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FEVEREIRO- 2012
A sua revista de futebol!
[Hinos] Conheça a história de mais dois hinos do futebol paulista
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[RAFAELLE ZEN] Que gata sô Campeonatos esquecidos [Andre Horta] Entrevista com Supervisor da Seleção Sub-17
Atletas saem direto do interior paulista em busca de sucesso em clubes da Europa [Responsabilidade] Clubes cuidam do meio ambiente e educação
MAIS - [Museu] Vestiário - [Rapidinhas] - Primeira Camisa - Estatuto
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SUMÁRIO 06 Cartas Aqui o torcedor é o dono da palavra
38 Entrevista André Horta, Supervisor de Futebol da Seleção Sub-17
08 Galeria JL Especial com as imagens da decisão da Segundona
40 Você se lembra? Campeonatos esquecidos
19 Editorial Demissão em massa e falta de planejamento
44 O canto da massa II Curiosidades sobre os hinos de Ponte Preta e Grêmio Barueri
20 Bate-pronto Um giro de notícias pelo mundo da bola
46 Sumulas Piada pronta!
23 Responsabilidade Social O Jogo Limpo apóia essa ideia 24 Perdidos Fernando Martinez, ‘Namorada ou futebol? Os dois!‘
48 Museu do Futebol Exposição ‘Vestiário‘ 50 Meninos eu vi Breno Palestra Palavra de torcedor Palestra São Bernardo 64 Súmulas piada pronta
28 Reportagem Ponte Interior/Europa
52 Hqs Cada um com a Copa que tem!
34 Causos Orlando Lacanna, ‘O boi bravo de Orlândia‘
66 Concentração Livro fala sobre o clássico entre Taubaté x São José
36 Alternativo Sérgio Oliveira ‘O moderno ódio ao futebol moderno‘ 54 Que beleza Rafaelle Zen, a musa do Nhô Quim!
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www.jogolimpo.com O seu site de futebol EXPEDIENTE REDAÇÃO Rua Serra Azul, Jardim Nova Europa Campinas/SP CEP. 13040-109 revista@jogolimpo.com (19) 2121 3411 Editor Luciano Claudino – luciano@jogolimpo.com Editor Assistente Camila Delmondes – camila@jogolimpo.com PROJETO GRÁFICO Caluh Assessoria e Comunicação ltda. www.caluh.com.br caluh@caluh.com.br (19) 2121 3412 EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Caluh Assessoria e Comunicação ltda. COLABORADORES Gabriel Oliveira, Sérgio Oliveira, Fernando Martinez, Batata sem Umbigo, Coletivo Miséria, Orlando Lacanna, Breno Palesta e Matheus Trunk. FOTOS Nivaldo Prado Luciano Claudino Orlando Lacanna DEPARTAMENTO COMERCIAL comercial@jogolimpo.com
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revista@jogolimpo.com
Cartas
Estou há dois dias com o Blog do Flamengo de Guarulhos no Jogo Limpo e já conheci grandes amigos torcedores dos times do interior. Demaisss @MarcaoNFL
Escreva para a Revista Jogo Limpo A internet evoluiu bastante e hoje já não é necessário enviar cartas para redação, mas você pode enviar uma carta para nossa equipe, se desejar, afinal, este é o nome desta seção: Revista Jogo Limpo Rua Serra Azul, 345 Cep: 13040-109 Campinas/SP
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Eu topo hein rs haha RT @jogo_limpo Já são 22 blogueiros torcedores no Jogo Limpo, dá até pra fazer um rachão!!! @SCCP_Lell Trabalhei neste jogo. Muito bom ver a cidade de Limeira vivendo mais um dérbi. Importante para as duas equipes. Bom demais @Suidedos Obrigado ao Jogo Limpo, que confirmou que o goleiro Adnam é aquele mesmo ex-Palmeirinha que tomou o 1 gol de Rogério Ceni. @futbolGuarulhos Obrigado, esperamos ter vocês juntos conosco nessa Luta. Parabéns pelo trabalho que estão realizando @ CASorocaba
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Wagner Carmo/VIPCOMM 8
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Voando...
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caindo
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chutando
Luciano Claudino / Jogo Limpo 12
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pensando!
Luciano Claudino / Jogo Limpo 14
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Estilo para vestir... ...comodidade para comprar
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Campeonatos pouco divulgados pela grande midia e times desconhecidos pela maioria fazem parte obrigatĂłria das nossas pĂĄginas. Confira uma cobertura futebolĂstica como nos velhos tempos. 18
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Editorial
Imaginea seguinte situação amigo torcedor, um dia você sai de casa para começar em um novo trabalho, todo animado. Fica uns 30 dias em uma espécie de estágio, apreendendo como a ‘máquina’ funciona, mas quando vai pegar de verdade no batente fica só cinco dias e é demitido. Pior ainda, você ser contratado e dois dias depois substituído. Isso é o que anda acontecendo com os técnicos de futebol no interior de São Paulo. A diretoria se isenta da culpa, demite o treinador e diz ter agido rápido na substituição, ou melhor, “ainda dá tempo”, como diria o bom dirigente. A falta de planejamento é visível, não estamos nem na metade das Séries A2 e A3 e 18 mudanças foram feitas. No XV de Jaú foram três treinadores, mas nenhum consegue tirar o Galo da zona de rebaixamento.
Luciano Claudino - luciano@jogolimpo.com
Demissão em massa e falta de planejamento
A culpa não é somente dos dirigentes, mas também de alguns treinadores, que deixam o clube e partem para outro, deixando o planejamento para trás. Sobre planejar a Revista Jogo Limpo mostra como alguns jogadores saíram dos clubes do interior direto para o futebol europeu e traça esse caminho sonhado pela maioria dos atletas profissionais. Já na base falamos com André Luiz Amaral Horta, Supervisor de Futebol da Seleção Brasileira Sub-17, que conta um pouco de como se tornar um atleta de alto nível e chegar a vestir a camisa verde e amarela. As colunas estão imperdíveis e você se lembra do Torneio da Integração Nacional realizado em 1971? Vale a pena dar uma ‘clicada’ nas páginas desta 5ª edição. Boa leitura! jogo limpo
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Bate-pronto revista@jogolimpo.com
Rapidinhas do mundo da bola
Primeira Camisa não disputará a Segundona
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diretoria do Primeira Camisa, clube fundado por Roque Júnior há 5 anos, comunicou não disputará o Campeonato Paulista da Segunda Divisão neste ano e seguirá disputando somente nas categorias Sub-15, Sub-17 e Sub-20. Nos últimos quatro anos, o Primeira Camisa disputou a categoria profissional utilizando o estádio Paraí20
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ba em São José dos Campos. No ano passado, a Secretaria Municipal de Esportes permitiu a utilização do estádio Municipal Martins Pereira pelo Primeira Camisa na disputa da Série B. O Primeira Camisa chegou até a fase final, terminando na 6ª posição. Para esta temporada, a Secretaria Municipal vetou a utilização do Martins Pereira e a Federação Paulista de Futebol não liberou o estádio Paraíba, em São José dos Campos com capacidade para 5 mil lugares. O estádio Paraíba quando foi libe-
rado há 4 anos passou por uma reforma custeada pelo próprio Primeira Camisa. Foram construídas cinco cabines de imprensa que não existia no local, foi trocado o alambrado por um maior e mais resistente, colocados corrimãos nas arquibancadas e portões de segurança que separaram os setores da arquibancada. Para a utilização em 2012, a Federação Paulista exige novas reformas. Como não há tempo hábil para o cumprimento das novas exigências, o Primeira Camisa não disputará a competição profissional em 2012.
Você sabia?
CLUBE do mês
Associação Cafelandense de Esportes Fundação: 17/03/1968 17 participações em competições oficiais Com o fim do Cafelândia Futebol Clube e o Glória afastado do profissionalismo, cresce a ideia de se criar uma nova equipe, surgindo assim a ACE que durante anos representou o futebol de Cafelândia, sendo a equipe de futebol mais importante da cidade.
Tigre de Atenas
Por ser uma cidade com muitas Nem me viu - Treinador Nem (à esquerda) ficou só uma partida no comando do XV de Jaú universidade,s por volta da década de 1920, no interior paulista. A cidade de Jaboticabal era tida como a “Atenas Paulispós chegar praticamente Diabo. na metade das competiNa Série A3 a situação não é dife- ta”. Vem daí o ções, as Séries A2 e A3 do rente. Até a 7ª rodada já caíram sete nome do masCampeonato Paulista já tiveram 18 treinadores, sendo dois deles somen- cote do clube, O TIGRE DE ATENAS. mudanças de treinadores. A Série A2 te no XV de Jaú.
18 treinadores já foram substituídos na A2 e A3
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é o campeonato onde houve mais mudanças. Até a 9ª rodada dos 10 clubes que alteraram seus treinadores, apenas o Penapolense aparece entre os oito melhores. Porém o clube não dispensou o ex-técnico Ito Roque, mas sim perdeu o treinador pra a Ferroviária. Na zona de rebaixamento é diferente. Dos quatro clubes que estão na degola, apenas o América sustenta o mesmo treinador. Mesmo com a pressão da torcida Paulo Roberto é mantido no cargo pela diretoria do
O Galo da Comarca começou a competição com Toninho Cobra, mas depois dos resultados ruins trocou de treinador e contratou Nem. Este último durou apenas dois dias em Jaú e logo foi substituído por André Oliveira. Entre os oito melhores da Série A3, apenas o Rio Branco trocou de treinador. O Tigre trocou o experiente Cilinho pelo promissor Luisinho. Já na zona de rebaixamento onde aparecem Osvaldo Cruz, Taubaté, XV de Jaú e Taboão da Serra, todos já fizeram mudanças no comando da equipe. jogo limpo
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Bate-Pronto
STF declara que Estatuto do Torcedor é constitucional
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Supremo Tribunal Federal declarou hoje, por unanimidade, a constitucionalidade do Estatuto do Torcedor, lei de 2003 que disciplina clubes, dirigentes e torcedores de competições esportivas. O PP (Partido Progressista) havia ajuizado uma ação pedindo a declaração de inconstitucionalidade de alguns dos dispositivos da lei, afirmando que violariam o direito de livre associação, o princípio da vedação de interferência estatal no funcionamento das associações e, sobretudo, a autonomia desportiva. Os pontos questionados regulam, principalmente, questões como prazos e procedimentos para organização de eventos esportivos, além de estabelecer que as entidades responsáveis pela organização, junto com os clubes participantes e seus dirigentes, responderão pelos prejuízos causados ao torcedor por falhas na segurança dos estádios. A Advocacia-Geral da União defendeu a constitucionalidade da lei. "Grande parte disso [da necessidade da lei] vem da ausência ou falta de transparência das regras do futebol profissional no Brasil. A lei não quer violar a livre associação, ela regula a prática desportiva e cria responsabi22
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lidades para os dirigentes, que os tornem passiveis de responsabilização por danos ao torcedor", afirmou Luís Inácio Adams. O ministro Cezar Peluso, relator do processo, elogiou o Estatuto durante o seu voto. "Se com todas as medidas postas em prática durante todos estes anos os problemas não foram extintos, de certo mais caótica e preocupante seria a situação se o diploma não estivesse em vigor." Peluso defendeu especialmen-
te a responsabilização dos dirigentes nos casos de violação aos direitos do torcedor. "Os eventuais maus dirigentes, únicos que não se aproveitam da aplicação da lei, terão de sofrer as penalidades devidas, uma vez apuradas as infrações e as responsabilidades", afirmou. Para a ministra Rosa Weber, o estatuto visa garantir ao torcedor "o exercício da sua paixão com segurança."
Infográfico: Thiago Melo
Responsabilidade Social O Jogo Limpo apóia esta ideia Meio Ambiente
Uma partida de futebol pode ser a chance de conquistar a vaga na próxima rodada, o tão sonhado acesso e o troféu de campeão. Mas um jogo pode também, ser a oportunidade de fazer o bem e contribuir com o meio ambiente e a sociedade em que vivemos. Seguindo esta ideia, o novo patrocinador da Francana lançou uma campanha diferente no mês de fevereiro, comprometendo-se a plantar cinquenta mudas a cada gol efetuado ou defendido de pênalti pela equipe no Campeonato Paulista de Futebol da Série A3. Coincidência ou não, a motivação para ajudar a natureza surtiu efeitos e a Veterena venceu três das quatro partidas que realizou desde o início da parceria. Pela somatória dos gols, a equipe já tem pela frente o compromisso de plantar 300 árvores. Classificada em sétimo lugar na tabela, a Francana tem chances de seguir para a próxima fase da competição e ampliar ainda mais a plantação.
Educação Especial
Outra equipe da Série A3 do Paulistão a realizar outra ação social de destaque foi a equipe do São Bento. Depois do Carnaval, a equipe comandada por Claudinho Anacleto esteve na Fundação Melanie Klein, em Sorocaba, destinada à educação especial de crianças e adultos. “Estava bastante emocionado no começo, pois a gente vê o grande valor que a nossa vida tem, mas não damos importância”, disse o meia Juninho. Para o treinador do Azulão, a visita serviu como uma motivação a mais para o grupo. “É bom para pensar na importância da vida. Ver esses sorrisos sinceros traz vontade para alcançar nossos objetivos”, disse Anacleto. Sustentada por meio de doações da iniciativa privada e pública, a Fundação Melanie Klei também realiza eventos como bazares e festas para arrecadar fundos. Para conhecer mais o trabalho da entidade, visite o site: www.fundacaomelanieklein.org.br jogo limpo
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Namorada ou futebol? Os dois!
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á exatamente 10 anos atrás tive o prazer de viver uma tarde simplesmente histórica na eterna busca por times novos e jogos perdidos. No dia 14 de fevereiro de 2002 pude acompanhar o último jogo do atacante Careca com a camisa do Guarani, num genial amistoso contra o New England Revolution, do Estados Unidos. Mas o mais legal é que acordei naquela manhã de quinta-feira sem nem imaginar que a tarde seria tão corrida. Como fazia todos os dias, acordei cedo e logo tomei o caminho do meu serviço, pois na época trabalhava das 8 às 13 horas. Che-
Foto: Fernando Martinez
Lance do pênalti perdido pelo New England no segundo tempo
A viagem entre Campinas e São Paulo foi feita em impressionantes 55 minutos gando no prédio aonde a empresa era sediada comprei o jornal, pois ainda tinha esse hábito. O trabalho estava correndo da mesma forma monótona de sempre, e por volta das 11 da manhã abri o periódico para finalmente saber das notícias do dia. Quando cheguei na página que anunciava esse amistoso, logo coloquei na cabeça que precisava ir para Campinas de qualquer jeito. Até aí tudo bem, já que fazer o trajeto São Paulo-Campinas de ônibus nunca foi uma tarefa complicada. O problema mesmo era que o dia 14 de fevereiro marcava o meu aniversário de namoro, e que por volta das 8 da noite tinha marcado 24
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de me encontrar com minha namorada numa estação de metrô no centro da cidade e dali partir para alguma comemoração. Muitos desistiriam da jornada só por esse motivo, já que suportar uma namorada irritada é algo não tão agradável assim. Fiz então o que todo homem sensato deve fazer, analisar as opções. Ou iria para casa e ficaria morgando a tarde toda, só para chegar na hora programada do encontro ou iria no jogo e correria o risco de chegar muito atrasado, enfrentando depois uma grande briga que poderia durar alguns dias. Sem demorar muito, cheguei à conclusão que a segunda opção era a
mais interessante para se fazer. Com a decisão tomada, saí correndo do trabalho exatamente às 13 horas e parti para essa que seria uma das minhas maiores epopéias até então. Demorei cerca de meia hora para chegar na Rodoviária do Tietê, e peguei o ônibus das 14 horas. Cheguei em Campinas uma hora e meia depois, e logo peguei um táxi que me levou ao Brinco de Ouro da Princesa. Para deixar a história ainda mais pitoresca, vi que a entrada não seria cobrada, e eu teria que arranjar um quilo de alimento não perecível. Foram mais alguns minutos para encontrar um mercado para comprar o meu “ingresso”. No sufoco, consegui meu lugar nas arquibancadas do Brinco de Ouro no momento em que o árbitro apitava o começo da partida. Um público de cerca de 2 mil pessoas es-
New England Revolution Soccer Club Estádio: Gillette Stadium Capacidade: 68.756 pessoas
Perdidos
ária, consegui o último lugar no ônibus das 6 e meia. Pelo cronograma da viagem, o coletivo chegaria na capital paulista por volta das 8 horas, horário em que eu já deveria estar encontrando a namorada. Mas acho que minha reza funcionou, pois a viagem foi feita em impressionantes 55 minutos. Poucas vezes vi um motorista correr tanto dirigindo um ônibus. Imagino que alguns recordes de velocidade foram batidos no caminho até a cidade de São Paulo. Resumo da ópera: desci na Rodoviária do Tietê às 7 e meia, e faltando 10 minutos estava na catraca da estação República do metrô paulistando esperando tranquilamente a minha namorada. Quando ela chegou, a primeira pergunta que ela fez para mim foi: “Você teve uma tarde tranquila?”. Com um leve sorriso respondi: “Não, foi uma tarde longe de ser tranquila, mas foi simplesmente fantástica”.
Fernando Martinez
teve presente para ver o último jogo de um dos maiores atacantes do Brasil com a camisa alvi-verde. Mesmo sem marcar, e ainda perdendo um pênalti logo no começo do jogo, o camisa 9 Careca arrancou longos aplausos da torcida bugrina. Após os 90 minutos, o placar eletrônico do Brinco mostrava o resultado final de Guarani 3-1 New England Revolution. Mas enquanto 99,9% do público presente saía calmamente e sem pressa alguma, eu tinha uma verdadeira corrida contra o tempo para fazer. O relógio marcava 18 horas, e faltava apenas duas para que eu me encontrasse com minha namorada, que nem imaginava o que estava acontecendo. Peguei o primeiro táxi que encontrei na saída do estádio, e ele pisou fundo para que chegasse o quanto antes da rodoviária campineira. Em plena hora do rush, ele ultrapassou sinais vermelhos e correu acima da velocidade permitida para que eu pudesse pegar o ônibus para São Paulo o quanto antes. Já na rodovi-
O clube disputa a Liga Americana de Futebol (MLS)
Até a próxima! Foto: Fernando Martinez
Lance do segundo tempo. Ataque do New England Revolution e arquibancadas de fundo
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Blog do Torcedor Nossos blogueiros foram chegando de mansinho, com timidez, mas em pouco tempo tornaram-se líderes de audiência pelo interior do estado de São Paulo, vestindo a camisa, dando opinião e ajudando a fortalecer a paixão de cada torcedor pelo time de cada cidade. Quer fazer parte desta equipe e trazer o blog do seu time para o Jogo Limpo? Envie um email para blogdotorcedor@jogolimpo.com escrevendo sobre sua paixão pela equipe da cidade. Os autores dos melhores textos são escolhidos para representar a equipe com um blog. Podem participar os torcedores de todas as quatro divisões do futebol de São Paulo. Séries A1, A2, A3 e Segunda Divisão.
Recém chegados! União São João - Araras, meu orgulho. União, minha paixão! “Desde pequeno meu pai me levava no estádio. Comecei a sentir amor por essa equipe, hoje, em todos os jogos, estou lá no estádio apoiando” Felipe Polesel /blogdouniaosaojoao Velo Clube – Galo de vitórias mil! “Quando entrei pela primeira vez no estádio Benitão e vi aquela torcida gritar com todas as suas forças pelo Rubro-verde, foi paixão instantânea” Pablo Bastiani /blogdovelo Atibaia – Raça, humildade e união! “Óh meu Falcão, voa alto pra ser o novo campeão!” Kaue Silva /blogdoatibaia
Grêmio Prudente – Eu sou Grêmio! Acompanho o time em jogos em casa e fora. Aproveitei o máximo o momento histórico que o Presidente Prudente viveu como time da primeira divisão nacional e estadual. Sou um amante do futebol, principalmente se o time for da minha cidade. Murilo Mello /blogdogremioprudente Osvaldo Cruz - Azul e Branco carregado coração! “Nos resta torcer, e muito, para que o Azulão seja forte durante a competição. A torcida, mesmo preocupada, está junto com o time” Pedro Afonso /blogdoosvaldocruz
*A responsabilidade sobre os conteúdos dos blogs são dos a
Tenha um blog no Jogo Limpo. Saiba como! Basta enviar um email para blogdotorcedor@jogolimpo.com escrevendo sobre a paixão pela sua equipe. Os representar sua equipe no blog. Podem participar os torcedores de todas as quatro divisões do futebol de 26
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Pratas da Casa! BLOG DO PENAPOLENSE Sou Capeano, sou Tricolor! Por: Leonardo Ferreira
BLOG DA INTER DE BEBEDOURO O sangue da Loba! Por: Camila Delmondes BLOG DO UNIÃO MOGI Explosão vermelha! Por: Rafael Lima BLOG DO GUAÇUANO Prô meu Mandi em qualquer canto eu vou tocer! Por: Eder Rafael
XV de Jaú – Salve o XV de Jaú, orgulho da cidade! “Tudo o que podemos fazer agora é esperar a bola rolar e veremos o que vai acontecer. Acredito em uma vitória do XV, mas para isso o time tem que acertar seus passes e finalizações” Gabriel Ferracini /blogdoxvdejau Flamengo – Sou Flamengo, sou Flamengo meu amor! “Deixo registrado que não estarei sozinho nessa caminhada. Conto com a participação dos rubro-negros para debatermos e informarmos o cotidiano do nosso querido clube” Marcos Ribeiro /blogdoflamengo
autores.
s autores dos melhores textos serão escolhidos para São Paulo. Séries A1, A2, A3 e Segunda Divisão.
BLOG DA FRANCANA Vai, Veterana! Por: Kaique Pedaes BLOG DO RIO BRANCO A garra do Tigre, na força de uma raça! Por: Gabriel Oliveira BLOG DO BANDEIRANTE O Leão da Noroeste Por: José Eduardo BLOG DO TABOÃO DA SERRA Valente, Cão Pastor! Por: Gerson Gonçalves BLOG DO OLÍMPIA Olímpia, é teu meu coração! Por: Juninho Moura BLOG DO PAULISTA Mais de 100 anos de orgulho! Por: Ivan Gottardo BLOG DO PAULÍNIA Com o Dinão nos melhores e piores momentos Por: Richard Melo BLOG DO CAPIVARIANO Capivariano, clube amado! Por: Wagner Rodrigues BLOG DO AMÉRICA O Caldeirão do Diabo Por: Fábio Vilella BLOG DO NIVALDO Repórter fotográfico com as melhores imagens do futebol no interior Por: Nivaldo Prado BLOG DO TORCEDOR A procura da partida perfeita! Por: Luciano Claudino jogo limpo
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Ponte interior-Europa
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ior-Europa
Foto: Felipe Fontoura
Atletas se destacam nos clubes do interior e rumam para o futebol europeu. Outros ainda sonham em chegar lรก. Quem estรก tenta matar a saudade e um dia quer retornar ao Brasil.
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O que será? O que será?
Leandro Silva em mais um partida pelo futebol grego
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niciar a carreira em um time do interior, ser contratado por algum clube grande e depois chegar ao futebol europeu. Essa é a trajetória mais comum na cabeça dos jogadores brasileiros, porém com o futebol globalizado de hoje em dia, os atletas saltam direto do interior de São Paulo e buscam seu espaço no velho continente.
O meia-atacante Leandro Silva revelado na Copa São Paulo de 2001, foi descoberto em uma partida disputada contra o Palmeiras B e levado por um agente italiano até o Napoli, onde ele atuou por um ano no time B da Azzurri. O frio italiano foi um dos principais problemas para Leandro Sil30
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va. “A adaptação foi ruim, cheguei à Itália em uma época de frio na cidade de Napoli. Mas pela vontade de jogar futebol e pela oportunidade que tive de estar lá fora, com frio ou sem frio a minha determinação venceu qualquer coisa com a ajuda de Deus”, disse Leandro. Para Vinicius Estevam, meia
com passagens pelo União Suzano, EC São Bernardo e Portuguesa Santista, o idioma é a parte mais complicada para a adaptação. “Adaptação foi e está sendo difícil por causa do idioma, estilo de jogo, alguns costumes e cultura. Mas nada que não de para superar”, disse Vinicius. O atleta estava sem atuar no
Artilheiro da A2 e após conquistar o acesso para a elite nacional, Bruno Nunes sonha com a Europa
futebol brasileiro e com a ajuda de um agente foi apresentado ao presidente do clube espanhol Efac Almacelles. Vinicius Estevam atua pelo Polideportivo Berja e chegou a ser sondado por um clube da segunda divisão espanhol, porém o atleta não possui a dupla cidadania e não pode jogar a divisão.
“Adaptação foi e está sendo difícil por causa do idioma, estilo de jogo, alguns costumes e cultura” Vinicius Estevam
Enquanto alguns tentam se adaptar ao futebol europeu, outros com uma carreira sólida e conquistas no Brasil tentam chegar lá. Artilheiro do Paulista da Série A2 com o Rio Preto e um dos responsáveis pelo acesso da Ponte Preta à elite do futebol nacional, o atacante Bruno Nunes sabe que não é necessário jogar por um clube da capital para conseguir um espaço na Europa. “Atualmente os grandes clubes do interior são bem conhecidos lá fora, o futebol está evoluído nesse quesito”, disse o atacante. Sobre o sonho de jogar lá fora, Bruno Nunes espera realizar. “Espero um dia realizar este sonho, principalmente pelo aprendizado que o atleta adquiri com cultura e os costumes de outros países. Isso é muito benéfico pro-
fissionalmente e pessoalmente”, completou o atleta. Uma hora de bicleta pedalando pela cidade de Santos, sem dinheiro da passagem, mas acreditando em um futuro no futebol. Esse foi o início da carreira do zagueiro Maurício Ribeiro, promessa do Paulista de Jundiaí, que disputa a Série A3 do Paulista emprestado ao Itapirense. Inspirado em dois zagueiros brasileiros que jogam na Europa, Thiago Silva (Milan) e Juan (Roma), Mauricio almeja jogar em outro país e acredita que pode sair direto do interior para lá. “Acredito . porque alguns times do interior fazem bons campeonatos e revelam grandes jogadores a nível de Seleção. Um exemplo é zagueiro Rever que jogo na Alemanha e voltou para o Brasil. jogo limpo
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Mauricio Ribeiro com a camisa 4 do Paulista de Jundiaí
Fatos curiosos são o que não faltam nas empreitadas européias. Leandro Silva chegou a ser menosprezado ao ser apresentando no clube búlgaro Belasitsa Petrich. “O presidente da equipe falou que eu não tinha tamanho de jogador, mas o empresário conhecia meu futebol e me ajudou a dar a volta por cima. Assim consegui mostrar em solo búlgaro e fui reconhecido”, lembrou Leandro Silva. Embaralhar as palavras em 32
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“O presidente da equipe falou que eu não tinha tamanho de jogador, mas o empresário conhecia meu futebol e me ajudou a dar a volta por cima” Leandro Silva
meio ao novo idioma é comum para Vinicius Estevam, mas a convivência com grandes jogadores é bem interessante. “Apesar do pessoal ficar zoando pelo meu jeito de falar e sotaque é legal atuar ao lado de jogadores que atuaram em grandes clubes como Barcelona, Betis, Racing Santander. E ter amigos como Sanchez Jara que chegou a atuar pelo Barça”, disse Vinicius. Mas a vontade de ficar perto da família e atuar no futebol na-
cional são muito grandes, principalmente pela saudade. “Meu sonho e poder voltar a jogar no Brasil, porque sei que tenho muito a dar dentro de campo para o futebol Brasileiro. Estou fora há nove anos e sinto muitas saudades mesmo conseguindo me comunicar em vários idiomas, sei que e difícil alguém dar oportunidade por esta muito tempo fora do Brasil e também porque no Brasil acontece muitas coisas ruins dentro do Futebol. Acredi-
Vinicius Estevam treinando com a camisa da Briosa
to que existem treinadores sérios e com a mente voltada ao futebol e ao clube. Por enquanto aguardo a oportunidade de vol-
tar a Jogar no Brasil o mais rápido, as portas estão se abrindo e pode ser algo rápido.” completou Leandro Silva. jogo limpo
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O boi bravo de Orlândia
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nteriormente nesse mesmo espaço, já escrevi que um dos meus programas preferidos nos fins de semana, era encontrar com o velho amigo Milton Haddad e, à bordo do seu possante Voyage, sair pelas estradas rumo a alguma cidade do interior, com o objetivo de assistir alguma partida válida pelas competições de acesso promovidas pela FPF. Nesse esquema, no ano de 1.994, numa bela manhã de domingo, pegamos a Via Anhanguera e rumamos com destino à cidade Orlândia, distante 373 Km da Capital e localizada na região de Ribeirão Preto. O nosso destino final era o Estádio Virgílio Ferreira Jorge, palco do encontro entre a A.A. Orlândia contra o Igarapava E.C., válido pelo Campeonato Paulista da Segunda Divisão - Série B2, que representava o quinto escalão na hierarquia do futebol paulista. Como de costume, foi uma viagem das mais divertidas, pois as brincadeiras e piadas corriam solta, minimizando o cansaço de quase 6 horas de viagem (só de ida). Além das gozações, o rádio ficava fixo na sintonia da Rádio Lazer FM de Campinas, que não parava de tocar música sertaneja. Chegando à cidade, achamos o estádio com muita rapidez, uma vez que, além de ser bem localizado, notamos uma aglomeração de pessoas que nos chamou a atenção. Ao 34
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nos aproximarmos, percebemos que a muvuca era em frente ao portão principal do estádio. Deixamos o carro estacionado numa travessa próxima e fomos até as bilheterias e, para nosso espanto, a razão da aglomeração era simplesmente a presença de um boi, amarrado pelas quatro patas em cima da correceria de uma caminhão parado em frente ao estádio. O coitado do boi estava nervoso e, com isso, babava, mugia alto e fazia força para se livrar das cordas. A cada movimento mais brusco do pobre animal, o caminhão chacoalhava e as pessoas que estavam próximas saíam correndo, mas logo voltavam. Diante daquela cena curiosa, olhei pra cara do meu amigo e perguntei: “O que esse boi está fazendo aqui”?. Fomos em busca da resposta e descobrimos que bendito boi seria sorteado entre os torcedores que pagaram ingresso,
cujo sorteio seria feito no intervalo da partida. Fomos à bilheteria e compramos os nossos ingressos. De posse dos canhotos, um olhou para o outro e falamos quase ao mesmo tempo: “já pensou se um nós for o sorteado”? “o que vamos fazer com esse bicho”? “ele não cabe no Voyage” e por aí foi o festival de indagações so-
Associação Atlética Orlândia
Causos
color, acompanhando as cores do Botafogo. Voltando ao boi, no intervalo foi realizado o sorteio com o apresentador fazendo um suspense incrível, mexendo com a maioria da plateia que estava muito afim de ganhar o boi. Finalmente saiu o número sorteado e um cidadão de bermuda com uma barriga exuberante, foi o felizardo. O cara fez uma festa enorme, deixando o jogo pra lá e indo buscar o prêmio. O segundo tempo rolou com mui-
Orlando Lacanna
bre a inusitada situação. Entramos no estádio e nos acomodamos na arquibancada coberta para ver de perto um dos clássicos da região, protagonizado por duas equipes que não disputavam competição profissional desde 1.986. Vale lembrar que o Orlândia só voltou ao profissionalismo, graças a uma parceria firmada com o Botafogo de Ribeirão Preto, sendo que o time de Orlândia, que sempre foi alvinegro, adotou também a cor vermelha, transformando-se em tri-
Fundação: 03/05/1920 Títulos: Campeã da 5 Divisão no ano de 1994. 27 participações em campeonatos organizados pela Federação Paulista de Futebol
to menos público, pois parte dos “torcedores” estavam interessados era no boi e não time. Por isso, acabando sorteio, foram embora. A partida foi ótima, típica de Segundona, com muita correria e pegada, cujo resultado final foi a vitória do Orlândia por 1 x 0. Vale ressaltar que o Orlândia conquistou o título de Campeão, garantindo acesso à Série B1 (quarto escalão), porém, para nossa tristeza, o time voltou a abandonar o profissionalismo, abrindo mão do acesso. Isso tudo aconteceu porque a parceria com o Botafogo não foi mantida. Até os dias atuais, nunca mais soube do interesse do Orlândia em voltar ao futebol profissional. Essa constatação também vale para o Igarapava. Assim que o jogo terminou, voltamos para a estrada e tome mais 6 horas de viagem, mais uma vez com muita brincadeira, apesar do cansaço, cujo tema principal foi o coitado do boi bravo. Foi isso. jogo limpo
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O moderno ódio ao futebol moderno
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lá a todos os amigos leitores da Revista Jogo Limpo. Depois de um começo de ano movimentado, com aposentadoria de “São” Marcos e título avassalador do Corinthians na Copinha, aqui estamos nós com os campeonatos estaduais e divisões de acesso rolando. É sobre isso que quero compartilhar aqui com vocês nesse texto. Uma reflexão sobre estaduais. Embora o título da coluna possa induzir o leitor a outro tema como a revolta das torcidas de times mais tradicionais contra os clubes oriundos de empresa, quero é falar sobre os estaduais. Embora esse outro assunto renda uma ótima coluna também. Acessando internet afora e em conversa com amigos de imprensa e fora dela, tenho notado que muitos estão se dividindo quando o assunto é Campeonato Estadual no início de cada temporada. Alguns (poucos) defendendo a manutenção de uma competição tradicional e “romântica” outros querendo o fim do campeonato com argumentos, na minha opinião, piores do que líder do BBB que vai indicar adversário para o Paredão. Alguns dizem do nível técnico, da falta de público, outro argumento usado é que os times não-alternativos merecem melhor tratamento e preparação, comentam sobre calendário, alguns tentando se passar por 36
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entendidos de futebol do interior dizem que os alternativos ficam o ano todo sem jogar e os mais absurdos apelam para falta de história e importância dos clubes no cenário nacional. Vou tentar rebater todos os argumentos e mostrar que sim, os estaduais são válidos e podem continuar normalmente. Para quem diz que os times alternativos não tem história e não são importantes, sou só lamentos. Pois é uma pessoa sem memória. Aliás, abrindo um parêntese, o Brasil por si só é um país sem memória, seja
política, musical, televisiva etc... Políticos corruptos continuam sendo reeleitos normalmente. Outro dia vi na TV um argumento de um jornalista esportivo que era o seguinte: “Qual a importância do Bonsucesso para o campeonato Carioca?”“ Que falta fará o Botafogo de Ribeirão se o clube sumir do mapa? ”“ Clube Pequeno só serve pra levar goleada”. Pois bem o Bonsucesso só revelou Leônidas da Silva para o futebol nacional, atleta que é citado no hino oficial do time escrito por Lamartine Babo, que o tal jornalista nem deve saber quem é. O Botafogo nos deu o recém-falecido
Doutor Sócrates e é um dos maiores celeiros de craques do estado, além do Doutor cito Cicinho, Tim, Zé Mário etc... Sem falar da rivalidade com o Comercial que independente de divisão é uma das maiores do país. Muitos jogadores famosos começaram em times alternativos. Sem o são Cristóvão não teríamos Ronaldo Fenômeno, sem o Bauru AC não teríamos Pelé, sem o Bangu não teríamos Domingos e Ademir Da Guia e muitos outros que posso ficar escrevendo aqui eternamente. Rebatendo os que falam de prejuízo dos não-alternativos ao dispu-
Altenartivo
Estádio do Bonsucesso que leva o nome de Leônidas da Silva
tarem o estadual, é só dizer que o Corinthians em 2012 ganha mais só por disputar o Paulistão do que se for campeão da libertadores. Ao entrar na competição a federação Paulista dá ao clube do Parque São Jorge 10 milhões de reais, o campeão da competição continental embolsa Seis milhões. Isso sem contar os gastos de viagem e hospedagem que são muito mais caros. Quanto ao nível técnico, falta pesquisa aos meus colegas de imprensa. O Campeonato catarinense, por exemplo, teve na sexta rodada média de 5,4 gols por partida. Ou será que os críticos preferem 0x0 com dois times retrancados? Aos que falam de calendário, desconhecem a realidade do futebol alternativo. Um time não fica mais do que um mês e meio parado, já que logo após o fim do estadual tem a copa regional para cobrir o espaço. Obviamente temos muito que melhorar ainda, competição nenhuma é 100% perfeita. Falta de público existe em todo campeonato, brasileiro gosta do próprio time e não do futebol, não do espetáculo. Se sua equipe do coração estiver mal das pernas terá um público pífio em qualquer lugar. Há muito tempo não existe aquilo de no amor e na doença, até que a morte os separe, se o elenco do time for ruim torcedor brasileiro não vai ao estádio. Lógico que os clubes alternativos têm sua parcela de culpa, é um absurdo a diretoria do Catanduvense colocar ingressos para a partida contra o Palmeiras no valor de 80 reais por pura ganância, afasta o Palmeirense, mas afasta principalmente o morador da cidade que quer acompanhar o time e não tem condições de pagar esse valor. Quando paga encontra banheiro quebrado, lancho-
Sérgio Oliveira
“Qual a importância do Bonsucesso para o campeonato Carioca?”
nete fraca e desconforto. Afinal o estádio Sílvio Salles em Catanduva tem mesma estrutura que o Camp Nou? Sem apelar par o romantismo de comer um canole na javari, ou de ficar com a cara no Alambrando. Acabar com estaduais não é só decretar o fim de clubes alternativos que só conseguiriam continuar numa improvável organização e honestidade dos nossos dirigentes. É acabar com parte da memória nacional, a memória do garoto que ia com o pai ver o time da cidade, acabar com boas histórias é matar o valor da tradição. Por isso sempre defendo tanto no programa de TV que faço sobre futebol alternativo ou no blog que escrevo, a força está dentro do torcedor. Apoie o time da sua cidade, vá ao estádio, tente adquirir produtos oficiais, dê seu apoio, pesquise, corra atrás de futebol. Procure sobre o clube da sua cidade. A história do futebol nacional vai agradecer! jogo limpo
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Entrevista -
André Luiz Amaral Horta
A ‘base’ de tudo
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odo mundo tem um sonho. O de muitos garotos brasileiros é jogar na Seleção Brasileira de Futebol. Em entrevista a Revista Jogo Limpo, o Supervisor de Futebol da Seleção Brasileira Sub-17, André Luiz Amaral Horta, fala sobre talento, trabalho técnico e formação de base. Saiba que o trabalho técnico é um dos principais aliados para deslanchar profissionalmente. Jogo Limpo - Futebol pra você é uma questão de talento ou treinamento técnico? André Luiz Amaral Horta - As duas coisas são importantes. Todo talento tem que ser trabalhado desde o pré-mirim, tem que ser lapidado e o treino técnico faz parte do dia a dia do atleta. Tem que se dar valor ao jogador técnico, mesmo que seja baixo. Força é muito subjetivo, qualquer um tem que ter, ou como faria um passe ou daria um chute? Futebol tem que ter trabalho de força sim, mas tem que olhar mais para o lado técnico. Jogo Limpo - Como você analisa o preparo das categorias de base pelo interior do Brasil? Quais aspectos podem ser valorizados e quais podem ser encarados de forma negativa? André - Olha, tem clubes que fazem bons trabalhos, como o Guarani, de Campinas, o Juventude-RS, entre outros. O bom trabalho de algumas equipes na Copa São Paulo de Futebol Jr mostrou isso. Existem bons profissionais nas 38
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comissões dessas equipes. Acho que o aspecto negativo é que alguns clubes não começam o trabalho no mirim e muitos nem têm equipe Infantil. Começar no Juvenil não acho correto, retarda a evolução do atleta. Jogo Limpo - Podemos falar em um biótipo desejado para os jogadores de futebol na faixa dos 15 aos 18 anos? André - Alguns atletas maturam antes, principalmente os nascidos no primeiro semestre. Hoje se olha muito o tamanho do jogador, mas como disse antes, acho isso errado. Tem que dar valor ao talento. Se você possui no elenco jogadores altos, e quer escalar o time assim de acordo com o adversário é uma coisa. Selecionar
atletas para jogarem no clube só por causa disso é um equívoco, por isso não temos mais meias de qualidade no Brasil. Temos que contratar Concas e Montillos para termos o meia de qualidade, ou seja, trazer estrangeiros e não fazer esses atletas aqui. Jogo Limpo - Você foi convocado para integrar a Seleção Sub 17, agora em fevereiro. Pode descrever qual o seu papel na seleção e os objetivos do grupo para a temporada de 2012? André - Meu papel na Seleção Brasileira como Supervisor Técnico, é dar todo suporte possível ao treinador e os demais membros, ajudá-lo com questões técnicas, agendar jogos-treinos, cuidar da parte disciplinar dos
atletas (que sempre foram ótimas). O objetivo é formar o time, pensando no Sulamericano e no Mundial de 2013. Jogo Limpo - O que é preciso fazer para chegar até a Seleção Brasileira Sub-17? Existe um caminho a ser trilhado ou depende de sorte, de um bom empresário... André - Existe um caminho a ser trilhado e ele começa no pré-mirim e no mirim. Futebol é momento, qualidade e sorte. Quando chegar a Seleção, nunca esquecer o clube que o formou, pois é por causa dele também que se chega a Seleção Brasileira. Como também nunca achar que por estar na Seleção, já conquistou tudo na vida. Muitos nem chegam ao profissional. jogo limpo
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Você se lembra? -
Campeonatos esquecidos
Campeonatos esquecidos
Por: Matheus Trunk
Relembre sete certames nacionais que duraram pouco tempo
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aças, torneios caça níquel, troféus honoríficos. Durante muito tempo, o Brasil organizou pequenas competições com diversas equipes. Servindo de pré-temporada, certames alternativos eram realizados antes dos estaduais e do campeonato nacional. Esqueça competições de Primeira Mundo como Teresa Herrera e Ramon de Carranza. Jogos Limpo relembra sete campeonatos disputados no Brasil que tiveram poucas edições.
TORNEIO INTERNACIONAL DO RIO (1953) Vasco da Gama, campeão carioca de 1952. Em pá, da esquerda para a direita: Barbosa, Augusto, Haroldo, Jorge, Ely e Danilo; agachados: Mário Américo (massagista), Sabará, Alfredinho, Ademir Menezes, Ipojucan e Chico.
Nas décadas de 40 e 50, o Vasco da Gama formou um elenco inesquecível que conquistou diversos títulos. Conhecido como Expresso da Vitória, a equipe era liderada por craques como o goleiro Barbosa, o meia Ipojucan e o artilheiro Ademir de Menezes. Em 1953, o time da Colina conquistou um torneio internacional disputado no Maracanã. Além da agremiação de São Januário, participaram da competição Flamengo, Racing (ARG) e Boca Juniors (ARG). Na decisão, os vascaínos venceram os rivais rubro-negros com folga: 5 a 2. 40
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Torneio da Integração Nacional (1971) Em 1971, a Federação Goiana de Futebol decidiu organizar um torneio com equipes que não entraram no Campeonato Brasileiro. Foram convidados dezesseis clubes de onze estados. O título acabou ficando com o Atlético Goianiense que despachou a Ponte Preta na final numa decisão de três jogos. Participantes:
Anápolis (Anápolis-GO) Ponte Preta (Campinas-SP) Desportiva Ferroviária (Vitória-ES) Atlético Goianiense (Goiânia-GO) Botafogo (João Pessoa-PB) Campinas (Goiânia-GO) Campo Grande (Rio de Janeiro-RJ) Náutico (Recife-PE) Fluminense (Feira de Santana-BA) Fortaleza (Fortaleza-CE) Goiânia (Goiânia-GO) Goiás (Goiânia-GO) Moto Clube (São Luís-MA) Fast Club (Manaus-AM) União Bandeirante (Bandeirantes-PR) Vila Nova (Goiânia-GO)
*Matheus Trunk é jornalista e apresenta aos domingos com Sérgio Oliveira o programa FATV na allTV (www.alltv.com.br)
Torneio Romeu Dias Pinto (1972) Ex-presidente corintiano, Vicente Matheus, deu nome a competição vencida pela Lusa
Taça Vicente Matheus (1990) A Loteria Esportiva virou mania nacional nos anos 70. Algumas competições foram criadas para mais jogos serem incluídos nos talões. Dessa maneira, a Federação Carioca organizou o Torneio Romeu Dias Pinto com equipes locais. Bangu, Portuguesa Carioca, Bonsucesso, São Cristóvão, Campo Grande e Madureira participaram. O clube de Moça Bonita levantou a taça. O artilheiro da equipe na competição foi o atacante Jorge Mendonça, que depois faria sucesso no Náutico e Palmeiras.
Torneio Heleno Nunes (1984) O Internacional faturou este torneio disputada pelos times que não passaram para a segunda fase do Brasileiro de 84. Além do clube gaúcho, Sport, Cruzeiro, Guarani, Atlético Mineiro, São Paulo, Botafogo, Palmeiras, Bahia e Santa Cruz participaram do certame. O regulamento foi todos contra todos com pontos corridos.
Quadrangular disputado para a comemoração dos 50 anos do estádio do Pacaembu. Além do favorito Corinthians, participaram Portuguesa, Palmeiras e Fluminense. Comandada pelo técnico Émerson Leão, a equipe rubro-verde ganhou o título dos corintianos nos pênaltis. “Assisti somente a primeira rodada. Foi o único clássico entre Palmeiras e Corinthians no profissional que vi na vida”, recorda o pesquisador Fernando Martinez do site Jogos Perdidos.
Copa dos Campeões Mundiais (1996) Competição que reuniu todos os clubes brasileiros campeões mundiais até então. Flamengo, Grêmio, Santos e São Paulo jogaram todos contra todos em um turno único. O estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi palco dos jogos. A única edição do torneio foi vencida pelo São Paulo.
Torneio Maria Quitéria (1996, 97 e 98) Heroína da independência brasileira, Maria Quitéria ganhou um certame em sua homenagem. O torneio foi organizado pela Federação Baiana de Futebol, sendo todos os jogos realizados no estádio da Fonta Nova, em Salvador. Na primeira edição, o Vitória foi campeão ao eliminar o Coritiba nos pênaltis. Em 97, o Palmeiras do técnico Luiz Felipe Scolari tinha pinta de favorito. A imprensa destacou a contratação do zagueiro Júnior Tuchê pela equipe paulista para o torneio. O mitológico defensor só jogou na primeira partida do alviverde na competição. Mesmo assim, o time de Parque Antártica sagrou-se campeão. Na última edição, o Bahia do artilheiro Uéslei surpreendeu o poderoso Corinthians e acabou levantando o caneco. Na época, o Torneio Maria Quitéria era transmitido pelo SBT que tinha Sílvio Luiz como locutor principal. jogo limpo
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Que beleza - Rafaelle Zen
Foto: Divulgação/FPF 42
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Que gata sô! Rafaelle Zen, a musa do XV de Piracicaba Rafaelle Zen Idade: 21 anos Altura: 1,67 Peso: 59 Busto: 86 Cintura: 65 Quadris: 99 Para você futebol lembra:? Infância e alegria. Qual jogador não pode falta na sua escalação? Neymar Recado para os meninos:? Estou muito orgulhosa de estar representando o XV de Novembro, conto com o apoio e a torcida de vocês. Recado para as meninas? É fundamental a participação das mulheres na torcida, com certeza dão um estimulo a mais para o time, conto com a torcida de todas, estou muito feliz pois estarei representando cada uma de vocês. Se você jogasse futebol, qual seria a sua posição:? Defesa (zagueira)
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O canto da massa -
ponte Preta e grêmio barueri
O canto da massa II
Ponte Preta e Grêmio Barueri
Por: Marcelo Senna
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enato Silva é considerado o "Lamartine Babo" do interior paulista, já falecido o jornalista esportivo, fez quase vários hinos dos clubes do interior como Ponte Preta, Olímpia, Bragantino e a Ferroviária. O atual hino da Ponte Preta, que se tornou oficial a partir de 1980, quando chegou a ser aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube, na verdade não surgiu com este objetivo. "Eu fiz um Hino em 1977, para a Torcida Jovem da Ponte Preta, mas 44
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em pouco tempo todos estavam cantando", lembra o autor, Renato Silva, radialista de 65 anos em entrevista ao jornal Correio Popular de Campinas. Curiosamente, naquele concurso promovido pela diretoria do clube, em 1971, o próprio Renato Silva participou com o samba Ponte Preta, Alegria do Povo, que chegou inclusive entre os finalistas, sem a mesma força do hino que hoje marca os momentos de glória da Ponte Preta. Mesmo gravado há 20 anos, o
próprio autor reconhece que somente hoje a procura pelo Hino tem superado as expectativas. Desde que foi lançado em CD, no dia 6 deste mês, foram vendidas 800 das 1.000 cópias. Outro lote igual já está encomendado. Na faixas do atual CD, o Hino pode ser ouvido nos aranjos da Orquestra da RGE e Banda do Brejo. Há ainda uma versão com a participação da Orquestra Sinfônica de Campinas, do Coral da USP (Universidade de São Paulo) e do coral da PUC-Campinas.
Conselheiro aponta falta de divulgação O conselheiro nato e historiador da Ponte Preta, Sérgio Rossi, entende que o hino vencedor do concurso oficial, em 1971, da professora Maria Aparecida Motta Aguiar, esbarrou na falta de divulgação. "Foi um evento bem organizado, que realmente mexeu com a cidade, mas o produto final do concurso acabou esquecido", disse. Sérgio Rossi já lançou três volumes da edição História da Associação Atlética Ponte Preta. No primeiro, de 1989, está enfocado o período de 1900 a 1935. Já no segundo volume, lançado em 94, estão mais 20 anos de história do clube, de 36 a 55. A mais recente edição, de agosto deste ano, vai dos anos 56 a 70. A história dos hinos da Ponte Preta já faz parte do quarto volume - 1971 a 1990 - que deve ser lançado em agosto de 98. Na parte relativa ao hino vencedor do concurso, Rossi antecipa sua versão: "por falta de maior e melhor divulgação, principalmente entre a torcida alvinegra e as rádios, locais e paulistanas, o hino não pegou, prevalecendo outro não concursado". O historiador reconhece que o hino do radialista Renato Silva "se identifica muito com o espírito da torcida pontepretana", mas que ele ganhou força pela facilidade de acesso do autor, junto aos meios de comunicação.
Outro hino, este mais recente é do Grêmio Baruer, estive presente no 17 de julho de 1997, quando fui convidado pelo Tom Moisés que na época era o Secretário de Esportes de Barueri para a Cerimônia do Hino Oficial que aconteceu no Teatro Municípal de Barueri.
“
Foi realizado um concurso público na cidade, onde os moradores de Barueri puderam compor o hino e ainda concorrerem a um prêmio de 5 mil reais. O estudante Tiago Farias de Azevedo fez a letra e o João Benedito Moni fez a música que embala o clube de Barueri.
“União,suor e raça Para sempre campeão É o Barueri que arrasa Com a mente e o corpo são
Barueri Com seus atletas nossos heróis Somos todos vencedores Cantando a uma só voz (Bis)” jogo limpo
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Súmulas -
Piada pronta
Diz aí, juiz! O que tá pegando? Campeonato Paulista Série A3 Rodada: 1 Jogo: Independente x São Bento “Não houve execução do hino nacional brasileiro devido a problemas técnicos com o aparelho de som. Informo ainda que não haviam placas informativas de substituições”, anotou o árbitro Rodrigo Gomes Paes Domingues NOTA: pelo menos tinha caneta Rodada 1 Batatais x Taubaté “As redes do gol apresentavam costuras maiores que o diâmetro da bola de jogo”, registrou o árbitro Vinicius Furlan Rodada 1 Francana x Juventus Aos 85 minutos de partida fui informado pelo 4ºárbitro ,Sr Felipe Alexandre Amaro Felicio que o preparador físico da equipe do C.A.JUVENTUS , Sr. Vair Campos se dirigiu à ele com o dedo em riste,inclusive o "peitando", dizendo as seguintes palavras: Você tem que escrever aí a substituição,você é obrigado a preencher o cartão de substituição seu merda". Imediatamente foi expulso , sendo retirado de campo acompanhado pelos policias”, observou o árbitro Philippe Lombard. Rodada 2 São Bento x Barretos “Foi realizado um minuto de silêncio, em virtude da tragédia ocorrida no Egito”, solidarizou-se o árbitro Roberto Pinelli 46
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Rodada 2 Rio Branco x Batatais “O que você fez não se faz. O time deles fez cera e você só deu quatro minutos de acréscimo. Vou falar com o coronel Marinho e vou te escalar para apitar outro jogo do Rio Branco”, relatou o árbitro Emiliano Alves Costa, sobre o que teria sido dito por um senhor que se auto-intitulou prefeito da cidade de Americana.
Rodada 3 Itapirense x Taubaté “Expulsei apos termino da partida o sr João Donosor Martins técnico da equipe do Esporte Clube Taubate por partir em minha direção dizendo:seu safado,fraco, você esta de brincadeira você queria prejudicar meu time”, explicou o árbitro Alex Junior de Jesus.
Cléberson foi não só falou como beijou o juizão na final da Taça Rio de 2007
Rodada 3 Rio Branco x Juventus “Pode dar um beijo nele, Capitão! Sacanagem o que você fez, você inventou aquele pênalti. Brincadeira, não foi porra nenhuma”, contou o árbitro, sobre o que teria dito o treinador do Moleque Travesso, Luiz Santos, ao término da partida.
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Museu do Futebol -
“Vestiário propõe uma fusão entre visão e alucinação, arrancando o visitante da monotonia do cotidiano, chacoalhando e aturdindo suas percepções”, diz o curador Leonel Kaz que, ao lado da equipe de conteúdo do Museu do Futebol – instituição da Secretaria de Estado da Cultura – organizou a nova mostra da instituição. Uma feliz coincidência: o antigo local do vestiário do Pacaembu é, hoje, utilizado como sala de exposições temporárias do Museu. “Uma das sacadas desta exposição é a articulação de três artes distintas – fotografia, mapping e artes plásticas – que, num jogo de sobreposições, trazem alguns dos imaginários que flutuam em torno desse espaço íntimo que é o vestiário”, diz Clara Azevedo, diretora de conteúdo do Museu. O fotógrafo gaúcho Gilberto Perin acompanhou os atletas do Grêmio Esportivo Brasil, de Pelotas, na disputa pelo título da segunda divisão do Campeonato Gaúcho de 2010. As imagens mostram os dramas e as alegrias vividas no interior de 48
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Exposição vestiário
vestiários e dá ao torcedor a sensação de adentrar um dos espaços mais secretos do esporte. “Decidi acompanhar este time porque, meses antes, um grave acidente no ônibus que transportava a equipe mobilizou emocionalmente os atletas. Assim, pude captar momentos-limites de tensão, alegria, disputa. E, também buscar um mundo desconhecido (e proibido) para torcedores e mídia”, diz Perin. Em “Vestiário”, estas imagens são interpretadas pelo artista plástico Felipe Barbosa, com suas inusitadas bolas de futebol descosturadas e outras peças refeitas a partir de materiais recolhidos, transformados e reorganizados geometricamente. Ele transformou o vestiário do Pacaembu num ateliê de artista em que chuteiras, caneleiras e luvas são expostas repetidamente em armários cenográficos que reproduzem o ambiente de vestiário. Sobre estas camadas da fotografia e da “instalação” artística entram os jogos de luz e sombra propostos pelo VJ Spetto, por meio
de uma intervenção eletrônica que é o vídeo-mapping (isto mesmo, a capacidade de modificar a percepção de objetos por meio da luz!). Com esta exposição, o Museu do Futebol trabalha para que a ação educativa se torne um instrumento de transformação. Para que
Foto: Gilberto Perin
as exposições suscitem interrogações, modifiquem o olhar. Para que o visitante entre com perguntas e saia com mais perguntas do que entrou. E principalmente, descubra porções lúdicas que, muitas vezes estão adormecidas em cada um de nós.
SERVIÇO: Exposição Vestiário Local: Museu do Futebol Onde: Sala Osmar Santos Data de inauguração: 14 de fevereiro, às 19h30
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Breno T. Pereira Jr (Breno Palestr
Meninos eu vi
Palavra de torcedor Palestra de São Bernardo colocações no futebol paulista.Também a falta de apoio da própria cidade que o clube representa proporciona um obstáculo a mais em sua jornada, visto que a população local prefere torcer para os time da capital, ignorando e muitas vezes nem sabendo da existência da agremiação. Mas quem realmente torce, não tem vergonha de expressar o seu amor pelo seu time de coração, independentemente da situação vivida pelo clube. Tive o privilégio de estar presente em jogos de ótimo nível técnico, que não deixam a desejar em relação as partidas até mesmo de serie A1. O Palestra de São Bernardo foi protagonista de duelos emocionantes, cito alguns acontecidos no ano de 1997 e 1998, que considero a época em que o alvi-verde montou um de seus melhores elencos até hoje.
sar das rodadas,os comandados do saudoso técnico Chico Formiga ao final da competição atingiram o acesso para a serie B1-A de 1998, com o vice campeonato, sendo superado pelo Oeste de Itápolis que sagrou-se como campeão daquele ano. Já em 1998 na serie B1-A o Palestra faria campanha memorável, em jogos disputados em turno e returno, a equipe garantiu a primeira colocação e classificação para o quadrangular final. Infelizmente por detalhes do futebol o Palestra não conseguiria atingir a Série A3, a equipe não demonstrou o futebol brilhante da primeira fase e acabou frustrando o que seria seu segundo acesso. Desta ótima equipe, deixo logo abaixo para aqueles que não conhecem os nomes dos jogadores que fizeram parte deste grande time:
Em 1994 a maior conquista deste amado clube. O titulo de vice-Campeão da extinto Campeonato Paulista da Série B1-B
* Goleiros: Vítor ( ex-EC Santo André), Rodrigo * Laterais: Lico, Renato, Celinho, Tibé ou Tidé (não me recordo qual era o apelido correto) * Zagueiros: Amaral, Marcelo Branco, Zanata, Marcelo Jacareí * Meio-Campistas: Bê, Maurício, Paulo Leme, Sandrinho, Paulo Roberto * Atacantes: Josimar, Noronha, Careca, Essinho, Coquinho #Uma parte deste elenco de 1997 atuou na equipo de 1998.
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utebol, sem dúvida nenhuma é o esporte mais apaixonante, e por isso o preferido da população brasileira. Entre milhares de times destaco um em especial, que dedico meu carinho por ele, o Palestra de São Bernardo. Clube fundado por descendentes de italianos, que ostenta as cores verde e branco, e representa uma das cidades mais importantes do nos-
so país “ São Bernardo do Campo”. Como a maioria dos clubes considerados pequenos (para mim sempre será grande) o Palestra com sua tradição e história marcadas por muitas lutas, empenho e dedicação, passa infelizmente por dificuldades em angariar recursos para alcançar melhores 50
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No ano de 1997 o time palestrino voltava de um longo tempo de inatividade, estreando na antiga serie B1-B contra a equipe do Guapira (do Bairro do Jaçanã, zona norte de São Paulo) sendo goleado por 7 a 1.O resultado é claro não foi satisfatório,mas algo muito melhor aconteceria com o pas-
Até a próxima!!!
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HQs
Concentração
Livros | Música | Filmes São José e Taubaté:
Livro conta a história da rivalidade Escrito pelos jornalistas Alberto Simões (São José dos Campos) e Moacir dos Santos (Taubaté), a obra, com 360 paginas, contém rico material com registro dos 64 jogos já realizados pelas equipes, incluindo detalhes de alguns jogos realizados na época em que o futebol ainda não era profissional. Com uma diagramação leve, as informações são facilmente localizadas. O conteúdo registra apresentação das duas equipes, história dos dois clubes; Jogos inesquecíveis; fichas técnicas de todos os clássicos; personagens e depoimentos; títulos conquistados; relação dos atletas que fizeram parte dessa história com detalhamento de números de jogos, de gols marcados etc; Presidentes dos clubes; imagens de várias épocas, incluindo fotos inéditas nunca publicadas. jogo limpo
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