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Passagem dos símbolos por Coimbra tem sido uma realidade inesquecível

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A cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani chegaram ao CHUC pelas 10h00, onde os esperavam a Phartuna, duas dezenas de crianças do Infantário Caracol e vários funcionários do hospital.

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Tradicionalmente, nos meses que antecedem cada JMJ, os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem.

Com 3,8 metros de altura, a cruz peregrina, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, foi confiada por João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo.

Desde aí, a cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou a quase 90 países.

Já o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços, tem 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, e está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália.

À entrada dos CHUC e antes da bênção dos símbolos, protagonizada pelo Bispo de

Coimbra, a vogal executiva do conselho de administração do Centro Hospitalar, Célia Cravo, congratulou-se com a passagem dos símbolos por um local que também ele “é um símbolo da cidade”.

Também Virgílio Antunes vincou que este é um local icónico, que vê como “uma pequena cidade onde existem pessoas muito diferentes umas das outras”, mas também onde “todos procuram unir-se em favor do bem comum, que é aquilo que a cruz de Cristo significa”.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires

(1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

A edição deste ano, que será encerrada pelo Papa, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.

O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJLisboa2023, no dia 23 de Outubro de 2022, no Vaticano, após a celebração do Angelus. Este gesto marcou a abertura mundial das inscrições para o encontro mundial de jovens com o Papa.

Até ao momento já iniciaram o processo de inscrição mais de meio milhão de jovens.

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