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ESTE CADERN CADERNO DERNO O FFA FAZZ PARTEE INTE IN INTEGRANTE GRAN RANTE D DAA EDIÇÃO ED Ç 621 DE 26 ABRIL RILL DE D 2012 E NÃO PODE SER VEND VENDIDO ENDIDO DIDO O SSEPA SEPARADAMENTE EP RAA

EMPRESAS - TURISMO

DIRECTORA LINA VINHAL

COIMBRA


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ANIVERSÁRIO/EMPRESAS-TURISMO 26 QUINTA-FEIRA

w w w . campeao p r o vin cia s.co m

DE ABRIL DE 2012 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Zona do Loreto e Pedrulha foi outrora pujante

Primeira metade do século XX marcada pela industrialização Existe uma certa lógica na implantação industrial em Coimbra: as unidades começaram por se fixar inicialmente dentro da própria cidade ou nos seus arrabaldes, mudando-se e fixandose progressivamente em áreas peri-urbanas, fruto dos problemas de higiene e segurança que a sua laboração acarretava. Um dos exemplos claros desta situação ocorreu com os Fogueteiros, cujas oficinas de pirotecnia se localizavam no centro da cidade. Devido aos «repetidos senistros», o município determina em 1858, a constr ução do Bairro dos Fogueteiros, no Alto da Graça (perto da Conchada), desviando assim o perigo das explosões em meio urbano. Na segunda metade do séc. XIX a zona de Coselhas-Rego de Ben-

fins, passa a integrar o roteiro da industrialização conimbricense, estando em plena laboração no ano de 1862 uma fábrica de velas de sebo, onde se derretiam as gorduras provenientes dos talhos do mercado da cidade. Entre 1876 e 1914, parece ter existido nesta área uma certa tradição no fabrico de sabão, designadamente na firma Ariosa & Almeida. No entanto, o desenvolvimento industrial da zona começou com a indústria de malhas: A Fábrica Conimbricense de Artefactos de Malha, herdeira da Anibal de Lima Irmão (que funcionara na Praça do Comércio), instalou-se nas proximidades do Rego de Benfins. Em 1894, produzia camisolas, ceroulas e meias, dando emprego a 60 pessoas. Também

Aspecto geral do que foram em tempos as dinâmicas instalações da cerâmica Estaco

em Coselhas se iniciou o novo período da indústria de curtumes na área de Coimbra, caracterizado pela mecanização. Em 1915, constituía-se a so-

ciedade Raposo, Amado Godinho & C.ª Ld.ª, que mudaria a designação para Fábricas de Curtumes de Coimbra, Ld.ª, fixandose na zona da Casa do

Sal e desenvolvendo-se excepcionalmente entre 1920-1922. O processo de industrialização de Coimbra acentuar-se-ia na primei-

ra metade do séc. XX, intimamente ligado com a urbanização e crescimento da cidade e, em CONTINUA

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FĂĄbrica da Cerveja, votada ao abandono CONTINUAĂ‡ĂƒO

da programação industrial definida no Plano } ` % de Coimbra, apresentado ~ /

1940 e aprovado em 1945. + € % selhas, da Arregaça e do Loreto-Pedrulha foram, ? @ [^ Do crescimento ao declĂ­nio

! Q# Z \ [ Â Z Loreto-Pedrulha, de que `

\ k montam aos anos 20. De HK‚] primeiro sinal da mudan[ ƒ

k \ | / [^ € „ % ' * ' Y \ designação para Lufapo, Z \ A partir de entĂŁo, o * ` Z | @ [^ \ reunidos, entre os quais Â… Z Z @ ~ ? mento de produtos pela [ @ outro lado, o Plano De

^ `

@ ~

A FĂĄbrica Triunfo ĂŠ outra memĂłria de tempos laboriosos

+ sĂŁo deste plano, por An ^ +

HK†"ZHK†† [ ~ k % ƒ % / [^ € Loreto. Y orientaçþes seguidas %' y Z  Industrial Loreto-Pedrulha a IndĂşstria Ligeira, Z @ [^ ‡ + [^ k ! [^ _ ƒ Cerâmica e Cantaria: / * Ld.ÂŤ, ÂŞFirmino Baptista; MetalĂşrgica: Fon ˆ $ [^

Alves Coimbra, Abel Ma ˆ % = * = $ [^ * Z y ' % Ld.ÂŞ; Fiação de algodĂŁo, malhas e confecçþes: Malhas Flama, Malhas { $ Â… Alimentar: $ % \ ‰ / Â… % ? ~ to industrial, mas tambĂŠm do impulso dado pelas 3 % } Z [^ dando origem ao apare ‡ do Loreto. Nas vĂŠsperas da revolução de Abril, a Freguesia /  Industrial do LoretoPedrulha, apresentava dos ` [^ ` Y HKŠ‚ o seu parque industrial

? Z † unidades, entre as quais se y ' / / 70 postos de trabalho e volume alto de produção. + ' ` Y

Z Â de Coselhas, embora nela \ viu, unidades industriais. ! ? ~

[

% % ! $ ?

HKQ] +% + de Coimbra em 1947. / levou a uma transforma[^ k k de Coselhas, atĂŠ entĂŁo

ao redor da ribeira que

/

~ k de Coselhas, onde apenas $ 3 [ @ didos pelos proprietĂĄrios dos terrenos (que levou num primeiro momento os empresĂĄrios a preferirem o * > ~ ~ Uma grande parte da antiga ĂĄrea industrial tem

k mesmo tempo que se tĂŞm

? / / ?

Souselas

Da extracção de cal à produção de cimento A aptidão das serras de Ilhastro e S. Valentim dustriais, designadamente desenvolvimento ferrovi sivos para que Souselas se privilegiada para o desenvolvimento industrial. Uma das primeiras informaçþes sobre uma få data de 1909; a 28 de Janeiro, a Comissão Distrital serração de madeira na estrada Fornos-Souselas, a instalar pela Companhia ros.

! " # deu-se o grande impulso industrial, de que foi primeira manifestação a instalação da Companhia $ % ' * ' + outras se seguiram, sendo %/ 3* <% ' * => ? @ HKQW Y Z [ tårios, grÊs, louça sanitåria

\ $ em 1949 pelo Ministro da / go a 200 trabalhadores,

murada de 16.000 m2, ! ]# desenvolvimento indus

@ [^ indĂşstrias de vulto, sendo _ +$ / ` $ HKQ] [^ e Aproveitamentos Florestais, S.A.R.L.-S.I.A.F e tinha sede em Lisboa. Na [^ [^ ^

\ k [w Z

k alta qualidade. Nos anos 70, novo surto industrial agitaria lação da unidade fabril

A unidade cimenteira da Cimpor, em Souselas

% y 3{ 3 _ pela ĂĄrea de SouselasBrasfemes, resultou da [^ ?

? $ % [ @ em 1969, no sopĂŠ da Serra + / transformar-se-ia na pe-

@ [^ Cimpor, da qual se tĂŞm

@ ` | [^


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O volume de negĂłcios das seis empresas de Coimbra que constam entre as 10 primeiras da lista das 700 maiores do distrito foi, em 2010, de 888 milhĂľes e 289 161 euros. Nesta compilação, elaborada para o “CampeĂŁoâ€? pela Informa D&B e publicada na edição de 24 de Novembro de 2011, surgem em destaque os Hospitais da

Universidade de Coimbra, EPE (259,85 milhþes de euros), a cooperativa farmacêutica Plural (172,26 milhþes), a Alves Bandeira (125,96 milhþes), a Auto-Industrial (114,13 milhþes), a MRG (113,56 milhþes) e a Auto-Sueco – Coimbra (102,50 milhþes). O volume de negócios das 700 maiores empresas do distrito de Coimbra ascendeu, em 2010, a 5, 891 mil milhþes de

euros. Contudo, com sede em Coimbra e, todas elas com uma facturação superior a 100 milhþes de euros, excluindo os HUC, actualmente inseridos no Centro Hospitalar e Universitårio de Coimbra, contam-se cinco sociedades. Saúde e comÊrcio de medicamentos, venda de combustíveis, comÊrcio de automóveis ligeiros e construção

sĂŁo os sectores de actividades em que estas empresas estĂŁo envolvidas, em _ funcionĂĄrios. De referir, ainda, que, em termos globais, considerando a listagem fornecida ao nosso Jornal pela Informa D&B, 249 das 700 empresas consideradas estĂŁo implantadas no concelho de Coimbra.

Auto-Industrial, S. A.

Sediada em Coimbra, a Auto-Industrial S. A., empresa pioneira no sector automĂłvel em Portugal, desde 1920, estĂĄ na gĂŠnese do grupo Auto-Industrial, um dos principais operadores no mercado de retalho automĂłvel portuguĂŞs sendo, actualmente, representante de 20 marcas de PUBLICIDADE

automĂłveis atravĂŠs de uma ampla rede com dezenas de concessionĂĄrios em vĂĄrias cidades de Portugal. Representante da Opel desde 1932, assumindo-se como uma referĂŞncia no marcado automĂłvel portuguĂŞs para esta marca, a Auto-Industrial dispĂľe de

[

SOCIEDADE AGR�COLA DA QUINTA DE FÔJA, SA

em Coimbra, Figueira da Foz, Leiria, Pombal, Alcobaça, Porto e Lisboa. Privilegiando, sempre, a proximidade ao cliente como um factor importante de diferenciação e fundamental para um serviço completo e de qualidade, a Auto-Industrial Ê, ainda, para alÊm da Opel, representante das marcas Chevrolet, Isuzu, CitroÍn, Jeep, Seat e reparador autorizado das insígnias Chrysler e Dodge. Apesar de manter a sua matriz de empresa especializada em automóveis, ao longo de quase um sÊculo de vida, a Auto-Industrial expandiu a sua actividade a outras åreas de negócio,

transfor mando-se num sólido grupo empresarial português com interesses e investimentos nos sectores ligados às måquinas agrícolas, motores marítimos e industriais, embarcaçþes

[ “O grupo Auto-Industrial aposta, sempre, na qualidade e dinamização dos nossos serviços. Em Coimbra, vamos continuar a ter uma forte presença e estaremos, sempre, na linha da frente, junto das pessoas e dos nossos clientes. Essa ĂŠ a perspectiva da administração da empresa, partilhada por todos os seus colaboradoresâ€?, explica Francisco Escudeiro, director-geral da Auto-Industrial (Coimbra).

Auto-Industrial, empresa “mĂŁeâ€? do grupo com o mesmo nome, foi fundada em 1920

O que começou por ser, hĂĄ quase um sĂŠculo, uma sociedade por quotas com um capital de 250 000 escudos, partilhado por 32 sĂłcios fundadores – alguns deles antepassados dos actuais accionistas

da empresa –, Ê, hoje em dia, um grupo sólido, com percurso invejåvel e um futuro promissor. Em 2010, em volume de negócios, a Auto-Industrial, S. A. contabilizou mais de 114 milhþes e 139 000 euros.

Alves Bandeira

FĂłrmula de sucesso centrada nos combustĂ­veis

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A Alves Bandeira e Companhia, Lda tem a sua sede na avenida de EmĂ­dio Navarro, em Coimbra. Em 2010, esta empresa atingiu um volume de negĂłcios de quase 126 milhĂľes de euros, dedicando-se, sobretudo, ao comĂŠrcio a retalho de combustĂ­veis para veĂ­culos a motor, em estabelecimentos especializados. Para alĂŠm de uma vasta rede de postos espalhada pela regiĂŁo Centro e pelo

território nacional, onde são vendidos combustíveis e produtos derivados, a Alves Bandeira Ê parte de um grupo com interesses em k cadas, de que são exemplo o sector automóvel (comercialização e reparação), os pneumåticos, a construção Civil, os equipamentos e assistência a postos de abastecimento e os transportes de aluguer, entre outros.

A vasta rede de postos da Alves Bandeira ĂŠ um argumento importante


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Auto-Sueco (Coimbra)

Crescimento sustentado por dinâmica empresarial A Auto-Sueco (Coimbra), criada em 1959, Ê um claro exemplo de crescimento sustentado, alicerçado na qualidade [ [^ de åreas de negócio e na relação [ longo dos anos, com clientes, fornecedores e colaboradores. Enquanto grupo empresarial, a empresa conta com dimensão internacional, estando presente nos mercados de vårios países, respectivamente, Portugal, Espanha, Estados Unidos da AmÊrica e Turquia. Concessionårio oficial de våriasmarcasdeautomóveis(Volvo,

Jaguar, Land Rover, Mazda e Mitsubishi) e camiĂľes (Volvo e Mitsubishi), abrangendo o territĂłrio nacional e a zona Centro do paĂ­s, a Auto-Sueco (Coimbra) ĂŠ, a nĂ­vel mundial, um dos maiores distribuidores da Volvo Construction Equipment, vocacionada para o comĂŠrcio de mĂĄquinas industriais para os sectores da construção e obras pĂşblicas. Marcado pelo sucesso, o presente da Auto-Sueco <% > Â’ @ estratĂŠgia de crescimento sustentado, contemplando, tambĂŠm, a perspectiva de investimento e envolvimento em

novos sectores de negócios. Actualmente, com um volume de negócios superior a 102 milhþes e 500 000 euros, alcançados em 2010, a AutoSueco (Coimbra) estå cotada entre as 10 maiores empresas do distrito, exercendo a sua actividade em vertentes ligadas, sobretudo, ao comÊrcio de automóveis, camiþes e måquinas de obras públicas e construção, e ao aluguer de equipamentos. Recentemente, Ernesto Gomes Vieira, administrador da Auto-Sueco (Coimbra), revelou que a empresa iria assegurar a distribuição de måquinas

para obras pĂşblicas no MĂŠxico, um contributo acrescido para reforçar a presença em mercados internacionais. Ao “CampeĂŁoâ€?, o empresĂĄrio disse ainda que a Auto-Sueco (Coimbra) estĂĄ a proceder a uma reestruturação societĂĄria com o objectivo de criar uma holding (sob a forma de sociedade anĂłnima), que abranja as diversas ĂĄreas de actividade do grupo. A necessidade de reorganização resulta, fundamentalmente, do crescimento registado pelo grupo nos Ăşltimos anos. A remodelação prevĂŞ a

O comĂŠrcio de automĂłveis ligeiros ĂŠ apenas uma das vĂĄrias vertentes de negĂłcio

separação das diversas åreas de negócio por empresas distintas, contudo, com a consolidação,

estarão criadas condiçþes para melhorar o serviço prestado a clientes e fornecedores.

MRG – Engenharia e Construção

Contributo de relevo para o bem-estar das populaçþes A MRG, S.A., empresa fundada em 1978, dedicou os primeiros anos da sua actividade Ă promoção imobiliĂĄria e Ă prestação de serviços de construção para autarquias, departamentos do Estado e particulares. Inicialmente, a Â’ ~

Z Guarda. A partir de 1989, a MRG aposta claramente na construção civil e obras PĂşblicas, tendo como principais clientes os ministĂŠrios da Educação, SaĂşde e Justiça. É, tambĂŠm, neste perĂ­odo, que a empresa reforça a sua actividade de promoção imobiliĂĄria, fomentada por contratos de desenvolvimento habitacional, atravĂŠs de acordos

com o Instituto Nacional de Habitação (INH). É com o crescimento estrutural que surge a necessidade de alterar o modelo societĂĄrio da MRG. Em 1998, transforma-se numa Sociedade AnĂłnima (SA) gerida por um Conselho de Administração presidido, desde entĂŁo, por Fernando Gouveia. Dois anos depois, de acordo com as directrizes do plano estratĂŠgico da empresa, foi criada uma nova ĂĄrea de negĂłcios – integrando o sector das vias de comunicação, infraestruturas e ambiente – e, em simultâneo, inicia-se a expansĂŁo da ĂĄrea geogrĂĄfica de intervenção, abrangendo todo o territĂłrio nacional.

Empresa tem a sua sede operacional em Coimbra, desde 2005

Neste percurso, marcado pelo crescimento, em 2002, a y{ @ da como Pequena ou MĂŠdia Empresa (PME) e passa a ser considerada uma das empresas de referĂŞncia nacional nas vĂĄrias ĂĄreas de negĂłcio em que actua.

A transferĂŞncia da sede operacional para Coimbra (Urbanização do Alto do Sol – Alto da Relvinha), ocorrida em 2005, surgiu como uma forma de responder mais facilmente Ă s necessidades dos clientes e, ao mesmo tempo, aproximar a

empresa de parceiros estratÊgicos importantes, ligados essencialmente ao meio universitårio e à inovação tecnológica, necessårios para o desenvolvimento de novos negócios. A entrada no mercado argelino e angolano marcou, em 2007, o processo de internacionalização desta empresa que, atravÊs da sua actividade, apoiada na qualidade e motivação dos recursos humanos, almeja ultrapassar as expectativas dos seus clientes, promovendo o bem estar das populaçþes em qualquer årea do mercado onde a empresa actua. Para alÊm da mobilização para o aproveitamento das oportunidades de negócio que

para o crescimento da empresa, transmitindo segurança e um elevado espírito de Êtica empresarial aos agentes com quem se relaciona, a MRG tem conseguido alcançar um aumento progressivo do volume de negócios, fruto de uma clara opção estratÊgica de crescimento, sempre apoiado em rigorosas políticas de controlo de gestão que permitem um desenvolvimento sustentado. Um volume de negócios superior a 113 milhþes e 560 000 euros, alcançado em 2010, coloca a MRG entre as 10 maiores empresas do distrito de Coimbra e em lugar de relevo (239.º) na lista das 1 000 sociedades mais relevantes ligadas ao sector da construção.

Plural – Cooperativa Farmacêutica, CRL

Aposta de futuro passa pela expansĂŁo Lucas, em Coimbra, num edifĂ­cio construĂ­do de raiz, a Plural – Cooperativa FarmacĂŞutica, CRL defende como sua missĂŁo a prestação de bons serviços e a promoção de uma polĂ­tica social orientada para a prĂĄtica dos valores da solidariedade e equidade caracterĂ­sticos das cooperativas. Ao serviço de perto de um milhar de cooperadores, a Plural alcançou, em 2010, um volume de negĂłcios superior a

Na rua de Adriano Lucas, a sede da Plural foi construĂ­da de raiz

172 milhĂľes e 265 000 euros. Actualmente, dispĂľe de instalaçþes em Coimbra, Caldas da Rainha, Cernache, CovilhĂŁ, Faro, Montijo e Santa Maria da Feira, tendo como objectivo estratĂŠgico a cobertura de todo o territĂłrio nacional. Paulo Fonseca, directorgeral da cooperativa farmacĂŞutica, refere que “hĂĄ uma clara aposta na garantia de qualidade dos serviços aos cooperadores, centrada na melhoria dos serviços e reforçando a componente de expansĂŁoâ€?. Segundo o responsĂĄvel da Plural, “o objectivo ĂŠ reforçar a presença da cooperativa no mercado nacionalâ€?, continuando o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nos Ăşltimos anos e que levou a abertura de armazĂŠns para aprovisionamento, armazenamento e distribuição de medicamentos, em Santa Maria da Feira (2008), em Faro (2009) e Montijo (2010).

Segundo o presidente da Direcção, Miguel Silvestre, a actividade da Plural, desde a sua criação, â€œĂŠ um bom exemplo do sucesso do sector cooperativo de distribuição farmacĂŞutica em Portugalâ€?. PUBLICIDADE

Qualidade, rigor, exigĂŞncia, melhoria contĂ­nua e o exercĂ­cio da actividade de uma forma consciente e responsĂĄvel ĂŠ a polĂ­tica da cooperativa farmacĂŞutica Plural, empenhada em prosseguir a sua missĂŁo, de

forma Êtica, social e ambientalmente responsåvel, assumindo compromissos com as diversas partes interessadas e procurando proporcionar aos seus cooperadores, sempre, o melhor serviço.

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A Plural Ê uma cooperativa farmacêutica resultante da fusão (por incorporação) da Cofarbel e da Farcentro, na Farbeira, um processo concluído em Novembro de 2006. Dedica-se, desde então, a aprovisionar, armazenar e distribuir medicamentos a todos os seus cooperadores, em curto espaço de tempo e nas melhores e mais adequadas condiçþes, seguindo um conjunto de boas pråticas. Sediada na rua de Adriano


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Norberto Pires

! " #

A qualidade do territĂłrio e dos recursos humanos sĂŁo, na opiniĂŁo do presidente da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Norberto Pires, as principais vantagens da regiĂŁo. Para potenciar e tirar partido destes “recursosâ€?, Norberto Pires pretende apresentar atĂŠ ao final do ano o projecto “Invest at Centroâ€?, plataforma informĂĄtica que vai reunir informação direccionada para os investidores estrangeiros.

Campeão das Províncias (CP) – Serå que agora Ê que a região vai ter peso

fundos comunitĂĄrios? A maior parte tem ido para Lisboa. Norberto Pires (NP) – Lisboa jĂĄ nĂŁo ĂŠ elegĂ­vel como regiĂŁo para fundos comunitĂĄrios, pelo menos para o FEDER, porque jĂĄ tem um nĂ­vel de desenvolvimento acima do elegĂ­vel. Mas reconheço que ? @ Â’ ~ da regiĂŁo Centro junto dos ĂłrgĂŁos de poder, que se divide entre dois grandes pĂłlos (Lisboa e Porto). E, sim, um dos nossos objectivos ĂŠ de marcar aqui uma diferença e mostrar Ă s ? @ ^ Centro. CP – Precisamos de mais peso reivindicativo... NP – Depende do que quer dizer com a palavra reivindicar. Podemos reivindicar no sentido: estĂŁo aqui estas coisas com as quais podemos contribuir para o progresso de Portugal, faz sentido potenciĂĄ @ Z { k ? ~ nĂŁo faz sentido, atĂŠ porque isso ĂŠ que matou atĂŠ hoje as boas coisas que poderiam resultar de uma descentralização efectiva. CP – E que projectos poderĂŁo ser mais mobilizadores para a regiĂŁo? NP – Todos aqueles que

@ ? nĂłs aqui temos. Em primeiro lugar a qualidade do territĂłrio. A regiĂŁo tem um conjunto de capacidades que nĂŁo estĂŁo a ser

@ nossa culpa. NĂłs prĂłprios nĂŁo

@ Por outro lado, a qualidade dos recursos humanos. É quase um crime o facto de nĂłs formarmos dos melhores recursos humanos do paĂ­s e depois eles irem criar riqueza fora da regiĂŁo e do paĂ­s inclusivamente. Diria que ĂŠ inaceitĂĄvel. Depois a qualidade dos espaços que temos para localização empresarial. A qualidade I&D feito na regiĂŁo tem impac ` k k vemo-lo ser aplicado noutras regiĂľes. É estas as vantagens que nĂłs temos. O que ĂŠ que nĂłs nĂŁo fazemos bem e podemos mudar para que os ĂłrgĂŁos centrais possam mudar um pouco a perspectiva como encaram a regiĂŁo Centro? NĂŁo estamos @ forma como promovemos o nosso prĂłprio territĂłrio. A maioria da população da regiĂŁo Centro nĂŁo conhece a regiĂŁo, nem sabe quais sĂŁo as capacidades instaladas das vĂĄrias cidades e sub-regiĂľes. Acho que hĂĄ um grande desconhecimento sobre isso. Mesmo as organizaçþes que deviam conhecer bem a regiĂŁo Ă s vezes nĂŁo a conhecem bem. HĂĄ aqui um problema de informação e coesĂŁo que temos rapidamente de resolver. Ă€s vezes estabelecemos parcerias com pessoas e entidades de fora, porque nĂŁo conhecemos aquelas com que podemos fazer aqui e com vantagem. É um problema de atitude e isto ĂŠ nacional. O que nĂłs aqui no Centro podemos fazer melhor do que no resto do paĂ­s ĂŠ a transposição que hĂĄ entre o conhecimento que geramos e a actividade econĂłmica. Ă€ qualidade do territĂłrio temos de juntar oferta de emprego ? @ CP – Faltam empresas... NP – Faltam empresas que possam oferecer vantagens | bĂŠm falta criar oportunidades. Neste momento, nĂłs falhamos

sĂ­tios para localizar empresas e nĂŁo associam Ă infraestrutura serviços e funcionalidades, que ĂŠ o que um investidor procura. O edifĂ­cio ĂŠ de somenos. A infraestrutura devia depender de um plano e nĂŁo o contrĂĄrio. + ~ funcionalidades agregadas e ai ĂŠ que começam a falhar as coisas. NĂłs temos 300 ĂĄreas de localização empresarial na regiĂŁo Centro (nĂŁo fazia ideia que eram tantas), mas a maioria delas nĂŁo tem nenhum serviço associado. AlĂŠm de serviços associados, hĂĄ que dar incentivos Ă s empresas. Sabe-se quais sĂŁo os passos para se criar um negĂłcio? O licenciamento ĂŠ rĂĄpido? Isto ĂŠ melhor que dinheiro. CP – HĂĄ muita burocracia.. NP – Pior que a burocracia, ĂŠ o investidor nĂŁo saber por onde começar. Falta sistematização. NĂłs atraĂ­mos Norberto Pires tomou recentemente posse investimento se mostrarmos como presidente da ComissĂŁo de Coordena @ [^ ção e Desenvolvimento Regional do Centro vestimento. NĂŁo ĂŠ dinheiro. É em tudo o que tem a ver com CP – E como ĂŠ que isto que atrai indĂşstrias de alto a relação conhecimento/eco- atraĂ­mos empresas e empre- nĂ­vel, que ĂŠ as que nĂłs queremos. NĂŁo ĂŠ empresas de alta nomia... Mas esta ĂŠ uma falha endedores? em termos nacionais. NĂŁo NP – A Ăşnica forma de tecnologia, mas empresas que fazemos isto bem, mas a regiĂŁo atrair empresas e empreende- apostem nos recursos humaCentro temos condiçþes para dores e captar investimento nos que temos. As empresas o fazer, porque estĂĄ tudo cĂĄ! O ĂŠ que fazer com que esta ac- que querem trabalhadores sĂł sĂ­tio onde se formam pessoas, tividade faça parte da cultura @ \ ^ boa qualidade dos sĂ­tios de da regiĂŁo. Tem de haver uma ressam. Portugal jĂĄ estĂĄ num investigação e desenvolvimen- atitude contĂ­nua que, de alguma nĂ­vel salarial em que as pessoas to, locais para a instalação de maneira, mostre que a regiĂŁo jĂĄ nĂŁo estĂŁo disponĂ­veis, obviaempresas... sĂł falta as empresas! percebe este problema e cria mente e por boas razĂľes, para É nisso que nĂłs podemos ser as condiçþes. SĂł assim ĂŠ que @ um pouco melhores. Nalguns alguĂŠm de fora ĂŠ que considera Queremos ĂŠ que venham para locais da regiĂŁo Centro isto estĂĄ a regiĂŁo um bom sĂ­tio para cĂĄ empresas que apostem nos recursos humanos que nĂłs tea acontecer. Coimbra, Aveiro investir.

– ^ @ Um investidor tem de mos. SĂŁo as Ăşnicas que quando Mas acontecem em sĂ­tios muito perceber que tem aqui os re- forem embora – porque um dia especĂ­ficos onde aparecem cursos humanos, onde estĂŁo ^ „ @ Z < @ - e quem ĂŠ quem. Isto tem de porque aqueles recursos humidade a uma boa universidade ser muito claro e visĂ­vel. Em manos aprenderam e podem e centros de investigação, certa segundo lugar: parceiros. Tem ter iniciativas prĂłprias. É esse tipo de mudança propensĂŁo dos sĂ­tios para essa ? @ | actividade que percebem que e com quem pode colaborar. ĂŠ que ĂŠ necessĂĄrio fazer, mas ĂŠ crĂ­tica) e depois factores um Isto tem de estar perfeitamen- isso nĂŁo se muda de um dia k ? ~ te documentado. NĂŁo acha para o outro. com certo tipo de pessoas ou estranho que todos digamos CP – E o que ĂŠ que a organizaçþes que perceberam que queremos investimento de onde estĂĄ o problema. É uma fora do paĂ­s, preferencialmente, CCDRC pode fazer a esse atitude um bocado individual, e ninguĂŠm tenha montado uma nĂ­vel? NP – Pode fazer vĂĄrias ainda nĂŁo ĂŠ colectiva. Temos rede de parceiros? sĂ­tios onde isto funciona bem Terceiro: acesso a locais coisas. Primeiro: conscienciae outros onde nĂŁo funciona. @ lizar. Segundo: mostrar que a O que temos de fazer ĂŠ tornar mas nĂŁo estĂĄ devidamente do- regiĂŁo estĂĄ preparada para este isto mais viral dentro da regiĂŁo. cumentado. As pessoas criam tipo de iniciativa.

Vamos ter uma iniciativa, que apresentĂĄmos no Conselho Regional, que ĂŠ a “Invest at Centroâ€?, e que tem um calendĂĄrio algo ambicioso. Gostaria — ˜ para um investidor estrangeiro. SerĂĄ uma plataforma informĂĄtica, escrita em duas lĂ­nguas, e que vai mostrar uma regiĂŁo preparada para o investimento estrangeiro e que vai mostrar o territĂłrio, a nossa cultura, turismo, os equipamentos e serviços que temos em todas as ĂĄreas e nĂŁo sĂł econĂłmica (as ĂĄreas de localização empresarial e serviços associados, incubadoras, universidades...). Vai mostrar tudo na perspectiva de quem procura informação. A pergunta que todos temos de fazer ĂŠ por que razĂŁo alguĂŠm de fora hĂĄ-de escolher a regiĂŁo Centro ou Portugal, comparativamente aos outros paĂ­ses? CP – O QREN ĂŠ um dos principais instrumentos de desenvolvimento regional. Qual o seu estado de execução? NP – Neste momento, estamos numa fase de “limpezaâ€?, que ĂŠ uma coisa que a CCDRC ? estĂĄ a olhar para os projectos para se ver qual ĂŠ a sua fase de

@ [^ ‰ Z @ [^ dos promotores do projectos, ? ~ contrapartida. Fizemos isso desde sempre, mas agora por maioria de razĂŁo, porque isso nos solicitado pelo governo. Mas sob esse ponto de vista, o Centro estĂĄ bem, porque @ @ [^ elevadas, – situamo-nos nos Q# @ [^ ? ĂŠ superior Ă mĂŠdia nacional –, e ĂŠ o melhor dos Programas Operacionais Regionais. Podia estar ligeiramente melhor, mas parece-me bem atĂŠ porque estas coisas aceleram Ă medida ? @ / lançåmos a iniciativa de avaliação por sub-regiĂŁo, quer dos projectos quer do impacto que tem tido. Isso vai muito para CONTINUA

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Cooperativa Agro-PecuĂĄria de Vila Nova de Poiares, CRL


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DE ABRIL DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

QUINTA-FEIRA

VII

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CONTINUAĂ‡ĂƒO

alÊm do que o Governo nos pediu. O Governo basicamente pediu-nos para olhar para os projectos e ver aqueles que estavam com taxa de execução inferior a dez por cento e avisar as pessoas para os acelerar e mediante certas regras propor atÊ o cancelamento. Nós quisemos ir mais alÊm. Quisemos mostrar os projectos que têm taxas de execução elevada e que atÊ jå estão concluídos e olhar para os resultados que

as. A grande maioria deles sĂŁo projectos com um elevado grau de incorporação tecnolĂłgica e que portanto vĂŞm reforçar isso e depois tĂŞm logo impacto ao nĂ­vel da exportação dessas empresas – Ă­ndice que atĂŠ aumentou no Ăşltimo trimestre. Depois hĂĄ os projectos que vĂŞm reforçar o sistema cien ` k que se atrasaram ligeiramente, mas dos quais vamos depender no futuro. SĂŁo projectos geridos por promotores, como universidades, que sĂŁo muito

A qualidade I&D feito na regiĂŁo tem impacto cientĂ­fico e tecnolĂłgico e nĂłs vemo-lo ser aplicado noutras regiĂľes

eles tiveram nas vĂĄrias ĂĄreas (no emprego, na competitividade das empresas...). CP – Quer destacar algum em concreto? NP – O Sistema de Incentivos para Empresas, que foram os Ăşnicos que nĂŁo foram suspensos com esta situação da “limpezaâ€?. SĂŁo sistemas de incentivos que ainda por cima nĂŁo tĂŞm contrapartida nacional. Basicamente sĂŁo incentivos dados Ă s empresas para adquirir equipamento, contratar pesso-

menos eficientes na forma de gerir fundos, porque nĂŁo ĂŠ esse o seu “score businessâ€?. Os objectivos dos projectos sĂŁo mais de mĂŠdio e longo prazo. Eles prĂłprios terĂŁo uma sustentabilidade muito maior e sobre esses nĂłs temos chamado a atenção do Governo, porque sĂŁo aqueles que tĂŞm de ser vistos de maneira especial. NĂŁo podem ser vistos sĂł de uma maneira financeira ou contabilĂ­stica. TambĂŠm tĂŞm de ser executados, mas temos de perceber que estes tĂŞm impacto

a mĂŠdio e longo prazo e por isso nĂŁo podemos olhar para eles como os outros que tĂŞm a ver com a regeneração urbana, o territĂłrio... A esses nĂłs exigi @ [^ temporal o mais estrita possĂ­vel, nos outros achamos que ĂŠ Â’ @

e na minha opiniĂŁo bem, no entanto, devemos perceber que ĂŠ preciso planeamento global. E o Governo estĂĄ a fazer isso, ao lançar recentemente um conjunto de iniciativas para mapear os equipamentos que existem em termos nacionais. Com certeza, parte das funçþes devem estar localmente ao CP – Defendeu em en- nĂ­vel da câmara, mas hĂĄ outras trevista que a CCDRC devia de planeamento que devem passar a integrar determina- estar ao nĂ­vel da regiĂŁo. Para dos serviços (de Educação, vermos que temos aqui uma Cultura e Desporto, entre infraestrutura que serve a regiĂŁo

de Aveiro nesta ĂĄrea, mas que d direcçþes regionais? se calhar este investimento em NP – NĂŁo tem nada a ver Ă?lhavo nem faz sentido. Este c isso. Tem a ver com o que planeamento e diĂĄlogo, numa com e penso que deve ser descen- entidade que depois tenha uma eu t tralizar. Descentralizar deve ser s sempre passar serviços para as ĂŠ o que vai permitir que essa r regiĂľes, fazendo com que esse coordenação seja feita. serviço seja executado na regiĂŁo CP – Vai permitir maior que ĂŠ executado centralmente. bom senso... NP – E tambĂŠm planeaSe for para descentralizar para uma regiĂŁo faz sentido que o mento, que acho que Portugal serviço seja coordenado por jĂĄ nĂŁo faz desde os tempos do uma determinada entidade (elas professor Cavaco Silva ou da jĂĄ existem chamam-se Comis- Ăşltima intervenção do FMI sĂŁo de Coordenação) com os em Portugal. As CCDR sĂŁo organismos locais que depois essencialmente planeamento. implementam esse tipo de ser- Descentralizar ĂŠ passar comviço. Por exemplo, o da Edu- petĂŞncias para as regiĂľes, com cação, atĂŠ porque as direcçþes k regionais atĂŠ jĂĄ terminaram. As tambĂŠm a capacidade de planecompetĂŞncias foram passadas ar, para que a descentralização para as Câmara Municipais, \

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CP – O Coimbra iParque ĂŠ um projecto emblemĂĄtico para Coimbra, mas o facto ĂŠ que as empresas estĂŁo a adiar os investimentos. NP – Isso ĂŠ geral em Portugal. NĂŁo serĂĄ um problema do Coimbra iParque, nem de outro parque em concreto. Quando saĂ­ do iParque deixei um conjunto de obras em curso: o Business Center, que Â… \ lançado e que estĂĄ agora na fase de implementação e um conjunto de empresas que estavam a lançar as suas obras. Estou jĂĄ hĂĄ cerca de dois meses fora, mas nĂŁo notava nenhum tipo de desaceleração. Agora ĂŠ normal que com esta crise e incertezas as empresas retenham os seus planos. Mas o coração do iParque sĂŁo duas coisas. Por um lado, ĂŠ o conceito, que ĂŠ Ăşnico. NĂŁo existe outro no paĂ­s que tenha aquele tipo de organização e que tenha pensado uma ĂĄrea de localização empresarial com tantas valĂŞncias. E por outro lado, o edifĂ­cio Nikola Tesla que estĂĄ vocacionado para a instalação de empresas jĂĄ depois de incubadas dentro das ĂĄreas escolhidas como estratĂŠgicas para o iParque. Foi

o projecto em que perdi mais tempo. Sei dizer exactamente onde ĂŠ que estĂĄ cada cĂŞntimo gasto e como estĂĄ organizado. É uma incubadora de segunda fase que ĂŠ uma espĂŠcie de berço de empresas para o prĂłprio parque. E onde se ia buscar empresas â€œĂ linhaâ€?, de fora da regiĂŁo, para ali acelerarem os seus negĂłcios e depois se instalarem no prĂłprio parque. É um espaço Ăşnico. Por exemplo, estĂĄ a nascer outra incubadora no IPN que nĂŁo tem a mesma vocação. NĂłs queremos instalar empresas da ĂĄrea da saĂşde e tecnologia para que sejam nossas clientes em lotes e que vejam o iParque como uma mais-valia, porque vĂŁo estar junto de empresas grandes, enquanto a do IPN ĂŠ quase como uma segunda fase para as empresas que foram incubadas no IPN. É uma espĂŠcie de continuidade dentro daquele ambiente, que tambĂŠm ĂŠ bom. No iParque nĂŁo. Apanhamos empresas que depois de um perĂ­odo de incubação jĂĄ nĂŁo querem continuar num ambiente universitĂĄrio e querem sair para um sĂ­tio onde estĂŁo outras empresas. Conceitos diferentes apesar de ter como objectivo base a aceleração. O chamariz do iParque ĂŠ a atitude diferenciadora.


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Instituto Pedro Nunes

A melhor incubadora mundial estå em Coimbra O Instituto Pedro Nunes foi criado em 1991, por iniciativa da Universidade de Coimbra, e Ê uma instituição de direito privado, de _ lucrativos. Desde que começou a funcionar, em 1996, tem contribuído para transformar o tecido empresarial e as organizaçþes em geral, promovendo uma cultura de inovação, qualidade, rigor e empreendedorismo, assente num sólido relacionamento universidade/ empresa e actuando em três frentes que se reforçam e complementam: Investigação e desenvolvimento tecnológico, consultadoria e serviços especializados; Incubação de ideias e empresas; e Formação especializada e divulgação de ciência e tecnologia. Dispþe de infra-estruturas próprias, designadamente seis Laboratórios de Desenvolvimento Tecnológico. AtravÊs da sua Incubadora de Empresas, o IPN vem promovendo a criação de empresas spin-

offs, apoiando ideias inovadoras e de base tecnológica vindas dos seus próprios laboratórios, de instituiçþes do ensino superior, em particular da Universidade de Coimbra, do sector privado e de projectos de I&DT em consórcio com a indústria. Na Incubadora, as empresas dispþem de fåcil ` e tecnológico e de um ambiente que proporciona o alargar de conhecimentos em matÊrias como a Qualidade, Gestão, Marketing e o contacto com mercados nacionais e internacionais. Desempenha tambÊm um papel muito relevante ao nível da Formação contínua de alto nível, dirigida à gama crescente de quadros com necessidade de actualização nos domínios que surgiram ou evoluíram após a sua formação inicial, à preparação de tÊcnicos

| ? ção de licenciados desempregados e ainda, ligada à sua actividade de criação e incubação de empresas de base tecnológica, formação

Um “ninho�

O IPN tem contribuĂ­do para transformar o tecido empresarial

dirigida a jovens empreendedores. ! ‚##W criado mais de mil postos de trabalho directos, altamente qualificados, gerando um volume de negócios que na? †# lhþes de euros. Foi a partir daqui que surgiram empresas como a Critical Software ou a Crioestaminal. Nos últimos anos a sua actividade foi reconhecida internacionalmente: no

‚##W segundo lugar no concurso internacional “Best Science Based Incubatorsâ€?, que decorreu em Paris e envolveu 53 incubadoras ‚" ` Â… ‚#H# prĂŠmio internacional de Melhor Incubadora de Base TecnolĂłgica do Mundo,

Z †# ‚] ` num concurso que decorreu em Liverpool.

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Solidariedade ĂŠ ExcelĂŞncia

Para mais informaçþes, consulte o site: http://www.oa.pt/CDC C Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados 0 3 0 5 67 Quinta D. João - 3030-020 Coimbra < = > ?$@ 7BE EGB H /> ?$@ 7BE EG@ E-Mail: cdcoimbra@cdc.oa.pt

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No seio do Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados nasceu o CAUSAS – Advocacia SolidĂĄria, projeto que visa dar corpo e expressĂŁo externa Ă função social da advocacia, dever e responsabilidade

a quem, sendo sujeito de direitos, não sabe ou não pode expresså-los. Foi no âmbito deste projeto mais vasto que surgiu recentemente, tambÊm no Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados, a Rede de Advogadas e Advogados Cuidadores (RAAC), com o objetivo de responder a uma multiplicidade de situaçþes em que o conhecimento dos direitos e, essencialmente, a capacidade do seu exercício se encontra diminuída por circunstâncias de våria índole. A RAAC Ê, deste modo, um espaço em que as advogadas e os advogados do distrito judicial de Coimbra dão

de particular vulnerabilidade, de forma absolutamente gratuita, o seu saber, garantindo um acesso mais justo e solidårio à informação jurídica. de aconselhamento jurídico com instituiçþes da sociedade civil que dele careçam e que tenham atividade relevante junto de populaçþes especialmente vulneråveis, baseia a sua atuação em quatro características fundamentais: (1) voluntariado, na adesão a esta causa pelas advogadas cuidadoras e pelos advogados cuidadores; (2) gratuitidade no aconselha ! " #$% regime do acesso ao direito e aos tribunais; (4) sujeição ao cumprimento escrupuloso das regras deontológicas e à tutela deontológica da Ordem dos Advogados. O CAUSAS e a RAAC surgem, assim, não por mero voluntarismo, & ' * + /

passa tambÊm pela solidariedade na ação.

Em 15 anos de incubação sĂŁo jĂĄ mais de H Q # ? “nasceramâ€? no Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, das quais W# estĂŁo em actividade e H †## gos directos e altamente qualificados. O volume de negĂłcios ag reg ado < ‚##K> os 75 milhĂľes de euros, dos quais mais de 35 por cento referente a exportaçþes. Criado em 1991, por i n i c i a t i va d a U n i ve r sidade de Coimbra, o Instituto Pedro Nunes ĂŠ uma associação privada, sem fins lucrativos, de utilidade pĂşblica, que tem como finalidade a ligação do meio cientĂ­fico ao tecido empresa "W dos, que sĂŁo entidades da ciĂŞncia e do ensino superior, organizaçþes pĂşblicas de apoio Ă s e m p r e s a s, a u t a rq u i a s, associaçþes empresariais e empresas. Para o meio acadĂŠmico, o IPN ĂŠ fonte de temas de investigação, local de teste/validação de soluçþes em desenvolvimento, portunidade de explorar propriedade intelectual gerada, acolhimento de estudantes em estĂĄgio curricular e um contributo para a definição de currĂ­culos acadĂŠmicos.

Pa r a a s e m p r e s a s, o IPN ĂŠ fonte de novas ideias e tecnologias, complemento ao desenvo l v i m e n t o e x i s t e n t e nas empresas, resolução de problemas, aumento de competitividade, apoio na gestĂŁo do risco, identificação de recursos humanos qualificados e uma fonte de formação, Ă medida, para os seus quadros. A Incubadora de Empresas do IPN, que tem um novo edifĂ­cio desde + ‚##Š ve o empreendedorismo e apoia as empresas de base tecnolĂłgica. E, sublinhe-se, obteve o ‚ › so internacional “Best Science Based Incubator +Âœ ˜ ‚##K ` pelo Centre for Strategy and Evaluation Services (CSES), por decisĂŁo de um jĂşri internacional de cientistas e peritos. O I n s t i t u t o Pe d r o Nunes possui laboratĂłrios de I&DT (Investig ação e Desenvolvimento TecnolĂłgico) de projectos em consĂłrcio com empresas, de transferĂŞncia de tecnologia, de Automação e Sistemas (LAS), de Ensaios, Desgaste e Materiais ( L E D & M AT ) , d e I n for mĂĄtica e Sistemas (LIS), de ElectroanĂĄlise e Cor rosĂŁo (LEC), de CONTINUA

Acelerar o crescimento empresarial Um dos objectivos do Instituto Pedro Nunes ĂŠ a criação de uma “Aceleradora de Empresasâ€? num

` W ### ? zona contígua ao Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, do Instituto PolitÊcnico, tambÊm não muito longe do Pólo II da Universidade. Trata-se de uma zona de elevada concentração de infraestruturas tecnológicas, acadÊmicas de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT) e de transferência de tecnologia. O objectivo Ê acelerar o crescimento das empresas, k bação, melhorar o acesso ao conhecimento e apoiar a internacionalização, num ambiente propiciador de inovação.

Junta de Freguesia de Cantanhede

O Executivo da Freguesia felicita o “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? pelo seu 12.Âş AniversĂĄrio

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ANIVERSĂ RIO/EMPRESAS-TURISMO

IX

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Mais de 140 que jĂĄ criaram 1 500 postos de trabalho

â€? que faz nascer empresas CONTINUAĂ‡ĂƒO

acarreta uma diminuição das exportaçþes, e com a Geotecnia (LABGEO) e globalidade deste sector de CiĂŞncias FarmacĂŞuti- industrial portuguĂŞs a sentir cas (LABPHARM). um abaixamento da quota de mercado de cerca de 60 Casos prĂĄticos por centro, sĂł no JapĂŁo. A abordagem ao asComo um dos exem- Z plos do que ĂŠ feito no IPN ciamento da AgĂŞncia de pode-se referir o “Projecto Inovação, pelo programa Silverâ€?. A necessidade era IDEIA¡I&DT, num conresolver o problema do sĂłrcio entre o IPN e a emescurecimento dos artigos presa Ferreira Marques & em prata, com especial des- IrmĂŁos. ? ? Como resultado da in-

vestigação obteve-se um tipo de revestimento baseado em prata, capaz de evitar

resistir ao desgaste e aos agentes quĂ­micos. Trata-se de um processo de protecção, capaz de nĂŁo alterar a composição quĂ­mica do material de base. Outro exemplo ĂŠ o “Projecto Smartcatch – Programa Europeu FP7, motivado pela necessidade de se criar um sistema de monitorização das cordas

Centro de excelência em soluçþes mÊdicas No Instituto Pedro Nunes, o Projecto XHMS, Ê um Centro de Excelência em Healthcare & Medical Solutions (HMS), num consórcio que envolve 37 entidades, as quais sãos universidades e centros de investigação, unidades prestadoras de _ < > empresas e entidades de desenvolvimento regional e local. Com cerca de 150 participantes envolvidos, divididos por gr upos, identificam-se competências dos parceiros na årea do HMS e potenciais

parcerias, faz-se o diagnĂłstico de oportunidades de negĂłcio, identificam-se oportunidades de projectos de I&DT aplicadas em consĂłrcio, assim como constrĂłi-se um “business casesâ€? com base nas oportunidades e competĂŞncias identificadas. Os resultados foram cinco novos projectos de investigação nacionais, quatro propostas para candidaturas a projectos e 17 propostas de validação tecnolĂłgica e estratĂŠgias de comercialização de novos produtos.

utilizadas nas redes de pesca e nos sistemas de ancoramento de aquacultura, tendo em vista o aumento da sua segurança de operação e contribuindo para aumentar a competitividade do sector. O projecto de I&DT para PME’s e associaçþes sectoriais envolveu o Instituto Pedro Nunes, mais a Heri (Reino Unidos), o Tech Institut (Noruega), a Universidade de Gdansk (PolĂłnia), as associaçþes de pesca escocesa, alemĂŁ e norueguesa, mais pequenas e mĂŠdias empresas produtores de cordas e materiais de pesca, assim como uma PME italiana do sector da aquacultura, num total de 13 parceiros. Os resultados foram a obtenção de novos produtos para o sector, a diminuição dos gastos energĂŠticos das embarcaçþes, o aumento da segurança de operação das embarcaçþes, diminuição das perdas de pescado em aquacultura (por perda das gaiolas em offshore).

Em 2010, o IPN venceu o prĂŠmio internacional de Melhor Incubadora de Base TecnolĂłgica do Mundo

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Uma perspectiva histĂłrica

Sobre o turismo em Coimbra e Portugal É difĂ­cil encontrar uma definição perfeita de turismo. Arriscamos, porĂŠm, a de J. L. Michaud (1983): “O turismo agrupa o conjunto de actividades de produção e de consumo motivadas pelas deslocaçþes de pelo menos uma noite fora do domicĂ­lio habitual, e sendo o motivo da viagem tanto o agrado, os negĂłcios, a saĂşde ou a participação numa reuniĂŁo religiosaâ€?. O turismo nĂŁo ĂŠ um fenĂłmeno recente. As civilizaçþes clĂĄssicas jĂĄ o praticavam: na GrĂŠcia

Antiga, são conhecidas as residências secundårias nos subúrbios de Atenas; entre os Romanos, as termas reuniam as classes privilegiadas (Pompeia, S. Rafael, ou Miróbriga. Tal como hoje, a forma de vida que designamos por Turismo, foi potenciada por um mundo enriquecido e politicamente eståvel. O movimento reaparece na Idade MÊdia, mas com feição diferente: o culto dos lugares sagrados, as peregrinaçþes e as romarias, as termas como locais de cura. Meca, JerusalÊm, Roma, Santiago de Com-

postela e Braga sĂŁo grandes locais de visita. Por esta altura e em Coimbra, desenvolve-se o culto e a romaria ao Mosteiro de Santa Cruz onde, no sĂŠc. XII se depositaram os restos mortais do nosso primeiro rei e se expunham Ă veneração as relĂ­quias dos Santos MĂĄrtires de Marrocos – os mais venerados na ĂŠpoca. Os Descobrimentos alargaram os horizontes. Generalizou-se o interesse por conhecer regiĂľes diferentes e populaçþes exĂłticas. Formam-se grandes impĂŠrios coloniais,

organiza-se o comÊrcio, criam-se novos mercados, e começa, desde os meados do sÊculo XVIII, a Revolução Industrial, seguida de importante movimento de proletarização e de crescimento urbano. Dentro de um contexto marcado pela necessidade de satisfazer a curiosidade, difunde-se durante o sÊc. XX o gosto pelas viagens, a base do turismo moderno. Fenómeno de massas, o turismo Ê, actualmente, o reflexo duma sociedade variåvel de região para região, de acordo com as possibilida-

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O turismo potenciaria o desenvolvimento de diversos sectores, e de forma expressiva o econĂłmico. ‰ @ sĂŁo, contando os primeiros roteiros turĂ­sticos portugueses quase dois sĂŠculos de existĂŞncia. Em Coimbra, e em 1831, a Real Imprensa da Universidade publicava “Belezas de Coimbraâ€?, da autoria de AntĂłnio Moniz Barreto Corte Real, de que publicamos o seguinte extracto inserido na Visita a Coimbra: ÂŤDo fĂŠrtil Portugal quasi no centro A vistosa Coimbra estĂĄ fundada; Pelo cume soberbo de alto monte, E pelas fraldas, que o Poente avistĂŁo, Vai-se ao longe estendendo, atĂŠ que chega A beber do Mondego as mansas aguas. De fronte outra montanha senhorĂŞa A liquida corrente, dividida De longa Ponte pelos grossos arcos. Apraziveis campinas, fĂŠrteis valles, Do crystallino Rio retalhados, Em torno a cercĂŁo, aos habitantes dando Os mais bellos passeios do universo. Da fronteira montanha, que dominĂŁo

Dous famosos Conventos, se desfructa A linda perspectiva da Cidade. Aqui de muito tempo estĂĄ fundada A nobre Academia Lusitana. des econĂłmicas, e gerador Â’ @

Em 1959, Chaves e Castro, entĂŁo responsĂĄvel CONTINUA

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Felicita o “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? pela passagem do seu 12.Âş AniversĂĄrio

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Clara-a-Nova, PalĂĄcio de Sobre-Ripas e a sobriepelos Serviços de Turismo dade e vetustez da Porta de Coimbra, propunha um amuralhada de Almedina, Passeio ao Redor de Coimbra. encimada pela Torre do Destacamos, em seguida, a mesmo nome. parte que nele dizia respeito É Coimbra UniversiĂ Cidade: tĂĄria que ostenta como ÂŤAo passarmos pelo nobre pergaminho a nossa pĂĄlido e carcomido portal mais antiga e mais famosa da Igreja de Santa Cruz, Universidade. Nesta, cada vamos saudar as cinzas da- sala ĂŠ um poema de beleza quele homem, sem o qual e arte, destacando-se: a nĂŁo existiria hoje a nação Sala dos Capelos; a Capeportuguesa e, porventura, la, conjunto admirĂĄvel de nem sequer o nome de graciosidade; a Biblioteca Portugal. Joanina, jĂłia rara e incomNa paz dos seus claus- parĂĄvel. Universidade de tros passearam outrora Coimbra alma mater da monges e Bispos que deram vida portuguesa durante brilho Ă s artes portuguesas. geraçþes, durante sĂŠculos. Logo acima o Jardim da Universidade recheada de Manga de caprichoso tra- tradiçþes, onde as capas çado e depois a frondosa e negras dos estudantes alparadisĂ­aca Mata de Santa bergam almas plenas de Cruz, parte da antiga cerca força e alegria, dessa alegria do Mosteiro do mesmo sĂŁ e comunicativa que se nome. LĂĄ ao longe, junto mistura com a cidade inteira aos modernos bairros, a nas tĂŁo conhecidas e admiIgreja de Santo AntĂłnio rĂĄveis festas da Queima das dos Olivais. A arte dos bair- Fitas e vive o ano inteiro ristas portugueses imprimiu nas curiosas “RepĂşblicasâ€?. a sua nota caracterĂ­stica nas É Coimbra da lenda de % - InĂŞs e da Quinta das LĂĄgrilinhas que ladeiam a esca- mas; da fĂŠ na sua Rainha daria. Perto, o romântico Santa que a escolheu para ? Ăşltima morada. Coimbra – Penedo da Meditação. das noites de luar, onde Logo ao pĂŠ, o Mosteiro de o canto dos rouxinĂłis na Santa Maria de Celas, cujo Lapa dos Esteios se mistura claustro ĂŠ aformoseado por com as vozes dos fadistas e capitĂŠis primorosamente o trinar das guitarras. É Coimbra, cidade de trabalhados. É Coimbra, terra de ar luz e cor, cidade de jardins lavado e cĂŠu azul, terra que e poetas, onde a mais bela tem dentro de si Portugal palavra portuguesa tem erinteiro no mais belo jardim guido um altar – Penedo da infantil do Mundo. Nesse Saudade – altar construĂ­do Portugal dos Pequenitos as pela natureza e decorado crianças aprendem a graça com os versos sublimes de das terras do seu PaĂ­s, o Nobre, Junqueiro e Antero. O encanto desta terra valor dos monumentos que os antepassados ergueram, nĂŁo sei se vem dos olhos a grandeza das ProvĂ­ncias negros das suas tricanas, do murmĂşrio dos choupos, Ultramarinas. É Coimbra com a sua do deslizar das ĂĄguas do velha e imponente Catedral Mondego. Mas o que sei ĂŠ Românica que no altar-mor que entra em nĂłs, nos toca patenteia extraordinĂĄria tĂŁo profundamente e de tal

Â’ modo nos avassala que se Jean d’Ypres e Olivier de uma vez a virmos, nunca Gand. Cidade rica que guar- mais a esquecemosÂť . [Palestra apresentada na da no Museu Machado de Castro tesouros valiosos de Casa do Distrito de Coimbra, Lisboa, 10/10/1959] escultura, pintura, tecidos, cerâmica e ourivesaria. % Z Z É Coimbra, com a variedade das suas igrejas, como Capital das Beiras, mosteiros e casas nobres: S. tornando-se a Sala de ViTiago, Santa Clara-a-Velha, sitas de percursos interSĂŠ Nova, S. Salvador, Santa nacionais. Nos anos 60, e

um dos 20 principais destinos turĂ­sticos mundiais, Â’ ~ ? 12 milhĂľes de turistas. O + Z um dos principais destinos europeus, seguido de Porto, Lisboa, PenĂ­nsula de SetĂşbal e Ilha da Madeira. Nos Ăşltimos anos, acentuou-se o peso do turismo na economia nacional, consolidando-se a posição do paĂ­s enquanto destino turĂ­stico preferencial a nĂ­vel mundial. Para este facto, muito terĂĄ contribuĂ­do, certamente, a integração na lista do PatrimĂłnio Mundial dos centros histĂłricos do Porto, Angra do HeroĂ­smo, GuimarĂŁes, Évora e Sintra, O largo da Portagem ĂŠ um dos locais emblemĂĄticos da cidade de Coimbra e monumentos de Lisboa, Alcobaça, Batalha, Tomar, impulsionadas pelo que se tal como noutras regiĂľes, populaçþes e instituiçþes as gravuras paleolĂ­ticas fazia a nĂ­vel nacional (Porto criaram-se Serviços de Tu- locais para bem receber, de- ao longo do Rio CĂ´a, a e Lisboa) e europeu (de- rismo, ComissĂľes Munici- senvolvimento do equipa- Â’ signadamente em termos pais e Juntas de Turismo. mento hoteleiro, promoção da Madeira, e as paisagens de folclore) as autoridades } [ ? e integração das festas po- vitivinĂ­colas da Ilha do regionais de turismo defen- os anos 60 era considerado [^ - Pico e do Rio Douro. deram a criação, em Coim- escasso e desadequado das tos turĂ­sticos, melhoria dos Deseja-se que a recente bra, de dois nĂşcleos muse- exigĂŞncias do turismo de meios de transporte, lim- candidatura de UniversidaolĂłgicos fundamentais ao entĂŁo: falta de funcionĂĄrios peza e arranjo das cidades de de Coimbra a PatrimĂłapoio turĂ­stico: um Museu especializados; exiguidade < ? [w nio da Humanidade seja / ‡ de verbas; visĂŁo restrita de espaços), divulgação coroada de ĂŞxito e coloque um Museu de Artesanato dos dirigentes dos ĂłrgĂŁos de eventos desportivos, PortuguĂŞs. Referindo-se locais do turismo limitan- acentuação do binĂłmio no mapa dos principais desao facto, em 1963, Chaves do os problemas turĂ­sticos praia-montanha. tinos turĂ­sticos nacionais e Em 2006, Portugal era internacionais. e Castro recordava: Ă s fronteiras concelhias; ÂŤO artesanato tem, no ausĂŞncia de postos de inmomento presente, um for maçþes; inadequada interesse que transcende propaganda turĂ­stica; falta romantismos, lamechices de iniciativas de valorização caseiras, ou longas prĂŠdicas turĂ­stica. de fachada. Na balança co! mercial de um paĂ­s tem lu- 60 deu-se inĂ­cio Ă renovagar destacado o artesanato. ção do turismo portuguĂŞs, No panorama turĂ­stico, [^ ĂŠ o artesanato cartaz de dĂşstria de primeiro plano. indiscutĂ­vel interesse, ali- Portugal, e Coimbra parte ciante e conquistador. nele integrante, reuniam Um Museu do Artesa- condiçþes base excecionais: nato PortuguĂŞs completo, riqueza monumental, paipedagĂłgico, vivo, servirĂĄ sagem digna de admiração, nĂŁo sĂł para a recolha do praias acolhedoras, termas muito que ainda temos, de nomeada, folclore e evitando perdas irreparĂĄ- artesanato, fauna e flora veis, mas tambĂŠm como escola e como mostruĂĄrio, a rado, um sol maravilhoso. primeira para os naturais, o Os anos seguintes trousegundo para os mercados xeram a revolução de Abril e a entrada no Mercado CoestrangeirosÂť. mum. O Turismo moderno Contudo, as preocu- passou a orientar-se por paçþes com o Turismo estatĂ­sticas, inquĂŠritos, estinham raĂ­zes antigas e, tudos econĂłmicos e sociais. pelo menos desde a I.ÂŞ A organização moderna do RepĂşblica, tentou-se esti- Turismo tornou-se exigente O posto de Turismo, na avenida mular o desenvolvimento como nunca: formação dos de EmĂ­dio Navarro do turismo. Em Coimbra, quadros, preparação das

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ANIVERSĂ RIO/EMPRESAS-TURISMO 26 QUINTA-FEIRA

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DE ABRIL DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Urbes do futuro, na Ăłptica de JosĂŠ Mendes

Maleita do imobilismo fere de morte as cidades

JosĂŠ Mendes, vice-reitor da Universidade do Minho (UM) para a Inovação, adverte, num livro publicado recentemente, que â€œĂ s cidades acantonadas no seu imobilismo estĂĄ reservada a extinção, mais ou menos rĂĄpidaâ€?. Investigador especializado em planeamento de sistemas regionais e urbanos, o autor de “O futuro das cidadesâ€? (edição da Livraria Minerva, de Coimbra) preconiza como interactividade, sem perder de vista a competitividade. As urbes que, “por inĂŠrcia, incapacidade ou opção, se mantiverem passivas, estĂŁo condenadas Ă irrelevânciaâ€?, adverte o catedrĂĄtico de Sistemas Regionais e Urbanos da Universidade minhota. Segundo Mendes, o “fenĂłmeno da fuga de cĂŠrebros descapitaliza as cidades e fere de morte as suas capacidades criativasâ€?. Tal como as empresas, assinala o autor do livro, tambĂŠm as cidades monocompetentes estĂŁo mais expostas ao risco e

Ă s tendĂŞncias globais. Por isso, aquele vice-reitor da UM aponta a diversidade e a velocidade como as caracterĂ­sticas mais marcantes da futura vida urbana. Ao alegar que a vida nas cidades ĂŠ uma proposta de valor sem concorrĂŞncia, o engenheiro opina que “a Ăşnica alternativa Ă cidade ĂŠ uma cidade melhorâ€?. O talento, a inovação, a conectividade e a autenticidade sĂŁo as dimensĂľes de sucesso das urbes, sustenta o autor de “O futuro das cidadesâ€?. Para ele, os novos desafios devem levar a estratĂŠgias e lideranças capazes de resultar em real capacidade de atrair moradores, estudantes, talento, turistas, eventos, capital, empresas e instituiçþes. A ideia de partida do livro consiste em as urbes nĂŁo poderem existir, hoje em dia, como ilhas. Cinco pilares

Ao preconizar o conceito de cidade-incubadora, Mendes assinala que o mesmo compreende cinco

dimensþes: cidade intelectual, inovadora, conectada, sustentåvel e autêntica. Trata-se de cinco pilares que adquirem sentido e coesão quando coroados por uma dimensão transversal assente em visão, liderança e marca, considera o engenheiro. Segundo JosÊ Mendes, uma das mais notåveis mega-tendências globais na organização da sociedade Ê a substituição da clåssica

“sociedade de massasâ€? pela “sociedade em redeâ€?. A primeira, explica o vice-reitor da UM, estruturase em grupos, organizaçþes e comunidades, enquanto a “sociedade em redeâ€? ĂŠ definida como uma comunidade que se organiza atravĂŠs das redes sociais e dos meios de comunicação social, “com notĂłrio ascendente da comunicação remota em desfavor do contacto cara a caraâ€?.

O investigador adverte que, em paralelo com o fenĂłmeno da “sociedade em redeâ€?, assiste-se ao incremento do individualismo. Na Ăłptica de JosĂŠ Mendes, o desenvolvimento de ÂŤclustersÂť criativos ĂŠ “um veĂ­culo por excelĂŞncia para a regeneração urbanaâ€?. De vocação eminentemente urbana, a indĂşstria criativa tem origem no talento individual, asso-

ciando agentes criativos com gestores de recursos k a fim de gerar produtos transaccionåveis cujo valor reside na sua componente intelectual, explica o acadÊmico. Segundo o investigador, os clusters criativos agregam empresas, entida ^ instituiçþes culturais, a par de parques tecnológicos e de centros de media.

Coimbra e a SaĂşde O vice-reitor da Universidade do Minho (UM) para a Inovação atribui a Coimbra “clara vocação intelectual, com especial ĂŞnfase na ĂĄrea da SaĂşdeâ€?, assinalando que a cidade pode “aspirar a projecção internacionalâ€?. Para JosĂŠ Mendes, a dimensĂŁo inovadora, igualmente relevante, ĂŠ prejudicada pela “fragilidade do tecido empresarialâ€? envolvente. + [^ k populacional sĂŁo condiçþes crĂ­ticas para o sucesso da cidade, opina o investigador. Segundo aquele vice-reitor da UM, Coimbra tem um potencial semelhante ao de Braga, apesar de sofrer de “algumas fragilidades adicionaisâ€?. O autor do livro “O futuro das cidadesâ€? entende que a urbe banhada pelo rio Mondego possui “menor massa crĂ­ticaâ€? e enferma de uma erosĂŁo que afectou a sua base econĂłmica a ponto de a tornar excessivamente

dominada pela Universidade e pelos hospitais, “dependendo, portanto, sobretudo do Estadoâ€?. O engenheiro partilha do ponto de vista de que a rede urbana portuguesa ĂŠ prejudicada pela macrocefalia lisboeta. A par da defesa do Interior de Portugal, Mendes preconiza “grande concentração de esforços em algumas cidadesâ€?, atravĂŠs da promoção de investimentos reprodutĂ­veis. “NĂŁo podemos, do meu ponto de vista, continuar a polvilhar o paĂ­s com equipamentos, como instituiçþes do ensino superior, ou infra-estruturas, como auto-estradas, criando situaçþes de gritante desajuste entre a oferta e a procuraâ€?, opina. Na Ăłptica do engenheiro, Portugal carece de cidades maiores, com dimensĂľes que viabilizem a ignição frequente de processos espontâneos, tĂ­picos da cidadeincubadora.

Almedina com pouco mais de metade dos residentes em 2001

Centro HistĂłrico de Coimbra sofreu sangria populacional A freguesia de Almedina (Coimbra) perdeu 39 por cento dos habitantes na Ăşltima dĂŠcada e a de S. Bartolomeu 26,29 por cento, a avaliar pelos resultados provisĂłrios do Censos de 2011 a que o “CampeĂŁoâ€? teve acesso. SĂŠ Nova e Santa Cruz, igualmente de matriz urbana, tambĂŠm minguaram em população, 18,96 e 17,30 por cento, respectivamente. Ao invĂŠs, Assafarge, Vil de Matos, Torre de Vilela, Brasfemes e Antanhol tiveram assinalĂĄveis aumentos de densidade populacional. Arzila, Ceira e S. JoĂŁo do Campo posicionam-se imediatamente a seguir em

termos de perdas (todas elas a minguar acima de 10 por cento). Ainda no patamar do recuo populacional situam-se Almalaguês, Botão, Castelo Viegas, Lamarosa, Ribeira de Frades, Souselas, S. Paulo de Frades, S. Martinho do Bispo, Santo António dos Olivais, Taveiro, Torres do Mondego e Trouxemil. Doze freguesias, com Assafarge à cabeça, protagonizaram crescimento da população. AlÊm de Assafarge, cujo aumento Ê de 20,02 por cento (454 habitantes), desfrutam de maior densidade populacional, relativamente a 2001,

Ameal, Antanhol, Antuzede, Brasfemes, Cernache, Eiras, Santa Clara, S. Martinho de à rvore. S. Silvestre, Torre de Vilela e Vil de Matos. Inferiores a um por cento em Ameal, Eiras e S. Martinho de à rvore, os crescimentos populacionais apresentam assinalåvel expressão em Vil de Matos (12,26 por cento), Torre de Vilela (8,46), Brasfemes (6,88) e Antanhol (4,17). Santa Clara Ê a única freguesia da årea urbana de Coimbra cuja população cresceu acima de dois por cento, tendo registado um aumento de 271 habitantes (2,81 por cento). Santo António dos Olivais (38 850), S.

Martinho do Bispo (13 999) e Eiras (12 075) sĂŁo as mais populosas. Perda de 5 000 pessoas em 10 anos

O número de pessoas residentes no concelho de Coimbra baixou de 148 443 (2001) para 143 052 (2011); o de famílias (mais 5 700) cres Z ? posição mÊdia dos respectivos agregados estå a minguar. Os alojamentos são mais 11 164 (16,30 por cento), tendo passado de 68 501 para 79 665, e o número de edifícios tambÊm subiu (13,67 por cento) de 35 807 para 40 702.

Dezanove das 31 freguesias viram minguar a população

Em termos de edifĂ­cios, Santo AntĂłnio dos Olivais possui mais 819 do que hĂĄ 10

anos, S. Martinho do Bispo mais 564, Cernache mais 313 e Assafarge mais 291.

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QUINTA-FEIRA

DE ABRIL DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

ANIVERSĂ RIO/EMPRESAS-TURISMO

XIII

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VĂĄrios estabelecimentos abriram recentemente no centro da cidade

“Baixaâ€? dĂĄ (claros) sinais de revitalização comercial O espaço Be Fado Coimbra, a Be Taska, A Brasileira, o restaurante JoĂŁo dos LeitĂľes e, mais recentemente, o Burgo do LeitĂŁo sĂŁo apenas alguns exemplos de iniciativas empresariais ? Â’ Ă­mpeto comercial da “Baixaâ€?. Zona de comĂŠrcio por excelĂŞncia, a “Baixaâ€? da cidade estĂĄ a assistir a uma renovação, sem precedentes nos Ăşltimos anos. Embora o ritmo de revitalização urbana nĂŁo seja a desejĂĄvel, ĂŠ sempre bom prenĂşncio assistir-se ao reforço da aposta empresarial. “Os novos espaços comerciais que tĂŞm aberto na

ÂŤBaixaÂť sĂŁo a prova que hĂĄ um renovado interesse comercial ˜ o presidente da Junta de Freguesia de S. Bartolomeu, Carlos Clemente, admitindo, no entanto, que “provavelmente nĂŁo haverĂĄ mais investidores, porque alguns dos proprietĂĄrios pedem valores de renda exorbitantes que afastam os investidores. Dada a conjuntura, o autarca via com bons olhos a concertação de uma estratĂŠgia, no sentido de tornar “mais acessĂ­veis os imĂłveisâ€?, que reconhece, ainda sĂŁo “muitas vezes usados como armazĂŠnsâ€? pelos comerciantes.

O horĂĄrio alargado das esplanadas desta zona histĂłrica ĂŠ outra das medidas que Carlos Clemente preconiza, sobretudo durante a Primavera e VerĂŁo, dando como exemplo paradigmĂĄtico desta prĂĄtica o CafĂŠ Santa Cruz, que se tem pĂłlo cultural. A Feira do Bota Abaixo, um projecto da direcção dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra, ĂŠ outra das iniciativas que, por certo, dinamizarĂĄ a “Baixaâ€?. Trazer mais pessoas a esta parte da cidade aos domingos e permitir que cidadĂŁos em geral e instituiçþes de solidariedade social escoem bens que

Be Coimbra planeia criar 500 camas atĂŠ 2013 Be Coimbra ĂŠ, porventura, um dos projectos empresariais mais emblemĂĄticos que tĂŞm como epicentro a “Baixaâ€? de Coimbra. Promovido pela empresa Cidade Desperta, o projecto aposta na revitalização da cidade atravĂŠs da criação de residĂŞncias universitĂĄrias. “Julgamos que a melhor forma de trazer algum movimento Ă ÂŤBaixaÂť ĂŠ atraindo estudantes universitĂĄrios, que gostam de conhecer a cultura e a cidadeâ€?, explicou o sĂłcio-gerente da empresa Cidade Desperta, Miguel Matias. Neste momento, o projecto empresarial conta jĂĄ com nove residĂŞncias universitĂĄrias abertas, com uma lotação de 187 camas, mas o objectivo ĂŠ atingir as 500 camas na “Baixaâ€?, atĂŠ 2013. O projecto prevĂŞ a complementaridade da actividade com a abertura de alguns espaços de convĂ­vio, que estĂŁo “directamente ligados

Ă cultura e Ă histĂłria da cidadeâ€?. Com efeito, a par das residĂŞncias universitĂĄrias a empresa abriu os espaços Be Fado de Coimbra (casa dedicada ao fado de Coimbra) e a Be Taska (comida/mercearia), sendo que a prĂłxima abertura prevista (dia 1 de Maio) ĂŠ do espaço Be Taste e Be Proetry (loja que comercializa e permite a prova de conservas e vinhos portugueses e na qual tambĂŠm se encontra artesanato e uma pequena biblioteca com livros usados/ antigos). O projecto prevĂŞ ainda a abertura de um museu ligado ao traje acadĂŠmico. “Estamos a criar condiçþes para que quando formos patrimĂłnio mundial tenhamos uma sĂŠrie de valĂŞncias que estĂŁo ligadas Ă vivĂŞncia tradicional da cidade e retratam a sua histĂłria histĂłriaâ€?, rematou Miguel Matias.

tĂŞm a mais ou que produzam. Ainda sem data para avançar, a Feira do Bota Abaixo pretende Z [ de convĂ­vio, tal qual jĂĄ sucede com a Feira das Velharias, que decorre mensalmente na Praça do ComĂŠrcio. Menos entusiasta em relação Ă revitalização da “Baixaâ€? estĂĄ o presidente da Junta de Santa Cruz, AntĂłnio Pinto Santos, que lamenta que “o estado de degradação a que muitos edifĂ­cios chegaramâ€?. Para o autarca de Santa % ? [^ como enfoque principal os moradores. “Penso que a recuperação da ÂŤBaixaÂť sĂł se conseguirĂĄ atravĂŠs da reabilitação urbana e @ [^ ˜ propondo a isenção de taxas e licenças, de modo a fomentar a reabilitação urbanĂ­stica. AntĂłnio Pinto Santos defende ainda a transferĂŞncia dos comerciantes ambulantes da zona do Bota Abaixo para outra localização. “Julgo que esta zona central da cidade, a apenas 100 metros do PanteĂŁo Nacional e da Câmara Municipal, tem de ser ÂŤarrumadaÂť de outra forma, porque a verdade ĂŠ que os vendedores depois vĂŁo-se embora e deixam sempre lixo espalhado pelo chĂŁo, o que nĂŁo ĂŠ uma boa imagemâ€?, observa o autarca. A ladeira do Quebra Costa ĂŠ outra zona da cidade que tem

A reabertura do emblemĂĄtico cafĂŠ/restaurante A Brasileira permitiu dar um novo alento a uma das principais artĂŠrias da cidade

revelado um novo dinamismo comercial. “Com as novas lojas que tĂŞm aberto estĂĄ-se a criar ali um nĂşcleo interessante de comĂŠrcio tradicional, alternativo Ă s grandes superfĂ­ciesâ€?, relata o presidente da Junta de Freguesia de Almedina, Carlos Lopes, dando como exemplo a nova casa de fados diurna (cujos empresĂĄrios contam ainda abrir uma escola de mĂşsica ainda este ano) e o novo espaço de artesanato regional, direccionado sobretudo para os turistas. “Este corredor entre a Universidade de Coimbra e a ÂŤBaixaÂť tem registado uma procura substancial de turistas,

desde que foi apresentada a candidatura da cidade a patrimĂłnio mundial da UNESCOâ€?, comenta Carlos Lopes, reconhecendo que entre Setembro e Maio era usual o Â’ @ ` “Os comerciantes do Quebra Costa estĂŁo bastante motivados e satisfeitos, o que tambĂŠm nos dĂĄ alento para continuarmos a fazer a renovação urbanaâ€?, garante o autarca de Almedina, que durante este trimestre deverĂĄ apresentar um projecto para construção de um monumento

? localizado junto ao Arco de Almedina.

$ %

Candidatura da UC Ă UNESCO reforça aposta no turismo nos laboratĂłrios quĂ­micos e fĂ­sico e Jardim Botânico, a herança do Estado Novo no edifĂ­cio da Biblioteca Geral e faculdades de Letras, Medicina ou departamento MatemĂĄtico. Para garantir uma melhor coordenação e agilizar processos burocrĂĄticos foi criada a Associação Univer(sc)idade – Recriar Universidade, Alta

<{}+ > ? UC, a Câmara Municipal de Coimbra, a Direcção Regional da Cultura do Centro e a Coimbra Viva – Sociedade de Reabilitação Urbana. Esta Associação tem como missĂŁo precisamente a salvaguarda, promoção e gestĂŁo das ĂĄreas candidatas. Travar

a degradação da Alta ĂŠ o grande mote da candidatura que prevĂŞ profundas intervençþes de valorização do patrimĂłnio fĂ­sico. Requalificar este importante centro histĂłrico e garantir investimentos continuados nos prĂłximos anos para levar a cabo recuperaçþes faseadas sĂŁo compromissos assumidos no dossiĂŞ (com sete volumes) “Universidade de Coimbra, + ˜ Parceira deste projecto emblemĂĄtico para a cidade, a autarquia de Coimbra jĂĄ aprovou o Regulamento Municipal de Edificação, Recuperação e ReconversĂŁo UrbanĂ­stica da ĂĄrea afecta Ă candidatura. O documento abrange toda

a ĂĄrea a classificar e define todas as linhas essenciais de intervenção, de revitalização e de salvaguarda dos bens a defender e a valorizar. Mas esta candidatura valoriza muito mais do que apenas o patrimĂłnio fĂ­sico. É tambĂŠm uma homenagem ao conheci k cientĂ­fico e cultural de uma academia com 700 anos de existĂŞncia. A dimensĂŁo universal da UC ĂŠ, com efeito, um factor extremamente relevante no [^ \ veredicto que deverĂĄ ser conhecido, se nĂŁo houver percalços, ‚#H" + [^ % -

A ĂĄrea afecta Ă candidatura vai desde a Universidade de Coimbra atĂŠ Ă rua da Sofia

bra como cidade patrimĂłnio mundial da UNESCO terĂĄ ainda importantes repercussĂľes a nĂ­vel interno e externo, com destaque para o aumento expectĂĄvel da procura da cidade por parte dos turistas. Embora nĂŁo seja um ob-

jectivo central da candidatura,

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A candidatura da Universidade de Coimbra (UC) a patrimĂłnio da humanidade da UNESCO ĂŠ porventura um dos desĂ­gnios mais ambiciosos da cidade. / sede daquela organização em Paris no inĂ­cio deste ano, a candidatura representa uma aposta na valorização e preservação de k centro da cidade, desde a Alta | { + ^ { \ Z ? foi esta que “acolheuâ€? os vĂĄrios colĂŠgios do saber universitĂĄrio, antes destes se instalarem no [ { + + — ˜ do conhecimento ĂŠ, por isso, uma marca indelĂŠvel no tempo. O prĂłprio pĂłlo I da UC ĂŠ, em si, um conjunto arquitectĂłnico e paisagĂ­stico de notĂĄvel valor e um exemplo paradigmĂĄtico de vĂĄrios perĂ­  k de Portugal. O estilo manuelino Â’ Z / e em concreto na Capela de S. Miguel, a reforma pombalina


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DE ABRIL DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

LuĂ­s ProvidĂŞncia

& ' Vereador da Câmara Municipal de Coimbra, Luís Providência Ê responsåvel pelos pelouros do Desporto e Lazer, da Juventude, do Ambiente e do Turismo, entre outros. TambÊm presidente do Conselho de Administração da empresa municipal Turismo de Coimbra, o edil sustenta que a cidade do Mondego deve afirmar-se pela sua autenticidade e atravÊs da promoção das experiências que só Coimbra pode oferecer, promovendo um cartaz onde consta a riqueza do património material e imaterial mas, tambÊm, um conjunto de eventos capaz de atrair mais turistas à cidade e à região Centro.

actividade turĂ­stica. A permanĂŞncia mĂŠdia, inferior a duas noites por visitante, mantĂŠm-se tam ultrapassar e para o qual o turismo desportivo e o turismo de congressos podem ter papel decisivo.

Campeão das Províncias (CP) – Qual Ê o

L u Ă­ s P r ov i d ĂŞ n c i a (LP) – O turista que visita Coimbra ĂŠ essencialmente europeu e tem em Portugal e Espanha os principais mercados emissores. O mercado nacional ĂŠ, de facto, uma das principais fontes de visitantes. No contexto europeu destacam-se, ainda, Espanha, França, ItĂĄlia, Alemanha, Holanda e Reino Unido. O Brasil, mercado emergente, ganha importância todos os dias.

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LP – O mercado brasileiro constitui-se hoje, Turismo de Coimbra e, eventualmente, do Turismo de Portugal. O Brasil ĂŠ o mercado emissor emergente que pode garantir algum equilĂ­brio face a alguma retracção do mercado europeu, por força da crise econĂłmica que atravessamos. As fortĂ­ssimas ligaçþes do Brasil a Coimbra – e vice-versa – vĂŁo ajudarnos a atrair mais turistas brasileiros a Coimbra e a Portugal. Coimbra deverĂĄ ser essencial na estratĂŠgia estabelecida para a celebração cultural do ano de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal, a começar em Setembro deste ano.

o apoio da Turismo de 2

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LP – Sem dĂşvida. O turismo de eventos pode ter uma importância significativa na actividade turĂ­stica de Coimbra e, se bem aproveitado, pode ter um papel Ă­mpar na promoção externa e interna da cidade e no combate Ă sazonalidade.

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LP – Claramente. Os espanhĂłis sĂŁo, com vantagem confor tĂĄvel, os estrangeiros que mais nos visitam e merecem, por isso, uma atenção muito especial na promoção externa de Coimbra. A proximidade geo turistas mas, tambĂŠm, as oportunidades de presença de Coimbra nos meios de promoção disponĂ­veis no paĂ­s vizinho e a proximidade cultural garantem a facilidade na abordagem a este mercado.

CP – Tem havido alguma evolução em

LP – Coimbra continua a ser mais procurada nos perĂ­odos de fĂŠrias. ! " ' Os meses de Novembro a Março continuam a ser

os mais difĂ­ceis para a *

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LP – Os destinos turĂ­sticos promovem-se recorrendo a atracçþes capazes de fazer pessoas deslocarem-se para concretizar uma visita. Coimbra beneficia de poder conjugar essas atracçþes que, sem chocarem umas com as outras, podem, ao coexistĂŞncia. É vulgar atletas e comitivas que permanecem em Coimbra por um perĂ­odo de tempo em que decorre determinado evento desportivo visitarem a Universidade, Santa Cruz ou Santa Clara e, muitas vezes, recebem como recordação um CD de fado de Coimbra ou um livro sobre a Associação AcadĂŠmica de Coimbra.

Responsåvel da Turismo de Coimbra defende que o património histórico único da cidade devem constituir-se na sua principal atracção

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LP – Estrategicamente, hå que colocar Coimbra dentro dos produtos que podem estimular a vinda de turistas. De forma mais sustentada, o produto turismo de congressos, com o projecto do Centro de Congressos do Convento de São Francisco concluído, terå valor acrescido e, transmitindo dimensão, promoverå Coimbra ao pólo de congressos entre Porto e Lisboa. A candidatura da Universidade a Património Mundial da Humanidade darå visibilidade univer-

sal a Coimbra e, quando vencedora, colocarĂĄ a cidade na rota dos visitantes deste tipo de patrimĂłnio, Coimbra cumpre ainda com facilidade os requisitos do “touring cultural e paisagĂ­sticoâ€? e do “city short breaksâ€?, pela sua dimensĂŁo e diversidade patrimonial histĂłrica. A integração da Rota da Bairrada deverĂĄ ser a porta de entrada na Gastronomia e Vinhos e ser reconhecida como “Cidade da SaĂşdeâ€?, dĂĄ-nos um lugar no produto estratĂŠgico SaĂşde e Bem-estar. ! *

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0 LP – Coimbra tem de se afir mar pela sua autenticidade e atravĂŠs da promoção das experiĂŞncias que sĂł Coimbra pode oferecer. O patrimĂłnio histĂłrico Ăşnico, o tangĂ­vel e o intangĂ­vel, ainda sempre presentes na vida da cidade, devem constituir-se na principal atracção de uma cidade sem igual em Portugal e no mundo. !

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LP – A Universidade de Coimbra, no conjunto histĂłrico da “Altaâ€? e dos novos pĂłlos com valor arquitectĂłnico particular, o Portugal dos Pequenitos, os conventos de Santa Clara-a-Nova e, sobretudo, de Santa Claraa-Velha, o PanteĂŁo Nacional da Igreja de Santa Cruz, a SĂŠ Velha e a SĂŠ Nova, Santo AntĂłnio dos Olivais, o Museu Nacional de Machado de Castro, os jardins da Sereia e Botânico, o Penedo da Saudade, o Parque Verde do Mondego e o PavilhĂŁo Centro de Portugal, o Choupal e o PaĂşl de Arzila; ouvir o CONTINUA


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QUINTA-FEIRA

DE ABRIL DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

ANIVERSĂ RIO/EMPRESAS-TURISMO

XV

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CONTINUAĂ‡ĂƒO

fado de Coimbra na capela ou no quebra costas, pas —‡ k ˜ correr serenas as ĂĄguas do Mondego e jantar um bom leitĂŁo assado Ă Bairrada, acompanhado de Souselas, com uma fatia de bolo Santo AntĂłnio Ă sobremesa... estou certo que garantiriam o desejo de um regresso a qualquer CP – De que forma estĂĄ estruturada a Turismo de Coimbra, em termos dos seus objectivos, competĂŞncias e responsabilidades? LP – A Turismo de Coimbra tem a sua estrutura organizada no sentido de assegurar a gestĂŁo e ca Coimbra como destino turĂ­stico. A empresa assume, \ da procura turĂ­stica de Coimbra, mas tambĂŠm a gestĂŁo de instalaçþes e equipamentos de interesse turĂ­stico, bem como a criação de projectos de animação, por si prĂłpria ou em associação com outras entidades. Tem, ainda, como missĂŁo, assegurar a adequação [ | oferta e procura turĂ­sticas e colaborar na promoção

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CP – Quais são as m mais-valias deste tipo d gestão? de LP – Precisamente a capacidade de coorden propostas e internar [w

^ ! e a Gastronomia, o fado [w ou gestĂŁo criteriosa em e o kickboxing, o “bird em Coimbra. função de se tratar de uma Âœ ˜ empresa municipal ou de da Madonna, gerindo CP – Num contexto ^ %' de forma prĂłpria aquela de rigor e gestĂŁo criteriosa Municipal, antes acredita- que ĂŠ uma ĂĄrea autĂłnoma $ + mos que essas diferenças sentido ter uma empresa se manifestam, fundamen- como a Economia, a Memunicipal com compe- talmente, em função das dicina ou a MatemĂĄtica, o Turismo! tĂŞncias exclusivas na ĂĄrea pessoas que as gerem‌ do Turismo, quando este ĂŠ uma ĂĄrea que perpassa vĂĄrios pelouros e departamentos do MunicĂ­pio? LP – Os dois estudos que reflectiram sobre a situação de Coimbra no @ rĂ­stica, quer o primeiro, do inĂ­cio dos anos 2000 e que | [^ empresa, quer outro mais recente, realizado por decisĂŁo do actual presidente da Câmara Municipal, sĂŁo k % ter uma entidade prĂłpria a gerir esta ĂĄrea fundamental, o Turismo. + presa permite deixar claro, sem enganos, que mesmo no pior ano da Turismo de Coimbra a empresa [ mais baixos dos que eram ` | Y ^ Turismo da Câmara Municipal e, em bom rigor, nĂŁo conseguimos estabelecer critĂŠrios de rigor “A candidatura da Universidade a PatrimĂłnio Mundial da Humanidade darĂĄ visibilidade universal a Coimbra e, quando vencedora, colocarĂĄ a cidade na rota dos visitantes deste tipo de patrimĂłnio, assim classificadoâ€?

BIBLIOGRAFIA: João Pinho: - Freguesia de Eiras: a Sua História, EirasCoimbra, 2008; Freguesia de Santa Cruz: História, Memória e Monumentalidade, 2011; Freguesia de Souselas: uma terra disputada, um povo com história [em prÊ-publicação]. Arquivo Coimbrão, Vol. XXIII, Boletim da Biblioteca Municipal de Coimbra

FICHA TÉCNICA TEXTOS Redacção do “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? com a colaboração de JoĂŁo Pinho (investigador) PUBLICIDADE Departamento Comercial do “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€?

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QUINTA-FEIRA

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