5 minute read

BAIXA DE COIMBRA MAIS PERTO DE SER BAIRRO COMERCIAL DIGITAL

Acandidatura conjunta da Câmara Municipal de Coimbra, da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) e da CoimbraMaisFuturo à segunda fase da linha de financiamento “Bairros Comerciais Digitais” (do Plano de Recuperação e Resiliência - PRR), já foi submetida.

Advertisement

Com o nome @Baixa Coimbra, a candidatura visa transformar esta zona da cidade num verdadeiro centro comercial ao ar livre, (re)conectado e adaptado às novas tendências do consumo e materializar a visão estratégica para a criação de uma Baixa de Coimbra 4.0.

Na primeira fase, Coimbra obteve a classificação de 4,7 valores (numa escala de 1 - fraco - a 5 valores - muito bom) e concorreu entre 187 projectos a nível nacional, sendo que apenas os que conseguiram um valor superior a três passaram para esta segunda fase (167).

Das candidaturas, no mínimo 50 terão dotação financeira para implementarem os seus projectos até ao final de 2025.

“Estamos seguros de que esta candidatura irá dar um contributo decisivo para a transformação do centro histórico desta cidade”, afirma o vereador da Economia da Câmara de Coimbra, Miguel Fonseca. “Tenho a plena convicção, bem como todo o Executivo, que muito em breve estaremos a celebrar Coimbra como um dos 50 Bairros Comerciais Digitais de Portugal”, acrescenta.

O projecto @Baixa Coimbra visa a utilização de ferramentas digitais para gerar uma nova forma de relacionamento entre os comerciantes, os consumidores e o espaço público, contemplando, ainda, a criação de uma identidade visual comum.

Pretende transformar a Baixa da cidade num verdadeiro centro comercial ao ar livre, mas também online, conectado e adaptado às novas tendências de consumo, onde os clientes poderão fazer as suas compras e usufruir do espaço.

Valorizar o comércio

O projecto assenta num modelo colaborativo de cocriação, capaz de assegurar a valorização e digitalização do comércio local e a recuperação da economia.

A escolha da área urbana teve em conta a forte densidade de espaços comerciais e de prestação de serviços (836 estabelecimentos numa área de 24,5 hectares).

Outro factor relevante é o facto de a candidatura ser apresentada por um consórcio que é liderado pela autarquia, integrando também a associação empresarial APBC e a associação de desenvolvimento local CoimbraMaisFuturo.

Este consórcio está empenhado na revitalização da Baixa de Coimbra e do seu comércio tradicional e acredita que um processo de modernização, suportado nas tecnologias e no digital, permitindo, ao mesmo tempo, a vivência e usufruto do espaço, é uma das formas de alcançar esse objectivo. Neste caso, a tecnologia potencia o humanismo do Bairro.

A candidatura de Coimbra desenvolve um plano de acção - abrangente, inovador, integrador e colaborativo - que procura dar resposta às principais fragilidades e problemas identificados na Baixa de Coimbra, através de oito ei-

C Mara De Coimbra

A PLANTAR 2.400 ÁRVORES EM 2023

xos de intervenção: @Baixa Conectada, @Baixa Atractiva, @Baixa Inteligente, @ Baixa Colaborativa, @Baixa Capacitada, @Baixa Sustentável, @Baixa Dinâmica e @ Baixa Coesa, num total de 46 acções que perfazem um investimento global elegível de 1,4 milhões de euros, sendo o valor máximo elegível de 1,5 milhões de euros.

A par do desenvolvimento da cultura de Bairro e do destaque dado ao património e às indústrias criativas, no @Baixa Coimbra está prevista a introdução de mobiliário urbano inteligente - mupis, bancos com tecnologia que permite carregar telemóveis, painéis informativos para visualizar, em tempo real, os lugares de estacionamento existenteso investimento em sistemas de informação digital e realidade aumentada, estando contemplada a operacionalização de uma Plataforma de Gestão Inteligente de apoio à tomada de decisão e monitorização da área de abrangência, na qual a sustentabilidade ganha lugar de destaque. A articulação com o MetroBus também é considerada.

O projecto pretende capacitar os comerciantes da Baixa para outras formas de venda para além da física (em loja), nomeadamente a digital e a híbrida (que conjuga as duas), promovendo e potenciando os seus negócios.

ACâmara de Coimbra prevê plantar cerca de 2.400 árvores em 2023, depois de ter executado apenas metade do plano de arborização de 2022, afirmou o vereador com o pelouro dos espaços verdes e jardins.

“Iremos levar à próxima reunião da Câmara o nosso plano de arborização para este ano”, afirmou Francisco Queirós, que falava durante a apresentação do cadastro do arvoredo urbano de Coimbra.

Segundo o responsável, está previsto no plano municipal de arborização (PMA) para 2023 a plantação de cerca de 2.400 árvores, instrumento que conta ainda com os cerca de 700 espécimes que ficaram por plantar em 2022.

“Estamos em crer que a Câmara, considerando prioritário que plantemos estas árvores todas, seja possível dar resposta a este plano. É fundamental e vamos caminhar nesse sentido, cumprindo e recuperando aquilo que ficou para trás”, realçou. Segundo o chefe de divisão dos espaços verdes e jardins, José Vilhena, 2022 foi um ano com “um Verão muito violento”, o que levou a aguardar pelo fim do ano para avançar com as plantações.

Foi apresentado o cadastro do arvoredo urbano de Coimbra, uma plataforma digital que permite aos ci- dadãos visualizar todas as árvores no espaço urbano municipal, a sua idade e espécie.

O procedimento para a criação da plataforma custou “cerca de 50 mil euros” e coloca o município “no top cinco dos municípios portugueses, neste domínio de gestão do arvoredo”, realçou José Vilhena.

A plataforma permite aos serviços municipais ter acesso a toda a informação fitossanitária das árvores ou intervenções que sofreu ao longo dos anos. “Permite-nos tirar conclusões sobre que tipo de medidas poderemos implementar na gestão do arvoredo urbano”, sublinhou o chefe de divisão, referindo que os técnicos terão acesso também à plataforma, quando se deslocam ao terreno, para dar nota de actualizações ou intervenções feitas.

De acordo com o cadastro agora feito, a cidade conta com 26.054 árvores em espaço urbano municipal (não contabiliza matas).

Segundo a vereadora com o pelouro do urbanismo, Ana Bastos, esta ferramenta permite um melhor conhecimento, quando são pensadas intervenções, identificando melhor os riscos que possam existir para as árvores presentes na zona intervencionada. “É uma informação fundamental para quem gere o domínio público”, realçou.

Centro Da Universidade De Coimbra Entre Os Finalistas De Concurso Internacional De Arte

Um projecto desenvolvido pelo laboratório de investigação do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC) está entre os finalistas do Aesthetica Art Prize, concurso internacional de arte contemporânea realizada anualmente.

O projecto The Middle Passage foi desenvolvido pelo Computational Design and Visualization Lab., laboratório de investigação do CISUC e integra os 10 finalistas do Aesthetica Art Prize, foi hoje anunciado.Foi também seleccionado para integrar a exposição de arte contemporânea na Galeria de Arte de York (Inglaterra), entre sexta-feira e o dia 4 de Junho.

O projecto finalista resulta de uma parceria entre o CISUC, o Instituto Pedro Nunes e a Fundação Cupertino de Miranda.

The Middle Passage, da autoria dos investigadores do CISUC Tiago Martins, Sérgio Rebelo, Jéssica Parente, Evgheni Polisciuc, João Bicker e Penousal Machado, reflecte sobre a magnitude do

Trade Database, alojada na Emory University, localizada na região metropolitana de Atlanta, Estados Unidos da América. O Aesthetica damente pintura, escultura, fotografia, design gráfico, vídeo e instalação que são avaliados por um painel de especialistas em arte contemporânea.

Art Prize é uma competição internacional de arte contemporânea realizada anualmente pela revista de arte e cultura Aesthetica Magazine.

O CISUC é um grande centro de pesquisa nos campos da Informática e das Comunicações, que foi criado em 1991, e abrange um segmento substancial de tópicos de pesquisa em Ciência da Computação e Engenharia comércio transatlântico de africanos escravizados, entre os séculos XVI e XIX.

Apresenta ainda uma série de artefactos digitais, que oferece ao público a imersão neste período histórico.

Este trabalho baseia-se em dados disponibilizados pela Trans-Atlantic Slave

O prémio foi criado em 2007 para celebrar e apoiar a excelência e a inovação na arte contemporânea.O concurso é aberto a artistas de todas as nacionalidades, dedicados a qualquer tipo de expressão artística, nomea-

Para além da distinção financeira, os vencedores têm, ainda, a oportunidade de exibir os seus trabalhos em galerias e exposições de todo o mundo, sendo, ainda, destacados na revista da especialidade. Os vencedores desta competição internacional de arte contemporânea são anunciados na quinta-feira.

This article is from: