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Editorial
De tudo um pouco Um Brasil quase esquecido
Festas, férias, alegria e descanso. Deslumbrarse com as belezas da nossa região. Descobrir como é belo nosso território. Viaje no passado em um sítio arqueológico. Cultura, história, natureza, tudo em um só cenário. Em São Francisco Xavier vive o maior primata da América Latina, o macaco muriqui. Estratégias de preservação da espécie são enfocadas nesta matéria, com excelentes fotos.
Sitio arqueológico resgata um pouco do Brasil do século XVIII
Trilhas em Campos do Jordão Caminhando pelo Horto Florestal
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Para quem gosta de um passeio mesclando introspecção e beleza natural, nada como conhecer o Ribeirão Grande. Ouvir o murmúrio do riacho e o canto dos pássaros. Provar da culinária regional ou do tempero indiano. Tudo isso em Pindamonhangaba. Mas se você prefere praia e sol, não deixe de visitar Ubatuba. Você pode se deliciar com as incríveis e numerosas praias , fazer uma visita ao Aquário ou , ainda, conhecer o Projeto Tamar, em sua única sede no Estado de São Paulo. Seguindo em direção ao Rio de Janeiro, Paraty nos conta da história da época áurea do Brasil Colônia. Monumentos históricos e eventos culturais podem ser apreciados em qualquer época do ano. Se sua opção for subir a serra, não deixe de desfrutar das belas trilhas do Horto Florestal. Estas são apenas algumas das inúmeras opções que você poderá curtir nestas férias. Nordeste é lindo, o Sul é maravilha , mas o Vale do Paraíba une todas as belezas num só local.
Conselho Editorial: Camilo Alvarez Netto, Celina Rodstein Rodrigues, Edson Rodrigues, Marcílio Sousa Lima Edição: Marcílio de Sousa Lima Redação: Alessandra Jorge, Quitéria Melo Revisão: Teruka Minamissawa – (12) 9121.3111 Projeto Gráfico: Camilo Alvarez Netto Jornalista Responsável: Alessandra Jorge – MTB 48.711 Tradução: Lorena L. Blitz – Callan Point Director (12) 3942.6629 – lbmetodocallan@hotmail.com Marketing e Vendas: Celina Rodstein Rodrigues Tiragem: 6000 exemplares Colaboração: Ricardo Martins – www.ricardomartins.org A Revista Vale Ver é uma publicação trimestral da MKT.ROD Administração de Marketing Ltda. Atendimento ao leitor: (12) 8122.5161 / 8122.8999 contato@revistavalever.com.br
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Ribeirão Grande
Uma Pindamonhangaba que quase ninguém conhece.
Opção é o que náo falta
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Ubatuba não é só praia. Saiba o que mais há para se fazer por lá.
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Paraty redescoberta
Protegida do progresso por séculos, Paraty é uma das cidades históricas mais preservadas do país.
Últimos sobreviventes
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De centenas de milhares para pouco mais de mil. Conheça o maior macaco da América Latina.
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Entrevista
A Diretora do Hotel-escola do SENAC fala sobre o mercado hoteleiro e os desafios de quem quer seguir essa carreira.
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Anuncie: contato@revistavalever.com.br
CONFIRA Saboreie Cunha no Verão – Shitake, cordeiro, truta e outras especialidades da cidade
p O Festival Gastronômico “Sabores de Verão” , uma iniciativa do Núcleo de Restaurantes , acontece de 10 de janeiro à 15 de fevereiro, com diversos restaurantes da região apresentando pratos elaborados com produtos mais leves para esta época do ano, como
saladas tropicais com frutas e verduras frescas, peixes como o salmão e truta. No período de 22 de janeiro à 08 de fevereiro a Prefeitura patrocina o Festival de Verão com diversas atrações de música, teatro, cinema e oficinas de arte.
Conheça o novo conceito de academia outdoor que promete transformar Ubatuba no “point” da saúde e do bem-estar. Pra que esteiras e bicicletas ergométricas se você pode correr, caminhar ou pedalar na orla da praia ou por trilhas paradisíacas? Ah! Você prefere esportes aquáticos? Muito bem, as aulas de natação e hidroginástica vão ser realizadas nas águas tranqüilas e refrescantes do mar. Agora, se o seu negócio é adrenalina, programe-se para não chegar atrasado na aula de surfe. Essas são algumas das atividades da Ubatuba Outdoor Fitness, uma academia diferente que, a partir deste verão, vai levar saúde, qualidade de vida e muita diversão para visitantes e moradores de Ubatuba. Data de inauguração: 12 de Janeiro de 2009.
Fabio de Almeida
Um mergulho pela história em São Sebastião revela novas descobertas por Quitéria Melo
Arco de uma janela na área do forno Detalhe: Panela encontrada no local. Window Arch near the oven Detail: Pan found on the site
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Em um reduto de pescadores e caiçaras, no bairro de São Francisco, em São Sebastião, existe um importante sítio arqueológico – ruínas de uma enorme e rica fazenda de escravos. Colunas, paredes, escadarias em pedra, muros de contenção, aquedutos, canaletas em pedra, oratório e fornos – é o que restou do antigo casarão. Esse recanto ainda é pouco conhecido pelos turistas que visitam a região – trata-se de um assentamento do final do século 18, início do século 19 – de acordo com o resultado das pesquisas realizadas.
Parte do material encontrado representa uma manifestação simbólica da nobreza, da religiosidade e do poderio militar da época, e os elementos decorativos das fachadas, por exemplo, revelam uma preocupação estética dos moradores. O Sítio foi descoberto quando o arqueólogo Wagner Gomes Bornal analisava uma área próxima ao local e observou que o aspecto geográfico do terreno favorecia o escoamento de mercadorias. Um mapeamento feito por satélites apontou marcas que denunciavam cursos de rios e construções desconhecidas. Foram quase dois anos para que os técnicos encontrassem as estradas, escondidas na mata fechada e em terreno íngreme. Estradas que se cruzam, perpendicularmente, foram identificadas – evidenciando o seu uso para o escoamento da produção de cerâmicas produzidas por escravos, o que reforçou a observação feita por Bornal. As pesquisas no Sitio estão sendo realizadas há cerca de dez anos.
“Esses materiais são mais do que recortes de uma civilização. Eles carregam informações sobre o padrão sóciocultural da comunidade”
Quem visitar o local vai se deparar com um complexo de senzalas e estradas, paredes, colunas, terraços, tanques de abastecimento, forno de produção de açúcar e mirantes, tudo construído em pedra e barro e pedra e cal. Em muitas das construções, as técnicas utilizadas impressionam. As pedras eram apenas encaixadas entre si, sem uso de nenhum outro material de fixação.
“Esses materiais são mais do que recortes de uma civilização. Eles carregam informações sobre o padrão sócio-cultural da comunidade e, sobretudo sobre as técnicas de construção e o processo produtivo da cerâmica da região”, diz Wagner Gomes Bornal, doutor em arqueologia e coordenador do projeto arqueológico do Sitio São Francisco. Durante as pesquisas, foram resgatados milhares de fragmentos de faiança inglesa, vidro, metal e cerâmicas que misturam características das culturas indígena, negra e branca.
Fabio de Almeida
O projeto é realizado pela Prefeitura Municipal de São Sebastião e conta com parceiros como: Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo São Sebastião; Fundação Florestal; Unip (Universidade Paulista), que é responsável pelo Sistema de Informações Geográficas do Sitio Arqueológico e pelos MDT (Modelagem Digital do Terreno); e a Petrobrás, que entrou como parceira na elaboração do Aplicativo Multimídia.
Muro das ruinas da fazenda Ruins of a wall of the farm
Sítio Arqueológico
A hidden treasure at Serra do Mar (Seas Mountain slopes) More than beaches and beautiful landscapes, São Sebastião keeps a historical treasure, a cultural heritage hidden on the seas mountain slopes. In a fishermen and caiçaras (those born in beach area) redoubt, in the São Francisco neighborhood, there is an important archaeological site – ruins of a huge and rich slave farm. Columns, stone staircases, barrier walls, aqueducts, stone canals, oratories and ovens – are what remained from the old main house. This nook, which is still unknown by the tourists who visit the region, is a settlement of the end of the 18th century and beginning of the 19th century – according to research. Those who visit the location will come to face with a complex of slave quarters and roads, walls, columns, terraces, supply tanks, ovens for sugar production and belvederes, all built in stone, clay
Pólo de visitação tu Espaço adequado para novas descobertas e ideal para visitas culturais, o Sítio São Francisco constitui um complexo construtivo implantado em meio ao Parque Estadual da Serra do Mar.
nessa parte do Litoral Norte de São Paulo, os cenários de ocupação, as paisagens culturais e os processos de inter- relacionamento do homem com o meio Ambiente.
Os trabalhos arqueológicos estão contriRepresenta um significativo pólo de visita- buindo para a inclusão social, o fortalecição turístico-cultural, tendo em vista os re- mento de identidades culturais e mecanismanescentes construtivos e arquitetônicos mos de geração de renda. dos séculos XVIII e XIX, a Mata Atlântica, os Toda a equipe de trabalho pertence à cotestemunhos arqueológicos e o potencial munidade local, a qual foi devidamente didático- pedagógico do Sitio e sua área capacitada no âmbito das pesquisas arde implantação. queológicas. Wagner Bornal explica que, além do poOs monitores que acompanham as visitas tencial informativo sobre segmentos cultuao Sítio também são residentes do murais que ocuparam aquelas instalações no nicípio e foram treinados para desempepassado, as pesquisas arqueológicas estão nhar de forma eficiente as atividades que permitindo compreender os processos de exercem. Todas as visitas são monitoradas uso e transformação do espaço ocorridos
Tradição é reinventada por cooperativa de artesanato Os vestígios arqueológicos recuperados do Sítio, predominantemente os fragmentos de cerâmica, contribuíram para o fortalecimento da Cooperativa de Artesanato de São Sebastião (Cooperartess ). Os artesãos cooperados, a partir da reconstituição gráfica dos vestígios encontrados, estão confeccionando utensílios cerâmicos de forma artesanal reconstituindo a produção de louça utilitária do Bairro de São Francisco, presente nessa localidade desde o século XVIII. Maria Aparecida Ivanov diz que, além de manter viva a tradição dos idos tempos, os artesãos têm a preocupação com o meio
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ambiente e buscam alternativas, no processo produtivo, que não agridam o meio em que vivem. O apelo simbólico das cerâmicas é muito forte. As peças encontradas revelam uma mescla de traços composta pelas culturas indígena (processo de fabricação), africana (motivos decorativos) e européia (bases planas e alças das peças). Por meio de oficinas, com apoio da prefeitura local e Sebrae, a tradição da cerâmica monoqueima foi passada em 2001 para as artesãs do Bairro de São Francisco, por Adélia Barsotti da Ressurreição, referência em São Sebastião quando o assunto era cerâmica.
Em 2003, Adélia faleceu, aos 86 anos, mas a arte permaneceu com os novos adeptos, que se encarregaram de manter latente a tarefa de transformar o barro (argila) em utensílios, por meio do método artesanal de “acordelamento” (grandes tranças de barro). A Cooperativa gera emprego e renda e foca o trabalho na cerâmica. As peças são confeccionadas como faziam as tribos tupinambás, mas a queima foi modificada. A lenha foi substituída pelo forno a gás, o que agride menos o meio ambiente. Panelas de barro, moringas, telhas para assar peixe e panelas de fondue são algumas
o turística e cultural “As visitas privilegiam escolas e instituições de ensino locais, onde o Sitio é enfocado no que se convencionou chamar de educação transversal e no contexto de abordagens transdisciplinares, ou seja, o envolvimento das comunidades com as pesquisas ora em desenvolvimento. Assim, visitação e pesquisas viabilizam a geração de renda para a população da região”, esclarece Wagner Bornal. “É necessário uma parceria com outras instituições para que o nosso produto seja de fato um diferencial da nossa cultura e seja
ainda mais valorizado, divulgado e que as pessoas possam se manter com este trabalho”, sugere Maria Aparecida Ivanov, 46, diretora da Cooperativa de Artesanato.
Fabio de Almeida
e, durante o passeio são abordados os aspectos construtivos, arquitetônicos e arqueológicos. Da mesma forma, os diversos aspectos da Mata Atlântica e a paisagem ali existentes são evidenciados.
Cachimbos encontrados no local Pipes found on the site
Para visitar o Sítio Arqueológico São Francisco é obrigatória a contratação de um guia local no Centro de Informação Turística de São Sebastião. A área é de difícil acesso por trilha, estreita e íngreme, na maior parte. O percurso pode ser realizado em uma hora a pé. Prepare-se e se aventure neste pedaço da História que, pouco a pouco vai sendo reconstruída. Um quebra-cabeças que, peça por peça, vai sendo montado.
Fabio de Almeida
Cerâmicas decoradas Decorated ceramics
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Sítio Arqueológico
and lime. In many of the buildings, the techniques used are truly impressing. The site represents a significant center of cultural and tourist visitation, in view of the remnants of construction and architecture of 18th and 19th centuries, and was discovered by the archaeologist doctor Wagner Gomes Bornal. Residents of the region keep alive the tradition of turning the clay into utensils, using the method craft of “roping” (large braids of clay). The pieces are made as did the Tupinambá tribes, but the burning was modified. Logs were replaced by a gas furnace that affected the environment in a less harsh manner. The tourists will find clay pots, jugs, tiles for fish baking, fondue pans and other products which carry in their production process, a bit of history of the place.
das peças que encantam os turistas que conhecem o trabalho. O tempo para que uma peça grande fique pronta, por exemplo, é em torno de uma semana, dependendo do clima. O barro (argila) tem de ficar em ponto de osso (a liga certa, como chamam os artesãos) e tem de secar completamente antes de ir ao forno. “Em uma semana de tempo bom a peça está pronta para ir ao forno para ser cozida entre 720 e 800 graus, quando adquire uma cor avermelhada e está pronta para o uso”, explica Ivanov. Além das panelas de barro, os artesãos produzem travessas, incensários, enfeites de parede, relógios e vasos aromatizadores. Se bem conservadas, as panelas duram mais de 20 anos. Para mantê-las por tanto tempo, é indispensável ter cuidado para não batê-las e evitar o choque térmico. “Produzir panelas de barro é maravilhoso.
Eu me desligo totalmente das coisas. É como se eu estivesse fazendo terapia, me sinto muito bem”, conta Silvana Costa Martins, 29, artesã local . Uadair Ferreira Bezerra, 23, é cooperado e há seis meses é o responsável por fatiar o barro, levantar as panelas e dar o acabamento nas peças. “Para mim, este trabalho é quase uma terapia. Neste ambiente eu recarrego as energias e ainda ganho um dinheiro que dá para ajudar a minha família”, comemora. Mas os artesãos acabam dependendo da venda direta feita aos turistas que visitam a Cooperativa. Isso faz com que os lucros sejam sazonais – o que dificulta o crescimento no número de participantes no projeto. O sonho de todos eles é que um dia possam sobreviver só da arte de fazer cerâmica, e isso depende de incentivos e parcerias que viabilizem ainda mais a produtividade.»
A lenda A tradição oral dos velhos caiçaras fala que o local foi propriedade de um cruel proprietário de escravos que, em troca de riquezas, fez um pacto com o diabo, mantendo-o preso em uma garrafinha sob sua cama. Durante uma viagem do rico fazendeiro, sua esposa encontrou a garrafa, soltando o diabo e causando a morte do senhor. Em meio ao velório, uma súbita ventania aconteceu, apagando todos os lampiões e provocando o desaparecimento do corpo. Pouco depois, um forte raio iluminou a fazenda e todos ali presentes viram o diabo em cima da Casa Grande carregando o corpo do fazendeiro. Tal fato provocou a fuga de todos os moradores e o abandono completo do local. Serviços: Centro de Informação Turística de São Sebastião: (12) 3892-2620. Ateliê da Cooperartess: (12) 3862.2141.
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todas as idades por QuitĂŠria Melo / Alessandra Jorge
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Alessandra Horn
TRILHAS DE CAMPOS Um convite para
Os atrativos de Campos do Jordão vão além da sofisticação. No Horto Florestal da cidade é possível fazer várias trilhas de diversos níveis e conhecer um pouco da fauna e flora do lugar.
duchas , churrasqueiras para reunir a família e os amigos e, é claro, trilhas, muitas trilhas.
No local são desenvolvidos programas relacionados à pesquisa, educação ambiental, recreação e conservação dos recursos naturais. No Parque foi instalado um Posto de Salmonicultura, que tem como finalidade a criação de trutas para o repovoamento dos rios e lagos da região.
A empresária Sanmya Tajra, 39, é bem eclética. Apreciadora da deliciosa gastronomia montanhesa e do conforto que a cidade de Campos do Jordão oferece, ela não abre mão de uma boa aventura. Além de praticar o arborismo (outra atração da cidade), visita o Horto para apreciar a beleza do lugar e comprar mimos nas lojas de artesanato.
A jornalista Karen Barreto, 25, lembra-se de que, quando era criança seus pais costumavam levá-la juntamente com os irmãos O Horto Florestal, que possui 8,3 mil hecta- para um pequenique, ao ar livre, no Horto. res de área preservada com uma vegetação “Há grandes áreas para caminhadas e, no de araucárias e coníferas, foi criado em 1941 inverno, o Horto Florestal é o ponto mais e se tornou uma ótima opção para quem frio de Campos”, comenta Barreto. Também quer fugir dos agitos do Capivari. pudera, são 2007 metros de altitude.
A área conta com viveiros de mudas, orquidário, ciclovia, tirolesa, cavalgada, off road, parede de escalada, restaurantes, lojas de artesanato, pesqueiro, área para ginástica,
Para fazer as trilhas, que são sempre monitoradas, é preciso ficar atento ao grau de dificuldade que cada uma oferece. Marcio Correa do Prado
Qualidade de atendimento. Qualidade de negócio. A Taipan Veículos é uma empresa que se destaca não apenas por possuir um estoque de seminovos de procedência e uma enorme diversidade de modelos, marcas e estilos. É também por uma postura de transparência, ética e clareza diante de suas negociações.
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Marcio Correa do Prado
Conceito em vendas de automóveis Grupos fazendo caminhadas pelas diversas trilhas do parque. Groups doing trekking on the many trails of the park
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Trilhas de Campos
Alceu Arasaki
A Trilha da Cachoeira tem 4,5 quilômetros e, por ser plana, não exige muito preparo físico. Na Trilha do Rio Sapucaí você pode até relaxar em um trajeto que acompanha a correnteza do rio e se alterna entre matas e campos. Para as crianças a mais indicada é a Trilha das Cinco Pontes: no percurso, a garotada vai encontrar, além dos personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo, como o Saci Pererê, pontes pênseis sobre o Rio Sapucaí . Apesar de tranqüila, é importante que os pequenos estejam sempre acompanhados de adultos. A professora Clarice de Oliveira Dias, 31, levou um grupo de quarenta crianças ao Horto Florestal. Todas assistiram a uma palestra de educação ambiental, foram conhecer a reserva ambiental onde existem moinho de água e várias espécies de plantas. “A trilha escolhida para um passeio foi a do Saci. Ela é bem pequena e as crianças deram conta. Depois se divertiram muito na ponte pênsil”, conta a professora.
Esquilo cinzento, animal relativamente comum nas proximidades de Campos do Jordão Gray squirrel, relativly common animal found nearby Campos.
DICA As trilhas pesadas exigem maior preparação e condicionamento físico. Antes de mais nada, certifique-se de que realmente está apto a fazer a caminhada e enfrentar os desafios que ela oferece.
Outro fator importante é a presença de um guia experiente, que conheça o trajeto a ser percorrido e que possa deixar o grupo mais tranqüilo. Depois desses cuidados, é hora de colocar a mochila nas costas e o pé na estrada. Marcio Correa do Prado
MACETE
Alimentação: Leve a quantidade exata para o tempo que pretende passar na trilha. Procure levar comidas leves e que lhe dê energia, como barras de cereais, frutas secas, castanhas e nozes. Caso fique mais dias, pode incluir macarrão e sopas instantâneas. Roupas: confortáveis (prefira as de tecidos sintéticos como tactel e su-
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plex) e use tênis ou botas adequados para trilhas. Outros equipamentos: barracas, lanternas, mapa e bússola, fogareiro e panelas, lanternas com pilhas extras, caixa de primeiros socorros, saco de dormir, isolante térmico e, acredite, um celular. Mas apenas para se comunicar caso seja necessário.
Colocar uma meia mais fina embaixo de uma mais grossa pode evitar as terríveis bolhas, e um bastão de madeira poderá ser útil nos trechos mais íngremes da caminhada.
Trilhas de Campos
Summary Campos do Jordão is famous for its mountain climate, its sophisticated gastronomy and for the international festival of classical music which takes place every year and attracts thousands of tourists to the city. Considered the Brazilian Switzerland, the city is known for its climate, is jammed into the Mantiqueira mountain range, and holds a historical past and a present that has the power to seduce anyone. The best known place is the principal commercial center of the city, the tourist center Capivari which is located in Vila Capivari. It’s there that the main stores, restaurants and knit shops are concentrated in. Actually, Campos do Jordao´s knit shops are attractions in themselves. During the weekend, tourists from all parts of the country walk around the streets of Campos, its malls and parks. The construction of the city is dominated by the German architectural style, and with the cold climate, a lot of people feel as if they were in a real European city.
State Park offers options for leisure The attractions of Campos do Jordão go further than its sophistication. At the city’s state park it’s possible to go on hiking trails of various levels and get to know a little about the places fauna and vegetation. The park which has thousand acres of preserved land filled with pine trees and conifers was created in 1941 and has become an excellent option for those that wish to escape from the agitated Capivari.
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COMO CHEGAR Da Vila do Capivari, após passar pela praça central e pelo Teleférico, virar à direita na rotatória onde existe uma estátua de cavalo. Ao passar pelo bairro Recanto Feliz, seguir as indicativas que levam ao Parque Estadual. São cobradas taxas mínimas e diferenciadas para pessoas, carros e ônibus. Mais informações pelo telefone: (12) 3662-8536. O Horto fica aberto diariamente das 8 às 17 horas.
Marcílio Sousa Lima
Besides the city’s natural beauty, Campos do Jordão houses the Boa Vista palace where colonial and modern art can de appreciated, the House of Woodblock Museum and the Felícia Leirner Museum, with sculptures in the open air.
Se você está preparado fisicamente, esque- 1.950 metros de altitude, mas atenção, é ça as trilhas leves. Pés na estrada rumo às necessário muito preparo físico para realitrilhas Campos do Tímoni e a Cachoeira da zar essa caminhada. São 19 quilômetros de Celestina . A primeira é muito íngreme e asfalto e 6 quilômetros de terra e 1h15min exige dos aventureiros condicionamento para chegar até a base da pedra. Daí coem trekking. A segunda é pesada e só deve meça a escalada, feita pelos 370 degraus ser percorrida com guias especializados e de ferro. Haja fôlego, mas a vista lá de cima apenas por quem estiver habituado a es- compensa qualquer sacrifício. forços físicos. São cinco horas para subir 8,5 Clima maravilhoso, cidade e gente bonita quilômetros, a 1.910 metros de altitude. e, de quebra, um lugar para recarregar as Saindo de Campos do Jordão, pelo bairro energias e curtir as belezas naturais. Quando Jaguaribe os mais ousados e preparados do for a Campos do Jordão, reserve um podem continuar rumo à Pedra do Baú, a tempo para muita adrenalina e aventura.
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omentos ome ntos es peciais. Lugares especiais.
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Ribeirão Grande O despertar dos cinco sentidos por Alessandra Jorge
Poucos lugares traduzem tão bem a harmonia entre o homem e a natureza como a região do Ribeirão Grande, em Pindamonhangaba. Poder acordar cedo ouvindo o som dos pássaros, banhar-se em um ribeirão e levar um bom “dedo de prosa” com os moradores do local já valeriam o passeio. O grande volume de águas justifica o nome da região, que está cercada pela Serra da Mantiqueira e reserva muitas outras surpresas. São várias opções de trilhas, passeios a cavalo, bóia-cross, meditação e cachoeiras.
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Se a beleza natural encanta os olhos, prepare o paladar para a degustação de delícias genuinamente caipiras oferecidas pelos restaurantes, pesqueiro, bares, além de pratos vegetarianos oferecidos no restaurante da comunidade Hare Krishna, na Fazenda Nova Gokula. FESTIVAL DA PRIMAVERA – Por iniciativa dos moradores, uma festa tradicional da comunidade foi expandida e virou um dos principais atrativos turísticos da região. Hoje a antiga Festa da Primavera virou o Festival da Primavera, que acontece geralmente em setembro, com o apoio da
Diretoria de Turismo de Pindamonhangaba e outras entidades. Além do circuito gastronômico, o evento propõe também mostrar aos visitantes a riqueza cultural da localidade com apresentações de moda de viola, danças, exposição e venda de artesanatos, doces caseiros, atividades de educação ambiental com a distribuição de mudas, entre outras. Na edição deste ano, o destaque foi a exposição fotográfica montada pelo fotógrafo de natureza Ricardo Martins (algumas dessas imagens ilustram a reportagem).
Ricardo Martins
Pela primeira vez, neste ano (2008) também foi promovida uma “Rota Gastronômica” no mês de julho, com intuito de fomentar o turismo no período do inverno, já que no verão muitas pessoas transformam em praia as margens do ribeirão. Hospedagem e Passeios –A região ainda possui alguns chalés e áreas para camping, a maioria disponível na Fazenda Nova Gokula. Muitas das belezas do Ribeirão Grande estão localizadas em propriedades particulares, cujo acesso pode ser feito por meio das agências de ecoturismo que operam em Pindamonhangaba.
Um desses passeios pode ser feito em um dia e combina visita a um pesqueiro, a uma comunidade Hare Krishna e caminhada em trilha em meio à Mata Atlântica. A saída acontece do centro da cidade, às 9 horas, de onde os turistas seguem para o pesqueiro, ponto de partida para a Trilha de Santa Cruz, com dificuldade que varia entre fácil e médio. A trilha circular tem quatro quilômetros e é percorrida em média em duas horas. O preço varia entre R$ 35,00 por pessoa (grupo com mais de 6 pessoas) e R$ 45,00 por pessoa (de 2 a 5 pessoas).
Ribeirão Grande The awake of the five senses. The little known region of Riberão Grande, even by the residents of Pindamonhagaba, enchants for its natural beauties, gastronomical variety and cultural diversity. In the summer the margin of the big river, that gives the place its name, is transformed into a beach, receiving the visit of a thousand people daily on average. In the spring, the main attraction
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Ribeirão Grande
Magia de Ribeirão Grande encanta fotógrafo joseense Essa região pouco conhecida foi desbravada pelo fotógrafo joseense Ricardo Martins, que, no final de junho deste ano, percorreu o Ribeirão Grande, para buscar imagens que compõem o seu livro “Riquezas de um Vale”, aprovado pela Lei Rouanet, e para o qual busca apoios para lançamento em 2009. “A idéia do livro é achar esses lugares escondidos, como o Poço das Pacas em Ribeirão Grande, que me fez lembrar a Chapada Diamantina. Além disso, queremos mostrar que nós não precisamos ir muito longe para ver essas paisagens lindas”, disse Ricardo, que fez as imagens com o apoio de um guia.
Ricardo Martins
Restaurante e Pizzaria Gokula O melhor da culinária Indiana, variados tipos de pizza, num dos locais mais privilegiados do Vale do Paraíba, área de preservação ambiental. Marcílio Sousa Lima
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Fazenda Nova Gokula – Núcleo Turístico do Ribeirão Grande – Pindamonhangaba. paramatma@uol.com.br – (12) 3645 8238
ENERGIA – “Um lugar mágico com uma energia muito boa”, assim foi descrito o Poço das Andorinhas, um dos destaques da mostra fotográfica de Ricardo Martins. “Pra chegar até o Poço das Andorinhas tivemos que ir pelo rio. O poço é formado por um corredor de pedras que termina em uma cachoeira. Na entrada da cachoeira forma uma caverna onde as andorinhas fazem o seu ninho. A energia do lugar é muito boa”.
Desenvolvimento e preservação:
desafios que começam a fomentar as discussões na região
Morador do Ribeirão Grande desde o seu limpo”, disse Edmundo, que destacou a nenascimento, o comerciante Edmundo No- cessidade de alguns investimentos. gueira de Sá, 64 anos, assim como muitos “Nossa estrada é asfaltada, mas é preciso outros habitantes da região, luta para foalargar. Eu penso em transformar a minha mentar o turismo de maneira sustentável. área em clube de campo e cobrar entrada, Ele aponta algumas ações que já estão em mas ainda falta dinheiro”, disse um espeandamento, como a elaboração do projeto rançoso comerciante, cuja família chegou à de saneamento, feito pela prefeitura, e a região em 1898, há mais de cem anos. conscientização dos visitantes. PROFISSIONALIZAÇÃO – Segundo a dire“Nós temos muito movimento nos dias de tora de Turismo de Pindamonhangaba, Recalor, quando até mil pessoas vêm para nata Guaragna Guedes, a prefeitura, com o curtir o dia no ribeirão, trazem tudo de apoio de várias instituições, tem trabalhacasa e ainda deixam muito lixo. Nós temos do para profissionalizar o turismo. trabalhado para conscientizá-las da necessidade de manterem tudo limpo. A prefei- Mais informações, acesse o site tura fez um projeto de saneamento para www.pindamonhangaba.sp.gov.br e saiba mais garantirmos que o nosso ribeirão continue sobre a cidade e núcleos turísticos. Ricardo Martins
is the festival which gathers food from all the commercial establishments, always taking place in September. The winter is also promising with the creation of the gastronomic route that happened in July for the first time this year. The local gastronomy has the cassava as its mains ingredient. Some of the traditional foods are those such as: vaca atolada (cow stuck) prepared with cassava and cow ribs and cassava cake made with dried meat or trout among others. NATURE – Many attractions are located in private areas, whose access are made possible through ecotourism agencies that work in Pindamonhangaba. One of these tours is the Santa Cruz track and can de done in two hours with level options that vary from easy to average.
Ricardo Martins
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Lee Adcock
Todas as tribos se encontram em Ubatuba por Quitéria Melo
Os atrativos de Ubatuba vão além das belas e inesquecíveis praias. São opções para encher os olhos daqueles que gostam de história e aventura.
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Um encontro com a diversidade marinha Além de lindas praias, a cidade foi escolhida para o desenvolvimento de projetos de defesa do meio ambiente, sobretudo da vida aquática. Quem for a Ubatuba não pode deixar de fazer uma visita ao Aquário e ao Projeto Tamar. Considerado o maior tanque oceânico do País, com oitenta mil litros, no Aquário o visitante vai conhecer diversos ecossistemas costeiros marinhos e terrestres. É possível visualizar como se dá a formação de recifes de coral, manguezais, costões rochosos e aprender um pouco mais sobre os rios brasileiros. O oceanógrafo Hugo Gallo, diretor do Aquário, diz que a importância desse trabalho para os ecossistemas costeiros e marinhos se dá, primordialmente, pelo aspecto educativo e que o principal objetivo é despertar o interesse, a curiosidade e sensibilizar as pessoas acerca da conservação desses am-
Essa viagem aquática em terra firme permite observação, aprendizado e respeito à diversificada fauna aquática. Em 24 tanques, de águas doce e salgada, podem ser vistas mais de cem espécies entre tubarões, moréias, aruanãs, pingüins e jacarés, entre as cem espécies existentes. Outro papel muito significativo é com relação à formação de mão-de-obra para a conservação marinha. Convênios e protocolos de cooperação técnico-cientifica, com instituições de ensino e pesquisa, permitem a produção de pesquisa cientifica, a realização de estágios práticos. “Alunos de graduação em veterinária, biologia, engenharia ambiental e oceanografia aprendem métodos de educação ambiental, manejo de animais em cativeiro, resgate e reabilitação de animais marinhos”, explica Gallo.
Ubatuba
Tartarugas protegidas Em 3.600 metros quadrados, as tartarugas marinhas têm espaço garantido para se reproduzirem sem os perigos da caça, das redes de pesca e das hélices das embarcações, graças ao Projeto Tamar que se tornou um importante centro de pesquisas e desenvolveu importantes programas de educação ambiental em conjunto com ação social e comunitária. Ubatuba é a única sede do Estado de São Paulo, por ser considerada área de alimentação, onde encontramos apenas tartarugas jovens.
Divulgação Aquario de Ubatuba
bientes e, portanto, de sua biodiversidade.
Quando visitou o Projeto, o técnico agrícola Frank Hernane Gomes, 28, ficou impressionado pelo trabalho de conscientização que é feito com a comunidade. ”É interessante para quem mora lá e para os turistas, pois eles não têm idéia do quanto colaboram para a morte de tartarugas”, diz Hernane. Moradores locais também se beneficiam com o trabalho. Famílias inteiras participam de oficinas e produzem sacolinhas de papel para embalagens que são vendidas a turistas. A tartaruga virou símbolo da preservação e renda alternativa para a comunidade. Marcio Scatrut
Tartaruga com algumas horas de vida indo em direção ao mar Baby turtle heading towards the sea.
Ubatuba’s attractions go beyond the beautiful and unforgettable beaches – which are more than seventy around the coast. The Aldeia Boa Vista holds some stories about the Guarani Indians and there it’s possible to enjoy art in the form of beautiful baskets and other decorative objects. The wharf of the port is good for fishing, for amateur diving or simply to enjoy the unmistakable sunset at dusk. Located in Pincinguabas nucleus is the “house of flour”the ruins of a farm in the XIX century that made alcohol, sugar and cornmeal. The traces reveal some of what took place there. Together with specialized and credentialed hikers it’s possible to go to the peak of the Corcovado Mountain also known as the “magic peak” and be ahead of 2.296,59 feet of a gigantic rocky wall from where it’s possible to see the entire north coast. For those who like beaches, the options are endless. Environmental care is seen through projects like the aquarium and preservation of sea turtles-that make the care for the sea fauna evident.
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No bairro do Prumirim, a Aldeia Boa Vista guarda um pouco da história dos índios guaranis. É possível apreciar a arte indígena que, por meio de trançados, se traduz em lindos cestos e outros objetos decorativos.
onda” preferem as águas do lado norte, onde estão as famosas praias do surf, como a Vermelha do Norte e ainda Itamambuca e Félix, ao sul.
Além de surfar na Praia do Félix, Tiago Abdias O Cais do Porto é um bom ponto de pesca e Guimarães, 19, sugere a Vermelha do Norte e de mergulho amador. Para quem não curte Toninhas. “Para quem começa, a Praia Grande nem uma atividade, nem outra, o incon- é a melhor opção”, afirma o estudante. fundível pôr-do-sol ao entardecer é uma As águas mais calmas de Maranduba atragrande recompensa. em muitas famílias com crianças e o mesmo No núcleo de Picinguaba fica a “Casa da Fa- acontece com as praias do centro, como a rinha”, construída no século XIX para fabri- Praia do Lázaro e a Enseada. cação de álcool, açúcar e fubá. Os vestígios Quando visita Ubatuba, Eva dos Santos revelam um pouco do que aconteceu ali. Maciel, 47, prefere ficar em Maranduba. Com trilheiros especializados e credencia- “É uma praia bem família e bonita. Divido dos é possível fazer uma trilha ao Pico do o tempo entre ela e Itaguá por causa dos Corcovado ou “Pico Encantado”. Considera- meus filhos que gostam muito da agitação do de nível difícil, o trajeto reserva, aos aven- de lá”, diz ela. tureiros, muitas belezas pelo caminho e, ao Dúvidas sobre o que fazer? A cidade ofefinal, setecentos metros de paredão rochoso, rece um leque de possibilidades. Por toda de onde se avista todo o Litoral Norte. a diversidade e beleza, Ubatuba atrai tuPara quem gosta de praia, as opções são ristas o ano todo e é, sem dúvida, o aminúmeras. Ubatuba conta com mais de biente ideal para um merecido descanso setenta praias. Os que gostam de “pegar de férias.
Serviço: O Aquário abre de domingo a 5ª feira, das 10 às 20 horas; 6ª feira e sábado, das 10 às 22 horas. Nas férias escolares, abre todos os dias, das 10 até 22 horas. Pagamento de taxas. Tel.: (12) 3832.1382 Durante as férias escolares, o Projeto Tamar abre todos os dias, das 10 às 20 horas. Pagamento de taxas. Tels.: (12) 3832-6202 / 3832-7014.
Celina Rodrigues
Saco da Ribeira
Paraty para todos
PARATY Paraty is a beautiful colonial city, considered a National Historical heritage and preserves several natural and architectural wonders. A Walk through the historical center of Paraty is like going back in time, it means not rushing anything. On the way, the history of the city is revealed in every detail like the carefully placed colorful centennial houses. The churches translate a style of its time period with mysterious Masonic symbols. The traffic of cars is forbidden in the center of Paraty.The Paraty The Paraty
Vista do Porto de Paraty. View of the docks of Paraty.
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Paraty para todos por QuitĂŠria Melo
Festivais movimentam a economia local
Aline Fabi
Marcílio Sousa Lima
Rua do Centro Histórico. Historic downtown.
Não é só de praia e belezas naturais que vive a cidade de Paraty. Alguns eventos, ao longo do ano, mantêm em movimento as atividades econômicas e sociais do município. Os principais são: a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) e o Festival da Pinga. Em agosto de 2003 a FLIP surgia para se tornar um dos mais importantes festivais literários do Brasil, sendo comparado a Hay-on-Wye no Reino Unido, Adelaide
na Austrália, Harbourfront de Toronto e Festival de Berlim, entre outros grandes. Na semana literária a cidade transpira cultura. A cada ano surgem novos talentos que ficam lado a lado com outros já consagrados nacional e internacionalmente. Grandes nomes da literatura nacional e mundial já foram recebidos em Paraty por ocasião do Festival, e a lista de participantes cresce a cada edição.
Não é à toa que a cidade se tornou parada obrigatória para quem curte literatura e artes. O que chama a atenção dos turistas é o mundo das idéias, revelado pela palavra em suas diversas formas. Outros eventos são realizados simultaneamente, como a oficina literária, destinada a jovens escritores – a Flipinha – uma versão do festival voltada para o público infantil, e o OFF-FLIP com shows e lançamentos de livros. Nesses momentos os jovens têm
COMO CHEGAR
Barra Mansa Guaratinguetá Angra dos Reis Taubaté
Cunha
São José dos Campos
PARATY
Guarulhos Mogi das Cruzes São Paulo Santos
Rio de Janeiro
Uma das casas mais antigas e autênticas de Paraty. A dois quarteirões do cais, perto da Igreja Santa Rita.
Trindade Ubatuba Caraguatatuba
Bertioga
São Sebastião
Pousada Arte Colonial Rua da Matriz, 292 Centro Histórico 23970-000 Paraty/RJ +55 (24) 3371.7347 www.paratyparavoce.com
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Paraty para todos
International literary fair (FLIP) is a literary event which appeared in 2003 and became one of the most important literary festivals in Brazil, being compared to the Hay-on –Wye in UK, Adelaide in Australia, harbourfront in Toronto, Berlin festival, among others. The festival attracts Brazilian and foreign tourists from all over the world. Whatever your area of interest may be, Paraty is the right place to be, in addition to preserving its historical charm and culture, the city has the sea as the background for any spectacle.
contato com grandes nomes da literatura.
pinga e rótulos antigos de garrafas (desde o século XVII se produz pinga em Paraty).
Artistas locais, restaurantes, comerciantes e a rede hoteleira são diretamente beneficiados com a FLIP, pois ela envolve os habitantes locais, mantendo-os em atividade.
A publicitária Ana Luiza Reusing, 44, é fã de Paraty e pelo menos três vezes ao ano visita o lugar com o marido e o filho.
Outro ganho para a comunidade foi a cria- “Eu amo esta cidade porque lá é bom de ção da Biblioteca Azul, que possui em seu dia ou de noite e a gastronomia é ótima.Os acervo mais de oito mil livros infantis e con- eventos culturais são um show à parte. De ta com a participação de quase 90% das dia as pessoas podem optar por passeio de escolas da rede pública. O resultado pode barco pelas ilhas e, à noite, é possível curtir ser conferido na Tenda da Flipinha, nas ruas a agitação dos bares e dos restaurantes do e praças do município. Centro Histórico, todos sempre com boa música ao vivo” sugere Reusing. O Festival da Pinga existe desde 1983 e foi idealizado pelos alambiqueiros de Paraty Seja qual for a sua área de interesse, Paraty para divulgar a aguardente produzida na é o lugar certo. Além de preservar o encanregião. Acontece, anualmente, no terceiro to histórico e transpirar cultura, a cidade final de semana de agosto e dura três dias. tem o mar como pano de fundo para todo Durante o Festival ficam em exposição os e qualquer espetáculo. equipamentos utilizados no preparo da
Marcia de Oliveira
Igreja Matriz. Main Church.
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Saboreie Cunha ideal
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roSa
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Comida caseira. Self-service, prato feito e marmitex. Especialidades: torresmo à pururuca e buffet de saladas com variadas combinações de folhas e legumes. Almoço das 10h às 15h e Jantar das 19h às 21h Rua: Dr. Casemiro da Rocha, 28 – Centro (próximo ao Santander) – Tel: (12) 3111-1486
Comida caseira. prato feito, refeição e marmitex. Especialidade: carne assada na chapa. Almoço: segunda a sábado de 9h às 14h30. Aos sábados cardápio especial. Travessa Paulo Virginio, 17 – Centro – (anexo ao Mercado Municipal de Cunha)
TJ
Pizzas tradicionais e à moda de Nápoles, fi nas no meio e com laterais altas com 75 sabores a sua escolha. Jantar: terça a domingo à partir das 18h30 Rua Dr. Casemiro da Rocha, 82 – (12) 3111-2756 / 9746-1053.
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Café CaPril
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ToCa do Peixe
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CaSarão
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Produtos exclusivos e nutritivos, feitos com leite de cabra, capuccino, café e chocolate quente. Leite ao pé da cabra e outras iguarias típicas. Sexta a domingo, das 8h às 18h30 Rodovia Guaratinguetá – Cunha – Km 41,5 – (12) 3111-1679 e 9716-1920
Cozinha regional caseira. Self-service e marmitex. Especialidades: tutu de feijão, torresmo, costeleta e canjiquinha. No jantar, pizzas. Almoço: todos os dias de 11 às 15h/Jantar de quarta a domingo a partir das 19h Praça Cônego Siqueira, 117 – Centro (ao lado da Igreja Matriz) – (12) 3111-1272
delíCiaS da roÇa
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JeCa grill
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melhor hora
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Comida típica e tradicional caipira no fogão a lenha. Especialidades: costelinha de porco, torresmo, frango caipira, cação com molho de camarão e leitoa a pururuca (sob encomenda). Almoço: todos os dias das 11 às 19h Rodovia Cunha – Paraty, Km 56 – Estrada do Paraibuna, Km 10 (não pavimentada)
Comida regional caseira. À la carte, por quilo, prato feito, salgados, lanches e marmitex. Especialidades: picanha na tábua, leitoa à pururuca, truta com alcaparras ou shitake e massas caseiras. Aberto todos os dias de 7h às 22h (ao lado do Portal de Cunha) Rodovia Guaratiguetá – Cunha, Km 45 – (12) 3111-3124
Comida caseira. Pratos regionais, grelhados, saladas e polenta frita. Feijoada, aos finais de semana, no inverno. Aberto todos os dias para almoço de 12h às 17h Pça. João Olimpio, 17 – (ao lado Mercado Municipal de Cunha) – (12) 9776-8996
SaboreS da roÇa
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Especialidades: comida tropeira, mineira, trutas e outras opções. Todos os dias, a partir das 11h Jantar: sextas, sábados e feriados a partir das 19h. Rua Augusto Adolfo Hauk, 26 – Alto do Cruzeiro – (12) 3111-3139
Fogão à lenha. Especialidades: traíra frita sem espinho, moqueca de traíra, frango caipira, truta na manteiga, leitoa assada, lambari, picanha no alho, feijoada. Pesque e solte gratuito Aberto de terça a domingo de 12h até último cliente Rod. Guaratinguetá – Cunha, Km 36,4 – (12) 9731-0650 (1 km de estrada não pav.).
CaPuChinho
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CoraÇão da Terra
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drão
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emPório renzi
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Quebra Cangalha
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Cantina italiana. Especialidades: massas e molhos artesanais, frutos do mar , pizzas e churrasco. Seleção de vinhos e chope. Jantar: sextas 18h às 23h / almoço e jantar: sábados, domingos e feriados de 12h às 23h. Sentido Cachoeiras Desterro e Pimenta – B. Jardim – (12) 3111-2916 e 9718-1283
Pratos a base de shiitake. Especialidades: risotos e massas artesanais com cogumelo shiitake. No verão, moqueca de shiitake e shimeji e no inverno, ravioli de shitake ao gorgonzola e passas. Almoço: sábado, domingo e feriados de 12h às 17h. Rod. Cunha – Paraty, Km 65 – Estrada para Pedra da Macela, a 500 m do asfalto
à la carte. Bolinhos, fi lés, trutas, massas com vários molhos, opções vegetarianas e sobremesas especiais. Mensalmente, festival gastronômico temático. Almoço: quinta a domingo, a partir das 12h / Jantar: quinta a sábado até as 23h. Alameda Lavapés, 560 (a 50 mts da casa do artesão) – Vila Rica – (12) 3111-1326
Cozinha regional e italiana. Especialidades: bocadinho como entrada, tutú tropeiro, fondue e cardápio toscano. Cachaças artesanais de fabricação própria. Aberto de quinta a terça de 10h até o último cliente – (12) 3111-1371 e 9791-2912 R. Jerônimo Mariano Leite, 459 – Vila Rica – www.emporiorenzi.com.br
Comida variada e serviço à la carte. Especialidades: cordeiro ao molho de alecrim, fi lé ao Brie, truta ao porto e opções de massas, risotos e saladas. No inverno, caldos e fondues. Mensalmente festivais gastronômicos oferecidos pela Confraria Quebra Cangalha. Seleção de vinhos, chopes e a cerveja artesanal Wolkenburg, fabricada em Cunha. Quarta a Domingo, 12h – 23h. Segunda e terça, 12h –17h e, a partir das 19h, c/ reserva R. Manoel P. de Toledo, 540 – Cajuru – (12) 3111-2391 – www.quebracangalha.com.br
Gasto médio por pessoa – $: até R$ 10,00 – $$: de R$ 11,00 a R$ 25,00 – $$$: de R$ 26,00 Ra R$ 45,00
Ricardo Martins
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MURIQUIS:
O Povo manso da floresta por Alessandra Jorge
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Muriquis
Um estudo desenvolvido pelo CAT (Centro de Apoio ao Turismo) e pela bióloga Adriana Labate, com o apoio de alunos da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza) de São Francisco Xavier, quer conscientizar moradores e turistas sobre a importância da preservação dos muriquis e de toda a biodiversidade existente na região. Segundo Auro Miragaia, coordenador do CAT, a idéia é implantar um turismo educativo que, além de garantir a sobrevivência das espécies, resgate os laços com a terra e intensifique o amor dos moradores e visitantes pelo local. “Com o apoio dos adolescentes da Fundhas fazemos a limpeza no Rio do Peixe, manutenção e manejo da trilha do Muriqui. Além do trabalho de conscientização ambiental eles se profissionalizam e passam a trabalhar com a gente no CAT.” TRILHA – A trilha da Toca do Muriqui é muito procurada por amantes do ecoturismo, devido ao grau de dificuldade, que mescla trechos de fáceis a médios, pois, Adriana Labate
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em alguns lugares, é necessário o uso de corda, para subir ou descer entre as raízes de algumas árvores.
de turística no local, a trilha era usada por caçadores e a Toca era utilizada por eles como abrigo.
Ao longo do caminho, cercado pela vege- “Nós trabalhamos há mais de dez anos nestação fechada da Mata Atlântica, é fácil se sa área. Todas as visitas são de responsabilideparar com espécies como o papagaio- dade do CAT e são feitas por agendamento, de-peito-roxo, tucanos, macaco bugio, ve- para controlarmos o fluxo de pessoas que, ado-mateiro. Já os muriquis são mais raros de acordo com o MIV (Manejo de Impacto – poucos têm o privilégio de encontrá-los. Ambiental) deve ser de até oito pessoas por vez”, disse Auro. A travessia até a Toca tem seis quilômetros e leva em média três horas (ida e volta), Se antes os inimigos eram os caçadores, com parada no Mirante, de onde se vê ou- hoje a ameaça é a expansão de empretro presente do passeio. O percurso está endimentos turísticos. “Recentemente localizado dentro da Fazenda Monte Ver- houve um grande desmatamento em de, de propriedade do empresário Jorge uma área próxima à fazenda e isso, acreditamos que tenha gerado impacto. De Dualib. acordo com o estudo que fizemos, maDa Fazenda Monte Verde também é possível peamos um corredor da travessia dos fazer a travessia São Francisco/Monte Verde, macacos, onde eles costumam aparecer que exige bom preparo físico para se enfrende abril a junho, época do acasalamento. tar oito horas de caminhada média a difícil. Geralmente nessa época temos de 70 a CAÇADORES – Auro conta que, muito antes 80% de chance de vê-los. Este ano, nós de a propriedade ser adquirida pelo senhor tivemos menos de 50% de chance”, disse Dualib e antes também do início da ativida- Auro.
Ricardo Martins
Amor e pesquisa à primeira vista A idéia de desenvolver um estudo científico com os muriquis de São Francisco Xavier surgiu quase que por acaso, garante a bióloga Adriana Labate. Moradora da capital paulista, ela conta que sempre visitou o distrito, mas que nunca tinha visto os moradores tão especiais. “Este ano eu resolvi tentar vê-los e procurei o Auro. Já no primeiro dia, demos a maior sorte. Estávamos na trilha e veio aquele bando. Até o Auro estranhou. Eu fiquei muito emocionada. Daí eu percebi que as próprias pessoas da cidade não conhecem, não viram. O grupo que a gente encontrou parece que está adaptado e percebi, nessa ocasião, a necessidade de divulgar a existência deles e de estudar para preservar”, disse Adriana Labate, que salienta ainda a importância da espécie para o reflorestamento da Mata Atlântica. “Como eles comem muitos frutos e folhas, são grandes dispersores de sementes da Mata Atlântica, ajudando a manter a floresta nativa.” Segundo Adriana, agora ela e os demais voluntários no projeto buscam apoio financeiro para continuar os estudos. “Nós precisamos de apoio financeiro para ir em todas as estações do ano, para ver se o grupo está crescendo. Aparentemente é um grupo bem adaptado com cerca de cinqüenta muriquis. O Distrito que coloca “a cidade do muriqui” em seu slogan tem que garantir que a espécie seja bem preservada.” Ricardo Martins
Muriquis
Muriquis: The meek people of the forest Project developed in São Francisco wants to preserve and disclose the muriquis. Symbol of the district, higher primate of Americas is little known among tourist and even among residents. The muriqui, the largest primate in population of the Americas, also known as mono-carvoeiro, are among endangered species. To try to change this outcome, a study developed by CAT (Support Center for tourism) and by biologist Adriana Labate, with support of the Fundhas students, wants to make residents and tourists aware of the importance of preserving their habitat: the Atlantic forest. According to biologist Adriana Labate, one initial survey identified the existence of about 50 individuals; apparently they are adapted in the reserve area that belongs to ‘Monte Verde’ Farm. The intention of the group is to deepen in the survey the existence by long-term sampling. For this, they seek sponsors. The district, which adopted the monkey as their symbol, is one of the few places where they still live. If during primordial times the population came to 400 thousand, today it is believed that there are around 1.2 thousand, with majority being found at the Carlos Botelho State Park in São Miguel Arcanjo, SP. TTRAIL- To try to sight the muriqui the best way to do so is by the trail “cave of the Muriqui”, which is very sought by ecotourism lovers for its difficulty levels that mix easy to average trails. The route, round trip, lasts on average 3 hours.On the way, it’s common to encounter various wild animals, such as the brown howling monkey, the red brocket deer, toucans, and the purple breasted parrot. Only few people however have the privilege of spotting muriqui monkeys.
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Espécie está ameaçada de extinção Em tupi-guarani muriqui quer dizer “o povo manso da floresta”. A espécie também é conhecida como monocarvoeiro e está entre os animais com maior risco de extinção, devido à caça, destruição de seu habitat natural e baixa taxa de reprodução – a fêmea só reproduz um único filhote por vez. Segundo estudos, os muriquis têm uma sociedade harmoniosa, onde não há disputa pelo poder e nem por parceiros. Eles se alimentam em grande parte de folhas e frutos, além de flores, sementes e insetos. O muriqui é uma espécie endêmica da Mata Atlântica. Atualmente sua maior
Ricardo Martins
população conhecida encontra-se no Parque Estadual Carlos Botelho, em São Miguel do Arcanjo, SP. Se nos primórdios da colonização sua população chegava à 400 mil indivíduos, hoje estima-se que chegue a 1.200. Há registros também no Parque Nacional do Caparaó (MG/ES), Reserva Biológica Augusto Ruschi (ES), Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Cunha), Estação Ecológica da Juréia-Itatins, Fazenda Inter-Vales (SP), Estação Biológica do Sossego (MG) e de Caratinga (MG), além do Parque Estadual do Rio Doce em Minas Gerais. Adriana Labate
Maria Stela reis crotti
Diretora do Centro Universitário SENAC A crise internacional pode fazer o turista brasileiro voltar os seus olhos para as belezas do seu país? Para conversar sobre essa e outras questões, como a formação e mercado de trabalho do profissional de hotelaria e turismo, nós conversamos com a diretora do Centro Universitário SENAC – Campus Campos do Jordão, Maria Stela Reis Crotti. Há dois anos em Campos do Jordão, Maria Stela carrega em seu currículo a experiência de 19 anos de atuação na instituição. Confira a entrevista concedida à revista Vale Ver.
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Maria Stela Revista Vale Ver – Quais as características essenciais que um profissional da área de hotelaria deve ter? Maria Stela – Ele tem que ter boa visão do que é estar preparado para o atendimento de alto nível. Estar pré-disposto a se preparar para o espírito da hospitalidade, buscar informações, saber interagir com os diversos perfis de hóspedes. Acima de tudo ser ético, ter profissionalismo, pois hotelaria é uma área que exige muito do profissional. Revista Vale Ver – As escolas de Hotelaria e Turismo têm preparado o profissional para as exigências do mercado de trabalho?
Revista Vale Ver – Como deve se preparar um profissional que busca uma vaga?Quais são as principais falhas apresentadas pelos candidatos?
“Antes o profissional que saía da faculdade sabia que ele iria trabalhar em um hotel. Hoje, as empresas procuram esse profissional para gerenciar os seus clientes. ”
Maria Stela – Antes o profissional que saía da faculdade sabia que ele iria trabalhar em um hotel. Hoje, as empresas procuram esse profissional para gerenciar os seus clientes. Muitos estão trabalhando em spas, restaurantes, shoppings. Isso é possível devido a sua formação, pois ele aprende como receber, diplomacia, relacionamento interpessoal e postura. Durante o curso é importante trazer essa visão de mercado para o aluno. Quanto mais ele entrar em contato com esse universo será melhor, porque ele saia da teoria. Eu reitero a nossa preocupação com a formação desses profissionais para que eles estejam preparados para trabalhar em qualquer frente de trabalho. Ele vai buscar aquilo que o satisfaz. Tem alunos que querem a área de gestão e cabe a eles buscarem aperfeiçoamento. Todas as propostas são válidas. Há universidades que trabalham a gestão. Todas as instituições proporcionam ambientes de formação. Revista Vale Ver – Quais as vantagens que os alunos têm em terem a disposição a estrutura de um Hotel-Escola? Maria Stela – Eles têm contato com a prática. Todo o equipamento do hotel é um grande laboratório. O Hotel-Escola (Grand Hotel) é um hotel que atende à comunidade. Os profissionais que nele trabalham são preparados para ter competências para 42
servir a população e para preparar os estudantes.
Maria Stela – Como qualquer processo de seleção em busca de oportunidade de trabalho você tem ter claro em qual área de atuação quer trabalhar. Ter uma noção do que você quer e buscar um local que vá de encontro com as suas expectativas. É preciso estar antenado com o que acontece no mundo, na sua cidade. E principalmente, ser humilde e querer aprender, pois essa área oferece muitas oportunidades de aprendizado. Revista Vale Ver – Qual é o perfil dos alunos que estudam no Centro Universitário? Qual é a origem deles? Maria Stela – Na graduação, os alunos têm entre 18 e 25 anos, a maior parte do Vale do Paraíba. Já tivemos também de outros estados como Amazonas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte Revista Vale Ver – Há preocupação do SENAC em desenvolver a mão-deobra local? Como é feito esse trabalho? Maria Stela – Temos um trabalho de formação/ capacitação básica da mão-de-obra local para garçons e cozinheiros realizado dentro do Grand Hotel. Garçons, dura em média dois meses e meio e cozinheiros, de três a quatro meses.
sentação pessoal. Tem duração de 5 a 6 meses. A abertura dos processos é divulgada entre a comunidade e no nosso site. Revista Vale Ver – Quais as áreas/cargos onde há mais demanda e carência de profissionais? Maria Stela – Depende muito da região. Há carência tanto na área operacional como de gestão. Nós somos muito procurados por pessoas que buscam formação profissional e por aqueles que já trabalham mas, querem se qualificar. Revista Vale Ver – Hoje se fala muito na crise americana, ela afetará o turismo doméstico? Como o setor de turismo e hotelaria deve se preparar para enfrentá-la? Maria Stela – Há principio eu acho que é ainda cedo para falarmos se vai haver impacto ou não. Eu acredito que temos que monitorar essas ondas da crise internacional. Uma crise sempre faz com a gente se volte para o que está mais próximo e nós temos uma excelente estrutura turística local para ser aproveitada. Revista Vale Ver – Hoje, os termos “Responsabilidade Social” e “Desenvolvimento Sustentável” estão na pauta das empresas. Eu gostaria de saber como o setor de turismo e hotelaria pode gerir as atividades, com foco nessas questões? Maria Stela – Campos do Jordão é uma área muito fértil para que estudem essas questões. Hoje têm se trabalhado o conceito da hotelaria sustentável, que propõe um conjunto de praticas e discussões nesse sentido. Nós temos programas com a participação dos alunos que preparam a comunidade para a questão da responsabilidade social.
“ Temos um trabalho de formação/capacitação básica da mão-de-obra local para garçons e cozinheiros realizado dentro do Grand Hotel.”
O outro programa é educação para o trabalho. Nesse, os candidatos com idade a partir dos 16 anos, participam de um processo seletivo, e depois fazem aulas onde são dadas noções do mercado de trabalho, informática, preparação de currículo, apre-
Além disso, nós temos no Centro Universitário, várias pesquisas desenvolvidas pelos nossos alunos e professores sobre aproveitamento de resíduos e reuso da água. Por isso, é interessante ter a área educacional por trás disso tudo torne a nossa permanência mais sustentável possível.
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