Relatório de Patrocínio

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Iª OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL AGOSTO A DEZEMBRO DE 2009 MUSEU EXPLORATÓRIO DE CIÊNCIAS (UNICAMP)

APOIOS: CNPQ AZUL LINHAS AÉREAS BRASILEIRAS REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL INFRAERO Coordenadora geral: Profa. Dra. Cristina Meneguello

I. OBJETIVOS Caracterização da Equipe a) Coordenadora: Profa. Dra. Cristina Meneguello, historiadora e docente do Depto. de História – IFCH – Universidade Estadual de Campinas e Diretora Associada do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp. b) Equipe de Elaboração: Prof. Dr. José Alves de Freitas Neto, historiador e docente do Depto. de História – IFCH – Universidade Estadual de Campinas e coordenador de graduação em História - Unicamp. c) Equipe de Elaboração: Profa. Dra. Iara Lis Sciavinatto, historiadora e docente do programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Campinas e coordenadora de graduação em Midialogia -Unicamp d) Equipe de Elaboração: profa. Dra. Eliane Moura da Silva, historiadora e docente do Depto. de História – IFCH – Universidade Estadual de Campinas e) Apoio Técnico: Luiz Estevam de Oliveira Fernandes, doutor em história pela Unicamp e docente da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) f) Apoio Técnico: Aline de Carvalho, doutora em história pela Unicamp, arqueóloga e pesquisadora do Núcleo de Arqueologia da Universidade Estadual de Campinas. g) Apoio Técnico: Alessandra Pedro, doutoranda em história pela Unicamp e membro do Cecult (Centro de pesquisa em História Social da Cultura), UNicamp h) Apoio Técnico: Juliana de Oliveira Lopes, graduada em história pela Unicamp e mestranda em Teoria Literária (IEL-Unicamp)

Equipe de apoio na instituição sede: i) Prof. Dr. Marcelo Firer – Depto. Matemática – IMECC. Diretor do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp j) Profa. Dra. Adriana Vitorino Rossi – Depto. Química - IQ/Diretora Educacional do Museu Exploratório de Ciências - Unicamp k) Prof. Dr. Samuel Rocha de Oliveira – Depto. de Matemática Aplicada – IMECC/Diretor de Projetos do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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Caracterização da Instituição sede do Projeto: O Museu Exploratório de Ciências – Unicamp A criação do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp foi antecedida por um grupo de trabalho constituído por docentes da Unicamp e de diversas áreas do conhecimento, que organizou um workshop com profissionais reconhecidos nacional e internacionalmente1 para subsidiar os estudos sobre as possibilidades e interesse da Unicamp em criar um museu interativo de ciências. Pautada pelo relatório deste grupo de trabalho, a Reitoria da Unicamp criou em 2004 uma Comissão para Implementação do Museu Exploratório de Ciências2. A primeira atividade desta comissão foi organizar uma semana de trabalho, coordenada por David Ellis, que por mais de 20 anos exerceu a função de diretor do Museum of Science de Boston e contando também com a participação de Julia Tagueña, então diretora do Universum, da Cidade do México. Como produto principal deste encontro foi elaborado um projeto conceitual para o Museu Exploratório de Ciências, que tem orienta as ações de implantação do Museu. A criação oficial do Museu ocorreu em 2005, por meio da portaria3 que instituiu o Museu Exploratório de Ciências como órgão anexo ao Gabinete do Reitor. Ainda neste ano, foi destinada área de 40.000 m2 no do Campus de Campinas para a instalação do Museu. Antes de ter uma sede própria, e na realidade antes de ser formalmente constituído como órgão da Universidade,

o Museu Exploratório de Ciências – Unicamp começou a desenvolver programas para atendimento ao público que pudessem prescindir de espaço físico definido. Inaugurado em 2005, a NanoAventura é o primeiro desses programas, envolvendo diversas mídias (jogos de computador, vídeo e interação com monitores) para introduzir conceitos básicos relativos à nanociência e nanotecnologia. Montada numa tenda que já itinerou por diversas cidades, agora está sediada no campus de Campinas e replicada no Catavento Cultural Educacional em São Paulo. A Oficina Desafio, segundo programa do Museu, inaugurada em 2006, é montada em um caminhão que vai às escolas com problemas de solução aberta como desafio aos jovens para projetar, cria e operar artefatos capazes de resolver os problemas apresentados. Ambos os programas estão em pleno funcionamento, atendendo alunos de escolas públicas e particulares e com perspectiva de ampliação de atendimento, com patrocínios de empresas privadas e públicas (Instituto Sangari, Pfizer, Alfa Previdência) e convênios em negociação com Secretarias Municipais de Educação (Campinas, Sorocaba e Osasco) e a Fundação para Desenvolvimento da Educação da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (FDE-SEESP). A divulgação da ciência e da tecnologia pelo Museu Exploratório de Ciências vai além da difusão das ciências exatas e da natureza. Em 2009, o Museu lançou

1 Participaram deste evento diversos pesquisadores da área, além de diretores de instituições renomadas, como Ernest Hamburguer (Estação Ciências – USP), Jorge Wagensberg (Museo La Caixa, Barcelona-Espanha), Peter Gilles (The Tech Museum of Inovation, San José – Estados Unidos) e Jorge Padilla (Explora, Leon - México). 2 Comissão instituída pela Portaria GR 32/2004, publicada no DOESP em 25/05/2005. 3 Resolução GR 23/2005, publicada no DOESP em 25/05/2005.


a 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. Buscando integrar as cinco regiões do Brasil, a Olimpíada trabalha com a abordagem diferenciada 7 grandes eixos temáticos: cidadania, trabalho, colonização, sociedade, urbanização, territorialidade e industrialização. É um concurso para equipes de estudantes do ensino fundamental (8º e 9º anos) e médio de todo o Brasil, com o objetivo de estudar e debater a história nacional, pela leitura e interpretação de documentos, imagens e textos. O concurso conta com cinco fases a distância (via internet) e uma fase presencial. Em 2010, serão inaugurados o espaço expositivo coberto do Museu e a primeira exposição permanente: a Praça Tempo Espaço, que será ao ar livre e se beneficiará da localização privilegiada do Museu numa colina com amplo horizonte para explorar conceitos relacionados a tempo e espaço, com medidas e relações entre estes conceitos. Experimentos de grande porte e atividades complementares para realizar em casa e na escola constituem o núcleo desta praça expositiva. Também em 2010, o Museu lançará o programa Meteorologista Cidadão, com uma tela de projeção

esférica para imagens e animações que demonstram inúmeros fenômenos meteorológicos e uma estação meteorológica didática. Além do programa expositivo, o Museu estimulará a criação de clubes de meteorologistas em escolas de todo o país, que poderão enviar os dados de suas medições e observar mapas de micro-climas de sua cidade, a partir de um software em desenvolvimento pelo Museu alimentado com dados enviados pelas próprias escolas que serão envolvidas em ações de longo prazo com apoio do programa educacional. Somando-se aos programas operacionais e em implantação no Museu, deve constituir um rol de atrativos que motivarão mais visitas ao Museu, que passará a atender também o público espontâneo, contribuindo assim para sua consolidação. Considerando todos os projetos desenvolvidos, o Museu Exploratório de Ciências – UNICAMP – já atendeu mais de 70 mil pessoas. Além disso, a 1ª Olimpíada de História do Brasil permitiu a interação com cerca de 20.000 estudantes e professores de todo Brasil pelo contato via internet para realização das fases online.

II. A 1ª OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL – CARACTERÍSTICAS E RESULTADOS Tradicionalmente, a divulgação científica atinge os campos das ciências da vida, exatas e tecnológicas e está associada a centros e museus de ciências e de tecnologia. Dentro desta divulgação estão compreendidas as Olimpíadas científicas como as já conhecidas Olimpíada Brasileira de Matemática, de Química, de Biologia e de Robótica, entre outras, sempre associadas às ciências exatas e naturais. Já o campo das ciências humanas, ainda que fundamental para a formação intelectual e cognitiva e para a cultura científica entendida de forma mais ampla e global, é ainda tema pouco privilegiado e as iniciativas em termos de acesso, divulgação e inclusão são poucas ou pouco conhecidas. Pensando de que modos a divulgação científica pode estender-se a estes campos de competência – a história, a literatura, as ciências humanas em geral – que ficam muitas vezes relevados a “curiosidades menores” que adornam publicações científicas de cunho geral, foi idealizada, planejada e posta em prática a 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, que teve como dentre seus principais objetivos trazer para o âmbito das ciências humanas este tipo de atividade que estimula o conhecimento e o estudo, desperta talentos e aptidões e, fundamentalmente, envolve os

participantes em atividades de desafio construtivo. O conhecimento histórico é sem dúvida um dos mais importantes para a nossa formação pessoal e profissional, e fundamental na constituição da cidadania. A experiência, concreta e inédita, da organização e execução da Primeira Olimpíada Nacional em História do Brasil foi lançada via internet por meio do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, como uma Olimpíada de Ciência em Âmbito Nacional, apoiada pelo CNPq e patrocinada pela Revista de História da Biblioteca Nacional, Azul Linhas Aéreas e Infraero, e envolveu alunos e professores no estimulante desafio de estudar e debater a história nacional, por meio da leitura e interpretação de documentos, imagens e textos. Iniciada em agosto de 2009, a Olimpíada Nacional em História do Brasil teve nessa primeira edição mais de 16.000 participantes, entre estudantes e professores de história, das escolas e instituições de ensino públicas e privadas de todo o país. Os dados apresentados por meio de tabelas e gráficos, conforme constantes nesse relatório, foram obtidos por meio de aplicação de questionário sócio-econômico respondido por todos os participantes da Olimpíada, individualmente. 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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Toda a parte conceitual e metodológica da Olimpíada foi desenvolvida por uma equipe de profissionais em história, sendo todos professores/pesquisadores da Unicamp. Foram desenvolvidos uma plataforma e um sistema interativos que, além de proporcionar a inclusão digital, possibilitaram atividades como a utilização de um acervo digitalizado de documentos históricos, o que leva os participantes a terem contato direto com o arcabouço metodológico do historiador. Atividades como a leitura e interpretação de documentos, a análise de materiais iconográficos (mapas, gravuras, mídia em geral) e a interpretação de documentos controversos sobre o mesmo evento histórico foram algumas das atividades propostas às equipes de estudantes do ensino fundamental (oitavo e nono anos) e médio de todo o Brasil, nesse estimulante concurso que objetivava estudar e debater a história nacional. Afinal, estudar e conhecer a história

do Brasil não só foi um desafio estimulante, mas também se mostrou muito enriquecedor para todos os seus participantes. A Olimpíada prezou também pelo exercício das metodologias científicas específicas de um historiador, o que leva a um novo patamar de conhecimento de temas históricos e historiográficos e incide sobre o ensino e a divulgação da história do Brasil, ao mesmo tempo em que alerta para os padrões hierárquicos que associam a história nacional aos grandes ciclos econômicos e levam à invisibilidade histórica de regiões nacionais no discurso histórico geral. Ao levantar tais questões, os participantes da Olimpíada, principalmente os estudantes, passam a ter contato com o produzir da história, o fazer historiográfico, levando a esses alunos um pouco da produção histórica cientifica encontrada nas instituições de ensino superior do Brasil, e com o qual muito dificilmente teriam contato.

METODOLOGIA E RESULTADOS Apresentamos a seguir a metodologia utilizada e os resultados obtidos divididos em 10 itens:

1) - Originalidade do Tema: Por acreditarmos que todas as áreas de conhecimento científico podem se envolver em atividades de inclusão e desafio construtivo, a proposta de uma Olimpíada Nacional em História do Brasil incide sobre o estudo da história nacional, um dos conhecimentos mais importantes para a nossa formação, tanto científica, quando de integração e constituição de cidadania. Embora outros países também pratiquem Olimpíadas de História Nacional, como México e Argentina, a metodologia das provas segue a forma tradicional de um dia de provas. No Brasil, a iniciativa foi absolutamente inédita, não apenas na área de História, mas na área de Ciências Humanas de forma geral.

2)- Conteúdos das Provas: Foram seguidos os conteúdos estabelecidos pelos parâmetros curriculares do MEC relativos ao ensino fundamental e médio e à aquisição de competências cognitivas e sócio-afetivas do ensino de história. Dentre essas competências podem-se enumerar, segundo as DCEM: a autonomia intelectual e a construção do pensamento crítico; as capacidades de aprender e de continuar aprendendo, construindo significados sobre a realidade social e política, e de compreender o processo de transformação da sociedade e da cultura e o domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos para a produção de bens, serviços e conhecimentos, relacionados à disciplina histórica. Dentre

eles citamos a temporalidade e espacialidade, análise e interpretação de documento textual, análise e interpretação de documento iconográfico/cartográfico, temas como formação do território nacional, formação da nação, cultura política, movimentos sociais, movimentos migratórios e imigratórios, arte cultura e literatura. O conteúdo visava a caracterização do processo histórico brasileiro, introduzindo também questões historiográficas e interpretativas dentro dos materiais utilizados para trabalho em sala de aula, o que leva a questionamento dos modos obsoletos de ensino de história, que associam a história nacional aos grandes ciclos econômicos (a região Nordeste para o século XVI, as Minas Gerais para o XVIII, o eixo Rio-São Paulo a partir do século XIX), o que leva à invisibilidade histórica de regiões nacionais no discurso histórico geral. Além disso, as atividades incluem a utilização de textos, banco de dados, imagens, mapas, documentos históricos, permitindo aos participantes ter contato direto com o arcabouço metodológico do trabalho do historiador. Ler e interpretar um documento, avaliar as diferentes versões possíveis de um mesmo acontecimento, analisar os detalhes de uma gravura ou mapa, estão previstos dentro das atividades virtuais, ressaltando a inovação da proposta aqui apresentada. 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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3) Desenvolvimento das Provas A 1° edição da Olimpíada possuiu cinco fases online e uma fase final com premiação realizada no campus da Unicamp em Campinas-SP, e foi disputada por equipes compostas por até três estudantes e um professor de história. As fases online eram acessadas e feitas através da página da Olimpíada mediante fornecimento pelos participantes do login e senha da Equipe, que eram enviados à Equipe ao efetuar a inscrição. Nessas fases, que tiveram exata duração de seis dias cada, os estudantes analisaram documentos históricos fornecidos e responderam a questões de múltipla escolha. Também estavam disponíveis outros textos e sugestões de leitura que podiam auxiliar na resolução das questões. Além dessas, realizaram “tarefas de envio” que incluíram pesquisas sobre a própria escola, a cidade onde vivem e a produção de textos dissertativos. Dessa forma estimulamos a utilização da internet e nos alinhamos aos esforços da educação nacional pela inclusão digital, tendo conseguido, virtualmente, agregar milhões de participantes, da rede pública e da rede privada, numa atividade sem precedentes. As equipes com maior pontuação prosseguiam para as fases seguintes, sendo assim sucessivamente até a Fase Final Presencial.

Nesta última fase da Olimpíada uma prova dissertativa presencial foi realizada pelos estudantes sem o auxílio do professor orientador. Participaram dessa fase os classificados que já haviam vencido as etapas anteriores, tendo em vista a premiação final com medalhas (ouro, prata, bronze) e as menções honrosas. A fase presencial foi também concebida como um momento de intercâmbio entre estudantes e professores, com atividades lúdicas e de formação e capacitação.

Página inicial da 5ª (e última) fase no site.


Página inicial da olimpíada, com trechos do blog à direita.

Exemplo de questão com documentos relacionados.

Na 5ª tarefa, os alunos tinham que analisar e pontuar textos de outras equipes.

Trecho de um documento.

4) Trabalho Coletivo A Olimpíada Nacional em História, em todas as suas fases foi realizada em equipe. A equipe é composta por estudantes dos oitavo e nono anos e por estudantes do ensino médio, podendo ser todos da mesma série ou formar equipes mistas (estudantes de séries diversas). A restrição a estes anos de ensino explica-se pela complexidade das atividades propostas durante as Olimpíadas. Observamos na 1ª edição do evento a imensa motivação dos alunos de todas as séries, sendo que para a grande final foram convocadas várias equipes de oitava série que, mesmo ainda sem conhecer todos os conteúdos abordados, buscaram a superação por meio

do estudo, desbancando, assim, muitas equipes do ensino médio. O caráter de colaboração e debate é incentivado pela atuação em grupo, assim como o grau de competitividade individual é transmutado em uma competição inclusiva. O trabalho em equipe e com consulta permite então questionar os moldes tradicionalmente competitivos dos eventos do tipo Olimpíada; a velocidade da resposta não é tão importante quanto a capacidade de leitura e reflexão, próprias às ciências humanas. Desde modo, ainda, criam-se hábitos de consulta e de estudo e a aquisição progressiva de conhecimento. 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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5) Valorização do Trabalho do Professor A valorização do professor da escola como orientador da equipe é aspecto fundamental na Olimpíada. O professor de história participante é membro da equipe, atuando como seu tutor. Sua atividade diária fica realçada a partir de uma atividade do tipo Olimpíada, que proporciona outros horários de trabalho e estudo com os estudantes. Durante a fase presencial, as equipes relataram a comunicação e entrosamento dos alunos com o professor, num relacionamento aprofundado e expandido devido à proposta da Olimpíada. Muitos não se limitavam apenas às aulas já agendadas na escola e

iam além, fazendo reuniões, lendo textos e documentos extras, realizando discussões e pesquisas em grupo, sempre com o auxilio do professor orientador. Os 300 professores finalistas receberam, ainda, uma oficina de formação na Unicamp, durante a realização da prova final por parte dos estudantes. Além disso, na 1° edição da Olimpíada e em parceria com a Azul Linhas Aéreas, foi oferecido para 30 professores de história participantes um Curso de Formação, focando na capacitação profissional desses docentes que atuam em seu dia-a-dia na educação fundamental e média.


6) Interação entre alunos e dos alunos em suas escolas de origem As equipes participantes, em especial as classificadas para a Fase Final Presencial, relataram grande envolvimento com suas escolas. Colegas, profissionais de trabalho ou companheiros de estudos dos professores e estudantes participantes se interessavam e se envolviam conjuntamente com as Equipes na Olimpíada, despertando curiosidade e entusiasmo pela Olimpíada de História. Para a Final em Campinas, muitas escolas patrocinaram a vinda de seus alunos e professores, enquanto outras, com poucos recursos, apoiaram-se em iniciativas como doação de particulares, venda de rifas e cartas-pedido enviadas às prefeituras municipais para obter ajuda nos custos da viagem.

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7)- Pontuação Progressiva das Provas:

8)- Premiação

O sistema de avaliação e pontuação da Olimpíada Nacional em História do Brasil utilizou o formato da múltipla escolha, com quatro alternativas (a,b,c,d), porém distribuídas aos moldes de uma prova dissertativa (diferentes níveis de acerto, evitando o ardil das respostas do tipo “sim ou não”). As alternativas contemplavam o erro e diferentes níveis de acerto, que iam da leitura mais imediata (compreensão do enunciado), para uma informação histórica mais contextualizada trazida pela equipe (informações históricas), até a alternativa que permitia, além dos passos anteriores (leitura e informação) uma certa extrapolação, ou a compreensão de conceitos e processos históricos. O elevado número de questões (56 questões e cinco tarefas), permite também a ampliação do leque dos temas abordados, deixa a margem de erro em torno de 3 pontos e elimina o efeito da casualidade. Questões de múltipla escolha e questões discursivas podem avaliar as mesmas características cognitivas, pela inclusão de um forte componente de leitura, atenção e interpretação para chegar à melhor resposta. Além disso, a capacidade dissertativa – produção e análise de texto – foi avaliada na tarefa da fase 4 e a tarefa da fase 5 lidou com a (geralmente negligenciada) habilidade de avaliação de textos. Cada uma dessas fases também, assim como todas realizadas, tiveram um peso relativamente maior que a fase anterior, assim como o grau de dificuldade das questões foi sendo ampliado. Dessa forma, as equipes que atingem as fases finais de fato constroem progressivamente uma reflexão sobre a história nacional, ao mesmo tempo em que não se desestimula as equipes com a eliminação logo nas primeiras fases. Da primeira para a segunda fase, na 1° edição da Olimpíada, a eliminação foi fixada em apenas 10% dos participantes, o que gerou um efeito bastante positivo de auto-estima e interesse pelas atividades subseqüentes.

A 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil premiou alunos, professores e escolas participantes, baseando-se no desempenho das fases online e presencial. As equipes eliminadas nas fases anteriores receberam certificados online atestando a sua participação até o momento em que ela ocorreu. A premiação consistiu em medalhas de ouro, prata e bronze para os estudantes participantes que ficaram entre os 75 primeiros classificados, sendo 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze, além de livros didáticos de História doados para comporem o acervo das bibliotecas das escolas das Equipes premiadas. Foi concedida também como prêmio à escola da Equipe, uma assinatura da Revista de História da Biblioteca Nacional, de duração de um ano, para as 15 Equipes medalhistas de ouro, além de livros doados por editoras para as bibliotecas das Escolas. Os professores orientadores das equipes receberam também medalhas e certificados, além de participarem de uma oficina de trabalho para docentes durante a realização da fase final presencial.

9) - Utilização do Ambiente Virtual O ambiente virtual traz a questão da inclusão digital e do alcance geográfico. É dada atenção especial a diversidade de condições de acesso à Internet, visto que na primeira edição da Olimpíada cerca de 4% dos participantes (representando 6.396 visitantes) acessaram a página via conexão discada, sem qualquer dificuldade detectada. O fato de a Olimpíada estar online e, conforme cada fase era finalizada, tornar-se imediatamente acessível a qualquer interessado, permite a criação e alimentação contínua de um banco de dados com documentos históricos.

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10)- Criação de Banco de Dados, Estudos e Consultas na Área de História: Todo o material utilizado (documentos, imagens, textos e artigos acadêmicos na íntegra, sugestões de leituras e de sites) é tornado disponível imediatamente ao final de cada fase. Esse material, na Primeira Olimpíada, foi bastante elogiado pelos professores, que o podem utilizar em diferentes momentos, para preparar as suas aulas ou mesmo para “refazer” as suas provas e avaliações, dessa vez “sem compromisso”, com outras classes em que leciona e interessados. Este material online acaba por proporcionar um “local de estudo de ‘História do Brasil’ virtual”, e pode vir a ser constantemente aprimorado, agindo no campo da divulgação científica e na circulação de conhecimento por meio da ferramenta da internet.


III. APOIOS E PATROCÍNIOS

a) CNPq O CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, como órgão responsável pelo Fomento às Olimpíadas de Âmbito Científico no nosso país. Permitiu com aprovação da verba inicial o desenvolvimento da plataforma e software da Prova, montagem da equipe de trabalho.

b) Revista de História da Biblioteca Nacional A revista de História da Biblioteca nacional, periódico acadêmico de divulgação científica mais respeitada na área de História, forneceu apoio por meio de divulgação da Olimpíada nas páginas de sua revista mensal e em seu site de internet, além de permitir acesso total a seu banco de dados de fontes históricas e artigos acadêmicos, utilizados para a elaboração das provas.

c) Infraero Graças ao apoio da Infraero, as equipes finalistas patrocinadas pela Azul Linhas Aéreas, receberam isenção da taxa de embarque 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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d) Azul Linhas Aéreas Brasileiras A Azul Linhas Aéreas Brasileiras permitiu que a Olimpíada atingisse seu caráter verdadeiramente nacional. Ao dar as condições para que uma equipe completa (3 estudantes e professor orientador) de cada estado brasileiro participante pudesse se deslocar para a Prova Final ocorrida em dezembro de 2009, a Azul não apenas promoveu o acesso ao evento para estudantes que de outro modo estariam exlcuídos da grande Final, como permitiu que estivessem presentes nas atividades de interação e de premiação que caracterizaram os dois dias da Fase Final. A grande maioria dos estudantes e de seus professores, ao voarem pela primeira vez, declarou que já haviam sido premiados, independente do resultado final de suas medalhas. Desse modo também houve a recompensa pelo mérito, uma vez que foi trazida a equipe que mais se destacou nas 5 fases online em seu estado de origem, independente de estarem associadas a ensino público ou privado. (em anexo, enviamos a lista dos contemplados e seu estado de origem, divididos por equipes). Outra contribuição definitiva da Azul Linhas Aéreas foi proporcionar aos professores orientadores das equipes por ela patrocinadas a chance inédita de participarem de um curso de formação de uma semana de duração, ministrado pelos docentes do departamento de História da Universidade Estadual de Campinas, reputadamente uma excelente graduação em História (prêmio melhor corpo docente pelo Prêmio Universidades) e uma pósgraduação com nota máxima conferida pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Os professores, após sua uma semana de formação hospedados pela Reitoria da Universidade, puderam partir com patrocínio da Azul para suas cidades de origem.


Programação do curso Programação do Curso de Capacitação de Professores (42 horas) 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

Segunda feira dia 14/12 8:00-18:00 Boas Vindas: profa. Dra. Cristina Meneguello. Boas-vindas pelos organizadores do curso de capacitação, explicação do cronograma e do funcionamento do curso. Aula 1: profa. Dra. Aline Vieira Carvalho -História e Cultura Material: diálogos Aula 2: prof. Dr. Edgar De Decca. Historiografia. Sérgio Buarque de Holanda. Aula 3: prof. Dr. Fernando Teixeira da Silva: História do Trabalho: do paradigma da ausência ao paradigma da agência Visita técnica 1 : Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda. Biblioteca Central, Unicamp. Palestra e visita guiada.

Terça feira dia 15/12 8:00-20:00 Visita técnica 2: Museu Paulista da USP (Museu do Ipiranga). São Paulo. Palestra com profa. Dra. Denise Peixoto – setor educativo do Museu Paulista e visita guiada ao acervo. Visita técnica 3: O historiador e a história da arte. Museu de Arte de São Paulo (MASP). Palestra com prof. Dr. Renato Brolezzi – setor educativo do MASP e visita guiada ao acervo.

Quarta feira dia 16/12 8:00-18:00 Aula 4: profa. Dra. Iara Lis Schiavinatto. Autonomização e cultura política no Brasil. Aula 5: profa. Dra. Margareth Rago. Memórias Insubmissas: as mulheres na resistência à ditadura militar no Brasil. Aula 6: profa. Dra. Neri de Barros. Idade Média? Aula 7: profa. Dra Neri de Barros. Idade Média? (continuação)

Quinta feira dia 17/12 8:00-18:00 Aula 8: prof. Dr. Leandro Karnal. A Conquista e Colonização das Américas: novas abordagens Aula 9: prof. Dr. Sidney Chalhoub. A escravidão no Brasil do século XIX: interpretação de documentos judiciais Visita ténica 4. O Arquivo Edgar Leuenroth. Unicamp. Palestra, visita guiada e consulta a fontes históricas originais no arquivo.

Sexta feira dia 18/12 8:00-18:007 Aula 10: prof. Dr. José Alves Freitas Neto. Uma história próxima e desconhecida: abordagens sobre a América contemporânea. Encerramento: profa. Dra. Cristina Meneguello 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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Trechos retirados da avaliação escrita entregue pelos professores participantes no encerramento das atividades.

“O curso significou uma atualização de temas abordados em sala de aula. Foi muito importante poder partilhar as abordagens mais recentes que muitas vezes desconstroem o conhecimento tido por certo em História” (Blenda Moura, Manaus, Amazonas) “A pontualidade dos professores em sala de aula, o comprometimento genuíno em nos ajudar a compreender novas abordagens, foi tudo de bom, obrigada pela oportunidade” (Daniela Blanco, Santarém, Pará) “O curso contribuiu para nossa formação e prática em sala de aula (...) vivenciamos discussões atuais do meio acadêmico e também compartilhamos de textos e práticas a serem aplicados em sala de aula. O fato do número de participantes reduzido foi fundamental para que nos sentíssemos de fato no meio acadêmico e não num grande ciclo de palestras” (Cristina Souto, Salvador, Bahia)

“Para mim foi extraordinário o contato” (Dawison Sampaio, Fortaleza, Ceará) “O curso foi bastante enriquecedor, tive palestras com pessoas que estudei na faculdade e isso pra mim foi gratificante. Vou repassar para meus colegas aquilo que puder. Obrigado por tudo” (José Valdo Nascimento, Almas, Tocantins) “Fiquei impressionada com a humildade, a disposição e o carinho de cada professor, grandes historiadores que estudei na faculdade e que estavam, com simplicidade, discutindo questões historiográficas sem altivez ou superioridade” (Núbia da Silva, Macapá, Amapá) “A minha equipe não conquistou a medalha de ouro...[mas] cada professor da Unicamp, dentro do seu estilo, ajudou-me não só a encontrar “diamantes”, mas também voltar para casa diferente, feliz e realizado.” (Luiz Antonio Pinto Cruz, Aracaju, Sergipe)


4. FUTUROS DESENVOLVIMENTOS – A II OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL Dado o sucesso dessa primeira edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil, o CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, já aprovou a realização da II Olimpíada Nacional em História do Brasil, pelo processo 402336/2009-7, Edital Educação em Ciência e Tecnologia, Edital MCT/CNPq/MEC/FNDE n. 53/2009 – Olimpíadas Científicas.

São nossos objetivos na II Olimpíada Nacional em História do Brasil: 1) Ampliar o número de inscritos em relação a primeira edição da Olimpíada, contando com a participação de 30 mil pessoas (entre estudantes e professores). 2) Valorizar e divulgar a importância do conhecimento histórico como formador das concepções de ciência e dos princípios da cidadania e da inserção do indivíduo em sua comunidade 3) Levar seus participantes a realizarem atividades que reproduzem a construção do conhecimento conforme elaborada pelos historiadores (interpretação de documentos, de imagens, narrativas e interpretações díspares sobre os mesmos acontecimentos, formulação de hipóteses). Essa atividade permitirá a apropriação crítica do conhecimento produzido pelos historiadores 4) Questionar conteúdos históricos na forma como são tradicionalmente apresentados; combater a irregularidade vigente no conhecimento de história do Brasil, valorizando o processo histórico de todas as regiões do país 5) Incentivar estudantes da rede de ensino em âmbito nacional a participar de atividade em que o princípio competitivo torna-se meramente lúdico, enquanto que a construção possível de interpretações do passado histórico e o questionamento de informações consagradas, além da capacidade de inclusão da proposta, tornam-se os fatores importantes 6) Promover o intercâmbio ativo, virtual e presencial, entre estudantes e professores de história em âmbito nacional, intercâmbio esse proporcionado pelas fases das provas, pelos seus materiais adicionais (blog da Olimpíada e outros meios virtuais) e pela fase presencial, na qual a cerimônia presencial e de premiação possibilitam aos participantes uma interação com o Museu Exploratório de Ciências, com atividades e palestras programadas, trazendo estímulo aos jovens participantes. 7) Criação de um acervo de dados para a realização das perguntas e de materiais científicos que ficarão disponíveis para os estudantes e seus professores durante e após a realização das Olimpíadas, estimulando diferentes leituras dos temas da história nacional

8) Criação de um banco de dado com os resultados dos desempenhos dos estudantes. Esse banco de dados é de interesse em especial para os pesquisadores na área de educação, e gera um mapa do conhecimento histórico do país 9) Por meio da produção do relatório final, sobre as etapas da Olimpíada e dificuldades e acertos observados durante a sua realização, propiciar a reflexão sobre as formas pelas quais se produz o conhecimento histórico, suas limitações e impasses, permitindo aos professores subsídios para pensar suas práticas em sala de aula. 10) Ampliar o número de equipes financiadas de escola pública, para a participação da grande final presencial.

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Anexo: Equipes participantes patrocinadas pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras Observação 1) os trechos aéreos ainda não atendidos pela Viação Azul foram realizados por transporte terrestres ou por intermédio de outras companhias aéreas e as despesas destes deslocamentos foram pagas pelo Museu Exploratório de Ciências – Unicamp. Observação 2) Além das equipes listadas, outras também voaram para a Olimpíada utilizando a Azul Linhas Aéreas – a melhor equipe de escola pública de cada região do país, no total de 5 equipes, sob patrocínio do CNPq

Equipe AMAZONICOS – Santarém, Pará Alunos: Joao Vitor Marques Oliveira Everson Patrick Silva Veras Sissy Vinholte Nascimento Professor: Daniela Rebelo Blanco

Equipe KOL – Manaus, Amazonas Alunos: Ana Flávia Reis Guimarães Larissa Kristal Casanova Monteiro Thaís Silva de Medeiros Professor: Blenda Cunha Moura

Equipe Estrela do Norte – Macapá, Amapá Alunos: Ricardo da Silva Oliveira Romário Tupinambá de Tupinambá Suellem Souza dos Santos Professor: Núbia Maria Santos da Silva

Equipe Ativar – Almas, Tocantins Alunos: Átila Coelho Barbosa Graciliano Mário Rodrigues da Nóbrega Keylla Nogueira Dias Professor: José Valdo Bento Nascimento

Equipe Nivardets - Brasília Alunos: Lucas Viana de Sousa dos Santos Lais Vieria Pinelli Bruna Almeida Brandão Professor: Nivardo Barros de Macedo Filho


Equipe Identidade e Diferença – Anápolis, Goías Alunos: Andrielle Bernardes Campos Angelo Raimundo de Souza Bruno Henrique Martins Oliveira Orientador: Eder Mendes de Paula

Equipe Magnum História I – Belo Horizonte, Minas Gerais Alunos: Ana Rita Ferreira Sant’Anna Jean Victor Mercini Fausto Orlando Vignoli Neto Professor: Emanuela Antunes Bezerra

Equipe Oficina Nacional – Salvador, Bahia Alunos: Gudo Gumarães Santos Camila Vasconcelos Magalhães Andrade Caio Oliveira e Marinho Professor: Cristina Teixeira Souto

Equipe Sergipe Del Rey, Aracaju, Sergipe Alunos: Camila Santos de Oliveira José Victhor Bezerra de Araújo Luan Carlos Barros Santos Professor: Luiz Antonio Pinto Cruz

Equipe Cabeça de Cuia – Teresina, Piauí Alunos: André Bruno Soares Ribeiro Larissa Ângellis de Carvalho Lourenço Clara Lorena Ferreira Andrade Professor: Raimundo Nonato Lima dos Santos

Equipe F2H2 – Recife, Pernambuco Alunos: Felipe Fernandes Miranda Souto Maior Hugo Diogo Monteiro Maciel Hugo Ivo Amorim de Souza Professor: Pedro Wilson Nogueira Porto

Equipe Marechal Rondon- João Pessoa, Paraíba Alunos: Rafael de Souza Mendonça Pedro Felipe de Lima Henrique Rôsilane Pereira de Souza Professor Ana Bernadete de Carvalho Accioly Soares 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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Equipe Urano, Fortaleza, Ceará Alunos: Beatriz Azevedo de Araujo Felipe Vieira de Paula Leandro Peixoto Medeiros Professor: Dawison Ponciano Sampaio

Equipe La Touche, São Luis, Maranhão Alunos: Camila Carvalho de Souza Amorim Matos Lucas Moraes Santos João Victor Freitas Ferreira Professor: Paulo Cesar Furtado Almeida

Equipe História Hoje, Cuiabá, Mato Grosso Alunos: Eliverton Alvaro de Deus Flavia Quadra Dias Ana Karolyne Assunção dos Santos Professor: Taciane Garcez Mauricio

Equipe Dorcelina Falador, Dourados, Mato Grosso do Sul Alunos: Alan Diego da Silva Pereira Marcella Bonfim Cavalcante Ramona Suzete Maciel Benitez Professor: Eliza Cristaldo Romeiro Ogima

Equipe Pinks e Cérebro, Vitória, Espírito Santo Alunos: José Wilk dos Santos Moraes Juliana Paulino Abrenches Thaís Alves Vicente Professor: Marcia Nuvia Uliana

Equipe Bacanas.com – Niterói, Rio de Janeiro Alunos: Amanda Martins Avelino da Silva Mayara Lins Teixeira Hannah Silva Silva Professor: Livia Maria Scheiner

Equipe Ignis Divine – Natal, Rio Grande do Norte Alunos: Elias Jeferson de Melo Silva Nayara Oliveira da Silva Valéria Ferreira de Medeiros Professor: Francisco Carlos Oliveira de Sousa


Oitava B, Rolândia, Paraná Alunos: André Roberto da Silva Thatiany Gracino de Marqui Lorena Felix Lastrenski Professor: Rosana Moraes Bartmeyer

Equipe Anitas – Florianópolis, Santa Catarina Alunos: Isadora Correa da Silva Thatiane Cristina Pires Brenda Vieira Scopinho Professor: Walter Barbieri Junior

Equipe Maragatos – Canoas, Rio Grande do Sul Alunos: Andres Esteban da Silva Correa Karine Martins de Oliveira Thallys Resende da Costa Professor: Jorge Venânico da Silveira

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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Diagramação deste relatório www.valeriodesign.com.br




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