Análise urbana área C- Urbanismo I

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URBANISMO I

Allana Xavier

Antônio Novaes

Camilla Sassi

Suívini Rocha

ÁREA C



APRESENTAÇÃO

Este trabalho visa a análise e a caracterização dos dados coletados em campo, de um trecho da cidade do Recife que é considerado como eixo educacional, onde abrange seis bairros: Derby, Graças, Espinheiro, Jaqueira, Tamarineira e Parnamirim, todos interligados com a Avenida Rui Barbosa. Vale ressaltar que, a escolha da área deveu-se, principalmente, devido à grande quantidade de pessoas que passam por ela diariamente. Tendo como base o diagnóstico encontrado pelos subtópicos das análises, é possível estipular diretrizes à procura de melhorar os aspectos referentes ao panorama da área, bem como apresentar os bons aspectos para fortalecê-los. Ademais, por meio da intervenção da sociedade local e das políticas públicas responsáveis, é capaz de permitir um espaço urbano mais sustentável para todos. Essa atividade foi proposta pela cadeira de Urbanismo I, do segundo semestre de 2019, no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco, supervisionado pelas professoras Lea Cavalcante e Clarissa Duarte, realizada pelos alunos Allana Xavier, Antônio Novaes, Camilla Sassi e Suívini Rocha.


SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO

2.

CONCEITUAÇÃO 2.1 CIDADE PARA PESSOAS 2.2 ESPAÇO URBANO CIDADÃO 2.3 RUA CIDADÃ

3.

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA GERAL DE ESTUDO 2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS 2.2 ELEMENTOS DE PAISAGEM 2.3 ASPECTOS LEGISLATIVOS


4.

LEITURA URBANA LOCAL 4.1 POR UMA CIDADE PRESERVADA E PRODUTIVA 4.1.1 Identidade 4.1.2 Proporcionalidade 4.1.3 Diversidade 4.1.4 Densidade

4.2 POR UMA CIDADE INTEGRADA E INCLUSIVA 4.2.1 Conectividade 4.2.2 Multimodalidade 4.2.3 Acessibilidade 4.2.4 Colaboração

4.3 POR UMA CIDADE HUMANIZADA, SEGURA E CONFORTÁVEL 4.3.1 Caminhabilidade 4.3.2 Permeabilidade 4.3.3 Iluminação 4.3.4 Vegetalização

5.

LEITURA INTEGRADA

6.

REFERÊNCIAS



INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo analisar e investigar urbanisticamente determinado trecho dos bairros do Espinheiro e das Graças, que se interligam com a Avenida Rui Barbosa, este que, possui conexão com o eixo educacional da cidade do Recife já que na sua localidade há uma grande quantidade de instituições de ensino, desde escolas à universidades, além de possuir uma forte ligação com outros bairros e vias principais. A qualidade dos espaços foram verificados com o intuito de produzir mapas e infográficos com os dados coletados, sendo elas: a multimodalidade da região, caminhabilidade, identidade, diversidade, acessibilidade, permeabilidade e iluminação. E também, estão incluídos na pesquisa os aspectos históricos dos bairros da área, elementos que construíram a paisagem e os aspectos legislativos. Com isso, o estudo se subdividiu em capítulos, que em seguida da introdução há a conceituação

dos primeiros capítulos do Livro Cidade para Pessoas, e um breve resumo do Volume 3 do Plano Centro Cidadão e da Cartilha Rua Cidadã, que serviram para o embasamento teórico da pesquisa. Já o capitulo três, apresenta textos e mapas sobre os aspectos históricos e legislativos além dos elementos da paisagem. Em seguida se insere a leitura urbana feita através dos mapas, infográficos e textos de uma subárea e, por fim, é a leitura integrada de toda a região analisada. A metodologia utilizada para obter estes resultados deveu-se às visitas e dados coletados na área, como também foram realizados estudos bibliográficos tanto do livro Cidade para Pessoas de Jan Gehl, como da conceituação do Espaço Urbano Cidadão e Rua Cidadã, aliados com os elementos de coexistência, cuja finalidade foi preencher as margaridas de acordo com o grau de intensidade das qualidades urbanas existentes no território urbano.

POR UM ESPAÇO URBANO SUSTENTÁVEL HUMANIZADO SEGURO CONFORTÁVEL

PRESERVADO PRODUTIVO

AMBIENTAL

IDENTIDADE DENSIDADE DIVERSIDADE PROPORCIONALIDADE

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ESPAÇO URBANO CIDADÃO

ECONÔMICO

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RUA CIDADÃ

SOCIAL

INTEGRADO INCLUSIVO CONECTIVIDADE | MULTIMODALIDADE | ACESSIBILIDADE | COLABORAÇÃO

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CONCEITUAÇÃO 2.1 Cidade Para Pessoas 2.2 Espaço Urbano Cidadão 2.3 Rua Cidadã


2.1

CIDADE PARA PESSOAS O desenvolvimento do modernismo e da tecnologia proporcionou o esquecimento da dimensão humana na escala dos espaços urbanos com a criação de edifícios autossuficientes e isolados. Por consequência disso, vem resultando cada vez mais em meios públicos sem vidas, esvaziado e esquecidos. Ademais, o aumento do tráfego nas vias permitiu construções egocêntricas, em que o personagem principal passa a ser o carro ao invés das pessoas, tornando os espaços públicos menos dignos de serem usados e vivenciados. Uma cidade cheia de vida está diretamente ligada na qualidade que os espaços públicos pertencem, é um espaço que convida as pessoas a usufruir, caminhar, pedalar e permanecer no local de modo que transmita conforto e segurança. Sendo assim, a sua estrutura influencia muito na experiência espacial e sensorial de quem está usufruindo do local e para garantir tal qualidade é importante considerar quatro objetivos chaves: a vitalidade, a segurança, a sustentabilidade e a saúde.

Para que uma cidade seja ocupável, e não apenas transitável, é necessário pensar no espaço público antes do privado, pois ao cogitar no macro é possível melhorar a integração com a escala humana. Percebe-se que áreas da cidade com bons meios de transição entre edifícios e ruas possuem melhor índice de segurança, ocupação do espaço, conforto e, consequentemente, mais atividades são realizadas naquela região, trazendo vida e energia à cidade. Um exemplo disso é o Bairro do Recife, pois através de um programa gradual de revitalização urbana, vários imóveis foram restaurados, abriram o olhar para o pedestre melhorando na qualidade do caminhar, além de promoverem a segurança do local. Atualmente, é bastante utilizado para fins culturais, empresariais e comerciais, atraindo às pessoas tanto durante o dia como a noite.

Marco Zero, Recife. / Fonte: Wikiwand.

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2.2

ESPAÇO URBANO CIDADÃO O Plano do espaço urbano cidadão surgiu a partir da concepção do planejamento urbano mais integrado, em que os espaços públicos e privados são planejados de maneira conjunta e complementar, estando alinhados ao entorno e à escala humana. Desse modo, é relevante considerar dois aspectos para realizar a sua conceituação: rua cidadã e arquitetura urbana.

ser guiado pelo planejamento do espaço público e não ao contrário”. Seguindo essa concepção, é imprescindível o reconhecimento do espaço urbano como responsável pela interação e integração socioespacial com os espaços privados, considerando a segurança e o conforto características primordiais de quadras e lotes.

Ambos os conceitos se preocupam com o planejamento do espaço urbano, tendo em vista como um lugar que realiza trocas sociais e culturais e que interliga a escala humana. Por isso é de extrema importância promover a busca de uma cidade com mais funcionalidade e heterogeneidade, para que priorize os deslocamentos ativos, a segurança e a vitalidade para os habitantes.

Fazem parte da arquitetura urbana:

O primeiro conceito, a rua cidadã, se refere em como a rua é a protagonista de uma cidade, já que permite conectar o público e o privado diretamente com as pessoas e os equipamentos pré-existentes e os que irão existir. E, o segundo ponto de partida é a arquitetura urbana em que “o projeto do espaço privado deve

Espaço urbano com alto índice de permanência, promovendo diversas atividades devido ao conforto e à segurança que oferece aos cidadãos. Copenhaguen, Dinamarca. / Fonte: Amanda Noventa.

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Permeabilidade: tanto física como visual, estão relacionados com a possibilidade de relação entre o público e privado, permitindo um acesso direto ou visual no edifício. Proximidade: está ligado à proximidade das atividades nas ruas, gerando uma maior conexão dos espaços. Proporcionalidade: pode ser tanto uma proporção do entorno pré-existente, como também com a escala humana. Viabilidade: é o equilíbrio das infrasestruturas como, mobilidade, vegetação, solo, diversidade de usos e necessidades sociais e ambientais.


2.3

RUA CIDADÃ A cartilha traz conceitos que transformam e criam espaços públicos urbanos (rua), muitas vezes usados apenas para passagem, em um local agregador e articulado, por ser onde a vida acontece e estimulada, através de duas sensações de extrema importância: sensação de segurança e de conforto. Para atingir essas sensações, ações tem que ser criadas a partir de características que constituem os elementos que tornam uma rua cidadã.

diminuam a velocidade, diminuindo os riscos de acidente. É importante ressaltar que espaços que tem uma melhor qualidade espacial é mais usado, principalmente quando são pensados para a escala humana, devem ter superfícies de deslocamento de boa qualidade, além da coerência na implantação da vegetação e nos mobiliários urbanos, formando bons espaços de permanência.

Uma dessas ações é a criação de espaços mais dinâmicos e permeáveis tanto físico quanto visualmente, trazendo mais vida e pessoas para o local, aumentando a quantidade de pessoas, que por sua vez geram uma maior vigilância social, já que tem mais olhos na rua.

Porém, a simples existência de vegetação e mobiliário urbano por si só não é suficiente, eles têm que ser coerentes com o clima da sua região, devem ser também bem distribuídos e se harmonizarem com o entorno.

Outra ação é estimular e produzir espaços que contemplem os diferentes modos de deslocamento, dando preferência para os meios de locomoção não poluentes, outra medida importante é reduzir a largura do leito viário, forçando assim que os carros individuais

Croquis desenvolvido pelos autores.

Essas práticas citadas acima são assim características dos quatro elementos que constituem uma rua cidadã, são eles : interface edificada, a mobilidade, a vegetação e o mobiliário urbano, quando todos eles são pensados de forma a coexistirem temos um espaço agregador e articulado.

Croquis desenvolvido pelos autores.

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ELEMENTOS DA RUA CIDADÃ Interface Edificada Esta relacionada com as faces das edificações voltadas para a rua, como também com os elementos construídos nos limites dos lotes, levando em consideração as características físicas e as atividades existentes no interior do prédio, principalmente no pavimento térreo, podendo trazer mais vida a rua, se existir uma permeabilidade visual entre o espaço publico e o privado, sempre lembrando da proporção com a escala humana, ao mesmo tempo que é coerente com o clima da região, gerando uma maior diversidade.

Interface com área ativa. / Fonte: Giuseppe Guarneri and Riccio Blu - Urban Next.

Mobilidade Envolve os fluxos e as permanências dos diferentes tipos de usuários e modais que usam o espaço urbano nas suas superfícies de deslocamento, permitindo a diversidade e estimulando os meios de transportes não poluentes, assim também a maior utilização dos transportes públicos, limitando em algumas vias a largura da faixa de rolamento para os carros, fazendo com eles diminuam a velocidade. Oferecendo boas superfícies e bons lugares de permanência para todos. Bycicle Snake, DISSING+WEITLING. / Fonte: DISSING+WEITLING.

Mobiliário urbano Equipamentos ou obejos utilizados como suporte as atividades nos espaços públicos, como postes, paradas, bancos e ate o comercio informal. Tenco coerência em sua implantação, distribuição, ergonomia e principalmente com o clima, além de ter uma identidade e legibilidade, dando vontade das pessoas usa- los.

Campus da PUCRS, Porto Alegre. / Fonte: Camila Cunha, Wikihaus.

Vegetação Espécies vegetais que existwm nos espaços públicos urbanos, considerando a coerência da espécie com o local a ser implantado, com sua continuidade, sua harmonia, sempre sefuindo um ritmo na sua implantação, para que elas sejam bem utilizdas no espaço.

Red Ribbon Park, China. Turenscape Architecture. / Fonte: Turenscape Architecture.

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CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA GERAL DE ESTUDO 3.1 Aspectos Históricos 3.2 Elementos de Paisagem 3.3 Aspectos Legislativos


3.1 ASPECTOS HISTÓRICOS

É possível compreender os diversos aspectos de uma região, quando se conhece a sua origem e a sua formação, já que a caracterizam e até mesmo a identificam de acordo com o contexto que foi inserido. Além de analisar o princício de sua criação, é relevante considerar referências históricas, como acontecimentos marcantes, que geralmente ainda estão presentes, por meio de edificações, mesmo com todo desenvolvimento e mudanças das cidades. São exatamente estes marcos históricos que permitem a compreensão da maneira como essas áreas foram influenciadas ao decorrer dos anos, seja na esfera política, social, econômica ou religiosa. E, permitem também preservar parte de uma memória e de prestar homenagens à pessoas importantes da época.

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GRAÇAS 1759 Teve origem no século XIX, através do loteamento da região que posteriormente ficou conhecido como Capunga Velha. Em meados, surgiu a necessidade da criação de uma capela para a população local, e para isso o Tenente Coronel Francisco Carneiro e sua esposa doaram parte do sítio em 1857 para a construção da Capela consagrada ao culto da Nossa Senhora das Graças, que foi finalizada em 1878, nomeando assim o bairro.

1781

JAQUEIRA

O bairro da Jaqueira teve origem próximo de uma grande propriedade rural, atual Parque da Jaqueira, de posse de um rico comerciante da região. Em 1951, após o terreno ser doado para a prefeitura, Burle Marx realizou um projeto para o entorno da Capela de Nossa Senhora da Conceição das Barreiras, que passou a ser conhecida como Capelinha da Jaqueira, construída no século XVIII.

ESPINHEIRO 1848 O bairro do Espinheiro teve origem em meados de 1800, em um loteamento de sítios conhecido como Matinha. Ao decorrer do tempo, a rua que havia mais construções passou a ser conhecida por “Beco do Espinheiro”, atual Rua do Espinheiro e, posteriormente quando o povoado ocupava quase todos os sítios, a área ficou delimitada e conhecida como Espinheiro.

1882

TAMARINEIRA

O local onde atualmente encontra-se o bairro da Tamarineira era uma área ocupada por sítios em meados do século XVIII. O nome do bairro teve sua origem devido à grande quantidade de árvores de tamarindo na região. Em 1882, teve início a construção do hospital da Tamarineira, atual hospital Ulysses Pernambucano, inaugurado em 1887, popularizando o bairro.

DERBY 1888 O bairro do Derby teve origem no ano de 1888, onde antes era uma área alagada e desocupada, inicialmente conhecida como Estância. Na área desocupada foi construída uma pista de corrida para cavalos, chamada Derby Club, o que, devido à sua importância, influenciou na mudança do nome do bairro para Derby, que é o nome dado à corrida de cavalos na língua inglesa. Dez anos depois, em 1898, o Derby Club fechou suas portas e a área voltou a ficar abandonada antes de se tornar o que é hoje.

1920

PARNAMIRIM

O bairro de Parnamirim teve origem no século XX, na área cortada pelo riacho do Parnamirim. O bairro surgiu quando ocorreu uma grande imigração de alemães para a cidade do Recife depois da segunda guerra mundial. Por volta de 1920, um grupo de pessoas que formavam a colônia alemã sentiram a necessidade da criação de um clube para estimular a convivência e cultivar os costumes germânicos.

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GRAÇAS JAQUEIRA ESPINHEIRO TAMARINEIRA DERBY PARNAMIRIM CONSTRUÇÕES DE IMORTÂNCIA HISTÓRICA 0 25

100

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N

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CONSTRUÇÕES DE IMPORTÂNCIA HIST´ÓRICA .1

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.2

Igreja dos Manguinhos, 1741.

Capela Nossa Senhora da Conceição, 1766.

.3

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Casarão do TRE, 1840.

Mansão Gibson, 1847.

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Ponte D’Uchoa, 1865.

Paróquia Nossa Senhora das Graças, 1878

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.8

Quartel do Derby, 1898.

Solar da Jaqueira, início do séc. XIX.

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.10

Casarão do Colégio Damas, 1901.

Academia Pernambucana de Letras, 1901.

.11

.12

Palácio dos Manguinhos, 1917.

Casarão da Casa Cor, 1922.


.13

.14

Memorial da Medicina de Pernambuco, 1927.

Museu do Estado de Pernambuco, 1928.

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.16

Atual restaurante O Bode, 1930.

Salão de festas do Edf. Costa Azevedo, 1934.

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Instituto de Arquitetos do Brasil PE, 1937.

Atual restaurante Papa Capim, 1940.

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Toyolex/Mercado Greenmix, 1950.

Pizzaria Atlântico, 1958.

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Casas geminadas da Rosa e Silva, 1958.

Casarão da Av. Rosa e Silva, início do séc. XX.

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.24

Colégio Núcleo, 1964.

Banco Itaú, 1988.

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ELEMENTOS DE PAISAGEM

A paisagem de uma cidade transforma-se ao longo do tempo, modificando-se ao passo que sofre interferência de ações humanas e naturais. É importante notar que quanto mais estiver ligado à atuação da sociedade que a habita, melhor apropriado poderá ser o espaço urbano, criando um lugar com significado para as pessoas. Alguns edifícios foram escolhidos para serem identificados como marcos, ou seja, eles possuem suas imagens reconhecidas e gravadas não só na memória individual das pessoas, como também na memória coletiva e na história dos bairros dos quais fazem parte. Além dos marcos, o mapa apresentado possui um dos quatro elementos apontados por Kevin Lynch em seu livro A Imagem da Cidade, como elementos estruturadores da imagem da cidade, sendo eles: limites, bairros, pontos nodais, e caminhos. No mapa, indicamos os limites por reconhecer que são de grande influência na área estudada.

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LIMITES


LEGENDA IEP - Imóveis Especiais de Preservação SSA2 Área verde, praças e parques IEP - Imóveis Especiais de Preservação ZEPH - Zona Especial de Preservação Histórico SPR (SIC e SCU); SPR-6; SR SPA; SPA-10; SPA-7

ZEPH - Zona Especial de Preservação Histórico SPR ( SIC e SCU); SPR-6; SR SPA; SPA-10; SPA-7

ZAN - Zona de Ambiente Natural Capibaribe

ZAC - Zona de Ambiente Construído Controlada I / Controlada II N 0

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100

200m


RESTRITA

MAC

ZAC

CONTROLADA MODERADA

BEBERIBE

MAN

ZAN

CAPIBARIBE TEJIPIÓ ORLA

ZEPH ZE

ZEIS ZEDE ZEA

IE

SPR SPA

CENTRO PRINCIPAL

ZEDE 1

CENTRO SECUNDÁRIO

ZEDE 2

CENTRO LOCAL

IEIS IEP JB

UNIDADE PROTEGIDA

UCN UEA

SSA 1 SSA 2

UCP

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MAC Macrozona do Ambiente Construído - MAC, que compreende as áreas caracterizadas pela predominância do conjunto edificado, definido a partir da diversidade das formas de apropriação e ocupação espacial; A delimitação da Macrozona do Ambiente Construído - MAC tem como diretrizes principais a valorização, a conservação, a adequação e organização do espaço edificado da cidade.

ZAC As Zonas de Ambiente Construído - ZAC são agrupadas de acordo com as especificidades quanto aos padrões paisagísticos e urbanísticos de ocupação, as potencialidades urbanas de cada área e a intensidade de ocupação desejada.

ZAC - CONTROLADA Zona de Ambiente Construído de Ocupação Controlada - ZAC Controlada, caracterizada pela ocupação intensiva, pelo comprometimento da infra-estrutura existente, objetivando controlar o seu adensamento, encontrando-se subdividida em 2 (duas) áreas: • Zona Controlada II, que compreende frações territoriais dos bairros do Derby, Graças, Espinheiro, Aflitos, Jaqueira, Parnamirim, Casa Forte, Poço da Panela, Monteiro, Santana, Apipucos e Tamarineira, correspondendo aos 12 (doze) bairros componentes da Área de Reestruturação Urbana - ARU, de acordo com a delimitação constante dos Anexos 01 e 02 desta lei.

MAM Macrozona do Ambiente Natural - MAN, que compreende as áreas caracterizadas pela presença significativa da água, como elemento natural definidor do seu caráter, enriquecidas pela presença de maciço vegetal preservado, englobando as ocupações imediatamente próximas a esses cursos e corpos d'água. A delimitação da Macrozona do Ambiente Natural - MAN tem como diretrizes principais a valorização, a preservação e a recuperação, de forma sustentável e estratégica, dos recursos naturais da cidade.

ZAN As Zonas de Ambiente Natural - ZAN encontram-se definidas em função dos cursos e corpos d'água formadores das bacias hidrográficas do Beberibe, do Capibaribe, do Jiquiá, do Jordão e do Tejipió e pela orla marítima, desde a faixa de praia até as águas com 10 metros de profundidade, incluindo os recifes costeiros. O objetivo geral das Zonas de Ambiente Natural - ZAN consiste em compatibilizar os padrões de ocupação com a preservação dos elementos naturais da paisagem urbana, garantindo a preservação dos ecossistemas existentes.

ZAN - CAPIBARIBE Zona de Ambiente Natural Capibaribe - ZAN Capibaribe, composta pelos cursos e corpos d'água formadores da bacia hidrográfica do Rio Capibaribe, caracterizada pela concentração da Mata Atlântica e de seus ecossistemas associados e pelos parques públicos urbanos; Deverão ser observadas as seguintes diretrizes específicas relativas à Zona de Ambiente Natural Capibaribe - ZAN Capibaribe: I - manter as tipologias de ocupação com controle do processo de adensamento, onde houver sítios; e, II - implantar parques naturais municipais, recuperar e requalificar praças.

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ZE As Zonas Especiais - ZE são áreas urbanas que exigem tratamento especial na definição de parâmetros urbanísticos e diretrizes específicas.

ZEPH Consideram-se Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural - ZEPH -, as áreas formadas por sítios, ruínas e conjuntos antigos de relevante expressão arquitetônica, histórica, cultural e paisagística, cuja manutenção seja necessária à preservação do patrimônio histórico-cultural do Município. As Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural - ZEPH, requerem parâmetros e requisitos urbanísticos de uso e ocupação do solo, em função de suas características especiais, conforme o estabelecido no Anexo 11.

SPR

SPA

Setor de Preservação Rigorosa – SPR: é constituído por áreas de importante significado histórico e/ou cultural que requerem sua manutenção, restauração ou compatibilização com o sítio integrante do conjunto.

Setor de Preservação Ambiental – SPA: é constituído por áreas de transição entre o SPR e as áreas circunvizinhas.

IE Os Imóveis Especiais - IE são imóveis que, por suas características peculiares, são objeto de interesse coletivo, devendo receber tratamento especial quanto a parâmetros urbanísticos e diretrizes específicas.

IEPE Os Imóveis Especiais de Preservação - IEP são aqueles exemplares isolados de arquitetura significativa para o patrimônio histórico, artístico ou cultural da cidade do Recife, cuja proteção é dever do Município e da comunidade, nos termos da Constituição Federal e da Lei Orgânica Municipal. Poderão ser classificados, através de legislação específica, novos imóveis como IEP, levando-se em consideração os seguintes aspectos: I - referência histórico-cultural; II - importância para a preservação da paisagem e da memória urbana; III - importância para a manutenção da identidade do bairro; IV - valor estético formal ou de uso social, relacionado com a significação para a coletividade; e, V - representatividade da memória arquitetônica, paisagística e urbanística dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX.

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UNIDADE PROTEGIDA As Unidades Protegidas são unidades que apresentam mata, mangue, curso ou corpo d'água, bem como aquelas de interesse ambiental ou paisagístico necessárias à preservação das condições de amenização climática, destinadas a atividades recreativas, esportivas, de convivência ou de lazer. Parágrafo único. As Unidades Protegidas são espaços legalmente instituídos pelo Poder Público Municipal, que exigem definição de usos e diretrizes especiais, tendo em vista sua importância ambiental ou paisagística, sendo necessária a sua preservação, conservação, recuperação dos recursos ambientais.

UAE Unidades de Equilíbrio Ambiental - UEA - Espaços, geralmente vegetados, inseridos na malha urbana, que têm a função de manter ou elevar a qualidade ambiental e visual da cidade, de forma a melhorar as condições de saúde pública e promover a acessibilidade e o lazer.

SSA - 2 As quadras limítrofes às Unidades de Equilíbrio Ambiental - referentes a praças e parques são consideradas Setores de Sustentabilidade Ambiental 2 - SSA 2, com o objetivo de promover o equilíbrio ambiental e paisagístico, através da preservação ou compensação das áreas vegetadas dos imóveis inseridos no Setor. Para os imóveis situados no Setor de Sustentabilidade 2 - SSA 2, cuja ocupação comprometa a sustentabilidade ambiental, deverão ser estabelecidos mecanismos de compensação.

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.1

LEITURA URBANA LOCAL 4.1 Por uma cidade preservada e produtiva 4.1.1 Identidade 4.1.2 Proporcionalidade 4.1.3 Diversidade 4.1.4 Densidade


LEITURA URBANA LOCAL

A análise deste capítulo segue um método do plano centro cidadão, que consiste em uma analisar o território através das qualidades urbanas que o caracterizam. Tendo como exemplo o conceito do ‘’Espaço urbano cidadão’’ que parte do planejamento urbano mais integrado, em que os espaços públicos e privados são planejados de forma integrada, estando alinhados ao entorno e a escala humana, desse modo, transformar a cidade em um lugar que realiza trocas sociais e interliga a escala humana. A partir desse conceito e do ideal do ‘’Espaço urbano cidadão’’, são analisadas doze qualidades urbanas do território: identidade, proporcionalidade, diversidade, densidade, conectividade, multimodalidade, acessibilidade, colaboração, caminhabilidade, permeabilidade, iluminação e vegetalização. Apartir de então, com a conclusão de cada análise, cria-se gráficos para indicar o grau de intensidade das qualidades urbanas. E, utilizando o gráfico com formato parecido com uma margarida, cada pétala retrata uma das doze qualidades em questão, uma pétala inteira representa um grau bom, metade de uma pétala um grau razoável e uma pétala curta um grau ruim ou precário.

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IDENTIDADE A identidade de uma área é determinada considerando as tipologias arquitetônicas similares presentes e, em conjunto com a coerência visual, a área passa a ter a capacidade de ser reconhecida por parte de seus usuários e visitantes por meio dessa tipologia. Na análise de identidade é possível encontrar os tipos similares e determinar o grau de identidade da área, sabendo que quanto maior a frequência de repetição, maior a chance dos indivíduos associarem a área em questão.

cia foi o de casas sem recuo lateral, que representam 26,21% dos imóveis, seguido pelas tipologias de edifícios sobre pilotis e edifícios pódio, que juntos representam 26,48% dos imóveis da região. A área em estudo apresenta uma grande diversidade tipológica, não possuindo nenhum tipo arquitetônico predominante com mais de 30% dos imóveis, assim não apresenta uma identidade muito forte, apesar da sensação durante a caminhada ser de que a área tem predominância de edificações com gabarito elevado.

A partir disso, foram identificadas 12 tipologias diferentes. O tipo que apareceu com maior frequên-

Conclui-se, portanto, que a área possui um grande de identidade baixo, notando que sua tipologia arquitetônica é de grande diversidade.

Casas de porta e janela à direita e casarão à esquerda, com edifícios verticais ao fundo. / Fonte: dos autores.

Edifícios residenciais ao fundo, com escritório de advocacia à frente / Fonte: dos autores.

Edifícios sobre pilotis agrupados lado a lado, próximo à Agamenon Magalhães. / Fonte: dos autores.

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PROPORCIONALIDADE A proporcionalidade está relacionada a harmonia existente entre a área construída com o entorno. Com isso, influencia diretamente no seu grau de proporção, já que quanto maior o equilíbrio entre os gabaritos, maior será a sua proporcionalidade. Sendo assim, é possível afirmar que a área possui média proporcionalidade, pois a maior porcentagem encontrada é de 42% de térreo e 38% de 2 pavimentos correspondendo à 70% da área total e os outros 30% equivale à 3 pavimentos em diante. Vale ressaltar que, os edifícios de maior porte de 20 pavimentos acima

Vista aérea sobre o bairro das Graças, apresentando uma grande variedade de gabaritos. / Fonte: desconhecida.

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só condizem à 3% da área, consequentemente não é identificado como um gabarito padrão, não interferindo na proporcionalidade. Além disso, mesmo que 70% dos edifícios do gabarito possuem um ou dois pavimentos, ao caminhar pela área é perceptível analisar prédios mais altos, o que acaba gerando um certo constraste visual: casinhas baixas com um plano de fundo de edifícios grandes. Por isso foi considerado a margarida como sendo mediana.


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Grau de multimodalidade: Percentual de variação de gabaritos (quanto menor a variação, maior a proporcionalidade).

DE LIDA

Unidade de medida: Gabarito.

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DIVERSIDADE A diversidade de uma área está relacionada aos diferentes usos presentes nela, grandes variedade de usos geram uma cultura rica e uma cidade movimentada, porém uma uma área necessita de usos residenciais ou habitacionais para garantir segurança e desenvolvimento econômico.

Na área em analisada, o maior percentual de usos é habitacional e residencial (42,23%), seguido pelos usos de serviço (24,71%) e comercial (15,80%), vale ressaltar que a região possui 3,14% de usos mistos. Os demais usos , educacional, institucional e cultural tem apenas 4,29% do percentual da área.

Assim podemos medir o grau de diversidade de uma área pelo equilíbrio de usos residenciais/ habitacionais e os demais usos que existem.

Concluímos então que a área possui um grau de diversidade médio, já que temos um equilíbrio entre o percentual de usos residenciais e habitacionais dos demais usos, apesar de ter uma maioria de serviço e comércio.

Galeria existente na Rua Amélia. / Fonte: dos autores.

Edifícios residenciais ao fundo, com escritório de advocacia à frente. / Fonte: dos autores.

Hospital dos Servidores do Estado. / Fonte: dos autores.

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1,42%

USO MISTO (SERVIÇO / RESIDENCIAL)

1,42%

USO MISTO (COMÉRCIO / SERVIÇO)

2,58%

USO MISTO (COMÉRCIO / RESIDENCIAL)

9,72%

EDUCACIONAL

12,58%

INSTITUCIONAL

COMERCIAL

15,72%

VAZIO / SEM USO

25,15%

HAB. FORMAL UNIFAMILIAR

29,43%

SERVIÇO

HAB. FORMAL MULTIFAMILIAR

INTEGRADO INCLUSIVO

M UL TIM OD AL ID AD E ACES SIBILID ADE

ESPAÇO URBANO CIDADÃO

ÃO AÇ LIZ TA GE VE ÃO INAÇ ILUM

CTIV

E CON

DENS IDAD E DI VE RS ID AD E

Grau de diversidade: Relação equilibrada do percentual do uso residencial e demais usos.

LIDA

PR E PR SER OD VA UT DO IVO

C POR PRO

Unidade de medida: Variação de usos.

0,28%

35


DENSIDADE A densidade de uma determinada área ou região é um dos dados mais importantes que se deve ter quando se quer conhecer melhor e entender algumas características do lugar estudado, como por exemplo, saber se o lugar está sendo bem aproveitado, gerando ou não sustentabilidade a vida humana. Na região estudada, pode se notar que temos uma densidade média prevalecendo, principalmente no seu centro, o que é um ponto positivo, pois existe uma quantidade considerável de pessoas (100 a 400 hab/hec) gerando vida ao lugar.

Condomínios de edifícios residencias na Av. Conselheiro Rosa e Silva, apresentando uma alta densidade. / Fonte: dos autores.

36

Nas extremidades temos pontos com densidades baixas, isso porque são quadras constituídas por prédios não residenciais, como o colégio Agnes e outros tipos de serviços, o que acaba diminuindo o fluxo de pessoas na localidade quando eles não estão sendo usados, durante a semana, ou em dias específicos (clube Português), deixando a área vazia. Os pontos de alta densidade também são poucos, e estão diretamente relacionados aos edifícios habitacionais, que acabam se acumulando em algumas quadras, enquanto em outras se espalham mais.


ID

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COLA B

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ESPAÇO URBANO CIDADÃO

E IDAD

DO IZA AN EL M O HU GUR RTAV SE NFO CO

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PERM

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HABIL

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INTEGRADO INCLUSIVO

M UL TIM OD AL ID AD E ACES SIBILID ADE

E CON

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ÃO AÇ LIZ TA GE VE ÃO INAÇ ILUM

Grau de densidade: Valor maior ou menor da relação hab/ha (ref: maior ou igual a 400hab/ha é alta densidade; menor ou igual a 100 hab/ha é baixa densidade).

DENS IDAD E DI VE RS ID AD E

DE LIDA IONA

PR E PR SER OD VA UT DO IVO

C POR PRO

Unidade de medida: Número de habitantes por hectare (densidade populacional)

LEGENDA DENSIDADE POPULACIONAL

Área com Alta Densidade Populacional 19,04%

SEM HABITAÇÃO

4,76%

1>100 HABITANTE/HECTARE

23,80%

100>300 HABITANTE/HECTARE

38,09%

300>400 HABITANTE/HECTARE

9,52%

>400 HABITANTE/HECTARE

19,04%

Baixa

Área com Baixa Densidade Populacional 23,80%

Média Alta

Área com Média Densidade Populacional 9,52%

37


A análise demostrou que a proporcionalidade e densidade da área são medianas, assim como sua diversidade de usos, porém, o território tem baixa identidade, fazendo com que a área não tenha uma personalidade tipológica.

38


.2

LEITURA URBANA LOCAL 4.2 Por uma cidade integrada e inclusiva 4.2.1 Conectividade 4.2.2 Multimodalidade 4.2.3 Acessibilidade 4.2.4 Colaboração


CONECTIVIDADE A conectividade é a relação do território analisado com o entorno, de forma que os usuários e moradores usufruam dos espaços urbanos da cidade de maneira rápida e fácil. E, é caracterizada por quatro tipos de vias hierárquicas: vias de eixo metropolitano, eixo urbano, vias locais e vias micolocais, estas abrangendo diferentes distâncias. Em termos de conectividade, se uma área possuir apenas vias locais e microlocais haverá nível baixo por possuir inteligações de ruas do mesmo bairro, enquanto que se existir uma ou mais vias urbanas poderá ser de nível médio ou alto, já que tem

Vista da Rua da Praça do Entroncamento, um ponto de encontro de grandes vias. / Fonte: dos autores.

40

ligações com outros bairros. Já se possuir vias de eixo metropolitano é considerada como sendo alta pois é capaz de interligar vários bairros e até mesmo cidades. Sendo assim, a região aqui analisada, mesmo existindo uma grande quantidade de metros lineares de vias locais e microlocais, sua conectividade é considerada média já que possui três vias urbanas que inteligam os bairros como Graças e Espinheiro (Avenida Rui Barbosa, Avenida Rosa e Silva e a Rua Amélia) e uma via de eixo metropolitano de mão dupla (Avenida Agamenon Magalhães) que liga Recife à Olinda.

Vista da Av. Rui Barbosa, grande via de eixo urbano. / Fonte: dos autores.


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INTEGRADO INCLUSIVO

M UL TIM OD AL ID AD E ACES SIBILID ADE

ESPAÇO URBANO CIDADÃO

ÃO AÇ LIZ TA GE VE ÃO INAÇ ILUM

CTIV

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DENS IDAD E DI VE RS ID AD E

IONA

Grau de conectividade: Percentual de calçadas com conservação, continuidade e largura simultaneamente adequadas.

LIDA

PR E PR SER OD VA UT DO IVO

C POR PRO

Unidade de medida: Metros lineares de calçadas com conservação, continuidade e largura simultaneamente adequadas.

N 12% ESC.: 1:5000 ÁREA C

CONECTIVIDADE URB1

LEGENDA

31%

VIAS DE EIXO METROPOLITANO VIAS DE EIXO URBANO VIAS LOCAIS VIAS MICROLOCAIS

57% VIAS LOCAIS

VIAS DE EIXO METROPOLITANO

VIAS MICROLOCAIS

VIAS DE EIXO URBANO

41


MULTIMODALIDADE Multimodalidade é quando uma via é capaz de acomodar e propor a infra- estrutura para os diferentes tipos de transporte e seus diferente usuários de uma forma segura e agradável para todos.

lares e ônibus, existe algumas elevações para pedestres também na rua Amélia, caracterizando a área como baixa modalidade.

Na área estudada apenas 10% das vias era capaz de acomodar 4 modais (pedestres, ciclistas, ônibus e carros) sendo apenas a Rua Amélia, tendo a ciclofaixa, e mesmo assim não é utilizado, porque sua indicação esta apagada, e os motoristas não a respeitam, fazendo com que ela seja utilizada de forma correta apenas no domingo. As outras vias são predominantemente usadas por carros particu-

Transversais da Rua Amélia, apresentando continuação das calçadas nas travessias, favorecendo a utilização de pedestres e ciclistas.. / Fonte: dos autores.

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Ciclista utilizando a ciclofaixa da Rua Amélia. / Fonte: dos autores.


ID

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DO IZA AN EL M O HU GUR RTAV SE NFO CO

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IDADE

INTEGRADO INCLUSIVO

M UL TIM OD AL ID AD E ACES SIBILID ADE

ESPAÇO URBANO CIDADÃO

ÃO AÇ LIZ TA GE VE ÃO INAÇ ILUM

CTIV

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DENS IDAD E DI VE RS ID AD E

DE LIDA IONA

PR E PR SER OD VA UT DO IVO

Grau de multimodalidade: Percentual de metros lineares de ruas com multimodalidade (que abrigram o máximo de modais em coerência com sua hierarquia viária).

C POR PRO

Unidade de medida: Metros lineares de ruas com multimodalidade.

N

ESC.: 1:5000 ÁREA C

MULTIMODALIDADE URB1

LEGENDA

90%

10%

VIAS DE EIXO METROPOLITANO VIAS DE EIXO URBANO VIAS LOCAIS VIAS MICROLOCAIS ESPAÇO PÚBLICOS POLARES VIAS COM MULTIMODALIDADE

VIAS SEM MULTIMODALIDADE

43


ACESSIBILIDADE A acessibilidade que iremos analisar está relacionada ao estado físico das calçadas encontradas em um determinado trecho da Av. Rui Barbosa, usando três características para obter uma classificação para elas: a continuidade, o estado de conservação e a sua largura. O nível de acessibilidade da área é baixo, mesmo possuindo 88% dos seus metros lineares de calçadas contínuas, sem grandes quantidades de obstáculos atrapalhando o passeio dos pedestres, a não ser pe-

Grande árvore na esquina da Av. Conselheiro Rosa e Silva com a Rua Dr. Bandeira Filho, atrapalhando a utilização da calçada e a passagem dos pedestres. / Fonte: dos autores.

44

las raízes de algumas árvores e alguns buracos. O nível de conservação está está em bom estado na maior parte da área analisada e cerca de 56% das calçadas possuem uma largura média, porém apenas 29% delas foram consideradas acessíveis para toda a população que faz uso delas. Um dos fatores que levou a essa classificação foi a falta de homogeneidade nos pavimentos, além das adaptações que precisam ser feitas para possibilitar que todos as utilizem, como, por exemplo, a presença de rampas de acessibilidade ou a implantação de pisos táteis.

Calçada deteriorada da Rua Dr. Bandeira Filho. / Fonte: dos autores.


Grau de Permeabilidade: Percentual de calçadas com conservação, con�nuidade e largura simultaneamente adequadas.

METROS LINEARES DE CALÇADAS ANALISADAS: 3.283,15m METROS LINEARES DE CALÇADAS ACESSÍVEIS: 961,56 m

MAPA DE ACESSIBILIDADE

Unidade de Medida: Metros lineares de calçadas com conservação, con�nuidade e largura simultaneamente adequadas.

QUANTO AO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO DA CALÇADA: BOM REGULAR RUIM QUANTO À CONTINUIDADE DO PASSEIO DOS PEDESTRES (PRESENÇA DE OBSTÁCULOS:

Estreita: 1%

Descon�nua: 22%

Calçadas não Acessíveis: 71%

N

CONTÍNUO

Escala: 1/2500

DESCONTÍNUO Calçadas Acessíveis: 29%

Média: 56%

QUANTO À LARGURA²: ESTREITA (DE 0 A 1.20m) MÉDIA (DE 1.20m A 2m) LARGA (A PARTIR DE 2m)

Con�nua: 88%

Larga: 43%


COLABORAÇÃO A colaboração entre pessoas de uma determinada área é extremamente importante, porque ajuda a criar e fortalecer laços e fazerem com que tenha uma apropriação melhor do seu espaço. Na área estudada foram classificados 4 tios de comunidades: educacional, de moradores, comercial e de serviços.

Câncer de Mama, e o Clube Português, que promovem ações para a comunidade, além da Associação de Moradores Por Amor a Graças, que é muito ativa, mesmo não tendo uma sede fixa, sempre promovem ações com intuito de ajudar no desenvolvimento da região sempre levando em consideração as pessoas, por isso a colaboração foi considerada como regular.

Foram também levados em consideração 3 centros/projetos engajados na colaboração socio – comunitária, como: o colégio Presbiteriano Agnes Erskine, a Santa Casa e ONG Casa Rosa Juntas na luta contra o

Colégio Agnes, localizado na Av. Rui Barbosa. / Fonte: Fábio Correia.

46

Clube Português do Recife, localizado na Av. Conselheiro Rosa e Silva com a Dr. Bandeira Filho. / Fonte: Alexandre Belém, Acervo JC Imagem.


Unidade de medida: Entidades ou grupos colaborativos. Grau de colaboração: Quantidade de entidades ou grupos colaborativos.

Associação Por Amor às Graças

COMUNIDADES EXISTENTES COMUNIDADE EDUCACIONAL COMUNIDADE DE MORADORES COMUNIDADE DE COMERCIAL COMUNIDADE DE SERVIÇOS

CENTROS/PROJETOS ENGAJADOS NA COLABORAÇÃO SOCIO-COMUNITÁRIA 01 Colégio Presbiteriano Agnes Erskine 02 Santa Casa e ONG Casa Rosa Juntas na Luta contra o Câncer de Mama 03 Clube Potuguês do Recife

47


A área apresenta uma conectividade mediana, contudo, a multimodalidade e a acessibilidade são baixas o que desfavorece a mobilidade ativa. Já a colaboração é mediana, que representa que as comunidades da área são ativas.

PR E PR SER OD VA UT DO IVO

DO IZA N EL MA O HU GUR RTAV SE NFO CO

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ESPAÇO URBANO CIDADÃO

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ACES SI INTEGRADO INCLUSIVO

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.3

LEITURA URBANA LOCAL 4.3 Por uma cidade humanizada, segura e confortável 4.3.1 Caminhabilidade 4.3.2 Permeabilidade 4.3.3 Iluminação 4.3.4 Vegetalização


CAMINHABILIDADE

50

Caminhabilidade permite que o pedestre disfrute boas condições de acessibilidade para todos, levando em consideração 4 aspectos que o passeio deve ter para estimular o caminhar: ser proveitosa, segura, confortável e interessante, eles estão diretamente atrelados aos 4 fatores que foi considerado nesse estudo, para poder classificar as calçadas da área, são eles: o estado de conservação, a continuidade, largura e grau de integração da arquitetura.

Tivemos apenas 22,5% das calçadas caracterizando como caminháveis, mesmo tendo 70,1% com estado de conservação bom, 56% da largura é media, 88% continua, ou seja tem muitos obstáculos que poderiam obstruir a passagem, e 64,88% de grau de interação da arquitetura com a rua, além de que os fatores observados não se complementam, apenas ressaltam o que está faltando, como superfícies de passagem mais homogêneas, e maior interação entre o espaço publico e o privado.

Árvore localizada na esquina da Av. Conselheiro Rosa e Silva com a Rua Dr. Bandeira Filho, atrapalhando a caminhabilidade. / Fonte: dos autores.

Calçadas da Av. Rui Barbosa em bom estado de conservação e interface permeável do Boteco Porto Ferreiro. / Fonte: dos autores.


MAPA DE CAMINHABILIDADE

Unidade de Medida: Metros lineares de calçadas com conservação, con�nuidade e largura simultaneamente adequadas e, ainda, com permeabilidade visual alta de sua interface. Grau de Caminhabilidade: Percentual de calçadas com conservação, con�nuidade e largura simultaneamente adequadas e, ainda, com permeabilidade visual alta de sua interface. METROS LINEARES DE CALÇADAS ANALISADAS: 2.768,93 m METROS LINEARES DE CALÇADAS CAMINHÁVEIS: 622,21 m

Calçadas Caminháveis: 22,5%

Calçadas não Caminháveis: 77,5%

QUANTO AO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO DA CALÇADA:

QUANTO AO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO:

BOM

Ruim: 4,0%

REGULAR RUIM QUANTO À CONTINUIDADE DO PASSEIO DOS PEDESTRES (PRESENÇA DE OBSTÁCULOS:

GRAU DE INTEGRAÇÃO DA ARQUITETURA:

Ruim: 20,92%

Regular: 25,9%

CONTÍNUO DESCONTÍNUO

Bom: 70,1%

Regular: 14,20%

Boa: 64,88%

QUANTO À LARGURA:¹ ESTREITA (DE 0 A 1.20m) MÉDIA (DE 1.20m A 2m) LARGA (A PARTIR DE 2.30m)

QUANTO À CONTINUIDADE DOS FLUXOS DE PEDESTRES:

QUANTO À LARGURA:¹

N

Estreita: 1% GRAU DE INTEGRAÇÃO DA ARQUITETURA:

Escala: 1/2500

Descon�nua: 22%

BOM REGULAR

Média: 56%

RUIM

Larga: 43%

Con�nua: 88%

¹ O intervalo de larguras definido para esse mapa de análise, se aplica apenas a realidade local, não refle�ndo as dimensões mínimas ideais para a calçada desse território. Definimos, assim, como largura mínima admissível, para uma calçada segura e confortável de 2.30 metros, posto que considere o mínimo de 1.50 metros para a faixa de circulação de pedestres, onde o alegrete mínimo para a implantação de arborização de médio porte


PERMEABILIDADE

52

É uma qualidade muito importante a ser analisada, uma vez que é através dela que é possível haver uma relação entre o espaço publico e o privado, podendo aumentar a sensação de segurança através dos “olhos da rua”. Nesse estudo a permeabilidade do perímetro e a produtividade do perímetro forma os aspectos considerados para caracterizar a permeabilidade em um determinado trecho da Av. Rui Barbosa.

Isso porque 67,23% dos perímetros tinham uma permeabilidade alta, ou seja, existe grande quantidade de grades como elementos de separação do espaço publico e o privado, e 70,14% dos perímetros são produtivos, ou sejam exercem atividades estimulando a vida na localidade.

Fachada do Casarão da Casa Cor, com grades na interface, tornando-a visualmente permeável. / Fonte: dos autores.

Interface levemente permeável e vegetada de edifício localizado no início da Av. Rui Barbosa. / Fonte: dos autores.


MAPA DE PERMEABILIDADE VISUAL

Unidade de Medida: Metros lineares de interfaces arquitetônicas com permeabilidade visual alta. Grau de Permeabilidade: Percentual de interfaces arquitetônicas com permeabilidade visual alta

QUANTO À PERMEABILIDADE DO PERÍMETRO:

QUANTO À PRODUDIVIDADE DO PERÍMETRO: PERMEABILIDADE ALTA

QUANTO À PRODUDIVIDADE DO PERÍMETRO: EDIFICAÇÕES NÃO PRODUTIVAS: 29,85%

PERMEABILIDADE NULA -19,53%

PERMEABILIDADE BAIXA PERMEABILIDADE NULA

QUANTO À PRODUDIVIDADE DO PERÍMETRO:

PERMEABILIDADE BAIXA -2%

PRODUTIVO NÃO PRODUTIVO

PERMEABILIDADE ALTA -67,23%

EDIFICAÇÕES PRODUTIVAS: 70,14%

N

Escala: 1/2500


ILUMINAÇÃO A iluminação pública de uma área deve proporcionar segurança e conforto para a escala humana, e também deve ser um elemento agregador para estimular o uso das ruas tanto durante o dia quanto a noite. Por isso, é relevante não apenas iluminar as vias urbanas, assim como é necessário permitir boas condições de visibilidade para o pedestre com postes proporcionais à sua escala. Na análise percebe-se que as calçadas que são diretamente iluminadas, sem a influencia das árvores, correpondem a 18%; e as calçadas não iluminadas, correspondem a 82%. É perceptível, também, a influência da iluminação de postes intralote, pois transmitem luminosidade para as calçadas. Entretanto, 52% dos postes

Av. Rui Barbosa à noite, mostrando como as calçadas ficam escuras sem iluminação apropriada para pedestre. / Fonte: dos autores.

54

são de iluminação para as vias e apenas 7% dos postes são apropriados para pedestres - sendo que estes estão localizadas apenas na Praça do Entroncamento. Parte surpreendente da investigação foi o fato de que os únicos postes para pedestres que haviam na área, localizados na Praça do Entrocamento, estavam, em grande quantidade, queimados, indicando o descaso com a utilização dos espaços públicos por pedestres. Com isso, apesar dos postes para pedestres não serem efetivos, de certa forma, a luminosidade das calçadas no trecho da Avenida Rui Barbosa pode ser considerada. E, devido a isso, concluimos que a pétala possui um grau de iluminação baixo.

Calçadas escuras e postes que iluminam as vias ocupando espaço da calçada. / Fonte: dos autores.


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Grau de iluminação: Percentual de metros lineares de calçadas diretamente iluminadas.

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Unidade de medida: Metro linear de calçada diretamente iluminada.

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ESC.: 1:2500 ÁREA C

ILUMINAÇÃO

POSTE PARA PEDESTRES - (7%)

LEGENDA

URB1 CALÇADAS DIRETAMENTE ILUMINADAS - (18%)

POSTE DE ILUMINAÇÃO - 82 (52%) POSTE DE FIAÇÃO: 57 (38%) POSTE DE ILUMINAÇÃO PARA PEDESTRES - 10 (7%) METRO LINEAR DE CALÇADA SOMBREADA POR ÁRVORES

POSTE DE FIAÇÃO - 38%

POSTE DE ILUMINAÇÃO - 52%

CALÇADAS NÃO ILUMINADAS - (82%) METROS LINEARES DE CALÇADAS ANALISADAS: 3.490,0734 METROS LINEARES DE CALÇADAS ILUMINADAS: 870


VEGETALIZAÇÃO

56

A vegetalização de uma cidade de clima tropical como Recife, é fundamental para o conforto térmico dos pedestres, o sombreamento das calçadas pela copa das árvores, torna a caminhada pelas ruas mais agradável. Além disso, a arborização na cidade diminui o efeito de ilha de calor e auxilia na redução da poluição sonora.Porém sendo usada de forma incorreta, a vegetalização torna-se um obstáculo nas calçadas, impedindo uma boa acessibilidade, e sem possuir uma boa implantação impede a iluminação direta dos postes nas calçadas. Nesta análise, levamos em conta o sombreamento das calçadas gerado pela copa das árvores, sendo o objeto de estudo o metro linear de calçada sombreada, para assim identificar o grau de vegetalização da área.

Na Av. Rui Barbosa, apesar de ter a maior parte de sua vegetação árvores de médio e grande porte (42%), metade delas se encontram nas calçadas em volta da praça do entroncamento, e a outra metade assim como as árvores de pequeno porte (23%) estão espalhadas por diversos trechos da avenida, deixando a maior parte da caminhada desagradável. As áreas com melhor sensação térmica, e grande continuidade de calçadas sombreadas, são trechos que contam com o sombreamento de árvores dentro dos lotes (35%). Concluímos então que a Av. Rui Barbosa tem o grau de vegetalização baixo, já que, apenas 26% dos metros lineares de calçadas do percurso são sombreadas.

Área área de baixa qualidade vegetativa em calçada da Av. Rui Barbosa. / Fonte: desconhecida.

Praça do Entroncamento durante o dia, com alta qualidade vegetativa, favorecendo à redução de calor na regiçao. / Fonte: dos autores.


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Grau de iluminação: Percentual de metros lineares de calçadas sombreadas por árvores.

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Unidade de medida: Metros lineares de calçadas sombreadas por árvores.

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ESC.: 1:2500 ÁREA C

ILUMINAÇÃO MAPA BASE URB1

LEGENDA TIPO ARBÓREO ÁRVORE DE MÉDIO E GRANDE PORTE - 55

ÁRVORE DE PEQUENO PORTE - (23%)

ÁRVORE DE MÉDIO E GRANDE PORTE - (42%)

ÁRVORE DE PEQUENO PORTE - 30 ÁRVORES DENTRO DO LOTE QUE SOMBREAM AS CALÇADAS - 47 SOMBREAMENTO METRO LINEAR DE CALÇADA SOMBREADA

ÁRVORES DENTRO DO LOTE - (35%)

CALÇADAS NÃO SOMBREADAS 2.587,273m (74%)

CALÇADAS SOMBREADAS 902,8m (26%)


A área tem uma alta permeabilidade, entretanto, tem a vegetalização, iluminação e caminhabilidade baixas, o que torna o território pouco humanizado, inseguro e desagradável.

PR E PR SER OD VA UT DO IVO

ESPAÇO URBANO CIDADÃO

DE LIDA

ABI RME

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INTEGRADO INCLUSIVO

ÃO AÇ LIZ TA GE VE ÃO INAÇ ILUM

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IDADE

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