“Campeão das Províncias” - 13/6/2023

Multidão festeja Santo António na Figueira da Foz

Quim Barreiros voltou a rubricar ontem à noite um espectáculo memorável no arraial popular do Páteo de St.º António, perante uma multidão que vibrou com a sua chegada. Estes festejos fazem parte da cidade, já são um momento de cidadania, que junta gente jovem e mais adulta, pais e filhos e que marcam sempre este arraial tradicionalmente promovidas pela Misericórdia – Obra da Figueira.

Como habitualmente, cumpriu-se a tradição dos Festejos em Honra de Santo António, na Figueira da Foz, que iniciaram o programa a 1 de Junho com as Trezenas, na Igreja de Santo António. O Quim Barreiros é sempre o momento mais desejado e a multidão não se cansa de ouvir, como ele diz, “os novos temas musicais do seu repertório”.

É uma festa popular muito antiga que se celebrou sempre no Páteo de Santo António e que outrora, como diz o Padre Carlos Noronha, Capelão da instituição, citando excertos do livro da autoria de António Santos Silva, “Santo António é Padroeiro do Concelho da Figueira da Foz desde 1776” e, segundo explica, “não se conhece documento que revogue esta deliberação. Portanto, Santo António continua a ser o Padroeiro/Protector deste concelho, enquanto S. Julião é apenas o orago da freguesia de S. Julião”.

Por tudo isto e apesar de uns chuviscos ameaçadores, nada estragou a noite nem o arraial, que se iniciou a partir da 20h00, mas

uma hora antes, a fila das pessoas para a sardinhada e outros petiscos, era enorme e continuou pela noite dentro, não dando descanso às dezenas de colaboradores da Instituição que tudo fizeram para que o arraial fosse um êxito.

Assim, a animação musical (para dançar) começou com «Carlos Rodrigues» e cerca das 22h45 subiu ao palco Quim Barreiros. Era o momento mais aguardado da noite e o artista e a sua banda não defraudou as expectativas Também, no átrio da Igreja de Stº. António esteve patente uma exposição de trabalhos da creche e jardim de infância da instituição.

As festividades concluíram-se hoje, Dia de Santo António (13 de Junho), com a missa comemorativa alusiva ao Padroeiro da Misericórdia – Obra da Figueira, que mantém igualmente a distribuição gratuita e simbólica de pães e cravos, um momento que evoca a generosidade de Santo António e que é repetido diariamente por esta Instituição figueirense de solidariedade social para com os mais desprotegidos.

As palmas são as vitaminas de Quim Barreiros

Quim Barreiros não tem mãos a medir. Os anos vão passando, mas ele nunca se faz velho aos olhos do público que o aprecia.

Um entertainer por excelência, requisitado por todo o lado. Modesto, homem muito simples, vai a todas. Ao povo e aos estudan-

tes. A grandes realizações e a pequenas. Vai onde o convidam e lhe pagam. Pela-se para arranjar umas escapadinhas para ir ver os netos sempre que pode. Falava deste seu trabalho intenso nesta época do ano com os seus amigos da Figueira da Foz: “ando exausto. Mas se estiver livre, não recuso um convite. Em cima do palco dou sempre o melhor de mim, mas às vezes o cansaço invade-me. Vocês já sabem: mesmo que não gostem batam palmas. São as minhas vitaminas”.

Feira Medieval de Coimbra regressa após interregno de três anos

AFeira Medieval de Coimbra regressa de 21 a 23 de Julho, após três anos de interregno, numa edição que não fica circunscrita ao largo da Sé Velha, mas que se estende pela primeira vez ao Quebra Costas.

Ao contrário de outros anos, a Feira Medieval de Coimbra não se vai concentrar apenas no largo da Sé Velha, decorrendo também nos seus claustros, no Quebra Costas e na rua do Norte, passando de um para três dias, afirmou o chefe da Divisão de Cultura da Câmara de Coimbra, Rafael Nascimento.

O evento regressa após três anos de interregno motivados pela pandemia e pelas obras de requalificação do largo da Sé Velha, que acabaram recentemente.

O evento vai arrancar na noite de dia 21, uma sexta-feira, com uma ceia medieval nos claustros da Sé Velha, onde a participação está sujeita a inscrição (o valor por pessoa ainda está por definir), referiu o responsável.

Para além de uma ementa medieval a cargo dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC), haverá também momentos de encenação protagonizados pela cooperativa Almanach durante o repasto, numa feira que terá como tema a crise dinástica e a aclamação de D. João I nas cortes de Coimbra, entre 1383 e 1385, afirmou Rafael Nascimento.

Este ano a Feira Medieval vai “para além de um dia” e as várias associações locais que participam no certame, com as suas tabernas e bancas, terão uma formação para haver “rigor histórico” na representação daquela época, frisou.

Uma das outras inovações desta edição passará por tentar envolver o comércio e a restauração da zona circundante, que poderão estar decorados a rigor e com alguma oferta relacionada com a temática, salientou.

Com um orçamento de 20 mil euros, deverão participar cerca de uma dezena de associações locais, com um total de 48 tabernas e bancas es-

palhadas ao longo do perímetro da feira.

Durante a conferência de imprensa, foi também sublinhada que esta foi a primeira feira medieval a realizar-se no país, tendo começado em 1992, pela mão da fundação Inatel.

O director distrital da fundação Inatel, Bruno Paixão, congratulou-se com o “novo encontro” entre a instituição e a Feira Medieval de Coimbra, realçando o pioneirismo dessa primeira feira, levada a cabo com a ajuda de medievalistas da Universidade de Coimbra.

“Triplicamos os dias da feira, o que mostra o nosso empenho. Isto vale a pena porque era um evento demasiado efémero, quando tem tanto significado para Coimbra”, realçou o presidente da Câmara, José Manuel Silva.

Para o autarca, a Feira Medieval de Coimbra valoriza o património da cidade, considerando que os conimbricenses devem sentir “o bom peso” da história e cultura do concelho.

“Esperemos que no futuro os comerciantes e até habitantes da Alta tenham o seu traje e que mais entidades se associem, para todos os anos fazermos uma grande feira medieval, vivida e participada por todos. Temos de dar mais vida a estas pedras”, salientou.

Cinco escritores centenários homenageados no Festival Literário Palavras de Fogo

Ofestival literário Palavras de Fogo vai homenagear com mais de 50 actividades em dez concelhos dos distritos de Coimbra e Leiria, de quinta-feira a domingo, os escritores Eduardo Lourenço, Eugénio de Andrade, Mário Cesariny, Natália Correia e Urbano Tavares Rodrigues.

Os centenários dos nascimentos daqueles cinco autores portugueses estão em destaque na programação da sexta edição do Festival Literário Internacional do Interior Palavras de Fogo, que este ano surge subordinado ao tema “Pensamento, palavras, poesia, língua de fogo na imensa boca dessa angústia”.

Dez concelhos que foram afectados pelos incêndios de 2017, naqueles dois distritos do Centro, recebem o festival que, segundo a Arte-Via Cooperativa, com sede na Lousã, Coimbra, inclui “mais de cinquenta actividades a decorrer em simultâneo num território de 1.600 km2 e uma população de mais de 200 mil pessoas”, correspondente aos municípios de Alvaiázere, Ansião,

Arganil, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Pedrógão Grande e Tábua.

Um conjunto de palestras vai lembrar os homenageados, cabendo a António Pedro Pita falar de “Urbano Tavares Rodrigues, escreviver”, António Apolinário Lourenço abordará “Eduardo Lourenço. Crítico da literatura portuguesa. O caso Pessoa”, José Carlos Seabra Pereira apresentará “Natália Correia, uma poética de fogo em corpo e alma”, António Cândido Franco relacionará “Mário Cesariny e Luiz Pacheco em relação especular” e, finalmente, Fernando Paulouro Neves tratará de “Eugénio de Andrade – viagem à materna casa da poesia”.

O ensaísta Eduardo Lourenço estará ainda em evidência na exposição “Eduardo Lourenço e os outros: no mundo como devir”, do Centro de Estudo Ibéricos, que estará patente nos municípios do consórcio até ao final de Julho.

Além dos centenários de Eduardo Lourenço, Eugénio de Andrade, Mário Cesariny, Natália Correia e Urbano Tavares Rodrigues, serão ainda assinalados os 50 anos da criação da Associação Portuguesa de Escritores.

A cooperativa, que partilha a organização com autarquias, associações e empresas da região, acrescentou que o FLII Palavras de Fogo arrancou no início de Junho com as residências literárias de Cristina Robalo Cordeiro e Mónica Guerra.

A componente ambiental é outra preocupação do evento, que inclui, por exemplo, a performance poética de Marina Kazakova e Sara Maino, “Floresta vermelha”, que alerta para a importância das florestas.

Outro dos destaques da programação é a visita de um painel de escritores ao Estabelecimento Prisional de Coimbra, onde os reclusos participarão numa récita de poemas.

Esta edição do FLII Palavras de Fogo conta ainda com a presença do escritor para a infância e juventude José Vaz, nomeado para o prémio Astrid Lindgren 2024.

de Penacova promove minifestival de teatro

Aassociação Partículas Soltas vai promover, de sexta-feira a domingo, a terceira edição do seu minifestival dedicado ao teatro, que vai percorrer diferentes espaços do concelho de Penacova.

O programa aposta na diversidade de temas e espaços ao longo de três dias do festival, que arranca na sexta-feira, no Auditório Municipal de Penacova, anunciou hoje a associação Partículas Soltas.

No Auditório Municipal, a turma de adultos e adolescentes do grupo de teatro daquela associação de Penacova vai apresentar a comédia “Médico à Força”, de Moliére.

No dia seguinte, o mesmo espaço acolhe o Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), que apresenta “33 (Luísa de Jesus)”, uma peça baseada em torno da ‘serial killer’ portuguesa, natural de Figueira do Lorvão, concelho de Penacova, condenada à morte por ter assassinado 33 bebés abandonados.

Segundo a nota de imprensa, no mesmo dia e também no domingo, as turmas infantis da Partículas Soltas apresentam-se em dois espaços diferentes de Penacova.

No último dia, haverá um espectáculo de fados e guitarradas na Altíssima Guesthouse

e um espectáculo de Rodolfo Castro, intitulado “O Pior Contador de Histórias do Mundo”, dirigido para os mais pequenos.

O evento, cujos bilhetes têm um custo de três euros, tem o apoio da Câmara de Penacova, Freguesia de Sazes do Lorvão,

Associação Amigos da Chã, Casa do Povo de Penacova, TEUC e Instituto Português do Desporto e da Juventude.

As reservas dos bilhetes devem ser feitas a partir do endereço electrónico soltasparticulas@gmail.com.

Associação

Norte e Sul da Península Ibérica levam espectáculos e oficina ao Teatrão de Coimbra

uma reflexão sobre como a nossa imagem social está tão embrenhada na nossa vida que a nossa sobrevivência parece depender dela”, acrescentou.

Já no domingo, os sevilhanos da Homero Teatro – grupo teatral com um elenco composto maioritariamente por pessoas com deficiência visual – levam a cena “La Clase Muerta”, a partir do texto original de Tadeusz Kantor.

Escrito na segunda metade da década de 1970, acabou por tornar-se “um dos textos mais bem-sucedidos do artista, tendo já sido representado mais de 1.500 vezes pelo mundo fora”.

ONorte e o Sul da Península Ibérica vão marcar presença, ao longo de cinco dias, no Teatrão, com dois espectáculos e uma oficina em interpretação teatral, revelou hoje aquela companhia de teatro de Coimbra.

A companhia de teatro de Coimbra destacou que, de quinta-feira e até segunda-feira, “o Norte e Sul da Península Ibérica unem-se na Oficina Municipal de Teatro”.

Para assinalar esta união, a primeira proposta chega na quinta-feira, com o espectáculo “Já Morri Mais Vezes do Que Aquilo Que Devia”, pela Krisálida, a companhia de teatro de Caminha fundada em 2014.

“A Krisálida é uma associação cultural do Alto Minho que se foca em criar espectáculos maioritariamente originais, que resultam de uma investigação profunda e que nos movem de forma a despoletar o pensamento crítico e o debate de problemáticas sociais”, descreveu.

Segundo o Teatrão, estará em cena uma reflexão pelo actor, encenador e dramaturgo Pedro Fiúza, que é natural do Fundão, onde nasceu em 1980.

“A criação da Krisálida parte de uma família enredada em segredos e mentiras para fazer

“O que os sevilhanos da Homero Teatro trazem de novo a este texto é uma interpretação e encenação modernas que nos colocam perante uma turma composta por idosos que se agarram às memórias da sua juventude, numa tentativa exasperante de reviver tudo o que já foram. Kantor impõe-se como o mestre de uma ladainha absurda que os patéticos alunos repetem ou esquecem numa espiral infinita”.

De acordo com o Teatrão, esta peça “trata da passagem do tempo, aborda a morte e a crueldade de uma infância particular, com fantasmas carnais que brilham com pinceladas de humor e emoção no meio da escuridão”.

“O espetáculo ‘La Clase Muerta’ vem no seguimento da apresentação de ‘O Senhor Biedermann e os Incendiários’ – a última criação no âmbito do projeto A Meu Ver –, no contexto de uma programação que vai ao encontro das linhas de acção desta iniciativa. A sessão inclui audiodescrição e legendagem”, referiu.

A união entre norte e sul da Península Ibérica propõe ainda, na segunda-feira, uma oficina de interpretação teatral da Homero Teatro, para a qual se inscreveram duas dezenas de pessoas.

Gonzalo Validiez, diretor da companhia espanhola, irá coordenar “Actuar ‘con’ lo Genuíno”, uma oficina para pessoas, com e sem deficiência, com interesse em interpretação teatral.

Sábados para a Infância no Teatro da Cerca de São Bernardo oferece Oficina de Sons da Cidade

OTeatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra, apresenta uma proposta especial na próxima sessão dos Sábados para a Infância. Guiados pelo documentarista e arquivista sonoro Luís Antero, as crianças terão a oportunidade de fazer um percurso pela Baixa da cidade e captar os sons que normalmente passam despercebidos.

Luís Antero, que se une pela primeira vez aos Sábados para a Infância no TCSB, estará à frente da oficina intitulada “Conheces os sons da tua cidade?”. Durante o percurso pela Baixa de Coimbra, Antero proporcionará uma oficina de iniciação às gravações sonoras de campo, fornecendo aos participantes as bases e o conhecimento para o desenvolvimento dessa técnica de gravação. O objectivo é despertar a atenção das crianças para a ambiência sonora da cidade, uma vertente muitas vezes negligenciada.

A oficina terá a duração total de duas horas e meia, das 10h30 às 13h00, e foi pensada para crianças entre os 6 e os 12 anos. A lotação máxima é de 20 participantes, e o valor da inscrição é de 10 euros. Os interessados poderão inscrever-se através dos contactos habituais do Teatro: 239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt.

Luís Antero é um paisagista, documentarista e arquivista sonoro, licenciado em Estudos Artísticos e pós-graduado em Património Cultural Tradicional e Popular Português. Desde 2008, ele tem-se dedicado à recolha e documentação do património acústico de várias regiões do país, através de gravações sonoras de campo. Além disso, Antero é director artístico do Arquivo Sonoro do Centro Histórico de Coimbra, além de actuar como radialista, realizador e formador.

Empresa de Coimbra do sector alimentar com dívida de 30 milhões de euros

Aempresa do sector alimentar Nutriva, sediada em Coimbra e com unidade fabril em Vila Nova de Poiares, avançou para um Processo Especial de Revitalização (PER), contabilizando uma dívida de cerca de 30 milhões de euros.

A empresa contabiliza 29,8 milhões de euros em dívida reclamada reconhecida e 658 mil euros em créditos não reclamados mas reconhecidos, num total de 270 credores.

Segundo o documento com a lista provisória dos credores, as maiores dívidas estão concentradas em várias instituições bancárias, como o Crédito Agrícola, Montepio, BIC ou Novo Banco, mas há também três milhões de eu-

ros reclamados pelo IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação.

Na semana passada, o deputado do PCP Bruno Dias questionou o Governo sobre as medidas para revitalizar aquela empresa e garantir a manutenção dos postos de trabalho, dando nota de que a Nutriva recebeu, até 2017, 155 mil euros em apoio à competitividade das pequenas e médias empresas, e, no âmbito do FEDER, recebeu, entre 2017 e 2018, cerca de três milhões de euros “para reforçar a sua capacidade instalada e equipar-se com os meios necessários à produção de refeições e pratos pré-cozinhados ultracongelados”.

“Nas últimas semanas a empresa começou a pagar semanalmente aos trabalhadores, criando dificuldades na gestão da vida pessoal e familiar dos trabalhadores”, alerta o PCP, na pergunta endereçada ao Ministério da Presidência, realçando que a Nutriva emprega cerca de 200 trabalhadores na sua unidade fabril em Vila Nova de Poiares.

O deputado comunista vinca que “a potencial perda de postos de trabalho afectará os trabalhadores e as suas famílias assim como o tecido económico do concelho de Vila Nova de Poiares”.

O PCP questiona ainda o Governo sobre a avaliação e ponto de situação dos fundos públicos aplicados no passado naquela firma.

De acordo com a página da empresa, a Nutriva foi criada em 2005, tem a sua sede e centro logístico em Coimbra e uma unidade fabril em Vila Nova de Poiares.

A empresa, que actua tanto no mercado interno como externo, produz “uma grande variedade de massas, formatos e tamanhos de padaria, pastelaria, salgados, sobremesas e refeições”, dando resposta a padarias, hipermercados e supermercados, entre outros.

Aldeia do Xisto de Janeiro de Baixo recebe melhorias nos arruamentos

Está em andamento a terceira fase de requalificação dos arruamentos na Aldeia do Xisto de Janeiro de Baixo, uma obra que beneficiará não apenas a rede das Aldeias do Xisto, mas principalmente a população local.

O presidente da Câmara Municipal, Jorge Custódio, visitou recentemente o local e considerou que “esta é uma obra há muito tempo desejada pela população”. A intervenção consiste na substituição do pavimento antigo por calçada em granito, o que além de proporcionar maior resistência e funcionalidade, confere à aldeia uma aparência visualmente mais atraente e harmoniosa.

De acordo com Jorge Custódio, a intervenção está a ser totalmente financiada pelo or-

çamento da Autarquia até o momento, mas ainda existe a possibilidade de acesso a financiamento. “Quando a obra for concluída, a aldeia de Janeiro de Baixo ficará mais bonita e, obviamente, o nosso concelho também”, expressou o presidente da Câmara Municipal.

Entre os arruamentos que estão a ser requalificados, destaca-se o acesso principal à Praia Fluvial, que estará pronto para receber a população local e os visitantes durante os períodos de maior afluência neste Verão.

Esta iniciativa não apenas melhora a infra-estrutura da aldeia, mas também contribui para o fortalecimento do turismo na região, uma vez que as Aldeias do Xisto são destinos turísticos de grande interesse devido à sua beleza natural e património cultural.

Figueira da Foz: inauguração da exposição

Acidade da Figueira da Foz prepara-se para receber a inauguração da exposição “O Mar é a nossa Terra”, numa cerimónia marcada para amanhã, dia 14 de Junho, às 18h00, no Meeting Point localizado na Praceta Ledesma Criado. Este evento também celebrará a assinatura de um protocolo entre o Município da Figueira da Foz e o Centro Cultural de Belém, que tornou possível a realização desta exposição.

A mostra, com curadoria dos arquitectos Miguel Figueira e André Tavares, foi originalmente concebida e apresentada em 2020 na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Agora, partes seleccionadas dessa exposição estarão em exibição no Meeting Point, na Figueira da Foz, e no Núcleo Museológico do Mar, em Buarcos, que celebra seu 20.º aniversário durante este ano e até 29 de Março de 2024, onde estará patente o “Núcleo do Bacalhau”.

“O Mar é a nossa Terra” é uma exposição que explora e apresenta as contradições existentes entre a terra e o mar, sob a perspectiva da arquitectura, do ordenamento do território e da construção da paisagem. É uma temática relevante para a sociedade, abordada por um conjunto de arquitectos que desafiam os limites convencionais da disciplina.

Partindo das contradições físicas e da cultura popular da praia da Figueira da Foz, a exposição percorre diversas experiências de pensamento, desenho e configuração das linhas de costa, explorando sua relação com a vastidão do oceano. O objectivo é propor uma nova forma de olhar para o mar, repensando a construção da terra a partir das suas dinâmicas.

Esta exposição tem um carácter inclusivo e

acessível, sendo a primeira promovida pelo município com essa abordagem. Os visitantes terão acesso a vídeos com legendas em língua gestual, folhas de sala com escrita em braille e símbolos, folhetos em escrita simplificada, experiências sensoriais e um audioguia.

A exposição “O Mar é a nossa Terra” estará aberta ao público a partir do dia 14 de Junho de 2023 até 29 de Março de 2024. A entrada será gratuita, permitindo que todos possam desfrutar desta experiência única que explora a relação entre a terra e o mar, tão importante para a identidade da Figueira da Foz.

“O Mar é a nossa Terra”

VOX MACHINAE & PIANO apresentam-se nas “Terças com Poesia” na Figueira da Foz

No dia 20 de Junho, às 21h30, o Auditório Madalena Biscaia Perdigão, na Figueira da Foz, recebe mais uma edição das

“Terças com Poesia”, trazendo como atracção principal o duo VOX MACHINAE & PIANO, composto por Ana Celeste Ferreira e Ricardo Caló.

A arte de contar e ouvir histórias é uma actividade que remonta aos primórdios da humanidade. Actualmente, as histórias têm o poder de nos conectar com o mundo, apresentando-nos conflitos, soluções e diferentes perspectivas sobre a realidade. Com base em obras literárias de autores como Afonso Cruz, Adília Lopes, Manuel António Pina, Ana Luísa Amaral, José Miguel Silva e Mário Henrique-Leiria, Ana Celeste Ferreira e Ricardo Caló utilizarão o piano, uma loop-station e canções inspiradoras para nos conduzir por esses caminhos poéticos.

Nesta edição especial das “Terças com Poesia”, o duo VOX MACHINAE & PIANO promete transportar o público para universos literários e emocionais, tornando essas experiências parte integrante da sua própria vivência.

A entrada para o evento é gratuita, no entanto, está sujeita à lotação da sala. Portanto, é recomendável que os interessados cheguem com antecedência para garantir o seu lugar nessa noite única de poesia e música.

EXPOH-Feira Regional de Oliveira do Hospital está de volta com cinco dias de animação

OParque do Mandanelho, em Oliveira do Hospital, será novamente palco da aguardada EXPOH, que decorrerá entre os dias 26 e 30 de Julho. Após o sucesso da edição de 2022, o evento retorna com um formato semelhante, prometendo oferecer aos visitantes cinco dias de concertos, animação e convívio.

Os grandes concertos no palco principal serão o destaque do evento. Além disso, a EXPOH 2023 também não esqueceu o público mais jovem, com uma selecção de DJs que garantirão a animação das noites.

No que diz respeito à gastronomia, o espaço de restauração passará por diversas alterações, mantendo a aposta numa zona “gourmet”, onde os visitantes poderão saborear alguns dos produtos de excelência de Oliveira do Hospital, como o famoso queijo Serra da Estrela, a doçaria regional, os enchidos e os licores e vinhos do Dão.

A EXPOH 2023 contará novamente com uma área dedicada à “street food”, com opções gastronómicas variadas, bem como um “loungebar” para momentos de descontracção.

Para atrair visitantes de todas as idades, especialmente as crianças, a organização preparou várias novidades, incluindo a criação de uma “Kid Zone” e uma zona de lazer.

Além da oferta gastronómica e das actividades para os mais jovens, a EXPOH 2023 terá uma programação cultural e desportiva diversificada, reforçando o seu papel como um dos principais eventos de Verão na região.

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo, expressou o desejo de que a EXPOH 2023 seja

novamente um grande sucesso, seguindo o modelo bem-sucedido do ano anterior, que atraiu famílias e amigos ao Parque do Mandanelho. O autarca enfatizou a importância de oferecer grandes espectáculos e noites memoráveis, introduzindo inovações e aprimorando a organização do evento.

O cartaz oficial da EXPOH 2023, que será divulgado publicamente neste mês de Junho, terá a intenção de abranger diversos públicos, mantendo a marca distintiva do evento como um ponto de encontro para famílias e amigos.

Neste contexto, José Francisco Rolo destacou que a EXPOH 2023 será realizada com um investimento sustentável, levando em consideração um cartaz económico e acessível, num momento em que a inflação causada pela guerra na Ucrânia continua a gerar desafios para muitas famílias portuguesas e municípios.

A EXPOH 2023, que ocorrerá de 26 a 30 de Julho, espera receber vários milhares de visitantes no principal pulmão verde da cidade, oferecendo momentos de diversão, cultura e convívio para todos.

TERÇA-FEIRA, 13 DE JUNHO 2023

promove Oficina de Primeiros Socorros Pediátricos para capacitar pais e cuidadores

OiMontemor4G, programa CLDS 4G em parceria com o Município de Montemor-o-Velho, promoveu uma Oficina de Primeiros Socorros Pediátricos na passada sexta-feira. Mais de duas dezenas de pais, cuidadores, educadores e auxiliares de educação participaram na sessão, realizada na Junta de Freguesia de Arazede.

O objectivo da oficina foi capacitar os participantes para agirem em caso de acidente ou emergência envolvendo crianças. A enfermeira Ana Rita Sousa, da Unidade de Cuidados de Saúde na Comunidade de Montemor-o-Velho, abordou diversos tópicos durante a sessão, como o suporte básico de vida, asfixia, queimaduras, cortes, hematomas, convulsões e ingestão de produtos tóxicos.

A iniciativa, inserida na actividade Formar-te, faz parte do Eixo II Intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil do programa iMontemor4G. A Oficina de Primeiros Socorros Pediátricos proporcionou aos participantes conhecimentos essenciais para lidar com situações de emergência que possam envolver crianças, garantindo assim uma resposta adequada e eficaz.

A formação permitiu que pais, cuidadores, educadores e auxiliares de educação adquirissem competências que podem ser cruciais em momentos de necessidade. O iMontemor4G e o Município de Montemor-o-Velho reforçam a importância de capacitar a comunidade para agir prontamente em situações de emergência, especialmente quando se trata da segurança e bem-estar das crianças.

Com iniciativas como a Ofi-

cina de Primeiros Socorros Pediátricos, o iMontemor4G reforça o seu compromisso em promover acções de intervenção preventiva, contribuindo para o desenvolvimento de uma comunidade mais consciente e preparada.

Para mais informações sobre as actividades e projectos do iMontemor4G, os interessados podem contactar o programa ou consultar as redes sociais e os canais de comunicação do Município de Montemor-o-Velho.

iMontemor4G

“Arte-Xávega” recebe prémio europeu do património cultural

No âmbito do projeto, produziu-se ainda um documentário e promoveram-se ações de sensibilização nas escolas e no concelho, e atividades lúdico-didáticas para públicos de diversas faixas etárias, mormente visitas explicativas ao CIAX e aos armazéns dos pescadores, e uma recriação da forma tradicional de “puxar as redes”.

AComissão Europeia e a Europa Nostra anunciaram esta terça-feira, 13 de Junho, que o projecto de investigação da “Arte-Xávega”, promovido pela Câmara Municipal de Cantanhede, é um dos vencedores da edição de 2023 dos Prémios Europeus do Património Cultural / Prémios Europa Nostra.

Através da transferência de conhecimento e saber-fazer, este projeto dá a conhecer práticas exemplares de salvaguarda da “Arte-Xávega”, um dos últimos exemplos de pesca artesanal e sustentável na União Europeia.

Sendo uma técnica de pesca tradicional praticada há séculos na Praia da Tocha, a “Arte-Xávega” alberga um enorme significado sociológico e económico. Através de programas culturais e educativos inovadores, este projeto do Município de Cantanhede pretende, desta forma, celebrar, proteger e promover todo este património cultural imaterial.

Em paralelo, a autarquia inaugurou, em 2016, o Centro de Interpretação da “Arte-Xávega” (CIAX), para perpetuar não apenas as práticas e saberes transmitidas pela comunidade ao longo de várias gerações, mas também para travar o declínio desta técnica de pesca, que continua a ser de extrema importância no contexto local.

Através da colaboração com a comunidade piscatória, foram implementadas outras iniciativas, como o registo de memórias sociais e culturais, a criação de materiais didáticos e científicos em português e inglês, o desenvolvimento de um percurso pedestre, a construção de um barco tradicional e a produção de ilustrações científicas sobre a fauna marinha e avifauna da região.

“Através da transferência de conhecimentos e saberes, este projeto apresenta práticas exemplares de salvaguarda da técnica de pesca artesanal ‘Arte-Xávega’. Aborda uma área negligenciada do património imaterial, lançando luz sobre um modo de vida em risco de se perder. Tornando certos aspetos intangíveis mais acessíveis, ultrapassa a componente material”, justifica o júri, adiantando que “este projeto capta a essência do património marítimo e a sua profunda ligação com a natureza (…) ao mesmo tempo que proporciona benefícios substanciais às comunidades locais e à indústria do turismo”.

Este ano, 30 projectos de 21 países europeus foram distinguidos com este prestigiado galardão, após decisão de um júri composto por peritos em património oriundos de toda a Europa.

Os vencedores serão homenageados na cerimónia europeia de entrega dos prémios, que decorre a 28 de setembro, em Veneza, Itália.

Durante a cerimónia, serão anunciados os vencedores do Grande Prémio e do Prémio “Escolha do Público”, selecionado entre os premiados deste ano, que terão direito a receber 10.000€ cada.

CHUC assinala Dia Mundial do Doador de Sangue

ODia Mundial do Doador de Sangue, comemorado amanhã (14 de Junho), sob a égide da Organização Mundial de Saúde (OMS), tem como tema, este ano, “nós vivemos porque você dá - doe sangue, doe plasma, compartilhe vida, compartilhe com frequência”. Assim, amanhã, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) quer, “não só agradecer de modo especial a todos os seus doadores e apelar à mobilização para a dádiva de sangue e plaquetas, como reconhecer a relevante actividade profissional dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, que diariamente garantem a realização de centenas de análises, separação e produção de componentes sanguíneos, assegurando e contribuindo para a elevada segurança transfusional no CHUC”, afirma o Centro Hospitalar.

A campanha para o ano de 2023, da OMS, centra-se nos doentes com necessidade de suporte transfusional ao longo da vida, destacando o papel que cada pessoa pode desempenhar ao doar sangue ou plasma.

Destaca, também, a impor-

tância das doações serem regulares, para se criar um suprimento seguro e sustentável de sangue e hemoderivados, que possa estar disponível em todo mundo, para que, quando qualquer doente deles venha a necessitar, os possa receber em tempo útil.

“Celebrar o Dia Mundial do Doador de Sangue é, sobretudo, agradecer a todos os doadores e, também, incentivar a que mais pessoas o façam, encorajando-as a doar sangue regularmente - sempre que for possível e seguro - para ajudar a transformar a qualidade de vida dos doen-

tes que dele necessitam para viver”, completa.

O CHUC relembra que pode ser doador/a desde que: tenha mais de 18 anos de idade e menos de 65, pese mais de 50 quilos e se encontre saudável.

A doação pode ser feita no Posto de Colheita de Sangue do CHUC, localizado no Centro Simulação Biomédica Pav Azul Bloco Celas -Polo HUC, a funcionar de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00. Sábados, domingos e feriados funciona das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 16h00. Não é necessário pré-agendamento.

Figueira da Foz recebe espectáculo “Há Pressa no Ar”

OCentro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz vai receber, no dia 25, pelas 17h00, o concerto “Há Pressa no Ar”, com o coro do Comité Organizador Diocesano (COD) de Coimbra

“Na senda do envolvimento dos jovens da Diocese de Coimbra no caminho para a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, o COD de Coimbra lançou a proposta a um grupo de músicos e amigos de criar um grande coro diocesano de jovens, para dinamizar musicalmente essa caminhada e os grandes momentos até lá e durante os Dias nas Dioceses”, explica o Centro.

Aceite o desafio, logo surgiram outras ideias, como a criação de um depósito de originais a disponibilizar gratuitamente, a estruturação de uma proposta musical para-litúrgica alternativa e a criação e colocação em cena de um grande concerto, a marcar a contagem decrescente, a partir de um ano, e em vários palcos e salas por toda a Diocese de Coimbra. Sessenta vozes e oito músicos dão rosto a este concerto e projecto.

Condeixa promove evento temático dedicado à época romana

Ainiciativa “Condeixa - O Vislumbre de Um Império” decorre, nos dias 17 e 18, no cenário vivo das Ruínas de Conimbriga, como habitualmente.

“Este ano, atendendo ao actual momento de crise inflacionista, foi necessário ajustar a programação habitual, concentrando-a em dois dias, sem perder a regularidade, já interrompida anteriormente por força da pandemia, de um dos eventos mais marcantes e mais mediáticos do nosso concelho”, afirma a autarquia.

Considerado “o maior evento temático na-

cional” dedicado à época romana, “O Vislumbre de Um Império” recria a atmosfera e a energia da civilização romana, permitindo, através dos trajes, dos adereços, dos espectáculos, das danças e batalhas, “aprender um pouco mais sobre o nosso passado e, acima de tudo, vivenciá-lo”.

O envolvimento habitual de toda a comunidade condeixense, nomeadamente do movimento associativo, dos comerciantes e de outros agentes económicos, confere ainda a este evento um caráter de “união, encontro e partilha”, conclui o Município.