“Campeão das Províncias” - 14/3/2023

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com TERÇA-FEIRA, 14 DE MARÇO 2023 | N.º 723 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Joana Alvim, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 20 PÁGINAS PÁGINA 2 ABMG APROVA PLANO DE INVESTIMENTO DE NOVE MILHÕES DE EUROS DE ÁGUA E DRENAGEM HUC DESLOCAM DOENTES MENOS GRAVES PARA OS COVÕES DURANTE OBRAS NA URGÊNCIA PÁGINA 5

Águas do Baixo Mondego e Gândara candidata obras de sete milhões de euros em Montemor-o-Velho

Aempresa intermunicipal Águas do Baixo Mondego e Gândara (ABMG) vai candidatar a apoios comunitários projectos para o concelho de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, no valor de cerca de sete milhões de euros.

“Prevemos investir mais de sete milhões de euros até 2028/2029, se os nossos projectos forem contemplados. Temos mais projectos, mas naquilo que achamos que é o racional do equilíbrio do pacote para a região Centro, a ABMG necessita de investir, no concelho de Montemor-o-Velho, quase 7,5 milhões de euros”, disse hoje o presidente do conselho de administração da ABMG, Mário Jorge Nunes, à margem da visita às empreitadas realizadas no Município de Montemor-o-Velho.

No que respeita ao quadro comunitário Portugal 2030, a ABMG já tem finalizados, neste concelho, os projectos de construção das redes de Carapetos, Chãs, Porto Luzio, Casal da Areia, Casal dos Moutinhos, Ninho de Grou, Casal dos Silvas e Casal Raposo.

Existem seis projectos prontos a serem candidatados, que neste momento estão em fase de revisão, entre os quais a construção da rede de drenagem de Catarruchos, Arneiro, Tecelão, Pelicanos e Bizarros.

A empresa intermunicipal Águas do Baixo Mondego e Gândara (ABMG), que agrega os municípios de Montemor-o-Velho, Soure e Mira, vai candidatar a apoios comunitários, através do Portugal 2030, projectos que totalizam cerca de 15 milhões de

euros.

Em 2023, a ABMG aprovou, em Assembleia Geral, um orçamento no valor de mais de sete milhões de euros e um plano de investimento de cerca de nove milhões de euros, do qual constam investimentos com recurso a fundos próprios de 1,3 milhões de euros.

“São as obras mais emergentes e que são necessárias para que o sistema funcione independentemente da velocidade a que os grandes investimentos andam”, frisou Mário Jorge Nunes.

A remodelação geral da estação elevatória de saneamento da Rua Nossa Senhora do Pranto, em Pereira, a remodelação de quadros eléctricos e vários equipamentos de bombagem em elevatórias de saneamento, a melhoria na rede de abastecimento de água, em vários locais, a substituição de condutas, válvulas e outros equipamentos em vários reservatórios, assim como a substituição de bombas e melhoria das tubagens em várias captações são alguns dos investimentos executados com fundos próprios no concelho de Montemor-o-Velho.

A ABMG - Águas do Baixo Mondego e Gândara é uma empresa intermunicipal criada pelos municípios de Mira, de Montemor-o-Velho e de Soure com o objectivo de assegurar o abastecimento de água e o saneamento de águas residuais para um universo de cerca de 30 mil clientes e 53 mil habitantes.

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Camacho Vieira homenageado no 5.º aniversário do falecimento

No Cemitério da Conchada, em Coimbra, a Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra (AAEC) promoveu, no domingo, uma evocação de Augusto Camacho Vieira, médico que foi um dos nomes maiores da canção de Coimbra, falecido há exactamente cinco. Está sepultado ao lado de Luís Goes, num jazigo da Câmara Municipal de Coimbra, que ostenta a seguinte inscrição: “À imortalidade de figuras ilustres da Academia e da cidade de Coimbra”.

Foi junto a este jazigo que começou por usar da palavra o presidente da AAEC, Jorge Castilho, aludindo à personalidade de Camacho Vieira enquanto médico (designadamente da Selecção Nacional de Futebol e do Belenenses), mas sobretudo enquanto um dos nomes maiores da canção de Coimbra, como cantor e compositor.

Natural de Godinhela (Miranda do Corvo), Camacho Vieira licenciou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, ao mesmo tempo que se dedicava à canção coimbrã.

Como referiu Jorge Castilho, foi ele o cantor na primeira serenata de Coimbra transmitida pela Emissora Nacional (em 1946) e as suas primeiras gravações datam de 1953, tendo

gravado vários discos (o último dos quais em 2004), acompanhado por vários dos mais notáveis músicos de Coimbra.

O presidente da AAEC evocou também outra figura destacada da canção de Coimbra, o médico Sutil Roque, falecido no mesmo dia de Camacho Vieira. E aproveitou para referir que no próximo dia 25, na Câmara da Lousã, vai ser prestada homenagem a Carlos Carranca, outro nome grande da Academia de Coimbra, com a apresentação do seu último livro e do Prémio Literário com o seu nome.

Falou depois o vice-Reitor João Nuno Calvão da Silva, que se con-

gratulou com a iniciativa da AAEC e elogiou a figura de Camacho Vieira, sublinhando também a importância que a Universidade de Coimbra reconhece aos seus antigos alunos.

José Pedro Camacho Vieira, sobrinho do cantor, agradeceu a homenagem, em nome da família, recordando como o seu tio sempre manifestou o desejo de ser sepultado em Coimbra – o que demonstra o amor pela cidade.

Usaram ainda da palavra alguns outros amigos e admiradores do homenageado, designadamente José Miguel Baptista, Américo Santos, José Paulo Soares e Nuno Tavares.

Seguiu-se uma breve actuação de um grupo da Secção de Fado da AAC, composto por Vasco Rodrigues (viola), João Barreirinhas (guitarra) e Daniel Tadeu (voz), que interpretaram duas das composições que Camacho Vieira celebrizou.

A sessão terminou com o vibrante grito académico FRA em homenagem a Camacho Vieira.

Registe-se que entre os presentes esteve o vice-presidente da AAC, Renato Daniel, e um colega de “República” de Camacho Vieira, o médico Gil Agostinho.

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Apresidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, enviou uma carta à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, pedindo a revisão urgente do SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública). De acordo com a autarca “o sistema tem funcionado como um obstáculo injusto e incompreensível ao reconhecimento do mérito de inúmeros trabalhadores da Administração Local, sendo um sério entrave ao desenvolvimento de dinâmicas mais favoráveis à modernização dos serviços”.

Na carta, também enviada ao secretário de Estado da Administração Local e Orde-

Pública

do sistema actual (1, 3 e 5). A edil propõe ainda que a subida de posição remuneratória se opere com a obtenção de 6 pontos em vez dos actuais 10 pontos, o que permitiria aos trabalhadores que têm regularmente um desempenho adequado subir de posição remuneratória ao fim de seis anos e não dos actuais 10 anos.

namento do Território, à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), à CIM - Região de Coimbra e aos sindicatos, Helena Teodósio propõe a duplicação das quotas para o Desempenho Relevante, passando de 25% para 50%, e a atribuição de Excelente a 10% dos trabalhadores em vez de apenas 5%.

Também sugere a exclusão dos titulares de cargos dirigentes das quotas de Desempenho Relevante, assim como dos trabalhadores dos Gabinetes de Apoio à presidência. Além disso, Helena Teodósio propõe a realização de avaliações anuais em vez de bienais e uma valorização intermédia das competências comportamentais (1, 2, 3, 4 e 5), em vez

Helena Teodósio argumenta que o sistema de avaliação de desempenho actual está desfasado dos objectivos das entidades públicas e que “só um número residual deles consegue escapar, em virtude da imposição de quotas que de tão restritas são absolutamente inaceitáveis”. Ela defende que qualquer sistema de avaliação de desempenho deve contemplar incentivos aos avaliados e proporcionar-lhes oportunidades de progressão na carreira em função dos resultados da sua actividade.

A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede enfatiza que é essencial que a Administração Local evolua para um sistema de governança que disponha de mecanismos para valorizar e motivar os trabalhadores, premiando todos quantos diariamente dão o melhor de si em benefício das comunidades e dos cidadãos.

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Helena Teodósio defende revisão do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração

HUC pedem que doentes menos graves vão para o Hospital dos Covões

Os Hospitais de Coimbra emitiram um apelo à população para que não recorra ao serviço de urgência sem antes contactar os cuidados de saúde primários ou a Linha Saúde 24 horas. O objectivo é reduzir o número de pessoas na urgência do pólo principal, que está a ser remodelada e ampliada, num projecto que deve ser concluído em Junho do próximo ano.

A partir de amanhã (15), os doentes não referenciados pela Linha SNS 24 ou pelo Centro de Saúde devem dirigir-se ao serviço de urgência do pólo Hospital Geral (Covões), que passará a funcionar entre as 8h00 e as 24h00 com uma equipa reforçada. De acordo com o director clínico Nuno Devesa, os doentes menos complexos, identificados como pulseiras verdes ou azuis durante a triagem, serão também deslocados para o Hospital Covões, a fim de minimizar os impactos das obras e reduzir a pressão na urgência.

Segundo Nuno Devesa, as obras foram divididas em várias fases de modo “a diminuir o impacto que pode haver no funcionamento normal da urgência, que vai continuar a assegurar todas as valências na região Centro e no país, que só existem neste hospital, nomeadamente a viva

verde AVC do trauma e a neuroimagiologia de intervenção”.

A intervenção vai decorrer em sete fases sucessivas, iniciando-se pela ampliação e seguindo-se no interior do edifício, onde cada fase subsequente supõe a conclusão da fase anterior.

“A obra, no planeamento, foi dividida em fases de modo que haja sempre espaço e capacidade de resposta”, reiterou o director clínico, que considerou os trabalhos “uma necessidade, que visam aumentar e melhorar a capacidade de resposta ao doente da urgência”.

O director do Serviço de Urgência João Porto disse aos jor-

nalistas que aquela valência já está a funcionar com espaço reduzido, pelo que os doentes menos graves devem ao “máximo” evitar sobrecarregar o polo principal do Centro Hospitalar.

No caso dos doentes menos graves triados no polo principal, o CHUC vai providenciar transporte adequados às necessidades para que aqueles utentes sejam transferidos para o Hospital dos Covões.

No polo principal e no polo dos Covões, o CHUC atende diariamente, em média, entre 500 e 600 pessoas, quando o ideal seria cerca de metade, segundo os responsáveis da unidade.

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TERÇA-FEIRA, 14 DE MARÇO 2023 6 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf nós podemos ajudá-lo! FALE CONNOSCO. a sua empresa PROMOVAAQUI CONTACTE-NOS: 239 497 750 // 917 039 033 jornalcp.adelaidepinto@gmail.com

Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno em Góis e Arganil promete grande competição

No próximo fim de semana, o Góis Moto Clube será o anfitrião da segunda prova do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, que será realizada nos territórios de Góis e Arganil. Embora a fase de inscrições ainda esteja em andamento, espera-se uma grande competição, e o clube está preparado para lidar com a pressão organizativa e receber os melhores pilotos da actualidade.

A organização escolheu um percurso que qualquer piloto desejaria correr, oferecendo incentivos para disputar em diversas categorias e se destacar como o mais rápido do grupo. A 30.ª edição do Raide “Paraíso do Todo o Terreno” Góis - Arganil terá competições em várias categorias, incluindo Motos, Quad, SSV, além de

troféus para Hobby, Promoção, Veteranos, Senhoras, Juniores e e-SSV (eléctrico/híbrido). O evento começa na sexta-feira, 17 de Março, com as verificações técnicas e documentais ocorrendo das 16h00 às 22h00 na sede social do Góis Moto Clube. O sábado, 18 de Março, será reservado para o prólogo às 9h00, com 2,9 km, para alinhar os concorrentes para a primeira prova especial cronometrada, com início às 12h30 e 148,69 quilómetros de distância.

No domingo, dia 19, a segunda prova especial cronometrada terá início às 9h00, com a mesma distância do dia anterior. Uma terceira especial, com apenas 2,9 km, está programada para as 13h00 em frente à sede do Góis Moto Clube, e a cerimónia de premiação ocorrerá às 15h30.

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Projecto coordenado pela UC promove saúde mental de crianças de famílias vulneráveis

Professores e outros profissionais da educação e da saúde vão ser treinados no âmbito de um projecto europeu que visa promover a saúde mental de crianças de familiares vulneráveis, anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).

O projecto “Let’s Talk About Children” que, em Portugal, é coordenado pela UC e conta também com a participação do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), junta onze instituições de nove países.

O objectivo é o de que os profissionais “possam adquirir novas competências para trabalhar com as famílias em prol do bem-estar das crianças” que vivem em “contextos familiares vulneráveis, como, por exemplo, famílias em que há casos de doença mental, carências económicas ou dificuldades na integração social”, referiu a UC.

O “Let’s Talk About Children” será implementado em escolas do primeiro e do segundo ciclos da região de Coimbra e em serviços de psiquiatria e saúde mental para crianças e adultos a nível nacional.

Coordenado pela Universidade de Turku, na Finlândia, o projecto foi financiado pela Comissão Europeia com cerca de três milhões de euros no âmbito do programa EU4Health (que apoia projectos que respondem a desafios na área da saúde).

A intervenção a implementar baseia-se na metodologia que dá nome ao projecto.

Trata-se de “uma intervenção psicossocial criada na Finlândia, pela psiquiatra Tytti Solantus, baseada na evidência, centrada na criança e na família, cujo objectivo principal é a promoção da saúde mental das crianças, bem como a prevenção da transmissão intergeracional de problemas de saúde mental”, explicou o docente da Faculdade de Medicina da UC, especialista em psiquiatria e coordenador do projecto em Portugal, Joaquim Cerejeira.

Segundo Joaquim Cerejeira, “esta metodologia contempla o treino de profissionais que lidam com famílias para que possam adquirir competências específicas, que serão fundamentais para que reconheçam precocemente as necessidades psicossociais das crianças e das suas famílias”.

Durante a primeira etapa de implementação do projecto, serão auscultadas as entidades que prestam apoio

a famílias em situações de vulnerabilidade, como escolas, autarquias, serviços de saúde e associações.

O objectivo é “identificar e avaliar as respostas existentes, bem como as suas limitações e dificuldades”, acrescentou o docente.

Depois, terá início a capacitação dos profissionais que lidam com as famílias e com as crianças nos contextos educativo e da saúde.

Este treino levará os profissionais a adquirirem metodologias que os levem a “reconhecer precocemente famílias em situação de vulnerabilidade e, através de intervenções multidisciplinares, promover as competências parentais, o desenvolvimento psicossocial das crianças e a saúde mental de toda a família”, acrescentou.

O trabalho de auscultação já se encontra em curso, estando prevista a fase de capacitação dos profissionais de saúde para o mês de Junho. A apresentação pública do projecto acontecerá no início desse mês, na UC, durante o simpósio “Vamos falar sobre crianças”.

Em Portugal, participam no projecto, além de Joaquim Cerejeira, a investigadora da Faculdade de Medicina da UC e do Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra Ana Paula Silva, a docente da mesma faculdade e especialista em pediatria Fernanda Rodrigues, a psiquiatra Tânia Vieira da Silva (que lidera a equipa do CHUC) e as pedopsiquiatras Maria Laureano e Sara Pedroso.

O projecto estará em curso até 2025, envolvendo instituições de Portugal, Finlândia, Chéquia, Bélgica, Itália, Estónia, Grécia, Polónia e Roménia.

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Coimbra realiza primeira Feira do Fumeiro

Começa já na sexta-feira e prolonga-se durante todo o fim-de-semana (de 17 a 19) a primeira edição da Feira do Fumeiro em Coimbra. O evento organizado pela União das Freguesias (UF) de Coimbra conta com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e vai realizar-se no Aquartelamento de Santana, onde está sediado o Comando da Brigada de Intervenção.

“Era um evento há muito solicitado pelos produtores que costumam vir a Coimbra durante o Mercado de Natal”, começou por referir João Francisco Campos, presidente da UF de Coimbra, durante a apresentação do evento que decorreu hoje (14).

Ao longo destes três dias vão marcar presença 11 fumeiros vindos por vários cantos do país, como

por exemplo de Oliveira do Hospital, Bragança, Seia, Viana do Castelo, Moimenta da Beira, Guarda e Tábua. Para além dos enchidos haverá também produtos em exposição e à venda, como o queijo, presunto e mel.

José Manuel Silva, presidente da CMC, marcou presença na apresentação do certame e falou da necessidade de “Coimbra se afirmar na gastronomia”. “ Nós queremos dar cada vez mais visibilidade aos produtos endógenos do nosso concelho”, frisou, adiantando que espera que esta iniciativa se “afirme e que possa crescer para o futuro”.

Já o autarca da UF de Coimbra salienta que a Feira do Fumeiro deste ano seja a primeira de muitas e que as pessoas possam vir conhecer e visitar, desfrutando depois da cidade

de Coimbra, principalmente do Jardim Botânico e do Jardim da Sereia que se encontram muito próximos ao local do evento.

Para além da mostra gastronómica, a Feira conta também com um espaço dedicado às criança e no dia 19, Dia do Pai, haverá também um espaço dedicado aos filhos e pais.

A autarquia convidou ainda a Pastelaria Vasco da Gama, Praxis e Empório do Tuca & Tasca do Ronaldão para comercializarem pão tradicional ou broa, cerveja artesanal e vinho junto de todos aqueles que passarem pelo espaço.

A 1.ª edição da Feira do Fumeiro de Coimbra tem entrada gratuita e abre portas na sexta-feira das 17h30 às 20h00. No sábado regressa das 10h00 às 20h00 e no último dia funciona das 10h00 às 18h00.

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O B R I G A D O !

Sabores do campo e do rio conquistaram muito público em Montemor-o-Velho

Oprimeiro fim-de-semana do Festival do Arroz e da Lampreia trouxe a Montemor-o-Velho milhares de visitantes que apreciaram os sabores do campo e do rio e também o vasto programa de animação e actividades para todas as idades.

“Nos últimos anos temos vindo a reforçar e a melhorar o festival e, por isso, é muito gratificante ver que as famílias e os grupos de amigos escolhem Montemor-o-Velho para se divertir e degustar a nossa gastronomia. O Festival do Arroz e da Lampreia continua a deixar a sua marca também no panorama regional”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão.

A viagem pela gastronomia, pelo artesanato e por tantas outras riquezas do concelho começou na sexta-feira, dia 10 de Março, ao som dos músicos das centenárias filarmónicas do concelho, e prolonga-se até 19 de Março.

“Este festival é a afirmação dos produtos endógenos do concelho, da tradição e de Montemor-o-Velho”, avançou, na cerimónia de inauguração do evento, Emílio Torrão, na companhia do presidente da Assembleia Municipal, Fernando Ramos.

O espaço do festival cresceu e está “mais surpreendente e espectacular”, sublinhou o edil Montemorense que aproveitou o momento para elogiar os produtores locais que “são verdadeiros exemplos de resiliência, de coragem e de muito sentido de missão na promoção” dos produtos feitos e produzidos no concelho.

Com palavras de agradecimento a todos os que fazem do festival um evento especial, Emílio Torrão mostrou-se muito satisfeito por se estar perante “um dos maiores eventos gastronómicos da região Centro”.

Os concertos de Mónica Sintra, de Marco Rodrigues, as danças e os cantares protagonizados pelo associativismo do concelho ou as visitas guiadas no comboio turístico foram

alguns dos ingredientes que trouxeram animação redobrada à celebração dos sabores do campo e do rio. De Montemor-o-Velho para o Mundo, este sábado, o Festival do Arroz e da Lampreia foi palco do Aqui Portugal, da RTP1, num programa inteiramente dedicado à cultura, à identidade, à gastronomia, às tradições e à promoção do concelho.

Com um programa pensado para todas as idades, a ementa tem o arroz Carolino do Baixo Mondego e a surpreendente lampreia como anfitriões, mas, até dia 19 de Março, há muitas iguarias para saborear e apreciar à mesa das cinco tasquinhas e das quatro petisqueiras e, no final, descobrir os espaços de doçaria tradicional e conventual do concelho.

As propostas são muitas e variadas e, em família ou com amigos, Montemor-o-Velho oferece tradição, mas também olha para o futuro, ao voltar a ser um EcoEvento Ersuc, a usar copos reutilizáveis e a promover o uso da tecnologia e do digital. Os visitantes são assim incentivados a saberem mais sobre o festival, o concelho e a região através de QrCode disponível em diversos locais do festival.

Até 4.ª feira, as tasquinhas servem almoços e jantares. A partir de 5.ª feira e até domingo, dia 19 de Março, o programa regressa com muita animação, não faltando o mercado de produtos endógenos e doçaria, os stands de artesanato ou, por exemplo, o espaço infantil Morlândia, com insufláveis e com as sessões de robótica.

A par da mostra nos restaurantes aderentes, a decorrer durante todo o mês no concelho, o festival acontece, de forma virtual, em www.festivalarrozlampreia.pt.

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TERÇA-FEIRA, 14 DE MARÇO 2023
TERÇA-FEIRA, 14 DE MARÇO 2023 12 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf Rua Adriano Lucas, 216 - Fração D, Eiras | 3020-430 Coimbra OUÇA A www.radioregionalcentro.pt

Teatro Nacional D. Maria II marca presença em Santa Maria da Feira

Entre os dias 18 e 19 de Março, o Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, desloca-se até Santa Maria da Feira para dar vida à instalação artística “Observatório dos Rios”. A equipa multidisciplinar do Teatro Nacional D. Maria II está, desde meados de fevereiro, a trabalhar com grupos da comunidade da Feira, no âmbito do projecto “Odisseia Nacional” que vai percorrer o país ao longo deste ano.

“‘Observatório dos Rios’ é uma instalação artística e um percurso performativo que convidam a reflectir sobre a importância dos ecossistemas fluviais. Produzido pelo colectivo Guarda Rios, o projecto conta com a participação activa dos alunos do Curso de Artes da Escola Secundária de Santa Maria da Feira (11ºL), da Orquestra Criativa de Santa Maria da Feira, de tricotadeiras do projecto comunitário ‘Ponto Fogaça’ e do grupo ‘Observatório dos Rios de Santa Maria da Feira’”, explica a autarquia.

No próximo sábado, às 15h00, e domingo, às 10h00, esta criação será apresentada ao público, tendo como ponto de partida o Imaginarius Centro de Criação.

Da “Odisseia Nacional” fazem ainda parte outras iniciativas, tais como as visitas encenadas ao Cineteatro António La-

moso, a decorrer de 20 a 22 deste mês. Alunos e professores do 1.º ciclo do concelho são, assim, convidados a embarcar “numa viagem conduzida pelo colectivo multidisciplinar de criação ‘Plataforma285’, que apresentará um espectáculo em andamento, em formato de visita mais ou menos guiada”, conta o Município. Salienta, ainda, que “neste ‘Primeiro Andamento’, os participantes farão um périplo pelo foyer, auditório, camarins, escritórios, varanda técnica e palco da carismática sala de espectáculos de Santa Maria da Feira. Ao longo do percurso, haverá ainda momentos para visualização de um vídeo, interação através de jogos e oportunidades únicas para as crianças experienciarem o papel de actores, técnicos ou público”.

Já no dia 25 de Março, pelas 21h30, sobe a palco do António Lamoso “O Misantropo - por Hugo van der Ding e Martim Sousa Tavares a partir de Molière”, com encenação de Mónica Garnel. A peça conta com a participação dos actores Ana Guiomar, David Esteves, Inês Vaz, Joana Bernardo, João Vicente, José Neves, Manuel Coelho e Manuel Moreira.

De recordar que, ao longo de 2023, o Teatro Nacional D. Maria II vai deslocar-se a todas as regiões do país com vista a apresentar uma programação que integra espectáculos, projectos de participação, formação e actividades para as escolas.

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Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)
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Joana Marques Vidal e José Mouraz Lopes em Cantanhede para debater “Ética, Cidadania, Governança e Corrupção”

Aex-Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, e o Juiz do Tribunal de Contas, José Mouraz Lopes, vão estar em Cantanhede para participar num colóquio sobre “Ética, Cidadania, Governança e Corrupção”.

Trata-se de uma iniciativa conjunta da Comissão Diocesana de Justiça e Paz de Coimbra e do Município de Cantanhede que decorrerá no auditório do Centro Paroquial S. Pedro, no próximo dia 23 de Março, quinta-feira, a partir das 21h15.

Destinado a fomentar a reflexão sobre os princípios e valores que devem regular a actuação dos indivíduos em sociedade e no seio das organizações, o colóquio contará também com a participação de José Santos Cabral, Juiz Conselheiro do

Supremo Tribunal de Justiça, e Manuel Castelo Branco, ex-presidente e actualmente professor do ISCAC, este último na qualidade de moderador.

Joana Marques Vidal foi Procuradora-Geral da República entre 2012 e 2018, período durante o qual geriu alguns dos processos judiciais mais mediáticos, com especial incidência na criminalidade económico-financeira, tendo a sua actuação merecido amplo reconhecimento público, quer da magistratura e entidades públicas, quer da sociedade em geral.

Depois de terminado o mandato, a magistrada iniciou funções no Gabinete do Ministério Público junto do Tribunal Constitucional, por onde passam os processos de fiscalização

de constitucionalidade e os de fiscalização dos financiamentos políticos.

Já José António Mouraz Lopes é Juiz do Tribunal de Contas, mas já desempenhou funções de director Nacional Adjunto da Polícia Judiciária e Presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses.

A visão sobre os princípios e valores que devem pautar o exercício de cargos públicos e os mecanismos de prevenção com que pode ser evitada a ocorrência de desvios, nomeadamente em sede do processo legislativo, na aplicação das leis, bem como na criação de condições para uma efectiva fiscalização das práticas administrativas, deverão ser a tónica das intervenções de Joana Marques Vidal e José António Mouraz Lopes.

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Jovem da Lousã condenado a pena de prisão suspensa por pornografia de menores

OTribunal de Coimbra condenou a uma pena de prisão de três anos e seis meses, suspensa na sua execução, um jovem de 23 anos da Lousã pela prática de três crimes de pornografia de menores, afirmou hoje o Ministério Público.

Em nota publicada no seu ‘site’, a Procuradoria Regional de Coimbra afirmou que um jovem de 23 anos foi condenado pela prática de três crimes de pornografia de menores agravados, numa pena única de três anos e seis meses de prisão, suspensa na sua execução por cinco anos, sujeito a regime de prova.

“O Tribunal considerou provado, para além do mais, que, em 2019, no concelho da Lousã, o arguido parti-

lhou, através de redes sociais, fotografias e vídeos que continham imagens de actos sexuais explícitos expondo crianças com idade inferior a 14 anos”, refere a nota.

O Tribunal de Coimbra “considerou que a prova digital constante do processo foi validamente obtida”, entendendo que o acórdão do Tribunal Constitucional relativo aos metadados, no contexto do crime de pornografia de menores, “não tinha qualquer impacto na prova recolhida”.

A decisão foi proferida na sexta-feira.

Na fase de inquérito, o processo foi dirigido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal da Comarca de Coimbra, coadjuvado pela Directoria do Centro da PJ.

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Centro de Medicina de Reabilitação da Tocha reabre biblioteca científica

OCentro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais (CMRRC-RP), na Tocha, no concelho de Cantanhede (distrito de Coimbra), vai reabrir, na segunda-feira, a biblioteca científica do antigo Hospital Colónia Rovisco Pais.

A abertura da biblioteca científica está agendada para a próxima semana, na segunda-feira, dia 20 de Março, aquando da visita do director executivo da Sasakawa Health Foundation, no Japão.

A biblioteca científica do antigo Hospital Colónia Rovisco Pais, recentemente requalificada, constituirá mais um pólo do Núcleo Museológico do Centro, inaugurado em 2021.

A biblioteca vai passar a disponibilizar aos investigadores “o seu acervo documental, especializado nas áreas

de medicina, saúde pública, dermatologia e leprologia, onde se incluem publicações de todo o mundo, algumas raras em Portugal, e que auxiliaram o corpo clínico da antiga leprosaria no tratamento e estudo da doença de Hansen, desde 1947”, acrescenta nota enviada.

O CMRRC-RP recebe na segunda-feira a visita de Takahiro Nanri, director executivo da Sasakawa Health Foundation, instituição japonesa que tem apoiado, desde 2017, o projecto de salvaguarda e revitalização do património do antigo Hospital Colónia Rovisco Pais, também conhecido por leprosaria nacional.

Pelas 15h00 está prevista a cerimónia de abertura da biblioteca, na qual deverão marcar presença a directora Regional de Cultura do Centro, Suza-

na Menezes, e a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio.

A DRCC dá ainda nota de que o Núcleo Museológico do Hospital Colónia Rovisco Pais, o único dedicado à hanseníase em Portugal, que tem sido “bastante procurado por visitantes nacionais e estrangeiros”, vai passar a disponibilizar “visitas com áudio-guias bilingues”.

Entidade inserida no Serviço Nacional de Saúde (SNS), o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro presta “cuidados de saúde diferenciados na área da medicina física da reabilitação à população residente na sua área de influência, correspondente aos seis distritos da Região de Saúde do Centro” (Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu).

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Investigadores da UMinho desenvolvem nanomateriais para terapia combinada do cancro

Uma equipa dos Centros de Física e de Química da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM), com a colaboração do Instituto de Polímeros e Compósitos, da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e do Centro CINBIO da Universidade de Vigo, desenvolveu novos nanomateriais que permitem a libertação controlada e localizada de fármacos utilizados, por exemplo, no combate ao cancro.

Os cientistas conceberam um hidrogel contendo nanopartículas de ouro, que permite a libertação de fármacos e o controlo da taxa de libertação através do uso de um laser na região do infravermelho, algo que não acontece com os medicamentos tradicionais. Os primeiros resultados do estudo foram tema de capa da conhecida revista Soft Matter, da Royal Society of Chemistry.

“Na quimioterapia convencional, grande parte do fármaco que é administrado tem efeitos adversos no organismo, e o que atua no local alvo é uma pequena parte. Com este material, conseguimos ultrapassar essa limitação, pois é aplicado localmente e controlamos a libertação do fármaco, ajustando a terapia e evitando que o paciente tenha que ir constantemente fazer tratamentos ao hospital”, refere Sérgio Veloso, investigador do Centro de Física e aluno do doutoramento em Física na UMinho. O avanço permite ultrapassar limitações na administração de fármacos antitumorais, nomeadamente a baixa solubilidade em água, a baixa biodisponibilidade e efeitos

secundários adversos.

A formulação em gel engloba lipossomas, que possibilitam o encapsulamento do agente bioativo, e nanopartículas de ouro, que permitem que a aplicação de radiação infravermelha resulte num aumento da libertação do fármaco encapsulado, por via do aquecimento local promovido pelas nanopartículas, conhecido como hipertermia. Por sua vez, a hipertermia atua como terapia adjuvante e contribui para o aumento da eficácia do agente bioativo. O estudo permitiu compreender diferentes fatores que influenciam a resposta do material ao estímulo laser, além de saber como modelar as propriedades do gel com os compósitos

utilizados.

O material está a ser estudado através de ensaios biológicos em modelos celulares tridimensionais, para que possa depois ser testado com modelos in vivo. “Temos indicações bastante positivas. O material é biocompatível e temos resultados muito promissores”, acrescenta Sérgio Veloso. A investigação vai continuar com o desenvolvimento de materiais mais sofisticados, para permitir um controlo total da libertação de fármaco, capazes de promover um tratamento mais eficaz e a entrega controlada e segura de diversos fármacos antitumorais.

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Universidade do Minho

Movimento saúda reversão de abate de árvores em Coimbra mas “sabe a pouco”

Omovimento ambientalista ClimAção Centro saudou hoje a reversão do abate de 83 árvores previsto na empreitada do ‘metrobus’ em Coimbra, mas considerou que a medida “sabe a pouco”.

A reversão do abate de 83 árvores no centro de Coimbra, proposta aprovada na segunda-feira em reunião da Câmara Municipal, “sabe a pouco”, afirmou hoje o membro do ClimAção Centro, Miguel Dias, numa conferência de imprensa conjunta do movimento ambientalista com a Interdito, grupo de expressão dramática da Faculdade de Psicologia, que já organizou no passado uma manifestação contra o abate de árvores na cidade.

“No fundo, a reversão do abate destas 83 árvores mostra que havia abates desnecessários, feitos fora do canal. Fez-se o lógico e o óbvio, mas, se tivesse havido esta postura mais cedo, mais árvores teriam sido poupadas ao abate”, disse Miguel Dias.

O activista recordou que, no decorrer da empreitada do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), aconteceu recentemente um “massacre” de árvores na zona do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

“Ficamos satisfeitos com qualquer salva, mas sabe a pouco”, disse.

Num comunicado distribuído na conferência de imprensa, os dois grupos criticam o avanço, mesmo assim, do corte de 11 árvores na Rua Lourenço Almeida de Azevedo, uma via “icónica” da cidade, junto à Praça da República, e conhecida pelas cores das flores das suas árvores – amarelo e roxo (as cores da cidade).

“A rua ficará sem 15% do total das suas árvores”, concluem, ques-

tionando a ideia de que haverá espécimes abatidos por motivos de doença, quando as árvores sobreviveram “à tempestade Leslie” e à intervenção urbanística ali realizada em 2020.

Para os grupos, o plano de reversão do município “não teve a ousadia de ir além do óbvio e elementar”.

Miguel Dias considerou que se devia “pelo menos propor uma alteração dos locais de embarque” do SMM para procurar poupar mais algumas árvores, considerando que alguns abates serão também provocados pelas obras relacionadas com infraestruturas de saneamento e água.

Os grupos consideram ainda que

o número de abates revertidos agora revelado pela Câmara estará “inflacionado”, desafiando o executivo a divulgar os planos originais de abates.

“É preciso salvaguardar o património lindíssimo que temos em Coimbra, neste caso as árvores”, defendeu Margarida Pedroso Lima, da Interdito, defendendo que o trajeto do SMM fosse alterado para salvar o máximo de árvores possível.

A 21 de março, Dia Internacional da Árvore, pelas 18:00, os dois grupos vão dinamizar um “abraço às árvores” da Rua Lourenço Almeida de Azevedo e sensibilizar a população para o “atentado à estrutura ecológica urbana da cidade”.

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