VESPERTINO
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DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS SEXTA-FEIRA, 4 DE NOVEMBRO 2022 | N.º 635 | ANO 2
EDIÇÃO DIGITAL 24 PÁGINAS
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CASA DA ESQUINA EM COIMBRA PODE ENCERRAR POR FALTA DE APOIO
De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias
PAGINAÇÃO Grupo Media Centro
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Falta de apoio estatal põe em causa continuidade da Casa da Esquina em Coimbra
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não atribuição de apoio à Casa da Esquina, em Coimbra, no concurso 2023/2026, põe em causa a continuidade do projecto artístico daquela estrutura, afirma o presidente da associação cultural que tinha apoio sustentado desde 2013. A Casa da Esquina foi uma das três estruturas que se tinham candidatado ao programa de apoio quadrienal 2023/2026 lançado pela Direcção-Geral das Artes para a área do Cruzamento Disciplinar, Circo e Artes de Rua, e que ficaram sem apoio, apesar de uma pontuação que as tornava elegíveis. No caso daquela associação cultural sediada em Coimbra, a estrutura recebeu uma nota global de 79,15%, a pouco menos de um ponto percentual da última classificada que irá receber apoio deste programa. “Não há nenhuma candidatura com pontuação negativa. As pontuações são elevadas e os projectos até valorizados pelo júri. O que parece é que não há orçamento. O orçamento não chegou para a área. É sempre o mesmo problema”, afirmou à agência Lusa o presidente da Casa da Esquina, Ricardo Correia. O responsável recordou que aquela estrutura recebe apoio continuado desde 2013 e assumiu alguma dificuldade em perceber “como é que durante nove anos é-se apoiado e, de repente, fica-se sem apoio e sem se conseguir compreender o porquê disso”. “Há um corte radical”, notou. A associação, que tinha um apoio de cerca de 35 mil euros anuais, decidiu avançar com uma candidatura de 120 mil euros anuais (o menor valor candidatado nesta área a par das outras duas estruturas que viram o apoio negado), numa perspetiva de reforço da estrutura e do seu plano de actividades. “Temos vários projectos de criação pensados, ligados à dramaturgia contemporânea, coproduções com outras estruturas, programação em
várias áreas, um pensamento articulado com o território, como a economia social, sempre pensando a Casa como gesto político, com cariz social e pensamento ecológico”, realçou. Para Ricardo Correia, a não atribuição de apoio “põe em causa a continuidade da criação e programação da Casa da Esquina” e, “sobretudo, a ideia de um projecto para a cidade e para comunidade”. O presidente da Casa da Esquina afirmou à Lusa que a associação irá agora analisar a decisão, contestá-la e também lutar por um reforço das verbas associadas à cultura. Para além disso, a Casa da Esquina irá também reunir-se com a Câmara de Coimbra para perceber de que forma o Município poderá apoiar aquela associação, tal como o fez no passado com outras estruturas culturais que se viram sem apoios por parte da Direcção-Geral das Artes. “Vamos tentar lutar até ao fim. Parafraseando António Costa [primeiro-ministro que, por sua vez, citava o cantor Jorge Palma], enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar”, vincou Ricardo Correia.
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Lousã promove actividades para crianças entre 9 e 11 de Novembro Cátia Barbosa (Porto) O programa “Férias Activas – Interrupção Escolar 2022” decorre entre 9 e 11 de novembro e destina-se a crianças e jovens entre os 6 e os 14 anos. A iniciativa, organizada pela Câmara Municipal da Lousã, dispõe de vários eventos ao ar livre, jogos, desporto, caminhadas, piscina, cinema e actividades culturais. O presidente da autarquia, Luís Antunes, afirma que esta “é uma forma de apoio às fa-
mílias do concelho, um serviço que implementamos em vários períodos de pausas escolares e que mais uma vez organizamos nesta pausa lectiva”. Sublinha ainda que “procuramos, desta forma, não só complementar a formação dos jovens nomeadamente com actividades lúdicas, desportivas, culturais e de lazer, mas também garantir a ocupação das crianças e jovens nestes tempos livres”. As inscrições para participar no programa “Férias Activas – Interrupção Escolar
2022” decorrem até dia 8 de Novembro e têm o custo de 20 euros, sendo que as vagas estão limitadas a 60 participantes. A iniciativa oferece um desconto de 25% para agregados familiares que inscrevam mais do que uma criança ou jovem e de 80% e 60% para participantes inseridos no Escalão 1 e 2, respectivamente. Todas as inscrições podem ser realizadas no Balcão de Atendimento da Câmara Municipal da Lousã ou através do email ase@cm-lousa.pt.
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Mira Amaral vai estar no Seixo para Fórum “Energia: Qual o preço a pagar?”
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om o objectivo de discutir a problemática da Energia e que medidas podem empresas, instituições, autarquias e sobretudo famílias tomar, a Junta de Freguesia do Seixo Mira vai realizar um Fórum com o título: “Energia – Qual o preço a Pagar”. Esta iniciativa decorre, no próximo sábado (5), às 17h00, no Salão Paroquial, em Seixo Mira, inserido num ciclo de conversas intitulado “À conversa com…” que terá como oradores Luís Mira Amaral, ex-Ministro da Indústria e da Energia, um dos maiores especialistas portugueses nestas áreas, Bruno Alcaide, Vereador da Câmara Municipal de Mira da área em debate, e o Engenheiro Calisto Coquim, profissional com vasta experiência na área da Energia. A energia continua a ser o factor que mais impacta o custo de vida dos portugueses e dos povos de todo o mundo, exigindo dos países, da sociedade, mas também de cada um de nós, um conhecimento aprofundado sobre estes impactos e, sobretudo, conhecer medidas, opções, que levem a tomadas de decisão sobre como diminuir os custos na vida e no bolso de cada um de nós, e da sociedade em geral.
Numa fase em que os mercados mundiais estavam ainda em recuperação das consequências da pandemia da Covid-19, este conflito na Ucrânia obrigou os líderes mundiais a aplicar sanções à Rússia, que, como resposta e sabendo a dependência dos restantes países do fornecimento de gás, interrompeu esse fornecimen-
to, instalando uma crise energética por toda a Europa, com os preços da electricidade e do gás natural e dos combustíveis a escalar para níveis históricos, numa crise que pode atingir níveis ainda mais críticos agora que nos aproximamos dos meses de Inverno, com grande penalização para as empresas e famílias.
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Rómulo promove palestra sobre solidão e saúde
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oão Malva vai falar sobre a solidão e mecanismos de identificação e intervenção sobre a mesma, no dia 8 de Novembro, pelas 18h00, no Rómulo Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra. A palestra intitulada “Solidão e Saúde – é urgente um novo olhar sobre a integração de cuidados” está inserida no ciclo em curso “Ciência às Seis!”, conjunto de palestras de divulgação científica destinadas ao público em geral, sempre às seis da tarde sobre vários temas actuais de ciência, tecnologia e cultura. O investigador João Malva, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, trocará impressões com o público sobre o tema, com a moderação de António Piedade. “Solidão e Saúde – É urgente um novo olhar sobre a integração de cuidados” vai focar-se na pandemia COVID-19 que revelou enormes fragilidades na organização das nossas sociedades. A pandemia atacou em especial os mais frágeis, muitas vezes os cidadãos de maior idade e de condição de saúde mais precária. O vírus, SARS-Cov-2, entrou nos lares de idosos e provocou o caos, revelando limitações na resposta das instituições na arti-
culação entre cuidados sociais e cuidados de saúde. A pandemia mostrou como o SARS-Cov-2 pode provocar envelhecimento acelerado dos pacientes com múltiplas condições crónicas, criando uma tempestade inflamatória que resulta em descompensação da homeostasia e falência de múltiplos órgãos. Muito se passou a conhecer sobre o efeito do vírus, mas muito falta por
conhecer, especialmente na forma crónica de Covid longo. A pandemia carregou ainda com o confinamento dos cidadãos que em muitos casos agravou ou desencadeou graves sentimentos de solidão. Em muitos casos, a solidão continua a degradação física e psicológica iniciada pelo confinamento, constituindo uma verdadeira pandemia silenciosa.
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Cantanhede acolhe Jornada Mundial da Juventude Diocesana no dia 20
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Pavilhão Marialvas, em Cantanhede, vai acolher no dia 20 a Jornada Mundial da Juventude Diocesana, para preparar o evento que levará em 2023 jovens de todo mundo a Lisboa para o encontro com o Papa Francisco. “O objectivo é a preparação do grande acontecimento que, de 01 a 06 de Agosto, há de trazer a Portugal centenas de milhares de jovens oriundos de todo o mundo para o encontro com sua santidade o Papa Francisco”, disse ontem, em conferência de imprensa, a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, referindo-se à Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 (JMJLisboa2023). Assim, no dia 20, quando se assinala o Dia Mundial da Juventude, a partir das 14h30 a Diocese de Coimbra vai juntar-se em Cantanhede, no Pavilhão Marialvas, para celebrar a juventude com música, artes performativas, existindo ainda espaços de recolhimento, reflexão, partilha e um momento de oração. A Jornada Mundial da Juventude Diocesana resulta de um convite do Papa Francisco aos jovens para viverem a efeméride nas suas dioceses. A iniciativa que se irá realizar em Cantanhede é organizada pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil - Coimbra (SDPJ), pelo Comité Organizador Diocesano de Coimbra (COD Coimbra), com o apoio da Unidade Pastoral de Cantanhede e com o patrocínio do município, no distrito de Coimbra. Todos os jovens, sejam cristãos ou não, poderão participar no evento preparatório da JMJLisboa2023.
“Estamos diante de um acontecimento de significado mundial, verdadeiramente mundial, devo dizer, universal, uma vez que de facto acolhe na Jornada Mundial da Juventude jovens dos quatro cantos do mundo”, afirmou o bispo da Diocese de Coimbra, Virgílio Antunes. Para o bispo, “estes [eventos] são caminhos que podem e deverão contribuir, como têm contribuído noutras edições, para melhorar e acentuar um estado de espírito de um sonho […] de uma humanidade unida, de uma humanidade em paz, solidária”. Entre 26 e 31 de Julho irão realizar-se, em Coimbra, os Dias das Dioceses. “Somos milhares e milhares [de jovens] de todos os cantos do mundo que querem fazer essa experiência na Diocese de Coimbra”, salientou o coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD) de Coimbra, Hugo Monteiro.
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VARIAÇÃO ANUAL FOI DE 12,3%
Preço das casas para arrendar em Portugal subiu 2,7% em Outubro O
s preços das casas para arrendar em Portugal apresentaram uma subida de 2,7% em Outubro face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 12,1 euros por metro quadrado (euros/ m2) no final do mês de Outubro deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, a subida foi de 6,4% e a anual de 12,3%. Cidades capitais de distrito O preço de arrendamento em Outubro subiu em onze capitais de distrito, com Aveiro (7,3%) a liderar a lista. Seguem-se Lisboa (6,5%), Setúbal (5,4%), Funchal (3,4%), Viseu (3,3%), Braga (2,9%), Coimbra (2,3%), Porto (2%), Santarém (1,8%), Faro (1,5%) e Viana do Castelo (1%). Por outro lado, os preços desceram em Castelo Branco (-9,3%) e Leiria (-0.7%). Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 16,7 euros/m2. Porto (12,5 euros/m2) e Funchal (11,4 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (9,5 euros/m2), Setúbal (9,4 euros/m2), Aveiro (9,3 euros/m2), Viana do Castelo (8,3 euros/m2) e Coimbra (8,2 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (5 euros/ m2), Viseu (5,6 euros/m2), Santarém (6,1 euros/m2), Leiria (6,5 euros/m2) e Braga (7,3 euros/m2). Distritos/Ilhas Dos 16 distritos e ilhas analisados, os preços das casas para arrendar apenas desceram em Castelo Branco (-11%), Porta-
legre (-5%), Faro (-2,7%) e Braga (-2,1%). Já em Vila Real, os preços mantiveram-se estáveis durante o mês de outubro. Por outro lado, os preços subiram em Viseu (17,2%), Aveiro (7,6%), Évora (6%), Setúbal (4,7%), ilha da Madeira (4,7%), Lisboa (4,3%), Santarém (4,3%), Porto (3,8%), Coimbra (3,4%), Viana do Castelo (3%) e Leiria (2,8%). De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (15,3 euros/m2), seguido por Faro (11,2 euros/m2), Porto (11 euros/m2), ilha da Madeira (11 euros/m2), Setúbal (9,9 euros/m2), Évora (8,5 euros/m2), Viana do Castelo (8,1 euros/m2), Coimbra (7,9 euros/m2) e Aveiro (7,8 euros/m2). Segue-se Leiria (7,5 euros/m2), Braga (6,8 euros/m2) e Viseu (6,4 euros/m2). Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (5,4 euros/m2), Vila Real (5,5 euros/m2), Castelo Branco (5,6 euros/m2) e Santarém (6,3 euros/m2). Regiões Durante o mês de Outubro, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões com a excepção do Algarve, onde desceram 2,7%. A liderar as subidas, encontra-se o Alentejo (7,3%), seguido pela Região Autónoma da Madeira (4,6%), Região Autónoma dos Açores (4,2%), Área Metropolitana de Lisboa (4,1%), Norte (3,7%) e Centro (3,5%). A Área Metropolitana de Lisboa, com 14,6 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (11,2 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (10,9 euros/m2) e Norte (10,1 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (7,1 euros/m2), o Centro (7,4 euros/m2) e o Alentejo (8,3 euros/m2) que são as regiões mais baratas. Índice de preços imobiliários do idealista Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado. Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
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A Previdência Portuguesa com exposição “Do Urbanismo ao Abstracionismo”
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Previdência Portuguesa inaugurou, esta sexta-feira, pelas 17h00, a exposição de pintura “Do Urbanismo ao Abstracionismo”, de Dina de Souza e Kim Molinero, na Casa da Mutualidade - Galeria de Arte, em Coimbra. Esta exposição é “um testemunho virtual por entre edifícios, ornamentos, que constitui um espectáculo contínuo de sinais, formas e cores, através dos quais os artistas ali expostos expressam os seus pensamentos e criatividade”. A Casa da Mutualidade - Galeria de Arte, na Rua Dr. Manuel Rodrigues, n.º 5, em Coimbra, é um espaço polivalente d’A Previdência Portuguesa, no qual a instituição promove e acolhe a realização de eventos de índole associativa, cultural e mutualista. A exposição pode ser visitada até 28 de Novembro, de segunda-feira a sexta-feira, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, com tentrada livre. Sobre Dina de Souza Mestre de Pintura Surrealista Romântica e Realismo Urbano é, actualmente, considerada uma das maiores pintoras surrealistas portuguesa contemporânea. O mestre Mário Silva intitula-a de surrealista romântica. Fez Artes Plásticas na Escola AD de Soares dos Reis, e o ESBAP – Escola Superior de Belas Artes do Porto em Pintura e Escultura. Frequentou vários ateliers de mestres conceituados da cidade do Porto, entre eles Aurélio Mesquita, Silva Porto e António Fernando. Especializou-se pintando sobretudo o Porto (Património Mundial) em aguarela. Realizou, até hoje, 32 exposições individuais e 296 exposições colectivas., incluindo três Salões de Arte Contemporânea Internacional.
Sobre Kim Molinero Nasceu em Lisboa em 1954, na freguesia de Alcântara. É licenciado em Economia e também em Contabilidade e Administração. Foi jornalista, escreve poesia e contos. Teve formação em Escultura pelo Centro de Artes e Escultura das Caldas da Rainha em 2009 e 2010. Hoje dedica-se a tempo inteiro à pintura, escultura e à organização de exposições de arte e promoção de artistas plásticos, como curador de Artes Internacional. Como pintor é um artista multifacetado que escolheu o abstrato lírico e expressionista para a criação das suas obras. A riqueza da sua paleta em cores e as tonalidades e matizados que consegue transpor na tela aliado de alguma intervenção social são de uma riqueza única, que nos remetem à leitura das suas criações como se de poemas se tratassem comunicando sentimentos e emoções. Tem sido premiado quer no Brasil, Itália e Portugal, obtendo títulos de prestígio pelos seus trabalhos reconhecidos, capitalizou até finais de 2012 mais de 204 exposições colectivas, 6 duplas e 42 individuais. Criou em 2012 o Grupo de Arte Contemporânea CRIART, onde se exprime a Arte de Qualidade e Prestígio.
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Biblioteca de Coimbra recebe António Alves para assinalar o Dia do Saxofonista
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omemorado internacionalmente a 6 de Novembro, o Dia do Saxofonista é o pretexto para que a Biblioteca Municipal de Coimbra organize um momento musical com António Alves, conceituado saxofone tenor da cidade, amanhã (sábado), às 17h00, com entrada livre. A Câmara de Coimbra comemora o Dia Mundial do Saxofonista e convida os utilizadores da Biblioteca Municipal, assim como o público em geral, a ouvir o saxofonista António Alves, da Orquestra de Sopros de Coimbra, na Biblioteca Municipal, este sábado, 5 de Novembro, a partir das 17h00. Esta oferta cultural é dinamizada pelo serviço de Audiovisuais da Biblioteca Municipal de Coimbra. O Dia do Saxofonista é celebrado a 6 de Novembro em evocação à data de nascimento do seu inventor, o belga Adolphe Joseph Sax que, em 1840, em Paris, criou o saxofone. Esta invenção foi patenteada seis anos após
a sua criação. Mesmo tendo sido lançado há muitos anos, os modelos e formatos deste instrumento continuam semelhantes aos criados por Adolphe Sax, tornando-se um instrumento indispensável em qualquer tipo de agrupamento musical, sobretudo, na música jazz,
sinfónica e de marcha, entre outros. O saxofone é um instrumento que merece ser celebrado, sendo tecnicamente exigente, sonoramente rico e versátil, características que poderão ser apreciadas pela interpretação musical de António Alves.
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Rua Adriano Lucas, 216 - Fração D, Eiras | 3020-430 Coimbra 5FM ] SBEJPSFHJPOBMEPDFOUSP!HNBJM DPN
13 Projecto Sem Diferenças E8G celebra as diferentes nacionalidades residentes em Marinha das Ondas www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
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o âmbito da Quinzena Municipal da Igualdade na Figueira da Foz, o Projecto Sem Diferenças E8G, promovido pela Cáritas Diocesana de Coimbra com o apoio do Município da Figueira da Foz e da Junta de Freguesia de Marinha das Ondas, desenvolveu duas acções que visavam promover e dar a conhecer as diferentes Nacionalidades residentes na Freguesia de Marinha das Ondas. O II Festival Gastronómico, que se realizou no dia 23 Outubro no Mercado da Marinha das Ondas, contou com a presença de cinco nacionalidades (Nepal, Bangladesh, Ucrânia, Venezuela e Portugal), onde puderam ser apreciadas iguarias típicas de cada país. Por lá passaram mais de 2 centenas de pessoas que puderam degustar e conviver. A mostra cultural e gastronómica foi uma forma de aproximação entre os residentes e facilitar a igualdade de oportunidade na apresentação da cultura e gastronomia. O passeio a Aveiro e Ílhavo, no dia 30 de Outubro, foi realizado como forma de integração e acolhimento de famílias recém-chegadas e de dar a conhecer a cultura e história de Portugal, promovendo de interacção e o conhecimento entre as diferentes comunidades migrantes residentes na Freguesia.
Participaram nesta acção 160 migrantes de diferentes nacionalidades (Nepal, Bangladesh, Ucrânia, Venezuela, Uzbequistão e Argentina). A Igualdade é quando todos os cidadãos têm acesso aos mesmos direitos e oportunidades, independentemente da sua ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual. Construir uma sociedade mais igualitária e sem estereótipos é um dos objectivos da intervenção que o Projecto Sem Diferenças E8G tem na Freguesia da Marinha das Ondas.
14 Município de Oliveira do Hospital renova o Galardão ECOXXI SEXTA-FEIRA, 4 DE NOVEMBRO 2022
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Município de Oliveira do Hospital foi novamente distinguido com o Galardão ECOXXI, implementado pela ABAE - Associação Bandeira Azul da Europa, que reconhece publicamente a adopção de boas práticas de desenvolvimento sustentável através da concretização de medidas, acções e políticas a nível municipal. A Bandeira Verde foi entregue ao vice-presidente e vereador com o pelouro do Ambiente e Sustentabilidade, Nuno Oliveira, na cerimónia de apresentação dos resultados das Candidaturas ECOXXI 2022 realizada, no dia 27 de Outubro, em Valongo. O Município de Oliveira do Hospital vê reconhecida a “muito boa participação empenho no Programa ECOXXI, superando os 70% em 2022”. O ECOXXI avalia e reconhece o desempenho do município na construção da sustentabilidade e com este galardão, Oliveira do Hospital, obtém a menção de “Município Verde Sustentável” permitindo-lhe hastear, desde 2013, este galardão da sustentabilidade nos Paços do Município. Refira-se que o galardão distingue boas práticas de sustentabilidade, valorizando um conjunto de aspectos considerados fundamentais à construção do Desenvolvimento Sustentável, alicerçados em dois pilares: “Educação no sentido da sustentabilidade” e “Qualidade ambiental”. Nesta edição, foram avaliados 22 indicadores que evidenciam boas práticas de sustentabilidade. Com critérios cada vez mais exigentes para a atribuição dos galardões, Oliveira do Hospital, obteve também destaque nacional em vários indicadores, e de acordo com a ABAE é um dos municípios que figura no Top + em indicadores como: “Promoção da Educação Ambiental/EDS por iniciativa do município”; “Cidadania, Governança e Participação”; “Qualidade do Ar e Informação ao Público”. Como nota o vice-presidente Nuno Oliveira, afirma que “este resultado reflecte o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Município, na afirmação de Oliveira do Hospital como um concelho sustentável e com qualidade de vida – facto este que tem sido elogiado e reconhecido, sucessivamente,
por diferentes entidades externas”. Refere ainda que este “terá de ser um trabalho contínuo, de compromisso e de envolvência por parte de todos, – autarquias, cidadãos e empresas – indo assim ao encontro dos novos desafios que já se nos deparam, os quais exigem uma ainda maior responsabilidade, capacidade de visão, sensibilidade, dimensionamento e proatividade, nomeadamente em áreas como a eficiência energética, no aproveitamento de águas pluviais e de resíduos, entre outras. Temos de ir à procura das melhores estratégias para o efeito, sempre alicerçados num planeamento global”. O autarca acrescenta ainda que “a economia circular será cada vez mais um contributo indispensável para uma melhor gestão generalizada e consequente rentabilização e racionalização dos nossos meios e recursos”, e sublinha que para isso “todos temos de caminhar num mesmo sentido afim de salvaguardarmos o nosso meio Ambiente, a vida de todos os seres vivos, onde nos incluímos”.
15 Festival “Sabores de Outono” levou milhares de visitantes à Lousã www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
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Cátia Barbosa (Porto) A 15.ª edição do Festival Gastronómico “Sabores de Outono”, que decorreu entre 21 de Outubro e 1 de Novembro, foi um “êxito, com elevada procura de turistas de todo o país” que se deslocaram até ao concelho da Lousã e experimentaram os sabores da época. O presidente da Câmara Municipal da Lousã, Luís Antunes, afirma que “este é o terceiro evento gastronómi-
co que a autarquia organiza este ano – em parceria com os restaurantes, Associação Empresarial Serra da Lousã e diversos patrocinadores – que, mais uma vez, foi um sucesso e que contribui de forma relevante para a promoção do concelho, da região e para a economia local”. O mesmo responsável sublinha ainda que a aposta na gastronomia e nos eventos “tem sido vencedora e que certamente terá continuida-
de com o regresso da Feira do Mel e da Castanha, de 18 a 20 de Novembro, um regresso aguardado e que estamos a preparar de forma especial”. O Festival “Sabores de Outono” contou com a presença de 22 restaurantes aderentes que criaram ementas especiais para o evento, com o propósito de valorizar a gastronomia local e, assim, aumentar a atractividade da Lousã enquanto destino gastronómico e turístico.
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17 Sweetspot Sessions: projecto serve de palco a artistas de rua e independentes www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
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Cátia Barbosa (Porto) Inicialmente, o propósito era reunir vários músicos. Mais tarde, surgiu a ideia de permitir a cada artista apresentar a sua arte num palco despido de preconceitos e pré-julgamentos. O Sweetspot Sessions nasce da ambição de apoiar quem toca na rua e/ou de forma independente na cidade do Porto. A ideia surge em Janeiro pelas mãos de Talita Cayolla, artista e fundadora do projecto, que decidiu construir um pequeno estúdio em sua casa que servisse de sala de ensaios e de palco para concertos. Desde então, todos os domingos, artistas distintos utilizavam esse espaço para apresentar os seus trabalhos individuais. A iniciativa foi crescendo ao ponto de o estúdio se tornar demasiado pequeno para a imensidão do projecto. Assim, foi necessário criar um novo espaço, na Ribeira, que, actualmente, já conta com um palco onde, durante uma hora, cada músico pode mostrar o seu talento, bem como partilhar experiências e conhecimentos. Talita Cayolla explica, em declarações ao “Campeão”, que um dos objectivos do Sweetspot Sessions passa por “dar justo valor a músicos independentes e a músicos de rua, visto que ainda existe esta ideia de que o músico não trabalha”. Na origem deste pensamento pode estar, na opinião da artista, “por um lado, o preconceito. Depois, é uma questão burocrática e de falta de contacto entre a comunidade de artistas de rua, a Câmara Municipal e/ou a legislação. Há várias associações que tentaram fazer esta abor-
dagem e tem sido muito complicado”, lamenta. Liberdade e segurança Também Talita Cayolla começou o seu percurso a tocar nas ruas do Porto. Admite que esse é um dos seus palcos favoritos por ser “verdadeiro e puro”. “O feedback que tenho do público é mais real e honesto. Se as pessoas param para ouvir a minha música é porque lhes diz realmente alguma coisa”, refere. No entanto, nem tudo são pontos positivos. A artista admite que são muitas as dificuldades que os músicos de rua têm de enfrentar diariamente. “Primeiro, há o medo de não podermos tocar sem sermos abordados pela polícia. Além disso, não há forma de aproveitarmos o nosso trabalho e fazermos isto profissionalmente. Há ainda o receio de sermos roubados e/ou abordados por pessoas com más intenções ou por outros artistas que queiram disputar o espaço”, expõe. Nesse sentido, o Sweetspot Sessions também se assume importante por devolver alguma dessa liberdade e segurança a quem por ele passa. “Um dos meus objectivos pessoais é conseguir chegar às entidades patronais e ajudar a criar um ambiente mais seguro para estes músicos”, sublinha Talita Cayolla. A artista garante que foi isso que aprendeu com o seu produtor, amigo e baterista da banda: a avançar e acreditar no projecto. Assim, a jovem pretende agora “apoiar outros músicos que precisem desse apoio, tal como eu já precisei. Este foi um “spot” (espaço) que me foi
dado e que eu quero dar a outros também”, confessa. Foram já muitos os concertos no palco do Sweetspot Sessions. Tantos que Talita lhes perdeu a conta. Há quase nove meses em actividade, o balanço da iniciativa não podia ser mais positivo. “Nunca pensei criar este conceito. Foi tudo muito natural. As pessoas dizem que isto pode ser muito bom, que é para continuar e para crescer”, conta a fundadora. Quando questionada acerca do futuro do projecto, a artista mostra-se esperançosa: “Criar novos espaços que estejam abertos a este conceito e, quem sabe, chegar à Câmara Municipal do Porto e conseguir apoio, porque estou a fazer isto por minha iniciativa e com poucos lucros. Quero ainda continuar a encontrar novos músicos para os ajudar a crescer”, conclui.
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19 Ginásio Figueirense apresentou todas as equipas de Basquetebol www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
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O Ginásio Clube Figueirense apresentou as oito equipas de basquetebol que representam as cores do clube, desde os minis aos seniores, para a época de 2022-2023. A apresentação das equipas decorreu ao princípio da noite da passada quinta feira, no Casino Figueira, sendo de destacar que o basquetebol é uma modalidade praticada desde 1930 no Ginásio Figueirense, sem qualquer interrupção, sendo esta a 92.ª época consecutiva. Mais uma vez o Salão Caffé do Casino Figueira acolheu a apresentação de todas as equipas de basquetebol do Ginásio, uma cerimónia dirigida por Alice Carbonnier, que no início registou palavras de agradecimento proferidas pela presidente do Clube, Ana Rolo, que lembrou que a formação “é a base do basquetebol do Ginásio”, dando conta de uma maior presença de jovens oriundos da formação na equipa sénior.
Esta época, o departamento de basquetebol do Ginásio conta com mais de 130 atletas, um número que, segundo a presidente “é um excelente indicador de qualidade da formação do Ginásio e também da confiança que os pais e encarregados de educação depositam em nós” disse. A par de outras modalidades, o Basquetebol é uma das principais secções do Ginásio, responsável por momentos de glória que enriquecem o palmarés, tendo o Ginásio conquistou nove títulos de campeão nacional, três títulos de vice-campeão e uma vitória na Taça de Portugal: Campeão Nacional da 2.ª Divisão em 1968/69, 1987/88 e 1991/92; Campeão Nacional da 1.ª Divisão em 1976/77; Campeão Nacional de Juvenis masculinos (sub-16) em 1984/85 e 201011;
Campeão Nacional de Juniores masculinos (sub-18) em 1985/86; Campeão Nacional de Juvenis femininos em 1986/87; Campeão Nacional de Iniciados masculinos (sub-14) em 2008/09. Os títulos de Vice-Campeão foram obtidos nas épocas de 1977/78 (1.ª Divisão), 2005-06 (Liga Profissional), 2011-12 (sub-16) e a vitória na Taça de Portugal foi em 1976/77. Em 2006/07, a equipa satélite, designada de Infante de Montemor-Ginásio, venceu o Campeonato Nacional da CNB2 (4.º nível). Com a designação de Casino Ginásio, a equipa principal competiu 15 épocas na Liga Profissional (LCB – LPB), entre 1997-98 e 2011-12, tendo registado nove presenças nos play-off, sendo vice- campeã, conforme já assinalado, em 2005-06, e vencendo o Torneio dos Campeões em 2003-04
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O ESO captura o fantasma de uma estrela gigante O
ESO captura o fantasma de uma estrela giganteUma teia de aranha fantasmagórica, dragões mágicos ou finos traços de fantasmas? O que é que estamos a ver nesta imagem do remanescente da supernova da Vela? Esta bela tapeçaria de cores, que foi capturada com grande detalhe pelo VLT Survey Telescope, instalado no Observatório do Paranal do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, mostra os restos fantasmagóricos de uma estrela gigantesca. Esta fina estrutura de nuvens rosa e laranja é tudo o que resta de uma estrela massiva que terminou a sua vida numa enorme explosão há cerca de 11 mil anos atrás. Quando as estrelas mais massivas chegam ao fim das suas vidas, geralmente explodem violentamente num evento chamado supernova. Estas explosões provocam ondas de choque que se deslocam pelo gás circundante, comprimindo-o e criando intricadas estruturas filamentares. A energia libertada aquece os tentáculos gasosos, fazendo-os brilhar intensamente, como podemos ver na imagem. Nesta imagem de 554 milhões de pixels, temos uma vista extremamente detalhada do remanescente da supernova da Vela, assim designada pela sua localização na constelação austral da Vela. Caberiam nove luas cheias nesta imagem e a nuvem completa é ainda maior. Situado a apenas 800 anos-luz de distância da Terra, este remanescente de supernova é um dos mais próximos que conhecemos. Quando explodiu, as camadas mais exteriores da estrela progenitora foram ejetadas no gás circundante, dando origem a estes filamentos. O que resta da estrela é apenas uma bola ultra densa onde protões e electrões são forçados a juntar-se em neutrões — uma estrela de neutrões. A estrela de neutrões do remanescente da Vela, que se encontra ligeiramente fora da imagem no canto superior esquerdo, é uma pulsar que roda sobre o seu próprio eixo à incrível velocidade de mais de 10 vezes por segundo. Esta imagem trata-se de um mosaico de ob-
servações obtidas com a câmara de grande campo OmegaCAM, montada no VLT Survey Telescope (VST), no Observatório do Paranal do ESO, no Chile. A câmara de 268 milhões de pixels pode obter imagens através de vários filtros que deixam passar luz de diferentes cores. Nesta imagem particular do remanescente da Vela foram usados quatro filtros diferentes, aqui representados por uma combinação de magenta, azul, verde e vermelho. O VST pertence ao Instituto Nacional de Astrofísica italiano, INAF, e com o seu espelho de 2,6 metros é um dos maiores telescópios dedicados ao rastreio do céu noturno no visível. Esta imagem é um exemplo de um tal rastreio: o VPHAS+ (VST Photometric Hα Survey of the Southern Galactic Plane and Bulge). Durante cerca de sete anos, este rastreio mapeou uma área considerável da nossa Galáxia, permitindo aos astrónomos compreender melhor como é que as estrelas se formam, evoluem e eventualmente morrem. Observatório Europeu do Sul (ESO) Uma teia de aranha fantasmagórica, dragões mágicos ou finos traços de fantasmas? O que é que estamos a ver nesta imagem do remanescente da supernova da Vela? Esta bela tapeçaria de cores, que foi capturada com grande detalhe pelo VLT Survey Telescope, instalado no Observatório do Paranal do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, mostra os restos fantasmagóricos de uma estrela gigantesca. Esta fina estrutura de nuvens rosa e laranja é tudo o que resta de uma estrela massiva que terminou a sua vida numa enorme explosão há cerca de 11 mil anos atrás. Quando as estrelas mais massivas chegam ao fim das suas vidas, geralmente explodem violentamente num evento chamado supernova. Estas explosões provocam ondas de choque que se deslocam pelo gás circundante, comprimindo-o e criando intricadas estruturas filamentares. A energia libertada aquece os tentáculos gasosos, fazendo-os brilhar intensamente, como podemos ver na imagem.
Nesta imagem de 554 milhões de pixels, temos uma vista extremamente detalhada do remanescente da supernova da Vela, assim designada pela sua localização na constelação austral da Vela. Caberiam nove luas cheias nesta imagem e a nuvem completa é ainda maior. Situado a apenas 800 anos-luz de distância da Terra, este remanescente de supernova é um dos mais próximos que conhecemos. Quando explodiu, as camadas mais exteriores da estrela progenitora foram ejetadas no gás circundante, dando origem a estes filamentos. O que resta da estrela é apenas uma bola ultra densa onde protões e electrões são forçados a juntar-se em neutrões — uma estrela de neutrões. A estrela de neutrões do remanescente da Vela, que se encontra ligeiramente fora da imagem no canto superior esquerdo, é uma pulsar que roda sobre o seu próprio eixo à incrível velocidade de mais de 10 vezes por segundo. Esta imagem trata-se de um mosaico de observações obtidas com a câmara de grande campo OmegaCAM, montada no VLT Survey Telescope (VST), no Observatório do Paranal do ESO, no Chile. A câmara de 268 milhões de pixels pode obter imagens através de vários filtros que deixam passar luz de diferentes cores. Nesta imagem particular do remanescente da Vela foram usados quatro filtros diferentes, aqui representados por uma combinação de magenta, azul, verde e vermelho. O VST pertence ao Instituto Nacional de Astrofísica italiano, INAF, e com o seu espelho de 2,6 metros é um dos maiores telescópios dedicados ao rastreio do céu noturno no visível. Esta imagem é um exemplo de um tal rastreio: o VPHAS+ (VST Photometric Hα Survey of the Southern Galactic Plane and Bulge). Durante cerca de sete anos, este rastreio mapeou uma área considerável da nossa Galáxia, permitindo aos astrónomos compreender melhor como é que as estrelas se formam, evoluem e eventualmente morrem.
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Trampolins da Académica na Loulé Cup
A
secção de ginástica da Associação Académica de Coimbra (AAC) marcou mais uma vez presença no passado fim-de-semana na Loulé Cup, uma competição de ginástica de trampolins que é organizada na cidade que lhe dá nome e que já vai na 15.ª edição. Reunindo mais de 200 participantes no Pavilhão Joaquim Vairinhos, a Loulé Cup teve a participação de ginastas de Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Estónia, Inglaterra, Argentina, Hong Kong e África do Sul, entre outros. A competição internacional juntou três disciplinas, Trampolim, Duplo-mini Trampolim (DMT) e Tumbling, sendo que a comitiva da AAC competiu nas duas primeiras. Em DMT, José Pedro Rodrigues, no escalão 13-14 anos, conseguiu o 13.º lugar, enquanto que as ginastas seniores Rita Abrantes e Camila Alves terminaram no 4.º e 5.º lugar, respectivamente. Em trampolim individual, Francisco Reis (escalão Júnior) terminou no 15.º lugar, enquanto que as ginastas seniores Camila Alves, Rita Abrantes e Joana Abrantes terminaram
no 17.ª, 25.º e 26.º lugares. A prova serviu igualmente de preparação para algumas ginastas que irão participar no Campeonato do Mundo, que se realizará este mês na Bulgária.
A Associação de Ginástica do Centro “congratula-se com mais uma participação bastante positiva de um clube da região centro numa competição internacional de elevada categoria”.
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Adelino Duarte da Mota homenageado com inauguração de busto em Meirinhas
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presidente da Câmara Municipal de Pombal, Pedro Pimpão, enalteceu, na quinta-feira (3) o legado de Adelino Duarte da Mota, homenageado com a inauguração de um busto por ocasião do seu 92.º aniversário. Uma escultura de autoria de Hélder Carvalho, doada pela empresa Mota Ceramics Solutions e instalada na beneficiada Rua da Indústria na freguesia de Meirinhas. O autarca destacou o sentido de humanismo do empresário, nomeadamente no apoio à comunidade da sua terra. “Só são merecedores de bustos aqueles que são bons para a sua comunidade”, disse, dirigindo um “enorme obrigado” a Adelino Duarte da Mota pelo seu “bom exemplo”. Também a presidente da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Centro
(CCDRC), Isabel Damasceno, considerou o homenageado como um “símbolo de exemplo”, não só como um homem de trabalho, mas também de visão. Opiniões corroboradas pelo presidente da Junta de Freguesia de Meirinhas, João Pimpão, que agradeceu a Adelino Duarte da Mota uma das suas mais recentes ofertas à comunidade: um veículo de limpeza urbana, que ficará ao serviço da autarquia. “Homenageamos hoje uma vida de trabalho, um empresário que arrisca, investe e avança […] Felizmente em Meirinhas não é o único cidadão empenhado na comunidade e para com a comunidade, mas a sua vida é única. Como única é a sua maneira de estar com a terra, com as pessoas, com o desenvolvimento. Se a nível empresarial conseguiu construir uma vida de sucesso, a nível
da comunidade também soube comparticipar para o sucesso de Meirinhas, de Pombal e da região”, elogiou João Pimpão, que aproveitou a ocasião para lembrar a necessidade “muito urgente” de construir a Zona Industrial de Carnide, Meirinhas e Vermoil. Por sua vez, a administração da empresa Mota Ceramics Solutions anunciou o acordo estabelecido com a Sociedade Portuguesa de Cerâmica e Vidro para a instituição do Prémio Adelino Duarte da Mota, que distinguirá trabalhos de reconhecido mérito científico e tecnológico na esfera das matérias-primas cerâmicas de alunos do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica da Universidade de Aveiro, como forma de perpetuar o exemplo de trabalho e dedicação de Adelino em prol da indústria cerâmica portuguesa.
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Professor da ESAC eleito presidente da Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais
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osé de Jesus Gaspar foi eleito presidente da Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais (SPCF) durante o 9.º Congresso Florestal Nacional, que se realizou no Funchal, de 10 a 14 de Outubro passado. A lista presidida por José Gaspar foi eleita para o quadriénio 2023-2026 e conta, entre outros elementos, com três ex-alunos da ESAC: Leónia Nunes (Direcção), Pedro Marques (assembleia-Geral) e Anabela Isidoro (Delegada Açores). Doutorado em Ciências Aplicadas ao Ambiente pela Universidade de Aveiro (2005), Mestre em Environmental Remote Sensing pela University of Aberdeen (1995) e Licenciado em Engenharia Florestal pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (1990), José Gaspar é professor coordenador na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), onde lecciona desde 1990, e Investigador no Centro de Ecologia Funcional. Desenvolve a sua actividade docente na área das Ciências Florestais e nas áreas das Ciências da Terra e do Ambiente. Foi vice-presidente da ESAC entre 2007 e 2008 e assumiu a liderança desta instituição de ensino superior entre 2010 e 2014. Para além das funções de docência e de vice-presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), cargo que assumiu em 2017, mantém uma ligação continuada ao movimento associativo florestal através da participação na direcção de uma OPF (APFAM) e na direção da FORESTIS-Associação Florestal de Portugal. O 9.º Congresso Florestal Nacional, cuja edição se subordinou ao tema “Sustentabilidade da floresta portuguesa: valorizar para superar desafios”, e na qual diversos docentes e bolseiros de investigação da ESAC apresentaram os resultados dos seus trabalhos de Investigação & Desenvolvimento em curso, foi igualmente ocasião para uma homenagem a Fernando Páscoa. A homenagem teve lugar no decorrer da sessão de
encerramento e coube a José Gaspar a apresentação de uma resenha do percurso do professor Fernando Páscoa, que iniciou as suas atividades profissionais no Fundo de Fomento Florestal, tendo passado pela investigação na Estação Florestal Nacional do Instituto Nacional de Investigação Agrária; pela presidência da comissão instaladora da ESAC (19871994); pela actividade docente nesta instituição de ensino; e pela coordenação de investigação no Centro de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade. Na SPCF, desempenhou as funções de delegado para a Região Centro durante o mandato da Direcção que vigorou de Dezembro de 1995 a Dezembro de 2000, e desempenhou as funções de presidente da Direcção entre 2002 e 2009, tendo ainda assumido um papel relevante na organização dos 5.º e 6.º Congressos Florestais Nacionais. No evento foi ainda escolhido o local da realização do 10.º Congresso Florestal Nacional, tendo sido aceite a candidatura apresentada pela ESAC para organização deste congresso, que se realizará em 2026.