“Campeão das Províncias” - 8/2/2023

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com QUARTA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO 2023 | N.º 700 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Joana Alvim, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 20 PÁGINAS PÁGINA 2

Prémio Bial distingue docente da UC por investigação de 15 anos sobre autismo

OPrémio Bial de Medicina Clínica 2022, no valor de 100 mil euros, foi atribuído ao médico e investigador Miguel Castelo-Branco por 15 anos de trabalho sobre o autismo, anunciou a organização.

A distinção ao docente da Universidade de Coimbra, onde coordena o Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional, é concedida pela Fundação Bial, formada pela farmacêutica portuguesa com o mesmo nome e pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.

A organização atribuiu, ainda, duas menções honrosas, no montante de 10 mil euros cada, à neurocirurgiã Cláudia Faria (Hospital de Santa Maria de Lisboa), pelo estudo de tratamentos personalizados para tumores cerebrais, e ao cardiologista Albertino Damasceno (Hospital Central de Maputo), pela coordenação de um trabalho ao longo de 25 anos sobre a hipertensão arterial na população moçambicana.

Pai de um jovem autista, Miguel Castelo-Branco tem testado, a par de medicamentos, o uso de jogos de realidade virtual para “melhorar as competências sociais e de regulação emocional” de crianças e jovens autistas, depois de ter identificado “marcadores neurobiológicos” do autismo (que variam de pessoa para pessoa).

“Alguns ensaios clínicos mostraram a melhora do humor, da ansiedade e da capacidade de reconhecer emoções faciais, em particular o medo”, assinalou.

O autismo define-se como uma perturbação do neurodesenvolvimento que se caracteriza por dificuldade na interacção e comunicação (verbal e/ou não verbal), bem como por um comportamento e pensamento restrito, repetitivo e estereotipado.

Estudos de imagem do cérebro revelaram, segundo Miguel Castelo-Branco, “características estruturais do cérebro ou padrões diferentes de actividade do mesmo” que “estão na base de um perfil de comportamento diferente, em que a comunicação verbal, as emoções e a capacidade de interagir socialmente estão modificadas”.

Contudo, estas características, próprias de perturbações como o autismo, “são muito diferentes” entre pessoas, obrigando a “ajustar individualmente” as terapêuticas.

O uso de jogos imersivos pode ser acompanhado pelo “registo simultâneo de biosinais de actividade do cérebro, ritmo cardíaco”, permitindo ter “melhor ideia do estado cognitivo” das crianças e jovens e “dar ‘feedback’

desses sinais”, explicou o investigador.

O júri do Prémio Bial de Medicina Clínica 2022, que distinguiu “Os desafios da neurodiversidade: um percurso na área da medicina personalizada e de investigação no autismo”, foi presidido pelo patologista Manuel Sobrinho Simões.

Citado em comunicado da Bial, Sobrinho Simões destacou o “percurso de vida” de Miguel Castelo-Branco “dedicado à investigação, alicerçado na [sua] história pessoal”, que “contribuiu substancialmente para a compreensão da dualidade saúde/doença, permitindo o desenvolvimento de tratamentos personalizados de forma a melhorar competências sociais e de regulação emocional no autismo”.

Miguel Castelo-Branco recebeu o Grande Prémio Bial de Medicina 2008, no montante de 150 mil euros, pela investigação sobre a detecção das doenças de Alzheimer, Parkinson e glaucoma em fases muito precoces.

Criada em 1994, a Fundação Bial tem “a missão de incentivar o estudo científico do ser humano, tanto do ponto de vista físico como espiritual”.

O Prémio Bial de Medicina Clínica 2022 é hoje entregue na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, numa cerimónia com a intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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Paixões, traições, ‘fake news’ e vícios políticos no primeiro romance de Bruno Paixão

Crimes, paixões e traições, vícios da política, bem como ‘fake news’ e críticas à justiça e à igreja são alguns dos ingredientes com que Bruno Paixão construiu o seu primeiro romance, a apresentar no dia 26, em Coimbra.

“Os segredos de Juvenal Papisco” foi escrito durante a pandemia, altura em que o escritor, professor universitário e investigador Bruno Paixão se refugiou numa quinta que possui nos arredores de Coimbra e onde tem uma carruagem restaurada, dos anos 1940.

“Há muitos anos que me queria aventurar no romance e foi no sítio do universo onde mais gosto de estar que o escrevi. É o lugar onde encontrei o silêncio e a paz, sem carros a passar e com o telefone desligado, como se estivesse a viver no século XIX, tal como no livro”, explicou.

Em declarações à agência Lusa, o autor de livros como “O Escândalo Político em Portugal”, “Prime Time is My Time - Crónicas sobre comunicação, jornalismo, política e cultura” e “Fake Time is not my Time”, destacou que o seu primeiro romance é inspirado no realismo mágico, uma corrente literária que procura o bizarro que há na vida real.

“É um livro que cria um universo imaginado, que nos remete para um clima da América do Sul, passado no século XIX e que procura fazer uma crítica social dos

tempos contemporâneos. Expõe, sem rodeios, a crueza da vida, a bondade e a maldade, procurando mostrar que ninguém é bom ou mau a vida toda, o que torna as personagens muito próximas daquilo que nós somos”, apontou.

Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Coimbra e antigo jornalista, transportou para o seu livro as ‘fake news’, representadas por um jornal de boatos, escrito à mão com uma tinta que é de sumo de limão e que só consegue ser lida ao aproximar-se de calor.

“Mostra como existe um gáudio da sociedade por aqueles boatos, pelo bizarro. Mostra como um boato pode mudar a vida toda de um sítio, como molda a percepção dos habitantes de Oram sobre a realidade”, acrescentou.

Também os vícios da política, que “rastejaram até aos dias de hoje”, com “acomodações e apropriações de poder”, estão vertidos no romance, que alude ainda ao crime, às mezinhas, às paixões e traições das relações.

“Faz uma crítica à justiça e mostra a perversidade da igreja e, ao mesmo tempo, a perspectiva do padre enquanto homem. A batina de padre representa as máscaras que, no fundo, cada um de nós tem para cada ocasião”, indicou.

Repleto de neologismos como ‘devagarar, desconfioso ou malandrismo’, este romance é “uma fuga à teoria metodológica literária”.

“Tem várias palavras inventadas. Este é o timbre que uso, de inventar palavras quando as que existem não servem para poder expressar-me da forma como quero”, sustentou.

“Os segredos de Juvenal Papisco”, romance de estreia de Bruno Paixão, vai ser apresentado no dia 26, no Convento de São Francisco, em Coimbra, cabendo a apresentação à antiga ministra da Saúde Marta Temida e a moderação ao jornalista da RTP Hugo Gilberto.

Esta obra foi a vencedora da segunda edição do Prémio Literário Luís Miguel Rocha, ao qual concorreu com um pseudónimo.

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Universidade da Beira Interior realiza Mostra Tecnológica sobre materiais sustentáveis

Entre os dias 1 e 2 de Março, a Universidade da Beira Interior (UBI) vai realizar a Mostra Tecnológica INOVC+ sobre materiais e soluções sustentáveis. O evento é dirigido ao sector da construção e decorre na Faculdade de Engenharia da UBI.

Com organização do C-MADE: Centre of Materials & Building Technologies, da UBI, e no âmbito do projecto INOVC+: Ecossistema de Inovação Inteligente da Região Centro, a iniciativa destaca a new stone age e é destinada a vários públicos da área, nomeadamente, empresas, profissionais do sector, académicos e comunidade em geral.

A Mostra Tecnológica INOVC+ tem, assim, como objectivo “dinamizar as boas práticas entre investigadores e as empresas da região, promover tecnologias, produtos e serviços inovadores já desenvolvidos e/ou desenvolvimento, bem como estimular novas parcerias estratégias na região, na área dos materiais e soluções de construção sustentável”, revela a organização do

evento, em comunicado.

Integrada no evento internacional “Exhibition of Sustainable Materials and Solutions”, a iniciativa apresenta um programa com três momentos distintos. O primeiro, que marca o Simpósio Internacional “New construction with stones”; o segundo, que se refere à Mostra Tecnológica propriamente dita; e, o terceiro, que apresenta um Concurso de Ideias aberto a toda a comunidade.

“A realização deste evento pretende promover o conhecimento gerado na academia, estimulando processos de cocriação com a indústria e a sociedade. Será igualmente um espaço de afirmação e promoção da região da Beira Interior, como uma região rica em re-

cursos naturais graníticos de características ímpares, bem como do seu cluster empresarial”, sublinha ainda a organização.

O evento requer inscrição prévia, que pode ser realizada aqui, até ao dia 24 de Fevereiro. Todas as informações estão disponíveis no site oficial da Universidade de Coimbra (UC), em https://www.uc.pt/inovc/.

De recordar que a Mostra de Materiais e Soluções Sustentáveis INOVC+ é promovida e organizada pelo C-MADE, em conjunto com o projeto INOVC+: Ecossistema de Inovação da Região Centro, um projecto cofinanciado pelo Centro 2020, Portugal 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

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Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)
QUARTA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO 2023 6 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf nós podemos ajudá-lo! FALE CONNOSCO. a sua empresa PROMOVAAQUI CONTACTE-NOS: 239 497 750 // 917 039 033 jornalcp.adelaidepinto@gmail.com

Uma equipa de investigadores do Departamento de Engenharia Química (DEQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) testou, no âmbito do estudo “Sludge-free Fenton integrated methodology for agro-industrial wastewaters treatment”, um processo avançado de oxidação que pode tornar a indústria de extracção de óleo mais ecológica e amiga do ambiente.

«O objectivo era tratar o efluente da indústria de extracção de óleo, nomeadamente da matéria-prima, resíduo sólido húmido, que provém dos lagares de azeite. Portanto, estudámos várias metodologias, das quais os processos avançados de oxidação, e chegámos à conclusão que o processo de Fenton é efectivamente um processo muito viável», começa por revelar Eva Domingues, investigadora do DEQ e autora principal do

estudo.

Rui Martins, investigador e docente do DEQ, esclarece que «o processo de Fenton é baseado no poder oxidante do peróxido de hidrogénio catalisado por iões ferro. Esta metodologia tem um elevado interesse industrial, uma vez que opera em condições ambiente de pressão e de temperatura e mostra elevada eficiência de remoção de matéria orgânica, geralmente associada a um aumento significativo da biodegradabilidade do efluente».

Assim, este processo pode ser encarado como um possível pré-tratamento do efluente, permitindo a posterior aplicação de um sistema convencional de lamas activadas. No entanto, esta metodologia possui uma desvantagem associada à quantidade de ferro necessária para garantir a sua eficiência, que geralmente está acima do limite

legal para este metal imposto para a descarga de efluentes nos cursos hídricos ou nas estações de tratamento municipais.

Nesse sentido, a equipa da FCTUC também estudou outras tecnologias de forma a evitar a formação de lamas de ferro ou de retirar este metal da corrente após o tratamento, para posterior processo biológico. «Estamos muito focados na remoção do ferro utilizando a Corbicula flumínea, uma amêijoa asiática invasora que possui elevada capacidade de reter o ferro», explicam os investigadores, acrescentando que «foi possível concluir com este trabalho que estas amêijoas podem ser utilizadas no tratamento de efluentes dando a esta espécie invasora uma utilidade ambiental».

Segundo os investigadores do DEQ, este estudo está inserido no projecto Serena e deu origem a uma unidade piloto instalada numa fábrica de extracção de óleo, que forneceu o efluente para o desenvolvimento desta investigação e onde os investigadores irão optimizar as condições de operação à escala piloto.

O objectivo deste projecto passou pelo desenvolvimento de uma tecnologia eficiente proveniente da integração de processos avançados de oxidação para o tratamento de águas residuais da indústria do óleo, capaz de responder aos requisitos ambientais actuais e futuros, com vista à reutilização da água tratada na própria indústria.

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Cientistas da UC testam tecnologia para tornar extracção de óleo mais ecológica

Associação-empresa ou empresa-associação: tudo “a bem da Nação”?

“Nas últimas semanas, no comentário político na SIC-Notícias, Marques Mendes insiste na tónica de que a Deco-Proteste é uma instituição de rigor, com um serviço inigualável, enaltecendo a sua utilidade pública. Em flagrante contraste com recentes posições vossas acerca do equívoco acerca das suas finalidades, algo denunciado em entrevista à Kuriakos-TV que terá tido algum impacto. E do logro que é pensar-se numa associação, que a todos engana porque é, afinal, de uma empresa que se trata, fora da caixa das instituições não lucrativas, porque o seu objectivo é exacta e expressamente o dos proveitos comerciais.”

Respiguemos de um artigo do economista Jorge Gouveia Alves:

1. A Deco, pretensa associação, em conjunto com a empresa multinacional EUROCONSUMERS, S.A., detém a empresa DECO Proteste, Lda., uma sociedade por quotas, em que:

1.1. 25% do capital lhe pertence (à Deco, a denominada Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor), e

1.2. 75% à EUROCONSUMERS, S.A., multinacional belga, com sede no Luxemburgo.

2. Em ano não muito remoto, a DECO Proteste, L.da fechou o exercício com cerca de 50 milhões de euros de volume de vendas, segundo relatórios publicados, e nos anos subsequentes os valores equivalem-se.

3. Trata-se, pois, de uma sociedade comercial por quotas que é, afinal, uma grande empresa.

4. Não se fica por aqui: a DECO Proteste, L.da detém ainda a 100%

4.1. uma mediadora de seguros, a “Proteste Seguros – Mediação de Seguros Sociedade Unipessoal, Lda.” e

4.2. a “Proteste Investe – Consultoria para Investimento, L.da

4.3. Comercializa ainda “Cartões de Crédito”, nas suas estruturas

4.4. Uma empresa de Gestão de Condomínios em concorrência com as mais

5. Para além dos serviços financeiros (seguros e créditos) e do resto, negoceia em VINHOS (tal e qual)

5.1. E em produtos e serviços outros, como “certificação de empresas, produtos e pessoas”.

5.2. Explora ainda um novo e “lucrativo” ramo: a DECO EMPRESAS e, como clientes, a ALDI, o AUCHAN, o LIDL, a EMMA, a MEO…, como o revela no seu portal.

5.3. A roda de negócios em que se envolve é imparável e as estratégias mercadológicas que desenvolve são, com efeito, quantas vezes, perniciosas para os consumi-

dores, como a publicidade endereçada que lança em receptáculos postais como o SPAM com que enxameia, em manifesta oposição à lei, as caixas de correio electrónicas de todos e cada um.

5.4. Para além de uma condenação a que se expôs de banda da CNPD, no montante de 107 000 €, que os tribunais baixaram escandalosamente para valores simbólicos, por entenderem que se tratava de uma contra-ordenação continuada, o que serviu de estímulo a que prossiga incessantemente a sua actividade ilícita.

5.5. Muitos consumidores são confrontados com a situação e não reagem, o que lhes dá como que um rótulo de impunidade que lhes permite manter tais procedimentos em fraude à lei.

6. É de nossa experiência que o rigor não subsiste quando tomam eventualmente posição sobre determinados temas, de que se pode, v. g., mencionar o caso das ”trocas dos brindes por ocasião das épocas festivas”, o das “garantias na compra e venda entre particulares”, o do “couvert nos restaurantes”, para não citar situações outras em que pende, com efeito, para os fornecedores, favor que lhes faz ao arrepio da lei.

7. A Deco Proteste, L.da, empresa mercantil auto-intitula-se associação de consumidores, o que de todo não encaixa nas formulações da lei nem no seu objecto (que é comercial). E anuncia aos sete ventos que oferece protecção jurídica aos consumidores, o que constitui ilícito de natureza criminal, a saber, a “procuradoria ilícita”, prevista e punida pelo artigo 7.º da Lei 49/2004.

8. Inúmeras outras situações se enunciariam se o espaço no-lo consentisse.

9. O que se estranha é que perante a notoriedade dos factos o Ministério Público, que se saiba, não haja ainda instruído ainda os devidos autos, em homenagem à legalidade democrática que lhe cumpre defender.

CONCLUSÕES

Que as tire Marques Mendes, analista da SIC. Mário Frota presidente emérito da apDC – Direito do Consumo -, Portugal

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Coimbra esclarece comerciantes e produtores no Mercado Municipal D. Pedro V

ACâmara Municipal (CM) de Coimbra promoveu, ontem (7), uma sessão de esclarecimento para comerciantes e produtores no Mercado Municipal D. Pedro V.

A iniciativa contou com a presença de representantes da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), da Autoridade Tributária (AT), da CoimbraMaisFuturo – Associação de Desenvolvimento Local e do vereador com o pelouro de Mercados e Feiras, Miguel Fonseca. A acção contou com a presença de cerca de 70 vendedores que puderam colocar as suas questões e ver todas as suas dúvidas esclarecidas.

A sessão teve início com a intervenção da ASAE que esteve representada por Maria Helena Diogo, directora da Unidade Regional do Centro, e pelo inspector Paulo Torres. Temas como os cuidados de higiene e segurança alimentar, a necessidade de afixação de preços e de controlo metrológico de balanças, que deve ser feito anualmente por técnicos certificados, foram abordados. Ficou esclarecido que os produtores não necessitam de dispor de livro de reclamações, uma vez que essa é uma obrigação do Mercado Municipal e foi descrito em que consiste uma fiscalização da ASAE.

Os presentes foram ainda informados que todos os agricultores estão obrigados a proceder ao registo, no prazo de 30 dias a contar da data de início da sua actividade produtiva, no portal do Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas (IFAP). Os agricultores que já se encontrem a desenvolver a respectiva actividade e que não estejam registados, devem proceder ao re-

gisto até ao dia 12 de Maio de 2023, dirigindo-se para tal à Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.

“Queremos dizer-vos que estamos cá para fiscalizar, mas também para informar. Há regras para cumprir, mas não há exigências que sejam tão significativas que se tornem difíceis de cumprir”, afirmou Maria Helena Diogo, tranquilizando os produtores.

Os presentes foram informados da obrigatoriedade de emitir facturas, que podem ser em formato electrónico (programas informáticos, caixas registadoras, balanças electrónicas) ou em papel pré- impresso em tipografia autorizada, e sobre quais são os elementos que devem constar do documento. Os prazos de emissão e comunicação às Finanças também foram clarificados.

Um dos assuntos que mais interesse suscitou junto dos produtores presentes foi a obrigatoriedade, em vigor desde 1 de Janeiro de 2023, de todas as facturas terem um código de barras bidimensional (código QR) e um código único de documento (ATCUD). O inspector António Cação explicou que esses elementos devem passar a constar das facturas, mas que tal não implica qualquer aquisição de equipamento electrónico e informático, uma vez que pode até ser solicitado em tipografia autorizada, no caso das facturas em papel. Foi ainda sublinhada a obrigatoriedade de comunicação das facturas e dos documentos fiscalmente relevantes até ao dia 5 do mês seguinte ao da sua emissão.

Quanto à necessidade de documento de transporte, foi transmitido que não se aplica ao caso dos produtores agrícolas e que a comu-

nicação também não é obrigatória para os sujeitos passivos que, no período de tributação anterior, tenham um volume de negócios inferior ou igual a 100 mil euros. “Este é um momento transformador, que muda e torna melhor todo este processo de venda de produtos locais. A legislação protege-nos a todos. Não tenhamos medo, vamos abraçar estes desafios porque este é um processo de mudança que não vai parar”, afirmou na sua intervenção Regina Pinto, da CoimbraMaisFuturo. A responsável aproveitou ainda o momento para anunciar que na próxima semana vão ser lançadas três novas linhas de apoio aos agricultores.

“Foi uma sessão produtiva e esclarecedora, em que nos sentámos todos à mesma mesa. Queremos que mantenham e aumentem a vossa actividade no Mercado. Estamos sempre ao vosso dispor”, disse o vereador Miguel Fonseca, dirigindo-se aos presentes que ocuparam quase todas as mesas da Praça de Restauração do Mercado, no primeiro andar do edifício.

Miguel Fonseca deu ainda conta das duas hastas públicas realizadas no Mercado Municipal no ano passado e que resultaram na adjudicação de 21 lojas, nove das quais estão já abertas ao público, e de 11 bancas de venda, nove também já a funcionar. Lembrando a recente instalação do Serviço de atendimento ao público da Câmara Municipal de Coimbra no Mercado, que responde em média a 100 munícipes por dia, o vereador deu conta do “empenho em que haja um maior fluxo de pessoas, em dinamizar e em recuperar o espírito do Mercado”.

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UC inicia empreitada de reabilitação e conservação da Biblioteca Joanina

Iniciou-se esta semana uma empreitada de reabilitação e conservação da Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra (UC). A obra, orçamentada em mais de um milhão de euros, incide sobre a cobertura e as fachadas do edifício mais emblemático do Património Mundial da UC.

Promovida no âmbito da estratégia de preservação, beneficiação e salvaguarda do património histórico edificado da Universidade de Coimbra, que tem implicado desde 2020 o lançamento de várias obras de recuperação e conservação dos edifícios do Paço das Escolas, a empreitada na Biblioteca Joanina abrange a reabilitação de cobertura, fachadas (com excepção da fachada principal, recentemente intervencionada) e caixilharias do edifício.

A recuperação da cobertura – incluindo reforços estruturais pontuais, nas entregas das linhas nas paredes de alvenaria e nos frechais – visa reforçar e proteger no extradorso do tecto pintado, no sentido de conferir maior estabilidade ao conjunto.

Nas fachadas pretende-se recuperar o reboco, substituindo apenas a massa de esboço por outra de características mais compatíveis com as paredes de alvenaria

de pedra, mantendo-se a cor branca. A eliminação de zonas de reboco em desagregação, fissuras e fracturas contribuirá para a protecção da parede de alvenaria e para a preservação do interior do edifício.

Nas caixilharias, vão ser feitas reparações e substituições, sempre que necessário, com o mesmo tipo de materiais, com controle de estabilização higrométrico.

Esta empreitada, que deverá ficar concluída no primeiro trimestre de 2024, será complementada com intervenções de melhoria do circuito eléctrico e das condições de acessibilidade ao edifício.

Durante a obra, como em outras empreitadas recentes no Paço das Escolas, será instalada uma cobertura provisória, para protecção suplementar do edificado.

“Ter a cargo um Bem como a Biblioteca Joanina é uma grande honra, mas também uma imensa responsabilidade a que procuramos sempre dar resposta da melhor forma. Isso implica investir permanentemente na reabilitação e conservação do edifício, como fazemos na empreitada agora lançada e em outras iniciativas de preservação do espaço e do seu espólio que continuaremos a promover”, afirma o Reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.

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TRANSPORTES SÃO O 3.º MAIOR SECTOR NA CRIAÇÃO DE NOVAS EMPRESAS

No primeiro mês deste ano foram criadas 4.840 novas empresas em Portugal, o que representa um aumento de 2% face ao mesmo mês do ano passado. As novas formas de transporte urbano é a actividade que regista maior crescimento das novas empresas em Janeiro de 2023.

Em termos absolutos, os serviços são, como habitualmente, os sectores que registam maior número de novas empresas. Mas o maior crescimento percentual verifica-se no sector dos Transportes, com um crescimento que mais que duplica o registo de Janeiro de 2022 (577 novas empresas, +308 que em 2022), fortemente sustentado

no subsector do ‘Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros’.

A tendência de crescimento do empreendedorismo no sector dos Transportes ganhou peso desde 2021. Fruto desta tendência, este sector tem vindo a ganhar terreno no tecido empresarial português, sendo em Janeiro de 2023 o 3.º maior sector em número de constituições, com 12% do total do mês. Também os sectores do Alojamento e Restauração (+60 constituições; +15%), Serviços Gerais (+20 constituições; +3%) e Energias e Ambiente (+5 constituições; +29%) aumentaram o número de novas empresas face ao período homólogo.

Do lado das descidas, destacam-se os sectores das Actividades Imobiliárias (-122 constituições; -24%), Indústrias (-63 constituições; -23%), Agricultura e outros recursos naturais (-39 constituições; -24%) e Construção (-35 constituições; -6%). No sector das Indústrias, que é aquele que mais contribui para o volume de exportações do país, a descida na constituição de novas empresas concentra-se na Indústria têxtil, calçado e metalúrgica.

Em Janeiro encerraram em Portugal 676 empresas e registaram-se 174 novos processos de insolvência, um aumento de 20% (mais 29 processos de insolvência) face a Janeiro de 2022.

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Estádio Universitário Recebeu Campeonato Territorial de Duplo Mini-Trampolim e Tumbling

OPavilhão 1 do Estádio Universitário de Coimbra recebeu, no domingo (5), o Campeonato Territorial de Duplo Mini-Trampolim e Tumbling, mais uma prova do calendário da Associação de Ginástica do Centro (AGDCentro). Juntando a Secção de Ginástica da Associação Académica de Coimbra (AAC), co-organizadora da prova, e o Albigym (Castelo Branco), a prova juntou cerca de 140 ginastas de vários escalões, de benjamins a seniores. No cômputo geral da prova, a AAC conseguiu 26 primeiros lugares individuais e nove primeiros lugares por equipas. Por sua vez, o Albigym teve cinco ginastas a subir individualmente ao lugar mais elevado, com três primeiros lugares por equipas. A prova serviu ainda de apu-

ramento para os Campeonatos Nacionais das disciplinas.

Destaca-se ainda a participação do clube A4, de S. João da Madeira, filiado da Associação de Ginástica do Norte que aproveitou a organização da prova em Coimbra para efectuar o seu Campeonato Territorial com 12 ginastas, algo que já ocorreu no passado.

A AGDCentro saudou “a atmosfera da prova, o apoio dos espectadores a todos os ginastas, e sobretudo o esforço destes durante toda a prova”. Ainda segundo a referida Associação, “a presença de clubes de outras Associações Territoriais para fazerem os seus Campeonatos connosco, mostra bem a qualidade das provas organizadas em Coimbra”.

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Um estudo recente, realizado no âmbito do projeto ESTGOH Sustentável, apoiado pelo Serviço de Saúde Ocupacional Ambiental, do Instituto Politécnico de Coimbra, revelou as atitudes e comportamentos dos consumidores no consumo de roupa.

De acordo com o estudo, a maioria dos consumidores acredita que a indústria da moda é altamente prejudicial ao ambiente e defende que a comercialização de roupa amiga do ambiente é um imperativo. 42,7% dos consumidores procuram ativamente por roupa que dure mais tempo e cerca de 90% defendem que a roupa deve ser mais resistente ao tempo, sugerindo uma aversão ao conceito fast fashion.

Além disso, cerca de dois terços dos consumidores defendem que a sociedade deve olhar positivamente para a roupa em segunda mão, mas cerca de um terço refere nunca ou raramente compra roupa usada e 21,5% não têm intenção de adquirir roupa em segunda mão.

Quanto à produção, cerca de 90% dos consumidores adquirem roupa produzida de forma ecológica, mas 60% não selecionam as suas compras com base nas técnicas ecológicas de etiquetar ou embalar.

42,2% dos consumidores referem que a roupa ecológica é dis-

acredita

pendiosa e, cerca de dois terços, assumem que há pouca oferta no mercado. No entanto, cerca de 60% têm a intenção de optar por roupas de marcas amigas do ambiente.

Por fim, cerca de 20% dos consumidores desconfiam de que as peças de roupa ecológicas não são realmente ‘eco-friendly’, o que pode ser considerado um desafio para a indústria da moda.

Segundo Bruna Monteiro, aluna da ESTGOH e uma das autoras do estudo, “este trabalho é importante para compreender como os consumidores estão a lidar com o impacto ambiental da indústria da moda e para encontrar soluções para melhorar o consumo consciente e a sustentabilidade. Os nossos resultados

sugerem que há uma consciência crescente sobre o impacto negativo da indústria da moda no ambiente e um desejo entre os consumidores de optarem por opções mais amigáveis ao ambiente. Contudo, ainda existem desafios a ultrapassar, como a falta de oferta de opções ecológicas acessíveis e a desconfiança dos consumidores quanto à eficácia de algumas opções ‘eco-friendly’. É crucial continuarmos a sensibilizar e incentivar os consumidores a fazerem escolhas conscientes e a colaborar para a construção de uma indústria da moda mais sustentável. Este é um dos objetivos do projeto ESTGOH Sustentável.” Os dados deste estudo foram recolhidos entre 21 de outubro e 11 de novembro de 2022.

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Maioria dos consumidores
que a indústria da moda é altamente prejudicial ao ambiente

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O B R I G A D O !

Ciclo de Teatro Amador com espectáculos em Cadima, Febres, Vila Nova de Outil e Tocha

“Cortar na Casaca” proporciona um momento musical que, através da sátira e do bom humor, fala de temáticas do dia-a-dia das localidades da freguesia de Cadima, bem como da sociedade portuguesa actual.

Depois do arranque, a 4 de Fevereiro, com o musical Amália, Dona de Si, que levou centenas de pessoas ao Multiusos de Febres, são quatro as estreias do próximo fim de semana no âmbito do XXIII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, neste caso com espectáculos nas localidades onde estão sedeados os grupos cénicos.

No sábado, 11 de Fevereiro, às 21h30, o Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva do Casal apresenta na sua sede, na freguesia de Cadima, três peças de Manuel Silva Barreto, que vão desde o drama à comédia, passando ainda pela música.

O drama “Cancro, Fé e Humor” retrata a história do autor quando confrontado com a notícia de que tinha um cancro no cólon e também nos pulmões, o que o obrigaria a fazer uma cirurgia e tratamentos devidos. Como é pessoa de fé e de bom humor, resolveu utilizar essas duas ferramentas como forma de ultrapassar o grave problema que tinha pela frente e ajudar as pessoas que com ele contactassem a sentir também essa energia positiva.

Já a comédia “Divisão Impossível” revela como os desentendimentos na divisão da herança são ainda uma realidade na nossa sociedade.

Também no sábado, à mesma hora, o Grupo de Teatro Amador da Tocha da Associação Recreativa e Cultural 1.º de Maio apresenta na sua sede “A Mulher sem pecado”, de Nelson Rodrigues, cuja história se desenrola em torno do excessivo e patológico ciúme que um homem sente pela segunda esposa. A sua paralisia inventada e a perseguição obsessiva acabam por piorar a relação.

À mesma hora, em Vila Nova de Outil, mais concretamente na sede do Clube União Vilanovense, o Grupo Cénico do Clube União Vilanovense leva a palco a peça “O raio é que vai”, uma adaptação da obra de Laurent Baffie, que reúne em palco um taxista, um reformado, uma técnica de laboratório e uma dona de casa. Quatro desconhecidos sem qualquer ligação que se encontram no consultório psiquiátrico de um conceituado médico com uma taxa de sucesso de cura dos seus pacientes de 100% e acabam por perceber que têm muito em comum.

A terminar a jornada de sábado, do Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, o grupo Pequenas Vozes de Febres leva ao palco do Multiusos, a partir das 21h30, uma adaptação do musical da Disney, Rei Leão. “Sambi” é um filho divertido e brincalhão, travesso e despreocupado, que quando perde o pai é acusado da sua morte, pelo seu tio, que é ambicioso e oportunista. Então, tem de fugir e mais tarde tem de fazer uma escolha: voltar e fazer justiça ou abandonar os seus amigos e familiares.

O XXIII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede decorre até Abril e levará 17 grupos e mais de 300 actores a diversos palcos do concelho.

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Câmara de Coimbra melhorou a rotunda da Quinta da Maia

ACâmara Municipal de Coimbra anunciou, esta quarta-feira, que realizou, nos últimos dias, uma intervenção de melhoria na rotunda da Quinta da Maia.

A operação passou pela remoção completa da vedação de arame que contornava a rotunda, a substituição da maioria dos arbustos que envolvem o lago e a limpeza e lavagem completa do interior do lago.

A intervenção, que envolveu a Divisão de Espaços Verdes e Jardins e a Divisão de Obras e Administração Directa do Departamento de Espaço Público da Câmara de Coimbra, compreendeu três acções distintas: a remoção da vedação, a substituição de arbustos e a limpeza e lavagem do interior do lago.

A vedação foi substituída porque se encontrava em mau estado e retirava à rotunda a ca-

pacidade de ser galgável, o que, segundo os serviços municipais e tendo por base os manuais técnicos, leva à redução da segurança em caso de despiste de um qualquer veículo.

A intervenção contemplou, ainda, a substituição da maioria dos arbustos (Tuia - Platycladus Orientalis) que envolvem o lago, já que estes se encontravam bastante degradados do ponto de vista fitossanitário, sem volumetria e sem viabilidade de efectuarem a sua função estética e fotossintética. Foram, contudo, mantidos os arbustos que apresentaram viabilidade de recuperação do ponto de vista fitossanitária.

Por último, foi efectuada a limpeza e lavagem completa do interior do lago, através de escovagem e a métodos de alta pressão de água.

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Energia eólica no mar da Figueira da Foz pode criar mais de sete mil empregos

Aconcretização do projecto de energias eólicas no mar ao largo da Figueira da Foz por um fundo de investimento dinamarquês pode criar entre sete a oito mil postos de trabalho no período de construção.

Segundo Afonso César Machado, responsável pelo mercado português da Copenhagen Offshore Partners (COP), além daquele número de trabalhadores, que resulta de postos directos, indirectos e induzidos, a manutenção da plataforma depois de construída vai absorver 800 postos de trabalho directos.

O anúncio foi feito hoje à tarde, na Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, durante a assinatura do protocolo de cooperação para a promoção do aproveitamento do potencial de energia renovável ‘offshore’ com o município local e vários parceiros ligados ao sector das pescas e à investigação.

Designado de Nortada, o projecto será o primeiro parque eólico offshore de grande escala em Portugal.

De acordo com Afonso César Machado, responsável da COP pelo mercado português, o projecto pretende acelerar a transição energética portuguesa, de forma que seja “um exemplo na produção de energia limpa, pensado de forma holística em todas as suas compo-

nentes, e que simbolize uma aposta na reindustrialização e no crescimento económico do país”.

A expansão da presença em Portugal para o mercado eólico offshore surge na sequência das

ambições reveladas pelo Governo português na área das energias eólicas offshore, assim como dos resultados preliminares dos grupos de trabalho instituídos para o efeito.

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