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Mostra de Doçaria Conventual de Coimbra renova-se e regressa a 4 e 5 de Março
Após três anos sem possibilidade de realização (motivada pela pandemia), a XII Mostra de Doçaria Conventual e Contemporânea de Coimbra está de volta, num formato e programação renovados e inovadores que cruzam a tradição com a contemporaneidade.
No fim de semana de 4 e 5 de Março, a XII edição do evento marca presença no Convento São Francisco (CSF) e na Capela da Ordem Terceira, promovendo as dinâmicas entre o património imaterial e o material, bem como o diálogo com diversas formas de arte, conhecimento e entretenimento.
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A iniciativa da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, em parceria com a Associação de Doceiros de Coimbra (ADOC) e com a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC), vai estar de portas abertas no sábado (4 de Março), das 14h00 às 22h00, e no domingo (5 de Março), das 10h00 às 19h00, com entrada livre.
O programa da Mostra foi apresentado esta quarta-feira no Café-Concerto do CSF, com a presença do presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, do chefe da Divisão de Cultura da Câmara de Coimbra, Rafael Nascimento, do presidente da Associação de Doceiros de Coimbra, Gabriel Faneca, e ainda com a participação especial do embaixador da Mostra, o icónico defensor de Coimbra e da região, Bruno Aleixo.
A XII edição da Mostra de Doçaria Conventual e Contemporânea de Coimbra conta com a participação de 37 expositores doceiros, com destaque para a presença de um expositor internacional, de Santiago de Compostela, cidade geminada com Coimbra.
O mote do certame é a herança doceira, legado de congregações religiosas dos três conventos de Coimbra – Celas, Santa Clara e Sant’Anna –, de que são exemplos o pastel de Santa Clara, a arrufada de Coimbra ou o pudim das Clarissas. Além dos doces e licores conventuais de Coimbra e da região Centro, disponibilizados por expositores oriundos de Alcobaça, Alfeizerão, Ançã, Aveiro, Figueira da Foz, Lamego, Leiria, Lorvão, Ovar, Pereira, Tentúgal e Tomar, vai ser possível, ainda, ser degustados doces típicos da região norte (Amarante, Caldas de Vizela, Felgueiras, Régua e Santa Maria da Feira) e do sul do país (Évora, Reguengos de Monsaraz e Silves).
No sábado, dia 4, a ADOC e a EHTC lançam o convite para se dirigir “Do convento para o Bar” para uma “Harmonização de doces conventuais com cocktails” e para testar de que forma “Os Doces Também se Bebem”, actividades dinamizadas pelos chefs Eduardo Vicente, Luis Gomes e Paulo Queirós, apresentados por Catarina Camacho.
Também no sábado, numa incursão pelo património doceiro coimbrão, em “Doces da Casa”, a ADOC leva a cabo o workshop dedicado ao tema “Coimbra, Pátria das Arrufadas”. A fechar o programa deste dia, António Ataíde apresenta um espectáculo inédito de Canção de Coimbra, na Capela da Venerável Ordem Terceira.
Na programação de domingo, para além dos workshops “Uma Rosa para a Rainha” (ADOC) e de “Os Doces Também se Bebem” (EHTC), salienta-se a tertúlia com degustação “Comer com os Olhos”, uma conversa entre Guida Cândido (autora de livros, artigos científicos e publicações nas áreas da gastronomia, culinária e história da alimentação) e Paulo Queirós (gerente e chef do Cordel Maneirista), apresentados por Catarina Camacho. Destaque ainda para a voz inconfundível de Pedro Lamares, que será o protagonista do recital de poesia “A Poesia é para Comer”.
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