhos de imagens, impõe suntuosa magia e dubiamente nos chama a paralisia do olhar e ao embutido pensamento da dança.


giulliano montijo gmontijo@hotmail.com

Pinball, 2010


Parafernália colorida nos interpela pela vibração e nos chama para a possibilidade do tato. Objetos do nosso acervo cotidiano vindos de sobras e restos continuam objetos, agora pelas mãos da infância e ágil meninice da invenção.



maira das neves

mairadn@gmail.com

Enduro, 2002/2008 Um link tece a linha de uma mem贸ria e costura o tempo do imediato agir com a calmaria da espera. Duelo de opostos. Bordado de inf芒ncia; cheiro de vit贸ria; um feito de duas deusas m茫os.


BANCO DO NORDESTE DO BRASIL Presidente ROBERTO SMITH

CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE - FORTALEZA Gerente Executivo CARMEN PAULA VASCONCELOS

Diretores JOÃO EMÍLIO GAZZANA JOSÉ SYDRIÃO DE ALENCAR JÚNIOR LUIZ CARLOS EVERTON DE FARIAS LUIZ HENRIQUE MASCARENHAS CORRÊA SILVA OSWALDO SERRANO DE OLIVEIRA PAULO SÉRGIO REBOUÇAS FERRARO

Equipe ANA MARIA AMARAL ANDRÉ MARINHO CAROLINA TEIXEIRA CRISÓSTOMO DA CUNHA FÁTIMA CARVALHO JACQUELINE MEDEIROS MÁRIO NOGUEIRA MARY FEITOZA MURILO ROCHA ROSANA VIRGÍNIA

Chefe do Gabinete da Presidência ROBÉRIO GRESS Assessor Especial para a Área de Comunicação e Cultura PAULO MOTA Gerente do Ambiente de Comunicação Social MAURÍCIO LIMA Gerente do Ambiente de Gestão da Cultura TIBICO BRASIL Gerente Executiva – Biblioteca FÁTIMA CARVALHO CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE - SOUSA Gerente Executivo RICARDO PINTO Consultor NATARAJAN RODRIGUES Assessor de Imprensa LUCIANO SÁ Coordenadoras do Programa Escola de Cultura JACQUELINE MEDEIROS WANDENILZA BATISTA Material Educativo - Confecção e Elaboração ANA CLEIDE A BARBOSA Equipe de Apoio ADEMAR JACOME, AUDENIZIA DE OLIVEIRA, CAMILA CUNHA, CÉSAR NÓBREGA, DANIEL FONSECA, FABIANA CORDEIRO,FRANCISCO DE ASSIS, GENÉSIO BEZERRA,GILDIVAN MARTINS, JOFRAN DI CARVALHO, JOSÉ NASCIMENTO, JOSÉ NATAN, LEONOR CARVALHO, MARIA DOS REMÉDIOS, MARIA IRISMAR, MARIA JOSÉ, OGNA PEREIRA,RODRIGO DE PAULA, ROGÉRIO GALVÃO, ROSIMERE BRITO, SAMIRA CAVALCANTE, SÉRGIO SILVEIRA, WANDENILZA BATISTA.

Assessor de Imprensa LUCIANO SÁ Equipe de Apoio ADA KARINE GOMES, ANA AMÉLIA MARQUES, ANA CARLA CASTELAR, ANA PAULA ALBUQUERQUE, AUXILIADORA MACIEL, CLÁUDIA ALENCAR, CRISTIANE MATOS, EDNA BARROS, FERNANDO PESSOA EUGÊNIO, FRANCIANE MAGALHÃES, ISABEL NICOLAU, LEIDIANA LUCAS, LÚCIA MARA, LENIN RODRIGUES, MALU MACHADO, IVANILTON GOMES, MÁRCIA CECÍLIA MORAIS, MARIA CLÁUDIA BRITO, MEIRY GOMES, MESSIAS RODRIGUES, NADJA CRISTINA, NIRLANGE QUEIROZ, NORMA FERREIRA, ROZIANE ALVES, SABRINA LIMA, VANDERLI FEITOZA E VIVIAN RAQUEL.




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