“Campeão das Províncias” - 29/12/2022

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO 2022 | N.º 671 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 20 PÁGINAS IPO DE COIMBRA HÁ 60 ANOS A TRATAR DOENTES GRAVES

O doente no centro do cuidar nos 60 anos do IPO de Coimbra

OInstituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra celebrou, esta quinta-feira, 60 anos e assinalou a data com o bolo de aniversário e a apresentação do programa comemorativo que vai decorrer até Dezembro de 2023.

Para a presidente do Conselho de Administração do IPO de Coimbra, Margarida Ornelas, esta instituição continua a transmitir a todos os profissionais de saúde os valores de colocar “o doente no centro do cuidar”, assinalando que é um Centro de Referência de Oncologia do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e está em linha com os centros congéneres europeus.

Margarina Ornelas recordou a história do IPO de Coimbra, que começou com a aquisição de uma vivenda, em 1953, e iniciou a actividade em 29 de Dezembro de 1962, acentuando o contributo de todos aqueles que ajudaram a traçar este caminho, num percurso que “dignifica a saúde e que a todos deve orgulhar”. Recordou Francisco Gentil Martins, que criou as unidades oncológias em Portugal, assim como o fundador do IPO de Coimbra, o médico Luís Raposo, e um dos presidentes

do Conselho de Administração que “mais tempo se dedicou a esta casa”, o médico Manuel António.

Margarida Ornelas considerou esta data que assinala 60 anos um momento “muito importante”, não só para o IPO mas também para a população de Coimbra e da região Centro, daí que as celebrações procurem “envolver todos”. Nesta linha, o lema das comemorações - “Construindo o presente entre o passado e o futuro” - traduz uma passagem de testemunho entre gerações e “a busca da excelência no cuidar”.

Feito de pessoas

As comemorações procuraram evidenciar que o IPO “é feito de pessoas” e que são os profissionais que “fazem a diferença e tornam esta casa tão especial e de que todos se orgulham”. O programa comemorativo é coordenado pela médica Regina Silva, esposa de Manuel António, ex-presidente do IPO de Coimbra, e está repartido por seis eixos: pessoas; comunidade; cuidado; memória, ciência; e futuro.

Já em Janeiro irá realizar-se um

almoço de Ano Novo que reunirá colaboradores e doentes que não tenham restrições alimentares, enquanto que para 4 de Fevereiro, Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, está marcada a caminhada “Por uma vida saudável”.

Em Março e Abril haverá duas conferências, uma sobre o “Cuidar” e outra subordinada ao tema “A literacia em saúde e a Estomaterapia”. Em Setembro decorrerá uma acção subordinada ao tema “Capacitar a Pessoa com Ostomia” e projecta-se inaugurar a exposição “IPO Coimbra - Um Caminho com História, um percurso com futuro”, enquanto que Outubro será o mês destinado à sensibilização da comunidade hospitalar para o doente com ostomia.

O eixo da ciência inclui, em Maio, uma conferência subordinada ao tema “Oncologia, que futuro?”, e durante o 4.º trimestre de 2023 decorrerão as sessões que integrarão a “Open Week - IPO de Coimbra”, lideradas pelos grupos multidisciplinares de Patologia do IPO de Coimbra e que terão como principal objectivo a divulgação das boas práticas, partilha de conhecimento e a proximidade com os Cuidados de Saúde Primários.

O programa inclui a iniciativa “Cápsula do Tempo”, a realizar em Novembro, que constará da recolha de testemunhos de profissionais, representativos de cada grupo profissional, com a finalidade de serem lidos futuramente, assim como a realização de uma Gala no Convento São Francisco.

Destaque, ainda, para a peça escultórica que cerca de dezena e meia de artistas vão criar para eternizar esta efeméride. O artista plástico Vítor Costa agradeceu a “inclusão da arte nas celebrações” e assumiu que este será “um desafio difícil e fascinante”.

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Preço das casas para arrendar em Portugal subiu 20,2% em 2022

Os preços das casas para arrendar em Portugal apresentaram uma subida de 20,2% em 2022, considerando os dados de Dezembro de 2022 e do mesmo mês do ano passado. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 12,9 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de Dezembro deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação mensal, a subida foi de 3,4% e a trimestral de 9,3%.

Cidades capitais de distrito

O preço de arrendamento em Novembro subiu em treze capitais de distrito, com o Porto (37,7%) a liderar a lista. Seguem-se Aveiro (37,1%), Lisboa (35%), Santarém (31,7%), Funchal (29,6%), Ponta Delgada (27,5%), Viana do Castelo (20,9%), Braga (17,6%), Leiria (17,3%), Setúbal (15,3%), Castelo Branco (14,7%), Coimbra (8,8%) e Faro (5,7%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 18 euros/m2. Porto (14,7 euros/m2) e Funchal (11,5 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. Seguem-se Aveiro (10,9 euros/m2), Setúbal (9,7 euros/m2), Faro (9,4 euros/m2), Coimbra (8,1 euros/m2), Ponta Delgada (7,7 euros/m2), Braga (7,4 euros/m2) e Viana do Castelo (7,3 euros/m2).

Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (6 euros/m2), Leiria (6,8 euros/m2) e Santarém (6,8 euros/m2).

Distritos/Ilhas

Todos os distritos e ilhas analisados apresentaram uma subida de preços das casas para arrendar em 2022. A liderar as subidas, encontram-se Vila Real (46,2%), Évora (37,6%) e Viseu (34,1%). Seguem-se Viana do Castelo (32,2%), Lisboa (28,7%), ilha da Madeira (27%), Leiria (26,6%), Porto (25,5%), Santarém (22,9%), Aveiro (21,5%), Braga (21,1%), ilha de São Miguel (19,3%), Setúbal (16%), Faro (13,5%), Castelo Branco (8,1%) e Coimbra (8,1%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (16,3 euros/ m2), seguido pelo Porto (12,3 euros/m2), Faro (11,2 euros/m2), ilha da Madeira (10,9 euros/m2), Setúbal (10,3 euros/m2), Évora (9,8 euros/m2), Aveiro (8,3 euros/m2), Viana do Castelo (8,2 euros/m2), Leiria (7,9 euros/m2), ilha de São Miguel (7,9 euros/m2), Coimbra (7,6 euros/m2), Braga (7,6 euros/

m2) e Vila Real (6,7 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se em Viseu (6,2 euros/ m2), Santarém (6,2 euros/m2) e Castelo Branco (6,3 euros/m2).

Regiões

Em 2022, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas encontra-se a Região Autónoma da Madeira (26,4%) seguida pela Área Metropolitana de Lisboa (25,7%) e Norte (23,6%). Seguem-se o Alentejo (17,9%), Centro (17%), Região Autónoma dos Açores (15,9%) e Algarve (13,5%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 15,6 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Norte (11,3 euros/m2), Algarve (11,2 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (10,8 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (7,6 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (7,6 euros/m2) e o Alentejo (8,2 euros/m2) que são as regiões mais baratas.

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Coimbra “Concelho Solidário e Saudável” proporcionou convívio

OCLDS (Contrato Local de Desenvolvimento Social) - 4G Coimbra - “Concelho Solidário e Saudável”, coordenado pela Obra de Promoção Social do Distrito de Coimbra, dinamizou actividades na interrupção lectiva do Natal.

As astividades constituem, para a maioria das crianças, uma oportunidade única de confraternização e de ocupação na interrupção lectiva do Natal, representando daí uma resposta social essencial ao equilíbrio físico, psicológico e social dos seus participantes.

Nestas actividades, destinadas a crianças em situação de vulnerabilidade social, residentes nas Uniões de Freguesia de Eiras e S. Paulo de Frades, de São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, de Santa Clara e Castelo de Viegas, e da Freguesia de Santo António dos Olivais, participaram, assiduamente, 16 crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos.

Os pequenos aventureiros participam em experiências inesquecíveis: na Oficina do Doce, em Aveiro, viajaram no tempo até aos primórdios da

doçaria conventual através da realização de um workshop de ovos-moles; e exploraram as ruas de Águeda e a decoração de Natal.

“Iinfelizmente o tempo não foi nosso amigo e impediu-nos de viver uma aventura de Natal no parque temático PERLIM, mas nem por isso baixámos os braços e no dia 23 o dia foi cheio de aventuras especiais e espaciais, uma manhã de cinema, um almoço com iguarias que os mais pequenos tanto gostam e uma tarde em que viajaram até ao espaço”, conta o CLDS- 4G Coimbra.

No cinema do Alma Shopping foi possível assistir ao filme “O Gato das Botas”, no mesmo espaço o almoço foi no McDonalds, seguiram para o espaço multiusos na Junta de Freguesia de Ceira, onde viveram aventuras espaciais, na Space Kids, uma exposição interactiva sobre a NASA promovida pela Inovtek Events, que permitiu “viajar até à lua”.

O CLDS - 4G expressa o agradecimento à Câmara Municipal de Coimbra, pelo apoio e colaboração na dinamização destas actividades.

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69% dos portugueses vão aproveitar os saldos

Segundo o estudo Observador Cetelem Natal 2022, sete em cada dez portugueses têm intenção de aproveitar os saldos, mais do dobro face ao ano passado (33%). Dos 69% que vão aproveitar estas promoções, 44% vão aproveitar para fazer compras para si ou para outros, não estando relacionadas com o Natal.

Por outro lado, 25% afirmam que vão aproveitar esta ocasião para fazer algumas compras de Natal tardias, principalmente, os inquiridos mais jovens, dos 18 aos 24 anos (35%). Já 36% dos entre-

vistados com mais de 55 anos, não tencionam usufruir dos saldos de Janeiro.

No topo da lista de compras nos saldos está o vestuário e acessórios de moda (75%), sendo uma prioridade para mais inquiridas (81% versus 69% entre os do género masculino) e para os inquiridos das faixas etárias a partir dos 45 anos (82,5%, em média). Seguem-se os perfumes e maquilhagem (30%) e os produtos para a casa (30%).

Os residentes na Área Metropolitana do Porto são os que mais

tencionam aproveitar estes saldos para fazer compras para si ou para outros (54%), enquanto mais lisboetas aproveitam para comprar presentes de Natal tardios (30%).

Comparando as regiões do país, observa-se que os residentes a Norte do país são os que mais tencionam fazer compras para si ou para outros (44%), os da região Sul são os que mais adiam a compra de presentes para esta altura (32%) e na região Centro é onde mais inquiridos dizem que não têm intenção de usufruir dos saldos de início do ano (37%).

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QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO 2022

Blogues e Facebook dão sentido de comunidade a antigos combatentes

Uma investigadora da Universidade de Coimbra analisou a participação em blogues e em grupos de Facebook de antigos combatentes na Guerra Colonial, espaços onde estes homens criam um sentido de comunidade, mesmo que com “silêncios” sobre aquele período.

O tema foi objecto de estudo da tese de doutoramento de Verónica Ferreira, investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, no âmbito do projecto de investigação CROME, que tem como objectivo fazer uma história da memória das guerras coloniais e de libertação combatidas entre o Estado português e os movimentos independentistas africanos.

O doutoramento centrou-se nas narrativas dos antigos combatentes em blogues (com especial foco para o maior blogue de veteranos, “Luís Graça & Camaradas da Guiné”) e em grupos da rede social Facebook.

Para Verónica Ferreira, a presença dos antigos combatentes em meios digitais espelha a necessidade dos próprios de “formarem uma espécie de comunidade”, de falarem das suas experiências passadas e de lhes darem um sentido.

Apesar de no Facebook e nos blogues a construção de narrativas ser diferente (nos blogues, há uma maior diversidade de relatos, enquanto o Facebook aparece como uma espécie de fórum), há “linhas narrativas transversais”, refere a investigadora.

Verónica Ferreira nota que, para lá daquilo que é partilhado, das histórias ou experiências, é importante perceber “quais os silêncios que existem”.

“É preciso perceber a história da qual não se fala. Aquilo que se fala é sobretudo de um sentimento de revolta, por não haver reconhecimento do Estado do sacrifício dos combatentes. O silêncio surge em relação à violência perpetrada”, constatou, dando ainda conta de outros “pequenos silêncios”, como a homossexualidade, que não é falada, ao contrário de temas difíceis que acabam por ser abordados como a deserção ou filhos

que foram deixados lá.

Segundo a investigadora, a violência cometida na guerra é evitada nos relatos que são partilhados e, no caso da relação com mulheres durante o período em que foram mobilizados, o assunto é “abordado de forma coloquial, em linguagem de caserna, nunca se analisando a violência por de trás dessas relações”.

Para Verónica Ferreira, “há uma postura defensiva” nos antigos combatentes, mesmo que não exista uma “narrativa homogénea”.

“Existem muitos combatentes, com contextos diferentes, com posições ideológicas diferentes, mas há uma linguagem defensiva, mesmo em relação àqueles que se posicionam de forma crítica, porque há sempre uma tentativa de justificar a participação” na Guerra Colonial, vincou.

Para a investigadora, que para além de análise dos blogues e grupos de Facebook também entrevistou colaboradores do blogue “Luís Graça”, há uma “perspectiva de legitimação da guerra”.

“Foram pessoas que viveram a guerra e têm que encontrar algum sentido para aquilo que viveram. Há uma tentativa de encontrar uma linha coerente para contar uma história de vida, que os satisfaça e que faça sentido”, notou.

Para além dessa postura defensiva, há também um lado nostálgico de contar as suas vivências, de reencontrar camaradas e de abordar as memórias de um momento em que “foram protagonistas da História”.

Se o diálogo entre antigos combatentes é sobretudo cordial, surgem, mesmo assim algumas tensões, que acabam por resvalar mais no Facebook, onde “é um pouco mais visível uma secção mais conservadora dos combatentes”.

Para Verónica Ferreira, apesar de ter havido sempre um esforço da extrema-direita para tentar cooptar os antigos combatentes, “nunca foi bem-sucedido”.

Essas tentativas são visíveis no Facebook, havendo inclusive um grupo ligado ao partido Ergue-te (antigo PNR), mas a cooptação “não parece que tenha sido bem-sucedida”, constatou.

Ao mesmo tempo, quer no Facebook quer nos blogues, a visão da Guerra Colonial é uma visão “lusotropicalista”, que olha de forma benevolente para a ocupação portuguesa, mesmo naqueles que se posicionaram contra a guerra.

A investigadora realça ainda a importância de se preservar o material que vai sendo partilhado e publicado nos blogues, especialmente em “Luís Graça & Camaradas da Guiné”, realçando que aquele espaço “é um manancial imenso de documentação, de relatos, de história oral”.

“Não existem programas que preservem aquela riqueza de material para além do esforço do Luís Graça e dos restantes camaradas. Seria uma perda imensa se o domínio fechasse e deveria haver um esforço para recolher e preservar aquele material de forma mais consistente”, defendeu.

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Tardes Comunitárias de Cantanhede regressam em 2023

As Tardes Comunitárias, projecto de intervenção social que o Município de Cantanhede tem no terreno desde 2014, regressam no próximo dia 4 de Janeiro com um programa que comporta uma componente didáctica e formativa destinada a estimular o interesse de quem dispõe de tempo, mas que geralmente não tem grandes oportunidades de ocupação a esse nível.

A programação para o primeiro quadrimestre de 2023 já está definida, iniciando a 4 de Janeiro com o Cantar as Janeiras, na Escola Conde Ferreira. Segue-se, a 11 de Janeiro, a apresentação do Projecto Cuidin / Estatuto de Cuidador Informal, na Biblioteca Municipal.

Todas as quartas-feiras, entre as 14h30 e as 17h30, decorrem as acções que podem incidir em exercícios de ginástica e outros desportos, debates em torno de matérias tão diversificadas como saúde e segurança, literatura,

artes plásticas, turismo e protecção civil, entre outras, nalguns casos a partir da análise de documentos ou da projecção de filmes. Por outro lado, estão previstas actividades de acentuada componente lúdica, como visitas guiadas, debates literários, ou apenas convívio social activo.

Na prática, o que se pretende com este projecto municipal é “Dar Mais Vida aos Anos”, proporcionando oportunidades de valorização e realização pessoal para um público com mais de 55 anos e percursos de vida diversificados, através de encontros em que é dada também a possibilidade de partilharem a sua experiência e saber com outras pessoas.

Os interessados podem efectuar a sua inscrição na Casa Francisco Pinto, na Rua António José de Almeida n.º 3, em Cantanhede, através do número 231 410 123 ou do e-mail tardescomunitarias@cm-cantanhede.pt.

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ACIFF entrega prémios aos vencedores do “Melhor Bolo Rei Tradicional”

Adirecção da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), representada pela vice-presidente secretária Célia Carrasqueira, entregou aos vencedores da 6.ª edição da “Eleição do Melhor Bolo Rei Tradicional da Figueira da Foz” e “Produto Inovador Natal 2022”, os respectivos prémios.

Relembramos que a eleição decorreu no passado dia 10 de Dezembro, no âmbito das iniciativas levadas a cabo nesta época de Natal, tendo a Padaria e Pastelaria Santa Maria sido a vencedora da categoria Melhor Bolo-Rei e a

Pastelaria Rainha vencedora da categoria Produto Inovador Natal 2022, com um Bolo Rei Salgado.

Menções Honrosas para os Bolos-Rei da Feiruncha e da Padaria e Pastelaria Dionísio que ganhou também menção Honrosa com Produto Inovador. A outra Menção Honrosa nesta categoria foi para o Café Palhinhas, de Iris Palha.

A concurso estiveram também a Padaria Simples Cortesia, a Padaria Figueiredo&Dias, a Quidoce Pastelaria (Doçuras&Travessuras) e a A Topissíma – Pão Quente o Sabor da Malta.

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PADARIA E PASTELARIA SANTA MARIA PADARIA E PASTELARIA RAINHA PADARIA E PASTELARIA DIONÍSIO FEIRUNCHA CAFÉ PALHINHAS
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Notícias do Ginásio

Novo horário de abertura da secretaria

Já se encontra em vigor o actual horário de funcionamento da Secretaria do Ginásio entre segunda e sexta-feira de cada semana. No período da manhã a abertura tem lugar às 11h30 e o encerramento é prolongado até às 13h00. À tarde, a abertura é antecipada para as 14h00, permanecendo o fecho às 19h30.

Gratidão a Rosa Loureiro

A partir do próximo dia 31, deixa de estar ao serviço do Ginásio a responsável pela Secretaria, Rosa Loureiro. Admitida através de concurso público, prestou oito anos de excelentes serviços, com dedicação excepcional e permanente disponibilidade. Deixa admiradores e amigos nos dirigentes e sócios com os quais trabalhou e todos lhe desejam as maiores felicidades profissionais e também pessoais. É substituída por Ivânia Figueiredo, também seleciona por concurso publico e anteriormente ligada ao Clube através da Secção de Futebol, a qual nos merece a maior confiança.

Ginásio Clube Figueirense comemora 128 anos

Para celebrar os 128 anos, o Ginásio Clube Figueirense vai realizar, no domingo (1), a cerimónia comemorativa que tem início com o Hastear da Bandeira, pelas 12h00. Durante este dia realiza-se a apresentação do calendário para 2023, que também celebra 60 anos, do boletim informativo do ginásio e o lançamento do número 12 da 6.ª série da revista anual “Vai d’arrinca!...”

Foi a 1 de Janeiro de 1895 que o primeiro sócio, Pedro Augusto Ferreira, hasteou a Bandeira Nacional, um gesto simbólico que assinalou a fundação do clube, na altura Club Gimnástico Velocipédico Figueirense (CGV) na primeira sede – Rua Tenente Valadim. Nos finais de 1896 o Clube possuía já cinco secções: Ginástica, Velocipedia, Esgrima, Tiro, Dança e Dramática. Os primeiros estatutos do clube foram elaborados em 1896, por uma comissão composta por Manuel Gonçalves Santiago, Pedro Augusto Ferreira, Dr. Filipe Nery da Silva Pinto, Henrique de Barros, José Camolino de Sousa e José Carlos da Silva Pinto, tendo sido aprovados em Outubro do mesmo ano. É de salientar que se devem a estes Estatutos a nova designação do clube: Ginásio Clube Figueirense.

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Cantanhede vê aprovado orçamento de 41 milhões de euros

AAssembleia Municipal de Cantanhede aprovou o Orçamento e as Grandes Opções do Plano que o executivo camarário liderado por Helena Teodósio se propõe executar no próximo ano. Com 22 votos a favor, nove contra e uma abstenção, o plenário do órgão autárquico presidido por João Moura deu luz verde aos documentos previsionais que a Câmara Municipal havia já aprovado em 27 de Outubro.

O programa orçamental da autarquia cantanhedense para 2023 tem um valor global de 41.075.758 euros, sendo que o valor inscrito nas Grandes Opções do Plano (GOP) ascende a mais de 24,5 milhões de euros, dos quais 56,03% se destinam às Funções Sociais, nomeadamente para financiamento de intervenções nos domínios do ordenamento do território, protecção do meio ambiente, ensino não superior, cultura, desporto e actividades cívicas. Seguem-se depois, com 26,93%, as Funções Económicas, onde se incluem as rubricas de indústria e energia, transportes rodoviários, agricultura, mercados e feiras e turismo, ou seja, tudo o que tem a ver com os investimentos nos factores de dinamização da actividade económica.

Peso significativo, com 10,07%, têm também as Transferências entre Administrações, cuja verba mais relevante é a que diz respeito à cooperação com as juntas de freguesia na realização de obras em infra-estruturas e equipamentos colectivos, nos termos dos acordos que brevemente serão celebrados para o efeito.

Finalmente, as Funções Gerais têm também alguma expressão, neste caso agrupando as despesas a realizar com a implementação e gestão de programas e acções de administração geral e protecção civil, entre outras.

Na apreciação ao Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2023, a presidente da Câmara Municipal não esconde que a sua elaboração “foi um exercício particularmente difícil, não só pela perspectiva do comportamento imprevisível de vários factores que condicionam a actividade camarária, mas também pela circunstância de o Município ver alargado o seu leque de competências transferidas da Administração Central. É preciso dizer que nesta altura ainda estão a ser revistos os montantes que as autarquias vão receber para exercer essas competências depois de as verbas iniciais propostas terem ficado muito aquém do que seria expectável”, refere, adiantando que, “independentemente do que vier a acontecer a esse nível, as orientações de fundo que estão na base dos documentos previsionais para 2023 visam garantir a prossecução da estratégia de desenvolvimento económico e social que tem vindo a ser seguida nos últimos anos, naturalmente com um ou outro ajustamento determinado pela evolução da conjuntura e das condições que vier a dispor para cumprir com as

novas competências e atribuições”.

Lembrando que “o sentimento geral dos agentes económicos e dos decisores públicos é o de que o próximo ano económico em Portugal será vivido num clima de elevada incerteza, sujeito a ameaças sobretudo de natureza externa que tenderão a afectar o crescimento da actividade económica em sentido descendente e a inflação em sentido ascendente”, Helena Teodósio espera que, apesar disso, “venham a existir condições para executar o Orçamento e as Grandes Opções do Plano nos termos previstos, no sentido de o concelho dar mais um passo na consolidação do seu processo de desenvolvimento económico e social”.

Factor determinante nesse processo é, segundo a autarca, “o trabalho que os serviços camarários têm vindo a desenvolver na elaboração de candidaturas para obtenção de apoio comunitário para projectos estruturantes em várias áreas, de modo a que o Município possa tirar o melhor proveito possível dos programas de financiamento do PRR e do Portugal 20/30”.

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Politécnico de Coimbra ajuda a implementar sistemas para reduzir resíduos urbanos

OPolitécnico de Coimbra (IPC) distribuiu em todas as autarquias do país um guia sobre sistemas tarifários de resíduos do tipo PAYT - “Pay-As-You-Throw” com o intuito de ajudar técnicos e decisores políticos a reduzir os resíduos, promover a economia circular e a defender o meio-ambiente.

O documento apresenta um resumo dos resultados obtidos durante o projecto para a diminuição dos resíduos indiferenciados LifePAYT, que foi coordenado pelo IPC e cofinanciado pelo programa LIFE da União Europeia.

O sistema PAYT é um instrumento económico que aplica o princípio do “poluidor-pagador” à gestão de resíduos, passando os residentes e o sector comercial a pagar de acordo com a quantidade de resíduos indiferenciados. Os cidadãos são recompensados pela separação, pagando menos, e deixando de subsidiar quem menos separa, que passa a pagar mais.

Este sistema já existe há anos em outros países europeus, tendo o projecto LIFEPAYT testado ferramentas e métodos a uma escala piloto em cinco municípios de três países diferentes: Aveiro, Condeixa-a-Nova e Lisboa (Portugal), Vrilissia (Grécia) e Larnaka (Chipre).

A implementação ficou a cargo dos cinco municípios envolvidos, em cooperação com três instituições de ensino superior: o Politécnico de Coimbra, em Portugal (coordenação), a Universidade Nacional Técnica de Atenas (NTUA), na Grécia, e a Universidade de Aveiro, em Portugal. O projecto foi liderado no IPC pela docente da Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra, Célia Ferreira.

O guia agora enviado aos municípios reflecte a aprendizagem adquirida. Explica como

aplicar o sistema PAYT num município, indicando os sistemas de recolha e os custos associados, bem como os benefícios, barreiras e riscos da sua implementação. Apresenta ainda dados de impacto do PAYT, nomeadamente ao nível de aumento da separação de resíduos e da quantidade de resíduos, explicando quais as tarifas a aplicar, o cronograma a implementar com as fases de planeamento e implementação e, finalmente, a importância do apoio da comunidade na implementação do projecto.

O manual está disponível online no website do projecto em: https://cutt.ly/I1VY5Xc.

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João Baião, Noble e Ruy de Carvalho integram cartaz do Cineteatro da Mealhada

Entre Janeiro e Junho do próximo ano, o Cineteatro Messias recebe no seu palco grandes nomes da música, teatro, comédia e da dança como João Baião, Luís Franco-Bastos, Noble, Ruy de Carvalho, Luís Osório, Teresa Guilherme, Virgílio Castelo, Teresa Salgueiro, Márcia e Dan Livingstone.

“A aposta na Cultura, aqui no Cineteatro e, em geral, no Município, é um dos eixos estruturantes do nosso programa. É um bom investimento e uma mais-valia para o concelho. E é com enorme satisfação que ouvimos referir a Mealhada, fora do município, como um importante dinamizador cultural, seja com artistas de âmbito nacional – e até internacional como é o caso da digressão de Dan Livingston - seja com a abertura às nossas colectividades”, sublinhou António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada.

centralidade em termos regionais. Esta é uma casa de cultura, com uma enorme diversidade de propostas, das comerciais às mais experimentais, procurada por grandes artistas nacionais e que alberga também as produções das nossas colectividades”, salientou Gil Ferreira, vereador da Cultura.

O ano abre com um concerto de Ano Novo. No dia 8 de Janeiro, um ensemble da Orquestra Clássica do Centro, acompanhado pela belíssima voz da soprano Marina Pacheco, promete um espectáculo com espírito e programa semelhante ao tradicional concerto de Ano Novo realizado pela Filarmónica de Viena. Depois, a 13 e 14 do mesmo mês, João Baião sobe ao palco do Cineteatro Messias para apresentar, na companhia de um elenco de actores queridos do grande público, três sessões já esgotadas da comédia musical “Monólogos da Vacina”.

rado a figura máxima do teatro em Portugal vai abrir o seu coração e contar histórias inéditas da sua longa e inspiradora carreira.

Na música, logo no dia 4 de Fevereiro, chega um espectáculo de homenagem a uma das bandas mais emblemáticas de sempre – os Dire Straits – onde serão recriadas as músicas que a voz e guitarra de Mark Knopfler tornaram inesquecíveis. Segue-se, no dia 25, Noble, um dos artistas mais proeminentes em território nacional, como comprovam os êxitos alcançados com “Honey”, que atingiu o primeiro lugar da tabela dos temas mais tocados nas rádios, ou “Beautiful”.

Este semestre segue a linha programática do último ano: diversidade de espectáculos com múltiplos registos capazes de agradar a diferentes públicos. “Apraz-nos muito dizer que o Cineteatro Messias adquiriu já uma

Um dos grandes destaques na área do teatro é Ruy de Carvalho, que sobe ao palco a 18 de Março. Depois de ter integrado a peça “A Ratoeira”, que esteve em cena no Cineteatro Messias em Fevereiro deste ano com casa esgotada, aquele que é conside-

A programação do primeiro semestre de 2023 também promete diversão para todas as idades. No dia 11 de Fevereiro, há stand-up comedy, com Luís Franco-Bastos. Em “Diogo”, um relato e uma desconstrução de experiências, memórias e questões íntimas e familiares, o humorista promete virar o espectáculo para si próprio como nunca o fez. Um mês depois, a animação estará garantida para os mais novos com o musical infantil “Os Três Porquinhos”, uma história não só de família e amor, mas também de aprendizagens. A 28 de Maio, na semana em que se comemora o Dia Mundial da Criança, haverá novo espectáculo infantil com “Pinóquio – Uma aventura musical”, no qual, além do nariz desta personagem, vão crescer muitos sorrisos, gargalhadas e suspiros.

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Ordem dos Nutricionistas lamenta inacção na eliminação do IVA em alimentos básicos

AOrdem dos Nutricionistas lamenta a inacção nacional no que diz respeito à isenção do IVA em alimentos básicos. Em causa está o facto de, na terça-feira (27), o Governo espanhol ter anunciado a eliminação do IVA em alimentos de primeira necessidade. Em comunicado, a Ordem dos Nutricionistas aplaude a decisão espanhola e lamenta que, depois de ter proposto a adopção da mesma medida em Portugal, em Outubro, esta não tenha sido considerada.

De recordar que, a propósito do debate para o Orçamento do Estado 2023, a Bastonária da Ordem do Nutricionistas, Alexandra Bento, propôs ao Parlamento que alimentos coniderados essenciais, como pão, hortícolas e frutas, deixassem de pagar IVA. O objectivo seria, por um lado, garantir uma alimentação adequada à população portuguesa e, por outro, dar resposta ao momento de crise energética e de inflação que o país está a enfrentar.

“Espanha soube desencadear uma medida excep-

cional, num momento excepcional. Portugal não o quis fazer. Esta é uma medida que deveria ter sido considerada no Orçamento do Estado para 2023 para auxiliar as famílias portuguesas a enfrentar os próximos tempos que, com a junção de inflação e crise energética, não serão fáceis”, sublinha Alexandra Bento, em comunicado, acrescentando que o “Estado social tem deveres para com os cidadãos e não deve, nem pode, deixar ninguém para trás”.

Em Espanha, daqui em diante, alimentos como a fruta, pão, leite, hortícolas e leguminosas passam a estar isentos de IVA. Além disso, produtos como o azeite ou a massa vão usufrurir de uma redução no Imposto sobre o Valor Acrescentado de 10% para 5%.

“Recorde-se que a proposta da Ordem dos Nutricionistas se baseou num estudo realizado pela equipa técnica da instituição em setembro deste ano, que procedeu a um levantamento dos preços dos alimentos que constituem o cabaz alimentar essencial, plasmados na Roda dos Alimentos, e cujo valor da taxa de IVA aplicada à data é 6%”, lê-se ainda no comunicado emitido pela Ordem dos Nutricionistas.

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Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

Mães e crias em migrações pouco pacíficas

Uma mãe e a sua cria nadam, lado a lado, ao longo da costa numa zona de águas baixas. Depois do nascimento e de ser amamentada pela mãe durante alguns meses, a cria está pronta para uma das mais longas migrações feitas por qualquer mamífero. São baleias cinzentas (Eschrichtius robustus) e deslocam-se cerca de 9.000 km entre a zona de reprodução de inverno no Golfo da Califórnia e a zona de alimentação de verão no Mar de Bering. Atualmente já só existem no Oceano Pacífico depois de, no Atlântico, terem sucumbido a séculos de caça. A captura perpetuada pelo homem visava esta baleia que, apesar de dar luta e de ter grandes dimensões, desloca-se quase sempre junto à costa. Apesar de tudo, encontravam poucos predadores à sua altura. O homem era um deles e a captura foi tão intensa que no século XVIII já não restava nenhum destes grandes migradores no Atlântico. Uma situação que se mantém até aos dias de hoje.

Inexplicavelmente, e quase por acaso, foi avistado no verão de 2010 um indivíduo no Mar Mediterrâneo. Um errante do Pacífico ou um remanescente da população do Atlântico perguntaram-se os cientistas? De onde vem e para onde irá? Perguntava-se ainda quem fotografou a sua barbatana caudal e assim identificou o animal em duas ocasiões, em dois locais dis-

tintos. Mas não voltou a ser visto, nem este animal, nem nenhum outro desde então.

Resta-nos virar a nossa atenção para os cerca de 20.000 indivíduos que resistem no Pacífico. Mas não pacificamente. Continuam a enfrentar um predador igualmente temível: a orca! Sendo este o maior dos golfinhos, é um dos mais ativos predadores marinhos e alimenta-se de peixes, mas também de aves e de outros mamíferos marinhos. E no Pacífico, existem orcas que caçam crias de baleias cinzentas!

Ainda que o par de baleias cinzentas se aproxime da costa em busca de proteção, um grupo de orcas detetam-nas e cercam-nas. Depois, afastam a mãe da cria e mantêm esta abaixo da superfície até que deixe de respirar. As orcas atacam à vez, mostrando às suas próprias crias como se processa a captura. Comem-lhes a língua… Deixam o resto do corpo.

A baleia cinzenta, depois de investir toda a sua energia no parto, na amamentação e na viagem, permanece ao lado da sua cria morta. Terá agora que esperar mais um ano para encontrar um parceiro e acasalar, e ainda outro ano de gestação para que nasça uma nova cria. E depois, serão novamente apenas mãe e cria esperando não se cruzar, na próxima rota de migração para o pacífico norte, com o seu único predador.

Na proximidade das baleias, mantém-se o grupo matriarcal de orcas, dominado por uma fêmea e onde as crias ficam com as suas mães durante tempo suficiente para aprender técnicas de caça e de comunicação. Depois disso, os machos juvenis afastam-se do grupo, as fêmeas juvenis permanecem.

Uma mãe e a sua cria nadam, lado a lado, ao longo da costa numa zona de águas baixas. São orcas e fortalecem com mais uma captura, bem-sucedida, a sua ligação para a vida.

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Cristina Brito

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