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SEMANÁRIO À QUINTA-FEIRA | EDIÇÃO COIMBRA
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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 10| Nº 488| 10 DE SETEMBRO DE 2009 DIRECTOR LINO VINHAL | www.campeaoprovincias.com
Carlos Félix condenado por passagem de moeda falsa
Mais três empresas a encerrar
Silêncio foi insuficiente para ilibar presidente do União de Coimbra
Distrito de Coimbra com 18.000 desempregados
O empresário Carlos Félix acaba de ser condenado, estando suspensa a execução da pena, pela presumível autoria de um crime de passagem de moeda falsa, como noticiou o “Campeão”, em primeira-mão, através da sua edição electrónica. À espera de 15.000 euros continua um credor do arguido, pois de nada valeram as 30 notas entregues pelo empresário em suposto pagamento de serviços prestados por um arquitecto de Coimbra. Página 3
Secundárias da Quinta das Flores e de Avelar Brotero
Alunos regressam às aulas com escolas em obras
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O distrito de Coimbra conta actualmente com cerca de 18.000 desempregados, 6.000 dos quais sem qualquer apoio social. O recém-anunciado encerramento de mais três empresas no distrito – Marcopolo, Real Cerâmica e Poceram – lança no desemprego 420 pessoas. Trata-se de apenas três das empresas que nos últimos meses cessaram actividade, mas o que alarma mais o coordenador da União de Sindicatos, António Moreira, é o facto de a actual conjuntura económico-financeira fazer entre as suas vítimas empresas de prestígio e com projecção internacional. “Não sendo o ano de maior desemprego, acho significativo que a conjuntura tenha atingido empresas que nunca esperávamos”, observou o dirigente sindical, destacando que desde 2005 não houve qualquer período em que se tenha registado um desagravamento no desemprego. PUBLICIDADE
Vila Nova de Poiares
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Vila em festa dedicada ao artesanato e gastronomia Páginas 14 e 15
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O Executivo da Freguesia de Vil de Matos, convida a visitar a sua freguesia e a nova ETAR
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PAMPILHOSA
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Iniciativa vai já na sexta edição e ganha adeptos
PampiVITA ajuda a promover hábitos de vida saudáveis A VI Mostra de Produtos Naturais, Tradicionais, Gastronómicos e Medicinas Alternativas – PampiVITA realiza-se amanhã, sábado e domingo na Casa Rural Quinhentista, na vila da Pampilhosa, no concelho da Mealhada. Esta iniciativa, criada pelo GEDEPA - Grupo Etnográfico de Defesa do Património e Ambiente da
Pampilhosa, é dirigida a toda a população e tem como particularidade a promoção de hábitos de vida saudáveis. Na mostra participam especialistas em acupunctura, fitoterapia, osteopatia, iridologia, massagens e radiestesia. Mel, produtos biológicos, aloés, artesanato urbano, gastronomia, exposição de plantas (flora local) e chás, são as res-
tantes vertentes em exposição. Paralelamente, decorre um programa de animação que começa amanhã, às 19h30, com um jantar temático, subordinado ao tema “Sabor das Plantas”. Após a refeição, que se adivinha de tempero apurado, realiza-se uma tertúlia acerca do tema subjacente ao certame, intitulada “A Voz das Plantas”.
São intervenientes Paulino Mota Tavares, que fará uma intervenção sobre “Ovideo e as Plantas”; Cristina Ferreira, que falará sobre “Ecos do passado: A contribuição da arqueobotânica” e José Craveiro que, na sua peculiar forma de contar histórias, transmitirá aos presentes a sua visão de “Como nos falam as plantas”. A noite encerra com
uma prova de infusões e chás. A mostra propriamente dita começa no sábado, às 14h30. A música, pelo grupo Concertinos de Avintes, vai dar um tom de festa ao espaço onde os visitantes, de forma gratuita, poderão descobrir, barraquinha a barraquinha, uma diversidade de propostas, a nível alimentar e medicinal. Às 21h30, actua
no local o grupo Dixie Kool Gang. Domingo, o certame reabre às 14h30, animado, uma vez mais, pelo grupo Concertinos de Avintes. Pelas 16h30, o professor de educação física Paulo Nabais orienta um workshop de ginástica, encerrando assim, de uma forma descontraída, a sexta edição da PampiVITA.
perior às melhores expectativas da organização, acabou por resultar na feira que decorre este fim-de-semana em Cernache. “Percebemos que estavam dados os primeiros passos para um evento com potencial, do agrado do público, capaz de divulgar a gastronomia e os produtos típicos da freguesia, e isso levou-nos a avançar para uma feira com uma estrutura mais elaborada”, explica Vitor Carvalho. O autarca de Cernache admite que “cultivar as tradições desta terra de moleiros, que em tempos abastecia a cidade de Coimbra e outras populações das redondezas, é defender o património cultural e histórico da freguesia”. É este o mote que o leva a referir, como projectos que pretende levar
a cabo, a realização de uma feira/mercado quinzenal, a criação de um “Rota do Moinho” e a implantação de uma área de lazer, com um parque infantil e uma piscina natural, junto ao Museu do Moinho das Lapas, equipamento da freguesia onde, todos os meses, há actividades de carácter lúdico e cultural. Consciente de que a população merece e que a si, enquanto autarca, compete reivindicar o melhor para Cernache, Vitor Carvalho aproveita para lembrar que já tarda o cumprimento da promessa de criar na freguesia uma extensão da Biblioteca Municipal de Coimbra, uma vez que o espaço para acolher esse serviço já existe há muito no Museu Moinho das Lapas.
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osa A Junta de Freguesia da Pampilh apoia a cultura
CERNACHE Feira dedicada à gastronomia e artesanato decorre este fim-de-semana
Convite para descobrir saberes e sabores típicos G. B.
A vila de Cernache acolhe este fim-de-semana a segunda edição da Feira de Gastronomia, Artesanato e Produtos Típicos, uma iniciativa que, pelo segundo ano, pretende contribuir para promover a freguesia, divulgar a actividade desenvolvida por artesãos e colectividades locais e, simultaneamente, ajudar a reavivar algumas das tradições, promovendo produtos que são, reconhecidamente, típicos desta localidade. Organizada pela Junta
de Freguesia de Cernache, em estreita colaboração com as associações, a mostra conta este ano com a presença de aproximadamente 30 expositores, maioritariamente ligados aos sabores da boa mesa. Vendedores de produtos agrícolas – particularmente alhos e cebolas, que têm grande tradição em Cernache –, vão dividir a atenção dos visitantes com doceiras, artesãos e outros intervenientes neste certame que, no próximo fim-de-semana, propõe um passeio pela Rua do Moinho das Lapas,
junto ao Museu com o mesmo nome. De uma só vez, para além do artesanato, onde constam trabalhos em latoaria, cerâmica e olaria, o presidente da Junta de Freguesia, Vitor Carvalho, enumera alguns bons argumentos que justificam uma visita à feira. A saber, à hora da refeição, é de provar a chanfana de borrego a servir de prato principal, deixando para a sobremesa as escarpiadas e o arroz doce ou, se a ideia é um programa de lazer para o serão, não falta a música ao vivo e o folclo-
re aliada à simpatia da população de Cernache. Três são ainda os grupos da freguesia que prometem animar o recinto da feira, designadamente, “As Moleirinhas” de Casconha, o Rancho Típico de Vila Nova e “Os Camponeses” de Vila Nova, que trazem à festa outros ranchos convidados. A inauguração do Museu Moinho das Lapas, onde funciona o centro cívico e cultural da freguesia, justificou em 2008 a realização de uma feira de carácter experimental que, dada a afluência de visitantes, muito su-
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UESIA” “HÁ 40 ANOS A SERVIR A FREG
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Ficou por detectar a origem de 30 notas falsas de 500 euros
Acórdão de 40 páginas contra as dúvidas com que Félix esgrimiu R.A.
Anotações encontradas numa agenda de Carlos Félix, ex-empresário condenado por passagem de moeda falsa, foram determinantes para a aplicação da pena adoptada por um colectivo de juízes do Tribunal de Coimbra Vara Mista. Com o acórdão ainda sem carácter definitivo, pode dizer-se que o silêncio do arguido só impediu a descoberta da origem fraudulenta do suposto dinheiro (15.000 euros contrafeitos através de 30 notas de 500). Três magistrados judiciais concluíram ser “altamente improvável” o réu desconhecer a falsidade das notas quando as recebeu. Ainda que o empresá-
rio nada tenho tido a ver com a contrafacção, o acórdão invoca apontamentos inseridos numa agenda apreendida. Para os juízes, quando Carlos Félix redigiu determinadas anotações “teve uma intenção e referiu-se a algo que estava a acontecer e para acontecer”. Segundo o acórdão, há razões a corroborar a hipótese de tais apontamentos se referirem a notas falsas e não a verdadeiras. Irrelevante para a decisão judicial foi a apreensão de uma máquina para detecção de moeda falsa, pois a intercepção do aparelho, feita pela Polícia Judiciária, só ocorreu volvidos quase quatro meses sobre a descoberta da contrafacção. Entendem os magistra-
dos, por um lado, que havia contactos entre o arguido e fornecedores de moeda falsa e, por outro, que ele “nunca se deixaria enganar” a ponto de receber as tais 30 notas sem as analisar para verificar se eram
ou não verdadeiras. Contrafeitas, as notas nem por isso deixavam de apresentar relativa qualidade de impressão, estranhando os juízes a aparência de lhes ter sido dado algum uso.
Igualmente intrigante é o facto de o empresário ter acompanhado o seu credor, arquitecto, a uma agência do BES em Coimbra, onde este procedeu ao depósito de 10 notas de 500 euros. Quando recebeu o alegado dinheiro, o arquitecto receou ficar com tantos euros no bolso, mas ficou sem justificação a opção pelo posterior depósito de 20 notas num balcão da Caixa de Crédito Agrícola
Mútuo em Ansião (terra natal da mãe dele). O depositante indicou ter recebido o suposto dinheiro a título de pagamento de um trabalho realizado para uma loja da sociedade de mediação imobiliária SinalPlus (de que o empresário era proprietário). Carlos Félix encerrou a referida empresa há cerca de dois anos, por falta de lucros, e tem estado sem actividade.
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O empresário Carlos Félix, presidente do Clube de Futebol União de Coimbra, foi condenado a dois anos e três meses de prisão, com suspensão da execução da pena pelo mesmo período. A punição possui, por ora, carácter provisório, na medida em que a defesa interpôs recurso acerca do acórdão proferido pelo Tribunal de Coimbra - Vara Mista. A condenação prende-se com dois alegados crimes: um de passagem de moeda falsa e outro de posse de estupefaciente (cannabis) para consumo próprio. Ao justificarem a opção pela suspensão da medida de prisão (possível para condenações até cinco anos), os juízes invocaram a inexistência de antecedentes criminais do arguido, a idade (49 anos) e a sua inserção na sociedade. Ainda assim, os magistrados judiciais consideraram que, pela posse de 371 gramas de liamba (cannabis), Carlos Félix era insusceptível de ser punido com multa, pois entendem tratar-se de uma pena desadequada, à luz do volume de estupefaciente apreendido. A aplicação de uma “simples pena de multa não serviria os interesses da prevenção geral, porquanto provocaria a ideia de que qualquer consumidor poderia deter em sua casa elevadas quantidades de estupefacientes”, assinala o acórdão. Na fase de inquérito, aberto pela Polícia Judiciária, Carlos Félix invocou o nascimento em África em jeito de justificação para, outrora, ter consumido drogas leves. Residente nos arredores de Lisboa, um suposto cúmplice do empresário na passagem de moeda falsa, o advogado Rui Conceição, foi absolvido da co-autoria do crime por que tinha sido acusado pelo Ministério Público. O causídico foi punido com pena de multa (250 euros) pela prática do crime de falsidade de declarações, na medida em que omitiu uma anterior condenação pela autoria de furto simples. A defesa de Carlos Félix e de Rui Conceição foi assegurada, respectivamente, por Belmira Gil e Alexandre Barros.
ABC
Pena suspensa
LAMAS
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No sábado e no domingo
Festa das Vindimas celebra o trabalho de produzir vinho A 11.ª edição da Festa das Vindimas realiza-se no próximo sábado e domingo, dias 12 e 13, em Lamas, sede de freguesia do concelho de Miranda do Corvo, com tasquinhas, exposições, concurso de vinhos, música e o cortejo que recria a azáfama de toda a actividade vitivinícola. “A promoção do vinho de Lamas e a sensibilização para a moderniza-
ção do trabalho da organização da vinha e da vinificação” tem sido uma das apostas da Festa das Vindimas, com “resultados já visíveis”, segundo a presidente da Junta de Freguesia, Maria Etelvina Alves, uma das entidades organizadoras, com o apoio da Câmara Municipal e a colaboração da Confraria. No sábado irá decorrer a prova final do concurso de vinhos, onde che-
gam 12 preciosos néctares, dos 116 que se apresentaram no início, uma iniciativa da Confraria do Vinho de Lamas, da qual Raul Marques é o grão-mestre. A partir das 18h00 estão abertas as tasquinhas e os stands, onde se podem apreciar petiscos, o vinho e artesanato, através das associações e grupos de pessoas da freguesia. São cerca de 30, por limitação do espaço, conforme su-
A Confraria agradece a todos os habitantes e visitantes o envolvimento nas festas
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blinha a presidente da Junta de Freguesia. A noite de sábado será animada com um arraial. No domingo a feira abre pelas 12h00, sendo visita, a partir das 14h30, pelas entidades oficiais. Um momento sempre apreciado decorrerá a partir das 15h30, com o cortejo que recria as vindimas, acompanhado pelo Grupo de Concertinas de Figueira de Castelo Rodrigo e o Grupo Etnográfico Flores das Cortes (Semide). Pelas 19h30 será apresentado o sítio da Freguesia de Lamas na Internet (www.freguesiadelamas.eu). A vindima é um dos pontos mais altos na vida dos habitantes de uma freguesia que se dedica à produção de vinho. Em La-
O cortejo recria toda a actividade tradicional das vindimas
mas, terra que foi bafejada pela sorte no que diz respeito a condições para produção de vinho, pelas mãos dos homens e mulheres é retirado das uvas esse precioso néctar. A Festa das Vindimas pretende retratar a azáfama desta actividade, recordando outros tempos, e a iniciativa já alcançou grande mérito ao longo dos anos, trazendo prestígio assinalável à freguesia de Lamas e a todo o concelho de Miran-
da do Corvo. Em termos de vinho, Lamas pertence à sub-região Terras de Sicó, tendo como castas predominantes as Fernão Pires, Rabo de Ovelha, Poeirinha, Tinta Fina, e Diagal (uva de mesa). A Confraria do Vinho de Lamas, que nasceu por vontade de 30 produtores da freguesia, tem como objectivo promover o vinho e encontrar soluções para uma comercialização de sucesso.
Junta de Freguesia de Lamas
ndimas Convida-o a visitar as Festas das Vi nos dias 12 e 13 de Setembro
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PEDRULHA De amanhã até domingo
Festa da N.ª S.ª da Piedade angaria receita para obras
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cipal decorre neste fim-desemana. De cariz religioso, sem esquecer a vertente lúdica, estas festividades têm igualmente um objectivo solidário, a de angariar fundos para efectuar obras de reparação na igreja. Licínio Reis, Luís Borges e Paulo Loureiro são os elementos da Reitoria da igreja que têm a seu cargo, desde Fevereiro, a concretização da festa, contando com a colaboração de um grupo de senhoras que já fizeram os festejos noutras ocasiões e possuem a experiência necessária para dar o apoio. No passado sábado, dia 5, decorreu a primeira
parte dos festejos, com um cortejo de oferendas, uma sardinhada no adro da Igreja e um baile. Seguese, neste fim-de-semana, a parte principal da festa em honra de N.ª S.ª da Piedade, no recinto do Centro Social em S. Simão, com o seguinte programa: Sexta-feira, dia 11 08h00 – Alvorada. 10h00 – Aparelhagem sonora Amaral. 21h30 – Actuação do Grupo Folclórico U Rembombu de Nemi, de Itália. 22h30 – Baile com o duo musical “Tomane”. Sábado, dia 12 08h00 – Alvorada.
09h00 – Chegada do grupo de gaiteiros “Zé Toca e Vira”, do Cabouco. 21h30 – Actuação do Grupo Folclórico de Vila Verde. 22h30 – Baile com o grupo musical “Big Jovem”. Domingo, dia 13 08h00 – Alvorada. 09h00 – Chegada do grupo de gaiteiros “Zé Toca e Vira”. 09h30 – Chegada da Banda Filarmónica Lyra Barcoucense 10 de Agosto. 16h00 – Missa solene na Igreja da Pedrulha, seguida de procissão. 19h00 – Concerto no
Espera-se obter receitas para reparar a igreja
adro da igreja pela banda filarmónica. 21h30 – Actuação do Grupo Regional Danças e Cantares do Mondego.
22h30 – Baile com o grupo musical “Massas Band”. 23h30 – Entrega da bandeira.
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A Pedrulha, zona residencial de Coimbra que já foi um expoente industrial do concelho, está engalanada para a festa em honra de Nossa Senhora da Piedade, cujo programa prin-
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Inaugurações em S. Martinho de Árvore e Vil de Matos
ETAR a ETAR Coimbra fica servida a nível de saneamento Duas novas estações de tratamento de águas residuais entraram em funcionamento no concelho de Coimbra, uma em S. Martinho de Árvore e outra em Vil de Matos. Se na primeira, inaugurada a meio da semana, faltou o calor da população, na segunda, o momento foi de celebração entre os moradores da freguesia, autarcas e responsáveis pelas empresas Águas de Coimbra e Águas do Mondego, parceiras na obra de saneamento e abastecimento de água no concelho. Em ambas as freguesias ficou patente, através dos discursos dos espectivos presidentes de Junta, que as duas ETAR eram há muito ansiadas e representam um salto qualitativo considerável na vida das pessoas e na preservação do meio ambiente, sendo que a de S. Martinho de Árvore abrange alguns lugares das vizinhas freguesias de
S. Silvestre e Lamarosa. Em Vil de Matos, o investimento rondou um milhão de euros e consistiu na construção da conduta elevatória, da estação elevatória e da ETAR, que serve os lugares de Costa de Frios, Mourelos, Rios Frios, Vendas de Santana e Vil de Matos e está dimensionada para uma população de 1.500 habitantes, para o ano horizonte de projecto de 2008. Esta empreitada, da responsabilidade da Águas do Mondego, foi adjudicada ao consórcio formado pelas empresas Lena Construções, S.A., Tomás de Oliveira Empreiteiros, S.A. e Filipe Silva e Martiniano, Lda. A fiscalização dos trabalhos esteve a cargo do consórcio COBA – Consultores para Barragens e Planeamento, S.A., EFIEFE – Sociedade de Engenharia, Lda, e CENOR – Consultores, S.A. Simultaneamente foi
inaugurada a obra de Requalificação Ambiental da Zona Norte de Coimbra (2.ª fase), da responsabilidade da Águas de Coimbra. Conforme tem referido o presidente da autarquia, a propósito do saneamento, o concelho é um dos poucos municípios do país a alcançar em poucos anos uma taxa de cobertura de 95% e, paralelamente, aumentar, em oito anos, em 38% o número de utilizadores da rede; de 54 mil, em 2001, passam a ser, este ano, 75 mil. Para a concretização desta “obra ímpar”, Carlos Encarnação sublinha, como factor positivo, a adesão da empresa municipal Águas de Coimbra à empresa estatal Águas do Mondego, concessionária do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais do Baixo Mondego-Gândara. A ETAR de S. Martinho
de Árvore também se apresenta como uma obra da máxima importância, dotada de tecnologia avançada que lhe permite estar enquadrada num meio habitacional. Abrange os lugares de S. Martinho de Árvore, Fonte de S. Pedro e Sandelgas (freguesia de S. Martinho de Árvore), de Quimbres e Zouparria (freguesia de S. Silvestre) e os lugares de Ardezubre, Casais Carecos, Casais das Figueiras, Casais de Vera Cruz, Lamarosa e Vila Verde (freguesia de Lamarosa). Esta empreitada foi adjudicada ao consórcio formado pelas empresas João Salvador, Lda, Marpe, S. A., e Elite Sistemas Ambientais, Lda.. A fiscalização esteve por conta de Cinclus – Planeamento e Gestão de Projectos, S. A.. Teve como investimento total cerca de 1,46 milhões de euros, co-financiado pelo Fundo de Coesão em 53 por cento.
Plano Estratégico concluído
Autarca diz que Coimbra deve saber ser exigente O vice-presidente cessante da Câmara de Coimbra defendeu, na semana passada, que, ao abrigo de uma “política efectiva de desenvolvimento regional”, devem ser definidos os serviços públicos nacionais e as actividades económicas a instalar e deslocalizar para a cidade. “Exige-se que reclamemos do Governo (seja qual for) o reconhecimento da necessidade de assumpção com Coimbra da calendarização de realização de grandes projectos e iniciativas estruturantes até 20182023”, considerou João Rebelo. O vereador usava da palavra durante o acto de apresentação do Plano Estratégico de Coimbra, cujos estudos foram efectuados ao longo de três anos e meio pelas empresas lisboetas Deloitte e Vasco da Cunha. Ao preconizar que aquele instrumento não seja confundido com um programa politico-eleitoral, o edil afirmou que “deixa de haver desculpa” para os munícipes e os seus representantes autárquicos não se entenderem acerca de um programa mobilizador para o concelho. “O reequilíbrio regional
exige uma Coimbra que seja reconhecida, nomeadamente na sua capacidade de agregação cultural, científica e de internacionalização”, disse o autarca. O Plano Estratégico (PE), sem ignorar a importância da fileira da Saúde, recomenda uma política de gestão de imagem da “marca Coimbra”, um centro para convenções e realizações culturais, espaço para feiras e congressos e a ligação cidade rio. A Canção de Coimbra e as tradições académicas são PUBLICIDADE
apontadas como vertentes a explorar. Segundo o PE, a atracção de empresas deverá ser orientada para unidades capazes de incorporarem elevados níveis de investigação e desenvolvimento, assentando na busca da criação de sinergias com os pólos do ensino superior. Neste contexto, aquele instrumento recomenda uma aposta na desburocratização do investimento, em particular por via da criação de uma agência de promoção. A densificação do tecido
empresarial e a definição de um organismo responsável pela materialização do PE são outras das propostas do consórcio formado pelas empresas Vasco da Cunha e Deloitte. Os objectivos estratégicos previstos no Plano compreendem “o desenvolvimento de activos na Saúde”, a densificação económica da região, a redifinição urbana de Coimbra mediante o reforço da ligação ao Mondego e a revitalização da cidade como destino turístico.
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Líder do PS jantou com 600 pessoas em Coimbra
C O M E N T Á R I O
RUI AVELAR
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Sócrates em novo estilo até graceja com a co-incineração
RUIDAVELAR@GMAIL.COM
Leve crónica da nossa pesada (in)Justiça O Conselho Superior do Ministério Público, que se reúne amanhã, vai pronunciar-se sobre a negação de provimento dada à pretensão do procurador-geral adjunto Lopes da Mota, autor de uma queixa no sentido de ver o processo disciplinar a que foi sujeito fora da alçada do magistrado Vítor Santos Silva. Lopes da Mota, presidente do Eurojust, instância incumbida de proceder à articulação da investigação criminal no âmbito dos países membros da União Europeia, está sob suspeita de ter tentado exercer pressões sobre os procuradores do caso do Freeport. Em condições normais, o processo disciplinar instaurado a Lopes da Mota devia estar prestes a ficar concluído. Carlos Guerra, ex-presidente do Instituto de Conservação da Natureza, constituído arguido ao abrigo do caso do Freeport, suscitou um incidente de suspeição acerca dos procuradores titulares do inquérito criminal, Vítor Magalhães e Paes de Faria. Entende Carlos Guerra, irmão de outro procurador, que Magalhães e Faria poderão estar por trás de alegadas fugas de informação (eventual violação do segredo de Justiça) a respeito do processo aberto por causa da construção daquele centro comercial de Alcochete.
De suspeição em suspeição, receio que a Justiça não tema que se possa suspeitar dela Cabe à coordenadora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, Cândida Almeida, aferir se o incidente de suspeição deve ditar o afastamento dos titulares do inquérito. Se a procuradora-geral adjunta entender pronunciar-se no sentido do impedimento de Vítor Magalhães e Paes de Faria, a conclusão do processo do Freeport ficará protelada por uns meses. Paralelamente, consta ter sido anexada outra carta anónima aos autos do caso e foi invocado o nome de outro primo de José Sócrates como eventual beneficiário de «luvas», cujo pagamento, segundo o Correio da Manhã, é dado como certo por autoridades inglesas. Consta ainda que, devido à proximidade da campanha para as eleições legislativas, o ministro Pedro Silva Pereira – outrora coadjutor (como secretário de Estado) do então ministro do Ambiente José Sócrates – só será ouvido em Outubro, como testemunha, ao abrigo do inquérito. O director da Polícia Judiciária, Almeida Rodrigues, fez saber, entretanto, que a nova carta anónima poderá carecer de credibilidade, enquanto Cândida Almeida fala menos frequentemente do estado do processo e o procurador-geral da República, Fernando Pinto Monteiro, confessou estar “farto dele até aos olhos”. “Tenho ouvido (…) pessoas falarem do processo, mas nunca vi Vítor Magalhães e Paes de Faria terem qualquer vocação mediática, visões, antecipações ou o que quer que seja relativamente ao inquérito”, advertiu, esta semana, em entrevista ao Jornal i, o presidente do Sindicato de Magistrados do Ministério Público, João Palma. Segundo o procurador, a avaliar pelo comportamento de Magalhães e de Faria, “quem estiver atento perceberá como é difícil ser magistrado em Portugal, pelo menos em determinados processos”.
Justificativo e a «jogar» à defesa, o líder do PS jantou, quinta-feira, em Coimbra, com cerca de 600 pessoas (a maior parte delas independentes). Em matéria de Educação, diz o governante que ela é o “calcanhar de Aquiles” de Portugal, mais do que do seu Executivo. Mas o estilo de José Sócrates está diferente, com maior pendor de tolerância e a apostar na capacidade de persuasão... R. A.
Quem diria que José Sócrates iria falar da co-incineração de resíduos industriais perigosos sem a ela aludir como se de uma panaceia se tratasse para eliminação do lixo tóxico? A verdade é que o primeiro-ministro, na pele de secretário-geral do PS, admitiu, implicitamente, que de
nada valeu a sua teimosia acerca da queima de resíduos industriais perigosos na cimenteira de Souselas. Ao preconizar a redução da dependência do petróleo, o governante confessou a sua falta de inclinação pela energia nuclear como recurso alternativo. E, neste contexto, lembrou: “Tive de fazer o debate acerca da co-incineração, imaginem, agora, que tinha de fazer outro sobre a energia nuclear”... Nem daqui a 15 anos a questão estaria amadurecida, vaticinou o primeiroministro. Ainda assim, Sócrates confessou a tentação de convencer a plateia a respeito da “causa do carro eléctrico” e acenou com a autonomização do veículo para viagens até 160 quilómetros e com uma oferta de 5.000 euros para compra de cada unidade. De olhos postos no propalado início do fim da crise económica e social, preconizou o reforço das exportações, através da in-
ternacionalização das empresas portuguesas, e a construção do TGV, “a pensar nas futuras gerações”. Em jeito de resposta indirecta a Manuela Ferreira Leite (PSD), Sócrates afirmou que o Estado, nos primeiros oito meses de 2009, apoiou cerca de 40.000 pequenas e médias empresas. Justificativo a respeito das políticas do Governo cessante, o líder do PS perguntou “que seria” dos portugueses “se o Executivo não tivesse posto as contas públicas em ordem”. Ao preconizar que se faça “mais e mais pela redução das desigualdades sociais”, preconizou bolsas de estudo para alunos do ensino secundário, tendo prometido o dobro do abono de família a quem precisa, caso seja reconduzido, e acenou com “novo complemento social” a pensar nas famílias mais desfavorecidas em matéria de rendimentos.
Antes de Sócrates usar da palavra, a advogada Arménia Coimbra parabenizou-o por ter conseguido mobilizar uma “plêiade de empresários” e fez notar que “a ultrapassagem” da crise da Justiça representará um contributo para um país mais moderno. Cristina Martins, que felicitou o primeiro-ministro pela colocação dos professores por um horizonte de quatro anos, sugeriu que o Governo não conceda incentivos a empresários do ensino particular como António Calvete. Antes do início do jantar, o governante Paulo Campos descreveu o evento como “o maior” organizado até hoje pelo Movimento “Geração activa”. Identificado com a atitude dos membros daquele clube de política, Sócrates enalteceu “a vontade de enfrentar os problemas” e considerou dispensáveis “os líderes partidários dedicados à maledicência”.
Vereador invoca “oportunidade de mudar”
Pina Prata promete “projecto ganhador” O vereador Horácio Pina Prata (independente) promete fazer da sua candidatura à presidência da Câmara de Coimbra um “projecto ganhador para bem do município”. Ao intervir na abertura da sua sede de campanha, o candidato acenou com uma cidade “criativa, competitiva e liderante” e insurgiu-se contra o conformismo. O advogado Rodrigo Santiago, cuja candidatura à Assembleia Municipal surge associada à de Pina Prata à Câmara, promete ser “implacável relativamente a quaisquer formas de corrupção,compadrio ou tráfico de influências”. Ao invocar a “Carta de princípios” das duas candidaturas, o causídico aludiu a um “compromisso de honra em respeito pela prática da defesa inflexível dos valores da jus-
tiça, ética, transparência, lealdade e igualdade de direitos”. “Não estamos nesta missão por sede de poder nem por ambição, muito menos por interesses pessoais”, afirmou o vereador. Neste contexto, Pina Prata aludiu a medidas concretas e acenou com uma “justa mudança capaz de marcar a diferenças” nas vidas dos seus conterrâneos. “Temos agora a oportunidade de mudar e de fazer da nossa Coimbra um projecto com futuro”, considerou o candidato à presidência da Câmara Municipal (CMC), vincando que os seus companheiros de lista “não precisam de exibir filiações partidárias, nem títulos nem cátedras, para garantir trabalho e coerência”. Segundo Rodrigo Santiago, apologista das candidaturas de independen-
tes às autarquias, importa “impedir mais quatro anos de marasmo”. O programa de Pina Prata assenta em três eixos (pautados pela competitividade de Coimbra, criatividade e capacidade de liderança), 17 áreas de intervenção e cinco linhas estratégicas (Ambiente e eficiência energética, reabilitação urbana, mobilidade e uso sistemáticos dos transportes colectivos, igualdade de oportunidades, inclusão social, qualificação e emprego). O candidato defende a criação da Provedoria para o Património, rejeita o licenciamento de novos hipermercados, propõe a revitalização do Mercado de D. Pedro V e a instituição de um festival bienal da Canção de Coimbra e preconiza a reestruturação do Departamento de Habitação da CMC.
Prata também promete impulsionar uma “unidade de missão” denominada Obras de Coimbra, criada em 2005 com o objectivo de garantir a coordenação das obras e intervenções em domínios e infra-estruturas de âmbito público. A ideia consiste em evitar que uma rua seja frequentemente esventrada ao abrigo de sucessivas intervenções no espaço público. Os quatro grandes projectos de Pina Prata consistem na requalificação do aeródromo de Bissaya Barreto, edificação de um centro cultural, mobilização de investimento e constituição de uma autoridade metropolitana de transportes, concebida para potenciar a utilização dos meios colectivos, inclusivamente em matéria de ligações aos concelhos vizinhos.
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POLÍTICA
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Demolidor para ex-correlegionários
Jantar reuniu socialistas de Coimbra
Jorge Antunes saiu do PSD antes de apoiar candidato independente
Candidatos às autárquicas à sombra das legislativas
O advogado Jorge Antunes desvinculou-se do PSD, na semana passada, imediatamente antes de manifestar apoio à candidatura de Pina Prata (independente) à presidência da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), apurou o “Campeão”. O jurista relaciona a candidatura do vereador com a alegada “decadência das estruturas locais dos principais partidos” e assinala que o PSD, em particular, “parece [estar] em vias de implosão, entregue ao desnorte ideológico e ao despudor da política de conveniência pessoal ou tribal”. Em carta a que o nosso Jornal teve acesso, dirigida a Manuela Ferreira Leite, Antunes diz que a sua militância é “incompatível com a presente vivência” do partido em Coimbra. Ex-presidente da Mesa do plenário concelhio de militantes social-democratas conimbricenses e outrora vice-presidente da Comissão Concelhia do PSD/Coimbra, o jurista acaba de ser preterido para
se recandidatar à presidência da Assembleia de freguesia de Santo António dos Olivais. Na resenha por ele feita acerca desse processo, Jorge Antunes sublinha ter sido convidado a voltar a perfilar-se para o cargo autárquico e acrescenta que o seu nome foi preterido na medida em que a Concelhia conimbricense do PSD o julgou, então (final de Julho), apoiante de Horácio Pina Prata. Na missiva enviada para Lisboa, o ex-militante assinala ter concluído que “a imposição” do seu «saneamento» terá, “pretensamente, partido de indicações de Carlos Encarnação, secundado pelas estruturas concelhias [socialdemocratas], com base na argumentação de que [Antunes] era visto, amiúde, em público, com Pina Prata”. O advogado faz notar que a sua relação profissional com Horácio Pina Prata é antiga, justificando assim a frequência da “presença conjunta em várias diligências”.
“Não foi este o partido a que aderi”, há 28 anos, desabafa o jurista, frisando ter convidado o líder concelhio social-democrata de Coimbra e o presidente da Junta de Santo António dos Olivais a “reporem a verdade”. Em carta dirigida a ambos os presidentes, Jorge Antunes queixa-se de ter sido “alvo de afirmações inverídicas e imprecisas”. Noutro contexto, o advogado reitera apoio à lista de candidatos do PSD a deputados ao Parlamento pelo círculo conimbricense, sustentando que, “por motivos institucionais, profissionais e pessoais”, Paulo Mota Pinto é credor de “consideração e apreço”. Jorge Antunes, afastado da função de secretário da IParque quando Pina Prata deixou de presidir àquela sociedade anónima (futura empresa municipal), foi administrador e presidente do Conselho Fiscal da ERSUC - Empresa de Resíduos Sólidos Urbanos do Centro por indicação da CMC.
Segundo o jurista, avultam no PSD, em Coimbra, valores acima de qualquer suspeita, mas “a estrutura orgânica é dominada pela mediocridade e pela autofagia”. “Desacredito, hoje em dia, da capacidade deste partido do poder [para], localmente, conduzir a um projecto de modernidade, dinamismo e progresso”, acentua. Ao identificar-se com a candidatura de Pina Prata, Jorge Antunes classifica-a de “estranha à inquinada estrutura partidária” e define-a como estando assente numa “geração charneira entre os valores tradicionais da cultura coimbrã e as exigentes necessidades da sociedade contemporânea”. Trata-se de uma candidatura suportada por elementos que não fazem parte da “casta dos profissionais da política”, alega Antunes ao aludir aos apoiantes de Prata como sendo “mulheres e homens (...) que não precisam de partido (...) para serem quem são”.
Coimbra
Última reunião da AM no mandato cessante A Assembleia Municipal de Coimbra reúne-se, hoje, pela última vez, no mandato cessante, sem que conste da agenda um ponto cuja inclusão foi sugerida pelo vereador independente. Horácio Pina Prata tinha preconizado que a outorga de um contrato de comodato entre a edilidade e a Fundação de Bissaya Barreto (FBB) seja precedida de ratificação por parte do órgão fiscalizador da Câmara. O edifício do Jardim-deinfância da Solum vai ser ce-
dido, pela CMC, à Fundação para funcionar como creche (crianças dos três meses aos três anos de idade). A cedência, ao abrigo de um contrato de comodato, é efectuada por um prazo de 40 anos, renovável por períodos de 20, estando as autarquias impedidas de assegurar a gestão de creches. O presidente da edilidade, Carlos Encarnação, justificou a iniciativa com “a natureza e a função” da FBB, mas o edil eleito pela CDU, Gouveia Monteiro, votou desfavoravelmente,
com Pina Prata e os vereadores do PS a optarem pela abstenção. A disponibilização do edifício ocorre devido à prometida instalação do Jardim-de-infância actualmente adjacente ao Estádio Cidade de Coimbra no futuro Centro Educativo da Solum. Por outro lado, a construção de quatro creches, por iniciativa de instituições particulares de solidariedade social, vai beneficiar de um incentivo que consiste na possibilidade de obtenção da cedência do direito
de superfície sobre terrenos do domínio privado da Câmara. O edifício facultado à FBB, com três salas, possui uma área coberta de 295 metros quadrados e o respectivo valor ascende a 336.700 euros. Está dotado de um logradouro com perto de 1.500 metros quadrados, onde há um coreto coberto e um mini-anfiteatro. Ao imputar ao processo “falta de transparência e de rigor”, Pina Prata considerou o contrato de comodato uma “aberração jurídica”.
IOLANDA CHAVES
Na apresentação a militantes e simpatizantes, os candidatos socialistas à Câmara e às juntas de Freguesia de Coimbra partilharam os holofotes com a cabeça de lista às Legislativas, pelo círculo eleitoral de Coimbra, Ana Jorge, actual ministra da Saúde, acolhida na sala com uma salva de palmas e manifestações de apoio. O primeiro jantar de pré-campanha de Álvaro Maia Sêco, e restantes candidatos às Autárquicas, estava marcado para as 20h00, mas começou duas horas depois; um atraso previsível devido ao jogo da Selecção Portuguesa com a Dinamarca. O candidato à Câmara entrou no Pavilhão Jorge Anjinho acompanhado da mulher e de alguns dos elementos que com ele compõem a lista. Acompanhavam-no também Gomes Canotilho, o mandatário da candidatura, e Helena Freitas, número um na lista para a Assembleia Municipal. Ainda antes de começar o jantar, Vítor Batista, presidente da Federação Distrital, falou e a exortou os socialistas a lutarem pela vitória do partido nos dois actos eleitorais. Pelo meio lançou críticas à governação do actual executivo camarário. Questionou o futuro do iParque e acusou Carlos Encarnação de ter travado aquele que considerou o “maior investimento da última década”: o Metro. Seguiu-se Henrique Fernandes. O presidente da Concelhia teve uma palavra especial para com a Juventude Socialista (JS). Segundo o governador civil, a estrutura juvenil (que tem já um hino para o efeito) “vai ser a alma” da campanha às autárquicas. Henrique Fernandes acredita que os jovens socialistas representam o “começo de uma nova vaga” que levará o PS de volta à Praça 8 de Maio. O constitucionalista Go-
mes Canotilho, por seu turno, evocou Fausto Correia para explicar a razão por que aceitou o convite para mandatário. Segundo disse, fora desafiado pelo falecido deputado europeu para o acompanhar na candidatura à Câmara Municipal de Coimbra, uma ambição que Fausto Correia acalentava e era do conhecimento público. Já Helena Freitas, agradeceu publicamente a oportunidade que o PS lhe deu para, como independente, defender causas públicas, entre as quais as do ambiente e da biodiversidade, palavras que no seu entender da bióloga, e professora universitária, devem ser trazidas para a política. Apresentados os candidatos à Juntas de Freguesia e à Câmara, chegou a vez de o cabeça de lista, Álvaro Maia Seco passar a mensagem que sustenta o seu slogan de campanha: “Coimbra com Ambição”. Por estar quase afónico, foi o pai, actual vereador socialista e candidato à Junta de Freguesia de Santa Clara, Álvaro Seco, que leu o discurso. Relativamente à composição das listas, o candidato relevou a diversidade, a juventude e a presença de mulheres. O facto de 40 por cento dos candidatos serem independentes, garante, no entender do professor universitário e presidente da Metro Mondego, “a continuação de um processo contínuo de abertura do PS à sociedade”. Independentemente da competência que reconhece aos seus pares, Álvaro Maia Sêco reafirmou a necessidade de “um projecto coerente e ambicioso que garanta que Coimbra vai voltar a afirmar-se no concerto das cidades portuguesas”. “Sabemos o que faremos depois de ganharmos em 11 de Outubro, mas primeiro temos de ganhar. Não tenho dúvidas de que temos o melhor projecto e a melhor equipa para o implementar. Mas os cidadãos de Coimbra são soberanos”, declarou.
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FIGURAS E FACTOS
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A S C E N S O R A
S U B I R
João Moura – Cantanhede acaba de inaugurar o primeiro campo de golfe municipal do país, localizado no centro da cidade, no Parque de S. Mateus. Trata-se de um campo de nove buracos, a ser dinamizado por uma Academia de Golfe criada para o efeito. Para além da componente de formação, os cinco hectares deste novo equipamento vão acolher competições de Pitch&Put, uma variante do golfe. João Moura soube ver para lá do imediato. Quando outros municípios ainda discutem se hãode ou não apostar em modalidades como o golfe ou de que forma o vão fazer, já o edil de Cantanhede tem obra feita no terreno. Azeredo Lopes – As circunstâncias do cancelamento do Jornal Nacional de sexta-feira da TVI estão na mira do presidente da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social). Muitos se apressaram a vir à praça pública esgrimir argumentos defendendo ou a condenando Manuela Moura Guedes e o tipo de jornalismo praticado, mas Azeredo Lopes foi célere na decisão de mandar abrir um inquérito a respeito da legalidade do cancelamento do Jornal Nacional, porquanto esta decisão ser da competência da Direcção de Informação e não da Administração da empresa que tutela a TVI. A
D E S C E R
Fernando Pinto – Em pouco mais de um ano, é a nona vez que a TAP está sob ameaça de greve. Os pilotos estão descontentes e já avisaram que pretendem paralisar a companhia aérea nacional durante dois dias, em finais deste mês. Não está fácil a vida do administrador Fernando Pinto que, apesar dos resultados conseguidos anteriormente, arrisca-se a deixar a empresa na mesma situação deficitária em que a encontrou quando assumiu o comando. Para além do cenários de despedimentos, conflitos com os trabalhadores, greves e supressão de rotas, Fernando Pinto tem de enfrentar um saldo negativo que se cifra já em 247 milhões de euros. Carlos Queiroz – O jogo com a Dinamarca colocou em evidência as fragilidades da Selecção Nacional de Futebol. Uma vez mais, hipotecou-se a possibilidade de assegurar a qualificação para o Mundial 2010 sem ter de fazer contas difíceis que envolvem os resultados de outras equipas. Se a incapacidade de finalização da Selecção Nacional de Futebol é incompreensível, também não se percebe que Carlos Queiroz tenha convocado Liedson e depois não o tenha colocado a jogar de início quando só a vitória interessava, tendo optado antes por Pepe. Também não se percebe que o seleccionador tenha decidido alterar toda a táctica na segunda parte do jogo, obrigando os jogadores a adaptarem-se a novas posições e fazendo assim perder tempo precioso para dar a volta ao resultado. Almeida Rodrigues – O director da Polícia Judiciária acaba de dizer que, provavelmente, a última carta anónima entrada nos autos do caso do Freeport revelarse-á sem interesse para o processo. Trata-se de uma manifesta precipitação de Almeida Rodrigues, cujas obrigações perante o segredo de Justiça lhe impõem outro recato. Carlos Encarnação – Quatro anos para apresentar um Plano Estratégico repleto de vulgaridades é obra!... O documento dado a conhecer diz aquilo que é do conhecimento de qualquer cidadão medianamente informado. É pena, tal como é penoso que a Câmara de Coimbra tenha desembolsado cerca de 400.000 euros. PUBLICIDADE
Rodrigo Santiago A Ordem dos Advogados vai entregar medalhas de honra a cinco membros, entre eles Rodrigo Santiago (Coimbra). António Marques Mendes (Fafe), Macedo Varela (Famalicão), Neto Brandão (Aveiro) e Sousa Macedo (Lisboa) serão os outros causídicos distinguidos. Especializado em Direito Penal e em Direito Comercial, Rodrigo Santiago tem sido chamado a intervir em processos mediáticos ocorridos em diversos pontos do país. No âmbito do caso do Banco Privado Português, representa um cliente a «arder» com meio milhão de euros; recentemente, interveio no “caso Joana” (Algarve) e no processo da Casa Pia (em que foi defensor do ex-embaixador Jorge Rito). Desconhece-se ainda a data da entrega, que tanto poderá ocorrer este ano, durante uma cerimónia a convocar para o efeito, como a 19 de Maio de 2010 (dia do patrono da advocacia, Santo Ivo). As distinções premeiam os contributos dos homenageados, como causídicos e cidadãos, prestados em abono da dignidade da advocacia e do prestígio da Ordem, disse o bastonário, António Marinho e Pinto, ao nosso Jornal. Para o bastonário, trata-se do reconhecimento de um advogado da capital e de quatro da dita província, os quais, frequentemente, desenvolvem “trabalho mais consistente do que determinadas vedetas”. Joel Pedro Monteiro – O jovem cavaleiro de Coimbra, Joel Pedro Monteiro, venceu no sábado passado o concurso Nacional de Saltos de Viseu. O atleta do Centro Hípico de Coimbra tem Rui Batista como professor. Ciência Divertida no Atrium Solum – O Atrium Solum arrancou este mês com mais uma série de ateliers infantis. Até Novembro, todos os sábados a partir das 15h30 os mais pequenos poderão usufruir das mais variadas actividades, desde contos a jogos tradicionais, oficinas de música, workshops e muita diversão. ADAC e iParque promovem corrida – A Associação Distrital de Atletismo de Coimbra (ADAC) e o iParque promovem, no próximo dia 26, uma 1.ª Corrida iParque e a 1.ª Caminhada iParque, em Antanhol. Dar a conhecer toda a área do parque e promover o convívio e a qualidade de vida são os principais objectivos da acção conjunta. O evento decorrerá nas avenidas já construídas do parque e destina-se à população em geral – para os atletas em competição existirão provas específicas. A
recepção ao público está marcada para as 15h00, altura em que serão recebidas também as últimas inscrições para a caminhada. As provas decorrem a partir das 16h00. Os vencedores terão direito a medalhas e, no caso das equipas, a troféus, sendo que haverá ainda prémios monetários para os melhores atletas das provas de competição. Faculdades do Corpo celebra 2.º aniversário – O Fitness Center Faculdades do Corpo celebra hoje o 2.º aniversário. Musculação, manutenção física, cardiofitness, body combat, gap, cycling, body pump, ballet, step, dance fusion, hip-hop, ginástica pré e pós natal e tai-chi são algumas das modalidades disponibilizadas pelo ginásio. Agir promove concurso de fotografia – A associação Agir pelos Animais promove, até meados de Outubro, o seu primeiro concurso de fotografia. “Animais de rua…?!” é o tema do concurso que visa angariação de fundos para a campanha “Agir para prevenir”, o programa de esterilização de animais de rua da associação. A esterilização, defende a associação em comunicado, é o cami-
nho certo para controlar as comunidades de animais abandonados. “Com tantos casos a precisar de atenção, tínhamos de ser criativos na forma de angariar fundos e assim surgiu a ideia do concurso. Além de que chegar às pessoas com a mensagem, exige por si só uma dose imensa de criatividade e originalidade! A imagem está sempre associada à denúncia, à publicidade, ao entretenimento… Uma foto pode provocarnos uma gargalhada, um sorriso ou uma lágrima de tristeza ou comiseração… Tal como os animais com que lidamos todos os dias e, muitas vezes, as situações em que sobrevivem. Ainda por cima, os animais em geral são altamente fotogénicos!”, refere Anabela Gonçalves, Presidente da associação. O regulamento do concurso está disponível em www.agirpelos animais.blogspot.com. Os resultados serão divulgados no dia 08 do mês de Novembro. Ramos Catarino na construção da loja Ikea da Corunha – A Ramos Catarino Espanha, empresa de engenharia e construção do Grupo Catarino, é uma das empresas seleccionadas para construir o primeiro espaço Ikea na região da Galiza, uma obra que envolve um investimento na ordem dos 65 milhões de euros. A empresa assumirá a execução da construção civil, saneamento e abastecimento. Com um prazo para o cumprimento do projecto de seis meses, a obra deverá estar concluída em Março de 2010. Com uma superfície comercial de 22 mil metros quadrados e com mais de 1.300 lugares de estacionamento, a loja vai criar 400 novos postos de trabalho directos. A operar desde 2007 no mercado espanhol, a Ramos Catarino tem vindo a desenvolver projectos para clientes como a Sonae, Banco Espírito Santo, Galp Energia, Martifer, Gene Dakart, Banco Caixa Geral, Paris Dakart e Cepsa. Em 2008, a empresa foi responsável por um volume de facturação na ordem dos 4 mi-
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lhões de euros, ultrapassando em mais de 30 por cento as expectativas iniciais. Visabeira Global em Timor – A Visabeira Global, através da sua participada Viatel, vai avançar com uma operação em Timor Lorosae em parceria com a Nokia Siemens Networks, no projecto de Expansão da rede GSM do operador Timor Telecom. O âmbito dos trabalhos, do projecto avaliado em 3,1milhões de dólares, inclui a construção de infraestruturas de estações base de telecomunicações móveis e a instalação de rede transmissão wireless, em várias regiões timorenses, nomeadamente nas zonas de Dili, Lauten, Viqueque, Baucau, Manatuto e Manufahi. A Viatel é líder no sector de engenharia de redes de telecomunicações, sendo também o maior instalador nacional no segmento das Redes de Nova Geração. A Visabeira Global está presente em várias regiões do globo, com destaque para Moçambique, Angola, França, Bélgica e Caraíbas. Inovação no artesanato – No âmbito do Ano Europeu da Criatividade e da Inovação, o CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato e a Orquestra Clássica do Centro estão a promover um conjunto de acções que pretendem mostrar como a criatividade e a inovação são factores de competitividade no sector do artesanato. “Criatividade e Inovação nas Artes e Ofícios” é um evento multifacetado que visa dar a conhecer as novas tendências da criatividade e inovação. Para além de uma conferência subordinada ao tema “Criatividade – Um Desafio Permanente”, que ontem juntou no Pavilhão Centro de Portugal especialistas nacionais e internacionais, no mesmo local está patente ao público até ao dia 16 de Setembro uma mostra que reúne trabalhos de 25 artesãos/designers e produtores, sob o tema “Movimento – Artes e Ofícios em Criação”. Paralelamente, há oficinas temáticas nas áreas de desenho, ilustração e cerâmica raku.
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EMPRESAS & NEGÓCIOS
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Sansão Pronto a Vestir
B R E V E S
Quatro décadas a apostar em produtos nacionais
Lusiaves cria mais de 400 postos de trabalho
FUNDAÇÃO 8 de Setembro de 1969 RAMO Comércio MORADA Praça 8 de Maio, 22/3, 3000-300 Coimbra
Qualidade e tamanhos grandes. Eis duas premissas de que o empresário do pronto-a-vestir Sansão, Horácio Mendes, nunca abriu mão. E com razão: a emblemática loja da Praça 8 de Maio conta com clientes do Norte ao Sul do país, passando pelas ilhas da Madeira e dos Açores. A celebrar o 40.º aniversário, a loja, nota Horácio Mendes, tem clientes desde a sua fundação. O tempo, neste caso, é um bom aliado: as relações de amizade consolidam-se com o passar dos anos. Natural de Pombal, Horácio Mendes conta com mais de meio século de profissão. Desde os 15 anos, sempre trabalhou neste ramo. Primeiro na Casa de Santiago, na Praça do Comércio, pouco depois na Mafi, já na Praça 8 de Maio. Década e meia depois, corria o ano de 1969, resolveu arriscar. “Eu tinha a ambição de me tornar independente, mas na
altura vi que era muito difícil”, recorda, destacando que o sonho foi concretizado com o apoio de um amigo que o aconselhou “ou a ir para África ou a estabelecer-se”. Com 100 contos emprestados, ficou com o trespasse da firma Carrito Mor, uma retrosaria. “Fiz uma sociedade com o próprio Carrito Mor, mas teve tanto azar que morreu seis dias após a abertura”, conta o gerente, confessando que “tive de lutar sozinho, uma vez que os herdeiros não tinham actividade”. Passado um tempo, Horácio Mendes comprou a restante quota e “fiquei sozinho ao leme”. Quanto ao segredo para o sucesso, Horácio Mendes garante que é tãosó “ter o que os outros têm e diferente”. “A diferença está na qualidade e nos tamanhos grandes para servir quem tem muita dificuldade em se vestir”, refere, comentando com orgulho que “tenho clientes espalhados por todo o país
Acácio Gonçalves, Maria da Conceição e Horácio Mendes
e até estrangeiros. Os nossos clientes mais dedicados são da Madalena do Pico, Açores, do Funchal, do Alentejo, Ribatejo e também de Coimbra”. Ao contrário de outros comerciantes, Horácio Mendes está confiante no futuro do comércio tradicional. “Não tenho razões de queixa”, diz, embora note que “os responsáveis por esta cidade – refirome à Câmara Municipal e ao Governo Civil – não tenham dado a atenção
Do sector energético
Projectos da ISA distinguidos com incentivo de 1,1 milhões de euros Dois projectos na área energética da empresa de Coimbra ISA – Intelligente Sensing Anywhere foram contemplados com um incentivo governamental de 1,1 milhão de euros. O ministro das Finanças e da Economia e da Inovação, Teixeira dos Santos, veio até Coimbra no passado dia 2 para anunciar a “boa nova” à empresa especializada em sistemas de controlo e gestão remota. O director de Inovação da ISA, José Luís Malaquias, referiu que os projectos, apoiados no âmbito do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional, representam um investimento global de três
milhões de euros e visam optimizar o circuito de distribuição do gás propano líquido (projecto “Sell”) e monitorizar o consumo energético das casas (projecto “Measure Watt”), permitindo aos consumidores ter conhecimento do que consomem e actuar sobre o consumo para o reduzir. Outro dos projectos que a ISA está a desenvolver nesta área visa diminuir a pegada ambiental das escolas (o projecto EnerEscolas). O governante visitou a empresa instalada no Estádio Cidade de Coimbra na companhia do presidente do IAPMEI, Luís Filipe Costa, do coordenador do Gabinete do Pri-
me, Nelson de Souza, do delegado regional de Economia, Justino Pinto, e do Governador Civil do Distrito de Coimbra, Henrique Fernandes. Prioridade das políticas públicas, a energia tem concentrado uma parte significativa dos incentivos estatais nos últimos anos. Além de impulsionar a actividade empresarial, a aposta na eficiência energética tem o condão, salientou em comunicado a ISA, de beneficiar o país três vezes, “com a diminuição das emissões de dióxido de carbono, com a redução da sua factura energética ao exterior e com a criação de emprego qualificado”.
merecida ao comércio tradicional”. A falta de segurança e de limpeza urbana e o próprio estado de conservação do piso das ruas e passeios são situações que o comerciante gostaria de ver tratadas com mais zelo. Horácio Mendes critica ainda a constituição de organismos paralelos “à nossa velha associação”, pois, considera, a união é que faz a força, apelando “a não nos separarmos e sermos agressivos no bom sentido, para que as autoridades olhem para os nossos problemas”. “Não temos medo da concorrência chinesa, que nos merece respeito, mas que devia também respeitar as regras. Só com regras é que podemos servir dignamente o nosso cliente”, acrescenta.
Já quanto à instalação de câmaras de videovigilância na “Baixa”, o comerciante mostra-se céptico, questionando: “Será que essas câmaras terão igual destino que os pinos [que estão avariados] que colocaram em defesa da circulação pedonal?” “E será que as câmaras darão a mesma confiança aos utentes que um serviço policial?”. Com características distintas das grandes superfícies, o comércio comercial, defende, continuará a ser uma referência. “Não são as grandes superfícies que nos metem medo, porque a nossa qualidade e o nosso atendimento é bem diferente”, comenta, frisando que a Sansão “tem o orgulho de só vender produtos portugueses”.
Modelo de Cantanhede e Lousã apoiam seniores Os fundos angariados no âmbito do projecto de responsabilidade social Causa Maior pelo Modelo de Cantanhede e da Lousã vão ser distribuídos pela população sénior mais carenciada através das delegações da região da Cruz Vermelha Portuguesa, instituição que desenvolve um trabalho meritório em prol dos mais desfavorecidos. As duas grandes superfícies vão entregar sete camas articuladas, sete colchões tripartidos e quatro grades laterais que facilitam a mobilidade e segurança dos seniores. A nível nacional, o projecto angariou cerca de 400 mil euros, distribuídos pelas mais de 100 localidades onde o Modelo está presente.
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Agradecemos a todos os nossos Colaboradores, Amigos, Clientes e Fornecedores toda a atenção que nos foi dispensada ao longo destes 40 anos. Procuraremos continuar a servi-los como sempre foi nosso timbre, com qualidade e atenção tentando sempre dar-lhes o melhor da nossa experiência, pensando sempre naqueles que mais dificuldade têm em se vestir. A qualidade e o tamanho foi sempre a nossa preocupação.
Um muito obrigado e um até sempre PRAÇA 8 DE MAIO, 22-23 (em frente à Igreja de Santa Cruz) Telefone: 239 824 504 - Telegramas Sansão - 3000-300 COIMBRA
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BENEDITA OLIVEIRA
A Lusiaves, empresa de comércio e transformação de aves vai criar 405 novos postos de trabalho até 2012. A novidade foi avançada durante uma visita do ministro da Agricultura e Pescas, realizada no passado dia 1, às instalações do grupo empresarial na Figueira da Foz. De acordo com os responsáveis da empresa, a expansão passa por quatro projectos de investimento, no valor total de 127 milhões de euros, aprovados no âmbito do PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural. Os novos postos de trabalho serão criados na Figueira, mas também noutros concelhos do país. Instalada na Figueira da Foz desde 1981 – dos cerca de 2.000 trabalhadores, 800 estão no concelho –, a Lusiaves já está presente em Espanha, Itália e Angola. A Lusiaves é, actualmente, a maior empregadora do concelho.
REGRESSO ÀS AULAS
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Centro Norton de Matos
Academia promove ensino de mais seis instrumentos
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Futuro Conservatório de Coimbra, integrado na escola, deverá abrir em 2010-2011
Secundária da Quinta das Flores inicia ano em profunda remodelação IOLANDA CHAVES
Clarinete, concertina, saxofone, trombone, trompete e violoncelo são os seis novos instrumentos que os alunos da Academia de Música do Centro Norton de Matos podem aprender a tocar, a partir do novo ano lectivo. Gerida pela empresa Caminhos Sem Atalho, a escola de criada turmas de preparação para os pré-requisitos do Curso de Música da Escola Superior de Educação bem como para o ingresso no Conservatório de Música de Coimbra. A constituição de um coro e de uma orquestra será também uma realidade neste novo ano.Caracterizada pela personalização dos horários de ensino, pela diversificação das opções instrumentais (acordeão, baixo, bandolim, bateria, canto, cavaquinho, flauta de Bisel, flauta transversal, guitarra de Coimbra, piano, guitarra clássica/viola/guitarra eléctrica, violino), pela criação da possibilidade de vivências da prática musical conjunta (banda/classe de conjunto/combo) e por uma prática de ensino inovadora, a academia é gerida sob a batuta do seu director, Pedro Ferreira. Os novos alunos são convidados a realizar uma pré-inscrição sendo posteriormente contactados telefonicamente acerca da disponibilidade para a realização da sua matrícula.
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QUINTA-FEIRA
Este será um ano lectivo singular na vida da Escola Secundária da Quinta das Flores. Vista da rua, a escola parece reduzida a um estaleiro de obras, sem condições para dar início às aulas, mas nada é o que parece. Atendendo às circunstâncias, e segundo Francisco Sobral Henriques, director do estabelecimento de ensino, foram tomadas medidas para que as aulas decorram na normalidade possível. Em curso está uma profunda remodelação da escola que, a partir do ano lectivo de 2010-2011, passará a integrar o Conservatório de Música (a funcionar provisoriamente na Escola Secundária D. Dinis, em Eiras). Na primeira fase da obra, cujo término está previsto para Maio/Junho do
próximo ano, foram desactivados dois blocos, mantendo-se dois em funcionamento. Os espaços suprimidos foram substituídos por 33 monoblocos/contentores, climatizados, que servirão de salas de aula. Mais de metade das “salas” improvisadas ocupa um dos campo de jogos, o que, segundo o director, não significará prejuízo para as aulas de Educação Física. Mediante um acordo entre as duas instituições, a vizinha Igreja Mormon permitirá a utilização do respectivo recinto desportivo por parte da escola. O Conservatório de Música ficará instalado num grande edifício, frontal, de três pisos, conjugado com outros três blocos. Entre outros espaços, destaca-se um auditório de música com 400 lugares.
Futuramente, passarão a coexistir duas realidades na Quinta das Flores, a dos alunos da escola propriamente dita e dos alunos do Conservatório, que em alguns casos serão os mesmo, pois o terceiro ciclo (que é já ministrado na escola) passará a ter turmas com o ensino da música integrado no currículo e aos jovens do secundário ser-lhe-á permitida flexibilização de horários de modo a conciliarem o currículo oficial com o ensino da música, de carácter supletivo. Avelar Brotero em festa e em obras
Também na Escola Secundária Avelar Brotero, o ano lectivo decorrerá, uma vez mais, em paralelo com as obras de requalificação e ampliação e, simultaneamen-
te, em festa, pela passagem dos 125 anos da fundação da escola e dos 50 anos do actual edifício. Fazendo um ponto da situação, o director da escola, Armando Saraiva, disse ao “Campeão” que em Novembro/Dezembro, será estreada a requalificação da primeira metade do edifício principal, bem como novo pavilhão e bares e salas de convívio (alunos e professores), construídos de raiz. Em Maio/Junho, deverá estar pronta a segunda metade da requalificação do edifício principal, assim a biblioteca (criada a partir do antigo ginásio) e será inaugurado o auditório e novo refeitório. Vinte e cinco monoblocos, climatizados, substituem as salas de aula em intervenção.
Investir na escola pública fazer a ruptura com a cartilha neo-liberal A opção pela cartilha neo-liberal pesa e pesa muito no sector da educação para este governo. Veja-se como evoluiu ou se mantém um forte investimento no sector privado. Números vindos a público, provenientes da OCDE revelam que Portugal não só mantém um forte investimento privado como é um dos 30 países da OCDE que mais peso regista deste sector. Aliás, o sector privado do ensino, apesar de minoritário, é no conjunto
das áreas sociais a que tem uma maior fatia de particulares na oferta do sistema educativo, continuando a pesar significativamente (13,5%), quando a média da OCDE é, obviamente, residual (entre 2,9% no 1.º ciclo do ensino básico e 5,3% no ensino secundário). Para estes valores tão elevados contribui o forte financiamento do Estado, através de diversos tipos de contratualização com as instituições de ensino privado, designadamente
através de contratos de associação (situação em que o Estado paga os vencimentos e financia por completo a oferta de ensino do sector privado). Este tem sido aliás um dos motivos de maior contestação não só das escolas, mas também de importantes sectores da comunidade educativa. Segundo dados que são públicos, os colégios privados obtêm financiamentos anuais da ordem dos 80 milhões de euros (16 milhões de contos).
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Uma verba verdadeiramente astronómica se comparada com as dificuldades orçamentais de centenas de escolas não agrupadas públicas e agrupamentos de escolas. Esta situação, que resulta no financiamento ilegal e desmesurado do sector privado de ensino, gerou enormes fortunas no centro do país e conta já com diversos grupos económicos a operar no sector. Mas os tentáculos do sector privado e as benesses que os sucessivos governos PSD, PSD/ PP e PS têm permitido não se ficam por aqui. E se já era conhecida a influência do designado sector solidário (IPSS e Misericórdias) ao nível das valências de creche e jardim de infância, a novidade do governo de José Sócrates é a do relançamento do apoio à privatização do ensino superior, não só através da desorçamentação neste sector, mas muito particularmente e, provavelmente, com mais impacto, com as novas fundações de direito privado que mais não são do que ensaios do cada vez mais anunci-
LUÍS LOBO *
ado afastamento do Estado. Neste caso, não restam dúvidas que depois das facilidades de desenvolvimento virão as dificuldades de implantação e de capacidade de prestação de serviço público. O país viveu, sem dúvida, uma das páginas mais negras da sua história de democracia. Este governo teve enormes responsabilidades na destruição do capital de esperança num futuro melhor, fazendo abater sobre o país e os portugueses os efeitos mais negativos das suas políticas “sociais”. Os preços dos livros e material escolar continuam a subir, o apoio à escolarização, bolsas de estudo, serviço de transportes e de refeições está longe das necessidades inventariadas. O alargamento da escolaridade
obrigatória, na lei, não é acompanhada da tomada de medidas para a elevação da frequência, de facto. São indescritíveis as más condições de trabalho e as medidas restritivas do desenvolvimento profissional dos docentes portugueses. Tudo merecedor de mais e melhor investimento, o qual, está cada vez mais hipotecado pelas opções neo-liberais deste governo. É uma tarefa inadiável da próxima legislatura, da assembleia da república e do governo retomar este trabalho de renovação da confiança no nosso sistema educativo e na capacidade de fazer a ruptura com o passado recente de desconstrução da escola, feita por Sócrates e Lurdes Rodrigues.
(*) Professor e dirigente do SPRC/FENPROF
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REGRESSO ÀS AULAS
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Novo projecto em perspectiva para juntar a uma oferta diversificada
Instituto Educativo de Lordemão quer ensinar música e dança O Instituto Educativo de Lordemão (IEL), criado em 1994, tem vindo a demonstrar-se um estabelecimento de ensino integral, empreeendedor e atento às necessidades educativas dos mais novos, especialmente dos jovens que vivem na zona Norte do concelho, longe de grande parte da oferta educativa e formativa disponibilizada por instituições mais próximas do miolo citadino. Falamos de uma escola que disponibiliza no mesmo espaço, creche, pré-primária, 1.º, 2.º e 3.ª ciclos, aulas de apoio e recuperação, salas de estudo, gabinete de Psicologia, refeitório e bar, transporte próprio e acompanhamento de pessoal auxiliar, mas não se fica por aqui. Procurando entender o aluno como um todo, que precisa de aprender e desenvolver capacidades, que os própríos por vezes desconhecem, o IEL proporciona aos seus jovens o acesso à natação e o Kempo Chinês, duas modalidades desportivas que
promovem a auto-estima. No caso da natação, são já motivo de orgulho alguns atletas que têm vindo a destacar-se em competição e no ano passado um grupo de alunas de natação sincronizada, orientado pela treinadora Nina Shevets, participou num concerto aquático promovido pela Câmara Municipal de Coimbra e pela Orquestra Clássica do Centro. “Estamos todos um pouquinho em crise, mas com criatividade, empreendedorismo, com ousadia, temos cidadãos que conseguem dar a volta a isto”. Esta declaração, feita pelo director do IEL, Paulo Santos, ao microfone da Rádio Regional do Centro, espelha a força de vontade que está por detrás deste projecto educativo que, ano após ano, surpreende o seu público-alvo com novidades. Em carteira, está um Conservatório de Música e Dança. Perante a futura transferência do Conservatório de
Coimbra para o Vale das Flores, Paulo Santos perspectiva um vazio no que respeita à oferta na área da música e da dança, cada vez mais voltadas para o outro lado da cidade. Ministrar o ensino secundário é outra ambição que o IEL não abandona. Para já, os alunos despedem-se da escola ao 9.º ano. Conforme costuma salientar o director, o Instituto de Lordemão trabalha 12 meses por ano, das 7h30 às 19h00, e os alunos têm um mês de férias. Trata-se, assumidamente, e pela voz do seu director, de uma escola que trabalha “para fazer dos seus alunos pessoas felizes”. “O que nos preocupa, de facto, é formar bons cidadãos, naquilo que são os fundamentos da família e da sociedade, pessoas com valor, seres humanos verdadeiros, para lhes darmos outras competências que visam o sucesso educativo e profissional”, sublinha o director.
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Sara Pintor e Marilena Ferraz
A primeira loja da rede de ópticas foi a de Montemor-o-Velho
Vocacionada para servir zonas rurais
Empresa assinala 15.º aniversário com os “olhos postos no futuro” BENEDITA OLIVEIRA
A Virtual Ópticas, rede com seis lojas na região Centro, completa esta semana 15 anos de actividade. Liderada por Marilena Ferraz, a empresa assinala a efeméride com a oferta de um brinde a todos os clientes. Até ao fi-
nal do mês, a rede de ópticas tem ainda em vigor uma campanha promocional que garante um desconto de 20 por cento em toda a gama de óculos de sol. A primeira loja da rede abriu na vila de Montemoro-Velho a 8 de Setembro de 1994, afirmando-se
desde logo como uma referência no sector. Com consultas diárias – sob marcação – na áreas de oftalmologia, optometria e contactologia, a empresa tem por mote a qualidade a bom preço. Este é, aliás, um dos factores de sucesso da Virtual Ópticas que soube adequar os seus
serviços ao meio envolvente. Direccionada para um público preocupado com o factor económico, mas que não dispensa a qualidade, a Virtual Ópticas aposta em produtos de referência, a baixo custo, satisfazendo os clientes mais exigentes.
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Apenas três anos depois, em 1997, a empresa inicia o processo de expansão, abrindo uma loja em Penalva do Castelo, vila do distrito de Viseu. Um ano depois, seguiu-se a abertura da terceira loja no Louriçal. Após mais uma pausa de três anos, a óptica instalou-se em Ançã (2001). As lojas de Soure e Carapinheira abriram, respectivamente, em 2005 e 2006. “Fazemos sempre uma prospecção do mercado e optamos por criar lojas em localidades onde não haja ópticas”, referiu Marilena Ferraz, que preteriu a carreira de assistente social para gerir a óptica. A Virtual Ópticas, reconheceu a responsável, “cresceu imenso e, de futuro, não pomos de parte a abertura de mais lojas”. A óptica, contou, prima pela personalização dos serviços, sendo de destacar o ser viço de transporte ao domicílio quer de pessoas quer de produtos. “Vamos levar ou buscar gratuitamente a casa os óculos, lentes ou as pessoas”, acrescentou, salientando que “como nos meios rurais as pessoas não se podem deslocar – os transportes públicos são poucos – vamos ao encon-
tro das necessidades dos clientes”. Com os olhos postos nos futuro, a empresa prima pelo profissionalismo, fortalecendo a relação com os seus clientes, através do estabelecimento de benefícios. Exemplo desta política de fidelização é o Virtual Card, que possibilita aos clientes e agregados familiares, independentemente do grau de parentesco, descontos na aquisição de todos os produtos. “Não me preocupa as armações de marca. Sou muito realista. Prefiro ter artigos mais económicos e melhores, também porque temos de ter em atenção o meio em que estamos inseridos”, comentou, considerando que “o segredo do crescimento é exactamente esse: não entrar em deslumbres”. Com lojas nos concelhos de Cantanhede, Montemor-o-Velho, Penalva do Castelo, Pombal e Soure, a Virtual Ópticas encontrou um nicho de mercado alternativo ao citadino, com grande potencial de crescimento. “Não faria sentido ir para Coimbra, porque teríamos de alterar o conceito de negócio”, além de que, frisou Marilena Ferraz, “já há muita concorrência neste sector de actividade”.
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Campanha de 20 por cento de desconto nos óculos de sol até ao final do mês
Equipa coesa e profissional Especializada na prestação de cuidados de saúde ocular e no comércio de produtos oftalmológicos, a Virtual Ópticas é composta por onze colaboradores. A actualização de conhecimentos, notou a responsável, é uma preocupação constante, razão por que a empresa organiza frequentemente acções de formação “dentro e fora de portas”. A distância entre as diversas lojas também não é problema para a empresa. “A parte da montagem de armações está centrada em Penalva do Castelo e em Montemor e temos um carro para fazer uma volta pelas lojas todas”, referiu a responsável. Com vista a reforçar o espírito de equipa, a empresa promove iniciativas de lazer, como fins-de-semana lúdicos e até férias para os colaboradores – a próxima viagem, que tem como destino o Brasil, está agendada para Janeiro.
A Virtual Ópticas assinala a efeméride com a oferta de um brinde a todos os clientes
“Oferecemos este tipo de convívios aos colaboradores, sendo que nos revejamos nas viagens para manter as lojas em funcionamento”, adiantou Marilena Ferraz, confidenciando que, à semelhança da sua área de especialização, a actividade óptica também exige uma grande capacidade de relacionamento e humanidade. “Somos sempre muito simpáticos e procura-
mos pôr as pessoas à vontade. Isto é essencial. Temos de saber adaptar a linguagem e comunicação ao cliente, de modo a ir ao encontro da realidade de cada um deles. Acho que por cada cliente tem de haver uma abordagem, se não não há encaixe e isso é complicado”, afirmou. Os portugueses, observou, são bastante cuidadosos com a visão e, muitas vezes, eles próprios é
que querem fazem o rastreio visual, que, nesta rede de ópticas, é gratuito. “As pessoas estão sempre alerta, sobretudo com os filhos”, acrescentou, reconhecendo que também cabe a quem está à frente do balcão sugerir o exame. “Na parte técnica, tive a ajuda dos meus sogros, mas já quanto à capacidade de gestão, acho que já nasceu comigo. Gosto de negócios e acho que tenho jeito”, rematou Marilena Ferraz. Pertencente ao grupo dos Conselheiros da Visão, a Virtual Ópticas responde aos anseios dos clientes, apostando em produtos de moda, com qualidade e a baixo preço. As consultas de oftalmologia são assegurada por Hélder Pedreiro. A rede Virtual Ópticas está aberta das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00. No dia das consultas, as lojas estão abertas inclusive à hora de almoço.
Rede de lojas Loja 1 Rua Drº José Galvão Nr. 1763140-271 MONTEMOR-O-VELHO Telef. / Fax: 239 689 003 montemor@virtualopticas.com Loja 2 R. Alexandre HerculanoC Comercial Penalvense- Lj 4 3550-137 PENALVA DO CASTELO Telef. / Fax: 232 642 830 penalva@virtualopticas.com Loja 3 Rua Cap. Cadete 78 - Lj D 3105-165 LOURIÇAL Telef. / Fax: 236 962 381 lourical@virtualopticas.com Loja 4 R Dr. Lino Cardoso, 5 3060-015 ANÇÃ Telef. / Fax: 239 964 426 anca@virtualopticas.com Loja 5 Praça Miguel Bombarda 4/6 3130-219 SOURE Telef. / Fax: 239 507 064 soure@virtualopticas.com Loja 6 Rua 11 de Julho,13 R/chao3140-000 CARAPINHEIRA Telef. / Fax: 239 621 306 carapinheira@virtualopticas.com Site www.virtualopticas.com
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Estamos de olho em si...
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Feira abre amanhã ao público e prolonga-se durante quatro dias
Poiares transformada em mostra de artesanato e gastronomia contempla um diversificado programa de animação que se prolonga durante o fim-de-semana. Este ano, o evento reúne cerca de 200 expositores oriundos de vários pontos do país, numa mostra de diversidade patente quer nas propostas gastronómicas quer nos trabalhos que os artesãos apresentam e executam ao vivo, durante a feira. A renovada aposta na realização do certame no centro da vila, seguindo o modelo adoptado em edições recentes, confere ao certame “mais visibilidade e maior envolvência do comércio local, que permanecerá aberto
até mais tarde, numa perspectiva absolutamente inovadora e dinamizadora”, refere a autarquia. Milhares de visitantes, que partilham o interesse demonstrado pelos expositores que, todos os anos, têm vindo a marcar presença na Poiartes, fazem com que esta feira se tenha transformado num exemplo de sucesso, sendo hoje apontada como uma referência a nível nacional. Nas vésperas de mais uma edição, a autarquia mantém expectativas elevadas e garante que “quem participa quer voltar e quem ouve falar da feira quer participar”, obrigando mesmo a or-
Vários dias em ambiente de festa
A gastronomia e o artesanato são justificação plena para visitar Vila Nova de Poiares entre os dias 11 e 14 de Setembro. Contudo, o convite não se esgota na boa mesa e na mestria dos artesãos já que o evento conta com animação de rua permanente, espectáculos diários em dois palcos distintos, um festival de folclore e, não menos importante, um encontro e passeio moto-turístico de motas e motorizadas antigas, sob o mote “Rota da Chanfana”.
Enquanto decorrer a Poiartes, o recinto vai contar com a boa disposição e o ritmo do Grupo de “Zés Pereiras” de Anta (Esposende), do Duo Tabueiro e Grupo de Pifaradas de Álvaro Pessoa, da Escola de Samba Batuque da Mealhada e do Grupo Zé Preto. Feito para agradar a diferentes públicos, o cartaz musical do palco principal inclui os concertos de Anjos (sexta-feira), Roberto Leal (sábado), Adiafa e a banda rock Tragic Comic (domingo). Paralelamente, no palco secundário, instalado no recinto da mostra de gastronomia, estão previstos espectáculos com o grupo Lucky Duckies (amanhã), Tiago e Ana Simões (sábado) e, na última noite, “Ruizinho de Penacova”.
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ganização a fazer uma selecção mais criteriosa que, em última análise, impossibilita alguns expositores de estarem presentes, devido a razões de logística.
Feira dedicada à gastronomia e artesanato decorre no centro da vila PUBLICIDADE
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Ao longo dos próximos dias, Vila Nova de Poiares vai transformar-se em montra privilegiada que permitirá a milhares de visitantes apreciar o artesanato e a gastronomia do concelho, da região e de todo o país, dada a presença de representantes oriundos dos mais diversos pontos de Portugal. A partir de amanhã e até à próxima segundafeira, é no centro da vila que decorre mais uma edição da Poiartes, um certame que tem a virtude de juntar no mesmo espaço duas expressões máximas do saber popular transmitido de geração
em geração, que se concretizam através da dinamização da XX Feira Nacional de Artesanato e da X Mostra de Gastronomia. Organizada pelo Município de Vila Nova de Poiares em parceria com a Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares (ADIP) e a Confraria da Chanfana, a Poiartes é, sobretudo, uma mostra que pretende afirmar a identidade de um povo, com saberes e sabores que o tempo não apagou e que, apesar da diversidade, contribuem para a afirmação de uma identidade comum. O certame é inaugurado amanhã, pelas 19h00, e
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Cerimónia de entronização de novos confrades decorre no Centro Cultural de Poiares
Programa Poiartes 2009
Confraria da Chanfana celebra VIII Grande Capítulo Poiares acolhe, a partir das 11h30, a cerimónia de carácter mais formal do VIII Grande Capítulo da confraria gastronómica, com uma resenha histórica sobre a história do concelho, a entronização de novos confrades e alguns momentos musicais. Já durante a tarde, após o almoço, os participantes neste encontro fazem uma visita à XX Feira Nacional de Artesanato e à X Mostra de Gastronomia de Vila Nova de Poiares. Madalena Car rito, mordomo-mor da Confraria da Chanfana considera que há motivos de sobra para se associar à Poiartes uma vez que, enquanto associações culturais, “as confrarias visam a promoção dos territórios onde estão inseridas, neste caso em particular, do artesanato, da gastronomia e do folclore”. Ao enquadrar o VIII Grande Capítulo num conjunto de iniciativas que, ao longo dos próximos dias, colocam Vila Nova de Poiares na agenda de lazer da região e do país, Madalena Carrito acredita que esta é uma forma de “aliar o paladar, os sabores e os aromas aos saberes e às tradições”, per mitindo mostrar às pessoas que visitam o con-
Sábado (dia 12) 09h00 – Abertura 16h30 – XV Festival de Folclore de Vila Nova de Poiares (Palco 2) 22h00 – Espectáculo de fado com Ana Simões (Palco 2) 23h00 – Actuação do artista Tiago (Palco 2) 24h00 – Espectáculo musical com Roberto Leal (Palco 1)
Madalena Carrito, mordomo-mor da Confraria da Chanfana, considera fundamental defender as tradições, a gastronomia e o artesanato enquanto factores de valorização turística
celho a dinâmica local e a projecção que um evento ligado à gastronomia e ao artesanato pode ter. A mordomo-mor da Confraria da Chanfana e, por inerência, presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas considera “fundamental apostar na promoção turística de Portugal através da gastronomia e dos vinhos”, duas áreas que, apesar de identificadas como prioritárias no plano estratégico
do turismo, ainda precisam de muito trabalho no terreno para que seja efectivamente reconhecido o seu papel enquanto factor de valorização turística.
Domingo (dia 13) 09h00 – Abertura 10h30 – Início do programa do VIII Grande Capítulo da Confraria da Chanfana Partida da Rota da Chanfana – II Encontro de Motas e Motorizadas Antigas (junto ao Jardim da Raça Poiarense) 11h00 – Desfile de confrarias, acompanhado pela Filarmónica Fraternidade Poiarense 23h00 – Actuação do artista Ruizinho de Penacova (Palco 2) 24h00 – Espectáculo musical com o grupo Adiafa e da banda rock Tragic Comic (Palco 1) Segunda-feira (dia 14) 09h00 – Abertura 16h00 – Encerramento oficial do certame com a atribuição de diplomas de participação aos artesãos e expositores
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Associando-se à Poiartes na divulgação das tradições e na defesa do artesanato e da gastronomia, a Confraria da Chanfana celebra no próximo domingo o seu VIII Grande Capítulo, um importante momento que juntará em Vila Nova de Poiares milhares de pessoas que integram as cerca de 80 confrarias gastronómicas e báquicas convidadas, maioritariamente de Portugal, mas também de Espanha, França, Suíça, Cabo Verde e Macau. A celebração de uma missa solene na Igreja de Santa Maria (Arrifana), no doming o, pelas 9h30, abre as actividades do VIII Grande Capítulo da Confraria da Chanfana, no âmbito das quais está prevista a entronização de duas dezenas de confrades efectivos e de honra, uma cerimónia que irá decorrer no Centro Cultural de Poiares e que pretende distinguir figuras ilustres dos mais variados quadrantes. Um aperitivo no Jardim da Raça Poiarense, de onde irá partir, pelas 10h30, o passeio mototurístico “Rota da Chanfana”, no âmbito do II Encontro de Motas e Motorizadas Antigas organizado pelo Grupo Motard de Vila Nova de Poiares, abre caminho para a tradicional fotografia com todas as confrarias, que seguem depois em desfile pelas ruas de Vila Nova de Poiares, acompanhadas pela Filarmónica Fraternidade Poiarense. O Centro Cultural de
Sexta-feira (dia 11) 19h00 – Inauguração oficial da Poiartes 2009 XX Feira Nacional de Artesanato e X Mostra de Gastronomia 22h30 – Actuação da banda Lucky Duckies (Palco 2) 24h00 – Espectáculo musical com o grupo Anjos (Palco 1)
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Nova ambulância e obras no quartel em perspectiva
Voluntários prontos a intervir há 53 anos I.C.
Os Bombeiros Voluntários de Góis contam ter uma nova ambulância, até final do ano, e esperam, também este ano, a aprovação da candidatura para o alargamento do quartel-sede e conclusão das obras no destacamento de Alvares. A completar 53 anos de existência, a corporação goiense tem oito dezenas de bombeiros no quadro activo.
Ao comando está Francisco Dias, de 49 anos, um natural do concelho, que muito jovem seguiu as pisadas do pai na abnegada missão de acudir a pessoas e bens; tinha apenas 15 anos quando vestiu uma farda pela primeira vez. O quadro de activos divide-se entre o quartel de Góis e o destacamento de Alvares, a cerca de 30 quilómetros da vila que é sede de concelho.
Actuando numa área predominantemente florestal e acidentada, os bombeiros sentem alguma dificuldade em chegar a alguns locais com a celeridade que desejariam. O facto de serem voluntários dificulta de algum modo também a composição dos piquetes. Consciente de que alguns dos activos ao serviço da corporação não deixariam as profissões que têm para serem bombeiros
em exclusividade, o comandante veria com bons olhos a criação de um quadro misto, formado por voluntários e profissionais. O futuro da corporação parece assegurado. Francisco Dias assinala com satisfação a presença de jovens no quadro activo. O “senão” desta realidade tem a ver também com o facto de serem estudantes, alguns deles universitários, e viverem em
tempo de aulas fora do concelho. Apesar das dificuldades, a corporação não deixa de cumprir o seu papel num zona do país sensível do ponto de vista ambiental. Segundo o comandante, falta aos Bombeiros de Góis pelo menos uma nova viatura de combate a incêndios florestais, já que as duas existentes “estão ultrapassadas” e “não apresentam as melhores condições”.
Quanto a ambulâncias, a Associação Humanitária deverá adquirir até final do ano uma nova ambulância, devidamente equipada, pois as outras duas que existem na corporação começam a estar desasjustadas em relação às regras, cada vez mais exigentes, da prestação de socorro. Os Bombeiros Voluntários de Góis completam os 53 anos esta segundafeira, dia 14, e por isso mesmo estão de parabéns.
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Junta de Freguesia de Góis
Visite-nos
de: Maria Isabel Dias Alves Bandeira Vitor Manuel Antunes Bandeira
Congratula os Bombeiros Voluntários de Góis pela passagem do seu 53.º Aniversário 26359
A Freguesia ConVIDA
3330-319 GÓIS - Telf./Fax: 235 778 987
Telef.: 235 771 176 Telem.: 965 046 737 / 965 295 473 3330-306 Góis
Congratula os Bombeiros Voluntários de Góis pela passagem do seu 53.º Aniversário
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Café - Restaurante “ Beira Rio”
BANDA DE SANTANA Comemorações decorrem até final do mês
Muita e boa música há 115 anos A Sociedade Musical Recreativa Instrutiva e Beneficente Santanense foi fundada em 1 de Setembro de 1894, e a Banda de Santana desde a sua primeira apresentação em público, em existência contínua, sempre se tem revelado um conjunto artístico de alto merecimento, ocupando um lugar destacado entre as suas congéneres do Centro do país.Sob a presidência da Direcção de Fátima Pleno, a instituição tudo tem feito para manter-se viva, apesar das dificuldades. “Gerir uma colectividade é muita responsabilidade, sobretudo quando não há apoios de ninguém, como está a acontecer”, referiu a dirigente. A Filarmónica e a Escola de Música envolvem cerca de 60 elemen-
tos, com a Sociedade Musical Santanense a ter cerca de 600 sócios. Com um programa simples, mas com dignidade, as celebrações tiveram a adesão da população de Santana, ou não fosse a Banda um ex-libris da freguesia. As entidades também se associaram ao momento festivo, com a presença do presidente da Câmara da Figueira da Foz, Duarte Silva, da vereadora da Cultura, Teresa Machado, da presidente da Junta de Freguesia de Santana, Fernanda Oliveira, e do padre Alberto Carlos. Composta exclusivamente por executantes amadores, a Banda orgulha-se do seu passado, com actuações em festas, concertos, sessões solenes, guardas de honra a mem-
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O executivo da Junta saúda e deseja os parabéns à Sociedade Musical Santanense pelos seus 115 anos
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Junta de Freguesia de Santana
A banda é um dos ex-libris da freguesia de Santana, Figueira da Foz
bros do governo e ao Presidente da República aquando da inauguração
do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, bem como em outras manifestações recreativas e culturais em todo o país e estrangeiro, sempre com os melhores elogios da críPADARIA - PASTELARIA tica especiTelem.: 934 562 563 | Telef.: 233 920 216 Fax: 233 929 767 - Rua da Filarmónica, 30 alizada. Foi3080-804 SANTANA - Figueira da Foz lhe atribuído E-mail: raulfls@sapo.pt 26634
As comemorações dos 115 anos da Sociedade Musical Recreativa Instrutiva e Beneficente Santanense, em Santana, Figueira da Foz, tiveram no passado domingo o seu ponto alto, com o hastear da bandeira, a celebração de uma missa, a romagem ao cemitério, o preito de gratidão junto à estátua do músico, o almoço-convívio e a sessão solene de aniversário. No próximo sábado, dia 12, haverá um festival de grupos de dança, a que se seguirá, no dia 20, um encontro de bandas, com a presença de filarmónicas de Tomar, Almeirim e da zona de Portalegre. As festividades encerrarão no último sábado do corrente mês, com um baile na sede da colectividade.
em 1994 o estatuto de Instituição de Utilidade Pública (Dec. Lei 460/77) e tem, desde 1985, a direcção musical do maestro Francisco Relva Pereira. Foi a única banda do concelho da Figueira da Foz a participar na gravação do CD duplo “As melhores Bandas Filarmónicas da Região - Distrito de Coimbra” lançado pela Public-Art em Junho de 2002.
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Centenário da Capela de N.ª S.ª das Necessidades
Pampilhosa da Serra
Ofertas dos fiéis transformadas em coroa de ouro
BE insurge-se contra “má vontade” camarária O Bloco de Esquerda insurgiu-se, anteontem, contra “a má vontade” manifestada pela Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra ao inviabilizar a realização de uma iniciativa inscrita nas acções da pré-campanha para as eleições legislativas. A autarquia, presidida por José Brito (PSD), rejeitou a cedência de um auditório onde o BE pretendia efectuar, amanhã, um evento relacionado
com o insucesso escolar verificado nos concelhos distantes dos principais centros urbanos. A edilidade invocou, como obstáculo, a realização do “II Encontro de Juristas da Pampilhosa da Serra”. Em declarações ao “Campeão”, o cabeça da lista de candidatos a deputados do Bloco ao Parlamento pelo círculo de Coimbra, José Manuel Pureza, lamentou a atitude do autarca social-democrata,
tendo gracejado que Manuela Ferreira Leite tem razões para se preocupar com a “asfixia democrática”. “Podíamos efectuar a acção em Coimbra, na Escola de D. Maria” [tida como a melhor Secundária portuguesa], assinalou Pureza, mas o BE optou por realizá-la em Pampilhosa da Serra, tendo presente que a interioridade surge associada à dificuldade de promoção do sucesso escolar.
Cardiologia A coroa reúne 35 anos de ofertas dos devotos de N.ª S.ª das Necessidades
Se há 100 anos havia muita fé a N.ª S.ª das Necessidades, esta tem perdurado, não apenas através dos tradicionais festejos que se realizam em Agosto, como através da Irmandade que tem uma vasta obra social. Este aspecto foi sublinhado pelo provedor, que destacou o facto de o antigo hospital continuar activo ao serviço dos doentes, na área da saúde, agora com cuidados continuados com 55 camas, “devidamente restaurado e ampliado a fim de dar resposta aos problemas actuais”. Na Quinta das Camélias, a Misericórdia tem um lar com 120 utentes, um centro de dia para 25 pessoas, dando emprego a mais de 120 trabalhadores. “Tudo isto cresceu
porque ali existia a semente, que se tornou grande, e grande se fez a sua obra através da feliz iniciativa dos benfeitores, cuja memória se assinala”, referiu José Pedroso Carvalho. “Somos forçados a reflectir na profundidade e dimensão dos fins destas obras, e se um outro grupo de benfeitores radicados no Brasil quiseram dotar o seu concelho com um hospital para tratar os doentes mais pobres, alguns desses quiseram ainda juntar-se à nova comissão para participarem também na construção da capela”, lembrou o provedor, acentuando as “magníficas obras que se completam, no essencial da vida do ser humano: o hospital para tratar do corpo e a capela para cuidarem do seu espírito”.
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Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades
Uma Instituição dedicada ao desenvolvimento social, ao apoio à 3.ª idade, à reabilitação e à Saúde. Unidade de cuidados continuados Acordo com ARS e Centro Distrital de Segurança Social do Centro PUBLICIDADE
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MISERICÓRDIA DE POIARES
Fundação monitoriza prática desportiva Os indivíduos com excesso de peso ou obesidade dispõem, desde o início da semana, de um programa específico para a prática de exercício físico no Parque de Campismo de Coimbra. Após selecção e se não houver contra-indicações, a equipa da Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) assegura a prática desportiva em segurança, sendo que cada utente tem ainda ao seu dispor uma t-shirt que monitoriza os sinais vitais, através de três
eléctrodos ligados a um chip que reporta os dados para um computador, fazendo um electrocardiograma simples. Cada uma destas camisolas custa 400 euros à FPC. O Programa de Iniciação à Actividade Física (PIAF) resulta de uma parceria com a Catarino e Associados SA, entidade que explora o Parque de Campismo, e coloca o circuito de manutenção, assim como restantes equipamentos do parque ao dispor dos utentes. Para aderir ao programa é necessário ser
membro da FPC ou do Parque de Campismo. Prevenir as doenças cardiovasculares é o grande desígnio deste projecto que é assegurado por uma equipa de áreas como nutrição, cardiologia, reabilitação e psicologia e que conta com o apoio da Administração Regional de Saúde do Centro. De destacar que a FPC promove o I Torneio das Golfadas da Saúde, no próximo sábado, dia 12, a Campo de Golfe da Curia.
LAVOS No domingo
Folclore infantil anima Lavos O Sport Club de Lavos organiza no próximo doming o, dia 13, mais uma edição do Festival de Folclore Infantil e Juvenil. Este ano, o festival conta com a participação do Rancho Folclórico Infantil e Juvenil do Sport Club de Lavos, Rancho Folclórico Infantil As Moleirinhas de Travanca (Cinfães), Grupo de Pauliteiros de Vila Nova de Anços (Soure), Rancho Folclórico da Associação Recreativa e Cultural e Desportiva de S. Salvador da Gandra (Valença do Minho) e Rancho Folclórico Vago de Ouro (Car valhal,
Maiorca) – o único que sociação de Colectividanão é infantil. O espec- des do Concelho da Fitáculo inicia-se com um gueira da Foz. desfile, às 15h30, entre o Com o estatuto de Pavilhão Gimnodespor- utilidade pública, o Sport tivo da colectividade or- Club de Lavos resulta da ganizadora e o Rossio, fusão de duas associações seguindo-se posterior- vizinhas que existiam no mente a actuação dos vá- lugar de Santa Luzia, a rios grupos folclóricos. Academia Cultural LavoCom actividades des- ense e o Sport Club de portivas, culturais e re- Lavos. creativas, o Sport Club de Lavos é filiado na Associação de Futebol de Coimbra, Associação de Patinagem de Co- Rua dos Pescadores, 33 | Costa de Lavos imbra e AsTelef.: 233 098 064 | Telem.: 914 027 674 PUBLICIDADE
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A colocação de uma coroa em ouro na imagem de Nossa Senhora das Necessidades foi, no sábado, um dos pontos altos das comemorações do primeiro centenário da capela pertencente à Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Poiares. Abençoada pelo bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, a coroa foi feita com o ouro (cerca de 600 gramas) de fios, brincos, cordões, anéis e jóias oferecidos pelos devotos ao longo de 35 anos, num agradecimento a N.ª S.ª das Necessidades pelas graças recebidas. A valiosa peça foi elaborada pelo artesão Amílcar Castelo Branco (sócio-gerente da Micas das Jóias), de Cantanhede. As comemorações, centradas numa cerimónia religiosa, incluíram o descerramento de uma lápide de homenagem à memória dos benfeitores que, há 100 anos, entregaram a capela à Irmandade de N.ª S.ª das Necessidades. Conforme destacou o provedor da Misericórdia, José Pedroso Carvalho, “não se pode esquecer a grande fé dos portugueses radicados no Brasil, onde a vida lhes sorriu, que quiseram agradecer com a construção de um hospital, mas talvez tenham considerado que ainda era pouco e resolveram dotar Nossa Senhora com uma nova capela”.
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A vaca da vizinha dá menos leite do que a minha... Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos Provérbio Chinês
Nos últimos anos, o marketing, consciente que os comportamentos e opções dos consumidores não são fáceis de alterar, foi deixando cair os velhos argumentos racionais, em prol de novos argumentos mais emocionais e subliminares. Apesar de não nos apercebermos disso, a maioria das nossas opções de compra tem mais de emocional do que de racional. Naturalmente, como seres racionais que somos, terá que existir sempre uma necessidade que nos leve à aquisição de um produto ou serviço. Contudo, esta máxima de Philip Kotler não esquece que a necessidade pode ser um “simples” preenchimento emocional. Sendo assim, a nossa relação com algumas marcas pode levar-nos a uma “paixão” semelhante à que temos pelo nosso clube de futebol. Esta “paixão” pelo clube dá-nos o “direito” de tirar tanto gozo das derrotas dos nossos rivais, como das nossas próprias
vitórias. E com marcas com as quais temos forte identificação emocional, pode suceder precisamente o mesmo. Apercebendose disso, algumas marcas começaram a apostar, de forma mais regular, numa comunicação comparativa, menos argumentativa e humoristicamente mais inteligente, a fim de aumentar o distanciamento dos seus clientes em relação à concorrência. Certamente, todos nos recordamos de publicidades comparativas onde determinado produto ou serviço se apresenta como sendo mais barato ou melhor do que o concorrente. As grandes superfícies e as comunicações vivem, geralmente, desse combate de argumentos racionais de preço-qualidade. Porém, mais violento foi o caso da entrada no mercado nacional das batatas fritas da Pringles, onde a líder de mercado Lays usou o seu “tempo de antena” para mostrar os defeitos da nova concorrente. Curiosamente, no nosso país, a Lays respondeu com os mesmos princípios da estratégia internacional da Pringles, que também mostrava os defeitos da Lays
como forma de enaltecer o seu próprio produto. Contudo, estes “combates” acabam regularmente por prejudicar as duas marcas, já que psicologicamente o
comparativa está longe de alcançar relações de paixão por uma marca. Organizações como a BMW, Apple ou Harley Davidson centram-se, agora, numa
consumidor deixa de optar pelo melhor produto, para apenas poder escolher o menos mau… Porém, esta “antiga” fórmula de publicidade
argumentação mais emocional, recorrendo ao humor e ao seu potencial na mudança de comportamentos. Libertadas das velhas argumentações racionais, a
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BMW, que em 2006 tinha recebido o cobiçado prémio “World car of the year”, fez uma publicidade sarcástica a dar os parabéns à Audi, por ter conseguido ser eleita, no mesmo ano, como melhor carro… na África do Sul. A Jaguar, por sua vez, criou uma campanha onde se vê um carro seu a ser, invejosamente, riscado por uma chave com o símbolo da Mercedes. Por esta altura, já a Burger King tinha entrado nos melhores casos de estudo, quando colocou o palhaço da McDonald’s disfarçado a comprar um Burger King com o título “it just tastes better”. E nem sequer a política escapa à publicidade comparativa. Muitos estarão recordados da campanha do PSD com fotos dos dirigentes do PS e o slogan “quer mesmo que eles voltem?”. Por cá, a campanha foi um escândalo e foram muitos os que acusaram o PSD de ter ultrapassado os limites. Curiosamente, por essa altura, nos Estados Unidos da América, apareceu um outdoor com uma
foto da Monica Lewinsky a dizer que, desta vez, votava nos republicanos, porque os democratas lhe tinham deixado um mau gosto na boca. Naturalmente, qualquer uma destas campanhas conseguiu uma divulgação gratuita a nível mundial. No entanto, por cá, a comunicação raramente é tão arrojada para atingir este marketing viral. Fruto de um código da publicidade mais rígido, do conservadorismo dos decisores e mesmo de alguma inércia das agências publicitárias, raros são os nossos casos de publicidade com humor desconcertante. Mas, se pensarmos no número de marcas que gastam quantias exorbitantes em campanhas básicas, das duas uma: ou quem encomenda e escolhe os trabalhos revela pouca ambição ou, então, está, plenamente, convencido que os destinatários das campanhas se contentam com o básico. E se assim for… só temos a publicidade que merecemos.
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O ABC do amor político Exmo. Senhor Director. A cidade do amor anda revoltada… Então quem lê os jornais é só para ler críticas disto e daquilo, dos assaltos, das manifestações da polícia e dos tractores e para não falar dos cartazes amorosos que andam nos quatro cantos da cidade que incomodam independentes e pessoas que escrevem para esta urbe ligada a outros partidos ou não…
FICHA TÉCNICA EDIÇÃO COIMBRA www.campeaoprovincias.com
Nem o chapéu do professor Pardal está a ajudar este abc político que tem coligações para tentarem ficar mais rijos… Mais quatro anos que se advinham com os mesmos rostos que nunca se lembram dos outros anos passados. Porque será? As pessoas assistem a qualquer coisa no Verão para se distraírem… fado ou alguém que cante ou diga por exemplo – votem mais uma vez… porque
prometem pôr as fontes a correr melhor e são padrinhos do fulano tal e até mudam de fato todos os dias e se for preciso nem dormem para que o povo acredite outra vez que a palavra “prometo” é o futuro deles… A verdade é que muita pouca gente liga a essas coisas e estão lá sentados para bater palmas e nem pensam em nada… No momento da cruz do voto fazem asneira por-
Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar | Gerente da Redacção José Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508), Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Paula Alexandra Almeida (C.P. 2906) e Lino Vinhal (C.P. 190), Telefone 239 497
que querem… Eu vejo e com pena sincera que acho que esta cidade precisa é mesmo de progresso e que mandem furar e derrubar os caminhos e fechar as ruas por uns bons tempos, qual Bela Adormecida no tempo… Palavra de honra que por vezes não há nada de novo no mundo e para escrever… Neste momento só sabemos que no futuro in-
CRISTINA HENRIQUES *
certo teremos que lavar mais as mãos, não cumprimentar a torto e a direito e mais para a frente, quem sabe, se vão andar todos de boca tapada porque a senhora ministra assim o pode ordenar… Deixem-se de coisas
e se estão para trabalhar mais quatro anos vai ficar muita gente a assistir! E as conversas iniciais são sempre as mesmas para apresentar candidatos… será que lêem todos o mesmo ABC! (*) Escritora
750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar | Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt |Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gráficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem média: 9.000 exemplares
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“Feitos num oito”! “Há muito, muito tempo…”, canta o inimitável José Cid, em uma das suas belas líricas. De facto, remonta à época de 93/ 94, um resultado tão expressivo, por parte do Benfica. Adversário? O Famalicão – a “militar”, ao tempo, na I Divisão Nacional. Na “velha” e saudosa catedral. 8-0 foi o “desfecho” do jogo. Também - segundo rezam as crónicas – terá sido um “prélio” avassalador, por parte dos encarnados. Não iremos analisar o jogo em si, dado que o mesmo mereceu as análises dos diversos órgãos de informação da especialidade, e não só, produzidas pelos seus habituais e renomados comentaristas. Trouxemos à colação este tema, dado ser – hoje por hoje – invulgar que um
desafio propicie um “desnivelamento” tão gritante. Particularmente, entre equipas do escalão maior do futebol português. Acresce, que o Vitória de Setúbal é um clássico do nosso campeonato e que possui, pese a derrota averbada, um colectivo que nem os mais “tiffosi” vaticinariam os 8 a 1. Consabidamente, na “gíria”, o golo é o “sal”do futebol. Contudo – à parte a “clubite doentia” - o jogo torna-se bem mais emotivo, quando há golos por parte de ambas as equipas. Temos para nós, como adquirido, que – infelizmente – ainda, não está “enraizada” (genericamente) entre os amantes e simpatizantes do nosso futebol a cultura de avaliarmos um bom jogo, inde-
pendentemente, do resultado. Sabemos e entendemos (bem) que as vitórias são importantes. Aos mais diversos níveis. Reconhecemos – é uma evidência – que o futebol – hoje – é mais que uma mera modalidade desportiva. Um “melting pot” de interesses campeia! “Virou” indústria! E, poderosa! Fala-se – e, assim parece ser – que a “finança” dirige a política. E, pelo que ficou – lamentável e desastrosamente – demonstrado à saciedade (vide, a Crise), não era a Política que regulava aquela. Será desta que a Política irá regular a actividade económica e financeira? Que dizer do “nosso”
futebol? Pese (com o devido respeito) ser muito menos poderoso que o inglês, o espanhol, o italiano, o alemão e o francês (por agora), dado que outros estão a “emergir”. Contudo, mesmo na sua “pequenez” (?) não convidou à alteração de um debate televisivo – entre os “líderes” dos dois maiores partidos – que iria ter lugar no mesmo dia em que jogava a Selecção. Face ao resultado… Não que estejamos em desacordo. Pois, de certo, os portugueses, apesar dos resultados não serem os desejados, tendo em vista a qualificação para a fase final do Mundial 2009, dariam preferência à Selecção de todos nós. E, porque, o tema tem a ver com o SLB –
PEDRO SOUSA LOPES
pese termos “tergiversado” – devemos salientar e felicitar a benéfica contribuição da BenficaTv, superiormente dirigida com eficácia e inteligência por Ricardo Palacin. Que “liderando” um reduzido, mas eficiente e dedicado número de colaboradores (onde – permitam – sublinhamos a presença de Pedro Guerra, sempre bem documentado) e com parcos meios (logísticos e outros) tem “acolhido” o aplauso de quem tem o privilégio de a visualizar.
Estamos certos que “ o mentor e fundador da BenficaTv”, o presidente Luís Filipe Vieira irá, paulatina e consolidadamente, dotá-la dos meios necessários e há medida da grandeza do clube. Porque tem a sua “matriz”! E será um veículo exponencial no mundo! E… haja golos!
REGISTO: - Armindo Araújo sagrou-se Campeão do Mundo de Ralis, no Agrupamento de Produção.
P A N O R A M A
“Roma não paga a traidores” Esta expressão encontra-se no livro titulado por “Frases que fizeram a História de Portugal”, da autoria de Ferreira Fernandes e João Ferreira, dois consagrados jornalistas que tiveram como objectivo ambicioso “ajudar a recuperar das brumas da memória, frases que estão coladas à pele dos portugueses e se tornaram uma espécie de senhas e contra-senhas da nossa identidade. E contá-las com os olhos postos no presente, ou seja, utilizando o contexto histórico como pretexto para a identificação de situações que, mesmo à distância de séculos, se tornaram familiares hoje em dia. A matéria prima é inesgotável e de uma ri-
queza fabulosa: a narrativa de Fernão Lopes, por exemplo, é uma lição de reportagem mais eficaz do que todo um semestre das nossas universidades de jornalismo. Camões é outro poço sem fundo no que respeita às frases que fizeram História de Portugal. Como Fernão Mendes Pinto, o padre António Vieira, Verney, Herculano, Eça e outros mais próximos de nós no tempo, como Fernando Pessoa”. A origem desta frase remonta ao Império Romano, que dominou a Península Ibérica, atribuindo-se seu autor o general Servilio Cipião, o militar mandado à Hispânia, em 139 a.C., para concluir a conquista que esteve ameaçada pelos êxitos de Viri-
ato, que se viu obrigado a negociar a paz, mandando três emissários, que eram seus amigos – Audaz, Ditalco e Minuro – que traiçoeiramente acabaram por assassiná-lo. “Estes três amigos desleais pediram a Cipião a recompensa prometida, mas levaram com a famosa recusa: “Roma não paga a traidores”. Dizem os autores desta obra, “como prova da teimosia das palavras, a frase que está relacionada com Viriato desembarcou no ano 2000 no debate político português. António Guterres, então primeiro-ministro, terá dito Roma não paga a traidores, aviso endereçado ao seu ex-ministro da Administração Interna, Fer-
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nando Gomes. Este, saído a mal do Governo, dera algumas bicadas que implicavam Guterres num escândalo ligado a um organismo estatal, a Fundação de Prevenção e Segurança. Gomes encaixou a advertência do seu líder partidário e calou-se nas críticas. Foi prudente e sábio. Em 2005, o primeiro Governo socialista a seguir ao de Guterres nomeou-o para um dos mais apetecíveis cargos políticos: o de administrador da Galp. Afinal, Roma passou a pagar a traidores”... outras “máximas” de grande estilo se encontram neste interessante repositório ligado à História de Portugal, desde os primórdios da sua existência. Brito Camacho mar-
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ca ali presença, com a célebre frase “As moscas mudam, mas a m... é a mesma”. Como Cavaco Silva ou Oliveira Salazar, respectivamente: “Só fui à Figueira para fazer a rodagem do meu carro” e “Sei muito bem o que quero e para onde vou”. Se a história “é a narração e conhecimento dos factos sociais, económicos e políticos que influíram na existência da
humanidade ou de um povo”, este livro, descobrindo o passado e transportando-o para o presente, está sempre actual, como se vê na frase que define os Vencidos da Vida, grupo constituído por figuras de relevo da vida intelectual e política portuguesa do final do século XIX: “A política não passa de um banquete: o caso é saber quem paga”.
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Federação trava basebol na Adémia A Federação Portuguesa de Basebol e Softbol continua a querer travar o Adémia Basebol. Este clube seguiu as informações emanadas da Federação, no entanto, esta demonstra uma falta de credibilidade perante as suas obrigações.
A ausência de respostas por via e-mail, a inoperacionalidade dos contactos de telemóveis e a estratégia de responder ao clube através de órgãos de comunicação social, caracteriza o estado negativo a que chegou esta Federação.
O Adémia Basebol está a ser impedido de se filiar na Federação Portuguesa de Basebol e Softbol e um conjunto de jovens, com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, continuam a não ter direito ao que têm direito, um simples seguro
desportivo. Somos uma secção de Basebol da Associação Desportiva e Cultural da Adémia com sede em Coimbra - Portugal, criada a 18 de Abril de 2009. Esta secção surgiu pelas mãos de Filipe Jorge, professor de Educação Físi-
ca da Escola Básica 2,3 da Pedrulha – Coimbra. Este estabelecimento de ensino encontra-se muito próximo do clube do Adémia Basebol. O mesmo docente foi responsável pela introdução do Basebol e Softbol na escola supracitada,
com a criação de uma equipa de Basebol Masculino e Softbol Feminino e, pela introdução de um campeonato de basebol/ softbol entre um conjunto de escolas da região centro de Portugal. ademiabasebol@gmail.com Coimbra
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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 136
PROBLEMA N.º 136/A
CINCO PALAVRAS RELACIONADAS COM BRASIL
Tema de hoje – BRASIL
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Utilizando todas as sílabas constantes do “quadro”, formar cinco palavras relacionadas com Brasil. HORIZONTAIS 1 – Brasil. Brasil (pl). 2 – Azul. Brasil. Brasil. 3 – Brasil. Nota musical. Madrasta. Sorriam. 4 – Símbolo de amerício. Símbolo de estere. Com. Símbolo de antimónio. 5 – Alguma coisa. Costado. 6 – Vaia. Sopra (o lume) com um fole. 7 – Pôr fora de uso. Brasil. 8 – Luz emitida por um astro. Nome próprio feminino. Brasil. 9 – Pega. Mastigue. Amor. VERTICAIS 1 – Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens (abr). Lavra. 2 – Ligam. Costela interior do boi. 3 – Sinal gráfico. Recomenda. 4 – Lês. Gritos. 5 – Brasil. 6 – Observações (abr). Resida. 7 – Direito. Símbolo de lúmen. 8 – Brasil. 9 – Também não. Sua. 10 – Sufixo que traduz a ideia de tumor. Brasil. 11 – Brasil. 12 – Rio da Europa. Ocra. 13 – Canção. Combinem. 14 – Camareiras. Academia da Força Aérea (abr). 15 – Brasil. Mulher.
PRÉMIOS – Obra literária, oferta da PORTO EDITORA; prémio surpresa, oferta de ÁGUIA; e, no final do mês, mais um prémio especial – “Teatro Nacional de S. João”, valiosa obra ilustrada e encadernada, edição e oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – Até ao dia 15 do próximo mês. ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.º 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.º 128: Fernanda da Silva Herculano, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; e Maria Adriana Ferreira e Silva, do Funchal, com prémio surpresa, oferta de ÁGUIA.
HORIZONTAIS 1 – Guarda-chuva. Refeição leve depois da meia-noite. 2 – Moiene. Imensidade. 3 – Alguém. Mensalidade. 4 – Voltar. Má. Sufixo de origem. 5 – Pessoa desumana ou cruel. Bate. 6 – Idade. Cidade de Itália. 7 – Símbolo de ouro. Prejudicava. 8 – Entre. Soberanos. Oferecer. 9 – Silenciais. Atitude de orgulho. 10 – Patroa. Seguir. 11 – Brisa. Máscara. VERTICAIS 1 – Tudo o que vem em grande quantidade. Vício. 2 – O que dá riqueza. Adversa. 3 – Picramina. Casa de habitação. 4 – Patas. Terra de mouros. 5 – Egotismo. Porém. Ena! 6 – Doença. Rio de Portugal. 7 – Doçur. Rente. Nota musical. 8 – Consorciados. Dispor. 9 – Tempo. Cidade de Portugal. 10 – Pena. Pássaros. 11 – Barco de pesca usado em Setúbal. Areal.
SOLUÇÕES
ENIGMA FIGURADO
Interpretando correctamente todos os símbolos e operações apresentadas, encontrar-se-á uma conhecida expressão popular.
Palavras Cruzadas – Problema n.º 128: Horizontais – 1 – Maria, Ana, Lúcia. 2 – a, u, Vitória, i, s. 3 – raiz, sósia, Inês. 4 – Teresa, Mónica. 5 – ara, ab, bb, cor. 6 – sire, oiro. 7 – pi, rala, asco, sa. 8 – piais, RAM, estar. 9 – Rita, Luzia, arde. Verticais – 1 – Marta, PPR. 2 – a, aer, III. 3 – ruiras, at. 4 – i, zé, Iria. 5 – Av, saras. 6 – Isabel, l. 7 – ato, aru. 8 – nós, az. 9 – Ari, AMI. 10 – iambos, a. 11 – lá, óbice. 12 – u, in, Rosa. 13 – cínico, tr. 14 – i, eco, SAD. 15 – assar, are. Problema n.º 128/A: Horizontais – 1 – a, Ernesto, a. 2 – pare, s, eram. 3 – op, lopes, fá. 4 – sore, o, Ovar. 5 – elos, a, sire. 6 – nes, pra, mel. 7 – Tiago, piela. 8 – ar, Nunes, ar. 9 – dá, CC, lá, vi. 10 – ama, oma, caa. 11 – s, postiça, s. Verticais – 1 – aposentadas. 2 – apoleiram. 3 – er, Rosa, ap. 4 – reles, GCC, o. 5 – n, o, poucos. 6 – espoar, n, mt. 7 – s, e, apelai. 8 – tesos, Isa, ç. 9 – or, vime, cá. 10 – afaelava. 11 – amarelarias. Leia o provérbio: De Santa Luzia ao Natal um salto de pardal. Enigma figurado: P à Pá Santa Justa.
PALPITANDO PALPITANDO
JOSÉ M. CANAVARRO
FÁTIMA RAMOS
JOSÉ ALBERTO COELHO
MÁRIO NOGUEIRA
MÁRIO CAMPOS
FRANCISCO ANDRADE
JOSÉ M. PUREZA
MIGUEL CORREIA
ÁLVARO AMARO
MARTA BRINCA
HELENA FREITAS
CARLOS ENCARNAÇÃO
OLHANENSE X ACADÉMICA
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Recomeço do campeonato de futebol
Académica vai até ao Algarve Após três jornadas a Liga de futebol teve uma paragem para a realização de dois jogos da Selecção e regressa, no próximo fim-de-semana, para a 4.ª ronda, com a curiosidade da Académica se deslocar ao Algarve e a Naval ao Norte. Para as personalidades que integram este painel de
prognósticos dos resultados dos jogos do campeonato, a passada jornada foi, também, a que iniciou os pontos, com as anteriores a servirem para “afinar” a pontaria (dado que o “Campeão” não se publicou durante duas semanas, em Agosto). Claro que ninguém conseguiu adivinhar o 8-1
com que o Benfica desfeiteou o Setúbal, mas mesmo assim registe-se a audácia do presidente da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, Francisco Andrade - ou não fosse ele treinador profissional de futebol - o único que arriscou um resultado de 3-0. Saliente-se, igualmente, o bom
começo de Fátima Ramos, presidente da Câmara de Miranda do Corvo, que acertou no 1-3 com que o Porto venceu a Naval, na Figueira da Foz. O jurista José Alberto Coelho, o sindicalista Mário Nogueira e o ex-secretário de Estado da Educação José Manuel Canavar-
ro, ao apostarem num 0-1 foram os que ficaram mais perto do resultado de 0-2 do jogo Académica-Sporting. Esta ronda da Liga tem o seguinte calendário: sextafeira, dia 11 – GuimarãesNaval, às 20h15 (SportTV); sábado, dia 12 – Rio Ave-
Nacional, às 18h00, PortoLeixões, às 19h00 (SportTV); domingo, dia 13 – Marítimo-Braga, às 11h15 (SportTV), Olhanense-Académica e Setúbal-Leiria, ambos às 16h00, Belenenses-Benfica, às 18h00 (SportTV), SportingPaços de Ferreira, às 20h15 (RTP 1).
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Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rádio...
Olhanense - Académica Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com Relato: Luís Carlos Melo
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DE SETEMBRO DE 2009 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
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Um ano após ter sido galardoada com o Prémio Top TAP, a agência de viagens Passepartout vence outra importante distinção ao integrar o elenco de PME Líder. “É com muito orgulho que somos reconhecidos a nível oficial e, em concreto, pelo Ministério de Economia como PME Líder”, comentou o sócio-gerente, José Espírito Santo, sublinhando que a agência de viagens e turismo com sede em Coimbra foi uma das “primeiras agências da região Centro a receber este galardão e isso deve-se, de facto, aos nossos clientes que se mantêm connosco há muitos anos e ao grande profissionalismo dos nossos colaboradores”. O estatuto de PME Líder reforça a visibilidade das empresas de dimensão intermédia que integram o segmento mais competitivo da economia nacional, para além de pretender estimular o prosseguimento de dinâmicas empresariais que contri-
buam de forma sustentável para a criação de riqueza e bem-estar social. Criada há 16 anos, a agência de viagens e turismo com sede em Coimbra vai abrir até ao final do ano uma filial numa zona nobre da cidade de Lisboa. Fornecedor oficial do Estado e de vários organismos municipais, a Passepartout há muito que viu o seu profissionalismo reconhecido, somando prémios e distinções, com destaque para o Prémio PME Excelência (em diversos anos) e o Prémio Aplauso do Millennium BCP/Escola de Gestão do Porto. Parceira dos principais operadores do mercado, de companhias aéreas em todo o mundo e de fornecedores de serviços terrestres, entre os quais se contam prestigiadas cadeias hoteleiras, a empresa de cariz familiar desde a sua génese pauta a sua actividade por um serviço qualificado e eficiente, assente na satisfação do cliente.
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Companhia Nacional de Bailado abre ano lectivo O Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) acolhe a 16 de Setembro um espectáculo pela Companhia Nacional de Bailado, pelas 21h30, destinado a assinalar a abertura solene das aulas da Universidade de Coimbra (UC). “Strokes Through The Tail”, “Fauno” e “Cantata” são as três peças que vão ser interpretadas pela prestigiada companhia de bailado, respectivamente, com coreografias de Marguerite Donlon, Vasco Wellenkamp e Mauro Bigonzetti. O preço para este espectáculo, organizado em parceria pela Reitoria da UC e pelo TAGV, é de 12 euros (bilhete normal) e 8 euros (desconto estudante e sénior).
Pintura de Isabel Neves na Figueira da Foz Desde ontem que está patente ao público no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, na Sala Zé Penicheiro, uma exposição de pintura da autoria de Isabel Neves. Natural de Barquisimeto (Lara), esta artista nasceu na Venezuela a 7 de Janeiro de 1963, é licenciada em Medicina Veterinária e tomou o primeiro contacto com as artes com o prof. Ramón Diaz Lugo. Actualmente, frequenta aulas no atelier de pintura da artista plástica Sílvia Vale, em Espinho e integra o colectivo Aveiroarte. Filha de pais portugueses, regressou a Portugal e reside em Avanca desde 1991, exercendo profissão em Albergaria-a-Velha. A exposição de pintura na Figueira da Foz pode ser visitada até ao dia 27 de Setembro.
Ópera de Mozart regressa ao Convento de S. Francisco Depois da estreia, com notável adesão de público e crítica entusiasta, a ópera “Bastien e Bastienne”, de W. A. Mozart, regressa ao Convento de S. Francisco para uma nova temporada de espectáculos, nos dias 19, 25 e 26 de Setembro, às 22h00. Promovido pela Ópera de Coimbra e produzido pela Ad Libitum – Companhia das Artes e do Teatro dos Castelos, Cooperativa de Cultura, este espectáculo conta no elenco com Ana Loureiro, Ana Raquel Roseiro, João Barros, Nuno Mendes, Ricardo Vicente e Tânia Ralha. “Bastien e Bastienne”, com direcção musical de Isilda Margarida, é uma versão em português preparada por Júlio Sousa Gomes (encenador e director geral), PUBLICIDADE
com o apoio de apoio de Magda Magano, a partir de uma primeira versão de Madalena Leite Castro e Fernanda Correia. A peça original foi composta em 1768, quando o músico e compositor austríaco tinha apenas 12 anos.
Exposição evoca a pesca do bacalhau Publicadas há cerca de meio século, “O Lugre” e “Nos Mares do Fim do Mundo”, obras de Bernardo Santareno que retratam a actividade da pesca do bacalhau, que o autor acompanhou na condição de médico de bordo, dão mote para uma exposição evocativa que pode ser visitada até ao final do mês de Outubro na Biblioteca Municipal de Coimbra. A mostra pode ser visitada até ao dia 15 de Setembro, de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 12h30 e entre as 14h00 e as 18h30, e posteriormente, até 31 de Outubro, entre as 10h00 e as 19h30 (durante a semana), e ao sábado, das 13h30 às 19h00.
CAE com espectáculo de Rão Kyao e Yanan Patrocinado pela Fundação Jorge Álvares, o espectáculo “Porto Interior” é apresentado a 19 de Setembro no Centro de Artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz, a partir das 22h00. Em palco, Rão Kyao e Yanan pretendem celebrar, através da música, a convivência de vários séculos entre Portugal e a China. Local histórico na cidade de Macau, Porto Interior dá nome a este encontro musical entre dois instrumentos, respectivamente, a Pi’pa e a flauta de bambu, tocadas por Yanan e Rão Kyao. Temas originais, reportório do folclore chinês e
português, bem como a incursão pelo fado e a improvisação colectiva compões o espectáculo “Porto Interior”, cujos bilhetes estão à venda no CAE, FNAC Coimbra e em www.cae.pt, por 5 euros.
Lenda “O Abade João” em áudio-livro Lurdes Breda, em coautoria com André Caetano e Jorge Brito, são os responsáveis pela obra “O Abade João”, um áudio-livro editado pela MinervaCoimbra, que foi lançado ontem lançado em Montemor-o-Velho, na sessão solene comemorativa do feriado municipal. Destinado ao público infanto-juvenil, o livro tem como objectivo principal a divulgação da história e do património de Montemoro-Velho, em particular de uma das mais importantes lendas do concelho, que reporta ao séc. IX, mas que ainda hoje povoa o imaginário de crianças e adultos da região, conhecida pela “Lenda do Abade”. Para além de ilustrações inerentes ao conteúdo da história e a composição de temas musicais originais, o livro conta pormenores históricos relativos à época da reconquista cristã, faz alusão a alguns dos povos que habitaram a Península Ibérica e fornece ainda informação acerca da Capela de Nossa Senhora de Seiça e do Castelo de Montemor-o-Velho, para além de um pequeno glossário. “O Abade João” conta ainda com a participação especial do jornalista Sansão Coelho, que dá voz à narrativa “O Abade João”, incluída no cd-áudio que acompanha o livro. Os textos pedagógicos têm a voz de Álvaro Caetano, professor do Ensino Secundário.
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Jantar “estragado” – O jantar em que, na semana passada, o director do diário As Beiras desfrutou da companhia do primeiro-ministro acabou por revelar-se indigesto para António Abrantes. Inesperadamente, a militante socialista Cristina Martins usou da palavra para se queixar do desempenho de um sócio de Abrantes, António Calvete, como empresário do ramo do ensino particular. Desconfortos – Apesar de ter sido brindado com “casa cheia” por ocasião do recente jantar tomado em Coimbra por José Sócrates, o líder distrital do PS/Coimbra, Victor Baptista, estava com cara de poucos amigos, presumivelmente a deitar contas a uma eventual candidatura do camarada Paulo Campos à presidência da Federação. Notada foi a falta de comparência do anterior líder local do PS/Coimbra, Luís Vilar. Nem Baptista, nem Henrique Fernandes, sucessor de Vilar na presidência da Comissão Concelhia conimbricense do Partido Socialista, garantiram assento ao ex-bancário. Prazer em vê-los... – Animado com as presenças de centenas de cidadãos independentes, o líder do PS fez alarde do seu novo estilo, pautado pela delicadeza, durante um jantar realizado, quinta-feira, na Quinta das Lágrimas. Numa ronda rápida pelas mesas dos comensais, o secretáriogeral foi prevenido por Paulo Campos quando estava a abeirar-se da dos jornalistas. “Ah! Devem
gostar de mim”!..., exclamou Sócrates. Minutos antes, José tinha sido instado a comentar o cancelamento do Jornal de Manuela Moura Guedes na TVI. Jornalistas são gente que, em determinados dias, qualquer politico gosta de ver... pelas costas. A magia da capital – Lisboa importou um modelo de eventos dedicados à arte da ilusão que Coimbra conhece há muito. Por cá conhece-se como Encontros Mágicos, por lá tem o nome de Festival Mundial de Magia de Rua. A grande diferença é que em Coimbra a iniciativa “vê-se e deseja-se” para conseguir apoios e na capital a animação mágica é acarinhada e aplaudida com afinco, quer pelos agentes locais quer pelos cidadãos. Deus só há um – O craque do Real Madrid Cristiano Ronaldo deu recentemente uma entrevista a um diário espanhol onde comentou o valor (astronómico) da sua transferência, a integração na equipa madrilena e as reacções que desperta entre os adeptos. Num trecho, o futebolista falou da admiração e do ódio à sua pessoa e manifestou-se compreensivo com os que o criticam. É que, justificou, “Se Deus não agrada a todos, não sou eu que vou agradar”... E não é que perdoar é uma das características divinas!? Santos da casa... – Dar uma boa imagem às crianças é, disse Cristiano Ronaldo, uma das suas intenções. O atleta,
que admitiu que isso nem sempre é fácil, realçou a importância de as crianças crescerem com bons exemplos e, a propósito, observou que, curiosamente, nenhum dos sobrinhos gosta de futebol. “É estranho”, reconheceu. Recorde absoluto – Os números já são conhecidos. Os partidos fizeram ouvidos de marcador às recomendações de contenção do Presidente da República e juntos vão gastar qualquer coisa como 91 milhões de euros nas campanhas que se aproximam, sendo que só a propaganda relativa às autárquicas vai custar seis vezes mais do que a das legislativas. O facto é que nem o apelo de Cavaco Silva, nem a crise surtiram efeitos, o que revela bem o desfasamento que existe entre os partidos e a realidade. Solução de compromisso – Como bom samaratino, Paulo Portas entretanto já veio defender um acordo entre partidos para que todos deixem de usar outdoors, que representam uma das fatias mais onerosas das campanhas. Mais contido no orçamento que os dois grandes partidos – mais por conta de uma menor disponibilidade financeira do que necessariamente por convicção –, o líder do CDSPP ficaria, se o compromisso fosse avante, muito mais bem posicionado nas sondagens, já que o “Paulinho das feiras” leva a melhor nos contactos interpessoais. Site com sentido ecuménico – Se o Papa João Paulo II fosse vivo,
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VINAGRETAS
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S E A R A
A L H E I A
“De norte a sul, Portugal foi invadido por cartazes de propaganda política. Deixada aos gostos, aos critérios e à imaginação de cada candidato, a campanha varia entre o chiste irónico, a promessa milagreira, as frases do tipo «mensagem twitter» e as fotos da «obra feita» ou por fazer”. Visão de 03/09/2009 ele que tanto defendeu o diálogo entre as várias religiões, ficaria feliz ao navegar no site da Câmara Municipal de Góis. Clicando em informações, o cibernauta surpreende-se com o sentido ecuménico do sítio camarário, pois não só encontra o horário das missas dos católicos, como também fica a saber o horário dos encontros da Igreja Evangélica de Góis e das Testemunhas de Jeová! “Não sei do que estão a falar...” – Faltou o calor do povo (leia-se população anónima) na inauguração da ETAR de S. Martinho d’ Árvore. Oficialmente, a Câmara Municipal e a Águas do Mondego fizeram-se representar ao mais alto PUBLICIDADE
nível, pelos seus respectivos presidentes, Carlos Encarnação e João Pedro Rodrigues. O presidente da Águas de Coimbra, Jorge Temido, também lá esteve e as honras da casa foram feitas pelo presidente da Junta de Freguesia, Manuel Peixoto, que falou da grande importância da obra para a população (actual e vindoura). Só faltou mesmo a população, que à hora da cerimónia estaria a trabalhar. Honrosa excepção coube a quatro senhoras, de respeitável idade, que espreitaram o acontecimento, e pouco mais. Pelo caminho, ficámos a saber que há ainda quem não saiba o que é uma ETAR. “Não sei bem do que estão a falar...”, respondeu uma simpática
transeunte abordada pelo Campeão. A festa das ETAR estava reservada
para Vil de Matos, aonde, sim, houve festa, com a população!
Vandalismo – O início do ano lectivo está à porta, mas à porta das escolas nem sempre está o melhor dos cenários. Junto à Escola Secundária de D. Dinis permanece estacionado – realmente, não incómoda a circulação rodoviária – um veículo de grande cilindrada vandalizado. A imagem não será propriamente dantesca, mas dará, com certeza, azo a muitas interrogações. Os pais mais incautos poderão até julgar que, durante a noite, aquela é uma zona “sem lei nem roque”.
“Se alguém esperava ficar «esclarecido» ou informado com os dez «debates» de televisão entre o primeiro-ministro e os chefes dos partidos da oposição (os partidos parlamentares, como é evidente) vai ficar desiludido”. Vasco Pulido Valente, Público de 04/09/2009 “A semanas das eleições, a Prisa só fez aquilo pensando que podia ganhar alguma coisa. Ora pensar que algum partido podia sentir-se agradecido é considerar que esse partido é estúpido ou imoral”. Ferreira Fernandes, Diário de Notícias de 04/09/ 2009 “Não é por andar a servir demagogia por todas as boticas que José Sócrates vai ganhar as eleições. Vai ganhá-las porque não há, apesar de tudo, alternativa melhor – sendo que, como ele disse acertadamente, a escolha é entre ele e Ferreira Leite”. Miguel Sousa Tavares, Expresso de 05/09/2009 “Nunca propus nem nunca defendi, nem nunca ninguém me ouviu falar da privatização da segurança social. Não tenho nenhuma ideia acerca disso. Aliás, não vou mexer na segurança social”. Manuela Ferreira Leite, durante o debate com Francisco Lousã na TVI, 07/09/2009 “Se há coisas muito sensíveis e com as quais não devemos brincar é com a segurança social e com o que as pessoas contam no final da sua vida”. Idem, Ibidem
ÚLTIMA
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O “Campeão das Províncias” vai dar, de imediato, seguimento a uma ideia/projecto que tem vindo a ponderar nos últimos tempos: editar um Jornal diário on line. Mas sejamos realistas. Não temos reunidas todas as condições que nos garantam antecipadamente o sucesso da iniciativa. E não temos também a ideia perfeitamente exacta de quais são essas condições nem se seremos capazes de as reunir, sejam elas quais forem. O que temos, isso sim, é uma enorme vontade de o conseguir e de nos batermos por essa ideia. O que temos é a forte convicção que o caminho do futuro também passa necessariamente por aí. E temos também embrenhado na alma um estado permanente de insatisfação que não nos deixa eternamente tranquilos na esplanada da vida. E temos mais. Nós, Campeão das Províncias, somos uma equipa que partilha este estado de per manente inconformismo editorial. Uma equipa que também já se deu conta que a inércia não é boa conselheira, que a indiferença
não garante a felicidade e que o confor mismo gera desconforto. Também nos parece claro existir espaço para esse projecto e haver uma clara necessidade de que ele se concretize. É certo que nós, e outros, temos espaços on line que já debitam a tempo e horas bastante informação. Mas há que lhe dar mais consistência, mais adequada sustentação. É o que vamos tentar fazer, a começar já amanhã. É verdade que aqui, nesta ideia/projecto, não temos uma ideia precisa do que o futuro nos reserva, do que somos capazes de fazer, nem sequer temos a noção exacta e definitiva qual o caminho mais indicado. Mas cada um, cada equipa, tem o seu tempo. E o que não conseguem fazer no tempo que lhes cabe não o conseguem fazer nunca. E antes que anoiteça e o dia se faça noite, vamos arrancar. Precisamente com aquilo de que formos capazes. Tentando garantir a quem connosco estiver sintonizado on line que lhe forneceremos muita informação, actual, seguramente em
tempo útil e quase em tempo real. Já aprendemos que na vida o caminho se faz caminhando. E é a isso que nos propomos agora, dando ao “Campeão das Províncias” o que pensamos possa vir a ser uma mais valia e prestando aos nossos leitores um serviço acrescido. Assim, ao lado da edição semanal em papel, terá o “Campeão” uma edição diária on line a que se pode aceder com toda a facilidade e permitirá a muitas pessoas acompanhar o dia a dia informativo com grande comodidade. A partir de amanhã, pois, no endereço teremos informação cadenciada ao ritmo dos próprios acontecimentos e das nossas capacidades. Se os leitores colaborarem connosco e nos fizerem chegar informações que gostassem de ver trabalhadas e editadas, isso ajudar-nos-á imenso. Convictos de que algo de bom seremos capazes de fazer, deixamos aqui a garantia de que não nos pouparemos a esforços para conseguir um trabalho que sirva e honre os leitores e nós próprios.
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