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ESTE CADERNO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO 618 DE O5 ABRIL DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

SAÚDE

DIRECTORA LINA VINHAL

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QUINTA-FEIRA

DE ABRIL DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

AssistĂŞncia hospitalar tem passado histĂłrico longĂ­nquo

Coimbra, pĂłlo de excelĂŞncia na SaĂşde Coimbra ĂŠ um pĂłlo de concentração de escolas superiores e de serviços de saĂşde, um lugar de convergĂŞncia de serviços inovadores a nĂ­vel nacional onde se formam anualmente muitos tĂŠcnicos de saĂşde. A assistĂŞncia hospitalar em Coimbra tem passado histĂłrico longĂ­nquo, remontando ao ensino da medicina no Mosteiro de Santa Cruz no sĂŠc. XIV. Ao longo dos tempos, sucederam-se vĂĄrias alteraçþes, devendo assinalar-se a de 1774, no âmbito da Reforma da Universidade, pela qual o MarquĂŞs de Pombal determinou que os vĂĄrios Hospitais existentes passassem a ser administrados pela Universidade de Coimbra, conservando contudo os seus nomes. Aqui estarĂĄ, de certo modo, o “nascimentoâ€? dos Hospitais da Universidade de Coimbra. Em 1870 ocorre outro marco de particular importância. Neste ano os HUC foram instalados em trĂŞs edifĂ­cios (SĂŁo JerĂłnimo, ColĂŠgio das Artes e Castelo), espaço onde funcionaram atĂŠ 1961. Neste ano, o Hospital do Castelo seria destruĂ­do para dar lugar Ă construção da Cidade UniversitĂĄria, continuando os HUC a funcionar nos outros dois edifĂ­cios, atĂŠ ao dia 6 de Março de 1987, data em que passou a ocupar o actual edifĂ­cio, na zona de Celas, construĂ­do de raiz, para o efeito. A existĂŞncia de dois grandes pĂłlos hospitalares (CHC e HUC que se fundiram no Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra em 2011), localizados margem direita do Mondego e na zona Norte de Coimbra; o outro na zona Sul e margem esquerda) fomentou em Coimbra o desenvolvimento

saĂşde da sub-regiĂŁo de saĂşde de Coimbra e os centros de saĂşde de Anadia, AlvaiĂĄzere, AnsiĂŁo, Castanheira de PĂŞra, FigueirĂł dos Vinhos, Mealhada, MortĂĄgua, PedrĂłgĂŁo Grande e SertĂŁ. Como hospital de apoio perinatal diferenciado constitui referĂŞncia para os hospitais de Castelo Branco, Figueira da Foz e Leiria. - Hospital PediĂĄtrico: localiza-se na freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais, nas proximidades dos HUC. Tem como centro do paĂ­s, assumindo-se como hospital de referĂŞncia para os hospitais distritais da regiĂŁo centro e para os centros de saĂşde do concelho de Coimbra e constituindo-se, ainda, como referĂŞncia nacional para Entre as mĂşltiplas funçþes O Hospital dos CovĂľes, agora integrado no CHUC, jĂĄ foi sanatĂłrio para tuberculosos do CHC se tĂŞm destacado, e pelo “relevante trabalho e - Hospital Geral: situa-se sem menosprezo pelas demais, extraordinĂĄrio do ensino, inves- linha da frente no desenvolviestudos desenvolvidosâ€?. O na margem esquerda do rio serĂĄ de destacar o Serviço de tigação e conhecimento ligados mento e capacidade de resposta Departamento de Cirurgia Mondego e tem o seu campus ORL que em 25 anos fez hisĂ SaĂşde e AssistĂŞncia. Ă s necessidades dos utentes. CardiotorĂĄcica, criado em 2003 hospitalar integrado na Quinta tĂłria na medicina portuguesa Tal como no passado, ConstruĂ­ram, assim, uma imae dirigido pelo cirurgiĂŁo Manuel

por 4 ocasiþes: pioneiro, com os HUC ocupam diversos gem consolidada e prestigiada espaços pela cidade, estando como grande instituição nas Antunes, tem apresentado uma abrange a zona da Unidade de a dupla de cirurgiþes Manuel instalados nos edifícios do åreas dos cuidados de saúde imensa capacidade de trabalho Saúde de Coimbra Sul, com- Filipe Rodrigues e Fernando Bloco Central e em dois esta- hospitalares (assistência), do e altíssimos níveis de sucesso. preendendo as freguesias de S. Rodrigues, na implantação Quanto ao Centro Hospi- Martinho do Bispo e de Santa coclear em Portugal de adultos belecimentos perifÊricos, a Ma- ensino e da investigação. ternidade Dr. Daniel de Matos Vårios serviços dos HUC talar de Coimbra, que remonta Clara, em Coimbra, e os con- (1985); mais tarde, estendendo e o Bloco de Celas. Tal espaço têm desempenhado funçþes a 1971, foi reorganizado em celhos de Alvaiåzere, Ansião, a intervenção a crianças (1992); corresponde ao seu Campus mÊdico-assistenciais relevantes, 2007 tornando-se EPE. In- Castanheira de Pêra, Condeixa- em Julho de 2010, a equipa do Hospitalar, que foi enriquecido merecendo o reconhecimento tegra três estabelecimentos a-Nova, Figueiró dos Vinhos, Serviço de Otorrinolaringono ano 2000 com o Edifício nacional e internacional: ainda hospitalares: o Hospital Geral Montemor-o-Velho, Soure, logia realizaria, sob direcção de S. Jerónimo que alberga no antigo hospital se realizou o (tambÊm conhecido por Hos- Pedrógão Grande e Penela. O de Carlos Ribeiro, o primeiro os serviços de Radioterapia, primeiro transplante renal em pital dos Covþes), o Hospital Hospital Geral constitui refe- implante coclear numa criança GenÊtica, Domiciliårio, Saúde Portugal, pelo mÊdico Linhares Pediåtrico e a Maternidade de rência para os doentes enviados com idade inferior a um ano, do Pessoal, Hospital de Dia Furtado, a 20 de Julho de 1969; Bissaya Barreto. Ocupa espa- pelos hospitais da Figueira da devolvendo a audição a um bebÊ de 11 meses, com surdez de Oncologia e ainda o Cen- e o serviço hospitalar vem lide- ços que outrora se integraram Foz, de Leiria e de Pombal.

! " tro de Histocompatibilidade rando, pelo 4Âş ano consecutivo, na Obra Social de Bissaya- Maternidade Bissaya equipa mas em Novembro da RegiĂŁo Centro. Em 2002, a doação de ĂłrgĂŁos para trans- Barreto, representando assim parte do seu legado, e a partir Barreto: situa-se na outra de 2009, realizou o primeiro foi inaugurado, tambĂŠm no plantes em Portugal. campus, o EdifĂ­cio de Cirurgia O Serviço de Cardiologia dos quais evoluiu e adaptou Ă s margem do rio, na zona Norte implante coclear hĂ­brido em CardiotorĂĄcica. tambĂŠm tem desempenhado novas realidades. Os trĂŞs hospi- da cidade de Coimbra entre Portugal, uma nova tĂŠcnica que Ao longo da sua existĂŞncia, acção de excelĂŞncia. Em 2005, tais distribuem-se num raio de Celas e a Praça da RepĂşblica. permite devolver audição aos e apesar das alteraçþes orgâni- recebeu o prĂŠmio “Nunes 8 Km, todos situados na zona - doentes, independentemente cas, os HUC mantiveram-se na Correa Verdades de Fariaâ€?, urbana da cidade de Coimbra: nidade abrange 21 centros de do seu nĂ­vel de surdez.

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Empresa com mais trabalhadores da regiĂŁo Centro

A fundação do Hospital Escolar e do Dispensatório Farmacêutico da Universidade de Coimbra (1772)

CHUC tornou-se no maior centro hospitalar português O Centro Hospitalar Universitårio de Coimbra (CHUC) Ê a maior estrutura de saúde do gÊnero em Portugal, a segunda maior empresa da região Centro # " um orçamento anual de 500 milhþes de euros, e a primeira em número de postos

$ " % &&& O CHUC, que tem o ' * meiro presidente do Conselho de Administração, integra os Hospitais da Uni# + / / de Matos), o Centro Hospitalar de Coimbra (Hospital dos Covþes, Hospital Pe / Bissaya Barreto) e o Centro < = + " > # ? Para Martins Nunes, mada de posse, a 20 de Dezembro de 2012, esta @ " W

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@ Z @ [ W\ ]&^] _ # mento do direito de livre $ _ # neste espaço, sendo que na proposta da reforma hospitalar em anålise pelo = ` # " ' " $ " # $ [" Perante o ministro da = ` " j ' *

W $ # e que privilegie sempre os doentes; um hospital volta $ " $ " @ ! um hospital assente na

Na integração de oito unidades de saúde, os HUC têm a supremacia

$ $ # @ k [ $ + selho de Administração do CHUC por Pedro Lopes, < w " j ' < { k " k Y pelo “esforço, empenho e " $ numa saĂşde de rosto huma " sublima a dignidade imanente

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" k # ` " o CHUC pretende “assu |

apostado em valorizar as " de investigação e desen# # @ de valor no segmento da ` " Y

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# dutos portugueses no mer [" O presidente do CHUC @ € versidade de Coimbra – em " {

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Y @‚ e a utilização das melhores ` [ Maior eficiĂŞncia

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novo Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra W

[ # @ " < esta reestruturação farĂĄ do CHUC “o maior e mais

# $ [ W+ @ CHUC, a reforma hospitalar em toda a regiĂŁo +

profunda reorganização, @ ƒ | Â

" > |< Aveiro-Ă gueda-Estarreja, resultando em ganhos em ` "

quer em investimentos�, se

# W Y @ @ # @ # # tituir um impulso positivo, alĂŠm de inadiĂĄvel, para a

$ [ +†€+ ' W positivas, mais-valias que resultem na integração das # ‚ [" Na altura, questionado pelos jornalistas sobre o " Z " $ integradas no CHUC, Paulo para a nova administração, ‡ sabe-se que a proposta ĂŠ $ = # @ € † + #‚ " &&$&& &ˆ$&&?" aguardando-se que a Administração dos CHUC venha apresentar os dados que

Uma pĂĄgina marcante na HistĂłria da cidade JOĂƒO RUI PITA*

A reforma pombalina da Universidade (1772) pretendeu alterar de modo profundo o ensino universitĂĄrio em Portugal. 8P GRV SLODUHV GDV PRGLÂżFDo}HV SURSRVWDV IRL D LQWURGXomR GR ensino experimental. Foram fundados estabelecimentos destinados ao ensino das ciĂŞncias experimentais (quĂ­mica, fĂ­sica, KLVWyULD QDWXUDO DVWURQRPLD DOJXQV GHOHV WDPEpP FRP DSOLFDomR ao ensino mĂŠdico) e outros locais destinados diretamente ao HQVLQR H j LQYHVWLJDomR QR GRPtQLR GD PHGLFLQD 1HVWH FDVR GHYH VXEOLQKDU VH D IXQGDomR GR +RVSLWDO (VFRODU GR 7HDWUR AnatĂłmico e do DispensatĂłrio FarmacĂŞutico. Fortemente inĂ€XHQFLDGRV SRU FRUUHQWHV FLHQWtÂżFDV HVWUDQJHLUDV HP SDUWLFXODU R OHJDGR GH +HUPDQQ %RHUKDDYH RV HVWDWXWRV PpGLFRV GD 8QLYHUVLGDGH GH TXH WLYHUDP D LQĂ€XrQFLD GH 5LEHLUR 6DQFKHV H GH RXWURV PpGLFRV SRUWXJXHVHV conhecedores da realidade estrangeira, determinavam que para o ensino completo da medicina, da cirurgia e da arte farmacĂŞutica, era decisiva a componente prĂĄtica, Por isso, foram fundados aqueles estabelecimentos. )RUDP SUHFLVRV DOJXQV DQRV SDUD D UHDOL]DomR GH REUDV GH DGDSWDomR SDUD RV HVWDEHOHFLPHQWRV IXQGDGRV GH HGLItFLRV H[LVWHQWHV $ GH 0DUoR GH IRUDP LQDXJXUDGDV DV LQVWDODo}HV GR +RVSLWDO (VFRODU SUHYLVWR SHORV HVWDWXWRV SRPEDOLQRV $ SDUWLU GH HQWmR D 8QLYHUVLGDGH SDVVRX D FRQWDU FRP XP +RVSLWDO SDUD D DVVLVWrQFLD D GRHQWHV H SDUD R HQVLQR PpGLFR 7UDQVLWRULDPHQWH HVWH HQVLQR HVWDYD D VHU IHLWR QR +RVSLWDO VLWXDGR QD SDUWH EDL[D GD FLGDGH 3UDoD GH 6 %DUWRORPHX TXH Mi SUHVWDYD DSRLR DR HQVLQR PpGLFR 1DTXHOH GLD KRXYH XPD SURFLVVmR GHVGH D UHIHULGD SUDoD DWp DR QRYR +RVSLWDO VLWXDGR QD DUWH DOWD GD FLGDGH QR &ROpJLR GDV 2Q]H 0LO 9LUJHQV TXH SHUWHQFHUD j &RPSDQKLD GH -HVXV H FRP HQWUDGD SHOD DFWXDO &RXUDoD GRV $SyVWRORV 2 QRYR KRVSLWDO WLQKD ORWDomR SDUD GRHQWHV LQWHUQDGRV $OJXP WHPSR GHSRLV Mi WLQKD GRHQWHV H HP XP WRWDO GH (VWH Q~PHUR era muito superior ao que Ribeiro Sanches havia proposto para XP KRVSLWDO GHVWD QDWXUH]D Âą D GRHQWHV $VVLP UHIHULD QR Metodo para aprender e estudar a Medicina 2 QRYR +RVSLWDO (VFRODU UHVXOWRX GD IXVmR GH KRVSLWDLV H[LVWHQWHV QD FLGDGH GH &RLPEUD R +RVSLWDO 5HDO RX GD &RQFHLomR R +RVSLWDO GD &RQYDOHVFHQoD H R +RVSLWDO GH 6 /i]DUR (VWH FRQWLQXRX D IXQFLRQDU HP LQVWDODo}HV SUySULDV VXD IXVmR IRL VRPHQWH DGPLQLVWUDWLYD 2 0DUTXrV GH 3RPEDO HVWDEHOHFHX TXH IRVVHP HQWUHJXHV j 8QLYHUVLGDGH DV DGPLQLVWUDo}HV GH GLIHUHQtes hospitais. A fazenda da Universidade passou a administrar RV EHQV GRV WUrV KRVSLWDLV FDEHQGR j )DFXOGDGH GH 0HGLFLQD R HQFDUJR FRP R RUoDPHQWR H D WXWHOD SURÂżVVLRQDO H FLHQWtÂżFD 1DV SULPHLUDV GH]HQDV GH DQRV GH YLGD GR +RVSLWDO (VFRODU IRL HVWH R UHJLPH GH DGPLQLVWUDomR 6HUi LQWHUHVVDQWH DSXUDU D UHDOLGDGH econĂłmica desse hospital que, a avaliar pelo que se passava no 'LVSHQVDWyULR QmR GHPDVLDGR VDXGiYHO 2 +RVSLWDO PDQWHYH VH QDV LQVWDODo}HV TXH OKH KDYLDP VLGR GHVWLQDGDV LQLFLDOPHQWH DWp 1HVWH DQR IRL WUDQVIHULGR SDUD R &ROpJLR GDV $UWHV H edifĂ­cios anexos. 2 7HDWUR $QDWyPLFR VHUYLD SDUD DV GLVVHFDo}HV DQDWyPLFDV H SDUD R HVWXGR GD DQDWRPLD 3UHYLD VH TXH D VXD LQVWDODomR IRVVH HP HVSDoR FRQWtJXR DR +RVSLWDO 2 'LVSHQVDWyULR )DUPDFrXWLFR VLWXRX VH QR &ROpJLR GDV 2Q]H 0LO 9LUJHQV $OL VH PDQWHYH DWp TXDQGR VH WUDQVIHULX SDUD R &ROpJLR GH 6 -HUyQLPR (UD XP JUDQGH XQLGDGH IDUPDFrXWLFD FRP XPD SURGXomR HP GH FHUFD GH PHGLFDPHQWRV PDJLVWUDLV H XPD TXDQWLGDGH PXLWR JUDQGH GH PHGLFDPHQWRV RÂżFLQDLV 2V PHGLFDPHQWRV destinavam-se aos doentes do hospital e tambĂŠm havia venda DR S~EOLFR 3HORV HVWXGRV TXH UHDOL]iPRV R +RVSLWDO H R 'LVSHQVDWyULR HUDP GRLV LPSRUWDQWHV ORFDLV GH SURGXomR GH VDEHU DVVLVWHQFLDV H GH SURGXomR GH XP EHP HVVHQFLDO ² PHGLFDPHQWRV )RUDP GXDV PDUFDV PXLWR LPSRUWDQWHV QD KLVWyULD GH &RLPEUD H GR SDtV GRLV WHVWHPXQKRV LPSRUWDQWHV GD SUHVHQoD GD FLGDGH GH &RLPEUD na histĂłria da medicina e da farmĂĄcia portuguesas. 3DUD VDEHU PDLV 3,7$ -RmR 5XL ² FarmĂĄcia, medicina e saĂşde pĂşblica em Portugal (1772-1836) &RLPEUD /LYUDULD 0LQHUYD SS (*) Professor da Faculdade de FarmĂĄcia e investigador do CEIS20 | Universidade de Coimbra | jrpita@ci.uc.pt

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O panorama mÊdico e assistencial em Coimbra no princípio do sÊc. XX era, à semelhança do país, desanimador: o ensino fazia-se na Faculdade de Medicina, que fora atÊ 1825 a única escola mÊdica de Portugal. Algumas obras de caridade e um Hospício despido de funçþes e equipamentos, era tudo aquilo que Coimbra dispunha para amparar crianças e gråvidas. Existiam ideias e projectos, mas pouca vontade e recursos para executar. Durante o Estado Novo, e devido à implementação da Obra Social do mÊdico, cirurgião e professor Bissaya-Barreto, Coimbra torna-se o centro nevrålgico de uma consideråvel região onde se instalaram diversos estabelecimentos no campo da assistência mÊdico social e combate aos flagelos da Êpoca: Protecção à Gråvida e à Criança, Tuberculose, Lepra, Assistência Hospitalar (incluindo a Psiquiåtrica), Sezonismo, e Doenças VenÊreas. TambÊm a o tratamento da doença oncológica lhe tomaria algum tempo, porÊm sem empreender medidas de fundo. A 7 de Março de 1927 Bissaya-Barreto Ê eleito Presidente da Comissão Administrativa da Junta do Distrito, um momento chave, dado que as Juntas tinham então competências alargadas no campo da realização de obras de natureza assistencial. Durante dÊcadas (atÊ 1974) o professor seria presidente desse orgão (depois Junta de Província da Beira Litoral e Junta Distrital), partir do qual irradiou grande parte da sua actuação no campo assistencial. Com fortíssimo apoio politico-governamental

do Estado Novo, de Salazar em particular, reuniu na ĂŠpoca um conjunto de recursos financeiros e humanos capazes de lançar no terreno nĂşcleos de combate aos flagelos sociais do seu tempo. A esta rede assistencial, que atĂŠ 1974 nĂŁo cessou de crescer, se vulgarizou designar por Obra Social do Professor Bissaya-Barreto. Os princĂ­pios que definiu, por volta de 1931, mantiveram-se inalterĂĄveis ao longo do tempo: educar o povo dentro dos princĂ­pios e leis da Higiene, promover a acção da mulher nas organizaçþes mĂŠdicas, alertar os mĂŠdicos para os grandes problemas da Medicina Social. Na sua obra nota-se, desde cedo, a influĂŞncia da escola francesa, em particular de Constance Davon, que em 1936 e a pedido do prĂłprio Bissaya-Barreto assume a direcção da Obra de protecção Ă GrĂĄvida e Defesa da Criança, abrindo na qualidade de directora o muito desejado Ninho dos Pequenitos. E ambos estaram na gĂŠnese da criação da Escola Normal Social de Coimbra “A SaĂşdeâ€?, nos finais de 1939, tornandose Bissaya-Bar reto no seu primeiro presidente e Davon a sua directora durante 19 anos. Ali se for maram geraçþes de pessoal especializado no domĂ­nio da assistĂŞncia social que era encaminhado para os diversos equipamentos de assistĂŞncia, preferencialmente para a rede de ensino prĂŠ-escolar: as Casas da Criança e o parque comum a esta rede, o Portugal dos Pequenitos. Esta escola daria lugar, em 1969, ao Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra, que mudaria a designação em

Bisaya Barreto, cirurgiĂŁo e filantropo

1998 para Instituto Superior Miguel Torga, que tambÊm tem formado geraçþes de assistentes sociais. Entre 1928 e 1931 estruturou-se o núcleo primitivo da Obra Assistencial: Obra Antituberculosa e Obra de Protecção à Gråvida e Defesa da Criança. A criação da Escola Profissional de Semide foi o primeiro passo, destinado a rapazes em situação de risco, que abriu as suas portas a 7/11/1929. O arranque da Obra de Protecção à Gråvida e à Criança, com o lema Façamos Felizes as Crianças da Nossa Terra, då-se em 1930, com a devolução à Junta Geral do Distrito da

Secção Hospicial da Maternidade de Coimbra. Ali se instalaria quer o Centro de Defesa e Protecção da Criança, que envolveu a colocação familiar pela Obra de Grancher, quer o Ninho dos Pequenitos, embrião das Casas da Criança, destinado a amparar as crianças fracas, pobres de saúde, vítimas da fome e da misÊria. Tinha o slogan Roubar à morte os pequenitos e nele se distribuía O Livro da Mãe, contendo indicaçþes e ensinamentos para a educação dos bebes. Foram inaugurados em Junho de 1931. Em Dezembro desse ano abria o Dispensårio junto à Praça da Repú-

blica, que sob orientação clínica procedia a distribuição de alimentos e medicamentos. A estatística de 1 ano de actividade justificava a sua criação: 2000 consultas e 715 crianças inscritas. Bissaya-Barreto definiu, em meados dos anos 30, o objectivo de criar uma rede de Casas da Criança, uma unidade por concelho. Assim, e entre 1936 e 1970, edificaram-se 24 Casas da Criança cumprindo uma dupla função: defesa dos filhos dos tuberculosos contagiantes e promoção de uma boa educação física, moral e intelectual das crianças. A primeira a ser inaugurada foi a de

Estarreja, a 18/12/1938. A dĂŠcada de 40 trouxe a edificação de uma ColĂłnia Balnear Infantil na Mata do Cabedelo, junto da povoação da Cova-Gala, Figueira da Foz, inaugurada a 24/09/1950. Uma das mais emblemĂĄticas obras de BissayaBarreto foi o Complexo Materno-Infantil da Quinta da Rainha, inaugurado a 28/04/1963 e cuja histĂłria remonta Ă criação do Instituto Maternal em 1943. Ă€ data da abertura compreendia as seguintes unidades: Maternidade Bissaya-Barreto, Consultas Externas, Ninho dos Pequenitos, Creche, Parque Infantil, Escola de Enfermeiras, LactĂĄrio, Sala de ConferĂŞncias, Administração, Lavandaria e Rouparia, Cozinha, Caldeiras e Jardina. Deste complexo dependia tambĂŠm a Casa da MĂŁe, na Figueira da Foz, criada em 1947. A luta contra a tuberculose utilizava o lema ÂŤPelos Tuberculosos contra a TuberculoseÂť. O paĂ­s era, pelos anos 20, fortemente castigado pela doença: 150.000 doentes, ceifando uma vida a cada 15 minutos. A primeira medida passou pela criação do DispensĂĄrio Central, que funcionou no PĂĄtio da Inquisição, tendo como primeiro director, o mĂŠdico Armando Gonsalves. Inaugurado em 1928, tornou-se o centro de uma rede de dispensĂĄrios concelhios. Ali se aplicou, de forma pioneira, a vacinação antituberculosa ou premunição pelo B.C.G. Na vanguarda do combate, os SanatĂłrios assumiram especial relevância. O antigo Asilo Distrital, localizado em Celas, seria adaptado a Hospital SanatĂłrio Feminino, inaugurado ofi-

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dade haviam entregue ao governo um manifesto, reclamando a criação de um novo hospital, não subordinado à Faculdade de Medicina, e escola de aprendizagem. Na década de 50 o assunto torna-se polémico, com a intervenção de BissayaBarreto através de artigos de opinião publicados pelo Diário de Coimbra, entre 1957 e 1959, sob o título: «Coimbra precisa de um Hospital-Faculdade, Coimbra precisa de ter um Hospital-Cidade». Artigos que seriam suspensos após intervenção governamental a pedido do Senado e Reitor da Universidade. A ideia do professor, expressa numa altura pós jubilação, passava por ter o Hospital-Cidade nos Hospitais da Universidade e um Hospital-Faculdade a construir em local periférico: no primeiro far-se-ia a Medicina Clínica ou «clínica de todos os dias e dos doentes vulgares» e no segundo, a Medicina Cientifica e de Investigação, «a arte de ensinar, a grande, a rara, que exige competências excepcionais especializadas, técnicas raras». Dá-se, então, choque com a Faculdade de Medicina que pretendia um novo Hospital-Escolar transformando os Hospitais da Universidade em Hospital Faculdade, mas também um novo Hospital, no bloco de Celas, constituindo um Hospital-Cidade, funcionando ambos sob sua dependência. A cidade despertaria em 1969 para a necessidade de um Hospital Civil, até porque Lisboa e Porto já possuíam o seu Hospital Escolar. A 7 de Fevereiro, uma representação assinada pelas mais altas entidades oficiais do Distrito é entregue ao Ministro da Saúde. E, em Março, a CMC desafectava de acordo com instruções superiores, a zona habitacional da Quinta das Sete Fontes para as obras de construção do novo Hospital Escolar. Este primeiro momento de regozijo seria secundado por outro, mais

de um ano decor rido. Bissaya-Barreto queria um Hospital Cidade capaz de servir o distrito como um Hospital Regional. A 2 de Julho de 1970 o Governo faz-lhe a vontade; pelo Decreto-Lei n.º 308/70 criava-se na Quinta dos Vales, em Coimbra, o Hospital Geral da Colónia Portuguesa do Brasil, sucedendo ao antigo Hospital-Sanatório. Ao nível hospitalar, um dos últimos desejos cumpridos em vida do professor foi a criação do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC) pelo DL n.º 93/71 de 22/03/1971 agregando diversos estabelecimentos: Hospital Geral da Colónia Portuguesa do Brasil, Obra de Assistência Materno-Infantil, Hospital Pediátrico de Celas, Hospital Orotopédico e de Recuperação, Centro de Neurocirurgia. Em 1973 o novo Hospi te inaugurado, devendo mencionar-se, por ser justo, a criação e expansão da Escola de Enfermagem Bissaya-Barreto que germinou no seu seio. Dentro da área hospitalar, uma referência nos merece a melhoria das condições de assistência psiquiátrica, em que Bissaya-Barreto se envolve a partir dos anos 30. O Ministro Duarte Pacheco nomeia-o Presidente da Comissão Administrativa das obras do Manicómio Sena, mas cedo começam as divergências com o Prof. Elisio de Moura, membro da mesma. Bissaya-Barreto segue a linha de pensamento de Sobral Cid, seu antigo mestre, e aponta como solução, perante a desactualização dos manicómios existentes, duas funções com abordagens diferentes: A Assistência Asilar, aos doentes pobres, crónicos e incuráveis a ser assegurada por Colónias Agrícolas e a Assistência Psiquiátrica, exercida na Clínica Psiquiátrica ligada à Faculdade de Medicina. Colocando-se de lado a adaptação do Manicómio Sena, avançar-se-ia para a constr ução do novo Hospital Psiquiá-

trico, que se ergueu a Sul de Coimbra, na zona da Conraria, e foi inaugurado a 26/05/1946. Como complemento deste hospital, adaptou-se o mosteiro de Lorvão a hospital psiquiátrico, inaugurado a 7/04/1959. A terminar esta extensa rede médica e assistencial, relembremos também a criação do Instituto de Surdos, edificado na Quinta de S. José, em Bencanta (Coimbra). Complexo inaugurado a 14/01/1965, dando formação a mais de 64 alunos, a maioria dos quais provenientes de

famílias carenciadas que ali encontravam respostas educativas e sociais para os seus problemas. De facto, e de toda a Obra Social que pensou e executou, a longa vida de Bissaya-Barreto permitiulhe assistir ao nascimento e crescimento da maioria

dos estabelecimentos que lhe deram corpo, incluindo a consolidação da fundação que criou com o seu nome em 1958. Excepção feita a casos pontuais, como o Hospital Pediátrico ou a criação do Centro Regional de Oncologia.

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cialmente a 14/09/1932. Quanto ao Sanatório Masculino, foi construído nos arredores da cidade (para Poente), perto da povoação dos Covões. A sua edificação só foi possível com a colaboração da Colónia Portuguesa do Brasil, que cedeu à Junta do Distrito, as instalações que ali tinha em construção para acolher os órfãos dos combatentes portugueses da GM de 19141918. O Sanatório foi inaugurado a 6/7/1935. Outro dispositivo de combate à tuberculose passava eram o Preventórios. O de Penacova, o primeiro criado no país, funcionou no antigo edifício do Hospital da Misericórdia a partir de 1930. Recebia crianças vindas de meios infectados pela tuberculose, mas não contaminadas. Na dupla função Preventório/Colónia de Férias criaram-se ainda: o Preventório do Ar Alto (ou Colónia de Montanha), em Macieira de Cambra, e a Colónia de Meia Altitude Ar e Sol, em Vila Pouca da Beira, mediante adaptação do antigo Convento do Desagravo. Nos finais da década de 30, a lepra preocupava sobremaneira os especialistas: 2000 leprosos, motivando exclusão e isolamento social. Bissaya-Barreto que não era leprólogo, lançaria uma cruzada sem paralelo, norteada pela frase: «Pelos Leprosos contra a Lepra». O Dispensário seria uma peça-chave, mas a dimensão da doença exigia mais. Assim, e para os leprosos contagiados, Bissaya-Barreto ergueria uma estrutura mais vasta, a Leprosaria Nacional Rovisco Pais, junto ao lugar da Tocha (Cantanhede), inaugurada em Setembro de 1947. Em complemento, criaram-se Brigadas Móveis, guarda avançada na luta antileprosa, que se deslocavam a vários pontos do país. Ao nível da Assistência Hospitalar assumiria grande destaque a designada questão hospitalar. O assunto era antigo, e já em 1926 as forças da ci-

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Como passar do papel Ă prĂĄtica

Estudo de 1999 quis empurrar Seis medidas para se fazer uma Coimbra para capital da SaĂşde “cidade da SaĂşdeâ€?

{ j $ ^Â?Â?Â?"

' ‘‘" entĂŁo ComissĂŁo de Coordenação da RegiĂŁo Centro ++w+?

$

o estudo “Coimbra, Cidade da SaĂşdeâ€?, um “em [ conseguisse aperceber-se da sua vocação e das suas capacidades, ultrapassando uma visĂŁo limitada. Â’ k " k

< j ' w " ++w+" @ $ a atenção para o facto de “as cidades e as regiĂľes

# # |

atribuem um sentido posi # $ Z Œ"

" ' disso, sabem encontrar os

para toda a regiĂŁo e para o $ criarem, para prestarem serviços, para produziremâ€?. O agora director da Faculdade de Economia # " $ ^“ " “Coimbra tem padecido de um discurso de | @ " # | a afecta negativamente e a passar apenas circunstancialmente pelas suas Y tencialidadesâ€?.

O trabalho, de diagnĂłstico e apontando caminhos, pertence aos arquivos

Para JosĂŠ Reis, era “ur # " # Y " deve ter fundamentos [" $

“em documentos vĂĄrios, em diversas opiniĂľes, em repetidos acontecimentos e atĂŠ no sentimento difuso da população portuguesa, tem estado largamente Coimbra representa um conjunto inestimĂĄvel em matĂŠria de recursos de saĂşdeâ€?. JĂĄ na altura se referia junto multiforme, “pois radica na Universidade - e, portanto, no ensino e na investigação; radica nos $ | " " " # @ especialidades de prestação de cuidados mĂŠdicos; radica na aglomeração de

especialidades e serviços - e, portanto, nos con k " # k # @ ! " "

k " ela possui um ambiente k # @ [

tudo de planeamento es ' " “Coimbra, Cidade da SaĂş [" # “assumir, consolidar e configurar as ideias jĂĄ " $ de concretizaçãoâ€?. Visou, ainda, “estabelecer as li $ @ para o desenvolvimento das actividades de uma beneficia da localização

Z " k @

de ser viços, tendo em conta as tendĂŞncias de # @ nalmente estĂŁo a caracterizar as ciĂŞncias da vida e as ciĂŞncias mĂŠdicasâ€?. Para JosĂŠ Reis, estava, pois, em causa, “desenvolver novos ser viços, estabelecer uma relação mais activa com o espaço regional envolvente, atrair a localização de novas empresas e viabilizar a ino# @ k mĂ­nio produtivo,tomando depende da prĂŠvia aglomeração de centros de saber e formação, de instituiçþes de investigação,

$ " # @ Y memâ€?. O entĂŁo presidente da CCRC defendia, como objectivo principal, “a mobilização de novas instituiçþes, novos empresĂĄrios e novas actividades, capazes de se relacionarem com o ` [ W} sa a indĂşstria e as empre " $ os serviços pessoais, interessa o turismo, interessa cada actividade e cada recurso relacionado com a saĂşde, interessa o lazer e a cultura, interessa o [" j ' Reis, considerando “essencial mobilizar acçþes e interessesâ€?.

T-shirt lançada por ocasião da Feira de Produtos e Serviços Clínicos

Colocar na prĂĄtica o estudo sobre “Coimbra, Cidade da SaĂşdeâ€? era o de $ k a conclusĂŁo do documento. Na altura, o Prof. JosĂŠ w " ' presidente do organismo de coordenação regional,

tração Central colaborasse na concretização do planeamento estratĂŠgico. didas previa um contrato baseado numa carteira de projectos relevantes para os objectivos de “Coimbra, Cidade da SaĂşdeâ€?, elegĂ­veis aos diversos programas operacionais do Quadro + ‹+ }}}?" @ Z " k e de prestação de serviços de saĂşde. Como segunda medida

| de majoração de incentivos para iniciativas empresariais cujo desenvolvimento se considerasse capaz de fortalecer os objectivos de “Coimbra, Cidade da SaĂşdeâ€?, visando promover # k estimular novas ĂĄreas de

k

# investidores. Estava tambÊm contemplada, como terceira medida, a criação de es @ $ iniciativas empresariais na perspectiva do desenvol# k # o cluster da saúde. Na altura # | < + ências da Vida, na zona de $ "

mente a ser concretizado o + < € preconizava uma acção voluntarista relacionada com a

promoção do investimento estrangeiro em indĂşstrias de saĂşde, envolvendo o Estado portuguĂŞs, o entĂŁo } + ' ÂŒZterno, a Câmara de Coimbra e outros municĂ­pios kZ /

| " k " fazer o marketing internacional da cidade, tendo em $ to exterior. tava para um programa de @ $ " centros de investigação uni# " kgicos e empresas, visando a criação e aperfeiçoamento de produtos inovadores para uso clínico. Estes objectivos deveriam integrar investigação, transferência de tecnologias, susceptível de se validado pelo então MinistÊrio da Ciência e da Tecnologia e modulado regionalmente. Por último, mas não menos importante, previase a criação de uma instituição de parceria entre actores locais e regionais @ + "

/ # # w gional. NĂŁo se tratava de uma entidade apenas para ir “buscarâ€? fundos pĂşblicos, mas de uma entidade capaz de prestar serviços (por exemplo, implantar e gerir @ $ ?" @ $ ção de investimentos. No estudo, o entĂŁo presidente da CCRC, JosĂŠ Reis,

# ‡ “Coimbra, Cidade da SaĂş [ $ $ e um papel decisivo por ÂŒ pamento, do Planeamento @  k " j + # $

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Projecto descrito como ambicioso, inovador e sustentĂĄvel

CoimbraVita foi agĂŞncia para as ciĂŞncias da vida Em 2001, a CoimbraVita – AgĂŞncia de Desenvolvimento Regional, SA, instituição vocacionada para o progresso da cidade e da regiĂŁo atravĂŠs da vertente da saĂşde e das ciĂŞncias da vida, promoveu a elaboração de um plano estratĂŠgico e operacional, tendo em vista um projecto ambicioso, inovador e sustentĂĄvel; o Campus CiĂŞncias da Vida. O Conselho de Administração da CoimbraVita era presidido por Agostinho Almeida Santos, enquanto a Mesa da Assembleia Geral tinha na liderança o entĂŁo presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado. Curiosamente, o actual presidente do MunicĂ­pio, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, encabeçava na altura o Conselho Fiscal da agĂŞncia. Como accionistas da Coimbra Vita contavam-se,

entre outros, a ACIC, a Arthur Andersen, a Autosueco (Coimbra), o Banco EspĂ­rito Santo, O Banco PortuguĂŞs de Investimento, o Banco PortuguĂŞs de NegĂłcios, o Clube de EmpresĂĄrios e 15 câmaras municipais (LousĂŁ, Mealhada, Ă gueda, Arganil, Cantanhede, Coimbra, FigueirĂł dos Vinhos, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Penacova, Penela, Pombal, Soure, Vila Nova de Poiares). TrĂŞs eixos Neste grupo de accionistas nĂŁo faltava a Universidade, a PT Inovação, a PT Prime, a Investiva, as escolas superiores de enfermagem Bissaya Barreto e Ă‚ngelo da Fonseca, a Escola Superior de Tecnologias da SaĂşde, o Instituto Superior Miguel Torga e o Instituto Pedro Nunes. A concretização do Cam-

pus CiĂŞncias da Vida, em Antanhol, era o objectivo, com a Câmara de Coimbra a promover, na altura, o levantamento " reuniĂŁo da Edilidade de 24 de Fevereiro de 2003, a dar o nome de “Coimbra iParqueâ€? - Parque de Inovação em CiĂŞncia, Tecnologia, SaĂşde. Estavam-se, assim, a dar os passos para colocar na prĂĄtica dos eixos estratĂŠgicos de intervenção preconizados no estudo “Coimbra, Cidade da SaĂşdeâ€?. A “mobilizaçãoâ€? era o primeiro eixo, com a constituição da entidade facilitadora do processo de implementação do cluster, a criação do Parque TecnolĂłgico de Coimbra e aproveitar a construção do novo Centro de Congressos. E, a propĂłsito

" | que sĂł agora (2012) estĂĄ a ser construĂ­da, no Convento de S. Francisco.

O segundo eixo, do “desenvolvimentoâ€?, previa a criação de um Centro de Inovação de NegĂłcios, desenvolver a capacidade empresarial da comunidade, criar redes estruturadas de partilha de informação, desenvolver um sistema de prĂŠmios e incentivos Ă inovação e excelĂŞncia, assim como a adesĂŁo de Coimbra Ă rede de cidades saudĂĄveis. Por Ăşltimo, o eixo trĂŞs, designado como de “consolidaçãoâ€?, consagrava a implantação do Parque da CiĂŞncia, a disponibilização de serviços avançados de suporte Ă actividade das empresas do cluster, captar investimento estrangeiro, implantar um pavilhĂŁo multiusos e incrementar competĂŞncias da entidade facilitadora. Renascer Na altura dizia-se que “a

cidade dos estudantes, que se tinha diluĂ­do no imaginĂĄrio nacional com a criação de novos estabelecimentos de ensino superior em muitos outros nĂşcleos urbanos de mĂŠdia dimensĂŁo, renasce assim da crise em que estava prestes a ser co-incineradaâ€?. E o comentador Carlos Magno, escrevia: “Agora que Coimbra deixou de perder peso Ă sombra da velha Universidade para se transformar na capital da saĂşde, vale a pena lembrar que o cĂŠlebre relatĂłrio Porter tambĂŠm se pode aplicar Ă s cidadesâ€?. Um dos paladinos do Campus das CiĂŞncias da Vida foi o Prof. Agostinho Almeida Santos, que num discurso em 2007 realçava a importância da InvesVita, SA, que queria transformar Coimbra na “Capital da SaĂşdeâ€?, precursora da CoimbraVita, desinada a ser

a agĂŞncia de desenvolvimento. Agostinho Almeida Santos dizia que “Coimbra sĂł poderia transpor a barreira da claudicação industrial, num mundo cada vez mais global e competitivo, se criasse um modelo de desenvolvimento talhado para as suas reais capacidades, competĂŞncias e criatividadeâ€?. Adiantava, ainda, que “os negĂłcios da saĂşde sĂŁo dos maiores a nĂ­vel mundialâ€?, defendendo,por isso, que “com as conhecidas tendĂŞn " esperanças e expectativas da sociedade e dos cidadĂŁos e o fulgurante desenvolvimento k mĂşltiplas vertentes do saber, ligadas Ă saĂşde e Ă doença do ser humano, lĂłgico se tornava que Coimbra e a sua regiĂŁo investissem neste filĂŁo aliciante, jĂĄ hoje de gigantescas proporçþesâ€?.

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Terapêutica das ciências da vida

Uma cura que promova a retoma AGOSTINHO ALMEIDA SANTOS (*)

A economia mundial vive uma situação de crise. Diversas razões e factores condicionam periodicamente recidivas de uma doença que é crónica num planeta cada vez mais globalizado e interdependente. No nosso país a patologia agudizou-se nos tempos recentes. E os diferentes tratamentos ensaiados não se têm revelado H¿FD]HV O contágio de outros pacientes localizados num espaço sem fronteiras leva ao aparecimento de mazelas que são obviamente mais graves nos mais debilitados.

Que é o caso de Portugal. Um pequeno país, sob controlo externo, facilmente fagocitável nas células vivas da sua economia. E quais os agentes causais das patologias detectadas? - O desemprego crescente diminui as defesas orgânicas; - A agonia e a morte de muitas empresas causam mutilação de órgãos estimulantes do bem-estar social; 2 OLPLWH GR Gp¿FH RUoDPHQWDO LPSRVWR por regras exteriores leva à delapidação deum património herdado, o que causa depressão; - Os salários que não crescem condicionam atraso de crescimento e

produzem nanismo económico; - A rarefacção de importantes empreHQGLPHQWRV S~EOLFRV DV¿[LD D HFRQRPLD H anquilosa o desenvolvimento empresarial; Os tratamentos para estes males não SDVVDP Vy SHOD UHFHLWD ¿VFDO 2 TXH p preciso é aumentar as defesas do estado geral do indivíduo que é o País. - Com mais investimento público que injecte sangue novo no tecido social; - Com aumento dos salários que fomente de forma regulada o consumo energético das famílias; - Com criação de empresas inovadoras, criativas e modernizadas que aumentem os processos metabólicos e

enzimáticos das estruturas económicas; - Com estabelecimento de sinergias e parcerias que gerem “clusters” estruturais e estruturantes. Em Coimbra, uma das terapêuticas possíveis é a criação de um Pólo Tecnológico ligado à Saúde, Ciência e Tecnologias avançadas. Um tratamento que tem de ser agressivo e ambicioso. Administrado por via das Ciências da Vida. Para uma cura que promova a retoma da saúde de uma Economia, que ainda não dá sintomas de querer melhorar. (*) Professor universitário e ex-presidente dos HUC

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Estudo da Apifarma

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Portugal perde terreno nos ensaios clínicos

Um estudo recente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica revela que Portugal é o país da Europa menos atractivo para a realização de ensaios clínicos. Dados divulgados pela Apifarma, durante a Plataforma Nacional de Ensaios Clínicos, indicam que há um decréscimo do potencial de investigação face a países como a República Checa, a Áustria e a Bélgica. Em relação a este último país, Portugal perdeu cerca de 136 milhões. Envolvendo 16 empresas portuguesas, um grupo de trabalho de investigação da Apifarma realizou um estudo em que foram realizados 443 ensaios clínicos, entre 2007 e 2011. Este trabalho de investigação abrangeu 3 680 doentes planeados e 2 489 incluídos, tendo sido feito um investimento médio de 13,87 euros por paciente. Os resultados preliminares, obtidos de 13 empresas, revelam que não foram aplicados cerca de 14 milhões de euros, em Portugal, “por falta de capacidade”, explica Paula Martins de Jesus, da Apifarma. Mais de 30 por cento dos 41,90 milhões de investimento total planeado acabou por não se realizar.

Neurologia, Oncologia e Cardiologia foram as áreas mais penalizadas, totalizando 8,6 milhões de euros de verbas que não foram aproveitadas. Ainda no âmbito deste estudo, em relação às áreas terapêuticas, a Hematologia – especialidade que tem o custo médio por doente mais elevado – e a Oncologia perderam, em conjunto, de montantes de investimento na ordem de quatro milhões de euros. Entre as razões detectadas para esta situação, Paula Martins Jesus destaca “lacunas de formação e de sensibilização” de vários administradores hospitalares, ' " fermeiros e farmacêuticos, a falta de informação relativa ao investimento e a ausência de um enquadramento estratégico e de gestão desequilibrada dos recursos afectos às actividades de investigação. A responsável da Apifarma lembra que é fundamental “não desperdiçar este investimento que, com a ajuda da tutela e a colaboração dos órgãos de gestão, pode e deve ser capitalizado”, nomeadamente, na criação de centros de excelência e na promoção de parcerias de investigação.


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A Faculdade de Farmåcia possui novas instalaçþes no Polo III da UC

FarmĂĄcia

Um Centro de Estudos da UC com produtividade “acima da mĂŠdiaâ€? em ĂĄreas estratĂŠgicas das CiĂŞncias FarmacĂŞuticas e de contribuir, por exemplo, para o desenvolvimento de novas substâncias e fĂĄrmacos, para a pesquisa em domĂ­nios inovadores e com fortes potenciais, como no caso das plantas medicinais. E hĂĄ, ainda, investigadores pertencentes Ă mesma Escola a trabalhar no Centro de NeurociĂŞncias e Biologia Celular da Universidade de Coimbra e no Centro de

Ordem dos MĂŠdicos SĂł por impedimento do dr. Fernando Gomes, ĂŠ impossĂ­vel publicarmos,

neste caderno, o ponto de vista do presidente da Secção Regional do Centro da

Ordem dos MĂŠdicos acerca do panorama da SaĂşde em Coimbra.

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Estudos Interdisciplinares do SÊculo XX. Dotada de novas instalaçþes no denominado Polo III da UC (junto aos antigos HUC), a Faculdade de Farmåcia aproveitou esse benefício para melhorar o seu funcionamento e estimular a comunidade escolar, diz, com regozijo, Francisco Veiga. PUBLICIDADE

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Muitos dos professores têm idades compreendidas entre 30 e 45 anos, na medida em que, por volta de meados da dÊcada de 80 [do sÊculo XX], vårios docentes e investigadores rumaram para outras paragens. Com tamanha predominância da juventude, a investigação estå a dar cartas. Hå pessoal da Faculdade no CEF, incumbido da promoção de uma investigação multidisciplinar

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O Centro de Estudos FarmacĂŞuticos (CEF) da Universidade de Coimbra possui produtividade “muito acima da mĂŠdiaâ€?, disse ao “CampeĂŁoâ€? o director da Faculdade de FarmĂĄcia (FFUC), Francisco Veiga. A justificação para o ĂŞxito residirĂĄ, em parte, no facto de o corpo docente da FFUC ser bastante jovem, sendo que todos os seus membros (cerca de 60) possuem doutoramento.


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Direcção da Faculdade em sintonia com um novo tempo

Medicina desfruta de “oportunidade Ăşnicaâ€? conferida pelo CHUC Joaquim Murta, recentemente investido no cargo de director da Faculdade de Medicina de Coimbra, considera que ela tem no recĂŠm-criado Centro Hospitalar UniversitĂĄrio (CHUC) uma “oportunidade Ăşnicaâ€? de organização e aproveitamento de mais-valias. Ao invĂŠs, disse o oftalmologista, a fusĂŁo dos Hospitais da Universidade com o Centro Hospitalar de Coimbra e o Centro Hospitalar PsiquiĂĄtrico “pode ser,

# "

ção [da Faculdade (FMUC)] Ă marginalidadeâ€?. Segundo o mĂŠdico, o CHUC necessita de uma Faculdade de Medicina “activa e competenteâ€? para atingir, com eficĂĄcia, os seus objectivos, e aquela Escola precisa de um “hospital verdadeiramente universitĂĄrioâ€?. “A criação de um verdadeiro Hospital UniversitĂĄrio, em que ensino, investigação e compromisso

social estejam estejam intimamente interligados, ĂŠ, desde hĂĄ longa data, um forte anseio de muitos docentes, investigadores e clĂ­ [" da FMUC na sua tomada de posse. Neste contexto, Joaquim Murta exortou Ă realização de investigação no âmbito hospitalar e W @ alguns comportamentosâ€? de mĂŠdicos e de outros = `

Segundo o mĂŠdico e professor, ĂŠ impossĂ­vel conceber, actualmente, um Hospital UniversitĂĄrio que nĂŁo conviva e nĂŁo tenha acesso a grupos de investigação activos e a laboratĂłrios de, por exemplo, Biologia celular e molecular, BioquĂ­mica e GenĂŠtica. Segundo apurou o “CampeĂŁoâ€?, a eleição de Murta para director da Faculdade, em detrimento da recondução de Manuel Santos Rosa, inscreve-se

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Joaquim Murta (Ă esquerda) sucedeu a Santos Rosa

numa lógica de reforço da ligação da Escola ao Centro Hospitalar Universitårio de Coimbra. Ao empossar Joaquim Murta, o reitor João Gabriel Silva (irmão do bastonårio da Ordem dos MÊdicos) expressou o desejo de contribuir para fazer de Coim-

bra um “centro fulcral de ensaios clĂ­nicos de primeira faseâ€?. “HĂĄ dificuldades que constituem uma oportunidadeâ€?, advertiu JoĂŁo Gabriel, que acenou com a determinação da Universidade conimbricense para “nĂŁo se deixar abaterâ€?.

Medicina

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ConsĂłrcio clĂ­nico de investigação preconizado por Joaquim Murta O novo director da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) preconiza a criação de “um grandeâ€? consĂłrcio clĂ­nico de investigação, classificado por Joaquim Murta de “Centro AcadĂŠmicoâ€?. Segundo o oftalmologista, a sua sugestĂŁo prende-se com um complexo de “capital importância estratĂŠgicaâ€?. Investido, hĂĄ dois meses, no cargo para que foi eleito pela Assembleia de Representantes da sua Faculdade, o mĂŠdico defendeu que tal consĂłrcio deve assegurar a representação dos institutos e centros de investigação existentes na Universidade de Coimbra e de estruturas como o Instituto de CiĂŞncias Nucleares Aplicadas Ă SaĂşde (ICNAS), Centro de NeurociĂŞncias e Biologia Celular, Instituto Nacional de Medicina Legal e CiĂŞncias Forenses, Associação para a Investigação BiomĂŠdica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI) e Centro Hospitalar UniversitĂĄrio. “A colaboração e o envolvimento (‌) de todas

estas instituiçþes, procurando encontrar complementaridades e sinergias de modo a criar massa crĂ­tica nas ĂĄreas de excelĂŞncia, resultarĂĄ numa enorme mais-valiaâ€?, disse o director da FMUC. Na Ăłptica de Joaquim Murta, ĂŠ necessĂĄrio coordenar e garantir uma “cooperação entusiĂĄstica, efectiva e responsĂĄvel com todos os professores e investigadores das ciĂŞncias bĂĄsicas, clĂ­nicas ou de translacçãoâ€?. “A Biomedicina e as plataformas tecnolĂłgicas aplicadas Ă SaĂşde tĂŞm enorme potencial econĂłmicoâ€?, assinalou o oftalmologista, em cujo ponto de vista a qualidade do ensino ministrado na FMUC sĂł terĂĄ a ganhar com a promoção da excelĂŞncia na investigação. Para o novo director, que sucedeu a Manuel Santos Rosa, a Faculdade de Medicina de Coimbra deverĂĄ ser uma instituição responsĂĄvel por “educar os lĂ­deres da SaĂşde do presen " muito bem treinados em tratar e diagnosticar a doença e aptos na investigação dos mecanismos delaâ€?.


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Dia Mundial da SaĂşde

Linhares Furtado recebe prĂŠmio nacional O mĂŠdico cirurgiĂŁo Linhares Furtado, responsĂĄvel pelo primeiro transplante renal em Portugal, vai receber o PrĂŠmio Nacional de SaĂşde 2011. A cerimĂłnia de entrega deste galardĂŁo estĂĄ agendada para o dia 09 de Abril, no Parque da SaĂşde, em Lisboa, e contarĂĄ com a presença do ministro da SaĂşde, Paulo Macedo. Ao decidir atribuir a Linhares Furtado este prĂŠmio, o jĂşri valorou “a sua contribuição para ganhos indiscutĂ­veis de saĂşde e pelo elevado prestĂ­gio internacional das instituiçþes de saĂşde Ă s quais prestou os seus serviços, nĂŁo apenas no domĂ­nio da sua actividade especializada, como no âmbito geral da transplantação, uma ĂĄrea prioritĂĄria de toda a medicinaâ€?. Alexandre JosĂŠ Linhares Furtado nasceu nos Açores, em FajĂŁ de Baixo (SĂŁo Miguel), no dia 22 de Agosto de 1933. Na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, concluiu o curso ^Â? # res. Por esta mesma instituição doutorou-se, em 1965, com a dissertação “Regeneração hepĂĄtica experimental – alguns aspectos cirĂşrgicosâ€?, trabalho com # @

de “Muito Bom com distinção e louvorâ€?. Ă€ frente do Serviço de Urologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) iniciou a sua actividade e avançou com o projecto de dar inĂ­cio Ă transplantação renal, objectivo que viria a alcançar em apenas dois anos, perante a generalizada surpresa dos meios mĂŠdicos portugueses. Em Junho de 1969, Linhares Furtado realizou a primeira transplantação renal, com colheita dos rins feita em dador vivo. A operação, realizada ainda no antigo edifĂ­cio de SĂŁo JerĂłnimo, dos HUC, ĂŠ vista como “uma lição de coragem e de heroĂ­smo, que sĂł a dedicação e a superior preparação mĂŠdica e cirĂşrgica do professor Linhares Furtado permitiram que acontecesseâ€?, assinala o MinistĂŠrio da SaĂşde, atravĂŠs do seu portal na Internet. O caminho pioneiro deste cirurgiĂŁo viria a alargar-se, em 29 de Junho de 1980, quando Linhares Furtado e a sua equipa realizaram nos HUC a primeira colheita de rins de cadĂĄver e, imediatamente no dia seguinte, a primeira transplantação renal de cadĂĄver, com pleno ĂŞxito. Desta operação, registe-

Foi, sob a direcção de Linhares Furtado e graças ao seu empenho, que o Serviço de Urologia dos HUC passou a dispor de uma Unidade de Diålise e foram criadas

@‚ mĂŠdicos e enfermeiros se dedicarem ao estudo e prĂĄtica em ĂĄreas da Nefrologia, essenciais e complementares das tĂŠcnicas dialĂ­ticas e, ao mesmo tempo, fundamentais na preparação Y prestação de cuidados em transplantação renal. “Alexandre JosĂŠ Linhares Furtado viveu e vive a medicina para os doentes. Para estes a sua dedicação nunca teve limites, tendo sido inĂşmeros os que tratou e salvouâ€?, refere uma comunicação da tutela. O PrĂŠmio Nacional de SaĂşde tem carĂĄcter anual e foi instituĂ­do pelo MinistĂŠrio da SaĂşde. A sua atribuição ao cirurgiĂŁo Linhares Alexandre Linhares Furtado foi pioneiro em diversas ĂĄreas da Medicina Furtado foi anunciada pela Direcção-Geral da SaĂşde, se, ainda, a generosidade e Linhares Furtado esteve dinamismo e espĂ­rito cien- a 04 de Outubro, data da solidariedade demonstrada, na gĂŠnese da transplan- "

# comemoração da criação pois um dos rins retirados tação hepåtica pediåtrica, pela introdução de terapêu- deste organismo. foi enviado para a Cruz programa que ajudou a ticas mÊdicas complemenO júri, presidido proVermelha Portuguesa, per- implementar e que, rapi- tares ou neoadjuvantes na fessor doutor Walter Friemitindo que se iniciasse, ao damente, se impôs a nível årea oncológica, nome- derich Alfred Osswald, mesmo tempo, um outro nacional e esteve na ori- adamente, a terapêutica Ê ainda composto pelos programa de transplanta- gem, a nível mundial, da hormonal neoadjuvante bastonårios das ordens dos expansão e optimização de no carcinoma da próstata, MÊdicos, dos Enfermeiros, ção renal no país. Do seu longo percurso novas tÊcnicas no âmbito que abre caminho para a dos Farmacêuticos e pelo cirurgia radical proståtica director do Instituto de Hide vida, sempre, para a da transplantação. MÊdico com notåvel curativa. medicina e para os doentes, giene e Medicina Tropical. Alerta da Organização Mundial de Saúde

" # $ # % & O lema escolhido pela Organização Mundial de SaĂşde (OMS) para celebrar o Dia Mundial da SaĂşde, a 07 de Abril, ĂŠ “Envelhecimento Activo: uma oportunidade para dar mais vida aos anosâ€?. Em 2012, o objectivo das acçþes associadas Ă efemĂŠride ĂŠ o de demonstrar que uma boa saĂşde ao longo da vida pode permitir que as pessoas idosas continuem a viver uma vida plenamente produtiva e, ao mesmo tempo, serem um recurso

para as suas famĂ­lias e comunidades. Em 2012, a cerimĂłnia @‚ ĂŠ presidida pelo ministro da SaĂşde, Paulo Macedo, e realiza-se na prĂłxima segunda-feira (dia 09), no edifĂ­cio do Infarmed (auditĂłrio do EdifĂ­cio TomĂŠ Pires), Parque da SaĂşde, em Lisboa, entre as 10h30 e as 12h00. Durante este evento, para alĂŠm da atribuição de medalhas a vĂĄrias personalidades que se destacaram pela sua intervenção no domĂ­nio da SaĂşde, serĂĄ

entregue ao cirurgião Linhares Furtado o PrÊmio Nacional de Saúde 2012. O Dia Mundial da Saúde, instituído desde 1950, celebra, ainda, a criação da OMS, em 1948. Todos os anos, esta organização aproveita a data de 07 de Abril para fomentar a consciência sobre alguns temas chave relacionados com a saúde mundial. Neste sentido, organiza eventos a nível internacional, regional e local para promover o tema escolhido em matÊria de saúde.

Organização Mundial de Saúde defende que idosos podem continuar a viver uma vida plena

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O Executivo da Junta felicita o “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? pelo seu 12.Âş AniversĂĄrio


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Urge recentrar o sistema no cidadĂŁo ISABEL OLIVEIRA*

Ambiciona-se, hoje mais do que nunca, a justiça social, o direito a melhor saĂşde, a participação das pessoas e solidariedade. NĂŁo obstante o grande progresso em saĂşde em termos globais, a prestação de cuidados de saĂşde estĂĄ demasiadamente longe da consecução destes valores. O contexto global da prestação de cuidados de saĂşde tem sofrido alteraçþes notĂĄveis nas Ăşltimas dĂŠcaGDV IUXWR GH SURIXQGDV PXGDQoDV YHULÂżFDGDV QR 0XQGR QDV VXDV GLPHQV}HV VRFLDLV HFRQyPLFDV GHPRJUiÂżFDV H WHFQROyJLFDV $ soma destes factores tem impossibilitado o desenvolvimento de sistemas de saĂşde mais equitativos, inclusivos e socialmente justos. Neste momento questiona-se a sustentabilidade econĂłmica dos sistemas de saĂşde tendo em conta o crescimento acelerado das despesas de saĂşde, agravado pela actual crise econĂłmica. Os factores relacionados com o crescimento das despesas e insustenWDELOLGDGH GRV VLVWHPDV GH VD~GH HVWmR FODUDPHQWH LGHQWLÂżFDGRV destacando-se entre eles o acelerado envelhecimento populacioQDO RV DYDQoRV WHFQROyJLFRV H R GHVSHUGtFLR SRU LQHÂżFLrQFLD TXH GH DFRUGR FRP D 2UJDQL]DomR 0XQGLDO GH 6D~GH VH FDOFXOD TXH possa atingir os 40%. Os sistemas de saĂşde estĂŁo fragmentados, IDOWD OKHV FRHUrQFLD QmR VHQGR FDSD]HV RX QmR HVWDQGR GLVSRVWRV a empenhar-se na cooperação multidisciplinar, indispensĂĄvel como UHVSRVWD DRV QRYRV GHVDÂżRV GR PXQGR GD VD~GH 8P GRV PDLRUHV GHVDÂżRV p VHP G~YLGD R HQYHOKHFLPHQWR populacional, que progressivamente foi aumentando o peso das doenças crĂłnicas e nĂŁo transmissĂ­veis na prestação de cuidados de saĂşde. Este facto chamou Ă atenção para aspectos de partiFXODU SHUWLQrQFLD SDUD D RUJDQL]DomR GD SUHVWDomR GRV FXLGDGRV D IUHTXrQFLD FDGD YH] PDLRU GH FRPRUELOLGDGHV $ FRQVHTXrQFLD imediata ĂŠ o aumento de consumo de cuidados de saĂşde em quantidade, duração e multiplicidade de prestadores, exigindo uma gestĂŁo de casos cada vez mais integrada e abrangente. A resposta dos sistemas de saĂşde requer um conjunto de serviços prestados sequencialmente ou simultaneamente por mĂşltiplos prestadores, em diferentes contextos – domiciliĂĄrios, comunitĂĄrio e hospitalar. Estas patologias (morbilidades) sĂŁo maioritariamente crĂłnicas, incurĂĄveis, imprevisĂ­veis e extraordinariamente dispenGLRVDV H UHSUHVHQWDP XP GHVDÂżR TXHU SDUD RV SURÂżVVLRQDLV GH VD~GH TXHU SDUD DV IDPtOLDV DVVHJXUDU R DFHVVR DRV FXLGDGRV de saĂşde necessĂĄrios, prevenir e gerir a progressĂŁo da doença e agudizaçþes, assegurar a transição entre os diferentes nĂ­veis de cuidados, promovendo a saĂşde e funcionalidade, lidando com o stress individual e familiar. Os enfermeiros sĂŁo aqueles que mais capacitados estĂŁo para dar esta resposta por se encontrarem PDLV SUy[LPR GR FLGDGmR 6mR RV TXH PHOKRU FRQKHFHP DV VXDV fragilidades, problemas e o acompanham durante todo o seu ciclo vital. O cidadĂŁo encontra no enfermeiro o parceiro privilegiado para a construção de um projecto de vida saudĂĄvel. No entanto, a maximização do contributo dos enfermeiros com vista Ă minoração dos impactos da crise implica algumas mudanças, tanto a nĂ­vel legislativo, como da cultura vigente no sistema de VD~GH QRPHDGDPHQWH OHJLVODU QR VHQWLGR GD GLUHFomR WpFQLFD GRV lares ser da exclusiva responsabilidade dos enfermeiros, dado que a maior parte das prestaçþes que neles ocorrem sĂŁo cuidados de HQIHUPDJHP RX GHOHV GHSHQGHQWHV SRWHQFLDU DV FRPSHWrQFLDV GRV HQIHUPHLURV QDV iUHDV GD JHVWmR GD WHUDSrXWLFD GRV XWHQWHV FUyQLFRV H GR DFRPSDQKDPHQWR GD JUDYLGH] ÂżVLROyJLFD GRWDU WRGR RV $JUXSDPHQWRV GH &HQWURV GH 6D~GH FRP DV 8QLGDGHV GH &XLdados na Comunidade que se revelem necessĂĄrias para a cobertura total da população Portuguesa em cuidados de enfermagem, reforçando que a missĂŁo destas Unidades recai sobre os grupos sociais mais vulnerĂĄveis; dotar as unidades da Rede Nacional de &XLGDGRV &RQWLQXDGRV ,QWHJUDGRV HP Q~PHUR H FRPSHWrQFLDV GH enfermagem tal como preconizado pela Ordem dos Enfermeiros e dotar os serviços hospitalares e prĂŠ-hospitalares em nĂşmero e FRPSHWrQFLDV HP HQIHUPDJHP GH PRGR D DVVHJXUDU D TXDOLGDGH H a segurança dos cuidados de enfermagem prestados ao cidadĂŁo. O que os melhores sistemas de saĂşde do mundo nos ensinam p TXH D DSRVWD QRV SURÂżVVLRQDLV GH (QIHUPDJHP p D FKDYH GD HÂżFLrQFLD DJLOLGDGH VXVWHQWDELOLGDGH H GLQDPLVPR GH TXDOTXHU modelo de saĂşde mundial. O poder polĂ­tico nĂŁo mais pode ignorar este facto! Urge mudar de paradigma e recentrar o sistema no cidadĂŁo. (*) Enfermeira, presidente do Conselho Directivo Regional da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros

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DE ABRIL DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Pioneiros na Saúde privada em Coimbra = _ + = ` = { '" + # " / ‡ " ]%

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Henrique Amaral Dias e Joana Mota são os rostos de liderança da Sanfil, uma equipa altamente motivada

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FICHA TÉCNICA TEXTOS Redacção do “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? e JoĂŁo Pinho, investigador PUBLICIDADE Departamento Comercial do “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€?


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Todos por um! O doente!

ClĂ­nica de Montes Claros

Mais de meio sÊculo de experiência Geral, a Cirurgia da cabeça e pescoço, a Cirurgia Oncológica, a Cirurgia Vascular, a Neurocirurgia, a Cirurgia Reconstrutiva; a Ortopedia, a Urologia, a ORL, a Medicina interna, a Psiquiatria, a Pneumologia, a Cardiologia, a Endocrinologia ou a Gas De realçar ainda que dispþe de um dos mais avançados centros de litotricia do país, para tratamento de for ma não invasiva (extracorporal) de Outra das åreas em que ' =k em 2010, realizou milhares de procedimentos cirúrgicos

# A Clínica encontra-se, complementarmente, integrada na rede de prestação

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acordos com unidades de saĂşde, nomeadamente hos =*=" bem como com as princi Â

acordos em vigor com governos e empresas estrangeiras, atravĂŠs dos quais trata, por exemplo, muitos

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A ClĂ­nica de Montes Claros estĂĄ localizada na rua Machado de Castro, em Celas, Coimbra

Unidade Hospitalar em Coselhas

IdealMed reforça a oferta de cuidados de Saúde O cardiologista Pedro Monteiro, a dermatologista Ana Moreno e o oftalmologista João Filipe, bem como a EndoCentro - Endoscopia Digestiva e Rastreio Oncológico, Cedra - Centro de Diagnóstico  / @ Respiratórias e AlÊrgicas e FertiCentro - Centro de Estudos de Fertilidade são alguns dos prestadores de # @ } A mesma sociedade, cujo director-geral Ê JosÊ Alexandre Cunha, comprou, recentemente, a ImaCentro - Clínica de Imagiologia MÊdica e a Policlínica Ponte Galante { { Y?

A Unidade Hospitalar de Coimbra irĂĄ abrir dentro de pouco tempo

(*) Presidente da Direcção Regional de Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos

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O Executivo da Freguesia felicita o “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? pelo seu 12.Âş AniversĂĄrio Entregas ao DomicĂ­lio

Av. JosĂŠ Augusto Carvalho, 8 B - 1.Âş Esq. 3300-014 Arganil | Telef.: 235 205 588 Fax: 235 208 898 - jf. arganil@arganil.pt

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O hospital que a sociedade IdealMed (ÂŤsub$ ž = ` Š }  Â&#x; ? a construir em Coimbra (Coselhas) entrarĂĄ em funcionamento no segundo ]&^] A sociedade faz assentar a sua estratĂŠgia num projecto inovador, contando para o efeito com vĂĄrios parceiros e procurando tirar partido da excelĂŞncia da fileira = ` = @ de Carlos Robalo Cordeiro, a futura Unidade Hospitalar de Coimbra irĂĄ congregar diversos

&RQYLGDGR D HVFUHYHU XP DUWLJR DOXVLYR j ÂżOHLUD GD VD~GH HP &RLPEUD FRPHFHL SRU KHVLWDU QR WHPD PDV UDSLGDPHQWH PH GHFLGL D ³¿FDU HP FDVD´ FHQWUDQGR PH QR XQLYHUVR GRV IDU PDFrXWLFRV H GD DFWLYLGDGH IDUPDFrXWLFD 1mR VRPHQWH SRU VHU R XQLYHUVR SURÂżVVLRQDO D TXH SHUWHQoR PDV HVVHQFLDOPHQWH SRU FRQVLGHUDU TXH PXLWR Ki DLQGD D GL]HU H HVVHQFLDOPHQWH D DVVLPLODU QR TXH UHVSHLWD j LQWHUYHQomR GR IDUPDFrXWLFR QR VLVWHPD GH VD~GH 2 IDUPDFrXWLFR GHYH VHU DVVXPLGR FRPR SHoD FKDYH QD HQJUHQDJHP GR 6LVWHPD 1DFLRQDO GH 6D~GH VHMD DR QtYHO GRV FXLGDGRV GH VD~GH SULPiULRV VHMD QRV FXLGDGRV GH VD~GH GLIH UHQFLDGRV ,QIHOL]PHQWH R VHX SDSHO QmR WHP VLGR GHYLGDPHQWH SHUFHELGR SHORV SROtWLFRV H SHORV OHJLVODGRUHV HP JHUDO H WHP YLQGR D VHU UHLWHUDGDPHQWH HVTXHFLGR QD FRQFHSWXDOL]DomR GRV PRGHORV H QD FRQVWLWXLomR GDV HTXLSDV GH VD~GH 9HMD VH SRU H[HPSOR TXH RV 3ODQRV (VWUDWpJLFRV HODER UDGRV SHOD 0LVVmR SDUD RV &XLGDGRV GH 6D~GH 3ULPiULRV QmR GHGLFDP XP SDUiJUDIR TXH VHMD j LQWHUYHQomR GR IDUPDFrX WLFR H DRV FXLGDGRV IDUPDFrXWLFRV QHP VHTXHU QD )DUPiFLD &RPXQLWiULD TXDQGR QDV IDUPiFLDV SRUWXJXHVDV HQWUDP HP PpGLD FHUFD GH SHVVRDV SRU GLD 1mR KDYHUi SURYDYHOPHQWH QHQKXP RXWUR HVWDEHOHFLPHQWR GH VD~GH HP TXH R DFHVVR VHMD WmR LPHGLDWR H D DĂ€XrQFLD GLiULD GH GRHQWHV desta magnitude. 6HQGR GR FRQKHFLPHQWR JHUDO TXH RV HQFDUJRV FRP PHGLFDPHQWRV FRQVWLWXHP XPD GDV IDWLDV PDLV UHFKHDGDV GR 2UoDPHQWR H GRV JDVWRV HP VD~GH D ~QLFD VROXomR TXH VH QRV DÂżJXUD YLiYHO SDVVD SRU JDUDQWLU TXH R PHGLFDPHQWR p XWLOL]DGR GH IRUPD UDFLRQDO VHJXUD H HIHFWLYD VHQGR TXH WDO Vy SRGHUi YHULÂżFDU VH QXPD FRQMXQWXUD GH LQYHVWLPHQWR QR UHIRUoR GDV FRPSHWrQFLDV GRV IDUPDFrXWLFRV H QR DODUJDPHQWR GD VXD LQWHUYHQomR QR VLVWHPD GH VD~GH 6HMD QDV IDUPiFLDV FRPXQLWiULDV QRV KRVSLWDLV RX QRV FHQWURV GH VD~GH 2V IDUPDFrXWLFRV WrP SUHVWDGR FXLGDGRV GH VD~GH HP GLYHUVDV iUHDV DR ORQJR GD KLVWyULD GR 616 H SUHWHQGHP TXH HVWHV VHUYLoRV VHMDP LQWHJUDGRV GH IRUPD FRQVLVWHQWH QR SODQR GH FXLGDGRV GH VD~GH &RQFUHWDPHQWH D QtYHO KRVSLWDODU R IDUPDFrXWLFR GHYHUi VHU UHVSRQVDELOL]DGR SRU TXHVW}HV FRPR D JHVWmR H D UDFLRQDOL]DomR GR XVR GR PHGLFDPHQWR H WDPEpP LQFRUSRUDU QDV VXDV IXQo}HV R DFRPSDQKDPHQWR GDV HTXLSDV PXOWLGLVFLSOLQDUHV TXH ID]HP D DYDOLDomR GR GRHQWH R DFRP SDQKDPHQWR IDUPDFRWHUDSrXWLFR D DYDOLDomR GH UHDFo}HV DGYHUVDV H GH LQWHUDFo}HV PHGLFDPHQWRVDV D UHYLVmR GD WHUDSrXWLFD HQWUH RXWUDV %HQHÂżFLDUmR RV FLGDGmRV H EHQHÂżFLDUi R (VWDGR TXH DR GHVSHQGHU RV VHXV UHFXUVRV QD IRUPDomR GH SURÂżVVLRQDLV DOWDPHQWH TXDOLÂżFDGRV QD iUHD GR PHGLFDPHQWR GHYHUi H[LJLU HP UHWRUQR TXH RV PHVPRV FRORTXHP DR VHUYLoR GD 6RFLH GDGH H GRV &LGDGmRV WRGDV DV FDSDFLGDGHV H FRPSHWrQFLDV WpFQLFDV H FLHQWtÂżFDV TXH DGTXLULUDP 2V FLGDGmRV QmR SRGHP HVTXHFHU RX LJQRUDU TXH VmR DV SURÂżVV}HV D VXD DXWRQRPLD WpFQLFR FLHQWtÂżFD H D VXD FDSDFLGDGH GH DXWR UHJXODomR TXHP PHOKRU RV DJHQFLD QR WDEXOHLUR GR MRJR SROtWLFR 2V IDUPDFrXWLFRV SRUWXJXHVHV QmR HVSHUDP YHU GHVSHUGL oDGR R VHX NQRZ KRZ QD FDGHLD GH SURGXomR GR EHP VD~GH 4XHUHP VLP DVVRFLDU VH DR FRPSURPLVVR HIHFWLYR GH WRGRV QD FRQVWUXomR GH XP VLVWHPD GH VD~GH HÂżFD] H HÂżFLHQWH LQ FRUSRUDQGR QD FDGHLD GH SUHVWDomR GH FXLGDGRV GH VD~GH HP WRGRV RV VHXV SDWDPDUHV H YDOrQFLDV R FRQMXQWR GH VDEHUHV TXH DR ORQJR GRV DQRV WrP YLQGR D GHPRQVWUDU QR H[HUFtFLR GDV VXDV DFWLYLGDGHV DVVLVWHQFLDLV S~EOLFDV H SULYDGDV

Rua JosĂŠ RĂŠgio, n.Âş 216 - r/c esq. - Bairro de Sta. ApolĂłnia 3020-107 Coimbra - Telef.: 239 911 895 - Email: farmaciatba@farmalink.pt

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A ClĂ­nica de Montes Claros, fundada em 1953, proporciona uma oferta de elevada qualidade nas mais diversas ĂĄreas da medicina, envolvendo consultas externas e tratamento clĂ­nico e cirĂşrgico em praticamente todos os domĂ­nios, avançados meios complementares de diagnĂłstico e internamento A ClĂ­nica distingue-se por uma visĂŁo inovadora, aliada a um forte espĂ­rito de melhoria contĂ­nua, excelĂŞncia e rigor, centrada no doente, numa cuidada personalização e numa intransigente qualidade de prestação dos cuidados de ` ‚ " que norteia a qualidade do seu atendimento, a visĂŁo integrada de cuidados de saĂşde e a sĂłlida experiĂŞn @ profissionais – mĂŠdicos, pessoal de enfermagem e pessoal de apoio – sĂŁo os pilares de sustentação do ` = exemplos paradigmĂĄticos da excelĂŞncia na prestação de cuidados de saĂşde que a ClĂ­nica oferece ĂĄreas mĂŠdicocirĂşrgicas como a Cirurgia ColoproctolĂłgica, a Cirurgia

PAULO FONSECA*


ANIVERSĂ RIO / SAĂšDE

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Bluepharma

Medicamentos de qualidade a custo reduzido Empresa farmacĂŞutica sediada em Coimbra, a Bluepharma iniciou a sua actividade em Fevereiro de 2001, na sequĂŞncia da aquisição da unidade industrial pertencente Ă multinacional alemĂŁ Bayer, por um grupo de ligados ao sector. Tendo como missĂŁo principal disponibilizar produtos farmacĂŞuticos da mais elevada qualidade a preços competitivos, contribuindo, desta forma, para a racionalização da despesa ligada Ă saĂşde e para melhorar a qualidade de vida das populaçþes, a Bluepharma desenvolve a sua actividade em trĂŞs vectores, respectivamente, a produção de medicamentos prĂłprios e para terceiros, a investigação, desenvolvimento e registo de medicamentos, e a comercialização de medicamentos genĂŠricos. “Ao olharmos para o mercado e pensarmos em medicamentos genĂŠricos, tivemos a visĂŁo de poder trazer Ă população portuguesa medicamentos de elevada qualidade a um custo muito reduzido e, por outro lado, dessa forma, contribuir para reduzir as importaçþes de medicamentos, fazendo com que Portugal esteja menos dependente do estrangeiro no que diz respeito ao sector do medicamento, que ĂŠ estratĂŠgico para a saĂşde pĂşblica e para a actividade econĂłmica do paĂ­sâ€?, explica Paulo Barradas

Rebelo, presidente do Conselho de Administração (CA) da Bluepharma. A partir de Coimbra para o resto do mundo, tirando partido da massa crĂ­tica da Universidade, do conhecimento e inovação na ĂĄrea da saĂşde e do conhecimento associado Ă s ciĂŞncias da vida, “a Bluepharma ĂŠ um exercĂ­cio de acreditar nas infra-estruturas que existem no paĂ­s, essencialmente, nas pessoas, na capacidade para inovar e internacionalizar, e na capacidade que existe, hoje, de investimento no paĂ­sâ€?, defende o responsĂĄvel da Bluepharma. Em 2011, o volume de negĂłcios (nĂŁo consolidado) das Bluepharma IndĂşstria e Bluepharma GenĂŠricos, as duas insĂ­gnias mais importantes do grupo, foi de 25 milhĂľes de euros. A Bluepharma começou por vender capacidade indus cados e desenvolvidos, uma aposta na internacionalização que foi reforçada, ao longo dos anos, com a criação de um conjunto de medicamentos prĂłprios. Actualmente, a empresa tem 50 medicamentos aprovados pelas autoridades portuguesas e uma dezena a aguardar idĂŞntica decisĂŁo. Actualmente, com uma oferta prĂłpria de medicamentos genĂŠricos, a Bluepharma cobre a maior parte das patologias de ambulatĂłrio, conseguindo colocar os seus

produtos no mercado a um preço extremamente competitivo. Em 10 anos de intensa # " Âœ $ mou-se, a nĂ­vel internacional, como um parceiro de referĂŞncia. Conta com quase duas centenas de colaboradores e tem capacidade para produzir e analisar 1,20 biliĂľes de unidades de formas farmacĂŞuticas sĂłlidas orais (comprimidos e cĂĄpsulas) por ano, recorrendo a tecnologia moderna e equipamento de ponta. “Criamos uma rede de contactos internacional muito importante. Abrimo-nos ao mundo e conhecemos um grande nĂşmero de pessoas e empresas do mercado internacional. Temos vindo a criar o ambiente Ăłptimo para fazer crescer o projecto, empregar cada vez mais pessoas e criar valor em Portugalâ€?, revela Paulo Barradas Rebelo. Investigação e desenvolvimento

A criação de novas empresas dentro da esfera corporativa da Bluepharma, vocacionadas para a investigação e desenvolvimento, em colaboração, sobretudo, com a Universidade de Coimbra, Ê um dos aspectos mais relevantes do crescimento e desenvolvimento deste grupo farmacêutico, ao longo dos anos. Dentro da sua estrutu-

um exigente nĂ­vel elogiado, tambĂŠm, por consultores internacionais, quando visitam as instalaçþes da empresa, em Coimbra. < ' @ nas vertentes da Qualidade, Ambiente, SaĂşde Ocupacional e Segurança, a obtenção da validação pelo Sistema ComunitĂĄrio de EcogestĂŁo e Auditoria (EMAS) e a autorização da Instalaçþes da Bluepharma, em SĂŁo Martinho agĂŞncia norte-americana FDA, que faz da Bluepharma a Ăşnica do Bispo empresa nacional autorizada a produzir medicamentos para ra, a Bluepharma criou um truĂ­do, de forma sustentada, os EUA, o esforço de rigor e laboratĂłrio de investigação com muito trabalho de uma qualidade passa, actualmente, e desenvolvimento onde equipa multifacetada, empe- @ }/} } # trabalha, actualmente, uma nhada na inovação e com um tigação, Desenvolvimento e equipa de 35 cientistas, “ex- compromisso pela excelĂŞncia. Inovação), um processo que tremamente profissional, Internacionalização, ino- deverĂĄ ser concluĂ­do em breve. A Bluepharma tem procompetente e motivada para vação e investimento sĂŁo mĂĄdesenvolver este projectos ximas defendidas dentro da jectos em curso na China e na inovadoresâ€?, explica presi- empresa, conciliadas com a RĂşssia, onde estĂŁo a ser regisdente do Conselho de Ad- qualidade, sempre, um aspecto tados vĂĄrios medicamentos. ministração (CA). fundamental, desde o primeiro Depois da abertura recente de uma representação em Empresas como a Luzi- momento. tin, a Technophage e a Treat O mercado estrangeiro Maputo (Bluepharma MoU, criadas no contexto de e as empresas multinacio- çambique), na ĂĄrea farmacĂŞuinovação da Bluepharma e nais de referĂŞncia no sector tica e hospitalar, a empresa de lideradas por cientistas e e farmacĂŞutico sĂŁo o destino Coimbra estĂĄ atenta ao merprofessores universitĂĄrios, de 70 por cento de toda a cados da Ă sia e AmĂŠrica do sĂŁo um bom exemplo do produção da Bluepharma. É, Sul, na expectativa de alargar “ambiente de confiançaâ€? de facto, um caso de sucesso, a sua vertente de internacioque, segundo Paulo Barradas sĂł possĂ­vel graças, tambĂŠm, a nalização. “Temos gente nossa a Rebelo, â€œĂŠ fundamental para uma clara estratĂŠgia de aposta conseguir fazer chegar um na inovação, investigação e olhar para o globo mas a maior medicamento inovador ao desenvolvimento, enquanto força que este projecto tem sĂŁo as pessoas. As equipas sĂŁo mercado, que possa contri- modelo de negĂłcio. buir para a diminuição do soAo longo de 11 anos, o maior activo que as emprefrimento e ajudar a combater aquela que era jĂĄ uma moder- sas podem ter. E a nossa ĂŠ de algumas doenças que ainda na unidade de referĂŞncia, tem Coimbraâ€?, sublinha o presinĂŁo tĂŞm respostaâ€?. dente do CA da Bluepharma, O sucesso tem sido cons- investimento, capaz de manter Paulo Barradas Rebelo.

ValĂŞncia hospitalar da Casa de Repouso

Casa de SaĂşde “Coimbraâ€? vai apostar em projecto na ĂĄrea oftalmolĂłgica A Casa de SaĂşde “Coimbraâ€?, valĂŞncia hospitalar da Casa de Repouso pertencente Ă Fundação Particular de Solidariedade Social, estĂĄ a apostar num projecto na ĂĄrea oftalmolĂłgica, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Neste contexto, a instituição irĂĄ proceder Ă reinstalação do Serviço de Oftalmologia, visando a “redução de custos operacionais Ă sua expressĂŁo mais simplesâ€?, indicou o administrador Fernando Costa Fernandes. Segundo o gestor, a ideia consiste em ganhar volume de capacidade de atendimento. Dotada de mais de 70 camas (perto de 60 em quartos particulares) e de bloco cirĂşrgico com quatro salas, a Casa de SaĂşde espera tirar partido da

disponibilidade do ex-director do Serviço de Cirurgia II dos outrora Hospitais da Universidade de Coimbra, Fernando Martinho, em matÊria de cirurgia de ambulatório. Costa Fernandes tem, ainda, outra carta na manga, pois aspira a estender à Casa

= ` = regime de articulação existente entre o MinistĂŠrio da SaĂşde e as misericĂłrdias. A Casa de SaĂşde teve uma origem ÂŤsui generisÂť, porquanto nasceu como braço instrumental com o intuito de gerar receitas capazes de ajudar a conferir expressĂŁo Ă vocação da Casa de Repouso de Coimbra, sucessora do Asilo da Mendicidade. “Foi muito importante

para a Fundação a criação de mecanismos de instrumenta@ tividades em SaĂşdeâ€?, assinala Costa Fernandes, vincando “a missĂŁoâ€? da Casa de Repouso “focada na acção socialâ€?. Segundo o gestor, nĂŁo se faz intervenção social sem presença da SaĂşde e a presença da SaĂşde pressupĂľe intervenção social. “Nenhum de nĂłs pode alhear-se dos outrosâ€?, adverte Costa Fernandes, acentuando que a Fundação Particular de Solidariedade Social visa “trabalhar em prol do bem comumâ€?, sem perder de vista o “dever ĂŠtico de intervenção no interesse dos cidadĂŁosâ€?. Defensor de “convergĂŞncia na acçãoâ€? entre o Estado e

as entidades com capacidade de intervir na comunidade, Fernandes espera que a Segurança Social venha a auxiliar a Casa de Repouso de Coimbra na gestĂŁo do Centro Telha Amiga, na medida em que se encontra em estudo a possibilidade de um centro de noite, enquanto estrutura residencial, ser aproveitado para centro de dia. Possuidora de lar, centro de dia para idosos e de programas de acolhimento temporĂĄrio, a instituição foi pioneira em matĂŠria de apoio domiciliĂĄrio. “HĂĄ algum heroĂ­smo nas famĂ­lias que dĂŁo respostas Ă s necessidades dos idososâ€?, sublinha Costa Fernandes.

A Casa de SaĂşde da rua da Sofia ĂŠ a valĂŞncia hospitalar da Casa de Repouso de Coimbra

margem da Rede de Cuidados Continuados na fase experimental desta valĂŞncia, episĂłdio de que o interlocutor do “CampeĂŁoâ€? prefere nĂŁo falar, a Casa de Repouso vai dotar de novas instalaçþes a sua unidade vocacionada para

este domĂ­nio e, aquando da inauguração das mesmas, tenciona prestar homenagem ao ex-governante Fausto Correia. “Nunca perdemos de vista a aposta na humanização dos cuidadosâ€?, conclui Costa Fernandes.


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QUINTA-FEIRA

ANIVERSĂ RIO / SAĂšDE

DE ABRIL DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

XV

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Centro CirĂşrgico de Coimbra destaca-se a tratar dos olhos O rigor, a excelĂŞncia e a em que ĂŠ visĂ­vel o respeito e a procura do que ĂŠ o melhor vida de qualquer ser humano. para o doente sĂŁo peças chave Para envolver esta ambi ção e esta forma de estar na teoria e se transformou numa saĂşde, o Centro CirĂşrgico prĂĄtica diĂĄria no Centro CirĂşr- de Coimbra construiu uma gico de Coimbra. estrutura fĂ­sica adaptada ao Como unidade de saĂşde desejo de trabalhar para fazer privada, o Centro CirĂşrgico sempre melhor, pelo que, de Coimbra orgulha-se de ter hoje, as especialidades mĂŠdicas ao serviço da comunidade dividem-se por trĂŞs edifĂ­cios. mĂŠdica a melhor tecnologia Inaugurado em Julho de e meios de diagnĂłstico, que 1999, o primeiro, o edifĂ­cio garantem um diagnĂłstico sede, dedica-se Ă especialidade de Oftalmologia e possui conO Centro CirĂşrgico de sultĂłrios, salas de espera, gabiCoimbra tem como lema netes de apoio ao diagnĂłstico “Trabalhar para ser o me- e tratamento, blocos operatĂłlhorâ€?. O melhor na qualidade rios, unidade de recobro anesdos serviços prestados, no tĂŠsico, central de esterilização, atendimento personaliza- ĂĄrea de internamento, capela, do, nos meios tecnolĂłgicos secretaria, farmĂĄcia, cozinha, disponĂ­veis, no diagnĂłstico, bar/restaurante, lavandaria e na inovação, na segurança, na aplicação do rigor ĂŠtico e Inaugurado em Julho de deontolĂłgico e no conforto. 2007, o segundo edifĂ­cio posA melhoria da qualidade sui consultĂłrios equipados de vida de todos os que o para as diversas especialidades ' mĂŠdicas, salas de espera, salas unidade de saĂşde privada de de exames (OtorrinolaringoloreferĂŞncia. gia, Cardiologia, Dermatologia A qualidade ĂŠ tambĂŠm e Medicina da Reprodução), apanĂĄgio dos dispositivos blocos operatĂłrios, sala de mĂŠdicos, prĂłteses ou implan- recobro anestĂŠsico, unidade tes necessĂĄrios para realizar de esterilização e ĂĄrea de inas mais variadas intervençþes ternamento. clĂ­nicas. A funcionar desde Maio É tambĂŠm aqui que os especialistas estĂŁo rodeados pelos melhores profissionais, nas PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS MÉDICOS mais variadas MEDICINA DO TRABALHO ĂĄreas e, juntos, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO c o n s e g u e m Rua do PalĂĄcio da Justiça | Ed. Qta. SĂŁo Mateus A - 3060-208 Cantanhede alcançar um Telef.: 231 428 758 - Fax: 231 428 759 - Telem.: 968 146 901 info@cmsm.net | www.cmsaomateus.pt

de 2008, o terceiro edifício Ê um espaço exclusivo da Pediatria. Possui consultórios, secretariado e salas de espera e, no exterior, Ê servido por um parque de estacionamento exclusivo e por um parque infantil. A Oftalmologia Ê uma especialidade que teve e ainda tem um lugar estratÊgico no Centro Cirúrgico de Coimbra, pelo desempenho visionårio de querer fazer diferente, o que jå lhe valeu o reconhecimento nacional e internacional, ao mesmo tempo que foi abrindo caminho a novos håbitos de trabalho. Dar memória futura a todos os casos que passam pela Oftalmologia do Centro Cirúrgico de Coimbra, documentando as vårias fases

O Centro CirĂşrgico de Coimbra estĂĄ localizado na Espadaneira, S. Martinho Bispo

da evolução da doença, Ê um håbito jå enraizado. Entre outras intervençþes na årea da Oftalmologia, o Centro Cirúrgico de Coimbra destaca-se na translocação da retina, no tratamento com retalhos esclerais da fuseta k " @ # -

trectomia simultâneos e vitrectomia com dois vitrectomos. Segundo o anuårio de 2012 da unidade de saúde privada estão em actividade mÊdico-cirúrgica mais de sete dezenas de clínicos e/ ou cirurgiþes, distribuídos por 31 especialidades mÊdicas, a que

se junta a colaboração de 20 anestesistas e ainda 15 radiologistas e neurorradiologistas. O Centro CirĂşrgico de Coimbra foi acreditado pela Health Quality System, enti › qualidade em instituiçþes de saĂşde, em 2001.

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