Relatório de Patrocínio

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2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil



2010 Organização

Apoio


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2ª OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL AGOSTO A OUTUBRO DE 2010 MUSEU EXPLORATÓRIO DE CIÊNCIAS -UNICAMP

APOIOS: CNPQ REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL AZUL LINHAS AÉREAS BRASILEIRAS GLOBO CASABLANCA INFRAERO AEROPORTOS CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DA EDUCAÇÃO COMPANHIA DAS LETRAS EDITORA BRASILIENSE FDT EDITORA Coordenadora Geral: Profa. Dra. Cristina Meneguello

OBJETIVOS Caracterização da Equipe a) Coordenadora: Profa. Dra. Cristina Meneguello, historiadora e docente do Depto. de História – IFCH – Universidade Estadual de Campinas e Diretora Associada do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp b) Equipe de Elaboração: Prof. Dr. José Alves de Freitas Neto, historiador e docente do Depto. de História – IFCH – Universidade Estadual de Campinas e coordenador de graduação em História - Unicamp c) Equipe de Elaboração: Profa. Dra. Iara Lis Schiavinatto, historiadora e docente do programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Campinas e coordenadora de graduação em Midialogia -Unicamp d) Equipe de Elaboração: profa. Dra. Eliane Moura da Silva, historiadora e docente do Depto. de História – IFCH – Universidade Estadual de Campinas e) Apoio Técnico: Daniela Pistorello, doutoranda em história pela Unicamp f ) Apoio Técnico: Alessandra Pedro, doutoranda em história pela Unicamp e membro do Cecult (Centro de pesquisa em História Social da Cultura), UNicamp g) Apoio Técnico: Ivia Minelli, mestranda em história pela Unicamp h) Apoio Técnico: Bruno P. Terlizzi, mestrando em história pela Unicamp i) Apoio Técnico: Marco Henrique Zambello, doutorando em história pela Unicamp j) Apoio Técnico: Luiz Estevam de Oliveira Fernandes, doutor em história pela Unicamp e docente da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) k) Apoio Técnico: Aline de Carvalho, doutora em história pela Unicamp, arqueóloga e pesquisadora do Núcleo de Arqueologia na mesma Universidade

Equipe de apoio na instituição sede: l) Prof. Dr. Marcelo Firer – Depto. Matemática – IMECC. Diretor do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp m) Profa. Dra. Adriana Vitorino Rossi – Depto. Química - IQ/Diretora Educacional do Museu Exploratório de Ciências Unicamp n) Prof. Dr. Samuel Rocha de Oliveira – Depto. de Matemática Aplicada – IMECC/Diretor de Projetos do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp

2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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Histórico

A 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, contemplada pelo edital de Olimpíadas Científicas do CNPq (Processo 402071/2008-5) iniciou em setembro de 2009 e contou com a participação de mais de 16 mil participantes, de escolas públicas e privadas de todo o país. No ano de 2010, a 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (Processo 402336/2009-7), consolidou e ampliou aqueles esforços, tendo iniciado com 43 mil participantes inscritos e contado com participantes de todo o território nacional. Implementada pelo Museu Exploratório de Ciências e com o apoio da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), as Olimpíadas contaram, além do CNPq, com o apoio da revista de História da Biblioteca Nacional (que forneceu materiais originais para as questões e divulgação em suas páginas), da Azul Linhas Aéreas Brasileiras (que proporcionou o deslocamento para a fase final presencial da equipe mais bem classificada de cada estado da federação), da Infraero (que isentou as equipes do pagamento das taxas de embarque) da Associação Nacional dos Historiadores (ANPUH) e de seu presidente e foi divulgada em canais televisivos educativos e em centenas de blogs sobre educação. No ano de 2010, reafirmando todos os apoios anteriores e obtendo novos, a 2ª Olimpíada Nacional

em História do Brasil contou com o apoio da Rede Globo, sendo que foi veiculada propaganda divulgando a Olimpíada por 21 dias em todos os canais daquela rede. Ainda, em 2010, o Programa teve o apoio do CONSED (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e de editoras de livros, dentre as quais a editora Cia das Letras intermediou a negociação dos direitos de uso da primeira parte do livro do historiador Sérgio Buarque de Holanda “Caminhos e Fonteiras” em prova dissertativa da Olimpíada. A Olimpíada em História demonstrou, assim, nos anos de 2009 e 2010, a demanda reprimida das áreas de Ciências Humanas no campo das Olimpíadas Científicas e no da divulgação científica. O interesse e o retorno recebidos, bem como as inscrições que abrangeram participantes de todos os estados da federação confirmaram essa avaliação. A participação das equipes de estudantes e de seus professores, que serão caracterizadas a seguir, comprovaram o imenso potencial e interesse dessa área de ensino. O salto de 16 mil para 43 mil participantes observado entre a Primeira e a Segunda edições do evento permite prever um significativo aumento de participantes na próxima edição. Apresentamos a seguir um breve relatório com os dados da 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (2010).


2ª OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL CARACTERÍSTICAS E RESULTADOS

1) Critérios de participação Estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Para orientar as equipes, composta por três estudantes, foi condicionada a participação obrigatória de um professor de história. A taxa de inscrição custou 15 reais para equipes de escolas públicas e 35 para equipes de escolas particulares.

2) Participação por tipo de escola A Olimpíada recebeu 8.724 inscrições de equipes de escolas públicas. Destas, 6.237 eram oriundas de escolas estaduais, 676 de instituições federais e 1.811 de escolas municipais. As escolas particulares participaram da ONHB com o total de 4.544 equipes, conforme demonstra o gráfico a seguir:

3) Participação por região A região sudeste foi a que mais inscreveu equipes na 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil: 6.218. Em segundo lugar, a região Nordeste com 3.961 equipes. As regiões Centro-Oeste, Sul e Norte aparecem, respectivamente, nas terceiras, quarta e quinta posições no ranking de inscrições, com 1.324, 964 e 801 equipes.

4) Participação por estado O Estado de São Paulo inscreveu o maior número de equipes na competição, 3.789. O segundo lugar em número de inscritos foi do Ceará, com 1.285 participantes. Em terceiro lugar, Minas Gerais, com

1.204 equipes inscritas. Abaixo, o mapa indicando o número de equipes para cada estado.

5) Fase Presencial Para participar da fase presencial, realizada na Universidade Estadual de Campinas no dia 23 de outubro, a ONHB convocou 300 equipes finalistas, num total de 1200 participantes. Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Azul Linhas Aéreas Brasileiras e da Infraero Aeroportos, a Olimpíada custeou gastos de transporte e hospedagem para 32 equipes. Como contrapartida ao patrocínio, os professores orientadores destas equipes permaneceram na Unicamp para capacitação de uma semana. Esta capacitação foi possibilitada pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas, por meio de aulas ministradas por docentes da unidade, no período de 25 a 29 de outubro. A edição 2010 contou com a participação dos seguintes professores doutores: Edgar Salvadori de Decca, Paulo Miceli, Eliane Moura, Raquel Gryszczenko, José Alves Freitas Neto, Iara Lis Schiavinato, Silvana Rubino, Raquel Funari, Néri de Barros e Cristina Meneguello. (vide programação anexa). Além de aulas com os professores do Departamento de História do IFCH, os professores do curso de capacitação foram convidados a realizar visitas técnicas no campus e fora dele. Assim, conheceram a Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda e o Arquivo Edgar Leuenroth, o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, na capital paulista.

2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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Tipo de escola

34%

47%

públicas estaduais públicas federais públicas municipais escolas particulares

14%

5%

Nº de equipes por região brasileira 6%

7% 10% Sul

30%

Centro-Oeste Sudeste Nordeste Norte 47%


6) Premiação A 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil premiou 75 equipes com medalhas de ouro, prata e bronze. Foram distribuídas 35 medalhas de bronze, 25 de prata e 15 de ouro. As equipes medalhistas também receberam livros para o acervo das escolas, oferecidos pelas editoras Brasiliense, Companhia das Letras e FTD. A ONHB concedeu 218 Menções de Honra para as demais equipes finalistas. Na ocasião, a Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH), representada pelo presidente, Durval Muniz, ofereceu aos professores das 75 equipes medalhistas, isenção da taxa de inscrição para o Simpósio Nacional da Associação, que acontece em julho de 2011, em São Paulo. Por sua vez, Rodrigo Cortes, Gerente da Base de Viracopos da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, concedeu sessenta passagens aéreas como prêmio para os integrantes das 15 equipes medalhas de ouro. As escolas destas equipes também foram premiadas com a assinatura de um ano da Revista de História da Biblioteca Nacional.

7) Crescimento A primeira edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil, realizada em 2009, inscreveu 3.951 equipes de 24 estados brasileiros, ou seja, mais de 15 mil pessoas. Em 2010, a competição reuniu mais de 43 mil participantes, distribuídos em 13.268 equipes.

ONHB edições: crescimento exponencial 50000 45000 40000 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0

43529

15804

1ª ONHB

2ª ONHB

2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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ONHB METODOLOGIA Originalidade do tema Tradicionalmente, as propostas de Olimpíadas – todas de alta qualidade – têm contemplado as ciências exatas e naturais. No Brasil, já são um sucesso conhecido a Olimpíada Brasileira de Matemática, bem como a de Química, a de Biologia, entre outras. Entretanto, acreditamos que todas as áreas de conhecimento científico podem se envolver em atividades de inclusão e desafio construtivo. Desse modo, com uma Olimpíada Nacional em História do Brasil, tocamos em um dos conhecimentos mais importantes para a nossa formação, tanto científica, quando de integração e constituição de cidadania.

Conteúdos São seguidos os conteúdos estabelecidos pelo MEC relativos ao ensino fundamental e médio e à aquisição de competências cognitivas e sócio-afetivas do ensino de história. Dentre essas competências podem-se enumerar, segundo as DCEM: a autonomia intelectual e a construção do pensamento crítico; as capacidades de aprender e de continuar aprendendo, construindo

significados sobre a realidade social e política, e de compreender o processo de transformação da sociedade e da cultura e o domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos para a produção de bens, serviços e conhecimentos, relacionados à disciplina histórica, inclusos temporalidade e espacialidade, análise e interpretação de documento textual, análise e


interpretação de documento iconográfico/cartográfico, temas como formação do território nacional, formação da nação, cultura política, movimentos sociais, movimentos migratórios e imigratórios, arte cultura e literatura.

Trabalho em equipe A Olimpíada Nacional em História é realizada em equipe. A equipe é composta por estudantes dos oitavo e nono anos e por estudantes do ensino médio, podendo ser todos da mesma série ou formar equipes mistas (estudantes de séries diversas). A restrição a estes anos de ensino explica-se pela complexidade das atividades propostas durante as Olimpíadas. Observamos a imensa

motivação dos alunos de todas as séries, sendo que para a grande final foram convocadas várias equipes de oitava série que, mesmo ainda sem conhecer todos os conteúdos abordados, buscaram a superação por meio do estudo, desbancando, assim, muitas equipes do ensino médio. O caráter de colaboração e debate é incentivado pela atuação em grupo, assim como o grau de competitividade individual é transmutado em uma competição inclusiva.

Valorização da atuação do professor O professor de história participante é membro da equipe, atuando como seu tutor. Sua atividade diária fica realçada a partir de uma atividade do tipo Olimpíada, que proporciona outros horários de trabalho e estudo 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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com os estudantes. Os 300 professores finalistas recebem uma oficina de formação na Unicamp, durante a realização da prova final por parte dos estudantes.

Utilização do ambiente virtual O ambiente virtual traz a questão da inclusão digital e do alcance geográfico. Vide na tabela abaixo, com as primeiras equipes colocadas na edição do ano de 2010, o alcance geográfico obtido com a primeira edição da Olimpíada.

Pontuação progressiva Cada fase realizada em um peso relativamente maior que a fase anterior, assim como o grau de dificuldade das questões vai sendo ampliado. Assim, as equipes que atingem as fases finais de fato constroem progressivamente uma reflexão sobre a história nacional, ao mesmo tempo em que não se desestimula

as equipes com a eliminação logo nas primeiras fases. Da primeira para a segunda fase, a eliminação foi fixada em apenas 10% dos participantes, o que gerou um efeito bastante positivo de auto-estima e interesse pelas atividades subseqüentes.

Criação de banco de dados estudos e consultas na área de história Todo o material utilizado (documentos, imagens, textos e artigos acadêmicos na íntegra, sugestões de leituras e de sites) é tornado disponível imediatamente ao final de cada fase. Esse material, na Primeira Olimpíada, foi bastante elogiado pelos professores, que o podem utilizar em diferentes momentos, para preparar as suas aulas ou mesmo para refazer as provas, dessa vez “sem compromisso”, com outras classes e interessados. Este material online acaba por proporcionar um local de estudo de história do Brasil virtual, e pode vir a ser constantemente aprimorado.

Qual nível máximo de Formação? 15,9%

2,6% 2,2%

Segundo Grau Graduação Mestrado Doutorado

A Graduação é em História? 79,3% 7,8%

Sim Não

Leciona apenas a disciplina de História?

92,2%

37,2%

Sim Não 62,8%

Em quantas Escolas leciona? 21,3% 43,4%

1 2 3 ou mais

De quantas Turmas de História é Responsável? 17,7%

35,3%

14,6% 1a5 5 a 10

Qual tipo de Escola em que cursou o Ensino Fundamental? 7,7%

30,8%

10 a 15

Particular Publica

Mais de 15

Particular e Pública

32,0% 35,7%

2,7%

Não Respondeu

58,8%


APOIOS E PATROCÍNIOS

O CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, como órgão responsável pelo Fomento às Olimpíadas de Âmbito Científico no nosso país, permitiu, com a aprovação da verba inicial, o desenvolvimento da plataforma e software da prova, montagem e custeio da equipe de trabalho e de apoio, e patrocínio de passagens aéreas para que as cinco equipes de escolas públicas com maior pontuação em suas regiões de origem pudessem comparecer na fase presencial.

A Revista de História da Biblioteca Nacional forneceu apoio por meio de divulgação da Olimpíada nas páginas de sua revista mensal e em seu site de internet, além de permitir acesso total a seu banco de dados de fontes históricas e artigos acadêmicos, utilizados para a elaboração das provas. Na premiação, a Revista ofereceu um ano de assinatura para as escolas das equipes premiadas com medalha de ouro.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras permitiu que vinte e sete equipes de todo o país pudessem se deslocar para a prova final e cerimônia de premiação. A empresa também proporcionou aos professores destas equipes, a chance de participar de um curso de formação, ministrado pelos docentes do departamento de História da Universidade Estadual de Campinas. Ainda, durante a cerimônia de premiação, a empresa ofereceu sessenta passagens aéreas aos integrantes das equipes premiadas com medalha de ouro.

A Rede Globo de Televisão permitiu a veiculação, nacional e gratuita, da propaganda sobre a 2ª Olimpíada, permitindo que estudantes e professores de todo o país tomassem conhecimento sobre a abertura das inscrições. Graças a esse apoio, a Olimpíada conseguiu aumentar sua área de abrangência, atingindo todos os estados brasileiros.

A Casablanca TV elaborou a campanha comercial televisiva para divulgar a 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. O apoio foi fundamental para tornar a ONHB mais conhecida pelo público em geral.

Assim como na primeira edição, a Infraero isentou as equipes finalistas, patrocinadas pela Azul Linhas Aéreas, da taxa de embarque.

O Conselho Nacional de Secretários de Educação contribuiu para divulgar a 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil a um público especialista. Por meio do apoio, foi possível divulgar o evento em diversas Secretarias de Educação no país, através de canais próprios de divulgação.

A editora Cia. das Letras apoiou e possibilitou a utilização da primeira parte do livro Caminhos e Fronteiras, do historiador Sérgio Buarque de Holanda, para a realização da prova dissertativa final.

As editoras Brasiliense e FTD ofereceram kits de livros didáticos às escolas e obras literárias aos integrantes de todas as equipes medalhistas. Ao todo, mais de trezentos livros foram distribuídos aos participantes. 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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2011 3ª OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL OBJETIVOS 1) Ampliar a participação de escolas públicas e particulares de todo o país, consolidando-se como um programa de referência e parte constante dos calendários de atividade escolares na área de História. Salientamos novamente que para que esse objetivo possa ser concretizado, os valores apontados no orçamento devem ser levados em consideração (seu corte pela metade, nos dois anos anteriores, reduziram a possibilidade de participação das escolas públicas das diferentes regiões, mesmo com o apoio de patrocínios particulares). 2) Valorizar e divulgar a importância do conhecimento histórico como formador das concepções de ciência e dos princípios da cidadania e da inserção do indivíduo em sua comunidade. 3) Levar seus participantes a realizarem atividades que reproduzem a construção do conhecimento conforme elaborada pelos historiadores (interpretação de documentos, de imagens, narrativas e interpretações díspares sobre os mesmos acontecimentos, formulação de hipóteses). Essa atividade permitirá a apropriação crítica do conhecimento produzido pelos historiadores. 4) Questionar conteúdos históricos na forma como são tradicionalmente apresentados; combater a irregularidade vigente no conhecimento de história do Brasil, valorizando o processo histórico de todas as regiões do país. 5) Incentivar estudantes da rede de ensino em âmbito nacional a participar de atividade em que o princípio competitivo torna-se meramente lúdico, enquanto que a construção possível de interpretações do passado histórico e o questionamento de informações consagradas, além da capacidade de inclusão da proposta, tornam-se os fatores importantes. 6) Possibilitar o intercâmbio e a formação de professores da área de história, numa oportunidade única, na fase presencial que reúne 1200 participantes na Universidade Estadual de Campinas, de encontro com outros profissionais de outros estados do país, com problemas e virtudes semelhantes; 7) Promover o intercâmbio ativo, virtual e presencial, entre estudantes e professores de história em âmbito nacional, intercâmbio esse proporcionado pelas fases das provas, pelos seus materiais adicionais

(blog da Olimpíada e outros meios virtuais) e pela fase presencial, na qual a cerimônia presencial e de premiação possibilitam aos participantes uma interação com o Museu Exploratório de Ciências, com atividades e palestras programadas, trazendo estímulo aos jovens participantes. 8) Criação de um acervo de dados para a realização das perguntas e de materiais científicos que ficarão disponíveis para os estudantes e seus professores durante e após a realização das Olimpíadas, estimulando diferentes leituras dos temas da história nacional; 9) Criação de um banco de dado com os resultados dos desempenhos dos estudantes. Esse banco de dados é de interesse em especial para os pesquisadores na área de educação, e gera um mapa do conhecimento histórico do país; 10) Por meio da produção do relatório final, sobre as etapas da Olimpíada e dificuldades e acertos observados durante a sua realização, propiciar a reflexão sobre as formas pelas quais se produz o conhecimento histórico, suas limitações e impasses, permitindo aos professores subsídios para pensar suas práticas em sala de aula.


ÁLBUM DE FOTOS

2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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Chegada para as provas dissertativas - 23/10/2010

Provas - 23/10/2010

Palestra para os professores - 23/10/2010


Atividades culturais - 23/10/2010

2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

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Cerimônia de premiação - 24/10/2010




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