“Campeão das Províncias” - 3/11/2022

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VESPERTINO

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DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS QUINTA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO 2022 | N.º 634 | ANO 2

EDIÇÃO DIGITAL 29 PÁGINAS

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CONCELHO DE ARGANIL ESTÁ ECONOMICAMENTE MAIS DINÂMICO

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


2 Ratings Concelhios destacam momento positivo de Arganil O QUINTA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO 2022

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município de Arganil obteve um bom resultado na edição deste ano dos Ratings Concelhios, destacando o momento próspero e muito positivo que o concelho está a atravessar no que respeita ao desenvolvimento económico. “Temos vindo a trabalhar de forma muito focada e empenhada na criação de condições vantajosas ao desenvolvimento de negócios no nosso concelho, concedendo incentivos às empresas já instaladas e criando oportunidades atrativas a novos investimentos”, refere Luís Paulo Costa, o presidente da Câmara Municipal de Arganil. Desde logo, através da promoção de medidas fiscais facilitadoras e de apoio às empresas. Entre elas a fixação da derrama nos 0%, isentando as empresas sediadas no concelho do pagamento do imposto que incide sobre o lucro tributável, e a aplicação dos tarifários de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos mais reduzidos do país. Para a vitalidade económica do concelho concorre, de forma directa, a nova Área de Acolhimento Empresarial de Arganil (Relvinha), que ficou recentemente concluída e que será inaugurada no dia 18 de Novembro pela Ministra da Coesão territorial, Ana Abrunhosa. O investimento de aproximadamente seis milhões de euros vai permitir duplicar o número de empresas existente no polo industrial da Relvinha. “As condições criadas na nova área de acolhimento empresarial são extraordinárias”, aponta Luís Paulo Costa. Por um lado, destacam-se as infra-estruturas de que beneficiam os 23 novos lotes, ao nível de rede viária, electricidade, telecomunicações, abastecimento de água, drenagem de águas pluviais e residuais e de gás. Por outro lado, evidencia-se a localização privilegiada de que dispõe, nomeadamente a proximidade ao IC6, IP3, A1 e A25, com fácil acesso a todo o país e à Europa, através da fronteira de Vilar Formoso. O presidente da autarquia assume que o objectivo é ter um efeito multiplicador do investimento público concretizado, atraindo empresas que apostem na inovação tecnológica e que sejam geradoras de emprego, especialmente qualificado. “Pretendemos fixar quadros médios e superiores no concelho, crian-

do oportunidades de emprego que vão ao encontro da formação e da ambição dos mais jovens”. O rating de dinamismo económico é composto por um conjunto de indicadores, entre eles demografia, famílias, educação, saúde, habitação, cultura, empresas, emprego e desemprego, actividades económicas. Incentivos à fixação de pessoas Potenciar um modelo económico em que o conhecimento e a inovação têm uma expressão crescente, que permita criar emprego e fixar pessoas, implica, também, a adopção de políticas e medidas amigas das famílias. “Não podemos pensar as políticas de apoio às empresas sem considerar medidas que favoreçam as pessoas e as famílias que se fixem no nosso território”, refere Luís Paulo Costa, destacando as vantagens ao nível do IMI e do IRS. A taxa de IMI (Imóvel Municipal sobre Imóveis) fixa-se no valor mais baixo do país (0,3%), sendo, ainda, praticado o IMI Familiar, que prevê a bonificação em função do número de dependentes (reduções de 20, 40 e 70 euros para famílias com um, dois, três ou mais filhos). A autarquia de Arganil devolve aos munícipes, por outro lado, a totalidade da participação do seu IRS, abdicando dos 5% a que teria direito por lei. Com base nesta medida, no ano passado, a autarquia entregou às famílias arganilenses uma verba superior a 250 mil euros.


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COIMBRA PREPARA REVISÃO DO PDM COM OLHOS POSTOS NA EXPANSÃO DO METRO

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Coimbra está a ficar uma cidade esventrada e o pior está para vir. Circular no seu interior assume a certas horas do dia jeitos de tortura. Mas são os custos dos equipamentos vários de que os espaços urbanos necessitam para se irem adequando às necessidades de quem neles habita. E se agora já é difícil, imagine-se o que será dentro de semanas e meses quando as obras subirem da Câmara, pela Olímpio Nicolau Rui Fernandes, Mercado, Sá da Bandeira acima, Lourenço de Almeida Azevedo, Celas e por aí acima. Não será o fim do mundo, obviamente. Mas será um tempo difícil e a grande oportunidade para as Circulares mostrarem a sua utilidade. Mas a cidade prepara-se também para um novo planeamento dentro de alguns anos. O Executivo camarário vai rever o PDM (o anterior não foi muito executado) e nesse documento novo, que levará de 3 a 5 anos a preparar, já se notarão as linhas mestras por onde o Metro se irá espraiar pelas diversas zonas da cidade, desde o bairro Norton de Matos e Pólo 2, de Coimbra B a Santa Apolónia, Eiras e o mais que virá, margem esquerda incluída. Deste conjunto de obras, umas em execução e outras em planeamento, se fala nesta edição do Campeão, páginas 4 e 5, mas sobretudo na Entrevista com a vereadora Ana Bastos (página 7) o elemento que, com o presidente, a Metro Mondego e a Infraestruturas de Portugal, dirige a batuta desta fase em que Coimbra se prepara para o futuro.

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Na zona riENTREVISTA COM VEREADORA ANA BASTOS beirinha, ali nas costas da Estação Nova, a Infraestruturas de Portugal é detentora de uns terrenos que vão ficar livres e que assentavam que nem uma Depois de Coimbra e Figueira da Foz, Cantanhede luva se passassem para a Câmara Municipal de Coimbra. Pouco ou nada provável. A IP Património continua a ser o terceiro concelho do Distrito com maior diadmite vir a investir, ela própria, no imobiliário. PÁGINA 7 nâmica empresarial. Em 2021 cresceu. PÁGINAS 12 A 15

IP poderá não abrir mão dos terrenos que tem na zona ribeirinha

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»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL /,1+$ '$ %(,5$ $/7$ 1­2 5($%5( 7­2 '(35(66$ A linha ferroviária da Beira Alta, que liga a Pampilhosa à Guarda e é a mais estruturante das vias férreas para o interior no centro do país, tem andado em obras e a sua reabertura estava prevista para Janeiro próximo. Mas o Ministério das Infraestruturas já veio dizer que nem pensar. Está tudo entre o atrasado e o parado e agora já nem sequer arrisca a dar novos prazos. Vamos ter esta ligação ferroviária encerrada por longo tempo. Por aqui bem se pode tirar o retrato da tão propalada e prometida reestruturação ferroviária na linha do Norte de que se fala há anos e que não passa disso mesmo: papel.

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ACTUALIDADE

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UNIDADE É INAUGURADA HOJE NO HOSPITAL DOS COVÕES

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m momento há muito desejado, um sonho com 30 anos”, é como o Professor Lino Gonçalves descreve a inauguração que acontece hoje, no Hospital dos Covões, da Unidade de Reabilitação Cardio-Respiratória do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). Para o director do Serviço de Cardiologia do CHUC, a reabilitação cardio-respiratória é considerada uma terapêutica capacitada pela Sociedade Europeia de Cardiologia como de nível 1 e evidência A, pelo que contribui para a redução da mortalidade e a melhoria da qualidade de vida. Esta Unidade que agora é inaugurada no Hospital Geral (Covões) do CHUC tem capacidade para tratar diariamento 10 doentes, dando resposta aos Serviços de

Pneumologia e de Cardiologia, envolvendo uma equipa multidisciplinar. Conforme explicou o Professor Lino Gonçalves ao “Campeão”, a Unidade possibilita um treino físico com segurança para os doentes, com acompanhamento por fisiatra e cardiologista. Destaca, ainda, que o doente recebe formação a nível alimentar, de controlo dos factores de risco, entre outros aspectos, com apoio de psicólogo e dietista. A Unidade de Reabilitação Cardio-Respiratória pretende, num segundo passo, alargar-se aos cuidados de saúde primários, numa ligação com os Centros de Saúde e envolvendo estes médicos, desejando, também, utilizar a telemedicina. Esta quinta-feira é um dia significativo para o Hospital dos Covões, marcado, também, pela sessão comemorativa do primeiro ano de actividade da Unidade de

Hospitalização Domiciliária, onde será exibido um vídeo com alguns testemunhos de doentes e familiares, seguida de visita às instalações. Para além da inauguração da Unidade de Reabilitação Cardio-Respiratória decorrerá uma visita ao Hospital de Dia de Diabetes e também a inauguração da Consulta de Pé Diabético. INVESTIMENTO DE 4 MILHÕES Conforme definido no Plano de Desenvolvimento Estratégico (PDE) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), a nova missão assistencial do Hospital Geral (Covões) tem uma oferta específica, não redundante de cuidados assistenciais, integrada no todo dos cuidados hospitalares prestados pelo CHUC, missão que é para ser concretizada progressivamente.

Conforme revelou em Setembro o Conselho de Administração do CHUC, foi possível preparar e executar um conjunto de investimentos no Hospital dos Covões ao nível da requalificação das infraestruturas e também na substituição de equipamentos, num total de investimento que excede os quatro milhões de euros. Deste investimento total, um milhão de euros foi investido durante o período da pandemia (covid-19) para substituição de equipamento médico em diversas áreas, equipamentos para os Blocos Operatórios e Unidade de Cirurgia de Ambulatório, Otorrinolaringologia, Centro de Medicina do Sono, Imagiologia, entre outros. Destaca-se o investimento feito na vertente de ambulatório como, a requalificação da área da Medicina Física e Reabilitação e a conclusão da obra da Unidade de Reabilita-

ção Cardio-Respiratória, que agora entra em funcionamento, financiada pelo Programa de Valorização e Integração do Percurso do Utente (PIIC). Foram também criadas as condições para a concentração da Unidade Funcional do Pé Diabético nas instalações do Hospital de Dia e, na vertente de internamento, encontra-se concluída a requalificação da antiga unidade de internamento de Traumatologia, que passou a acolher 18 camas de Cirurgia Geral. Também deu-se início à obra de requalificação da Unidade de Internamento de Cardiologia e da Unidade de Cuidados Intermédios Coronários, assim como se deu seguimento à empreitada para a requalificação da unidade de internamento que albergou durante mais de 24 meses os doentes com SARS-Cov-2, que passará a ser uma unidade de inter-

namento com 16 camas de Medicina Interna. Transversalmente foram sendo executadas algumas componentes do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), tendo-se já efectivado a substituição de todas as luminárias por tecnologia LED e sensores de movimento e a primeira fase da substituição de vãos envidraçados, melhorias que concorrem para a redução do consumo energético e a melhoria das condições de trabalho. Iniciaram-se, também, outras empreitadas no âmbito da eficiência energética, como a colocação de painéis solares fotovoltaicos, substituição do sistema de aquecimento e arrefecimento de águas sanitárias e climatização, bem como o sistema de gestão das instalações técnicas, assim como a última fase da substituição dos vãos envidraçados.

OPOSIÇÃO ABSTEVE-SE E PS FALA EM AUMENTO DE CUSTOS

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passagem do Apoio às Freguesias de Gabinete para Divisão é uma das novidades da nova estrutura da Câmara Municipal de Coimbra, com esta promoção a ser justificada com a transferência de competências nas Freguesias e Uniões de Freguesias, o que implica “um extenso e importante trabalho de preparação dos contratos intera-dministrativos, bem como de acompanhamento e fiscalização da sua execução”. A proposta de reestruturação dos Serviços Municipais, aprovada segunda-feira na reunião do Executivo camarário, com as abstenções dos vereadores do PS e da CDU, é justificada pelo presidente da autarquia, José Manuel Silva, como uma alteração necessária para “aumentar a capacidade de resposta” do Município, tendo como filosofia a criação de Departamentos que não tivessem mais do que duas grandes áreas temáticas.

Na proposta apresentada, para além do Gabinete de Apoio às Freguesias passar a Divisão, foi criado um Gabinete de Relações Institucionais e Internacionais, outro de Comunicação e Marketing (agora separado do protocolo) e um Gabinete de Arqueologia. Na área da mobilidade é criado um Departamento de raiz, com uma Divisão de Planeamento e Gestão de Redes de Transportes, e outro, já anunciado, centrado no Ambiente e Sustentabilidade. No Departamento de Tecnologias de Informação, passa a existir uma Divisão dedicada à Inovação nos Transportes. A proposta de estrutura flexível motivou críticas do PS no que toca ao aumento do número de Departamentos e Divisões, com a vereadora Regina Bento a afirmar que a actual proposta terá um aumento de custos de um milhão de euros. Para o presidente da

Câmara, José Manuel Silva, esta reorganização surge “em resposta à dinâmica de desenvolvimento económico, social e cultural que o Executivo começa a imprimir à cidade, e que os serviços municipais devem acompanhar”. “Surgem novas áreas como o Desenvolvimento Económico, Empreendedorismo, Competitividade e Investimento, o Ambiente e a Sustentabilidade, e reforçam-se as competências, entre outras, nas áreas da Educação, Desporto, Juventude e Turismo. Também a importância da saúde, da igualdade e da inclusão social, bem como da gerontologia e do envelhecimento é plasmada na nova organização” - referiu. AMBIENTE E INVESTIMENTO Para responder aos actuais desafios é criada uma unidade orgânica nuclear especificamente dedicada ao

ambiente e à sustentabilidade, com duas Divisões: Alterações Climáticas, Energia, Descarbonização e Natureza; Economia Circular, Protecção Ambiental e Florestas. Trata-se de “cumprir os objectivos de desenvolvimento sustentável plasmados na Agenda 2030, que devem ser prosseguidos por todas as entidades públicas, mas não só, exigem a adopção de novas práticas e medidas, nomeadamente de carácter ambiental, por forma a inverter o fenómeno das alterações climáticas que colocam em perigo a sustentabilidade do planeta e o futuro das gerações vindouras, (…) contribuindo para uma estratégia integrada de valorização e requalificação ambiental, por forma a tornar Coimbra ambientalmente mais sustentável”. Na área económica considera-se que o actual Gabinete de Apoio ao Investidor “não se coaduna com a actual dinâmica deste Executivo Munici-

pal, no que concerne às linhas de atracção e captação de investimento para o concelho”. Por isso a proposta consagra a criação de duas Divisões: Empreendedorismo e Actividades Económicas; Captação de Investimento e Fundos. Trata-se, segundo o presidente da Câmara, de “implementar os meios necessários à criação e desenvolvimento de uma via rápida para o investimento empresarial; desenvolver estratégias de captação de investimento; apoiar o investimento empresarial no concelho; estimular e fomentar a inovação, apoiando projectos de incubação; atrair, promover e acompanhar actividades, iniciativas ou ideias de negócio de base tecnológica e criativa; e implementar as estratégias municipais de estímulo ao empreendedorismo, apoiando programas, projectos ou agentes geradores de riqueza e emprego, bem como as start-ups e a instalação de nómadas digitais”.

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Já quanto ao Convento São Francisco, José Manuel Silva, que tinha defendido um modelo de gestão autónoma, recuou na decisão e afirmou, n segunda-feira, que a programação daquele espaço será assegurada internamente. O presidente do Município, eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra, referiu, na reunião do Executivo, que o Convento São Francisco continuará a ter uma gestão directa por parte da autarquia, depois de ter defendido um modelo de gestão autonomizado durante a campanha e no anterior mandato, em que esteve na oposição. José Manuel Silva justificou que tomou conhecimento de um estudo encomendado e pago pelo anterior Executivo (liderado pelo PS), que não foi disponibilizado aos vereadores da oposição, em que as conclusões “não são inequívocas nas vantagens de empresarializar o Convento São Francisco”.


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O SACRIFÍCIO DAS ÁRVOR METRO MAGOA PARTE DE C

A já chamada “polémica dos plátanos” está instalada em Coimbra, está para durar, pelos vistos, e, se outros méritos não tiver - e terá com certeza – poderá contribuir para chamar mais Coimbra à participação cívica, abanando mentes adormecidas que preferem resguardar-se da discussão dos assuntos públicos que preenchem a vida da cidade. Depois, quando a realidade desce à terra, discordam, protestam, envolvem-se positivamente na divergência, mas quase sempre chegam tarde de mais. A polémica instalada reside mesmo aí e é o resultado – porquê tanta admiração? – da normalidade de Coimbra: indiferente a quase tudo, muito dada a deixar correr, por vezes amorfa, a viver no mundo de cada qual como se o colectivo e o interesse público não reclamassem muitas vezes a participação activa de todos ou pelo menos de muitos de nós. LINO VINHAL

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que se discute e o que está em causa nesta tão viva polémica? Tentemos esmiuçar o melhor que pudermos para que eventuais interessados mais distantes deste assunto também o possam acompanhar: O Metro Mondego, e todo o circunstancialismo que o envolve, foi e tem sido até há poucos anos um chorrilho de disparates, de dinheiro mal gasto, de aproveitamentos discutíveis, de continuadas e repetidas desconsiderações governativas para com Coimbra. Suspensa há anos a linha ferroviária da Lousã em nome do projecto do Metro, num perfil e trajecto a estudar, gastaram-se anos e anos a mastigar, a tentar fazer crer que se caminhava quando apenas se mexiam os pés. TANTOS ESTUDOS E TANTOS MILHÕES DEPOIS O METRO PARIU UM TRAÇADO INDIFERENTE ÀS ÁRVORES QUE À CIDADE PERTENCIAM

Ano atrás de ano, administração após administração e assim se foi passando o tempo, escudando-se tanta inoperância atrás de estudos sucessivos em que se gastaram milhões – ouça, caro leitor, dezenas de milhões

–, documentos esses que terão existido com certeza (melhor fora) mas que Coimbra, a cidade, nunca viu, não cheirou e poucos conhecerão. Até que há quatro ou cinco anos, já sem desculpas para tanto descaramento, o Estado decidiu levar a coisa por diante. Entre muitas outras démarches, foram ao Porto buscar o engenheiro João Marrana, actual presidente do Conselho de Administração do Metro Mondego e trouxeram-no para Coimbra, terra donde é natural mas que vivia e trabalhava na capital nortenha, sempre ou quase sempre totalmente dedicado ao assunto dos transportes em que se foi especializando, a par dumas aulas como professor convidado na Universidade Lusófona. Veio e tudo começou a mudar. Só que o projecto definitivo já estava feito e aprovado, já tinha compromissos de investimento por parte de fundos europeus, sem os quais Metro não haveria. A nova administração destapou o assunto, desenterrou-o das catacumbas onde parecia querer usufruir do sono eterno, e o Metro começou a mexer. Só que neste entretanto de tantos anos e tantos estudos, havia finalmente sido concluído o projecto e à actual administração restava-lhe pô-lo em prática e foi disso encarregada, já sem tempo e sem ser

Os participantes no debate: Jorge Paiva, Marisa Azul, Filipa Queirós (moderadora e directora da Coimbra Coolectiva), João Marrana e José Manuel Silva essa a sua função, para introduzir alterações a esse mesmo projecto. POLÉMICA VEIO PARA FICAR Projecto que aos poucos foi dando a cara e foi nessa altura que Coimbra, ou aquela parte de Coimbra mais sensibilizada para esta problemática, se foi apercebendo de algumas opções muito discutíveis (não ir ao Pólo 1 da Universidade é de bradar aos céus) bem como de algumas agressões ao património da cidade, sobretudo ao património arbóreo. O traçado das linhas iria custar centenas e centenas de árvores, muitas delas já fazendo parte integrante da vida de certos espaços de Coimbra e muito familiarizadas com residentes em ruas e praças que, quando nasceram, já essas árvores existiam. Deitá-las abaixo, cortá-las, reduzi-las a lenha era, aos olhos da comunidade divergente, um atentado a essas árvores (muitos plátanos) e à própria fauna (aves) que delas haviam feito casa sua, mas também uma agressão à própria sensibilidade das pessoas que com esse património arbóreo têm uma acentuada proximidade afectiva. Daí à divergência assumida foram escassos meses e nessa discussão se têm gasto energias, tempo, ar-

ranjado chatices, tentados estudos de ocasião, mas os resultados obtidos estão longe de serem a contento, apesar de alguma coisa ter sido conseguido: menos árvores sacrificadas e a Câmara assumir o compromisso de por cada árvore cortada plantar três novas e estudar eventuais soluções para cada uma que, podendo escapar ao serrote, tenha tido todavia o azar de estar no sítio errado. É aqui que estamos chegados e ficou muito evidente num feliz debate promovido pela Revista digital Coimbra Coolectiva que decorreu na semana passada num dos belos salões do Seminário Maior de Coimbra. Salão bonito e grande. Completamente cheio, com cento e muitas pessoas a mostrarem-se interessadas numa discussão que tem atraído cada vez mais gente, longe todavia, muito longe, de um envolvimento em massa da cidade. Se bem compreendemos, as posições são estas: a comunidade divergente, parte dela constituída em redor da Movimento Climação, não quer que o percurso do Metro sacrifique mais árvores do que aquelas que sejam estritamente necessárias para o efeito. Nem mais uma. Mas dizem e querem mais: onde for possível – e dizem ser em alguns

casos – quem deve ser sacrificado é o traçado e não as árvores, ainda que no mínimo necessário. Mas abdicar desse cuidado e dessa preocupação, nem pensar. POSIÇÃO DAS ENTIDADES RESPONSÁVEIS E qual a posição do Metro Mondego e da Câmara Municipal, duas das entidades que, com as Infraestruturas de Portugal, estão totalmente envolvidas neste projecto estruturante para Coimbra e se encontram irmanadas no propósito de levar a implantação do Metro até ao fim? O que dizem ao assunto? Muito simples e clara essa posição: que quando chegaram já encontraram o projecto decidido e concluído, que já não poderão ser feitas alterações substanciais na correcção do traçado sob pena de provocar de novo atrasos sem fim , mais do que isso, pondo em causa o financiamento desta estrutura que todos consideram essencial. E estamos a falar de uma obra que, com capital fixo e circulante, não ficará abaixo dos 150 milhões de euros. Claro que Câmara e Metro assumem e comprometem-se a estudar caso a caso, árvore a árvore, a possibilidade de poupar as mais possíveil.

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Isso sim, mas mais do que isso não. Suspender o projecto para ser reestudado, isso não, isso seria quase de certeza inviabilizá-lo. É aqui que estamos e aqui chegados a Revista Coimbra Coolectiva achou ser altura de discutir este assunto com a envolvência da cidade, cidadãos e especialistas, com objectivos muito claros: primeiro ver se ainda haverá alguma coisa a fazer, nem que seja remendar o projecto onde for possível; segundo, aproveitar as circunstâncias para sensibilizar a comunidade, neste caso a de Coimbra, para estar atenta à vida colectiva e envolver-se no seu desenho e destino, acompanhando o seu rumo. Que participe mais nos assuntos que a todos respeitam e de cujo acompanhamento as pessoas se não devem demitir. Se bem lemos os propósitos da Revista, estes serão os dois essenciais. POSIÇÕES CLARAMENTE EXTREMADAS Vai daí, convidou um painel que tinha tudo a ver com a matéria a discutir: Jorge Paiva, antigo Professor universitário jubilado e Biólogo dos mais credenciados do país, José Manuel da Silva, presidente da Câmara e um dos actores que tem o


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»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL &20%2,2 35(67(6 $ '(6$3$5(&(5 '$ %(,5$ 5,2 A ligação ferroviária entre Coimbra B e a Estação Nova está por pouco. Terá mais um anito e não irá muito longe disso.

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3 DE NOVEMBRO DE 2022

ES PELO OIMBRA assunto do Metro nos braços, na parte que lhe cabe; João Marrana, presidente do Metro, especialista de Mobilidade, a quem coube a fava do projecto: uma obra complicadíssima, esburacar uma cidade inteira, fazer contas aos tostões, levar com os protestos em cima ,ainda que não seja o pai da criança; e Anabela Marisa Azul , investigadora e bióloga credenciada. Todos, gente muito capaz na matéria e para esta discussão particularmente preparada. Num tom simples, escorreito e esclarecedor, cada qual expôs o seu ponto de vista, obedecendo a uma moderação (a cargo da Revista) igualmente muito cuidada. O público, uns integrando os movimen-

ACTUALIDADE

RIO MONDEG

tos mais activos, outros que ali terão ido para se inteirarem do assunto e o acompanharem nas cenas que se seguirem, e bastantes ainda irão ser, teve oportunidade de se exprimir. Fê-lo com paixão civilizada, esteve muito bem e aceitou posições diferentes uns dos outros, se bem que a maioria defenda a protecção as árvores, sobretudo após o sacrifício daqueles cinco plátanos da Avenida Navarro, cujo sacrifício incendiou os ânimos dos discordantes. Como sempre acontece em realizações deste género, houve também quem tivesse intervindo mais para se fazer ouvir do que para dizer alguma coisa. São ossos do ofício.

O

O traçado do Metro em Coimbra e de Coimbra a Serpins O QUE SE SEGUE? E agora, o que se segue? A vida prossegue e Coimbra vai continuar a ser esburacada, tornando-se cada vez mais, a certas horas do dia, numa cidade entupida, num amontoado de carros gerador de verdadeiro desespero. Mas o progresso tem custos. E o

Metro também, como João Marrana explicou na Entrevista da semana passado no Campeão: défice calculado de 3 milhões de euros por ano, resultado da diferença entre as receitas previstas com a venda dos bilhetes e os custos de exploração. O Estado comprometeu-se a cobrir essa diferença. Mas com a econo-

mia aos trambolhões, não se estranhe que muitos ajustes venham ainda a ser feitos. Para quando teremos Metro? No primeiro semestre de 2025 deve estar a circular, se bem que antes disso já algumas das suas linhas, sobretudo Coimbra B –Serpins, estejam prontas.

PAINEL À MEDIDA DA MATÉRIA EM DISCUSSÃO

Como se diz no texto principal, o painel de intervenientes foi feliz e esteve muito bem, assumindo a postura de humildade e disponibilidade essenciais para a compreensão da matéria. Numa despretensiosa abordagem à participação de cada qual, diremos: JORGE PAIVA – Do alto dos seus 90 anos e do seu muito saber sobre o mundo da botânica e áreas afins, foi muito incisivo e discordante sobre a forma como este domínio das plantas, das árvores e da natureza, é encarado pela generalidade das entidades que as superintendem. Preferiu fazer finca pé nos fortes conhecimentos que tem da área e cujo estudo foi a razão de ser do seu estudo vida inteira do que deter-se nas questões que o Metro levanta com as árvores que tem de sacrificar. Mas ficou nítido, entre as opções possíveis, que o sacrifício das árvores é sempre um sacrifício de gerações. Muito duro, quando não perdeu a oportunidade para dizer que finalmente, aos seus 90 anos, tivera pela primeira vez se encontrava com um presidente da Câmara de Coimbra para discutir questões da cidade; ou quando criticou fortemente os estudantes de Coimbra, alguns deles, quando nas suas manifestações deixam a cidade cheia de lixo e despojos diversos, em dezenas de toneladas, com a Câmara a ter de a limpar com o dinheiro dos contribuintes. Chamou-lhes, aos que fazem isso, “porcos”. ANABELA MARISA AZUL – Jovem, bióloga, estudiosa desta problemática, com formação muito actualizada, vasta cultura sobre o tema, não foi hesitante no que disse nem se poupou a críticas, afirmando-se convicta de soluções alternativas em muitas das situações de conflito surgidas no percurso do Metro. Sem hesitações

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em defender que o projecto do Metro deve chamar a si parte do sacrifício que quer impor às árvores. Sem as santificar, partilhou novas doutrinas ao defender que a floresta, e sobretudo a arborização urbana, não é apenas um amontoado de madeira e folhas. É muito mais do que isso, disse e explicou. JOÃO MARRANA – Responsável máximo pela implantação do Metrobus em Coimbra, nota-se claramente que é um especialista altamente qualificado que domina a matéria na perfeição, no que às suas funções respeita e na parte da implantação que lhe foi encomendada. Quando chegou já ao “menino” estava destinado o traje que levaria para o baptizado: o projecto estava pronto, os percursos determinados, os traçados definitivamente definidos. Alterações substanciais sacrificariam toda a obra, já que os atrasos consequentes poriam em causa o financiamento sem o qual Metro não haverá. Entre uma solução e outra, João Marrana não hesitou nem hesita: faça-se a obra. A discussão pública e a participação dos cidadãos tiveram o seu tempo. Agora é tempo de fazer, mais do que discutir. Significa isso que João Marrana e a sua equipa não querem saber das árvores? Longe disso. Respeitam e até concordarão com algumas das divergências e dar-lhes-íam seguimento se possível fosse. Mas os projectistas não são eles e é altura de avançar. Mesmo assim não se têm poupado, o Metro e a Câmara, a evitar o evitável. E árvores poupadas já

serão às centenas. Muito elegante na forma como aborda as questões, João Marrana é muito seguro no tratamento do tema, que faz com ponderação e respeito pelas divergências. JOSÉ MANUEL SILVA – De bem e em perfeito acordo com João Marrana na condução deste empreendimento, o presidente da Câmara mostra-se muito seguro, quer no que toca aos problemas que levanta, de que as árvores sacrificadas são de momento o mais mediatizado, quer na importância desta estrutura para a cidade e para o concelho. Quanto ao corte de árvores tem a mesmíssima posição de João Marrana: poupem-nas onde as podem poupar, mas parar ou colocar em causa o Metro nem pensar. Compromete-se a plantar as tais três novas árvores por cada outra que seja sacrificada. Mas vai mais longe: que os ambientalistas se estão a esquecer das vantagens que o Metro vai trazer ao poupar milhares de toneladas de dióxido de carbono (20.000 toneladas, e feito poupador, por ano de cerca de 750.000 mil árvores) na substituição de quilómetros em percurso automóvel, vantagens que devem ser creditadas na conta do Metro e dos sacrifícios arbóreos que acarreta. Muito sereno, seguro das suas convicções, dificilmente se deixará apanhar em contrapé. Com ele e por ele, o Metro vai mesmo até Serpins e, se puder, um dia ainda há-de ir lá cima, ali algures onde as escadas monumentais se encontram com a estátua de D.Dinis.

In Campeão das Províncias de 3/11/2022

EIXO LINHA DO HOSPITAL PARAGENS LINHA DO HOSPITAL Loja do Cidadão Câmara Mercado República (asc.) República (desc.) Sereia (asc.) Sereia (desc.) Celas Pólo III da UC H.U.C. Pediátrico

EIXO LINHA DA LOUSÃ PARAGENS LINHA DA LOUSÃ Coimbra-B Casa do Sal Açude Arnado Aeminium Portagem Parque Colégios Arregaça Norton de Matos São José Solum Fernando Namora Casa Branca Vale das Flores Portela Quinta da Ponte Ceira Sobral de Ceira Vale de Açor Trémoa Moinhos Lobazes Miranda do Corvo Corvo Padrão Meiral Lousã - Parque de Exposições Lousã - Estação Casal do Espirito Santo Casal de Santo António Serpins


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»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL =21$ 5,%(,5,1+$ (67È %21,7$ ( )81&,21$/ A primeira fase das obras da marginal Aeminium, entre a Ponte Açude e a Portagem, está pronta e está bonita e dá para ver que se trata do início de uma autêntica revolução urbanística naquela frente ribeirinha, para a qual Coimbra necessitou de muitos anos para lhe prestar atenção. Já tem muito movimento de pessoas e não demora nada será um das salas de estar mais requisitadas em Coimbra. Quem ainda não viu, está na altura.

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FIGURAS ascensor A SUBIR

JOÃO MARRANA Presidente do Conselho de Administração do Metro Mondego, nascido em Coimbra mas desde cedo a viver, estudar e trabalhar no Porto, aí se fez especialista em questões de mobilidade e transportes, matéria em que será hoje um dos mais credenciados conhecedores desta tão premente área da vida colectiva. Foi por isso e em nome disso que foi convidado a vir presidir ao Metro Mondego, dando-lhe um rumo e concretizando um projecto de que Coimbra tanto carece, já que no que toca a transportes urbanos públicos a cidade tem dificuldades, sobretudo porque o Estado português desde sempre sacrificou os transportes urbanos de Coimbra, quando o não fez relativamente aos de Lisboa e Porto. Aceitando o convite, João Marrana sabia bem em que projecto se viria envolver, conhecendo também a sensibilidade de discórdia de uma mão cheia de gente que nunca compreendeu em que cavernas esta aspiração de Coimbra, Miranda e Lousã se escondera estes anos todos. Numa palavra, diga-se sem receio: a implantação do Metro em Coimbra é uma obra complicada, difícil, cara, de sustentabilidade duvidosa e conflituante com sensibilidades diversas. Nada disso intimidou João Marrana que se mantém no seu posto, seguro das suas obrigações, convencido das suas razões, determinado a levar por diante os propósitos que assumiu. Recatado e assumidamente discreto, não recusa nenhum contacto nem nenhuma reunião com quem queira apresentar ideias novas, reforçar divergências, ouvir explicações. É uma porta aberta, incluindo em explicações públicas que não recusa, se civilizadas forem como têm sido. Aceita ideias alheias mas a nem todas pode dar acolhimento. Tudo isto ele consegue com uma forma de estar extramente civilizada, sempre no tom sereno característico de quem está confiante no que defende. Quando o Metro Mondego chegar ao fim – e chegará seguramente – João Marrana bem merecerá uns dias de férias. ANDRÉ SARDET Está a assinalar 25 anos de carreira, editando para o efeito um novo álbum (“Ponto de Partida”) que inclui duetos com outros artistas, Jorge Palma, Carolina Deslandes e Bianca Barros, conforme noticiou o “Campeão das Províncias” há dias. Sardet é um homem de Coimbra e por Coimbra se deixou ficar, não sentindo nunca necessidade de daqui sair para os grandes centros musicais do país e aí se aconchegar à sombra de apoios que nestas coisas da música, e não só, influenciam sempre o rumo dos artistas e outros profissionais. Em Coimbra e a partir daqui André Sardet construiu uma bem sucedida carreira, é hoje um artista consagrado e à arte juntou algumas outras actividades que lhe deram solidez e liberdade, que o dispensaram de ter de “abrejeirar” a música para ser ouvido e respeitado. Essa sua sólida formação moral, cultural e profissional, bem como a assumida opção de não ter de secundarizar Coimbra para se impor no panorama artístico do país, conferem-se o direito e garantem-lhe o mérito de constar para sempre no álbum dos artistas portugueses mais sólidos e mais agradáveis de ouvir, tema atrás de tema, álbum atrás de álbum. RISHI SUNAK Nascido em 1980 na cidade de Southampton, no sul de Inglaterra, Rishi Sunak tem ascendência indiana e é hindu praticante. Com 42 anos, sucede a Liz Truss como primeiro-ministro do Reino Unido, depois de Penny Mordaunt ter desistido da corrida à liderança do Partido Conservador. O antigo ministro das Finanças será o novo “inquilino” do número 10 de Downing Street, tornando-se simultaneamente o primeiro chefe de Governo não-branco do Reino Unido e o mais jovem desde 1783. Sucessor da governação mais curta da história do país, Rishi Sunak é também o primeiro-ministro mais rico com uma fortuna familiar e conjugal avaliada em cerca de 730 milhões de libras, que equivale a aproximadamente 843 milhões de euros, o dobro do que detém o rei Charles III. Teve um percurso académico de excelência. Licenciou-se em Filosofia, Política e Economia na Universidade de Oxford, no Reino Unido, e completou os estudos com um MBA na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, onde conheceu a sua actual esposa. Akshata Murty é filha do multimilionário Narayana Murthy - também conhecido como “o Bill Gates da Índia” -, fundador da gigante tecnológica Infosys. Apoiante do Brexit ganhou popularidade ao distribuir milhões de libras em ajudas públicas durante a pandemia de covid-19. Especialista em temas como finanças e economia, a campanha política de Rishi Sunak foca essencialmente o agravamento do estado da economia do país e promete apresentar um plano para resolver este problema.

3 DE NOVEMBRO DE 2022 figura da semana

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TRANSPLANTES HEPÁTICOS MARCARAM UM TEMPO NA MEDICINA EM COIMBRA

Sobre o Professor Linhares Furtado escreveu um dia Almeida Santos: “Vulgarizou-se uma palavra que se ajusta à sua excepcional performance. Essa palavra é excelência. Linhares Furtado foi, em tudo, a personificação desse conceito.” E sendo Almeida Santos – distinto advogado muitos anos em Moçambique depois de se formar em Coimbra, anos sucessivos como distinto e conceituado dirigente do Partido Socialista depois de regressado a Portugal, ministro e deputado também, sendo Almeida Santos, dizíamos, homem de palavra e escrita fáceis, não era todavia pessoa de elogio fácil nem barato. Mas, movimentando-se ambos em áreas do pensamento político bem distintas, Almeida Santos não hesitou em dar o seu testemunho de um dos Homens da Medicina que mais prestigiou a área em fases diversas da segunda metade do século passado, honrando a Escola Médica de Coimbra, a sua Faculdade de Medicina, a Universidade, seguindo e valorizando as pisadas de outros especialistas de alta qualidade (recorde-se Bártolo do Vale Pereira) e – circunstância nem sempre devidamente valorizada – deixando um escol de continuadores que nestes últimos 30 anos realizaram nos HUC mais de 1500 transplantes, feito assinalado há dias em sessão justa e oportuna, a todos os títulos digna do feito e das pessoas envolvidas. Linhares Furtado esteve nessa cerimónia, obviamente, e sem ele não seria nunca a mesma coisa. Esteve ele e – circunstância também feliz e rara – esteve também a senhora que foi a sua primeira doente a ser transplantada, decorria Outubro (22) de 1992. Até aí chegar, percorreu Linhares Furtado um longo caminho de estudo e investigação, com a experimentação possível em animais, o que nem sempre foi fácil. Tendo sido ele também, anos antes, o precursor dos transplantes renais em Portugal – ele e a sua equipa, porque estes feitos são sempre trabalho de vários, às vezes bastantes -- Linhares Furtado fez um percurso de anos sucessivos, especializando-se no manejo do bisturi mas vencendo outras dificuldades, até de natureza legal, que lhe tolhiam o desenvolvimento médico em que, às vezes quase solitário, gastou dias e noites sem fim. Tem Coimbra a sorte de ter desde há muito, e continuar a ter hoje também, gerações sucessiva de especialistas médicos do melhor do mundo e Linhares Furtado foi contemporâneo de alguns deles, desde um Agostinho Almeida Santos e um Mário Mendes, a um Alfredo Mota, Manuel Antunes, Norberto Canha, Polybio Serra e Silva e tantos outros. Ah, e não menos importante: na cerimónia evocativa dos 30 anos passados, esteve o Hospital da Universidade representado pelos seus melhores quadros de áreas diversas, incluindo as não médicas. Mas esteve também Emanuel Furtado, que aqui referimos por ser filho de Linhares Furtado mas também por ser um dos mais lídimos continuadores do pai, acrescentando saber, experiência e técnica ao saber recebido, melhorando um tratamento cirúrgico de alto risco e elevada complexidade. O país espera e precisa; Coimbra deseja-o, de alma inteira , que o seu Hospital, e neste caso em especial a sua Unidade de Transplantação Hepática, continuem a honrar a ciência, a servir as pessoas, a orgulhar Coimbra e o país. Que a mão firme, cordata e sensível de Dulce Diogo, sua líder, a todos tranquilize, dentro e fora do Hospital. ALEXANDRE SARAIVA DIAS O arquitecto fundador do gabinete ORANGEarquitectura, sediado em Coimbra, venceu o Prémio de Arquitectura Nacional FORMA 2022, na categoria de Habitação Colectiva. Natural do Porto, é licenciado em Arquitectura (2000) e pós-graduado em Arquitectura, Território e Memória (2004) pela Universidade de Coimbra (2004), onde lecciona desde 2018, no Mestrado Integrado do Departamento de Arquitectura. Alexandre Saraiva Dias tem já um leque de obras premiadas - quer a nível nacional quer internacional -, destacando-se, entre elas as Novas Instalações da Cooperativa Farmacêutica Plural, em Coimbra (em co-autoria com Maria Amália Freitas); o Colégio Dandélio, em Coimbra; o Bairro da Boavista, em Lisboa, primeiro classificado no Concurso Público de Concepção da Solução Arquitectónica para a “Zona de Alvenaria”; uma Menção Honrosa no Prémio Diogo de Castilho 2017; o Bairro Padre Cruz, em Lisboa, integrado na RIBA International List 2018 e na representação portuguesa na Biennale di Architettura di Venezia de 2021, seleccionado para a XI Bienal Iberoamericana de Arquitectura e Urbanismo 2019 e para o Grande Prémio Enor Arquitectura 2020; o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2019, na categoria Comércio e Serviços e Prémio Diogo de Castilho 2019; e o Bairro da Cruz Vermelha, em Lisboa. Alexandre Saraiva Dias projecta-se assim, com este percurso altamente qualificado, para alta roda de arquitectura portuguesa que, como se sabe, tem dos mais qualificados arquitectos da Europa. REGINA PESSOA A realizadora portuguesa, natural de Coimbra, foi distinguida com o Prémio Bárbara Virgínia, da Academia Portuguesa de Cinema e destinado a portuguesas ligadas ao cinema. A artista é considerada uma das mais premiadas do cinema de animação e vai receber o prémio amanhã (4), na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa. Os filmes “História Trágica Com Final Feliz” e “Kali, o pequeno vampiro” somam mais de 80 distinções. Já três das suas produções fazem parte do Plano Nacional de Cinema e são objecto de estudo por crianças e jovens em escolas. Em 2018, Regina Pessoa foi convidada para ser membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, que atribui anualmente os prémios Óscares. MARINA FERRAZ A escritora conimbricense lançou, no dia 1, o novo livro chamado “[A(MOR]TE)”. Marina Ferraz nasceu em Coimbra em 1989, para além de autora é letrista e performer, sendo ainda mestre em Ciências da Comunicação, onde se dedicou aos Estudos de Género. Autora pela Sociedade Portuguesa de Autores, escreve semanalmente no blogue “Segredos de um Monstro”. Como letrista salienta-se a participação no Festival RTP da Canção 2014 e é ainda co-autora do tema “Tempo”, dos Calema. É performer no grupo Maria Bonita e LX Poetas, organizadora de inúmeros eventos poéticos e foi finalista na competição nacional do Portugal Slam em 2018, 2019, 2020/21 e 2022. LUÍS FILIPE SARMENTO A Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra recebeu, na sexta-feira, a apresentação do livro “Beat”,

no âmbito de uma jornada promovida pelo Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas que celebrou o centenário do escritor norte-americano Jack Kerouac, que integrou o movimento contracultural tido como o embrião hippie nos anos 60 (século XX). A presença de Luís Filipe Sarmento justifica-se por ser o autor do livro “Beat”, que reflecte a temática abordada, assim como a autora do prefácio, Graça Capinha, ser Professora da Faculdade de Letras da UC. Escritor, com textro traduzidos em 11 linguas, realizador de televisão, editor, realizador de cinema e vídeo, professor de escrita criativa, Luís Filipe Sarmento manteve sempre uma ligação a Coimbra, onde se inicou no jornalismo, nos anos 70, após o curso de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. MARIA EULÁLIA SOUSA CORREIA A idosa natural de Brasfemes, Coimbra, completou, no dia 27, 103 anos. Filha mais nova de António de Sousa Correia e de Júlia de Jesus Lopes, devota de Santo António, frequentou a escola primária de Brasfemes, concluindo com sucesso a 4.ª classe, uma novidade na época. Enviuvou aos 26 anos, tendo o seu marido, Joaquim Correia, falecido com tuberculose. Com muita luta e ajuda de familiares criou e educou os seus dois filhos. Joaquim e Maria Alice, que a abençoaram com cinco netos e seis bisnetos. Actualmente reside no Lar Sarah Beirão, em Tábua, e mantém-se lúcida e dona de uma memória bibliotecária com muitas histórias por contar. SUSANA JORGE A professora Associada com Agregação da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) vai fazer, no próximo dia 3 de Novembro, uma intervenção na prestigiada instituição do Parlamento do Reino Unido. A comunicação ocorre por ocasião do lançamento de um número da revista científica Public Money and Management, cuja publicação se iniciou há 35 anos pelo Chartered Institute of Public Finance and Accountancy (CIPFA) no Reino Unido. A revista agora apresentada na Câmara dos Lordes – co-editada por Clive Grace, da Universidade de Cardiff – tem como tema Local public audit and accountability—an international and public value perspective e foi o número escolhido para apresentação de entre os demais números publicados em 2022. MARIA JOÃO MELO Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) têm, desde ontem (quarta-feira), uma nova directora-delegada, na sequência da cessação da comissão de serviço de Ana Braga. A nomeação de Maria João Melo é justificada com a necessidade de “se imprimir um novo rumo aos serviços municipalizados” e por se considerar que possui um “perfil adequado, aptidão, experiência e curriculum”, a que se associa “a vantagem de uma visão externa aos SMTUC”. Maria João Melo, que desempenha funções de administradora no Hospital Distrital da Figueira da Foz desde 2018, assume agora o cargo de direcção intermédia de 1.º grau nos SMTUC, em regime de substiuição. Já foi administradora nos Hospitais Dr. Francisco Zagalo - Ovar, Pedro Hispano – Matosinhos, São Sebastião - Santa Maria da Feira e no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

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ENTREVISTA

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ANA BASTOS: METRO DE COIMBRA PODERÁ VIR A EXPANDIR PARA SEIS A SETE LINHAS

Doutorada em Engenharia Civil e professora na Universidade de Coimbra na mesma área. É vereadora da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) com o pelouro do urbanismo e transportes, presidente do Conselho de Administração dos SMTUC e, desde 2017, elemento integrante do movimento independente “Somos Coimbra”. Em Entrevista à Rádio Regional do Centro e ao Campeão das Províncias clarifica algumas dúvidas ainda existentes sobre o processo do Metro Mondego, sobretudo as obras de infra-estruturas que a cidade atravessa e vai atravessar até à sua conclusão. LINO VINHAL / ROGÉRIO OLIVEIRA

Campeão das Províncias [CP]: Já foi vereadora na oposição mas agora está com as mãos mais na “brasa”. Corresponde às suas expectativas? Ana Bastos [AB]: Sim, porque não entrei para esta missão de forma inconsciente. Numa fase inicial hesitei e cheguei a pedir ao José Manuel Silva que não me considerasse. Ele achou que eu poderia ser uma mais valia para a cidade, insistiu, e eu considerei que não deveria negar a oportunidade de fazer algo diferente pela cidade.

Coimbra, é a prova do estado degradado destas infra-estruturas e da necessidade premente destas serem substituídas. Embora indispensáveis, estas obras acabam por aumentar a complexidade da intervenção e por atrasar todo o processo do Metro. [CP]: A supressão de algumas obras na frente

os tempos de deslocação e, por inerência, compromete a competitividade do sistema. Neste momento temos de executar o projecto nos termos aprovados, sendo o sistema no trecho urbano totalmente seguro. [CP]: E as obrigações com o Estado? [AB]: Está em cima da mesa a criação da Entidade Gestora do Sistema Intermodal de Transportes (AGIT) para coordenar o sistema tarifário em toda a região de Coimbra. No âmbito da acção da AGIT será definido o modelo de tarifário comum para as três Autoridades de Transportes (CIM-RC; CMC e Governo), prevendo-se a imputação directa do défice do Sistema ao Governo, através da celebração de um

Temos de nos preparar para mais perturbações no trânsito.

[CP]: Relativamente ao Metro Mondego e aos impactos das obras, está a correr bem? [AB]: Sim, dentro do possível. Temos de ter a consciência que uma obra desta natureza e com esta dimensão traz sempre perturbações. O ideal era podermos fechar os olhos e no dia seguinte estar tudo feito mas sabemos que vamos ter de enfrentar dois anos difíceis pela frente e que temos de os encarar.

ribeirinha obriga a alguma indemnização ao empreiteiro? [AB]: Falamos de uma obra de 10 milhões de euros tendo sido suprimidos trabalhos na ordem dos 600 mil euros. A lei prevê indemnizações ao empreiteiro para supressões superiores a 20% da empreitada, o que não foi o caso. Houve contudo a perda de 85% do financiamento desses 600 mil euros, resultantes de fundos europeus, mas a alternativa era concluir a obra, a CMC gastar do seu orçamento 15% desse valor, numa obra que seria para destruir imediatamente a seguir.

[CP]: As diversas linhas do Metro estarão a funcionar no início de 2025? [AB]: A linha Alto S. João - Portagem estará, em princípio, pronta a meio de 2024 mas a linha do hospital só deverá estar concluída no início de 2025, altura em que o MetroBus deverá entrar em funcionamento. Neste momento já estão a decorrer várias obras de substituição de infra-estruturas subterrâneas, como é o caso da Rua Olímpio Nicolau Fernandes, Av.ª da Lousã e Av.ª Aeminium. Fomos criticados de estarmos a fazer obras desnecessárias, mas o emissário, que entrou em ruptura junto à circular interna de

[CP]: O Metro será rentável e seguro? [AB]: Em termos de operação prevê-se que seja um projecto deficitário na ordem dos 3 milhões de euros por ano. Mas não podemos ignorar que o deficit da linha da Lousã, em 2009, já era superior a 2 milhões de euros. No que diz respeito à segurança, o meu receio centra-se no atravessamento dos túneis no troço sub-urbano. Os túneis são estreitos e, não estando comprovada a eficácia dos sistemas de guiamento automático, de forma a evitar embates, a velocidade de operação acabou por ter de reduzir para os 30km/h, o que aumenta

Contracto de Serviço Público de Transporte. Ainda estamos em fase de negociação. [CP]: Coimbra vai passar mal com a linha do hospital? [AB]: A linha do hospital vai desventrar o coração da cidade, durante cerca de dois anos o que trará inúmeros constrangimentos. Por isso, esse trabalho, será feito por fases. Neste momento estão a arrancar as obras relativas ao saneamento, junto à CMC, mas também irão começar muito em breve as obras dentro do complexo dos HUC. Portanto, temos de nos preparar para mais perturbações no trânsito. Apelo, por isso, ao uso das circulares à volta da cidade, onde se garante uma maior fluidez, devendo evitar-se atravessar o centro da cidade. [CP]: É possível, noutra fase, uma expansão do Metro ao Pólo I? [AB]: Essa expansão está a ser estudada, embora para implementação numa 2.ª fase do projecto. Servir o Pólo I, nesta fase, era parar a obra da linha do hospital, refazer todos os projectos e pôr em causa a sua viabilidade, pondo em risco o seu financiamento. Mexer no traçado do canal do MetroBus, é também alterar todas as infra-estruturas espaciais

e subterrâneas. Temos feito muitas alterações em articulação com a Metro Mondego e com a Infra-estruturas de Portugal (IP), mas com incidência limitada aos espaços adjacentes ao canal. São exemplo a reposição da Estação do Alto de S. João, a reformulação da Praça 25 de Abril e a demolição do tardoz da Casa Aninhas para melhoria da Estação da Câmara. [CP]: O Metro não está finalizado nas linhas que estão concebidas e em construção? [AB]: De maneira alguma. O sistema terá de expandir a outras zonas de Coimbra, onde se concentra a procura, como o Bairro Norton de Matos, o Pólo II, a margem esquerda e a zona Norte. Importa ainda garantir ligações directas dos hospitais quer à Solum, quer à Casa do Sal. O Metro de Coimbra poderá vir a ter dentro de alguns anos seis a sete linhas.

[CP]: O Executivo tem em mente uma rede de Metro? [AB]: Sim. Estamos a rever o Plano Director Municipal (PDM), um trabalho que está numa fase inicial e que durará 4 a 5 anos. Vamos introduzir mais Metro, mais estradas, mais ruas, praças e ciclovias. O PDM em vigor foi ainda muito pouco executado. É uma prioridade do actual Executivo rever o PDM enquanto plano que

Ana Bastos afirma que “o emissário, que entrou em ruptura junto à circular interna, é a prova do estado degradado das infra-estruturas” forma como olhamos para a nova frente ribeirinha. O comboio dará lugar a um BRT (Bus Rapid Transit), associado a um espaço verde que irá aproximar a cidade do rio. O estudo urbanístico que desenvolvemos, transforma este canal rodoviário, num espaço mais verde, de fruição urbana, de socialização e voltado para os modos activos. O estudo prevê a criação de espaços multifuncionais e condiciona a morfologia dos edifícios ao desenho urbano do espaço público. [CP]: E a ponte para o Metro atravessar para a outra margem do rio? [AB]: A localização da ponte já foi definida, no âmbito deste estudo urbanístico,

A linha do hospital vai desventrar o coração da cidade o que trará inúmeros constrangimentos.

orienta e condiciona as dinâmicas territoriais. Nele é plasmada a visão estratégica de desenvolvimento do concelho. [CP]: A zona ribeirinha vai ser melhorada durante o seu mandato? [AB]: Espero que sim pois o projecto está ultimado. A principal decisão foi a que tomámos ao parar uma obra com uma faixa de rodagem e um passeio muito estreito, em alguns sítios, com 1,5 metros de largura. Essa decisão, que o Sr. Presidente da Câmara apadrinhou e que foi aprovada por unanimidade pelo Executivo camarário, vai mudar por completo a

a qual se situa no encaminhamento da Rua dos Oleiros. Será uma ponte não rodoviária, destinada unicamente a peões, ciclistas, eventualmente transportes públicos e BRT. [CP]: A Dr.ª e o seu Executivo estão satisfeitos com o trabalho que têm desenvolvido? [AB]: Totalmente satisfeitos nunca estamos porque somos exigentes. Pessoalmente eu gostaria de ter feito muito mais e de ter tido mais tempo para reflectir. Mas também tenho consciência que, para os pelouros que acumulei, não tem sido uma tarefa fácil e dei o

Praça da República aos sábados entre as 11 e as 12 horas na Rádio Regional do Centro. In Campeão das Províncias de 3/11/2022

meu melhor. Gostava que alguns dossiers estivessem mais adiantados, mas um ano não deu para tudo. [CP]: Têm trabalhado bem na parte de atrair investimento para Coimbra? [AB]: Muito bem. Não só criámos um novo Departamento, na estrutura da CMC, para o desenvolvimento económico como também está em criação a via verde do investimento, dentro do Departamento do urbanismo, que vai dar prioridade e acompanhar os projectos de grande envergadura. O presidente da CMC tem feito um trabalho extraordinário em matéria de receber toda a gente que o procura, nomeadamente os potenciais investidores, e o facto da Airbus ter vindo para Coimbra é já um resultado desse trabalho. Este êxito foi fruto da forma como a empresa foi atendida, em reuniões que envolveram as forças vivas da cidade como a Universidade de Coimbra, o Instituto Politécnico, o IParque, de forma a darmos todas as informações essenciais à tomada de decisão. Outra medida extremamente importante foi a suspensão do PDM no que respeita à aplicação às actividades económicas, o que veio flexibilizar os projectos e tornar os terrenos mais competitivos. Neste momento os investidores estão atentos a Coimbra e isso tem-se traduzido nas inúmeras reuniões que temos realizado e que continuam a ser solicitadas. PATROCÍNIO:


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3 DE NOVEMBRO DE 2022

ACTUALIDADE INICIATIVA EM COIMBRA DECORRE DE AMANHÃ A DIA 12

PRODUTORES DA SERRA DA LOUSÃ REGISTAM QUEBRA ACENTUADA NA PRODUÇÃO

ANO PÉSSIMO PARA A CASTANHA APESAR DA BOA QUALIDADE

“CASTANH@ E COMPANHIA” DÃO COR E ANIMAM RUAS DA ALTA À BAIXINHA CRISTIANA DIAS

CRISTIANA DIAS

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contestação é geral entre produtores, este ano não é um bom ano para a produção da castanha. Um pouco por todo o país, principalmente nas zonas propícias ao cultivo deste fruto seco, perspectiva-se uma má colheita, baixando muito os níveis de produção relativamente a anos anteriores. A seca e a falta de água são os principais motivos que fizeram atrasar a produção da castanha, fazendo com que os ouriços tardassem em abrir. Com as chuvas dos últimos dias tem permitido a apanha em algumas zonas, mas ainda assim não irá compensar as perdas registadas que em muitos casos ultrapassa os 50%. Sílvio Queiroz é produtor de castanhas desde pequeno por influência do pai, que também trabalhava na área. Natural de Miranda do Corvo, mas a viver há várias décadas em Coentral Grande, em Castanheira de Pêra, afirma que em 76 anos de vida nunca viu um ano “tão mau” para a castanha. “Não me recordo, com a idade que tenho, ter havido assim um ano como este”, sublinha.

Seca prejudicou produção da castanha Por esta altura era já expectável ver os soutos cheios de apanhadores, mas este ano são poucos os que se encontram. Para este agricultor, por esta época, em anos anteriores, conseguia uma colheita na ordem dos cinco mil quilos de castanha, coisa que este ano não chegará nem perto. “Já cheguei a colher cinco mil quilos, embora nos últimos anos também já houve uma redução na produção e apanhei dois a três mil quilos. Este ano vou conseguir apanhar 500 quilos no máximo. Está muito mau”, revela Sílvio Queiroz.

O produtor, que também produz mel e vai marcar presença na Feira do Mel e da Castanha da Lousã, de 18 a 20 deste mês, lamenta a falta deste fruto seco e conta que devido a esta situação os preços de venda da castanha são muito mais altos o que leva os compradores a reclamarem do valor. Ta m b é m M a n u e l Francisco Maria, de 76 anos, tem alguns castanheiros e ajuda na apanha para produtores na região da Serra da Lousã. Apesar de notar a má campanha da castanha afirma que a sua qualidade “até se apro-

veita”. “A produção este ano é muito fraca, há uma minoria, mas a qualidade é boa”, sublinha. Com uma produção apenas na ordem dos 60% a 70%, o artesão revela que as chuvas de Setembro ainda deram alguma esperança aos produtores e que seria bom o clima manter-se húmido, sem temperaturas muito quentes, uma vez que isso poderá destruir a pouca produção que resta. Com todo este atraso, quase certo é que a campanha se deve prolongar até ao mês de Dezembro.

CASA DOS POBRES PREPARA CONVÍVIO SOLIDÁRIO COM PORCO À MODA ANTIGA

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Casa dos Pobres de Coimbra está a preparar para 12 de Novembro, sábado, um convívio a que chama “Feira de S. Martinho” e que promete ser uma bela jornada de fraternidade. É uma daquelas iniciativas das muitas a que a instituição tem de por a mão ao longo do ano para arranjar uns dinheiritos que ajudem a dar um pouco de conforto à gestão da Casa, cujos custos superam em muito as receitas que vêm da contribuição de cada utente e da prestação da Segurança Social. O défice que daqui

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resulta vai-se esbatendo consoante o êxito destas iniciativas avulsas A que a Direcção lança mão várias vezes por ano, nas quais se inclui o Almoço dos Românticos que decorre todas as segundas terças-feiras de cada mês. Tudo isso e a ajuda de algumas pessoas e empresas amigas e fraternas vão amparando o barco, mais agora que vai ter de aumentar as instalações para apoiar mais pessoas. Assim sendo, a Coimbra, áquela Coimbra solidária que de vez em quando reage, só resta uma hipótese: no dia 12 deste mês

de Novembro apresentar-se em S. Martinho do Bispo, na Casa dos Pobres e passar ali os momentos que puder dispensar. Não é preciso levar almoço. Expliquemos porquê: 1) Às 12 abre a Feira de S. Martinho, com tendinhas de venda solidária de artesanato e doçaria 2) ÀS 13 almoço: caldo verde. Sarrabulho, febras e barriguinha de porco grelhadas, resultantes dum porco oferecido para ser preparado à moda antiga. 3) Vinho tinto, branco e água 4) Castanhas e Jeropiga

5) Animação com o Grupo Etnográfico Mártir São Sebastião, das Casas Novas. 6) A inscrição no almoço habilita os participantes ao sorteio da “Cesta de São Martinho” que conterá alguns produtos que ficam bem na mesa do Natal, se não forem comidos e bebidos antes. A amizade será servida sem limites e os participantes regressarão a casa satisfeitos com a sua atitude solidária. Combinado? Não esqueça: ao meio-dia, na Casa dos Pobres, 12 de Novembro.

astanh@ e Companhia” regressa às ruas da Alta e da Baixinha, em Coimbra, de amanhã (4) a dia 12, para dar cor e estimular as pessoas a saírem de casa e a visitarem as iniciativas decorrentes desta acção. O evento, promovido pela Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), conta com 36 estabelecimentos associados que vão dinamizar diferentes actividades gastronómicas, de estética e culturais ligadas à castanha, ao magusto e ao Outono. Para além disso, vão decorrer várias actividades culturais e de animação, como a leitura de contos para a infância, na Livraria Casa Castelo, e um workshop designado “Vem fazer Castanh@s e Companhia em cerâmica com bolo de castanha e jeropiga”, no Atelier 13. No dia 11, das 16h00 às 21h00, decorre o Magusto da Rua Direita onde não faltará a castanha assada e vários petiscos relacionados com a mesma. Para além destas ofertas, onde a castanha e a jeropiga serão rainhas, uma visita guiada desde o cemitério da Conchada até ao Panteão Nacional (Igreja de Santa Cruz), acompanhada por um historiador, e descontos na compra de produtos fazem também parte do programa. A iniciativa “Castanh@ e Companhia” vai na terceira edição e o nome pretende remeter tanto à cor castanha como ao fruto, explorando os produtos outonais e fazendo jus à época. A presidente da Direcção da APBC, Assunção Ataíde, afirma que esta iniciativa tem como objectivo, “uma vez mais cativar, as pessoas de Coimbra a percorrerem a sua cidade”, levando-as a desfrutar do produto da época e sobretudo conhecer novas gastronomias relacionadas com a castanha. No entanto, o grande objectivo passa por continuar a dinamizar a Baixa da cidade e mostrar que o comércio local tem um grande leque de ofertas. Assunção Ataíde foi reeleita, na passada quinta-feira (27), como presidente da APBC e realça que pretende, durante os próximos três anos, dar continuidade aos projectos a que se propôs desde início. “Estamos a dar continuidade àquilo a que nos propusemos. Queremos continuar a dinamizar a Baixa e a desenvolver os pojectos que iniciamos, dar força à COL.ECO, que foi um grande projecto onde o objectivo era apoiar 15 micro-empresas e neste momento já são 20”, refere. Visivelmente orgulhosa de todo o trabalho feito até aqui e da sua equipa, a presidente da APBC sublinha a importância de continuar a trabalhar com várias sinergias de Coimbra e de as transportar para a Baixa. “Queremos que todas as instituições sintam que a Baixa é um local de mostra em todas as áreas. Esperamos que a Baixa comece a entrar na moda à séria”, deixa o desejo.

NERC PREOCUPADA COM INSOLVÊNCIAS

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Associação Empresarial da Região de Coimbra (NERC) aconselha as empresas e os particulares a procurar soluções de renegociação dos contratos de crédito que permitam minimizar o impacto na sua actividade, motivando-os a reivindicar o apoio do Governo. Este deve baixar os impostos e apoiar as empresas através de “programas de emergência”, com alargamento das moratórias e prazos para os financiamentos covid e para a abertura de novas linhas de financiamento com melhores condições e garantias de Estado, sob pena de assistirmos, a curto prazo, ao encerramento de muitas empresas. A Direcção-Geral da Política de Justiça refere que “no segundo trimestre de 2022, face ao segundo trimestre de 2021, registou-se um acréscimo de 14,6% no número de insolvências decretadas”. Com a inflação a escalar valores para 10,2% e o aumento das taxas de juro vai ser inevitável a asfixia da economia de muitas famílias, provocando uma espiral de incumprimentos e, por essa via, insolvências a nível de empresas e particulares.

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ACTUALIDADE ELEIÇÕES PARA A SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO

TEIXEIRA VERÍSSIMO QUER CONTINUAR LIDERANÇA MÉDICA DE CARLOS CORTES LUÍS SANTOS

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anuel Teixeir a Ve r í s s i m o candidata-se à liderança da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) com uma equipa que tem acompanhado o presidente cessante, Carlos Cortes, o qual está na corrida eleitoral para bastonário. Tendo como mandatário Carlos Robalo Cordeiro, director da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, a candidatura de Teixeira Veríssimo apresenta o lema “Ser Médico Hoje, Pensar o Amanhã”, anunciando um programa de continuidade, em linha com a actual Direcção da SRCOM, defendendo uma intervenção “assertiva e construtiva” em nome dos médicos, dos doentes e da qualidade da saúde em Portugal. A sala Miguel Torga da sede em Coimbra da SRCOM encheu-se de médicos, no final da tarde da passada quinta-feira, numa manifestação de apoio ao especialista em Medicina Interna e Professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, presidente do Hospital Distrital da Figueira da Foz entre 2018 e 2022 e que já foi director do Centro de Medicina Desportiva de Coimbra, presidente do Centro de Reabilitação da Região Centro - Hospital Rovisco Pais e das Sociedades de Ateroscle-

Carlos Cortes, presidente cessante da SRCOM, apoia a candidatura de Manuel Veríssimo rose e de Medicina Interna. Foi também destacado o seu papel para a concretização da competência de Geriatria na Ordem dos Médicos, a que preside actualmente. Ao apresenatr as linhas orientadoras, Teixeira Veríssimo referiu ser tempo de “reavaliar o processo das concentrações de Hospitais, nomeadamente do recém-falado processo das concentrações de Maternidades na região Centro”, considerando que se deve ter sempre presente o princípio da “acessibilidade da população a uma Medicina de qualidade”. O candidato adiantou, ainda, que “a actividade privada dos médicos e das instituições privadas de saúde, que tem cada vez mais peso no sistema, devem merecer a atenção da Ordem dos

Médicos”, garantindo que “a qualidade da Medicina prestada estará presente também no sector privado e social da saúde da Região Centro”. Manuel Teixeira Veríssimo enumerou cinco compromissos: defesa da qualidade da saúde, defesa da qualidade da formação, defesa das carreiras médicas, afirmação da liderança médica e promoção da saúde e bem-estar dos médicos. O candidato considera que é necessário analisar as causas da progressiva deterioração do Serviço Nacional de Saúde (SNS), potenciada pela pandemia covid-19, “que veio agravar as condições de trabalho, onde os médicos sobrecarregados, mal remunerados, sem perspectiva de evolução na carreira e pouco reconhe-

cidos, se sentem cada vez menos motivados”. Manuel Teixeira Veríssimo pretende, ainda, atribuir o papel de Provedora da Saúde e do Doente à Ordem dos Médicos, organismo que, segundo o candidato, deve constituir-se como representante por excelência da classe médica junto da tutela, nomeadamente no âmbito das reformas estruturais a implementar na região Centro. As eleições para a SRCOM serão em Janeiro de 2023 e Teixeira Veríssimo anunciou desde já os candidatos à presidência dos restantes órgãos regionais da SRCOM: Guilherme Tralhão para a Assembleia Regional, Rui Passadouro para o Conselho Fisca e Paula Coutinho para o Conselho Disciplinar.

FESTIVAL CAMINHOS ESTÁ DE REGRESSO COM O MELHOR DO CINEMA PORTUGUÊS ADELAIDE MARTINS

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Festival Caminhos vai decorrer entre os dias 5 e 19, em Coimbra, com uma programação pensada em evidenciar o melhor da cinematografia portuguesa realizada neste último ano. O evento divide-se entre a Casa do Cinema de Coimbra e o Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), passando, este ano, também pelo Convento São Francisco. Sobre esta novidade, Tiago Santos, membro da direcção do Festival, diz ser mais uma prova de que “o Festival pretende inserir-se cada vez mais naquilo

que é a vida cultural do município”. Tiago Santos refere ainda que - com o convite a Victor Torpedo and The Pop Kids para musicar o filme “Hipnotismo ao Domicílio” - procura também “reafirmar os laços de comunidade com os outros artistas da cidade”. O Festival continua também a apostar no cinema produzido em contexto académico, nacional e internacional. “A selecção Ensaios - que vai passar pelo TAGV - está com uma grande presença e a atrair cada vez mais escolas”, notou Tiago Santos, sublinhando uma evolução positiva na qualidade dos

filmes feitos neste contexto. Este ano, face aos 200 anos da independência do Brasil, a secção de filmes da lusofonia é dedicada a este país, com várias obras que se debruçam sobre a “sociedade brasileira e as suas iniquidades”, aclarou o responsável. Quando questionado acerca das suas expectativas para esta edição, Tiago Santos espera “continuar a construir junto da comunidade uma maior literacia fílmica e uma maior proximidade com a produção nacional”. O foco é que, de um ano para o outro, o Festival “possa ter representada a maior diver-

sidade possível de produções, mas também os filmes mais marcantes do panorama do cinema português”, reforçou. Segundo o responsável, “esta é uma edição muito aliciante também porque, pela primeira vez, temos [Caminhos] também vários jurados internacionais”. Na cerimónia de abertura do Festival, a realizar no sábado (5), será exibida uma cópia restaurada pela Cinemateca Portuguesa de “Histórias Selvagens”, de António Campos. Trata-se de uma obra de 1978, filmada em Montemor-o-Velho e que retrata o período pós-revolução.

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saúde CRITICAL SOFTWARE E MINDALLIANCE PROMOVEM SAÚDE MENTAL NO LOCAL DETRABALHO A Critical Software junta-se à MindForward Alliance para ajudar a consciencializar a sociedade acerca da saúde mental nos locais de trabalho. A MindAlliance traz para o país um modelo único que liga a liderança de topo, as áreas de recursos humanos e os especialistas e parceiros das indústrias da saúde mental e organizacional. Esta parceria apoia os seus membros a nível executivo e operacional, oferecendo-lhes ferramentas para desenvolver locais de trabalho onde a preocupação com a saúde mental dos colaboradores é uma realidade. Esta parceria está alinhada com outras iniciativas levadas a cabo pela Critical Software que fazem da empresa uma citizen company, tais como a flexibilidade de horários, regime de part-time, dias de férias extra a partir do primeiro ano de antiguidade, dois meses extra de licença parental para as mães e um mês para os pais suportados pela empresa, seguros de saúde e ainda snacks preparados pelos Masterchefs da Critical Software com ingredientes frescos e alguns deles provenientes das hortas comunitárias promovidas pela empresa.

ISEC ABORDA DESAFIOS E OPORTUNIDADES NA TRANSIÇÃO DIGITAL NA SAÚDE Decorreu, ontem (2), no Auditório do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) o fórum sobre “Transição Digital na Saúde: Desafios e Oportunidades”. A evolução da tecnologia coloca novos desafios em todas as áreas de actividade, com ênfase na da saúde. Os equipamentos e aplicações informáticas monitorizam o ambiente, e auxiliam nos diagnósticos e tratamentos. Todos os dias são recolhidos, processados e analisados milhares de registos de saúde electrónicos de pacientes. Nas diferentes unidades de saúde operam milhares de equipamentos que precisam ser correctamente manipulados e mantidos, colocando novos desafios aos profissionais de saúde nas suas diversas vertentes de intervenção. Recentemente o ISEC lançou uma pós-graduação em Sistemas Avançados de Gestão da Saúde, visando responder aos novos desafios e oportunidades da transição digital na saúde, principalmente ao nível da adaptação às novas ferramentas e tecnologias, bem como a gestão de dados e de equipamentos; esta pós-graduação pretende assumir-se como uma referência no panorama nacional em linha com os mais avançados modelos internacionais.

ESENFC ORGANIZOU DEBATE SOBRE ENVELHECIMENTO, SAÚDE E CIDADANIA A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) organizou, no dia 28, o II Colóquio Internacional Envelhecimento, Saúde e Cidadania, com a participação de especialistas de Espanha, do Brasil e dos Estados Unidos da América que, juntamente com os responsáveis por experiências nacionais, procurarão contribuir para “desenhar o melhor percurso para a formação em Enfermagem Gerontogeriátrica em Portugal”. A aquisição e actualização de conhecimentos em Enfermagem Gerontogeriátrica, as perspectivas e desafios para esta área profissional, bem como as experiências internacionais no campo das intervenções em saúde dos idosos, foram alguns dos temas que estiveram em debate. Vários foram os docentes e profissionais de saúde portugueses que marcaram presença neste colóquio.

CHUC CELEBRA DIA DO CUIDADOR INFORMAL O Grupo da Literacia para a Segurança dos Cuidados de Saúde de Enfermagem do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) celebra, dia 5, o Dia do Cuidador Informal com o tema “CUIDARTE – Juntos pelo bem-estar do cuidador”. A iniciativa vai decorrer no Pavilhão Centro de Portugal (Coimbra) e é dirigida aos cidadãos em geral. O objectivo é reflectir sobre a importância da literacia em saúde para o cuidador informal, apresentar o projecto Cuidadores Infor+, auscultar as vivências dos cuidadores informais e proporcionar-lhes ao longo do dia, vários momentos de bem-estar.


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SITUADA NO BIOCANT, EM CANTANHEDE

CRIOESTAMINAL: HÁ 19 ANOS A CONTRIBUIR PARA O AVANÇO DA CIÊNCIA

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undada em 2003, e sediada no Biocant Park, em Cantanhede, a Crioestaminal, que assinalou 19 anos em Julho, é reconhecida por ser o maior banco de criopreservação da Península Ibérica e um dos mais relevantes da Europa. Além de guardar as células estaminais de muitas famílias para o tratamento de várias doenças, a empresa tem vindo a promover o acesso a tratamentos inovadores com células estaminais. O laboratório já libertou amostras de sangue e tecido do cordão umbilical para 19 utilizações terapêuticas em Portugal, Espanha e Estados Unidos da América, e já são mais de 120 mil as famílias portuguesas que têm as células estaminais do cordão umbilical dos seus filhos guardadas na Crioestaminal. Mónica Brito, CEO da

Crioestaminal, afirma que “a Crioestaminal tem um compromisso com o bem-estar das famílias e com a saúde futura da comunidade que se tem traduzido ao longo destes 19 anos na promoção do acesso quer à oportunidade única de guardar as células estaminais do cordão umbilical, quer às terapias avançadas com células estaminais”. “As amostras de células estaminais que guardamos no nosso laboratório já contribuíram para 19 tratamentos. Em 2020, inaugurámos a unidade de produção de medicamentos de terapia celular, que conta já com dois medicamentos experimentais com origem em células estaminais da medula óssea e do cordão umbilical, cuja produção foi autorizada pelo Infarmed”, sublinha a responsável, acrescentando que “o esforço e dedicação diária dos colaboradores são essenciais para alcançar estes marcos e

tornar a Crioestaminal numa referência da medicina preventiva e personalizada”. O investimento contínuo do seu volume de negócios em investigação e inovação tecnológica, já se traduz em mais de 10 milhões de euros investidos num conjunto de projectos e parcerias com universidades portuguesas que visam expandir a aplicação clínica das células estaminais, e dos quais resultaram quatro patentes para novas aplicações – nas áreas do cancro, doenças cardiovasculares ou pé diabético, bem como o lançamento de um novo laboratório para produção de medicamentos para terapias experimentais. O apoio à investigação científica e ao desenvolvimento de novas terapias para doenças actualmente sem tratamento eficaz, evitando assim o “desperdício” desta potencial opção terapêutica, é também realizado através do

O laboratório é o único a nível europeu com acreditação pela Associação Americana de Bancos de Sangue, quer para o processamento de sangue quer de tecido do cordão umbilical Banco de Investigação, criado pela Crioestaminal, com células estaminais doadas pelas famílias que não pretendem guardá-las para si. A Crioestaminal disponibilizou, este ano, o acesso ao serviço de expansão celular do tecido do cordão umbilical e

à preparação de amostras de tecido para utilização clínica num leque alargado de doenças, sendo o único laboratório em Portugal a fornecer este serviço qualificado e aprovado para utilização em humanos. A qualidade do laborató-

rio líder em células estaminais não é apenas reconhecida pelas entidades reguladoras, estendendo-se às famílias portuguesas com a distinção, em 2022, para os Prémios Cinco Estrelas e Escolha do Consumidor, pelo nono ano consecutivo.

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PARQUE TECNOLÓGICO DE CANTANHEDE ESTÁ EM PROCESSO DE EXPANSÃO

BIOCANT É REFERÊNCIA INCONTORNÁVEL NA ÁREA DA BIOTECNOLOGIA

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ssumindo um papel de dinamizador do ecossistema, e numa lógica de crescimento sustentado, em rede e assente na partilha de conhecimento, redes e ferramentas, o Biocant Park, em Cantanhede, promove a aproximação e colaboração com as empresas, entre estas e os investigadores (através das suas unidades de investigação internas e os grupos presentes no Edifício UC-Biotech), com as instituições de ensino superior e hospitais, assumindo um papel de relevo no contexto das atividades diárias. O parque acolhe, actualmente, cerca de 38 empresas do sector, bem com um pólo de capacitação em biotecnologia do Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra. Este ecossistema contempla ainda um núcleo de Bioindústrias destinado às empresas já em fase de produção em escala. Actualmente, o Biocant tem execução dois projectos de promoção e dinamização do ecossistema: o InovC+ - liderado pela

CANTANHEDE INNOVATION DAYS DE 7 A 10 DE NOVEMBRO

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Biocant participa na organização da competição europeia “Innovation Days”, a decorrer de 7 a 10 de Novembro em paralelo com outros 21 parceiros europeus, entre eles o Instituto Karolinska (Suécia) e o IESE Business School (Barcelona). Durante 24 horas, vários estudantes do Ensino Superior e investigadores Postdoc são desafiados a desenvolverem ideias inovadoras e solucionarem problemas reais na área da saúde, sendo que, durante a iniciativa recebem formação no âmbito da inovação e empreendedorismo, pitching e mentoria. No final, a melhor equipa é premiada e terá oportunidade de participar, em conjunto com as equipas finalistas de eventos similares, na final que decorrerá num dos países envolvidos, sendo a viagem e estadia suportadas pela organização. Além do Biocant, a iniciativa é organizada pela Unidade R&D International Networks da Universidade de Coimbra, em colaboração com o CNC Center for Neuroscience and Cell Biology, o Hospital Arcebispo João Crisóstomo e o Hospital Rovisco Pais.

Biocant vai ter novo edifício num investimento de 7,5 milhões de euros Universidade de Coimbra e promovido por um extenso consórcio que envolve 19 parceiros regionais em diferentes quadrantes de actuação, que tem como objectivo central o reforço do ecossistema de inovação regional, projectando a região enquanto referência nacional na criação de novos produtos e serviços resultantes de actividades de I&D, e deste modo contribuindo para a sustentabilidade económica e social da região. O segundo projecto é o BiotechSTARS - liderado pelo CNC e promovido

em parceria com o Biocant e o IATV – Instituto do Ambiente, Tecnologia e Vida, o projecto BiotechSTARS pretende promover uma cultura bio-empreendedora, através de um conjunto concertado de iniciativas de detecção, estímulo e capacitação direccionadas a intervenientes em biotecnologia. EM EXPANSÃO O parque conta com cerca de 450 trabalhadores (estrutura interna e empresas instaladas nas

infra-estruturas partilhadas e zona industrial), numa aposta clara em recursos humanos altamente qualificados. Além disso, o Biocant vai ter novo edifício num investimento de 7,5 milhões de euros que contempla a construção do edifício no montante de 5,2 milhões de euros e a aquisição de equipamento científico na ordem dos dois milhões de euros. O objectivo desta aposta será dotar o parque de infra-estruturas mais ajustadas à realidade actual e capazes de

dar resposta às constantes solicitações de novas empresas que pretendem instalar-se no parque, mas também para dar resposta e acompanhar o crescimento das empresas já instaladas, que possam

eventualmente necessitar de mais espaço. Pretende-se ainda actualizar alguns dos equipamentos já existentes na infra-estrutura de modo a poder manter uma oferta de serviços diferenciadora.

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50 MAIORES EMPRESAS DE CANTANHEDE

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EM 2021 ULTRAPASSOU OS 777 MILHÕES DE EUROS

VOLUME DE NEGÓCIOS DO CONCELHO DE CANTANHEDE CONTINUA A AUMENTAR NÁDIA MOURA

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p enas at rás de Coimbra e da Figueira da Foz, o concelho de Cantanhede continua a ser o terceiro maior concelho empresarial do distrito, em parte devido à sua localização - tem por perto as Universidades de Coimbra e de Aveiro - e devido também ao facto de as empresas poderem atrair quadros qualificados e terem uma ligação próxima à inovação e transferência de conhecimentos e tecnologias. Prova disso é o volume de facturação das 50 maiores empresas do concelho que, no ano económico de 2021, revelaram um aumento total de cerca de 145 milhões de euros. A tabela, elaborada para o “Campeão” pela Informa, revela que, além do aumento do volume de facturação há também um aumento no número de trabalhadores na maioria das empresas (mais 445 no total), comparativamenRank Rank 2022 2021

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

1 3 2 4 5 7 6 8 9 11 19 20 10 15 16 18 17 21 24 31 23 22 25 27 49 26 32 34 38 37 39 42 46 45 50 29 47 40 35 44 41 43

te a 2020. Já nesse ano, e apesar da pandemia de covid-19, se verificou um aumento, embora consideravelmente menor, nestes dois parâmetros na globalidade das empresas. COMÉRCIO E INDÚSTRIA NO PÓDIO A liderança da tabela continua a pertencer à Fapricela - Indústria de Trefilaria, com instalações em Ançã. Com um volume de negócios que ultrapassa os 204 milhões de euros, assume-se, igualmente, como a terceira maior empregadora do concelho com 366 trabalhadores. Em segundo lugar na tabela, com uma faturação de quase 63 milhões de euros, está a empresa José Aniceto & Irmão, Lda, empresa do ramo automóvel que apresenta assim um crescimento relativamente ao ano anterior de mais de 18,5 milhões de euros, bem como aumentou ligeiramente o número de trabalhadores. A empresa

de comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis, destaca-se no sector, mas não só. Recentemente, por exemplo, premiou três alunos do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, em Cantanhede, num valor total de 2.200 euros, no âmbito da segunda edição da Bolsa de Mérito. A S. José Pneus acredita que o caminho para a evolução da região e do país passa pela maior qualificação dos jovens e procura dar oportunidades para que todos possam chegar mais além, fruto do seu trabalho e dedicação. “Acreditamos que a semente e a educação irá germinar para se criar um mundo melhor em Portugal, mais próspero, e é nos jovens que depositamos a esperança de um futuro melhor, para todos mais inclusivo, justo e sustentável”, afirmou Luís Aniceto, um dos gerentes da empresa. A Bolsa de Mérito S. José Pneus conta com o apoio da Direcção do Agrupamento de Escolas Lima de-Faria

NOME FAPRICELA - INDÚSTRIA DE TREFILARIA, S.A. JOSÉ ANICETO & IRMÃO, LDA PAUL STRICKER, S.A. MAHLE - COMPONENTES DE MOTORES, S.A. MÁRIO MIRANDA DE ALMEIDA, S.A. ROCA TORNEIRAS, S.A. GUM CHEMICAL SOLUTIONS, S.A. VHUMANA, S.A. ADM PORTUGAL, S.A. DISTRIMARIALVAS - DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR DE CANTANHEDE, S.A. REI & REI, LDA ÂMBAR PORTUGAL, LDA KEMI - PINE ROSINS PORTUGAL, S.A. FRUTI-TAIPINA, LDA OS NOVOS CONSTRUTORES DE CIDÁLIO SOARES RAMOS, LDA CANTOLIVA, S.A. CRISTALMAX - INDÚSTRIA DE VIDROS, S.A. LUSIMAT, S.A. ALRON - PRODUÇÃO DE JANTES EM ALUMÍNIO, UNIPESSOAL, LDA AMBITERMO - ENGENHARIA E EQUIPAMENTOS TÉRMICOS, S.A. CONSTEEL - METALOMECÂNICA E SERVIÇOS, LDA SÉRGIO G.OLIVEIRA, UNIPESSOAL, LDA INOVA - EMP. DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL DE CANTANHEDE, EM, S.A. EUROCASH 2 - CASH AND CARRY, LDA STEMLAB, S.A. CARLOS ALBERTO DA FONSECA NETO, LDA VESAM - ENGENHARIA, S.A. PAULINO & RODRIGUES, LDA JÚLIO SIMÕES, LDA CRISOTUBOS - COMÉRCIO DE TUBOS E ACESSÓRIOS, LDA JÚLIO DE OLIVEIRA & CA., LDA ALCIDES DOS SANTOS ANTUNES, LDA BTP TOCHA, UNIPESSOAL, LDA CADIMARTE, S.A. MAÇARICO II - CONSERVAS ALIMENTARES, LDA METALCENTRO - CONSTRUÇÕES METALOMECANICAS, LDA ARMANDO PINHO & FILHOS, LDA STOLT SEA FARM (PORTUGAL) - PISCICULTURA, S.A. PECUÁRIA CARRIÇO & MACHADO, LDA PADRÕES D'OUTONO, UNIPESSOAL, LDA COSTUMES & PALADARES DO ATLÂNTICO, S.A. PNEUS RECTA DO NORTE, UNIPESSOAL, LDA SOCIEDADE INDUSTRIAL DUARTES, LDA SANINDUSA 2 - INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS, S.A. PROPOSTA DO DIA, LDA WOODSER - INDÚSTRIA DE MADEIRA, LDA TRANSPORTES BARRACA, LDA BRICOCANTANHEDE - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE BRICOLAGE, LDA FUTURVIDA - FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS ESPECIAIS, LDA COIMBRIS - PRODUTOS ALIMENTARES, UNIPESSOAL, LDA

LOCALIDADE MANGA DA GRANJA CANTANHEDE MURTEDE MURTEDE CORTICEIRO DE CIMA CANTANHEDE CANTANHEDE MURTEDE MURTEDE FREIXIAL QUINTA DOS TROVISCAIS CANTANHEDE CANTANHEDE CANTANHEDE FEBRES CANTANHEDE MURTEDE CANTANHEDE MURTEDE CANTANHEDE CANTANHEDE PERBOI DE BAIXO CANTANHEDE MONTE ARCADO CANTANHEDE POCARIÇA CANTANHEDE BRACIAL BERLENGAS CANTANHEDE TOCHA QUINTA DA FERREIRA BERLENGAS CADIMA CANTANHEDE TOCHA CORTICEIRO DE CIMA PRAIA DA TOCHA MURTEDE SEADOURO CANTANHEDE TOCHA SEPINS BERLENGAS FEBRES CANTANHEDE BOLHO FREIXIAL QUINTA DA FERREIRA CANTANHEDE

e da Câmara Municipal de Cantanhede e, para este ano lectivo 2022/2023, já está garantida a terceira edição da Bolsa de Mérito. Em terceiro lugar surge a Paul Stricker, S.A., empresa de comércio por grosso não especializado, localizada em Murtede, pioneira no desenvolvimento de produtos promocionais em Portugal, presente em mais de 70 países de três continentes, com um volume de facturação que ronda os 55,5 milhões e emprega 454 trabalhadores. A quarta maior empresa do concelho em volume de facturação, mas primeira no número de trabalhadores, é a MAHLE - Componentes de Motores, com cerca de 52,2 milhões no primeiro campo e 562 no segundo. Em quinto lugar está a empresa Mário Miranda de Almeida, em Corticeiro de Cima, de comércio por grosso de electrodomésticos, conhecida como Orima, pelos vários equipamentos que comercializa dessa marca. A empresa viu o volume de facturação crescer em núme-

ro de funcionários (para 45) e de volume de facturação (mais cerca de 3,5 milhões que em 2020). A fechar o top das dez maiores empresas do concelho temos a Roca Torneiras (fabrico de torneiras e válvulas) na sexta posição, a Gum Chemical Solutions (fabrico de resinosos e seus derivados), que se mantém na sétima, a VHUMANA (comércio de leite e derivados) em oitavo lugar, a ADM Portugal (fabrico de alimentos para animais de criação) em nono e, por fim, a Distrimarialvas – Distribuição Alimentar de Cantanhede (comércio a retalho em supermercados e hipermercados) em décimo, assumindo-se como a primeira empresa da tabela a facturar abaixo dos 20 milhões. Abaixo dos 10 milhões de euros facturados, com um volume de negócios na casa dos 9,6 milhões, está a Cristalmax – Indústria de Vidros, S.A., sediada em Murtede, que conta com 92 trabalhadores (mais cinco que no ano passado) e que facturou mais 1,2 milhões

que em 2021. A empresa de moldagem e transformação de vidro plano destaca-se, assim, como uma das empresas, de entre as 50, cujo crescimento é notório nas duas variáveis analisadas pela Informa. Também a última empresa na tabela superou os números de 2021, facturando mais 300 mil euros que a última empresa do ranking em 2021. A Coimbris – Produtos Alimentares Unipessoal, Lda, que se encontra na 50.ª posição, apresenta uma facturação de 2,5 milhões de euros e conta com 13 trabalhadores. No ranking das maiores empresas do concelho destaque para a INOVA – Empresa de Desenvolvimento Económico e Social de Cantanhede, empresa municipal que sobe à 23.ª posição, apresentando um volume de negócios de 6,2 milhões de euros e contando com 149 trabalhadores. A INOVA é responsável pela água, saneamento e recolha de resíduos sólidos no concelho, sendo igualmente organizadora da maior feira-festa da região e do país, a Expofacic.

ACTIVIDADE Fabricação de produtos de arame Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio por grosso não especializado Fabricação de motores e turbinas, exceto motores para aeronaves, automóveis e motociclos Comércio por grosso de eletrodomésticos, aparelhos de rádio e de televisão Fabricação de outras torneiras e válvulas Fabricação de resinosos e seus derivados Comércio por grosso de leite, seus derivados e ovos Fabricação de alimentos para animais de criação (exceto para aquicultura) Comércio a retalho em supermercados e hipermercados Outro comércio por grosso de bens de consumo, n.e. Agentes do comércio por grosso de matérias-primas agrícolas e têxteis, animais vivos e produtos semiacabados Fabricação de resinosos e seus derivados Comércio por grosso de fruta e de produtos hortícolas, exceto batata Construção de edifícios (residenciais e não residenciais) Preparação e conservação de frutos e de produtos hortícolas por outros processos Moldagem e transformação de vidro plano )DEULFDomR GH PRELOLiULR GH PDGHLUD SDUD RXWURV ¿QV Fabricação de moldes metálicos Fabricação de geradores de vapor (exceto caldeiras para aquecimento central) Outras atividades especializadas de construção diversas, n.e. Fabricação de artigos de joalharia e de outros artigos de ourivesaria Distribuição de água Comércio por grosso não especializado de produtos alimentares, bebidas e tabaco Fabricação de produtos farmacêuticos de base Comércio por grosso de ferragens, ferramentas manuais e artigos para canalizações e aquecimento Fabricação de estruturas de construções metálicas Comércio por grosso de bebidas alcoólicas Comércio a retalho de tintas, vernizes e produtos similares, em estabelecimentos especializados Comércio a retalho de outros produtos novos, em estabelecimentos especializados, n.e. Comércio a retalho de combustível para veículos a motor, em estabelecimentos especializados Comércio por grosso de peixe, crustáceos e moluscos Serração de madeira $WLYLGDGHV GH HQJHQKDULD H WpFQLFDV D¿QV Preparação e conservação de frutos e de produtos hortícolas por outros processos Fabricação de portas, janelas e elementos similares em metal Comércio por grosso de batata Aquicultura em águas salgadas e salobras Comércio por grosso de animais vivos Comércio por grosso de animais vivos Congelação de produtos da pesca e da aquicultura Comércio a retalho de combustível para veículos a motor, em estabelecimentos especializados Serração de madeira Fabricação de artigos cerâmicos para usos sanitários Comércio a retalho em supermercados e hipermercados ([SORUDomR ÀRUHVWDO Transportes rodoviários de mercadorias Comércio a retalho de material de bricolage, equip. sanitário, ladrilhos e materiais similares, em estab. especializados Fabricação de carroçarias, reboques e semirreboques Comércio por grosso não especializado de produtos alimentares, bebidas e tabaco

NÚMERO TRABALHADORES

VOLUME NEGÓCIOS

366 204 119 382,17 67 62 894 610,87 454 55 544 864,84 562 52 226 521,47 45 33 245 883,99 179 30 046 866,75 38 28 625 206,06 9 26 843 663,95 42 25 289 024,16 86 19 719 327,29 16 18 267 365,24 2 16 421 814,15 25 14 522 814,00 121 14 246 347,70 64 13 256 502,83 72 10 194 996,25 92 9 651 133,74 138 8 645 848,56 71 7 960 575,56 98 7 852 912,70 180 7 650 292,46 9 6 973 303,38 149 6 258 025,82 13 5 533 903,68 75 5 288 572,59 23 5 239 056,49 21 4 856 642,18 34 4 821 693,28 32 4 112 156,97 15 3 724 657,09 7 3 631 717,71 35 3 590 286,57 5 3 577 676,54 74 3 519 024,13 44 3 482 949,43 106 3 432 225,12 7 3 370 010,47 30 3 348 966,42 8 3 165 317,00 1 3 152 744,35 24 3 088 505,60 15 3 073 603,36 25 3 021 145,51 108 2 991 012,30 13 2 955 773,43 17 2 865 150,40 32 2 853 848,39 16 2 676 586,96 32 2 613 985,42 13 2 577 578,86

Esta listagem foi elaborada pela empresa , sediada em Lisboa (Edifício Atrium Saldanha, Praça Duque de Saldanha, 1 - 3A, 1050-094 Lisboa, Tel.: 213 500 300, www.informadb.pt, E-mail: vipclientes@informadb.pt), com quem trabalhamos há vários anos. Os dados respeitam ao ano económico de 2021. Eventuais imprecisões, de que nos penitenciamos desde já, não são, pois, da nossa responsabilidade directa.

In Campeão das Províncias de 3/11/2022


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QUINTA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO 2022

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ÚLTIMA

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o passado dia 31, o Rotary Club de Coimbra-Olivais descerrou o símbolo rotário, no átrio do Hotel Tryp, onde, há décadas, funciona a respectiva sede. A cerimónia contou com a interpretação de algumas peças por uma jovem pianista, Rita Cunha. Seguiu-se a reunião com o Conselho Director, em que a presidente do Club, Teresa Almeida Santos, apresentou ao Governador do Distrito Rotário

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CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS www.campeaoprovincias.pt

CLUBE DOS OLIVAIS DESCERROU SÍMBOLO ROTÁRIO 1970, José Alberto Oliveira, que também marcou presença, os diversos projectos de intervenção social em que o Rotary Club de Coimbra-Olivais está envolvido. Um dos que suscitou maior interesse, pelo seu alcance invulgar, foi o rastreio de cancro do colo do útero que vai ser desenvolvido em Cabo Verde por um grupo de voluntárias, abrangendo um milhar de mulheres. A visita culminou com um jantar festivo, em que o

Governador foi presenteado com um livro sobre a Universidade de Coimbra, intitulado “A Morada da Sabedoria”, de António Filipe Pimentel. Retribuiu com uma bandeira do Rotary e garrafas de vinho verde Alvarinho, engarrafado pelo seu Clube, o Rotary Club de Braga-Norte. No jantar participaram também diversos convidados, entre os quais o presidente do Rotary Club de Coimbra e dirigentes da Fundação Rotária Portuguesa.

Evento decorreu na sede do clube no Hotel Tryp

CONCURSO “ARRISCA C” VAI PREMIAR PROJECTOS QUE VALORIZEM A REGIÃO CENTRO CÁTIA BARBOSA (PORTO)

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concurso de ideias de negócio “Arrisca C” está de regresso e vai premiar os projectos que valorizem a Região Centro. A iniciativa desafia a comunidade ligada ao ensino secundário e superior a submeter as suas ideias de negócio até dia 4 de Dezembro. Organizado pela Uni-

versidade de Coimbra (UC) e pela Universidade de Aveiro (UA), o “Arrisca C” integra o Programa INOVC+, Ecossistema de Inovação Inteligente da Região Centro, co-financiado pelo CENTRO 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. “Há mais de 20 mil euros em prémios monetários, aos quais se juntam

outras recompensas, para distinguir ideias que valorizem a Região Centro e que tenham impacto em áreas como Recursos Naturais e Bioeconomia, Energia e Clima, Materiais, Tooling e Tecnologias de Produção, Cultura, Criatividade e Turismo, Saúde e Bem-Estar”, revela a organização do Programa INOVC+, em comunicado. As propostas podem ser feitas individualmente ou de

forma colectiva, não ultrapassando o máximo de cinco pessoas, que “devem ter por objectivo desenvolver uma ideia de negócio que resulte das suas actividades de investigação e desenvolvimento e/ou do seu conhecimento científico e/ou tecnológico”. Assim, podem participar no concurso docentes e não docentes, investigadores, bolseiros, alunos ou ex-alunos diplomados, de qualquer

instituição de ensino superior, em Portugal, e alunos do ensino secundário e técnico-profissional (nível IV CE) a nível nacional. As ideias de negócio submetidas devem estar enquadradas nas categorias “Inovação”, “Inovação Júnior” ou “Inovação Social”. “As três ideias de negócio vencedoras em cada uma das três categorias vão receber, além de outros prémios em bens

ou serviços, os seguintes prémios monetários: 3.500 euros para o primeiro lugar; 2.500 euros para o segundo lugar; mil euros para o terceiro lugar”, pode ler-se ainda. As candidaturas ao concurso devem ser submetidas até às 23h59 do dia 4 de Dezembro. A apresentação de propostas implica a aceitação do regulamento da iniciativa “Arrisca C” disponível no site Arriscac.

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Universidades privadas querem “participar activamente” na regulamentação das carreiras Cátia Barbosa (Porto) A Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado (APESP) saúdou o anúncio feito pelo Governo de regulamentar as carreiras para as universidades privadas, manifestando ainda a sua intenção de “participar activamente na sua construção”. A APESP mostra-se satisfeita por o Executivo “considerar uma prioridade a regulamentação da carreira do ensino superior privado” e sublinha que “na sua reunião neste Verão com a ministra Elvira Fortunato e com o secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Teixeira, a APESP transmitiu que a ausência de regulação do estatuto da carreira docente e de investigação para o ensino superior particular e cooperativo - prometida desde 1989 - era insustentável”. Deste modo, o presidente da Associação, António Almeida-Dias, salienta que “a decisão do Ministério é, portanto, de saudar. As entidades instituidoras das universidades e politécnicos

privados têm, obviamente, de ser chamadas para trabalharem com o Governo na regulamentação do Estatuto”. De acordo com o mesmo responsável, este regulamento deverá ser “adequado a instituições cujo financiamento depende da sua actividade e, por isso, deve reflectir princípios de justiça retributiva”. Além disso, terá também de “respeitar uma base comum de qualificações e de designações para

os professores e investigadores transversal ao ensino superior privado e público”. A intenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de “rever todas as carreiras do sector ao longo do próximo ano e meio” foi divulgada, na terça-feira, pelo jornal Público, que adiantou que os sindicatos já foram chamados para “negociar um roteiro negocial a partir do próximo mês”.


19 O céu de Novembro de 2022 www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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A primeira madrugada deste mês coincide com o quarto crescente, no entanto esta fase lunar implica que a Lua só pode ser observada ao final da tarde seguinte. Neste dia a Lua apresenta-se junto ao planeta Saturno na constelação do Capricórnio. Dois dias depois desta efeméride comemorar-se-á o 65.º aniversário do lançamento do Sputnik 2, o segundo objecto construído pela humanidade a orbitar a Terra, e o primeiro a levar um animal a bordo: a famosa cadela Laika. Na noite de dia quatro a Lua será vista ao lado do planeta Júpiter, o qual por estes dias se encontra entre as constelações do Aquário e dos Peixes. A Lua Cheia chegará pelas onze horas de dia oito de Novembro. O alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua dará origem a um eclipse lunar total que, dada a hora, não será observável em Portugal. Dia nove o planeta Úrano estará em oposição, a posição diametralmente oposta do Sol. Assim, Úrano encontrar-se-á no limiar do que pode ser observado a olho nu num céu completamente livre de poluição luminosa, algo cada vez mais raro nos nossos dias. Neste mesmo dia a Lua situar-se-á junto do aglomerado estelar das Plêiades (ou Sete-Estrelo), um aglomerado de estrelas que ser formaram na mesma nuvem molecular há cerca de cem milhões de anos e que parecem enxamear o dorso da constelação do Touro. No dia onze, a Lua terá chegado até à ponta dos chifres desta mesma constelação, donde por estes dias também encontramos o planeta Marte. Neste dia comemora-se o 40.º aniversário da quinta missão vaivém Colúmbia, a primeira envolvendo o lançamento de satéli-

tes a partir deste tipo de veículo espacial. Neste mês ocorrem os picos de actividade de várias chuvas de estelas. As chuvas de estrelas Táuridas do Sul (no dia cinco) e Táuridas do Norte (no dia onze), supostamente originadas pelo cometa 2P/Encke, são relativamente fracas, não superando à meia dezena de meteoros por hora. A seu turno, na noite de dia dezassete terá lugar o pico de actividade de outra chuva de estrelas três vezes mais intensa que as duas anteriores: as Leónidas. O quarto crescente terá lugar no dia dezasseis, enquanto a Lua nova irá ocorrer na noite de dia vinte e três. Esta última efeméride coincidirá com o 45.º aniversário do lançamento do satélite meteorológico Meteosat 1. O planeta Mercúrio reaparecerá nos céus vespertinos a partir de dia 25. No penúltimo dia do mês dar-se-á uma nova passagem da Lua junto de Saturno, mas desta vez o quarto crescente apenas terá lugar no dia seguinte.


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Figueira Sabor a Mar visitou “Mundo do bacalhau” da Lugrade

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sta quarta-feira (2), cerca de duas dezenas de associados e convidados da Associação Figueira Com Sabor a Mar visitaram as instalações da Lugrade Bacalhau de Coimbra, SA, sediada em Torre de Vilela (Coimbra), dedicada à actividade de salga e secagem, demolha e ultracongelação de bacalhau. Conforme explicou Mário Esteves, presidente da Associação, a acção inserida no plano de actividades teve como principais objectivos dar a conhecer todo o processo industrial deste fornecedor de bacalhau, mas também fomentar o espírito de união entre os empresários do sector da restauração figueirense. “Estas visitas aos nossos fornecedores ficou suspensa com a pandemia, mas agora voltamos a recuperar pela sua importância. A Associação está bem encaminhada, tem feito o trabalho de casa tendo sempre em primeiro lugar a promoção da Figueira da Foz. Temos a consciência que temos contribuído bastante para a promoção da gastronomia local e seus produtos, mas também para o turismo e dinamização económica. Somos uma referência a nível nacional”, considerou o presidente. Nesta linha, Mário Esteves adiantou que a Associação vai continuar a promover o conceito dos festivais gastronómicos, sendo o próximo, de 17 a 27 de novembro, dedicado ao bacalhau e seus derivados. Esta próxima edição vai recuperar o formato de “fichas de avaliação” que serão preenchidas pelos clientes. A Associação, numa lógica de divulgação e promoção dos estabelecimentos que se associem aos vários festivais, vai lançar um vídeo promocional dando a conhecer os espaços aderentes reforçando também a certeza de que “temos na Figueira da Foz boas casas e de muita qualidade quer na confecção e produtos quer no atendimento”, reforçou. “Estamos muito motivados, queremos fazer mais e melhor e gostaríamos de ter nos próximos festivais pelo menos 20 restaurantes aderentes, porque juntos somos mais fortes”, disse Mário Esteves. A visita à área fabril da Lugrade teve acompanhamento directo e personalizado pelo director Josélito Lucas (um dos filhos do fundador desta empresa familiar inaugurada em 1987) que a cada passo ia deixando explicações do processo de tratamento do bacalhau desde a sua pesca até chegar à mesa dos portugueses. “Hoje a Lugrade é uma empresa apaixonada pelo mundo do bacalhau. Em nome da tradição, qualidade e excelência distingue-se pela experiência de actividade e pela dedicação dos seus colaboradores (cerca de 130) na produção do mesmo. Trazemos para o presente o conhecimento de

gerações na arte de produzir o melhor bacalhau do mundo, o que define a Lugrade como empresa detentora de uma cultura própria. Os objectivos são consensuais e negociados entre colaboradores e administração, de modo a incluir todas as pessoas na tomada de decisão, principalmente no que se refere aos objectivos de trabalho”. No final da visita, a Associação Figueira Sabor a Mar entregou a Josélito Lucas uma lembrança. Uma peça de cerâmica alusiva ao mar, do escultor e artista figueirense Carlos Moço, num gesto de gratidão dos empresários figueirenses para com a Lugrade. A empresa A Lugrade – Bacalhau de Coimbra S.A. é uma P.M.E. familiar que teve início de atividade em 1987. Desde essa data, a estratégia de crescimento da firma residiu fundamentalmente na conquista de mercado, apostando na comercialização de produtos de qualidade, bacalhau salgado seco e seus derivados, dando a conhecer a marca “Lugrade” através de embalagem própria, movimentam cerca de 40 milhões de euros por ano e estão presentes em todos os continentes, em mais de 35 países. Com duas unidades modernas: uma em Taveiro e a mais recente em Torre de Vilela, a empresa prepara-se até final do ano para inaugurar em Casais do Campo (freguesia de S. Martinho do Bispo), uma terceira unidade, dando continuidade à modernização e aquisição de novas infraestruturas e equipamentos que sustentam a sua atividade, posicionando-se como uma das mais importantes empresas do setor de atividade de salga e secagem, demolha e ultracongelação de bacalhau.


22 Hospitais de Coimbra atenderam 155 doentes na unidade de hospitalização domiciliária QUINTA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO 2022

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Unidade de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) atendeu 155 pessoas no seu primeiro ano de actividade, mas o objectivo da administração é aumentar o número nos próximos anos. Na manhã de hoje (3), ao assinalar o primeiro aniversário da unidade, que funciona no Hospital Geral (Covões), o presidente do conselho de administração salientou que esta linha de serviço “vem ao encontro [da vontade] dos doentes”, retirando-os do hospital e tratando-os em casa, com maior conforto e com menor risco de infecções. “Sempre que tenham condições clínicas e o internamento possa ser feito no domicílio, em condições de segurança, as nossas equipas prestam esses cuidados, numa extensão do próprio internamento”, explicou Carlos Santos. O administrador salientou que “existem enormes ganhos qualitativos”, desde logo a redução de risco de infecção associado aos cuidados hospitalares, a satisfação do doente e a libertação de camas para os doentes que não têm condições para serem atendidos em casa. “O nosso objectivo é escalar o número atual [de atendimentos], porque o aumento de doentes envolvidos no programa de hospitalização domiciliária permite reduzir os custos unitários e atingir níveis de eficiência mais elevados, que é também uma obrigação nossa”, frisou. Segundo Carlos Santos, o objectivo dos CHUC é aumentar, “em pelo menos 50%, o número de doentes e ir consolidando, de forma consistente”. Salientou também que uma das questões que se coloca é o raio de acção da equipa. “Não podemos ter a pretensão de ter doentes em hospitalização domiciliária em extremos da região Centro”, disse o responsável, referindo que o centro hospitalar responde a doentes de toda a região e do

país, o que cria “uma limitação importante”. Ainda no Hospital dos Covões, a administração do CHUC inaugurou na manhã de hoje a Unidade de Reabilitação Cardiorrespiratória, destinada a doentes com patologia respiratória crónica, que envolve os serviços de pneumologia, reabilitação e cardiologia. Seguiu-se ainda a inauguração da Unidade Funcional do Pé Diabético, que junta também várias especialidades e a consulta, em funcionamento desde 1991, no sentido de “construir uma base de tratamento dirigida ao doente”. “Queremos que os resultados na região Centro sejam substancialmente melhorados e, para isso, a colaboração multidisciplinar e multiprofissional é a chave para responder aos problemas dos doentes, que são cada vez mais multidisciplinares e com polipatologias que precisam de uma abordagem integrada”, defendeu o presidente do conselho de administração. Para Carlos Santos, o objectivo do CHUC é alargar as respostas para as necessidades dos doentes e “melhorar a qualidade da resposta e dos resultados clínicos”, pelo que aquelas unidades estão focadas “na criação de valor e qualidade dos serviços prestados”.


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Cinco concelhos da região de Coimbra celebram contratos para alojar 112 pessoas

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inco concelhos da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra já celebraram 14 contratos de comparticipação referentes a um investimento de 2,2 milhões de euros para 60 alojamentos de emergência com capacidade para 112 pessoas. Os 14 contratos de comparticipação com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) foram assinados pelos municípios de Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Tábua e Figueira da Foz (através da empresa municipal Figueira Domus), afirmou a CIM Região de Coimbra. Segundo a CIM, há ainda três candidaturas submetidas (da Figueira da Foz e Pampilhosa da Serra), para um investimento adicional de cerca de 400 mil euros, para mais nove alojamentos, com capacidade para 16 pessoas. A CIM tem assinado vários protocolos de colaboração com os municípios para candidaturas ao abrigo da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário. Este apoio financeiro, com comparticipação do IHRU, destina-se a financiar centros de acolhimento temporário, centros de acolhimento de emergência social e apartamentos de transição. “Este investimento visa criar uma resposta estruturada e transversal para as pessoas que carecem de soluções de alojamento de emergência (devido a acontecimentos exce-

cionais ou imprevisíveis ou a situações de risco iminente) ou de transição (situações que, pela sua natureza, necessitam de respostas de alojamento de acompanhamento antes de poderem ser encaminhadas para uma solução habitacional definitiva)”, esclareceu a Região de Coimbra. No âmbito deste instrumento, os municípios ficam responsáveis pela execução dos projectos e a comunidade intermunicipal assegura a gestão técnica e garante “uma visão geral e integrada dos alojamentos urgentes e temporários” na região. “A CIM Região de Coimbra vai continuar o trabalho conjunto com os municípios e o IHRU para preparação e submissão das candidaturas de todos os municípios”.


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Mais de 44.500 idosos que vivem sozinhos ou isolados sinalizados pela GNR

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ais de 44.500 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade, foram sinalizados pela GNR na Operação “Censos Sénior 2022”, que decorreu em Outubro. Em comunicado, a GNR explicou que esta operação visa garantir acções de patrulhamento e sensibilização à população mais idosa que vive sozinha e/ou isolada, alertando-a para a necessidade de adoptar comportamentos de segurança, reduzindo o risco de se tornar vítima de crimes, sobretudo violência, burla e furto. Os distritos de Vila Real (5.353), Guarda (5.243), Viseu (3.586), Faro (3.527), Bragança (3.411), Beja (3.346), Portalegre (2.985) e Évora (2.924) foram os distritos nos quais mais idosos foram sinalizados. Durante a operação, os militares realizaram uma série de acções que privilegiaram o contacto pessoal com as

pessoas idosas em situação vulnerável. No total, foram sinalizados 44.511 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade. Na edição de 2022 da Operação “Censos Sénior”, a GNR realizou 305 acções em sala e 3.017 acções porta a porta, abrangendo um total de 26.527 idosos. Desde 2011, ano em que

foi realizada a primeira edição da Operação “Censos Sénior”, a GNR tem vindo a actualizar a sinalização geográfica, proporcionando “um apoio mais próximo” à população idosa, o que contribui para “criar um clima de maior confiança e empatia entre os idosos e os militares da GNR”, servindo a iniciativa para também aumentar o sentimento de segurança.


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Queijos da Terras de Sicó premiados pela qualidade dos seus produtores e produtos

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Terras de Sicó - Associação de Desenvolvimento, no âmbito da sua acção de valorização territorial, informa que os produtores de queijo do nosso território de intervenção foram distinguidos nacional e internacionalmente pela qualidade dos seus produtos. A fileira do queijo produzido no território SICÓ esteve presente na 13.ª edição do Concurso “Queijos de Portugal”, um evento organizado pela Associação Nacional da Indústria de Lacticínios (ANIL), contou com um total de 182 queijos a concurso, sendo que cada empresa participante tinha a possibilidade de apresentar queijo nas 23 categorias distintas. Trata-se de um concurso considerado uma referência nacional que premeia, ano após ano, o que de melhor se faz na área da indústria de lacticínios.

Do território Terras de Sicó, destaca-se vencedores e menções honrosas em seis categorias das 23 a concurso: Categoria: Queijo Fresco (Cabra) Menção honrosa: Prado da Sicó - Queijaria Prado da Sicó, Lda. Categoria: Queijo Fresco (Mistura) Vencedor: Flôr da Serra - Queijaria Prado da Sicó, Lda. Menção honrosa: Queijaria da Licínia Queijaria da Licínia, Lda. Menção honrosa: Queijaria da Licínia Queijaria da Licínia, Lda. Categoria: Queijo Fresco (Atabafado) Menção honrosa: Queijaria da Licínia Queijaria da Licínia, Lda. Categoria: Requeijão (Mistura) Vencedor: Prado da Sicó - Queijaria Prado da Sicó, Lda. Menção honrosa: Queijaria da Licínia Queijaria da Licínia, Lda. Categoria: Mistura (Cura Normal) Vencedor: A Queijeira do Rabaçal - A Queijeira do Rabaçal, Lda. Categoria: Mistura (Cura Prolongada) Menção honrosa: Castellum - Queijaria Prado da Sicó, Lda.


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Universidade de Coimbra e Docapesca projectam porto auto-sustentável A

Universidade de Coimbra (UC) está a promover, em colaboração com a Docapesca, um projecto-piloto de um porto de pesca auto-sustentável que permita a reutilização de produtos ou o aproveitamento de resíduos. Este está a ser desenvolvido em Lagos, no Algarve. Integrado no programa de economia azul UCMar e desenvolvido pelo laboratório Marefoz da UC, o “GREENFISHINGPORT: Projecto-piloto de Porto de Pesca Auto-sustentável” visa desenvolver um modelo experimental de gestão ambiental para o porto de pesca de Lagos e consiste em quatro actividades prioritárias, desde logo, como ponto de partida, a realização de um diagnóstico da eficiência energética e sustentabilidade ambiental daquela infra-estrutura. O projecto inclui ainda um plano de acção para a sustentabilidade do porto de pesca de Lagos, o desenvolvimento de novos produtos a partir dos resíduos e efluentes e a definição do modelo de gestão ambiental, aqui com a participação da entidade gestora dos portos de pesca e lotas nacionais, comunidade piscatória, empresas e comunidade científica. “Pretendemos desenvolver um modelo de gestão de portos de pesca que promova a sustentabilidade ambiental, mas também a sustentabilidade económica do porto”, disse Tiago Verdelhos, coordenador do projecto e investigador do laboratório Marefoz. Depois do diagnóstico inicial, os investigadores desenvolvem um relatório com medidas “que promovam a sustentabilidade” e que, de acordo com Tiago Verdelhos, podem passar pela redução de consumo energético, aproveitamento de produtos que podem ser reutilizados – por exemplo, “a água que é aproveitada para um determinado fim, pode ser reaproveitada para outro” – e a valorização dos resíduos produzidos. “No decorrer de actividade de um porto de pesca há sempre resíduos de vária ordem, há resíduos plásticos, biológicos, há resíduos de vários tipos. Podemos apresentar ideias que possam servir para valorizar esses resíduos”, enfatizou o investigador da Universidade de Coimbra. Uma das ideias passa por poder usar alguns dos resíduos biológicos para produção de farinhas de peixe: “Mas é completamente inviável pensar em viabilizar os resíduos de um porto em particular, se é pouca quantidade não compensa ir lá buscá-lo, nenhuma empresa vai buscar num único porto”, observou Tiago Verdelhos. “Mas a nível da região ou do país já pode ter interesse, é este tipo de medidas que temos de avaliar e poderemos sugerir.

Neste caso, terá de ser criado um circuito [por vários portos], às vezes não é a questão do material em si, é como se organiza e como se gere”, argumentou o investigador. O trabalho em curso dos investigadores da UC contempla uma parceria com a Docapesca, presente no apoio aos cientistas “desde a fase de candidatura” do GREENFISHINGPORT. “Permite-nos fazer toda a avaliação da actividade daquele porto de pesca, ter acesso a um conjunto de dados necessários aos estudos e é à Docapesca a quem vamos, depois e em primeira mão, apresentar as medidas”, afirmou. “O grande objectivo é que testem estas medidas inicialmente no porto de pesca de Lagos e que, depois, no decorrer dessa implementação, as que forem exequíveis e validadas, possam vir a ser implementadas noutros portos de pesca do país”, notou Tiago Verdelhos. O investigador da UC lembrou, no entanto, que no que concerne à sustentabilidade ambiental, a Docapesca “já tem algumas medidas implementadas, como a utilização da iluminação led”, disse. Outras medidas terão de ser avaliadas em cada local, porque há casos particulares: “Chegamos a determinado porto e têm produção de gelo. Outro já não tem e compram o gelo noutra empresa ou o equipamento de produção é mais moderno num sítio, mais eficaz e gasta menos. Este tipo de pormenores pode variar, mas há coisas que são transversais”, frisou Tiago Verdelhos. O projecto GREENFISHINGPORT tem ainda como parceiro a Agência de Desenvolvimento do Barlavento algarvio e é co-financiado por fundos europeus do MAR2020.


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Mulheres com menor rendimento participam menos em rastreios oncológicos M ulheres europeias com menor rendimento continuam a participar menos em rastreios oncológicos do cancro da mama e do cancro do colo do útero, revelou um estudo da Universidade de Coimbra (UC). O estudo, hoje divulgado, analisou a participação de mulheres de 30 países europeus em rastreios oncológicos do cancro da mama (com realização de mamografia) e do cancro do colo do útero (através de citologia), tendo as investigadoras Carlota Quintal e Micaela Antunes concluído que continua a haver “grande desigualdade na realização destes rastreios entre mulheres com maior e menor rendimento”. As conclusões do estudo foram apresentadas num artigo científico publicado na revista Social Science & Medicine, que destaca também “situações de sobreutilização (realização excessiva de exames) e de subutilização extrema (ausência de qualquer exame), em mulheres que integram os grupos-alvo que devem ser sujeitos a rastreamento com regularidade”. Segundo Carlota Quintal, “há evidência de que os rastreios do cancro da mama e do colo do útero estão fortemente associados à redução na morbilidade e mortalidade relacionadas com o cancro, sendo relevante monitorizar as taxas de participação entre os grupos-alvo, bem como as desigualdades”. “A nível mundial, o cancro da mama é o tipo de cancro mais prevalente entre as mulheres, enquanto o cancro do colo do útero é o quarto cancro mais comum entre as mulheres”, referiu. As investigadoras do Centro de Investigação em Economia e Gestão e docentes da Faculdade de Economia da UC analisaram o rastreamento em 30 países recorrendo a dados disponibilizados pelo European Health Interview Survey sobre rastreios do cancro da mama e do colo do útero realizados entre 2013 e 2015. Entre estes países, Bulgária e Roménia sobressaem com baixos níveis de participação e elevada desigualdade no acesso entre mulheres com maior e menor rendimento. No que respeita às maiores taxas de participação, na mamografia destacam-se a Suécia, a França e a Finlândia, e na citologia a Chéquia, a Áustria e o Luxemburgo. Micaela Antunes referiu que Portugal “apresenta uma das mais elevadas taxas de participação no caso da mamografia no grupo-alvo (entre os 50 e os 69 anos), logo a seguir à Finlândia, sem sinais de desigualdade, quer no caso do rastreio dentro do intervalo recomendado (dois anos), quer no da subutilização extrema”. Menos favoráveis são os resultados relativos à realização de citologia, explicou Micaela Antunes, acrescentando que, no entanto, Portugal “surge no grupo de países com provável so-

breutilização (percentagem de mulheres a realizar exame nos últimos 12 meses acima do valor esperado), fenómeno este concentrado nas mulheres com mais rendimento”. Aludindo à frequência da realização destes exames de rastreio, Carlota Quintal sublinhou que “os resultados são muito claros em relação à subutilização extrema (mulheres no grupo-alvo que nunca fizeram exame), encontrando-se estes casos concentrados nas mulheres mais pobres”. Por outro lado, “a análise é também clara quanto à sobreutilização (relacionada com a frequência excessiva de exames médicos) em ambos os rastreios, sendo um fenómeno generalizado na Europa”, sendo que, em alguns países, “parece ser transversal a todos os grupos de rendimento” e, noutros, “é um fenómeno associado a mulheres com mais rendimento”, acrescentou. Neste âmbito, Micaela Antunes defendeu ser importante “dar mais atenção às diversas situações identificadas neste quadro de análise, nomeadamente a subutilização extrema nas faixas etárias próximas da idade limite definida para os rastreios”, porque estas são mulheres em risco de transitarem para uma situação que é definida como “oportunidade perdida”. A investigadora considerou também que “a sobreutilização, relacionada quer com a frequência de rastreio superior à recomendada, quer com a realização do rastreio antes ou depois da idade recomendada, deve ser investigada”, não só pelo desperdício de recursos que representa, mas também “pela necessidade de assegurar que as mulheres estão a fazer escolhas informadas”, sublinhou.


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ARS Centro esclarece sobre Extensão de Saúde de Marinhas das Ondas

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pós o Executivo do Município da Figueira da Foz abordar a questão sobre os sucessivos atrasos na entrada em funcionamento da Extensão de Saúde da Marinha das Ondas, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro) veio fazer o seguinte esclarecimento. “O projecto de arquitectura da Extensão de Saúde da Marinha das Ondas é da responsabilidade da Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro), tendo sido entregue, em devido tempo, ao Município da Figueira da Foz para execução da obra. Como protocolado, cabe ao Município da Figueira da Foz executar e fazer a gestão de obra do espaço em causa, executando o projecto apresentado pela ARS Centro e que segue as normas e legislação em vigor para o edificado na área da saú-

de. Os pedidos de alteração referidos pelo Executivo da Figueira da Foz são desconhecidos pela ARS Centro e não foram por esta instituição solicitados, ou sequer aprovados e/ou verificados do cumprimento normativo a que estão sujeitos. Pelo que, a ARS Centro não se revê nas acusações do

presidente da Câmara da Figueira da Foz relativas aos atrasos de execução da obra decorrente de alterações solicitadas por outros que não Administração Regional de Saúde do Centro, desconhecendo, aliás, a existência dessas mesmas alterações e se são conformes ao normativo legislado”.


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