“Campeão das Províncias” - 12/6/2023

ADFP em rota de discordância com o CHUC

AFundação ADFP vem alertar todas as entidades que o CHUC – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, está há muitos meses, a enviar doentes residentes na área de Coimbra, com alta hospitalar para Albergaria-a-Velha.

Especialmente para os doentes residentes em Coimbra, e a Sul da cidade, esta transferência de doentes assume particular gravidade por não permitir e/ou dificultar a visita por parte de familiares, dada a longa distância.

A viagem por Auto Estrada é cerca de 1 hora com portagens, e sem portagens, por estrada nacional, 1h30 em cada sentido. Corresponde a um total de 2 ou três horas de viagem para visitar um familiar e com um custo muito elevado. Para um doente da Pampilhosa da Serra são 4 h com portagem 4h30 sem portagens.

Esta situação é incompreensível porque desde novembro de 2021 a Fundação tem vindo a disponibilizar camas para estes doentes, nomeadamente no Hospital Compaixão e noutros equipamentos.

Não temos obtido qualquer resposta por parte da administração do CHUC.

Publicamente assumimos que continuamos disponíveis para assumir o internamento de doentes com alta hospitalar do CHUC, com um valor igual ou mesmo inferior, ao que o Hospital está a pagar a cerca de 100 km.

Perante esta gestão do CHUC que continua sem dar resposta aos ofícios da Fundação, decidimos alertar a opinião pública, as famílias dos doentes, as diversas entidades, Governo, Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Segurança Social, Partidos Parlamentares, Tribunal de Contas, e Autarquias, porque está na altura de o sectarismo contra a Fundação ser ultrapassado.

Os doentes, e o orçamento do estado, não podem continuar a ser prejudicados.

Esta longa distância, para além do incómodo e sofrimento para os doentes, origina despesas acrescidas para as famílias e obriga o Estado a pagamentos superiores nos transportes de ambulâncias. Pior ainda porque a Fundação poderá fazer um preço inferior ao que o CHUC está a pagar.

Notícias divulgaram que os Hospitais estão com problemas graves devido a terem pessoas internadas com alta hospitalar originando desperdício e prejudicando os doentes agudos. É incompreensível que o CHUC mantenha esta atitude de desumanização impondo sofrimento desnecessário aos doentes e famílias, recusando as respostas de qualidade e proximidade que a Fundação ADFP pode prestar.

O Vice-Presidente do Conselho de Administração José Palrinhas

CHUC alerta para perigo da ingestão de pilhas pelas crianças

Os estudos mostram que cerca de 12% das crianças que ingerem as pilhas de lítio, tipo moeda, sofrem lesões graves ou fatais.

Esta segunda-feira, 12 de Junho, assinal-se o “Button Battery Awareness Day”, data criada em 2021 e particularmente importante para se falar de um grave problema de saúde pública, o aumento muito significativo do número e da gravidade dos acidentes causados pela ingestão acidental de pilhas de lítio, tipo moeda, pela população pediátrica em todo o mundo, o mesmo acontecendo em Portugal.

Atento a esta problemática, Ricardo Ferreira, Pediatra e Gastrenterologista Pediátrico, Director do Serviço de Pediatria Médica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria e Presidente da Subespecialidade de Gastrenterologia Pediátrica da Ordem dos Médicos, alerta para o assunto, dando conta que este problema “se deve principalmente a dois factores: o uso generalizado dessas pilhas em múltiplos aparelhos de uso pessoal ou doméstico (comandos, calculadoras, relógios, etc) e ao aumento das suas dimensões e carga eléctrica (cerca de 2 cm de diâmetro, enquanto as mais antigas mediam menos de 0,5 cm)”.

Ricardo Ferreira dá conta que “actualmente apenas os brinquedos são legalmente obrigados a ter este tipo de pilhas em compartimentos de difícil acesso, pelo que todos os outros aparelhos não abrangidos por essa legislação representam um perigo real para as crianças”.

“As crianças mais frequentemente envolvidas nestes acidentes têm idade inferior a seis anos (com pico entre um e dois anos) o que faz com que as pilhas maiores habitualmente fiquem retidas no esófago superior”, refere, acresentando que “nessas circunstâncias essas pilhas provo-

cam uma queimadura eléctrica muito rápida e grave, podendo causar a perfuração do esófago num intervalo de apenas duas horas, com consequências graves e por vezes até fatais, dada a proximidade anatómica de estruturas nobres como as vias respiratórias e os vasos sanguíneos de grande calibre”. Os estudos mostram que cerca de 12% das crianças que ingerem este tipo de pilhas sofrem lesões graves ou fatais.

Ricardo Ferreira aproveita a oportunidade desta efeméride para abordar o problema e alertar para “a necessidade de serem tomadas medidas preventivas eficazes, devido à gravidade e ao aumento da incidência deste tipo de acidentes, motivo que levou também as sociedades científicas nacionais e europeias a consideram urgente a divulgação deste grave problema de saúde pública, no sentido de alertar as populações, os profissionais de saúde e as entidades responsáveis para este crescente problema que afecta, de forma grave e eventualmente fatal, as crianças”.

Ricardo Ferreira, director do Serviço de Pediatria Médica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)

Património Cultural admite requalificação faseada do Colégio das Artes em Coimbra

Odirector-geral do Património Cultural, João Carlos Santos, realça a importância histórica e arquitectónica do Colégio das Artes, em Coimbra, e admite uma requalificação por fases do edifício do século XVI.

Num primeiro momento, importa “haver uma visão global” das obras a realizar, que depois permita “fazer a intervenção de forma faseada ou não”, afirmou João Carlos Santos na apresentação, esta sexta-feira, do projecto de arquitetura de requalificação do Colégio das Artes.

“É um edifício que nos parece muito importante”, referiu, numa sessão promovida pelo Departamento de Arquitectura (DARQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (UC).

Citando José António Bandeirinha, Professor catedrático e ex-director do DARQ, que pouco antes se referiu ao imóvel como “edifício adormecido”, o director-geral do Património

Cultural lamentou que o antigo Real Colégio das Artes e Humanidades tenha sofrido igualmente, “durante muito tempo, de algumas insónias ou malfeitorias”.

Por outro lado, viveu “também bons sonhos”, revelando uma “adaptabilidade incrível” e uma “vida multifacetada” ao longo de quase 500 anos, segundo João Carlos Santos.

Por sua vez, o vice-Reitor da UC para o Património, Edificado e Turismo, Alfredo Dias, defendeu que é necessário “continuar a trabalhar” para que a requalificação do Colégio das Artes, que alberga o DARQ, na Alta de Coimbra, possa ser realidade.

“Ninguém mais do que a Reitoria gostaria que fosse uma empreitada única e um processo único”, disse Alfredo Dias. Na sua opinião, cabe à Universidade de Coimbra empenhar-se no processo “sem desperdiçar nada”, desde logo ao nível dos financiamentos.

“O desafio que temos pela frente

é muito significativo. O Colégio das Artes é uma prioridade, mas não depende só da Reitoria”, ressalvou. O processo para a requalificação do edifício foi iniciado em 2011, recordou, para salientar que, 12 anos depois, “estamos uns passos mais à frente”.

“O Colégio das Artes é uma marca tão forte da Universidade que merece estar equiparado à Biblioteca Joanina”, no Paço das Escolas, também construída no reinado de João III (1502-1557), preconizou, por sua vez, a historiadora de arte Maria de Lurdes Craveiro.

Para a também directora do vizinho Museu Nacional de Machado de Castro, o Colégio das Artes “nasceu como um centro moderno, humanista e de vanguarda” da Europa quinhentista.

Ao longo dos séculos, foi “uma estrutura sólida e consolidada de conhecimento”, enfatizou.

Maria de Lurdes Craveiro, Professora da Faculdade de Letras da UC (FLUC), preconizou a “recuperação de uma imagem vincadamente importante”, o Colégio das Artes, “que a Universidade foi negligenciando ao longo dos séculos”.

Moderada por Luísa Trindade, Professora da FLUC, e realizada no Pólo I da UC, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do conjunto Universidade de Coimbra, Alta e Sofia na lista de Património Mundial da UNESCO, a sessão contou ainda com a participação da sub-directora do DARQ, Susana Lobo, e dos docentes da instituição Alexandre Dias e Jorge Figueira, além do director do Colégio das Artes, Pedro Pousada.

FOTO: UC | Karine Paniza

Nadadora da APPC de Coimbra convocada para Campeonato da Europa

Matilde Gaspar, atleta da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC), foi convocada para representar Portugal no Campeonato da Europa de Natação para Síndrome de Down, que se vai realizar em Itália no próximo mês de Setembro.

A jovem de 16 anos vai fazer a sua estreia em grandes provas internacionais, integrando uma Selecção Nacional composta por mais nove nadadores, e irá competir nas provas de 50, 100 e 200 metros bruços, 50 e 100 metros livres e 50 metros mariposa.

Detentora de três recordes nacionais da classe S21 (50, 100 e 20 metros bruços), Matilde Gaspar é ainda a actual campeã nacional de Verão dos 50, 100 e 200 metros bruços e campeã nacional de Inverno dos 50 e 200 metros bruços.

Matilde Gaspar representa a APCC em pro-

vas nacionais e regionais desde 2016, com diversas medalhas conquistadas, e tem como treinadora Anabela Marto, coordenadora do Departamento de Educação Física e Desporto da instituição.

O VII Campeonato da Europa de Natação para Síndrome de Down vai decorrer em Pádua, entre os dias 3 e 10 de Setembro, integrado nos Campeonatos Europeus da União de Desportos para Atletas com Síndrome de Down, um evento multidesportivo que incluirá também competições de atletismo, natação artística, ténis de mesa, judo, basquetebol e futsal.

A natação é um dos desportos desenvolvidos no âmbito da actividade da APCC, tanto na vertente competitiva como de adaptação ao meio aquático, aprendizagem, manutenção e treino.

Investigadores do Técnico descobrem nova família de feixes de luz

Quase toda a gente já interagiu, pelo menos uma vez, com brinquedos que contêm molas, mas ao fazê-lo estariam muito longe de imaginar que a própria luz também pode ter a forma. Uma equipa internacional de investigadores, liderada por Marco Piccardo, atual Professor no Departamento de Física do Instituto Superior Técnico e Investigador Principal no Instituto de Engenharia de Microsistemas e Nanotecnologias (INESC MN) e antigo investigador do Instituto Italiano de Tecnologia (IIT), combinou óptica ultrarrápida e luz estruturada para sintetizar, em laboratório, uma nova família de feixes de luz espaço-temporais, conhecidas precisamente como molas de luz (light springs). Este trabalho foi realizado em colaboração entre o IIT, o Politecnico di Milano e o Técnico Lisboa e contou também com o contributo de Jorge Vieira (Técnico / Instituto de Plasmas de Fusão Nuclear – IPFN).

A descoberta tem um potencial disruptivo para aplicações em fotónica que recorrem a luz com estruturas complexas, tais como microscopia ultrarrápida (que permite obter filmes de nano-estruturas tais como moléculas e vírus), aceleração de partículas em plasmas, e comunicações ópticas no espaço livre (por exemplo, atmosfera). Os resultados deste trabalho foram publicados na revista Nature Photonics, a mais prestigiada nesta área.

“Este trabalho resulta numa nova família de feixes de luz com estruturas complexas no espaço e no tempo, que evoluem a escalas de tempo ultracurtas, de apenas alguns femtosegundos, e com uma estrutura espacial amplamente adaptável”, afirma Marco Piccardo. “A descoberta abre oportunidades sem precedentes em fotónica, permitindo manipular uma vasta gama de componentes espectrais e estruturais”.

Em óptica ultrarrápida é possível reduzir ou aumentar

a duração de impulsos ópticos extremamente curtos – com apenas alguns femtosegundos, ou milésimos de bilionésimos de segundo – ou mesmo moldar a estrutura interna desses impulsos. A ideia subjacente a esse princípio é que os impulsos laser curtos são compostos por uma grande gama de cores. Os cientistas dividem o impulso nas suas diversas cores, que são depois manipuladas e recombinadas separadamente, originando um impulso com uma forma diferente. Embora esta tecnologia permita manipular o perfil temporal de um impulso luminoso, existe também um conjunto de técnicas adicionais – designadas manipulação de frente de onda – que permitem moldar a sua estrutura espacial. E hoje possível combinar esses dois métodos para manipular a luz no espaço e no tempo em simultâneo, unificando a óptica ultrarrápida e a luz estruturada para aplicações totalmente novas.

Novo dispositivo permite combinar diferentes propriedades da luz

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No artigo agora publicado em Nature Photonics, Piccardo e seus colaboradores introduziram um novo paradigma na manipulação de impulsos de luz no espaço e no tempo. Ao contrário das técnicas convencionais, que permitem isolar as diferentes cores num feixe de luz incidente ao longo de uma linha, os investigadores usaram um dispositivo especial – uma rede de difracção com simetria circular – para espalhar as cores ao longo de uma circunferência, tal como um arco-íris redondo. Esta experiência pode ser realizada por qualquer pessoa, em casa: uma fotografia da imagem criada por uma lanterna apontada a um CD-ROM também capturará um arco-íris redondo. A ideia da experiência agora publicada substitui a lanterna por um impulso de laser ultracurto e o CD-ROM por um dispositivo micro-estruturado, produzido numa sala limpa de nano-fabricação. A segunda parte da experiência consiste em usar hologramas avançados para estruturar as várias cores da luz sob a forma vórtices ópticos, uma forma semelhante a um saca-rolhas.

A natureza destes novos feixes de luz, caracterizados por uma banda de frequências muito extensa, coloca novos

desafios à sua caracterização. A equipa superou estas dificuldades através do desenvolvimento de uma poderosa técnica de reconstrução chamada holografia hiper-espectral, que resulta numa tomografia completa das complexas estruturas espaço-temporais.

“A nossa técnica, que combina holografia com espectroscopia de Fourier, permite a caracterização completa do perfil espaço-temporal de feixes de luz complexos, permitindo aplicações radicalmente novas recorrendo a interação entre a luz e a matéria”, diz Giulio Cerullo, professor do Politecnico di Milano e co-autor do estudo.

A equipa de cientistas demonstrou a possibilidade de controlar a luz com uma precisão sem precedentes, algo possibilitado pelo desenvolvimento do seu novo dispositivo de manipulação de luz no espaço e no tempo, que permitiu combinar diferentes propriedades da luz. Um filme ilustra de uma forma cativante a “dança” de duas molas de luz que se movimentam juntas no espaço e no tempo.

“Apercebemo-nos de que estes feixes aportam física extremamente interessante, que poderá levar a uma geração completamente nova de ace-

leradores compactos e fontes de luz em plasmas. Esta técnica e muito excitante porque promete trazer estes conceitos teóricos para o laboratório e desencadear avanços espetaculares na física da interacção entre lasers e plasmas”, refere Jorge Vieira, Professor no Técnico e co-autor deste estudo.

Agora que é finalmente possível sintetizar estas fontes de luz com total liberdade no laboratório, o próximo passo natural será trazê-las para experiências em plasmas. “Este é um grande desafio, mas as capacidades de fabricação nano-fotónica do INESC MN em Lisboa e os excelentes grupos de investigação em física dos plasmas do Técnico são o ecossistema ideal para concretizar com sucesso este objetivo científico altamente ambicioso”, segundo Piccardo. “A combinação destes sofisticados feixes de luz, com estruturas espaço-temporais complexas, a alta intensidade, e na presença de interações não lineares entre a luz e a matéria poderá ter importantes implicações fundamentais e tecnológicas.”

Instituto Superior Técnico

Figueira da Foz promove acção para atrair e reter talentos na Restauração

Em resposta à problemática da escassez de mão-de-obra qualificada na Restauração, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a associação Figueira com Sabor a Mar unem esforços para organizar a primeira acção de sensibilização dedicada ao tema “Como atrair e reter talentos na Restauração”.

O evento, que ocorrerá na Escola Profissional da Figueira da Foz, no dia 15 de Junho, a partir das 15h00, contará com a participação de oradores de diversas áreas relacionadas ao sector.

Jorge Loureiro, vice-presidente da AHRESP e representante do Turismo Centro de Portugal, actuará como moderador do painel de oradores, composto por especialistas renomados, tais como Luís Lavrador, doutor em Turismo, Lazer e Cultura; Luís Patrão, chef das selecções nacionais de futebol; Valdemar Onofre, chef formador do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP); Luís Matos, formador de Restaurante-Bar da Escola Profissional da Figueira da Foz (EPFF-INTEP); e Teresa Mota, directora de Recursos Humanos do Casino da Figueira da Foz.

Além da AHRESP, a iniciativa conta com a parceria da ACIF - Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, da EPFF - Escola Profissional da Figueira da Foz, do IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional da Figueira da Foz, de empresários locais e do apoio das Caves Aliança e Silva Tomé Irmãos, Lda.

A acção tem como objectivo fomentar a reflexão em torno da

escassez de mão-de-obra nas actividades turísticas, procurando soluções e estratégias para atrair e reter talentos no sector da Restauração. A participação é aberta ao público em geral.

A iniciativa promete ser um mo-

mento de diálogo construtivo, visando encontrar medidas eficazes para suprir a falta de profissionais qualificados na área da Restauração e contribuir para o desenvolvimento sustentável do sector turístico como um todo.

Opresidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, participou da sessão pública de apresentação da plataforma “Nós Figueirenses” no Quartel da Imagem. Essa ferramenta de investigação e informação, disponibilizada gratuitamente pelo município, tem como objectivo “definir” o perfil dos figueirenses, incluindo sua origem, profissão e contribuições económicas e sociais para o crescimento da cidade.

Luiz Filipe de Lara Everard do Amaral, responsável pela plataforma, apresentou-a na última sexta-feira, ao lado do técnico Tiago Rebelo, como parte de um cadastro global chamado “Nós, Portugueses”. Ele agradeceu ao município e a Pedro Santana Lopes por acolherem um projecto “estruturante” que, a longo prazo, ajudará a traçar “a árvore genealógica de Portugal”.

A informação disponibilizada actualmente na plataforma provém dos registos paroquiais de São Julião, abrangendo o período do século XVII ao século XX, até 1910. Os dados serão actualizados de forma contínua até 2024.

A partir de agora, a plataforma pode ser consultada directamente no site do Município, através do link https://www.cm-figfoz.pt/pages/1326, ou seguindo o caminho: Serviços/Balcão Virtual/Nós Figueirenses.

É importante ressaltar que a plataforma “Nós, Portugueses” é promovida pela editora Guarda-Mor em parceria com a Associação dos Amigos da Torre do Tombo e a Direcção-Geral de Arquivos, entidade responsável pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo e pela maioria dos Arquivos Distritais portugueses.

Essa plataforma já está implementada em Lisboa, Albergaria-a-Velha e Cascais, onde, curiosamente, a análise de dados revelou uma interessante relação com a Figueira da Foz, mais especificamente com Lavos. Cerca de um terço da população de Cascais descende de pessoas originárias de Lavos.

A plataforma “Nós Figueirenses” promete ser uma valiosa fonte de informação para compreender a história e a genealogia dos habitantes da Figueira da Foz, contribuindo para um melhor conhecimento e valorização da cidade.

Plataforma gratuita ‘Nós Figueirenses’ é apresentada como instrumento inovador de pesquisa

Equipa de basquetebol da Columbófila subiu à 1.ª Divisão

Aequipa sénior feminina de basquetebol da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense (ASSSCC) foi recebida pela presidente da Câmara Municipal de Cantanhede e restante Executivo Municipal.

Numa sessão onde também marcaram presença o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, e os vereadores Fernando Pais Alves, Adérito Machado, Célia Simões, Sérgio Negrão e José Santos, Helena Teodósio felicitou as jogadoras, treinadores e dirigentes pela brilhante época desportiva, que culminou com a subida à 1.ª Divisão

Nacional.

“O basquetebol é uma das inúmeras modalidades em que a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense se afirma não apenas no contexto regional, mas também nacional”, referiu a autarca, congratulando-se com “o notável percurso da equipa, recompensado com a justa promoção à 1.ª Divisão Nacional”.

“Não só dignificaram o nome de uma associação eclética, mas também o do Município de Cantanhede”, considerou.

Na ocasião, a presidente da Direcção da ASSSCC, Lurdes Silva, deu a conhecer o percurso das jovens atletas na

Secção de Basquetebol, destacando o trabalho do treinador João Costa e da dirigente Ana Rodrigues.

Antes de agradecer o apoio do Município à instituição que lidera, Lurdes Silva deixa a garantia de que tudo vai ser feito para dignificar não apenas a Associação, mas sobretudo o concelho de Cantanhede.

Na sessão intervieram ainda os vereadores Adérito Machado, Sérgio Negrão e Célia Simões, que se congratularam com os resultados alcançados, expressando votos de sucesso para a Secção de Basquetebol num futuro próximo.

Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada: “uma aposta ganha”

AFeira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada, realizada entre os dias 3 e 11 de Junho, revelou-se “uma aposta ganha”, atraindo milhares de pessoas à cidade e impulsionando significativamente a economia local, especialmente no sector da restauração, que enfrentou uma procura tão intensa que, em alguns casos, esgotou a capacidade de resposta.

“A primeira avaliação que fazemos, com base nos comentários que recebemos, é extremamente positiva. Conseguimos alcançar dois objectivos: posicionar a feira como uma das principais feiras nacionais de artesanato e atrair milhares de pessoas para o nosso concelho, criando assim um impacto positivo significativo na economia local”, afirma António Jorge Franco, presidente da Câmara Municipal da Mealhada.

Apesar de alguns dias com chuva, foi evidente o interesse e o aumento de visitantes nas diferentes áreas do evento, especialmente nos dias com um cartaz mais forte, que contaram com as actuações de Fernando Daniel, Ivandro, João Pedro Pais e Rita Guerra, sendo que esta última encer-

rou o certame no dia 11 de Junho.

“Penso que conseguimos combinar um cartaz atractivo com os diferentes sectores da feira de forma bem-sucedida. As áreas das tasquinhas e o espaço ‘4 Maravilhas da Mesa da Mealhada’ registaram uma procura elevada, a Zona 231, a área desportiva e o palco das colectividades conseguiram mobilizar o seu público, e o artesanato apresentou, sem dúvida, uma melhoria qualitativa com a presença de artesãos de todo o país, resultado do reconhecimento e apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional”, destaca o autarca, acrescentando que “a feira ultrapassou os seus limites e reflectiu-se nos restaurantes, cafés e até mesmo em diversas lojas do concelho”, conforme relatado por vários empresários locais.

Nos próximos dias, será realizada uma avaliação mais aprofundada de todas as dinâmicas associadas à feira, que é o maior evento do município. “Há sempre espaço para melhorias, avaliaremos cada sector para que no próximo ano possamos apresentar um evento de qualidade aos habitantes da Mealhada e aos visitantes”, conclui António Jorge Franco.

ESCASSEZ ECOLÓGICA E CONSUMO DE RECURSOS

Ajuda em Acção alerta para a economia verde

Além deste, também o projecto ‘Acrescent’Arte’, em Portalegre, está a criar um jardim feito a partir de materiais reutilizados, como pneus e/ou paletes.

AOrganização Não Governamental (ONG) Ajuda em Acção acaba de lançar a campanha global “Obrigado, por ser ajuda” como forma de celebrar o Mês Internacional do Meio Ambiente, que se assinala durante este mês de Junho.

A instituição adianta que o objectivo da iniciativa passa por “mostrar os vários pilares da economia verde como resposta aos riscos ambientais, escassez ecológica e consumo eficiente dos recursoscomo o caso da água, cuja escassez se torna, cada vez mais, um risco para todos”.

A campanha pretende ainda alertar para a importância “da transformação energética com recurso a energias renováveis, a limitação da transformação da terra e a conservação dos ecossistemas, o uso eficiente da água e a adaptação dos mercados segundo as diversas necessidades locais como forma de mitigar as alterações climáticas”.

Este não é o primeiro projecto da Ajuda em Acção com foco na sustentabilidade. São muitas as acções desenvolvidas pela ONG que recorrem à reutilização de materiais. Exemplo disso é a iniciativa “Mulheres em Acção”, que utiliza a costura como uma forma de várias mulheres alcançarem a sua liberdade financeira. Aqui, são reutilizados vários tecidos nas diferentes peças tornando-as mais sustentáveis.

A ONG também actua a nível internacional. “O projecto ‘Iniciativa Carbono Azul e outros ecossistemas em La Muskitia’, nas Honduras, pretende reduzir a emissão de gases de efeito estufa, permitindo a conservação de 850 mil hectares protegidos através do uso de créditos de carbono. Este sistema oferece incentivos económicos a empresas ou particulares que contribuam para a redução das emissões de dióxido de carbono, sendo constituído por um certificado resgatável que equivale ao direito de apenas emitir uma tonelada de dióxido de carbono”, pode ler-se no comunicado.

Já o “Climate Smart Youth Group”, que está a ser desenvolvido no Uganda, tem como propósito “preparar os solos para eventuais períodos de seca através de sistemas de irrigação de pequena escala com bombas de água - aproveitando águas residuais -, e da utilização de recursos hídricos subterrâneos, permitindo a estimulação do solo fora da estação”. Esta acção vai ainda possibilitar o combate à insegurança alimentar através da plantação de hortícolas de ciclo curto.

A Ajuda em Acção é uma instituição de origem espanhol, que actua em Portugal desde 2019. A ONG actua, essencialmente, nas áreas da empregabilidade, empoderamento feminino e educação.

Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

ALei que proibia a disponibilização de sacos de plástico muito leves e cuvetes em plástico nos pontos de venda de pão, frutas e legumes deveria entrar no dia 1 de junho, porém o Governo recuou e decidiu que a sua utilização ficará, afinal, sujeita a um pagamento, à semelhança dos sacos de plásticos leves. Com a subida dos preços, os consumidores estão cada vez mais cautelosos com a gestão do seu orçamento familiar, tentando manter as suas finanças pessoais o mais equilibradas possível. Neste contexto, verem-se confrontados com mais um custo na conta do supermercado é, sem dúvida, outro pequenino passo para comprometer a capacidade financeira dos portugueses, pelo que é essencial que sejam disponibilizadas aos consumidores alternativas reutilizáveis ou embalagens de outro material que não seja plástico que lhes permita trazer estes alimentos sem mais custos.

Imagine que vai ao supermercado comprar legumes e fruta a granel. No futuro, caso não leve consigo os seus sacos, terá que pagar uma contribuição pelos sa-

cos de plástico ultraleves habitualmente disponibilizados sem custos na loja. Na secção da padaria, se quiser comprar pão e croissants, por exemplo, verificará que já não serão vendidos dentro de embalagens de plástico.

Na verdade, não podemos assegurar, por exemplo, em que embalagens estes produtos serão disponibilizados, resultado, por um lado, da inexistência de campanhas de sensibilização dos consumidores e, por outro, do facto de os próprios dos estabelecimentos comerciais não terem antecipado a entrada em vigor destas normas e não disporem, na sua generalidade, de alternativas aos sacos de plástico muito leves, nem de sistemas de reutilização de embalagens, vendendo, apenas alguns, essas alternativas.

Os consumidores têm demostrando, ao longo dos últimos anos, o seu compromisso com a defesa do meio ambiente, adotando comportamentos mais sustentáveis.

No entanto, nenhuma mudança deverá acontecer sem que todos os intervenientes estejam devidamente informados. Por isso, além da

definição de um valor adequado e justo em termos de taxa, deve ser fixado um período de adaptação devidamente alargado que permita aos consumidores acomodarem no seu dia-a-dia este novo hábito, sob pena de continuarem sozinhos a suportar grandemente a transição ecológica.

Embora os estabelecimentos comerciais sejam já obrigados a aceitar que os consumidores utilizem os seus próprios recipientes, está ainda por implementar um sistema de disponibilização de embalagens reutilizáveis quer no comércio a retalho, quer na prestação de serviços de restauração ou bebidas.

Neste sentido, a DECO encoraja o Governo a acelerar a implementação do sistema de embalagens reutilizáveis, pois apenas nesse momento, e com as empresas chamadas a assumir a sua responsabilidade perante os desafios que enfrentamos, poderemos caminhar para uma economia verdadeiramente circular, nestes setores. DECO

Sacos de plástico para pão, fruta e legumes passam a ser pagos

Município de Anadia apoia campeonatos da europa de ciclismo

Anadia vai ser palco dos Campeonatos da Europa de Ciclismo sub19 e de sub23 nas vertentes de BTT e Pista que vão ter lugar, entre 3 e 16 de Julho. Para o Município “esta é uma excelente oportunidade para promover e afirmar internacionalmente o Centro de Alto Rendimento (CAR) de Anadia, como centro de treinos para estágios desportivos”.

As competições são organizadas pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), em parceria com a União Europeia de Ciclismo, com o apoio do Município de Anadia. A prova de BTT vai decorrer, entre 6 e 9 de Julho, na Pista de XCO, em Tamengos, Curia. O Campeonato da Europa de Pista tem lugar, entre 11 a 16 de Julho, no Velódromo Nacional, em Sangalhos.

A organização espera a presença de 800 ciclistas de selecções de 40 países e 300 elementos no

que respeita ao staff. Está prevista uma taxa de ocupação superior a 10 mil dormidas em unidades hoteleiras da região da Bairrada. A expectativa é que haja uma grande afluência de público nacional e internacional, dado que os campeonatos irão decorrer em período coincidente com férias na Europa e as categorias envolvidas atraem muitos familiares que acompanham os seus ciclistas em eventos desta natureza.

Com o intuito de apoiar a organização destas duas competições internacionais, o Município aprovou, na sua última reunião de executivo, a atribuição de uma verba de 50.000,00€ à FPC. Para além do apoio financeiro, o Município deliberou ainda a cedência de instalações, bem como meios logísticos e serviços necessários à organização dos respectivos eventos desportivos.

SEGUNDA-FEIRA, 12 DE JUNHO 2023

Notícias do Ginásio Figueirense

REMO

CARLA SILVA NOS VIRTUS GLOBAL GAMES

FOTOS ANDDI PORTUGAL

A atleta do Ginásio/APPACDM da Figueira da Foz participou nos 6.ºs Jogos Globais Virtus que tiveram lugar em Vichy – França, de 3 a 11 de Junho e em que, como habitualmente, estiveram presentes praticamente todas as modalidades desportivas.

A atleta ginasista, que em 2019 esteve presente nos Global Games na Austrália, competiu em 4 provas de remo conseguindo os seguintes resultados:

1x 1000m – 4. ° lugar

1x 500m – 5. ° lugar

Remo Indoor 1.000m – 9. ° lugar

Remo Indoor 500m – 10.º lugar

Os Jogos Globais são a competição internacional mais importante para atletas de alto nível em situação de handicap mental ou psíquico.

De acordo com a organização “O balanço final é extremamente satisfatório para a Missão Portuguesa, com 37 medalhas (10 de ouro, 17 de prata e 10 de bronze)”.

REGATA INTERNACIONAL LITOCAR

A 17.ª edição da Regata Internacional Litocar vai ter lugar no próximo fim-de-semana, 17 e 18 de Junho, na pista de Montemor-o-Velho. Serão dois dias com 48 regatas, disputadas por 457 equipas, de 19 clubes (16 portugueses e 3 estrangeiros), abrangendo todas as categorias etárias de remadores. O início das provas está previsto para as 10h00.

Na presente edição é distinguido José Rolinho Sopas, sócio n.º 1 do Ginásio, que foi durante anos director/ treinador e timoneiro de diversas tripulações ginasistas, conquistando vários títulos a nível regional e nacional. Já com 90 anos, José Rolinho Sopas participou no Campeonato Nacional de Remo Indoor e venceu a sua categoria etária.

TÉNIS DE MESA NOVE CAMPEÕES DISTRITAIS E 40 PÓDIOS!

Numa altura em que a maior parte dos desportos estão a terminar ou terminaram já as suas épocas de competição, as equipas de futebol do Ginásio continuam em actividade. Seja em casa ou fora, Benjamins, Infantis e Juvenis prosseguem com treinos, jogos, torneios e encontros, numa caminhada de aprendizagem técnica e cívica, desempenhada com alegria e companheirismo.

BASQUETEBOL SELECCIONADOS

Com vista à participação da Selecção Nacional de Sub-18 M no Campeonato da Europa Divisão B, que se realiza de 21 a 30 de Julho em Matosinhos, o atleta ginasista João Mota foi integrado no 3.º Estágio de Observação que decorreu em Oeiras de 7 a 11 de Junho.

Realizaram-se no Pavilhão Galamba Marques, nos dias 8, 10 e 11 de Junho, os Campeonatos Distritais Individuais, Pares e Equipas da Associação de Ténis de Mesa de Coimbra (de todos os escalões etários), respeitantes à época 2022/2023.

Nestes três dias de verdadeira “maratona” (50 provas disputadas em aproximadamente 30 horas de competição/14 mesas), passaram pela Figueira da Foz 150 atletas em representação de 12 clubes.

O Ginásio apresentou uma comitiva composta por 27 atletas que conquistaram novo record de títulos de Campeões Distritais (9) num total de 40 pódios!

Quatro atletas do Ginásio, Sub-17 M, Francisco Azenha, Gabriel Sousa, Rodrigo Pereira e Tiago Espada, vão participar no 5º treino de Observação da Selecção Distrital 3x3, que terá lugar no dia 12, Segunda-feira, no Pavilhão Municipal de Montemor-o-Velho.

Também os Sub-12 M (Diogo Mendes, Miguel Felício, Tiago Silva e Vasco Pereira) estiveram no dia 8 de Junho no mesmo local para o 6º treino de Observação da Selecção Distrital rumo a Passos de Ferreira 2023.

KICKBOXING BROTHERS LEAGUE XIV

A ginasista Beatriz Carvalho vai estar presente na Brothers League XIV, que será disputada no próximo dia 8 de Julho, no Pavilhão João Rocha, onde enfrentará a experiente atleta da KO Team Catarina Jorge. Na última vez que se encontraram a vitória não nos sorriu, mas estamos a trabalhar para fazermos uma excelente luta.

Região de Coimbra premeia cinco ideias de negócio

De acordo com a porta-voz, Sara Nunes, este projecto visou o desenvolvimento de “uma solução para dosear substâncias a animais de laboratório por via oral, para ultrapassar limitação que existe na experimentação animal que é a gavagem intragástrica, uma metodologia muito invasiva e stressante”.

dicou David Francisco.

Happilness, Azulejo Digital, Fiberloop, PurrAI e Planeta Aguarela são as cinco ideias de negócio premiadas no âmbito do projeto Região de Coimbra Empreende+ (RCE+), anunciaram a Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra e o Instituto Pedro Nunes.

Os cinco vencedores, três da categoria geral e dois da categoria feminina, foram revelados esta segunda-feira, no auditório das instalações da CIM Região de Coimbra, depois de os 10 finalistas terem apresentado publicamente as suas ideias de negócio.

O projecto Happilness foi o grande vencedor do Concurso Regional de Ideias de Negócio, na categoria geral, tendo sido atribuído um prémio de cinco mil euros a uma equipa de quatro investigadores da área da experimentação animal, que propuseram “uma alternativa animal ‘friendly’”.

“O nosso kit científico incorpora todos os reagentes e acessórios e uma receita para que os utilizadores sigam todos os passos e consigam produzir as suas próprias gomas, incorporando os fármacos a testar, nas doses que precisam”, descreveu.

Sobre o prémio monetário, Sara Nunes admitiu que servirá para “começar a dar passos no sentido de validação do protótipo”. “Precisamos de um financiamento maior e vamos procurar financiamento público e privado para validar o nosso produto final”, acrescentou.

O segundo prémio da categoria geral, no valor de três mil euros, foi atribuído ao projecto Azulejo Digital, que consiste em fazer “sinalética durável, tanto na sua componente física como digital”.

“Fazemos impressão em azulejos, que depois são cozidos. Os nossos painéis são sobretudo para projectos de património cultural, incluem código QR que aponta para uma página digital, com recursos a tecnologias para garantir a sua durabilidade”, in-

O terceiro prémio, no valor de dois mil euros, distinguiu o projecto Fiberloop, de Tiago Neves, fundador da empresa FiberSight. “Este projecto consiste no desenvolvimento de fibras ópticas para detectar fugas de água. Conseguimos detectar com a precisão de um minuto e de um metro também onde uma fuga está a começar, ajudando a poupar água e todos os custos de reparação”, informou.

Já na categoria feminina, o primeiro prémio, no valor de cinco mil euros, foi entregue ao projecto PurrAI, que surgiu tendo por base uma investigação desenvolvida por investigadores da Universidade de Coimbra.

“Está focado nas primeiras fases da descoberta de medicamentos para doenças neurológicas, para as quais utilizamos a construção de ‘software’, e de uma forma mais rápida e utilizando a inteligência artificial obtermos os medicamentos correctos”, revelou Irina Moreira.

Já a segunda posição, com um prémio de três mil euros, foi entregue ao projecto Planeta Aguarela, de Soraia Almeida.

“Trata-se de um projecto de educação ambiental para crianças e famílias. O nosso plano inclui actividades diferentes para cada mês do ano, acompanhando o que está a acontecer na aldeia de Vilar, concelho de Vila Nova de Poiares”, referiu.

Quatro novas unidades industriais vão instalar-se na Zona Industrial do Alto do Padrão, na Lousã, representando, no seu conjunto, entre 130 e 150 novos postos de trabalho, afirmou o presidente do município.

“São quatro projectos com uma componente industrial e com alguma dimensão” que vão instalar-se na Zona Industrial do Alto do Padrão, disse Luís Antunes.

A expectativa é a de que as quatro unidades, de diferentes empresas, estejam a funcionar no espaço de dois anos e que criem, no seu conjunto, “entre 130 a 150 postos de trabalho”.

Entre as unidades que serão construídas naquela zona industrial, está a expansão da Socigene, que já conta com unidades na Lousã, e um “novo projecto de produção” da J. Carranca Cardoso, empresa sediada no concelho e responsável pela produção do Licor Beirão, acrescentou Luís Antunes.

O autarca recordou que, no quadro comunitário em vigor entre 2013 e 2017, o município desenvolveu um projecto de qualificação e ampliação de infra-estruturas do Alto do Padrão, tendo continu-

ado a proceder “à aquisição de terrenos” após esse período, tendo em vista a expansão daquela zona industrial.

“O processo de aquisição de terrenos nem sempre é simples, seja por serem terrenos herdados ou os titulares estarem ausentes no estrangeiro. Mas, mesmo assim, conseguimos concretizar algumas aquisições e temos vindo a fazer a cedência de lotes para desenvolvimento de projectos empresariais, dando prioridade a projectos com maior impacto em termos de volume financeiro de investimento e empregabilidade”, realçou o presidente da Câmara da Lousã.

Segundo Luís Antunes, o município tem vindo gradualmente a adquirir terrenos para dar resposta aos pedidos de interesse por parte de empresas.

Para além desses quatro projectos, há outros pedidos em avaliação.

Para o autarca, o interesse dos empresários na Lousã tem-se mantido regular e o futuro funcionamento do Sistema de Mobilidade do Mondego poderá trazer outro tipo de atractividade ao concelho.

Zona industrial da Lousã vai receber quatro novas unidades industriais

Assembleia Figueirense encerra com sucesso o XIII Torneio de Snooker (Pool 8)

AAssembleia Figueirense encerrou com êxito o XIII Torneio de Snooker (Pool 8), que ocorreu no período de 10 de Abril a 10 de Junho de 2023. O torneio reuniu um total de 25 associados e amigos da instituição, que competiram animadamente ao longo de dois meses.

A iniciativa teve como objectivo principal revitalizar a prática do snooker e reconectar os sócios apaixonados pelo desporto, proporcionando um espaço de confraternização, competição e convívio que havia sido prejudicado pela pandemia. Com o torneio, a Assembleia Figueirense conseguiu retomar o espírito de camaradagem, promovendo o convívio saudável entre os participantes.

O encerramento do torneio foi marcado por uma cerimónia de premiação, que ocorreu durante um almoço oferecido pela instituição. Todos os presentes compartilharam a convicção de que os objectivos estabelecidos foram alcançados, promovendo a modalidade e fortalecendo os laços entre os associados e amigos.

A classificação final do XIII Torneio de Snooker (Pool 8) ficou da seguinte forma:

1.º Lugar - Miguel Almeida 2.º Lugar - Pedro Pinto 3.º Lugar - Jorge Carvalho 4.º Lugar - Abel Carvalho

A Assembleia Figueirense expressou a sua gratidão a todos os envolvidos na organização e realização do torneio, destacando a importância desses eventos para fortalecer os laços entre os associados e promover a prática desportiva dentro da instituição.

A expectativa é que o sucesso do XIII Torneio de Snooker (Pool 8) motive a continuidade dessas iniciativas no futuro, proporcionando momentos de diversão, competição e integração para todos os membros da Assembleia Figueirense e seus amigos.